Análise dos resultados

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Análise dos resultados"

Transcrição

1 Análise dos resultados Características do ambiente escolar e entorno A estrutura física da escola, seus espaços e equipamentos, possuem grande importância no cumprimento de suas funções sociais. Segundo Santos, a função está diretamente relacionada com sua forma; portanto, a função é a atividade elementar de que a forma se reveste (SANTOS, 1985, p. 51). Desse modo, os lugares na escola, além de sua importância como palco para a prática pedagógica de ensino, estão dotados de significados e transmitem uma importante quantidade de estímulos, conteúdos e valores que a criança internaliza e aprende (ESCOLANO, 1998, p. 27). A Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar - PeNSE 2012, com o objetivo de caracterizar o ambiente escolar e o espaço onde está inserida a escola que abriga os alunos do 9º ano do ensino fundamental, objeto da pesquisa, aplicou um questionário para investigar questões relacionadas à estrutura da escola, dimensão, espaços, equipamentos, práticas, políticas e situações do entorno, e cujas informações pudessem ajudar a caracterizar a situação de exposição a fatores de risco e proteção dos escolares. Dentre as várias questões existentes, algumas foram selecionadas e serão apresentadas considerando o número de escolares estimados. Vale ressaltar que as características levantadas se referem a uma amostra representativa do conjunto de escolas do Brasil que possuem 15 ou mais alunos matriculados no 9º ano do ensino fundamental em turmas regulares diurnas.

2 Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar 2012 Estrutura de informação e comunicação No Brasil, a biblioteca é um recurso disponível para 86,7% dos escolares do 9º ano do ensino fundamental, não sendo observadas diferenças significativas quanto à dependência administrativa da escola, com 86,0% para os estudantes da rede pública e 89,9% para os da rede privada. Essas proporções apresentaram variação entre as Grandes Regiões, indo da menor, 78,7% na Região Centro-Oeste, para os alunos da rede pública, e alcançando 100% para os alunos da rede privada na Região Sul. Nos Municípios das Capitais, a proporção de alunos com esse recurso disponível foi menor em Cuiabá (86,4%) e Belém (86,7%), atingindo 100% em Boa Vista, Fortaleza, Vitória, Curitiba e Florianópolis (Tabela 1.1.1). As escolas oferecem sala ou laboratório de informática para uso de 88,9% dos alunos, não sendo significativamente diferente para os alunos nas escolas públicas (88,3%) ou privadas (85,3%). Esse recurso é oferecido a uma proporção maior de alunos na Região Sul (92,8%) e menor na Região Norte (80,2%). A existência de sala com recursos de mídia/comunicação atinge a 59,5% dos escolares, sendo mais frequente para os alunos da rede privada (86,6%) do que para os da rede pública (53,9%). O acesso à Internet, com equipamentos da escola, é facultado a 84,2% dos escolares, apresentando maior proporção na Região Sul (98,1%) e menor, na Região Norte (78,1%). O acesso a computadores da escola, pelos alunos, na sala de aula, atinge a 21,3% dos escolares, sendo mais frequente para os alunos das escolas privadas (39,4%) do que para os das escolas públicas (17,6%), e maior, também, para os escolares da Região Centro-Oeste (31,7%) e menor para os da Região Sul (9,6%) (Tabelas 1.1.2,1.1.3,1.1.4 e 1.1.5). Alimentos comercializados Procurando disciplinar a venda de alimentos nas cantinas localizadas dentro das escolas, tanto públicas quanto particulares, alguns governos estaduais, municipais e distritais regulamentaram, via leis ou portarias, a venda de produtos considerados não adequados para o consumo, sobretudo diminuindo o acesso à alimentação inadequada e favorecendo escolhas alimentares mais saudáveis, buscando proteger, assim, a saúde dos estudantes. O governo federal, através da Portaria Interministerial nº 1.010, de 8 de maio de 2006, instituiu as diretrizes para a promoção da alimentação saudável nas escolas de educação infantil, fundamental e nível médio das redes pública e privada, em âmbito nacional. Esta Portaria, no Art. 3º, inciso IV, define, como um dos eixos para a promoção da alimentação saudável, a restrição ao comércio e à promoção comercial, no ambiente escolar, de alimentos e preparações com altos teores de gordura saturada, gordura trans, açúcar livre e sal e incentivo ao consumo de frutas, legumes e verduras (BRASIL, 2006). A PeNSE 2012 levantou a presença de cantina e de pontos alternativos de venda de alimentos nas escolas e o tipo de alimento vendido. Cerca de metade dos escolares (48,9%) estudavam em escolas com cantina e 42,8%, em escolas com ponto alternativo de venda no interior destas ou em sua entrada. A presença de cantinas foi muito maior para os estudantes das escolas privadas (94,8%) do que para os estudantes da rede pública (39,4%), porém, para o ponto alternativo de venda, essas proporções não apresentaram diferenças significativas na mesma magnitude: 44,8% para os alunos da rede pública e 33,3% para os da rede privada.

3 Análise dos resultados A oferta de bebidas e alimentos na cantina é apresentada de acordo com o percentual de escolares expostos a essas opções de consumo. Dentre os itens perguntados, destacaram-se como os que estão disponíveis, nas cantinas, para um maior número de escolares: os salgados de forno (39,4%), o suco ou refresco natural de frutas (34,1%) e as guloseimas (balas, confeitos, doces, chocolates, sorvetes e outros) (32,0%). Frutas frescas ou salada de frutas foram os itens de alimentos disponibilizados para a menor proporção de escolares, na cantina (11,1%). O comportamento da exposição a esses itens por esfera administrativa é apresentado no Gráfico 1, onde pode ser observado que uma maior proporção de alunos das escolas da rede privada está exposta ao consumo de alimentos na cantina, sendo que, quanto ao tipo de alimento disponibilizado em maior ou menor frequência, se assemelham entre si e acompanham o resultado geral para o País. % Gráfico 1 - Proporção de escolares frequentando o 9º ano do ensino fundamental, por dependência administrativa da escola, segundo as opções de bebidas e produtos alimentícios vendidos na cantina - Brasil 2012 Refrigerante Suco/refresco natural de frutas Bebidas açucaradas Leite ou bebida a base de leite Salgados fritos Salgados de forno Salgadinhos industrializados Biscoitos ou bolachas salgadas ou doces Balas, confeitos, doces,chocolates, sorvetes e outros Sanduiches Frutas frescas ou salada de frutas 5,4 20,3 25,1 18,1 15,4 14,1 28,9 22,3 21,7 24,1 16,9 37,3 52,7 77,1 59,0 52,4 51,5 89,8 54,8 54,5 69,6 60,3 Privada Pública Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de População e Indicadores Sociais, Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar Da oferta de bebidas e alimentos no ponto alternativo de venda, de acordo com o percentual de escolares expostos, destacaram-se, dentre os itens perguntados, como os que estão mais disponíveis: as guloseimas (balas, confeitos, doces, chocolates, sorvetes e outros) (33,2%), os salgados fritos (29,6%) e os salgadinhos industrializados (29,1%), todos considerados como alimentos não saudáveis. A exposição ao consumo, pelos escolares, de bebidas e alimentos no ponto alternativo de venda, por esfera administrativa, é apresentada no Gráfico 2, onde pode ser observado que, em vários itens, uma proporção maior de alunos das escolas da rede pública está exposta ao consumo de alimentos nesse ponto alternativo, com destaque para as guloseimas (balas, confeitos, doces, chocolates, sorvetes e outros) (34,9%), os salgados fritos (31,4%) e os salgadinhos industrializados (30,9%). Em relação, porém, a algumas bebidas e alimentos considerados mais saudáveis, a disponibilidade nos pontos alternativos é similar entre os escolares da rede privada e os da rede pública, respectivamente, como: sucos e refresco de fruta natural (15,8% e 15,0%) e leite ou bebidas à base de leite (9,2% e 8,7%). As frutas frescas figuram como o item menos disponibilizado, tanto na rede privada quanto na pública (aproximadamente 3,0% em ambas).

4 Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar 2012 % Gráfico 2 - Proporção de escolares frequentando o 9º ano do ensino fundamental, por dependência administrativa da escola, segundo as opções de bebidas e produtos alimentícios vendidos no ponto alternativo de vendas - Brasil Refrigerante Suco/refresco natural de frutas Bebidas açucaradas Leite ou bebida a base de leite Salgados fritos Salgados de forno Salgadinhos industrializados Biscoitos ou bolachas salgadas ou doces Balas, confeitos, doces,chocolates, sorvetes e outros Sanduiches Frutas frescas ou salada de frutas 3,5 3,5 9,4 8,7 16,9 23,6 16,1 15,0 19,4 18,1 21,0 15,6 21,6 20,7 17,6 24,5 25,7 13,8 12,9 31,4 31,0 35,0 Privada Pública Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de População e Indicadores Sociais, Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar A comparação dos resultados apresentados nos Gráficos 1 e 2 indica que muitas dessas diferenças encontradas, tanto entre a cantina e o ponto alternativo de venda, como entre a rede pública e a rede privada, guardam relação com as políticas de alimentação escolar implementadas no País 2 e as legislações de controle, mais eficazes na rede pública e para as cantinas do que para os pontos alternativos de venda. Estrutura para atividades físicas A atividade física também é objeto de várias políticas de promoção à vida saudável e tem na escola um importante ponto de apoio e disseminação. A PeNSE 2012 levantou a disponibilidade de alguns espaços e equipamentos destinados para a prática de esportes e atividade física. Dentre esses recursos, destaca-se a quadra de esportes, disponível para 79,4% dos escolares, sendo em uma proporção maior na rede privada (93,4%) do que na pública (76,4%). O pátio da escola é utilizado para a atividade física, com instrutor, para 52,2% dos escolares, numa proporção de 59,7% na rede privada e 50,6% na rede pública. A disponibilidade de vestiários em condições de uso para os alunos atinge 28,5% deles, sendo maior a cobertura dos estudantes das escolas privadas (66,8%) do que das públicas (20,5%) A pista de corrida e/ou atletismo é oferecida para apenas 1,9% dos estudantes, nas proporções de 5,9% na rede privada e de 1,0% na pública. A piscina também é pouco disponibilizada para os estudantes (6,7%), sendo muito diferenciada a oferta para os alunos da rede privada (35,3%) em relação à oferta para os da escola pública (0,7%). 2 Para informações complementares sobre o assunto, consultar o documento: BRASIL. Ministério da Saúde. Política nacional de alimentação e nutrição. 2. ed. rev. Brasília, DF, p. (Série B. Textos básicos de saúde). Disponível em: < Acesso em: maio 2013.

