A o que tudo indica o nome deste tubérculo é. É comum chamar de inhame as espécies de Dioscorea. Cultivo do Cará / Inhame

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1 Unesp Cultivo do Cará / Inhame NOVEMBRO DE 2007 VOLUME UNICO Esquema botânico do inhame É comum chamar de inhame as espécies de Dioscorea que produzem túberas grandes (inhame da Costa, inhame São Tomé) e "cará" as espécies de Dioscorea que produzem túberas pequenas (cará Nambú). Pelo nome vulgar de inhame são conhecidas várias espécies da família das Aráceas, mas em outros países, mesmo das Américas, é empregado por diversas espécies em lugar de cará. O inhame é uma planta monocotiledônea, da família Dioscoreaceae, herbácea, trepadeira, pertencente ao gênero Dioscorea, que contem a cerca de 600 espécie, sendo as mais importantes por suas túberas comestíveis: Dioscorea cayennensis, Dioscorea rotundata, Diososcorea alata, Dioscorea trífida e Dioscorea esculenta. A título de comparação, apresenta-se uma descrição da espécie Dioscorea cayennensis a mais importante na Região Nordeste. A planta apresenta raiz tuberosa, alongada, de cor castanha-clara; caule volúvel, cilíndrico, tênue, com cerca de 3 mm de diâmetro, glabro, esparsamente aculeado; folhas opostas e raramente alternadas, lâmina ovalada a sub-oblonga, com sete a nove nervuras principais, base mais ou menos cordiforme com cerca de 7 cm de comprimento e 4,5 cm de largura; flores dióicas, dispostas em espigas masculinas solitárias, simples ou compostas. Apresenta túberas cilíndricas e de tamanho variável, geralmente de 1 a 10 kg. Tópicos Taxonomia Origem Edafoclimatologia Fenologia Adubação Irrigação Plantio Tratos culturais Pragas Doenças Colheita Ilha de Cabo Verde A o que tudo indica o nome deste tubérculo é derivado da palavra senegalesa ñam, que significa ''para comer''. Introduzido no Brasil das ilhas de Cabo Verde e São Tomé ainda no período colonial. O alto teor de amido e vitaminas do complexo B conferem ao inhame a fama de ser um alimento altamente energético.

2 CULTIVO DO CARÁ / INHAME Página 2 I- Estádio de dormência fisiológica período do plantio à brotação das túberas-semente, de 20 a 80 dias, dependendo do tempo e das condições de armazenamento das mesmas, que após a colheita normalmente permanecem em repouso por mais ou menos três meses. Após este período, as túberas iniciam a brotação, em condições de armazenamento ou plantadas. II- Estádio vegetativo - período da brotação ao início do florescimento, aos 80 a 180 dias, onde a planta atinge seu crescimento máximo aos 180 dias após o plantio. Caracteriza-se por quatro fases morfológicas bem distintas: brotação, surgimento das primeiras folhas, formação de ramos primários e formação de ramos secundários, as quais ocorrem aos 20 a 80, 90, 120 e 150 dias do plantio, respectivamente. O Inhame proporciona III- Estádio reprodutivo - período do início da floração ao secamento das flores, aos 180 a 210 dias do plantio, no qual ocorre a maturação parcial da túbera que pode ser colhida para fim comercial, através da "capação", quando existe demanda por sementes. segurança alimentar a regiões com déficit pluviométrico IV- Estádio fisiológico de maturação - período do término da floração à colheita, aos 210 a 270 dias após o plantio, sendo caracterizado pelo murchamento e secamento do caule, ramos e folhas das plantas. tal como a região nordeste brasileira I II III IV dias Representação gráfica dos estádios fonológicos do inhame