5 Análise dos resultados Embora disponibilizando menor estrutura de apoio às atividades físicas, é a escola pública que mais oferece atividade esportiva aos alunos, fora do horário regular de funcionamento da escola. Cerca de 61,5% dos escolares da escola pública contam com esse recurso, contra 38,3% na escola privada. Ao considerar, porém, as atividades esportivas fora do horário regular de funcionamento da escola, oferecidas mediante pagamento, essa proporção se inverte, com a rede privada passando a disponibilizar esse recurso para 83,6% dos alunos, permanecendo a rede pública com praticamente o mesmo percentual (61,9%) (Tabela 1.3.6). Outras características A maior parte dos adolescentes estuda em escolas que informaram possuir política sobre proibição do uso do tabaco (89,3%), não sendo significativa a diferença entre as esferas administrativas pública (90,3%) e privada (84,6%) (Tabela 1.4.1). Em relação às escolas onde o diretor ou responsável referiu conhecimento quanto ao consumo de cigarro, na escola, por professores, ou alunos, essas ocorrências atingiram os percentuais de 15,8% dos escolares, para o caso de consumo de cigarro por professores, e de 19,6% dos escolares, para esta ocorrência entre os alunos. Em ambas as situações, a diferença entre as esferas administrativas das escolas foi significativa, com proporções de 5,9% de escolares na rede privada e 17,8% na rede pública, para o caso de consumo de cigarro por professores, e de 3,3% e 22,9%, respectivamente, para o caso de consumo de cigarro por alunos. Essas proporções apresentaram variações importantes entre as Grandes Regiões. As Regiões que apresentaram as maiores proporções para o consumo de cigarro pelos professores foram Nordeste (23,3%) e Centro-Oeste (20,1%); para a ocorrência de consumo de cigarro pelos alunos, foram as Regiões Centro-Oeste (32,1%), Sul (20,7%) e Norte (20,6%) (Tabelas e 1.4.3). A PeNSE 2012 também levantou informações quanto à situação de risco, em termos de violência, na região onde se encontra a escola. Esta informação foi obtida através do questionário do ambiente escolar, respondido pelo diretor ou responsável pela escola. Tendo em vista aqueles que informaram que a escola estava situada em área considerada como de risco para a violência, a maior parte do tempo ou todo o período, nos últimos 12 meses, 17,9% dos alunos do 9º ano do ensino fundamental estudavam em escolas consideradas em áreas de risco, nas proporções de 5,5% para a rede privada e de 20,4% para a rede pública (Tabela 1.4.4). Quanto às Grandes Regiões, apesar de não serem estatisticamente significativas as diferenças entre as proporções, elas oscilaram entre 27,8%, no Centro-Oeste, e 10,9%, no Sul. Diferenças significativas foram obtidas para as capitais, com proporções que variaram de tal forma que as maiores foram observadas em Belo Horizonte (46,2%), Maceió (45,9%) e Salvador (41,6%) e as menores proporções, em Cuiabá (8,2%), Rio Branco (10,9%) e Rio de Janeiro (11,0%). Características da população de estudo Aspectos básicos A Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar - PeNSE 2012 estimou em o número de escolares do 9º ano do ensino fundamental frequentando escola no País. Desse total, (47,8%) são do sexo masculino e (52,2%), do sexo feminino. Na análise por Grandes Regiões, observa-se que o Sudeste (44,3%) concentra o maior percentual estimado desses escolares. Em seguida, figuram Nordeste (25,3%), Sul (14,6%), Norte (8,0%) e, por último, Centro Oeste (7,9%). A população

6 Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar 2012 estimada segundo a dependência administrativa da escola foi composta por (82,8%) alunos que estudavam em escolas públicas e (17,2%), em escolas privadas (Tabela 2.1.1). A estrutura etária 3 observada entre os participantes da pesquisa revelou que 86,0% dos escolares frequentando o 9º ano do ensino fundamental tinham 13 a 15 anos de idade, segmento etário preconizado pela Organização Mundial da Saúde - OMS (World Health Organization - WHO) como referência para os estudos de adolescentes escolares. Cabe ressaltar que 45,5% tinham 14 anos de idade. As estimativas de escolares no grupo de 13 a 15 anos de idade, por Grandes Regiões, somaram os seguintes percentuais: Sul (91,1%), Sudeste (89,%), Centro-Oeste (86,4%), Nordeste (79,9%) e Norte (76,7%). O maior percentual de escolares com idade igual ou inferior a 13 anos foi encontrado na Região Nordeste (1,7%). Nas Regiões Norte (22,3%) e Nordeste (18,4%), foram encontrados os maiores percentuais estimados para idade igual ou superior a 16 anos (Tabela 2.1.2). A distribuição estimada dos escolares segundo a cor ou raça, no País, mostra maiores proporções de pardos (42,2%) e brancos (36,8%). Nos demais grupos de cor ou raça, as proporções foram: 13,4% para pretos, 4,1% para amarelos e 3,5% para indígenas. Na distribuição por Grandes Regiões, tem-se os maiores percentuais de declaração da cor branca na Região Sul (57,8%), da cor parda na Região Norte (57,3%) e da cor preta na Região Sudeste (15,6%), embora seja Salvador, na Região Nordeste, a capital com o maior percentual de escolares que informaram a cor preta (32,7%) (Tabela 2.1.3). Aspectos socioeconômicos Os fatores socioeconômicos exercem papel fundamental no desenvolvimento físico, psicológico e social das crianças e adolescentes. As desigualdades socioeconômicas são importantes determinantes sociais da saúde da população em geral e deste segmento especificamente. Isso porque, de fato, são as condições econômica, cultural, biológica e ambiental, nas quais os indivíduos e grupos familiares estão inseridos, que se constituem em fatores diferenciais da situação de saúde. Os estudos que enfatizam as desigualdades sociais e a saúde dos adolescentes são recentes e ainda carecem de medidas mais adequadas para este grupo etário, uma vez que é difícil obter informações de adolescentes sobre a posse de bens e serviços e de outros dados socioeconômicos, resultando em percentual elevado de respostas em branco ou incompletas, segundo a Organização Mundial da Saúde - OMS (World Health Organization - WHO) (CURRIE et al., 2008a, 2008b). A Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar - PeNSE 2012 levantou alguns aspectos socioeconômicos dos escolares de modo a obter indicadores que estabeleçam diferenciais das condições de vida do público-alvo estudado. Neste sentido, investigou-se a escolaridade dos pais, o número de residentes no domicílio do estudante, o trabalho entre os escolares, o número de banheiros do domicílio, a posse de bens e a disponibilidade do serviço doméstico no domicílio do escolar. 3 A amostra não foi calculada para desagregar as informações por grupos etários.

7 Análise dos resultados Escolaridade dos pais A escolaridade dos pais, e em particular a da mãe, é considerada um importante fator de proteção para a saúde de crianças e adolescentes. A forte associação com as condições econômicas confere a essa variável a possibilidade de ser utilizada como uma importante proxy das condições socioeconômicas, assim como ocorre em diversos estudos estatísticos relativos às famílias. Na PeNSE 2012, foi analisada tanto a escolaridade materna, quanto a paterna. O percentual de escolares cujas mães não possuíam qualquer grau de ensino ou possuíam somente o ensino fundamental incompleto foi de 34,5% no País. Por outro lado, a proporção de escolares cujas mães tinham o nível superior completo foi de apenas 8,9%. A proporção de escolares cujas mães não possuíam qualquer grau de ensino ou possuíam somente o ensino fundamental incompleto foi mais elevada na Região Nordeste (45,0%) e menor na Região Sudeste (28,1%). As Regiões Centro-Oeste e Sul apresentaram os maiores percentuais de escolares que informaram a escolaridade da mãe equivalente ao ensino superior completo (10,1% e 9,4%, respectivamente). Os alunos que não souberam informar a escolaridade materna totalizaram 18,4% (Tabela 2.2.1). Há que se ressaltar as percentagens mais elevadas de alunos de escolas privadas cujas mães tinham ensino médio completo ou superior completo. As diferenças são ainda marcantes quando se observam as frequências de escolares da rede pública cujas mães sequer completaram o ensino fundamental. O Gráfico 3 explicita as desigualdades educacionais das mães dos estudantes do 9º ano do ensino funamental, conforme a dependência administrativa da escola. Gráfico 3 - Percentual de escolares frequentando o 9º ano do ensino fundamental, por dependência administrativa da escola, segundo o nível de instrução da mãe % Brasil Sem instrução Ensino fundamental ou 1º grau incompleto Ensino fundamental ou1º grau completo Ensino médio ou 2º grau incompleto Ensino médio ou 2º grau completo Ensino superior incompleto Ensino superior completo Não soube informar 0,9 9,7 9,1 4,9 8,4 6,2 7,0 10,2 3,2 4,8 17,8 14,8 19,2 29,9 25,2 28,7 Privada Pública Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de População e Indicadores Sociais, Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar 2012.

8 Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar 2012 O percentual de escolares cujos pais não tinham qualquer grau de ensino ou tinham somente o ensino fundamental incompleto foi de 35,7%, percentual um pouco mais elevado do que o materno. Por outro lado, a proporção de escolares cujo pai tinha o nível superior completo foi de apenas 8,0%. A proporção de escolares cujo pai não tinha qualquer grau de ensino ou tinha somente o ensino fundamental incompleto foi mais elevado na Região Nordeste (49,2%) e menor na Região Sudeste (26,9%). As Regiões Centro-Oeste e Sudeste apresentaram os maiores percentuais de escolares que informaram ter pai com ensino superior completo (9,4% e 9%, respectivamente). Os alunos que não souberam informar a escolaridade paterna totalizaram 23,7% (Tabela 2.2.2). Com relação à escolaridade do pai, as diferenças entre alunos de escolas públicas e privadas também são acentuadas, sendo também maior a proporção de alunos de escolas privadas cujos pais ossuem graus de ensino mais elevados (Gráfico 4). % Gráfico 4 - Percentual de escolares frequentando o 9º ano do ensino fundamental, por dependência administrativa da escola, segundo o nível de instrução do pai Brasil Sem instrução Ensino fundamental ou 1º grau incompleto Ensino fundamental ou1º grau completo Ensino médio ou 2º grau incompleto Ensino médio ou 2º grau completo Ensino superior incompleto Ensino superior completo Não soube informar 2,0 13,6 10,1 5,4 8,6 5,1 5,4 14,2 7,6 2,5 4,0 19,4 27,0 23,5 27,0 24,6 Privada Pública Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de População e Indicadores Sociais, Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar Número de residentes no domicílio A PeNSE 2012 levantou o total de moradores que residiam no domicílio do escolar e mostrou que 50,8% dos estudantes viviam em domicílios que tinham 3 a 4 moradores, e 34,1%, em residências com 5 a 6 moradores (Tabela 2.2.3). A média de moradores, neste estudo, foi de 4,6 moradores, superior, portanto, aos dados obtidos na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - PNAD 2011, que apontou uma densidade domiciliar de 3,3 moradores para o conjunto da população do País.

9 Análise dos resultados Trabalho entre escolares A Constituição Federal do Brasil, em seu Art. 7º, inciso XXXIII, considera menor o trabalhador de 16 a 18 anos de idade (BRASIL, 2013). Ao menor de 16 anos é vedado qualquer trabalho, salvo na condição de aprendiz a partir de 14 anos, quando é admissível o contrato de aprendizagem, o qual deve ser feito por escrito e por prazo determinado, conforme dispõe o Art. 428 da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT 4. Na edição da PeNSE 2012, foi inserido o tema trabalho entre escolares, isto é, foi observado o percentual de escolares frequentando o 9º ano do ensino fundamental que possuíam, ou não, algum trabalho, emprego ou negócio e que recebiam dinheiro, ou não, por desempenhar esta atividade. Os dados da pesquisa revelaram que 86,9% dos escolares responderam não trabalharam, 11,9% responderam trabalhar e receber dinheiro para desempenhar as atividades, e 1,2% responderam trabalhar sem remuneração. O maior percentual de escolares que responderam não trabalhar está na Região Sudeste (88,5%), mas são os Municípios das Capitais da Região Nordeste que concentram os maiores índices dos que informaram não trabalhar: Recife (92,3%), São Luís (91,9%) e João Pessoa (91,6%). Os dados também revelaram que o maior percentual de escolares que responderam trabalhar com remuneração está na Região Sul do País, aproximadamente 15,1%. O Município de Campo Grande, na Região Centro-Oeste do País, concentrou o maior percentual de estudantes que declararam trabalhar sem remuneração, com 2,4% (Tabela 2.2.4). O Gráfico 5 mostra a evolução do percentual de menores que trabalharam, observando-se tendência de elevação conforme o aumento da idade. Dentre os estudantes com 13 anos ou menos de idade, 8,6% responderam ter algum trabalho, emprego ou negócio. A Região Sul apresentou as maiores proporções para este indicador, em relação às demais regiões do País, não só entre os estudantes com 13 anos ou menos de idade (11,9%), como também entre aqueles com 16 anos ou mais (29,5%). Gráfico 5 - Percentual de escolares frequentando o 9º ano do ensino fundamental que informaram ter algum trabalho, emprego ou negócio exercido atualmente, por grupos de idade, segundo as Grandes Regiões % 8,6 11,2 17,3 Brasil 22,1 8,1 11,0 17,7 Norte 22,6 7,8 11,3 15,2 19,4 Nordeste 7,5 9,9 16,2 21,2 Sudeste 11,9 14,4 24,5 Sul 29,5 9,9 12,8 19,9 28,0 Centro-Oeste 13 anos ou menos 14 anos 15 anos 16 anos ou mais Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de População e Indicadores Sociais, Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar A legislação recente sobre o trabalho admissível para as crianças e adolescentes no Brasil encontra-se incorporada nesta Consolidação, no Título III, Capítulo IV - Da proteção do trabalho do menor. Para informações complementares sobre o assunto, consultar: BRASIL. Decreto nº 5.452, de 1 de maio de Aprova a Consolidação das Leis do Trabalho. Diário Oficial [dos] Estados Unidos do Brasil, Poder Executivo, Rio de Janeiro, ano 82, n. 184, 9 ago Seção 1, p Com alterações posteriores. Disponível em: < Acesso em: maio 2013.

10 Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar 2012 Posse de bens e serviços A PeNSE 2012 inseriu questões sobre a posse de bens no domicílio de residência do aluno, tais como: existência de computador (de mesa, ou netbook, laptop etc.), excluindo-se tablet e palm top, acesso à Internet e se alguém que morava com o adolescente tinha carro, entre outras questões. Também foi investigada a existência do serviço de empregado(a) doméstico(a) na residência do escolar. Os dados da pesquisa mostraram que 95,5% dos estudantes das escolas privadas e 59,8% dos alunos das escolas públicas do País declararam possuir algum tipo de computador (de mesa, netbook, laptop). Entretanto, 97,7% dos escolares que frequentavam o 9º ano do ensino fundamental das escolas privadas da Região Sul declararam possuir computadores no domicílio, a maior percentagem observada entre as regiões. Com relação ao acesso à Internet, 93,5% dos escolares da rede privada e 53,5% da rede pública do País responderam acessá-la em casa. As maiores proporções foram observadas na Região Sul (96,4%), para os estudantes de escolas privadas, e na Região Sudeste (66,0%), para aqueles das escolas públicas, entretanto, somente 40,9% dos estudantes de escolas públicas na Região Norte e 35,5% dos estudantes de escolas públicas na Região Nordeste declararam possuir computador no domicílio (Tabela 2.2.5). Perguntados sobre se alguém que morava no mesmo domicílio do estudante tinha carro, 80,3% dos alunos de escolas privadas e 44,0% dos estudantes de escolas públicas do País responderam afirmativamente. O maior percentual foi observado na Região Sul, tanto entre os estudantes da rede privada (93,1%), quanto entre os da rede pública (67,0%). Quando perguntados sobre a existência de banheiros com chuveiro dentro de casa, 95,7% dos escolares responderam possuir ao menos um nessas condições. As Regiões Sul (99,3%) e Norte (86,9%) apresentaram, respectivamente, o maior e o menor percentual de escolares que responderam possuir banheiro com chuveiro. Informaram não ter banheiros com chuveiro dentro de casa 4,3% dos escolares pesquisados. Desses, 5,1% eram alunos de escolas públicas e 0,2%, de escolas privadas. Os indicadores resultantes do tópico posse de bens demarcaram algumas desigualdades de acesso às tecnologias de informação e comunicação, bem como com relação à posse de um dos ícones de status socioeconômico na sociedade brasileira, que é o carro. Há diferenciais expressivos entre os estudantes de escolas públicas e privadas, sendo o acesso a esses bens menos comum entre os escolares do ensino público. Considerando o serviço de empregados domésticos remunerados, 27,3% dos alunos de escola privada e apenas 6,5% dos alunos de escola pública responderam ter em seus domicílios a existência desse serviço em cinco ou mais dias da semana. Esse percentual é maior entre os escolares da Região Norte, tanto da rede privada (40,4%), quanto da rede pública (9,0%) (Tabela 2.2.5). Segundo as Grandes Regiões, nota-se que no Norte e Nordeste do País a proporção de estudantes que referiram a posse de bens é preponderantemente menor do que nas demais regiões. No entanto, em relação à existência de empregado(a) doméstico(a), as proporções se invertem, isto é, as Regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste revelaram menores proporções de estudantes que informaram este serviço cinco dias ou mais da semana no domicílio (Gráfico 6).

11 Análise dos resultados % Gráfico 6 - Percentual de escolares frequentando o 9 o ano do ensino fundamental que informaram possuir bens e/ou serviços no domicílio, por tipo de bens e/ou serviços, segundo as Grandes Regiões ,1 12,1 10,7 9,4 10,0 10,2 31,3 31,1 95,7 66,0 60,4 50,2 86,9 46,0 41,5 89,8 44,5 42,9 99,0 78,9 72,3 56,3 99,3 71,6 62,9 69,9 98,6 71,8 64,5 59,9 Brasil Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste Banheiro(s) com chuveiro Carro Computador (de mesa, ou netbook, laptop, etc) Empregado(a) doméstico(a) 5 ou mais dias da semana Acesso à Internet Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de População e Indicadores Sociais, Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar Contexto familiar A concepção e a estrutura familiar têm atravessado mudanças expressivas, por diversas razões, dentre as quais se destacam a redução da fecundidade, a mudança das composições e formatos de família, o crescimento dos divórcios e o aumento do percentual de famílias monoparentais. Há, também, o aumento dos conflitos entre pais e filhos e a mudança nas relações de poder em decorrência dos adolescentes assumirem papel mais ativo na tomada de decisões na família. Esta transição tende a ser mais fácil quando existe comunicação entre pais e filhos e compartilhamento de tempo e experiências (RODRÍGUEZ et al., 2005). Com o propósito de analisar o contexto familiar dos estudantes, a Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar - PeNSE 2012 investigou os alunos do 9º ano do ensino fundamental e mediu indicadores como: presença dos pais ou responsáveis na residência, conhecimento dos pais ou responsáveis sobre o tempo livre dos filhos, falta às aulas sem o consentimento dos pais ou responsáveis, e presença dos pais ou responsáveis durante as refeições. Nesta edição da pesquisa, foram também acrescentadas variáveis relacionadas a questões como: verificação dos deveres (lições) de casa pelos pais ou responsáveis, entendimento dos pais ou responsáveis quanto aos problemas e preocupações dos filhos e atitude dos pais ou responsáveis no que diz respeito a mexer em algo pessoal dos filhos sem a sua concordância.

12 Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar 2012 Utilizando dados da PeNSE 2009, alguns autores concluíram que residir com ambos os pais teve efeito protetor quanto aos hábitos de fumar, beber ou usar drogas. Além disso, a supervisão familiar também foi importante na prevenção desses hábitos. Práticas, tais como fazer pelo menos uma refeição com os pais ou responsáveis, na maioria dos dias da semana, e o fato de os pais ou responsáveis saberem o que os adolescentes faziam em seu tempo livre, mostraram-se de efeito protetor quanto a hábitos de risco (MALTA et al., 2011a; OLIVEIRA-CAMPOS et al., 2013). A PeNSE 2012 revelou que, considerando os dados do País, 62,1% dos escolares responderam morar em lares com a presença de pai e mãe; 28,5% informaram morar só com a mãe; e 4,0%, só com o pai. Os que responderam não morar nem com a mãe nem com o pai totalizaram 5,4%. Na análise por Grandes Regiões, observa-se que as Regiões Nordeste (66,3%) e Sul (65,8%) apresentaram os maiores percentuais de escolares morando com a mãe e o pai. As Regiões Sudeste (31,5%), Centro-Oeste (31,1%) e Norte (28,0%) concentraram os maiores percentuais de escolares morando apenas com a mãe. A Região Norte apresentou não só as maiores proporções de escolares morando só com o pai (5,3%), como também de escolares que não moravam nem com a mãe nem com o pai (9,2%), valores estes maiores do que a média nacional (Tabela 2.3.1). Conhecimento dos pais ou responsáveis acerca do tempo livre dos escolares A comunicação constitui-se como um importante pilar de sustentação no contexto familiar, atuando como um importante fator de proteção no período da adolescência. A facilidade de comunicação com os pais reduz os riscos de comportamentos inadequados e depressão. Adolescentes com facilidade de comunicação com as suas mães foram mais propensos a demonstrarem excelente ou boa autopercepção do estado de saúde e menos propensos a serem, em idade precoce, sexualmente ativos, fumantes e consumidores de bebidas alcoólicas, conforme a Organização Mundial da Saúde - OMS (World Health Organization - WHO) (CURRIE et al., 2008a). Os resultados da PeNSE 2012 revelaram que 58,5% dos escolares do País declararam que os pais ou responsáveis sabiam o que eles faziam em seu tempo livre nos últimos 30 dias. As Regiões Centro-Oeste (60,1%), Sul (60,0%) e Sudeste (59,2%) apresentaram os maiores valores. A proporção dos escolares do sexo feminino que declararam que os pais ou responsáveis estavam informados sobre suas atividades no tempo livre foi de 62,1%, enquanto para os escolares do sexo masculino o percentual foi de 54,5% (Tabela 2.3.2). Este indicador apresentou variação conforme a dependência administrativa da escola, estando os pais ou responsáveis dos estudantes das escolas privadas mais informados sobre o uso do tempo livre dos filhos (68,6%) que os pais ou responsáveis dos alunos das escolas públicas, cuja proporção foi de 56,3% (Gráfico 7).