3 Página 3 VOLUME UNICO O inhame é uma planta que prospera bem nas condições edafoclimáticas das regiões tropicais e subtropicais, desenvolvendo -se satisfatoriamente nos ecossistemas brasileiros, sobretudo, na Região Nordeste, caracterizado pelo clima quente e seco, variando de solo fértil a pouco fértil constituindo uma opção agrícola de grande potencial para ampliar o consumo no mercado interno e atender a demanda do mercado externo. Clima quente e seco Clima - Planta de clima tropical o cará desenvolve-se bem em regiões quentes e úmidas em faixa de latitude N e S de 30º (linha equatorial). Temperatura entre 25-30ºC, chuvas em torno de 1.500mm./ano com estação seca definida de 2 a 5 meses. A planta não tolera frio e geadas. Solos - Devem ser leves de textura pouco arenosa, profundos, com boa drenagem, ricos em matéria orgânica e com boa capacidade de retenção de umidade. O solo deve estar úmido no período de crescimento da planta. Deve-se evitar solos ácidos, solos com textura argilosa e os declivosos sujeitos à erosão. A adubação é uma condição básica para manutenção da fertilidade do solo em nível satisfatório, permitindo produção lucrativa das culturas. Em busca de melhores produtividades, sugere-se para a cultura do inhame uma adubação orgânica com 12,5 t/ha de esterco de curral aplicada juntamente com 120 kg/ha de P2O5 e 60 kg/ha de K2O por ocasião do plantio ou 15 a 20 dias antes deste. A adubação nitrogenada deve ser feita em faixa circular distando 15 a 20 cm da planta, aos 60 e dias após o plantio, com 60 kg/ha de N fracionada em três aplicações de 20 kg/ha N. Adubação orgânica com 12,5 t/ha de esterco de curral aplicada juntamente com 120 kg/ha de P 2O 5 e 60 kg/ha de K 2O Curvas de resposta de npk pela cultura do inhame

4 CULTIVO DO CARÁ / INHAME Página 4 O inhame é multiplicado vegetativamente por túberas-semente (inteiras e partidas) e mudas. Por túberas-semente A utilização de túberas-semente inteiras assegura alta percentagem de brotação e desenvolvimento vegetativo satisfatório, vez que são totalmente cobertas pela epiderme, impossibilitando a penetração de patógenos causadores de apodrecimento. Já, a propagação por túberas partidas (partes basal, mediana e distal) pode causar infecção por doenças, através dos cortes, e apresentam diferença de brotação, sendo recomendável selecioná-las pela origem e plantá-las separadamente. A produção de túberas-semente destinadas ao plantio pode ser conseguida pelo método tradicional da capação, pelo método convencional do superadensamento populacional e pelo processo natural. Produção de sementes pelo método da capação Este método de multiplicação vegetativa é o mais utilizado pelos agricultores, sendo praticado normalmente aos 210 dias após o plantio. Essa prática está na dependência de dois aspectos: demanda do mercado para a túbera comercial produzida e necessidade de obtenção de túberas-semente para novo plantio. A técnica consiste em cavar lateralmente os matumbos ou camalhões, descobrindo cuidadosamente a túbera produzida e separando-a da planta através de um corte exatamente no ponto de ligamento entre a protuberância e a túbera comestível, mantendo-se no mínimo 3 a 4 raízes da planta. Retira-se a túbera comercial para consumo e enterra-se a planta novamente, a qual emitirá novas raízes e produzirá túberas menores e arredondadas, que poderão ser colhidas cerca de 90 dias após a "capação. Deve-se realizar beneficiamento e armazenamento adequados, em lugar livre de excesso de umidade, com temperatura ideal, bem ventilado, visando a boa conservação e repouso fisiológico das túberas-semente. Produção de túberas-semente pelo método do superadensamento O método consiste em plantar pequenos pedaços de túberas-semente de 50 a 70 g, de boas características de qualidade, eliminando-se aquelas que apresentarem tecidos necróticos, característica sintomática de nematóides. A semeadura pode ser efetivada nos espaçamentos de 20 cm x 20 cm ( plantas/ ha) e 15 cm x 15 cm ( plantas/ha), em canteiros. Todos os cuidados culturais devem ser tomados para obtenção de resultado satisfatório de produção de túberas-semente de alto padrão de qualidade. Este método de propagação vegetativa pode ser utilizado com eficiência para produção de túberas-semente, por produzir material com padrão de qualidade. Produção de túberas-semente por processo natural As túberas originárias da colheita do inhame, aos 270 dias após o plantio, com peso até 700 g, devem ser selecionadas como sementes, sendo denominadas de sementes lisas ou inhaminhos. Quando provenientes de cultivos bem conduzidos essas pequenas túberas constituem um material de partida de excelente qualidade para uso nos plantios subseqüentes. Entretanto, sua produção é pequena e insuficiente para atender à demanda por sementes de boa qualidade. Por mudas O plantio por mudas já vem sendo praticado por alguns agricultores dos estados da Bahia e Pernambuco. Esse sistema de cultivo proporciona boa uniformidade no estande, vez que as plântulas são transferidas para o local definitivo (campo) no mesmo estádio de crescimento, maior quantidade de túberas produzidas e maior redução nos custos de produção, em conseqüência da menor quantidade de sementes necessária para o plantio. A produção de mudas para o plantio pode ser