13 Análise dos resultados Gráfico 7 - Percentual de escolares frequentando o 9º ano do ensino fundamental, cujo(s) responsável(is) sabia(m) o que o escolar fazia durante o tempo livre, nos últimos 30 dias, por dependência administrativa da escola, segundo as Grandes Regiões % 68,6 56,3 65,1 52,8 65,7 55,6 69,5 56,3 72,8 58,4 67,5 58,8 Brasil Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste Privada Pública Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de População e Indicadores Sociais, Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar Falta às aulas sem permissão dos pais ou responsáveis Outro importante fator de proteção à conduta de risco para a saúde (uso de tabaco, álcool e outras drogas ilícitas e violência) dos adolescentes é o fato de ocorrer acompanhamento, pelos pais, das atividades dos filhos. O interesse dos pais pela vida cotidiana dos filhos, dos lugares que frequentam e se faltam às aulas sem sua autorização, diminui o envolvimento dos filhos em situações de violência e acidentes. A PeNSE 2009, com dados que retrataram exclusivamente os Municípios das Capitais e o Distrito Federal, revelou que 18,5% dos estudantes relataram faltar à escola sem o consentimento dos pais ou responsáveis. Os dados da PeNSE 2012, por sua vez, mostraram que o percentual de escolares do 9º ano do ensino fundamental que faltaram às aulas, nos 30 dias anteriores à pesquisa, sem permissão dos pais ou responsáveis, foi de 25,8%. No conjunto das capitais esta proporção foi de 26,0%, maior, portanto, do que o resultado obtido em A pesquisa revelou ainda que a proporção dos escolares do sexo masculino que declararam faltar às aulas sem autorização dos pais ou responsáveis foi de 28,0%, enquanto a do sexo feminino foi de 23,8%. Os estudantes de escolas públicas são os que mais faltaram às aulas sem autorização dos pais ou responsáveis 28,2%, versus 14,4% dos alunos das escolas privadas. A Região Sudeste (30,3%) registrou o percentual mais elevado, enquanto a Região Nordeste (19,1%) obteve o menor percentual de escolares que faltaram às aulas sem autorização dos pais ou responsáveis. Os Municípios das Capitais com as maiores frequências foram Cuiabá (33,2%), São Paulo (30,9%) e Campo Grande (27,4%), enquanto as menores frequências foram observadas em Aracaju (16,1%), Teresina (17,4%) e Maceió (18,6%) (Tabela 2.3.3)

14 Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar 2012 % Gráfico 8 - Percentual de escolares frequentando o 9º ano do ensino fundamental que faltaram às aulas ou à escola, nos últimos 30 dias, sem permissão dos pais ou responsáveis, por dependência administrativa da escola, segundo as Grandes Regiões ,4 28,2 15,2 22,9 13,8 20,1 14,7 34,6 13,0 26,4 15,3 29,6 Brasil Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste Privada Pública Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de População e Indicadores Sociais, Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar Presença dos pais ou responsáveis durante as refeições A importância da relação positiva entre pais e filhos tem sido registrada como importante fator na redução de riscos. Os hábitos de conversar, passear e realizar as refeições em família são comportamentos que têm se mostrado como fator protetor para os adolescentes em relação a condutas de risco (CURRIE et al., 2008b). Os resultados da PeNSE 2012 mostraram que 66,4% dos escolares faziam cinco ou mais refeições na semana com a presença dos pais ou responsáveis. Na Região Sul, foi observado o maior percentual (71,1%) e, na Região Sudeste, o menor (64,6%). Não houve diferença estatisticamente significativa entre as respostas desagregadas por sexo ou por dependência administrativa da escola. Com relação aos Municípios das Capitais, a maior proporção foi observada em Florianópolis (71,5%) e a menor, em Salvador (47%) (Tabela 2.3.4). Verificação dos deveres de casa pelos pais ou responsáveis Alguns autores consideram que o acompanhamento dos deveres de casa é visto como uma forma positiva de filhos e pais interagirem e estes acompanharem o desenvolvimento dos filhos na escola (CARVALHO, 2004; RAMIRES, 2004). O conhecimento dos pais sobre os fatos da vida dos filhos previne ou minora os riscos aos adolescentes, à medida que as atividades destes estão supervisionadas (RODRÍGUEZ et al., 2005). O hábito dos pais ou responsáveis verificarem se foram feitos os deveres de casa dos escolares também foi investigado na PeNSE Do total de escolares, 32,3% responderam que seus pais ou responsáveis acompanharam seus deveres de casa, sendo observado maior percentual entre os estudantes das escolas públicas (33,4%) versus 26,8% das escolas privadas. Na análise por Grandes Regiões, verificou-se na Região

15 Análise dos resultados Nordeste (37,7%) o percentual mais elevado e, na Sudeste (29,9%), o menor. Com relação aos Municípios das Capitais, São Luís (35,3%) registrou o maior percentual de alunos com acompanhamento dos deveres pelos pais ou responsáveis. Entre os meninos, 33,5% informaram que, nos 30 dias anteriores à pesquisa, os pais ou responsáveis verificaram se os deveres de casa foram feitos. Entre as meninas, este percentual foi de 31,1%. (Tabela 2.3.5). Entendimento dos pais ou responsáveis quanto aos problemas e preocupações dos filhos Os laços afetivos familiares asseguram apoio psicológico e social, dando melhores condições para que os filhos enfrentem as dificuldades causadas pelo cotidiano. Esses laços ajudam no desenvolvimento de habilidades e competências sociais, favorecendo o relacionamento em casa e na escola (POLONIA; DESSEN, 2005). A PeNSE 2012 verificou com que frequência, nos últimos 30 dias, os pais ou responsáveis entenderam os problemas e preocupações dos filhos. Dos escolares pesquisados, 45,8% responderam que os pais ou responsáveis se preocupavam com os seus problemas e preocupações. Os escolares do sexo masculino (47,2%), tiveram mais atenção dos pais ou responsáveis do que as meninas (44,6%). As Regiões Sudeste (46,8%) e Nordeste (46,4%) registraram os maiores percentuais neste indicador, enquanto a Centro-Oeste (43,4%), o menor. O Município do Rio de Janeiro foi a capital onde este indicador apresentou a proporção mais elevada, 47,8% (Tabela 2.3.6). Hábitos alimentares O hábito alimentar é formado de modo gradual ao longo da vida, ocorrendo principalmente durante a primeira infância (BRASIL, 2005b). Hábitos inadequados na infância e na adolescência podem ser fatores de risco para doenças crônicas não transmissíveis na idade adulta (ANDING et al., 1996). Os aprendizados e costumes adquiridos no período da infância e adolescência repercutem sobre o comportamento alimentar, a percepção da autoimagem, a saúde individual, os valores, as preferências e o desenvolvimento psicossocial (OLIVEIRA; SOARES, 2002). Diversos estudos têm demonstrado hábitos alimentares pouco saudáveis entre os adolescentes, principalmente entre os que pertencem às classes econômicas mais favorecidas, (NUNES; FIGUEIROA; ALVES, 2007; LEVY et al., 2010). Este grupo etário consome alimentos usualmente ricos em gorduras, açúcares e sódio, contando apenas com uma pequena participação de frutas e hortaliças (TORAL; CONTI; SLATER, 2009). Entre os adolescentes provenientes de famílias menos favorecidas, o consumo de alimentos como o arroz e o feijão são mais frequentes (SANTOS et al., 2005; VEIGA; SICHIERI, 2006). Ainda no que se refere ao padrão de consumo alimentar dos adolescentes, estudos internacionais confirmam as linhas gerais sobre o tema apontadas pela Organização Mundial da Saúde - OMS (World Health Organization - WHO), a qual preconiza que é importante desenvolver hábitos de alimentação saudável entre crianças e adolescentes para sua manutenção na vida adulta e consequente redução de risco de doenças crônicas e obesidade (CURRIE et al., 2012). Dentre os hábitos considerados saudáveis, destacase o consumo de frutas e hortaliças como potencial fator de proteção para excesso de peso, doenças cardiovasculares e diabetes tipo 2 (CURRIE et al., 2012).