5 Página 5 VOLUME UNICO obtida através de métodos convencionais e biotecnológicos: Produção de mudas de inhame por minitúberas em sementeira Este método consiste em seccionar a túbera-semente inteira de boa qualidade agronômica, em três partes: basal, mediana e distal; em seguida, cada parte será seccionada no sentido vertical, em pedaços de 50 a 70 g, os quais podem ser denominados de minitúberas. O plantio das minitúberas deve ser realizado em sementeiras ou canteiros. Quando as mudas atingirem um crescimento vegetativo de cm (30 a 60 dias após o plantio), podem ser transferidas para o local definitivo (campo). Essa técnica proporciona uniformidade do estande, redução nos custos de produção pelo uso de menor quantidade de túberassemente, maior quantidade de túberas comerciais e sementes produzidas em função do estande. Produção de mudas de inhame por micropropagação A micropropagação é de grande importância para as espécies vegetais de interesse hortícola, quanto se deseja manter o genótipo, precocidade, homogeneidade do material propagado e obter plantas livres de doenças. A propagação através da cultura de tecidos vegetais pode possibilitar a obtenção, em larga escala, de plantas de alta qualidade agronômica, em qualquer época do ano, com o máximo aproveitamento do propágulo vegetal e em curto espaço de tempo (Santos et al., 2001). Pesquisas biotecnológicas desenvolvidas no Laboratório de Biotecnologia Vegetal da Empresa Estadual de Pesquisa Agropecuária da Paraíba S.A (LBV/EMEPA-PB) vêm demonstrando resultados bastante promissores. Utiliza-se espaçamentos de 1,20 m x 0,60 m e 1,20 m x 0,50 m Área recém plantada através de mudas C omo o inhame é uma planta de desenvolvimento subterrâneo, torna-se imprescindível um bom preparo do solo, para promover condições favoráveis ao pleno crescimento do tubérculo. Recomenda-se aração e gradagem com antecedência ao plantio, possibilitando a incorporação das plantas daninhas e restos de culturas ao solo. Próximo à época de plantio efetuar nova gradagem. A túbera-semente pode ser plantada em matumbos ou camalhões. Recomendam-se os espaçamentos de 1,20 m x 0,60 m e 1,20 m x 0,50 m para os plantios em leirões, e de 1,20 m x 0,80 m e 1,00 m x 0,80 m para os plantios manuais, em matumbos ambos sistemas mantendo estande de aproximadamente plantas/ha. Quando não irrigado plantio deverá ser efetuado em época que possibilite à cultura condições climáticas favoráveis, desde a emergência das plantas até a fase de florescimento, que é o período mais crítico da cultura. Entretanto, o fator que mais condiciona a escolha da época de plantio para o inhame é a disponibilidade hídrica, no período de crescimento da planta. Para o cultivo irrigado, normalmente, o plantio é realizado nos meses de setembro e outubro, época de baixo regime pluvial, considerado insuficiente para promover o franco crescimento das plantas. Os cultivos não irrigados são ainda os mais comuns em toda a região, estando na dependência direta das primeiras chuvas que, geralmente, ocorrem nos meses de janeiro a para os plantios em leirões e de 1,20 m x 0,80 m e 1,00 m x 0,80 m para os plantios manuais, mantendo estande aproximado de plantas.

6 CULTIVO DO CARÁ / INHAME Página 6 A cobertura morta mantém a umidade do solo, protegendo as túberas-semente da influência dos raios solares e do calor excessivo Amontoa na base das plantas Capinas- O controle das plantas daninhas pode ser realizado pelo método manual com o auxílio de enxada sempre que se fizer necessário. Cobertura morta do solo- Em regiões onde existe disponibilidade de palhas (restos de culturas ou capim seco), a cobertura morta constitui uma prática cultural muito importante no cultivo do inhame. Recomenda-se a cobertura do solo entre os camalhões, com uma boa camada dessa matéria morta logo após o plantio. Esta prática tem como finalidade manter a umidade do solo, proteger as túberas-semente da influência dos raios solares e do calor excessivo, oferecendo, portanto, melhores condições para o franco desenvolvimento da lavoura. Orientação do crescimento da planta - A prática de orientação do crescimento da planta de inhame é imprescindível para seu crescimento e desenvolvimento vegetativo, uma vez que se trata de uma espécie trepadeira e de caule herbáceo. Rotação de cultura- Rotacionar com milho, vagens, adubos verdes, outras hortaliças. Para irrigação aplica se uma lâmina média de 22,50 mm na freqüência de irrigação de cinco dias, correspondend o a uma necessidade diária de 4,5 mm P ara a cultura do inhame, o fornecimento de água deve ser mantido durante todo o tempo de crescimento dos tubérculos e floração. A irrigação poderá ser realizada aplicandose uma lâmina média de 22,50 mm na freqüência de irrigação de cinco dias, correspondendo a uma necessidade diária de 4,5 mm. Esta recomendação proporciona resultado satisfatório de crescimento, desenvolvimento vegetativo e produtividade máxima da cultura, em solos de texturas arenosa e média. Nas microrregiões produtoras do inhame na Paraíba, o cultivo irrigado é feito no período de setembro a março, quando as precipitações pluviais são pouco freqüentes, sendo impraticável a exploração da cultura sem irrigação. Neste período, a precipitação média mensal nessas regiões é em torno de 40 mm, sendo novembro-fevereiro a época mais seca do ano. Na literatura brasileira trabalhos sobre irrigação na cultura do inhame são restritos Em outras ocasiões a irrigação com uma lâmina equivalente a 75% de evaporação do tanque classe A, a intervalos de cinco dias, promove resultados satisfatórios de produtividade, peso médio, comprimento e diâmetro do inhame.