16 Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar 2012 Dados da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar - PeNSE 2009, realizada com os alunos do 9º ano do ensino fundamental, com recorte geográfico para o conjunto dos Municípios das Capitais e Distrito Federal, demonstraram que a maioria dos estudantes consumia regularmente feijão (62,6%), leite (53,6%) e guloseimas (doces, balas, chocolates, chicletes, bombons ou pirulitos) (50,9%). Por se tratar de assunto que requer atenção especial, a PeNSE 2012 também identificou a frequência semanal 5 de consumo de alimentos considerados como marcadores de alimentação saudável (feijão, hortaliças cruas ou cozidas 6, hortaliças cruas 7, hortaliças cozidas 8, frutas e leite) e de alimentação não saudável (frituras, embutidos, biscoitos salgados e doces, salgados fritos, salgados de pacotes, guloseimas 9 e refrigerantes), em cinco dias ou mais na semana. Consumo de alimentos marcadores de alimentação saudável Os marcadores de alimentação saudável foram verificados conforme a frequência semanal de consumo. No que se refere à frequência de cinco dias ou mais na semana anterior à da pesquisa, os dados da PeNSE 2012 apontaram que 69,9% dos escolares consumiram feijão; 43,4%, hortaliças 10 ; 30,2%, frutas frescas; e 51,5%, leite (Tabela e 2.4.3). A menor proporção de escolares que consumiram feijão foi obtida na Região Norte (41,4%). Quanto ao consumo de hortaliças, também considerando a mesma frequência semanal, os escolares da Região Centro-Oeste apresentaram o mais elevado percentual (51,2%). O consumo de frutas frescas foi referido por 26,7% dos estudantes da Região Norte; 28,4%, do Sul; 28,9%, do Nordeste, 31,7%, do Sudeste; e 32,9%, do Centro-Oeste. O consumo de leite entre os escolares da Região Nordeste (39,9%) foi menor em relação àquele referido por estudantes das demais Regiões (Tabela e 2.4.3) Consumo de alimentos marcadores de alimentação não saudável O consumo de guloseimas (doces, balas, chocolates, chicletes, bombons ou pirulitos) em cinco dias ou mais na semana foi referido por 41,3% dos escolares. Em conjunto com o consumo de biscoitos salgados (35,1%) e de refrigerantes (33,2%), estes foram os marcadores de alimentação não saudável mais referidos pelos escolares, reafirmando as conclusões já observadas na PeNSE 2009 acerca do padrão regular e elevado de consumo de alimentos não saudáveis por parcela significativa dos estudantes brasileiros (Tabelas e 2.4.3). O Gráfico 9 mostra a variabilidade na frequência semanal de consumo dos alimentos marcadores de alimentação saudável e não saudável. 5 Os resultados obtidos para os sete últimos dias antes da pesquisa foram considerados como frequência semanal. 6 Hortaliças cruas ou cozidas: abóbora, alface, brócolis, chuchu, couve, espinafre, tomate etc., exceto batata e aipim (mandioca/macaxeira). 7 Hortaliças cruas: alface, cebola, cenoura, pepino e tomate. 8 Hortaliças cozidas:, abóbora, brócolis, cenoura, chuchu, couve, espinafre, etc., exceto batata e aipim (mandioca/macaxeira). 9 Guloseimas: balas, bombons, chicletes, chocolates, doces, ou pirulitos. 10 Na Tabela 2.4.1, o percentual de hortaliças corresponde ao indicador calculado, considerando as respostas obtidas para as três perguntas existentes no questionário, referentes ao consumo de hortaliças em geral, cruas ou cozidas.

17 Análise dos resultados Gráfico 9 - Percentual de escolares frequentando o 9º ano do ensino fundamental, por consumo alimentar na última semana, segundo o alimento consumido Brasil Feijão 6,6 4,6 5,3 6,9 6,6 69,9 Frutas frescas 21,3 14,6 13,0 11,9 9,0 30,2 Hortaliças 19,7 13,7 12,2 11,2 8,4 34,8 Hortaliças cozidas 37,4 20,3 13,9 9,3 5,6 13,5 Hortaliças cruas 30,0 15,0 11,6 9,8 7,0 26,6 Leite 18,7 9,0 7,8 7,4 5,7 51,5 Biscoitos doces 14,5 16,9 14,8 12,6 8,7 32,5 Biscoitos salgados 14,2 14,3 13,8 13,3 9,4 35,1 Embutidos 25,7 22,7 17,6 12,6 6,8 14,7 Guloseimas 11,6 15,1 12,4 11,4 8,3 41,3 Refrigerante 13,9 15,0 15,0 13,4 9,5 33,2 Salgado de pacote 39,7 20,3 12,9 8,8 5,3 13,0 Salgados fritos 26,0 21,0 17,3 13,0 6,8 15,8 % Nenhum dia 1 dia 2 dias 3 dias 4 dias 5 dias ou mais Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de População e Indicadores Sociais, Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar Hábito de tomar café da manhã Quanto ao hábito de tomar café da manhã, alguns estudos mais recentes o associam a um maior consumo de micronutrientes e a hábitos alimentares mais adequados, os quais incluem o consumo de frutas e hortaliças e menor consumo de refrigerantes (AFFENITO, 2007; UTTER et al., 2007; TIMLIN et al., 2008; HAUG et al., 2009). Na edição de 2012, a PeNSE incorporou o quesito sobre o hábito de tomar café da manhã e os resultados apontaram que 61,9% dos estudantes do 9º ano do ensino fundamental costumavam ter esta prática cinco dias ou mais na semana, sendo esta mais elevada entre os meninos (69,5%) e entre os alunos de escolas públicas (63,1%). Este comportamento foi mais frequentemente observado nas Regiões Nordeste (71,2%) e Norte (70,2%) (Tabela 2.4.8). Hábito de comer assistindo à TV Estudos com adolescentes apontam que o tempo de exposição à televisão está associado a distúrbios alimentares. No que diz respeito ao hábito de comer enquanto assiste televisão, estudo realizado na Espanha, durante o ano acadêmico de , com estudantes nas idades de 14 a 16 anos, apontou que os adolescentes que apresentavam distúrbios alimentares foram os que estavam expostos por mais tempo à televisão (CALADO et al., 2010). Os resultados da PeNSE 2012 mostraram que o percentual de escolares frequentando o 9º ano do ensino fundamental que costumavam comer enquanto assistiam à TV ou estudavam foi de aproximadamente 64,0%, não havendo diferença relevante por sexo e dependência administrativa da escola. A Região Sudeste (67,9%) apresentou a maior proporção desse hábito entre os adolescentes (Tabela ).

18 Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar 2012 Alimentação na escola A quase totalidade (98,0%) dos estudantes de escolas públicas no País respondeu que a escola oferece comida. Além disso, esse padrão se mantém de modo semelhante nas Grandes Regiões brasileiras. Os resultados da PeNSE 2012 demonstram que o percentual de estudantes que referiram a oferta de alimentação pelas escolas privadas foi significativamente menor, 41,4%, entretanto, o hábito 11 de consumir a comida entre os escolares não foi elevado, sendo de 22,8% entre aqueles que estudavam em escolas públicas e de apenas 11,9% para os alunos das escolas privadas. Os escolares do sexo masculino foram mais frequentes em responder afirmativamente ao hábito de comer a comida oferecida pela escola do que os do sexo feminino: 18,2% e 13,9%, respectivamente. Os escolares da Região Centro-Oeste foram os que mais referiram consumir a comida oferecida pela escola (20,2%), enquanto a menor proporção, 10,7%, foi observada na Região Sul (Tabela 2.4.9). Prática de atividade física Estudos enfatizam como sendo importante a construção do hábito da prática de atividade física desde a infância (SEABRA et al., 2008). Estimular esta prática em crianças e adolescentes é importante para uma vida adulta mais ativa. É recomendado que nesta faixa etária os jovens pratiquem pelo menos uma hora (60 minutos) de atividade física moderada a vigorosa diariamente, ou 300 minutos de atividade física acumulados por semana, segundo a Organização Mundial da Saúde - OMS (World Health Organization - WHO) (CURRIE et al., 2008a). Estudo recente, usando dados de mais de 100 países, mostrou que apenas 20,0% dos adolescentes de 13 a 15 anos de idade realizam atividade física diária com duração de uma hora ou mais, sendo este percentual maior entre os meninos (CURRIE et al., 2008a; HALLAL et al., 2010). A pouca atividade física é um importante fator predisponente à obesidade, uma vez que esta resulta do desequilíbrio entre a ingestão e o gasto energético (CASTANHEIRA; OLINTO; GIGANTE, 2003). A escola é um espaço privilegiado de difusão de informação para crianças e jovens sobre a importância da prática de atividade física para promoção de uma vida com mais saúde, desenvolvendo o interesse dos alunos pelas atividades, esportes e exercícios abordados nas aulas de Educação Física. Em 2012, buscando a comparabilidade com dados internacionais, o módulo do questionário da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar - PeNSE aplicado aos estudantes do 9º ano do ensino fundamental foi modificado em relação à edição anterior, e, a partir dos resultados obtidos, foram considerados ativos aqueles escolares que acumularam 300 minutos ou mais de atividade física por semana. Foram classificados como insuficientemente ativos aqueles que tiveram 1 a 299 minutos de atividades física por semana, os quais foram subdivididos em dois grupos: os que praticaram 1 a 149 minutos, e os que praticaram 150 a 299 minutos. Foram considerados inativos os estudantes que não praticaram atividade física no período. 11 Considerou-se como hábito de consumir comida na escola a ingestão de merenda/almoço em pelo menos três dias da semana.

19 Análise dos resultados Nesta edição, os ativos foram calculados por dois diferentes indicadores: atividade física acumulada e atividade física globalmente estimada. Atividade física acumulada Este indicador foi obtido somando-se os tempos de atividade física acumulada, nos últimos sete dias, investigados em seis questões, que tratam de três diferentes domínios: deslocamento para a escola, aulas de Educação Física na escola, e outras atividades físicas extraescolares. Usando este indicador de tempo de atividade física acumulada nos três domínios, a análise dos dados da PeNSE 2012 apontou que 30,1% dos escolares eram ativos, ou seja, praticaram 300 minutos ou mais de atividade física por semana. A maioria dos adolescentes, 63,1%, foi classificada como insuficientemente ativa e 6,8%, como inativa. As porcentagens de estudantes considerados ativos, observadas entre as Grandes Regiões, variaram de 36,3%, na Região Sul, a 25,2%, na Região Nordeste (Gráfico 10). No que se refere à prática de atividade física entre os meninos e as meninas e entre os que frequentavam escolas públicas ou privadas, houve relevante diferença. O percentual de escolares que informaram a prática, por 300 minutos ou mais, de atividade física acumulada nos últimos sete dias antes da pesquisa foi de 39,1%, para o sexo masculino, e de 21,8%, para o sexo feminino. Entre os adolescentes que estudam em escolas públicas, a proporção de atividade física acumulada igual ou superior a 300 minutos foi de 34,7%; entre os alunos das escolas privadas, 29,1% (Tabela 2.5.2). Gráfico 10 - Percentual de escolares frequentando o 9º ano do ensino fundamental, por duração semanal de atividade física acumulada, segundo as Grandes Regiões Centro-Oeste 5,8 35,5 25,8 32,9 Sul 3,4 32,8 27,5 36,3 Sudeste 5,9 38,0 25,6 30,5 Nordeste 10,5 42,2 22,1 25,2 Norte 7,1 40,0 23,5 29,4 Brasil 6,8 38,3 24,9 30,1 % Inativo 1 a 149 min 150 a 299 min 300 min ou mais Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de População e Indicadores Sociais, Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar 2012.