7 Página 7 VOLUME UNICO Meloidoginoses As meloidoginoses do inhame são doenças causadas por nematóides do gênero Meloidogyne. Duas espécies desse gênero incidem com maior freqüência sobre o inhame, no Nordeste do Brasil: Meloidogyne incognita e Meloidogyne arenaria (Acosta & Ayala, 1975; Moura & Freitas, 1983), apresentando alta incidência e severidade nas áreas de produção, ocasionando, em muitos casos, elevados prejuízos à produção e à comercialização. O Meloidogyne incognita é o nematóide mais encontrado, que provoca danos ao sistema radicular, com a formação de inúmeras galhas (partes hipertrofiadas) dentro das Meloidogyne quais vive como parasito sedentário. Túberas parasitadas por Meloidoginose apresentam pequenos tumores superficiais ou galhas irregularmente distribuídas sobre suas cascas, chegando a cobrir toda a extensão das mesmas. Uma proliferação anormal de raízes secundárias é um outro sintoma freqüente nas túberas de inhame, também parasitadas pelo mesmo nematóide, tornando-as "cabeludas". Casca preta A casca preta do inhame causada pelo nematóide Scutellonema bradys, é uma doença altamente limitante e influencia negativamente no valor comercial do produto. De fácil disseminação através de túberassemente, o nematóide pode ser transportado para outras regiões, infestando áreas isentas do mesmo. As sementes e túberas comerciais atacadas por nematóide da casca preta apresentam na Scutellonema bradys Ataque de Scutellonema superfície externa da casca uma podridão seca, preta ou marron, visível a qualquer escarificação que se fizer Esta doença constitui um sério problema, sendo ainda carente de medidas eficientes. Nematóides: Meloidogyne Casca preta Doença: Queima das filhas Cintoma de Curvularia eragrostidis em Inhame Queima da folhagem A queima da folhagem conhecida também como pinta preta, causada pelo fungo Curvularia eragrostidis (Menezes, 1988), é responsável por grandes prejuízos à cultura do inhame, no Nordeste brasileiro. O patógeno, em condições favoráveis de temperatura e umidade relativa do ar, afeta seriamente a plantação de inhame, provocando a formação de manchas mais ou menos circulares e necróticas nas folhas e nas hastes da planta. Esta enfermidade ocorre na parte aérea da planta, ramos, pecíolos e folhas, podendo chegar a destruir toda a folhagem e comprometer inteiramente a produção. Geralmente, a doença ocorre em regiões com alta umidade relativa do ar e com chu-

8 CULTIVO DO CARÁ / INHAME Página 8 Insetos -Praga: Lagarta da Folhagem Broca do caule do inhame Cochonilhas Lagarta da folhagem A lagarta da folhagem (Pseudoplusia oo) da ordem Lepidóptera e família Noctuidae é a principal praga nos cultivos de inhame. É um lepidóptero de coloração verde-claro, medindo de 25 a 35 mm de comprimento, possuindo uma linha clara, branco-amarelada em toda a extensão lateral-mediana do corpo. É facilmente notada pelos cortes irregulares e arredondados entre as nervuras do limbo foliar e pelo acúmulo de excrementos de cor negra, em forma de bolotas sobre as folhas e o solo. Os adultos são mariposas de hábitos noturnos, de coloração marron pardacenta, com duas manchas brancas e brilhantes, de formas irregulares e arredondadas, em cada asa anterior. Pseudoplusia oo As fêmeas depositam os ovos sobre as folhas, que servem como alimentos durante o desenvolvimento das lagartas, produzindo orifícios irregulares, cortes e rendilhamento do limbo foliar, provocando sérios prejuízos à cultura. É encontrada principalmente no estádio inicial de crescimento da planta, alimentando-se avidamente dos ramos e folhas das plantas. A época do aparecimento desta praga em lavoura de inhame está condicionada às chuvas, nos cultivos não irrigados ou à irrigação por aspersão, nos cultivos irrigados. Os efeitos danosos do ataque da praga são verificados pela destruição do limbo da folha e, portanto, diminuição da fotossíntese, determinando um subdesenvolvimento das túberas e, consequentemente, baixa produtividade. Broca do caule do inhame A broca do caule do inhame (Xystus arnoldi) atacando a cultura foi constatada pela primeira vez, no Estado da Paraíba. Todavia, não é muito comum o seu aparecimento nos cultivos conduzidos na mesorregião da Mata Paraibana, zona produtora dessa Dioscoreacea. O adulto é um pequeno besouro de coloração preto brilhante e de aproximadamente 4 mm de comprimento e 3,5 mm de largura. Os machos apresentam um par de espinhos prosternais, recurvados e pontiagudos e uma profunda cavidade de 0,5 mm de diâmetro entre as duas patas anteriores. A Xystus arnoldi larva da broca é de cor branco-leitosa, com cabeça escura e apresentando fortes mandíbulas bem desenvolvidas (Lopes et al., 1988). Quando ocorre o ataque dessa praga, observa-se o secamento progressivo do ramo principal acima do colo, comprometendo o crescimento da plana e acarretando até sua morte. Pseudococus sp. Cochonilhas Em condições de armazenamento do inhame, pode-se registrar a incidência de algumas pragas atacando as túberas comerciais e sementes, em maior ou menor proporção, como broca da túbera, cochonilhas (Pseudococus sp.). Sugere-se como método de controle, um processo adequado de armazenamento