20 Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar 2012 Atividade física globalmente estimada Este indicador, introduzido para comparação internacional, foi resultado de uma única questão, que investigava a realização de atividade física por pelo menos uma hora por dia. Este indicador foi apresentado como tempo de atividade física globalmente estimado. Os resultados da PeNSE 2012 mostraram que 20,2% dos escolares praticavam uma hora de atividade física em pelo menos cinco dias por semana, sendo 27,9%, para os estudantes do sexo masculino, e 13,1%, para os do sexo feminino. Os estudantes das escolas privadas obtiveram porcentagem de 22,0%, enquanto 19,8% foi a proporção para aqueles das escolas públicas (Tabela 2.5.6). Este indicador também demonstrou diferenças importantes quanto à prática de atividade física entre meninos e meninas e por dependência administrativa da escola. Aulas de Educação Física na escola A escola é um espaço privilegiado para a prática de atividade física de crianças e jovens. Além disso, é um espaço importante para a promoção de saúde, desenvolvendo o interesse dos alunos pelas atividades, esportes e exercícios. A Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional) determina a obrigatoriedade da prática de aulas de Educação Física nas escolas (BRASIL, 1996). Este incentivo é fundamental para que a prática de esportes se consolide como hábito saudável desde a adolescência. O Gráfico 11 mostra o percentual de escolares por frequência semanal de aulas de Educação Física nos últimos sete dias antes da pesquisa, segundo as Grandes Regiões. Gráfico 11 - Percentual de escolares frequentando o 9º ano do ensino fundamental, por frequência semanal de aulas de educação física na escola, segundo as Grandes Regiões ,9 2,6 Centro-Oeste 17,5 35,8 34,5 7,7 Sul 8,3 21,9 40,6 24,1 2,9 2,2 Sudeste 15,0 51,0 25,6 3,7 1,9 2,9 Nordeste 28,1 44,6 20,3 3,0 1,3 2,7 1,7 3,0 Norte 24,7 40,3 27,5 2,8 1,9 2,7 Brasil 18,3 43,1 27,3 6,7 % Nenhum dia 1 dia 2 dias 3 dias 4 dias 5 a 7 dias Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de População e Indicadores Sociais, Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar 2012.

PNAD - Segurança Alimentar 2004 2009. Insegurança alimentar diminui, mas ainda atinge 30,2% dos domicílios brasileiros

PNAD - Segurança Alimentar 2004 2009. Insegurança alimentar diminui, mas ainda atinge 30,2% dos domicílios brasileiros 1 of 5 11/26/2010 2:57 PM Comunicação Social 26 de novembro de 2010 PNAD - Segurança Alimentar 2004 2009 Insegurança alimentar diminui, mas ainda atinge 30,2% dos domicílios brasileiros O número de domicílios

Leia mais

Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar 2012

Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar 2012 Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar 2012 Rio de Janeiro, 19 / 06 / 2013 1 - Introdução 2 - Objetivos 3 - Coleta dos Dados 4 - Instrumentos de Coleta 5 - Temas abordados 6 - Universo da Pesquisa 7 - Análise

Leia mais

PESQUISA DE ORÇAMENTO FAMILIAR - POF. Prof. Dra. Aline Mota de Barros Marcellini

PESQUISA DE ORÇAMENTO FAMILIAR - POF. Prof. Dra. Aline Mota de Barros Marcellini PESQUISA DE ORÇAMENTO FAMILIAR - POF Prof. Dra. Aline Mota de Barros Marcellini As maiores médias de consumo diário per capita ocorreram para Feijão (182,9 g/ dia), arroz (160,3 g/ dia), carne bovina

Leia mais

na região metropolitana do Rio de Janeiro

na região metropolitana do Rio de Janeiro O PERFIL DOS JOVENS EMPREENDEDORES na região metropolitana do Rio de Janeiro NOTA CONJUNTURAL MARÇO DE 2013 Nº21 PANORAMA GERAL Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD/IBGE) de 2011,

Leia mais

Pesquisa Mensal de Emprego - PME

Pesquisa Mensal de Emprego - PME Pesquisa Mensal de Emprego - PME Dia Internacional da Mulher 08 de março de 2012 M U L H E R N O M E R C A D O D E T R A B A L H O: P E R G U N T A S E R E S P O S T A S A Pesquisa Mensal de Emprego PME,

Leia mais

Pesquisa Nacional de Saúde Módulo de Estilo de Vida Consumo de alimentos Notas Técnicas

Pesquisa Nacional de Saúde Módulo de Estilo de Vida Consumo de alimentos Notas Técnicas Pesquisa Nacional de Saúde Módulo de Estilo de Vida Consumo de alimentos Notas Técnicas Sumário Origem dos dados... 3 Descrição das variáveis disponíveis para tabulação... 4 Variáveis de conteúdo... 4

Leia mais

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2010

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2010 PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2010 Institui diretrizes para a promoção da alimentação saudável nas escolas de educação infantil, fundamental e de nível médio das redes pública e privada, em âmbito nacional.

Leia mais

MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME. Nota MDS Brasília, 02 de maio de 2011.

MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME. Nota MDS Brasília, 02 de maio de 2011. Nota MDS Brasília, 02 de maio de 2011. Assunto: O perfil da Extrema Pobreza no Brasil com base nos dados preliminares do universo do Censo 2010. 1. INTRODUÇÃO O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

Leia mais

Sumário PNAD/SIMPOC 2001 Pontos importantes

Sumário PNAD/SIMPOC 2001 Pontos importantes Sumário PNAD/SIMPOC 2001 Pontos importantes Sistema de pesquisas domiciliares existe no Brasil desde 1967, com a criação da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios PNAD; Trata-se de um sistema de pesquisas

Leia mais

Pesquisa Mensal de Emprego

Pesquisa Mensal de Emprego Pesquisa Mensal de Emprego EVOLUÇÃO DO EMPREGO COM CARTEIRA DE TRABALHO ASSINADA 2003-2012 Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE 2 Pesquisa Mensal de Emprego - PME I - Introdução A Pesquisa

Leia mais

Pesquisa Mensal de Emprego PME. Algumas das principais características dos Trabalhadores Domésticos vis a vis a População Ocupada

Pesquisa Mensal de Emprego PME. Algumas das principais características dos Trabalhadores Domésticos vis a vis a População Ocupada Pesquisa Mensal de Emprego PME Algumas das principais características dos Trabalhadores Domésticos vis a vis a População Ocupada Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE Algumas das principais

Leia mais

Saúde. reprodutiva: gravidez, assistência. pré-natal, parto. e baixo peso. ao nascer

Saúde. reprodutiva: gravidez, assistência. pré-natal, parto. e baixo peso. ao nascer 2 Saúde reprodutiva: gravidez, assistência pré-natal, parto e baixo peso ao nascer SAÚDE BRASIL 2004 UMA ANÁLISE DA SITUAÇÃO DE SAÚDE INTRODUÇÃO No Brasil, as questões relativas à saúde reprodutiva têm

Leia mais

---- ibeu ---- ÍNDICE DE BEM-ESTAR URBANO

---- ibeu ---- ÍNDICE DE BEM-ESTAR URBANO INSTITUTO NACIONAL DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA CNPq/FAPERJ/CAPES ---- ibeu ---- ÍNDICE DE BEM-ESTAR URBANO COORDENAÇÃO LUIZ CÉSAR DE QUEIROZ RIBEIRO EQUIPE RESPONSÁVEL ANDRÉ RICARDO SALATA LYGIA GONÇALVES

Leia mais

Pnad: Um em cada cinco brasileiros é analfabeto funcional

Pnad: Um em cada cinco brasileiros é analfabeto funcional 08/09/2010-10h00 Pesquisa visitou mais de 150 mil domicílios em 2009 Do UOL Notícias A edição 2009 da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia

Leia mais

O consumo dos brasileiros atingirá R$ 3,7 trilhões, em 2015

O consumo dos brasileiros atingirá R$ 3,7 trilhões, em 2015 O consumo dos brasileiros atingirá R$ 3,7 trilhões, em 2015 A potencialidade de consumo dos brasileiros deve chegar a R$ 3,730 trilhões neste ano, ao mesmo tempo em que revela significativo aumento dos

Leia mais

SITUAÇÃO DOS ODM NOS MUNICÍPIOS

SITUAÇÃO DOS ODM NOS MUNICÍPIOS SITUAÇÃO DOS ODM NOS MUNICÍPIOS O presente levantamento mostra a situação dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) nos municípios brasileiros. Para realizar a comparação de forma mais precisa,

Leia mais

Sumário Executivo. Amanda Reis. Luiz Augusto Carneiro Superintendente Executivo

Sumário Executivo. Amanda Reis. Luiz Augusto Carneiro Superintendente Executivo Comparativo entre o rendimento médio dos beneficiários de planos de saúde individuais e da população não coberta por planos de saúde regional e por faixa etária Amanda Reis Luiz Augusto Carneiro Superintendente

Leia mais

VIGITEL 2014 Periodicidade Parceria: População monitorada 40.853 entrevistas

VIGITEL 2014 Periodicidade Parceria: População monitorada 40.853 entrevistas Ministério da Saúde Abril de 2014 VIGITEL 2014 Medir a prevalência de fatores de risco e proteção para doenças não transmissíveis na população brasileira Subsidiar ações de promoção da saúde e prevenção

Leia mais

Pesquisa Nacional de Saúde Módulo de Cobertura de Plano de Saúde Notas Técnicas

Pesquisa Nacional de Saúde Módulo de Cobertura de Plano de Saúde Notas Técnicas Pesquisa Nacional de Saúde Módulo de Cobertura de Plano de Saúde Notas Técnicas Sumário Origem dos dados... 2 Descrição das variáveis disponíveis para tabulação... 3 Variáveis de conteúdo... 3 %Pessoas

Leia mais

BOLSA FAMÍLIA Relatório-SÍNTESE. 53

BOLSA FAMÍLIA Relatório-SÍNTESE. 53 CAPÍTULO6 BOLSA FAMÍLIA Relatório-SÍNTESE. 53 Aspectos de gênero O Programa Bolsa Família privilegia como titulares as mulheres-mães (ou provedoras de cuidados), público que aflui às políticas de assistência

Leia mais

INCT Observatório das Metrópoles. Acesso às tecnologias digitais no Brasil Metropolitano Documento preliminar

INCT Observatório das Metrópoles. Acesso às tecnologias digitais no Brasil Metropolitano Documento preliminar INCT Observatório das Metrópoles Acesso às tecnologias digitais no Brasil Metropolitano Documento preliminar As mudanças desencadeadas pelo avanço da tecnologia digital hoje, no Brasil, não tem precedentes.

Leia mais

O retrato do comportamento sexual do brasileiro

O retrato do comportamento sexual do brasileiro O retrato do comportamento sexual do brasileiro O Ministério da Saúde acaba de concluir a maior pesquisa já realizada sobre comportamento sexual do brasileiro. Entre os meses de setembro e novembro de

Leia mais

Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - Síntese

Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - Síntese 2014 Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - Síntese Dieese Subseção Força Sindical 19/09/2014 PESQUISA NACIONAL POR AMOSTRA DE DOMICILIOS - PNAD 2013 Síntese dos Indicadores POPULAÇÃO A Pesquisa

Leia mais

DOCUMENTO DE REFERÊNCIA PARA GUIAS DE BOAS PRÁTICAS NUTRICIONAIS

DOCUMENTO DE REFERÊNCIA PARA GUIAS DE BOAS PRÁTICAS NUTRICIONAIS DOCUMENTO DE REFERÊNCIA PARA GUIAS DE BOAS PRÁTICAS NUTRICIONAIS 1. Introdução As Boas Práticas Nutricionais constituem-se um importante instrumento para a modificação progressiva da composição nutricional

Leia mais

Cesta básica tem alta moderada na maioria das capitais

Cesta básica tem alta moderada na maioria das capitais 1 São Paulo, 06 de julho de 2009. NOTA À IMPRENSA Cesta básica tem alta moderada na maioria das capitais Em junho, a Pesquisa Nacional da Cesta Básica, realizada pelo DIEESE - Departamento Intersindical

Leia mais

DIMENSÕES DO TRABAHO INFANTIL NO MUNICÍPIO DE PRESIDENTE PRUDENTE: O ENVOLVIMENTO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES EM SITUAÇÕES DE TRABALHO PRECOCE

DIMENSÕES DO TRABAHO INFANTIL NO MUNICÍPIO DE PRESIDENTE PRUDENTE: O ENVOLVIMENTO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES EM SITUAÇÕES DE TRABALHO PRECOCE Encontro de Ensino, Pesquisa e Extensão, Presidente Prudente, 18 a 22 de outubro, 2010 337 DIMENSÕES DO TRABAHO INFANTIL NO MUNICÍPIO DE PRESIDENTE PRUDENTE: O ENVOLVIMENTO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES EM

Leia mais

Censo Demográfico - 2000 : Educação: Resultados da Amostra

Censo Demográfico - 2000 : Educação: Resultados da Amostra Comunicação Social 02 de dezembro de 2003 Censo Demográfico - 2000 : Educação: Resultados da Em 2000, 5,8 milhões de brasileiros de 25 anos ou mais de idade tinham o curso superior concluído e proporção

Leia mais

Regiões Metropolitanas do Brasil

Regiões Metropolitanas do Brasil Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia IPPUR/UFRJ CNPQ FAPERJ Regiões Metropolitanas do Brasil Equipe responsável Sol Garson Luiz Cesar de Queiroz Ribeiro Juciano Martins Rodrigues Regiões Metropolitanas

Leia mais

O desafio hoje para o Pediatra e também para sociedade é cuidar das crianças que vão viver 100 anos ou mais e que precisam viver com qualidade de

O desafio hoje para o Pediatra e também para sociedade é cuidar das crianças que vão viver 100 anos ou mais e que precisam viver com qualidade de O desafio hoje para o Pediatra e também para sociedade é cuidar das crianças que vão viver 100 anos ou mais e que precisam viver com qualidade de vida. A infância e adolescência são idades ideais para

Leia mais

Desigualdade Entre Escolas Públicas no Brasil: Um Olhar Inicial

Desigualdade Entre Escolas Públicas no Brasil: Um Olhar Inicial 29 Desigualdade Entre Escolas Públicas no Brasil: Um Olhar Inicial Gabriel Barreto Correa (*) Isabel Opice (**) 1 Introdução Não é novidade que o Brasil apresenta, além de índices educacionais muito baixos

Leia mais

Munic 2014: 45% dos municípios tinham política de proteção às mulheres vítimas de violência doméstica

Munic 2014: 45% dos municípios tinham política de proteção às mulheres vítimas de violência doméstica Munic 2014: 45% dos municípios tinham política de proteção às mulheres vítimas de violência doméstica A Pesquisa de Informações Básicas Estaduais (Estadic) e a Pesquisa de Informações Básicas Municipais

Leia mais

MS divulga retrato do comportamento sexual do brasileiro

MS divulga retrato do comportamento sexual do brasileiro MS divulga retrato do comportamento sexual do brasileiro Notícias - 18/06/2009, às 13h08 Foram realizadas 8 mil entrevistas com homens e mulheres entre 15 e 64 anos. A análise das informações auxiliará

Leia mais

Pisa 2012: O que os dados dizem sobre o Brasil

Pisa 2012: O que os dados dizem sobre o Brasil Pisa 2012: O que os dados dizem sobre o Brasil A OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico) divulgou nesta terça-feira os resultados do Programa Internacional de Avaliação de Alunos,

Leia mais

Formação e Capacitação de Agentes de Inclusão Digital

Formação e Capacitação de Agentes de Inclusão Digital Olá telecentrist@s e amig@s! Esta é a terceira pesquisa elaborada pelo ONID. Ela tem como objetivo captar demandas de formação e capacitação de agentes de inclusão digital (monitores, funcionários e trabalhadores

Leia mais

Trabalho apresentado no III Congresso Ibero-americano de Psicogerontologia, sendo de total responsabilidade de seu(s) autor(es).

Trabalho apresentado no III Congresso Ibero-americano de Psicogerontologia, sendo de total responsabilidade de seu(s) autor(es). A QUALIDADE DE VIDA SOB A ÓTICA DAS DINÂMICAS DE MORADIA: A IDADE ENQUANTO UM FATOR DE ACÚMULO DE ATIVOS E CAPITAL PESSOAL DIFERENCIADO PARA O IDOSO TRADUZIDO NAS CONDIÇÕES DE MORADIA E MOBILIDADE SOCIAL

Leia mais

Ministério da Educação Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Censo da Educação Superior 2013

Ministério da Educação Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Censo da Educação Superior 2013 Ministério da Educação Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira Censo da Educação Superior 2013 Quadro Resumo- Estatísticas gerais da Educação Superior, por Categoria Administrativa-

Leia mais

ÍNDICES NACIONAIS DE PREÇOS AO CONSUMIDOR IPCA e INPC agosto 2014

ÍNDICES NACIONAIS DE PREÇOS AO CONSUMIDOR IPCA e INPC agosto 2014 ÍNDICES NACIONAIS DE PREÇOS AO CONSUMIDOR IPCA e INPC agosto 2014 Rio de Janeiro, 05 de setembro de 2014 SISTEMA NACIONAL DE ÍNDICES DE PREÇOS AO CONSUMIDOR COMENTÁRIOS Agosto 2014 ÍNDICE NACIONAL DE PREÇOS

Leia mais

Escola: Escola Municipal Rural Sucessão dos Moraes

Escola: Escola Municipal Rural Sucessão dos Moraes Projeto Novos Talentos Escola: Escola Municipal Rural Sucessão dos Moraes Oficina: Comer bem, para viver melhor! Cristiane da Cunha Alves Tatiane Garcez Bianca Maria de Lima Danielle Costa INTRODUÇÃO/JUSTIFICATIVA

Leia mais

O Emprego Doméstico na Região Metropolitana de Belo Horizonte em 2013

O Emprego Doméstico na Região Metropolitana de Belo Horizonte em 2013 PESQUISA DE EMPREGO E DESEMPREGO NA METROPOLITANA DE BELO HORIZONTE Ano 19 Nº 13 - O Emprego Doméstico na Região Metropolitana de Belo Horizonte em A partir da aprovação da Emenda Constitucional n 72,

Leia mais

Análise dos resultados

Análise dos resultados Análise dos resultados Características básicas da população de estudo A PeNSE 2009 estimou em 618 555 o número de escolares do 9 º ano do ensino fundamental frequentando a escola nas capitais brasileiras

Leia mais

Nº 74 Fevereiro de 2014. O Uso de Drogas Ilícitas entre Estudantes do Ensino Fundamental em Fortaleza e demais Capitais Brasileiras - 2012.

Nº 74 Fevereiro de 2014. O Uso de Drogas Ilícitas entre Estudantes do Ensino Fundamental em Fortaleza e demais Capitais Brasileiras - 2012. Nº 74 Fevereiro de 2014 O Uso de Drogas Ilícitas entre Estudantes do Ensino Fundamental em Fortaleza e demais Capitais Brasileiras - 2012. GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ Cid Ferreira Gomes Governador Domingos

Leia mais

A INSERÇÃO DOS NEGROS NOS MERCADOS DE TRABALHO METROPOLITANOS

A INSERÇÃO DOS NEGROS NOS MERCADOS DE TRABALHO METROPOLITANOS OS NEGROS NOS MERCADOS DE TRABALHO METROPOLITANOS NOVEMBRO DE 2013 A INSERÇÃO DOS NEGROS NOS MERCADOS DE TRABALHO METROPOLITANOS A sociedade brasileira comemora, no próximo dia 20 de novembro, o Dia da

Leia mais

Educação Alimentar e Nutricional no Espaço Escolar como Promotora de Vida Saudável

Educação Alimentar e Nutricional no Espaço Escolar como Promotora de Vida Saudável Educação Alimentar e Nutricional no Espaço Escolar como Promotora de Vida Saudável Comissão de Educação e Cultura da Câmara de Deputados 16 de outubro de 2007, Brasília-DF UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ

Leia mais

Pesquisa Nacional de Saúde

Pesquisa Nacional de Saúde Diretoria de Pesquisas Coordenação de Trabalho e Rendimento Pesquisa Nacional de Saúde 21/08/15 Histórico INVESTIGAÇÃO DO TEMA SAÚDE... 1998 2003 2008 2013 PNAD Características da PNS Pesquisa Domiciliar

Leia mais

ICV-DEESE fica em 6,04%, em 2013

ICV-DEESE fica em 6,04%, em 2013 1 São Paulo, 8 de janeiro de 2014. ICV-DEESE fica em 6,04%, em 2013 NOTA À IMPRENSA Em 2013, o Índice do Custo de Vida ICV calculado pelo DIEESE Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos

Leia mais

(Modelo de) Relatório: 1-Introdução. 2-Materiais e métodos. 3-Análise descritiva dos dados

(Modelo de) Relatório: 1-Introdução. 2-Materiais e métodos. 3-Análise descritiva dos dados (Modelo de) Relatório: 1-Introdução (Nessa seção faz-se uma apresentação/contextualização do problema e descreve-se como está organizado o relatório) Ex: Neste trabalho temos o objetivo de traçar o perfil

Leia mais

Desafios da EJA: flexibilidade, diversidade e profissionalização PNLD 2014

Desafios da EJA: flexibilidade, diversidade e profissionalização PNLD 2014 Desafios da EJA: flexibilidade, diversidade e profissionalização Levantamento das questões de interesse Perfil dos alunos, suas necessidades e expectativas; Condições de trabalho e expectativas dos professores;

Leia mais

Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios PNAD 2011

Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios PNAD 2011 Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios PNAD 2011 Rio de Janeiro, 21/09/2012 1 Abrangência nacional Temas investigados: Características Características gerais dos moradores Educação Migração Trabalho

Leia mais

Taxa de desocupação foi de 9,3% em janeiro

Taxa de desocupação foi de 9,3% em janeiro Taxa de desocupação foi de 9,3% em janeiro A taxa de desocupação registrada pela Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE, nas seis principais Regiões Metropolitanas do país (Recife, Salvador, Belo Horizonte,