9 CULTIVO DO CARÁ / INHAME Página 9 Coração oco Coração oco do inhame Defeito fisiológico induzido pelo fornecimento irregular de água, solos muito férteis com excesso de adubação nitrogenada e deficiência de boro no solo. Caracteriza-se pela presença de uma cavidade irregular no centro do tubérculo de coloração marronescurro. A cultura tem Deformações As deformações ocorrem durante a fase de tuberização do inhame sob condições desfavoráveis aos tubérculos, como: preparo inadequado do solo, temperaturas altas, falta de oxigenação nas raízes, práticas culturais mal feitas (capinas e amontoas) e retardamento da colheita. Essas deformações podem ser controladas através de um bom preparo do solo (arações profundas, gradagem, etc.), tratos culturais bem conduzidos, colheita na época ideal, evitando retardamento da mesma, manter o solo com teor adequado de matéria orgânica para o movimento da água e do ar. potencial para produção de kg/há/ ano de tuberas comerciais aos 270 dias após o plantio, porem devido ao manejo inadequado da cultura essa se resume a apenas N a cultura do inhame podem ser realizadas duas colheitas, dependendo da finalidade do cultivo. Quando o agricultor pretende produzir túberas-semente através da técnica tradicional da "capação", realiza-se uma colheita aos sete meses após o plantio (aos 210 dias de idade das plantas), mesmo em detrimento da produção da cultura. Quando a finalidade do agricultor não é produção de túberas-semente, geralmente, recomenda-se a colheita, aos nove meses após o plantio, por ocasião da secagem e morte dos ramos e folhas da planta, que indicam o amadurecimento das túberas e o ponto de maturação fisiológica da cultura, sugerindo uma produção média de Kg/ha/ano Kg/há/ ano O beneficiamento do inhame consiste na limpeza total da túbera comercial após o processo de colheita, eliminando-se resíduos de raízes, terra e materiais estranhos. O armazenamento adequado proporciona boa conservação do produto, tornando possível o abastecimento do mercado fora das épocas de colheita, quando há ausência ou escassez do produto. Nesse processo, é recomendável não armazenar túberas com danos mecânicos, precavendo-se contra incidência de agentes patogênicos, bem como evitar pilhas demasiadamente volumosas.

10 Unesp COSTA, N.; AYALA, A. Pathogenicity of Pratylenchus coffeae, Scutellonema bradys, Meloidogyne incognita and Rotylenchulus reniformis on Dioscorea rotundata. Journal of Nematology, v. 7, n. 1, p.1-6, LOPES, E. B.; SILVA, S. A. da; ROSADO NETO, G. H. Ocorrência de Xystus amoldi (Kirby, 1819) (Coleoptera, Curculionidae) nova praga do cará-da-costa no Estado da Paraíba. João Pessoa: EMEPAPB, p. MENEZES, M. Fungos fitopatogênicos. Recife:Universidade Federal Rural de Pernambuco, 1988, 381 p MOURA, R. M.; FREITAS, O. M. L. Observações sintomatológicas sobre a meloidogynose do inhame (Dioscorea cayennensis). Fitopatologia Brasileira, Recife, v. 8, p , SANTOS, E. S. dos; CAZÉ FILHO, J.; MACÊDO, L. S. Propagação vegetativa do inhame (Dioscorea spp.) por métodos convencionais e biotecnológicos. EMEPA-PB/ Banco do Nordeste, p. il. (Relatório Técnico Final). SANTOS, E. S. dos. Inhame (Dioscorea spp.): EMEPA-PB, SEBRAE, p. il. Eng.Agr Cleiton Dalastra

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