Leia mais

Sumário Executivo Pesquisa Quantitativa Regular. Edição n 05

Sumário Executivo Pesquisa Quantitativa Regular. Edição n 05 Sumário Executivo Pesquisa Quantitativa Regular Edição n 05 Junho de 2010 2 Sumário Executivo Pesquisa Quantitativa Regular Edição n 05 O objetivo geral deste estudo foi investigar as percepções gerais

Leia mais

Análise dos resultados

Análise dos resultados Análise dos resultados Percepção do estado de saúde Autoavaliação da saúde A avaliação do estado de saúde consiste na percepção que os indivíduos possuem de sua própria saúde. Por conseguinte, é um indicador

Leia mais

OS NEGROS NO MERCADO DE TRABALHO

OS NEGROS NO MERCADO DE TRABALHO OS NEGROS NO MERCADO DE TRABALHO DO DISTRITO FEDERAL Novembro de 2010 OS NEGROS NO MERCADO DE TRABALHO E O ACESSO AO SISTEMA PÚBLICO DE EMPREGO, TRABALHO E RENDA Em comemoração ao Dia da Consciência Negra

Leia mais

EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS

EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS P.L.L. Nº 082/02 EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS A Constituição Federal, o Código de Defesa do Consumidor e o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), em diferentes artigos, trazem a discussão que subsidia a argumentação

Leia mais

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 406, DE 2005

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 406, DE 2005 PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 406, DE 2005 Altera o Decreto-Lei nº 986, de 21 de outubro de 1969, a Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente) e a Medida Provisória nº 2.178-36,

Leia mais

PACTO FEDERATIVO PELA PROMOÇÃO DA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL

PACTO FEDERATIVO PELA PROMOÇÃO DA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL PACTO FEDERATIVO PELA PROMOÇÃO DA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL Ações do Ministério da Saúde Eduardo Augusto Fernandes Nilson Coordenação-Geral de Alimentação e Nutrição CGAN/ DAB / SAS Ministério da Saúde 10º

Leia mais

INCLUSÃO DIGITAL ATRAVÉS DE CURSOS DE INFORMÁTICA NA ULBRA CAMPUS GUAÍBA

INCLUSÃO DIGITAL ATRAVÉS DE CURSOS DE INFORMÁTICA NA ULBRA CAMPUS GUAÍBA INCLUSÃO DIGITAL ATRAVÉS DE CURSOS DE INFORMÁTICA NA ULBRA CAMPUS GUAÍBA Daniele Pinto Andres RESUMO Este artigo aborda uma análise das atividades realizadas na ULBRA de Guaíba sobre os cursos de informática

Leia mais

RETRATOS DA SOCIEDADE BRASILEIRA

RETRATOS DA SOCIEDADE BRASILEIRA Indicadores CNI RETRATOS DA SOCIEDADE BRASILEIRA Previdência 20 Maioria dos brasileiros apoia mudanças na previdência Sete em cada dez brasileiros reconhecem que o sistema previdenciário brasileiro apresenta

Leia mais

ANÁLISE DA MORTE VIOLENTA SEGUNDO RAÇA /COR

ANÁLISE DA MORTE VIOLENTA SEGUNDO RAÇA /COR 8 ANÁLISE DA MORTE VIOLENTA SEGUNDO RAÇA /COR Secretaria de Vigilância em Saúde/MS 435 ANÁLISE DA MORTE VIOLENTA SEGUNDO RAÇA/COR MORTALIDADE POR CAUSAS EXTERNAS Evolução da mortalidade por causas externas

Leia mais

Briefing. Boletim Epidemiológico 2010

Briefing. Boletim Epidemiológico 2010 Briefing Boletim Epidemiológico 2010 1. HIV Estimativa de infectados pelo HIV (2006): 630.000 Prevalência da infecção (15 a 49 anos): 0,61 % Fem. 0,41% Masc. 0,82% 2. Números gerais da aids * Casos acumulados

Leia mais

INDICADORES DEMOGRÁFICOS E NORDESTE

INDICADORES DEMOGRÁFICOS E NORDESTE INDICADORES DEMOGRÁFICOS E SOCIAIS E ECONÔMICOS DO NORDESTE Verônica Maria Miranda Brasileiro Consultora Legislativa da Área XI Meio Ambiente e Direito Ambiental, Organização Territorial, Desenvolvimento

Leia mais

ÍNDICES NACIONAIS DE PREÇOS AO CONSUMIDOR IPCA e INPC Maio 2015

ÍNDICES NACIONAIS DE PREÇOS AO CONSUMIDOR IPCA e INPC Maio 2015 ÍNDICES NACIONAIS DE PREÇOS AO CONSUMIDOR IPCA e INPC Maio 2015 Rio de Janeiro, 10 de junho de 2015 SISTEMA NACIONAL DE ÍNDICES DE PREÇOS AO CONSUMIDOR COMENTÁRIOS Maio 2015 ÍNDICE NACIONAL DE PREÇOS AO

Leia mais

mhtml:file://e:\economia\ibge Síntese de Indicadores Sociais 2010.mht

mhtml:file://e:\economia\ibge Síntese de Indicadores Sociais 2010.mht Page 1 of 7 Comunicação Social 17 de setembro de 2010 Síntese de Indicadores Sociais 2010 SIS 2010: Mulheres mais escolarizadas são mães mais tarde e têm menos filhos Embora abaixo do nível de reposição

Leia mais

Apresentação. Introdução. Francine Leite. Luiz Augusto Carneiro Superintendente Executivo

Apresentação. Introdução. Francine Leite. Luiz Augusto Carneiro Superintendente Executivo Evolução dos Fatores de Risco para Doenças Crônicas e da prevalência do Diabete Melito e Hipertensão Arterial na população brasileira: Resultados do VIGITEL 2006-2009 Luiz Augusto Carneiro Superintendente

Leia mais

III Mostra Nacional de Produção em Saúde da Família IV Seminário Internacional de Atenção Primária/ Saúde da Família. Brasília, 08 de Agosto de 2008

III Mostra Nacional de Produção em Saúde da Família IV Seminário Internacional de Atenção Primária/ Saúde da Família. Brasília, 08 de Agosto de 2008 Oficina de Promoção da Alimentação Saudável para Agentes Comunitários de Saúde III Mostra Nacional de Produção em Saúde da Família IV Seminário Internacional de Atenção Primária/ Saúde da Família Brasília,

Leia mais

Figura 2 Pirâmide etária em percentual - Goiás, 2013.

Figura 2 Pirâmide etária em percentual - Goiás, 2013. PNAD 2013: Uma análise para o Estado de A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) 2013, realizada anualmente pelo Instituto eiro de Geografia e Estatística (IBGE), é dividida em duas partes,

Leia mais

TIC Domicílios 2007 Habilidades com o Computador e a Internet

TIC Domicílios 2007 Habilidades com o Computador e a Internet TIC Domicílios 007 Habilidades com o Computador e a Internet DESTAQUES 007 O estudo sobre Habilidades com o Computador e a Internet da TIC Domicílios 007 apontou que: Praticamente metade da população brasileira

Leia mais

Humanismo em Nove Lições Quinta Edição

Humanismo em Nove Lições Quinta Edição Humanismo em Nove Lições Quinta Edição A quinta edição do curso Humanismo em Nove Lições, promovido em parceria entre Associação dos Magistrados Brasileiros/AMB e o Centro de Estudos Direito e Sociedade/

Leia mais

Acesso à Internet e à televisão e posse de telefone móvel celular para uso pessoal

Acesso à Internet e à televisão e posse de telefone móvel celular para uso pessoal Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão Ministério das Comunicações Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios PNAD Suplementar 2013 Acesso à Internet e à televisão e posse de telefone móvel celular

Leia mais

Envelhecimento populacional e a composição etária de beneficiários de planos de saúde

Envelhecimento populacional e a composição etária de beneficiários de planos de saúde Envelhecimento populacional e a composição etária de beneficiários de planos de saúde Luiz Augusto Carneiro Superintendente Executivo Francine Leite Apresentação Este trabalho introduz o tema Envelhecimento

Leia mais

Rio de Janeiro. Tabela 1: Indicadores selecionados: mediana, 1º e 3º quartis nos municípios do estado do Rio de Janeiro (1991, 2000 e 2010)

Rio de Janeiro. Tabela 1: Indicadores selecionados: mediana, 1º e 3º quartis nos municípios do estado do Rio de Janeiro (1991, 2000 e 2010) Rio de Janeiro Em, no estado do Rio de Janeiro (RJ), moravam 16 milhões de pessoas, onde 8,9% (1,4 milhões) tinham 65 ou mais anos de idade. O estado era composto de 92 municípios, dos quais sete (7,6%)

Leia mais

Utilização de Grandes Bases de Informação na Avaliação do Consumo Alimentar. Regina Mara Fisberg Profª Associada Depto de Nutrição - USP

Utilização de Grandes Bases de Informação na Avaliação do Consumo Alimentar. Regina Mara Fisberg Profª Associada Depto de Nutrição - USP Utilização de Grandes Bases de Informação na Avaliação do Consumo Alimentar Regina Mara Fisberg Profª Associada Depto de Nutrição - USP Agenda 1. Métodos de inquéritos 2. Inquérito de Saúde de São Paulo

Leia mais

A situação do câncer no Brasil 1

A situação do câncer no Brasil 1 A situação do câncer no Brasil 1 Fisiopatologia do câncer 23 Introdução O câncer é responsável por cerca de 13% de todas as causas de óbito no mundo: mais de 7 milhões de pessoas morrem anualmente da

Leia mais

Redução do preço de alimentos básicos continua pelo terceiro mês

Redução do preço de alimentos básicos continua pelo terceiro mês 1 São Paulo, 04 de agosto de 2010. NOTA À IMPRENSA Redução do preço de alimentos básicos continua pelo terceiro mês Desde maio, na maioria das capitais onde é realizada mensalmente a Pesquisa Nacional

Leia mais

CARACTERÍSTICAS SOCIODEMOGRÁFICAS DE IDOSAS. UM OLHAR PARA VIÇOSA, MINAS GERAIS, BRASIL

CARACTERÍSTICAS SOCIODEMOGRÁFICAS DE IDOSAS. UM OLHAR PARA VIÇOSA, MINAS GERAIS, BRASIL CARACTERÍSTICAS SOCIODEMOGRÁFICAS DE IDOSAS. UM OLHAR PARA VIÇOSA, MINAS GERAIS, BRASIL Nubia C. Freitas - UFV nubia.freitas@ufv.br Estela S. Fonseca UFV estela.fonseca@ufv.br Alessandra V. Almeida UFV

Leia mais

O Mercado de Trabalho nas Atividades Culturais no Brasil, 1992-2001

O Mercado de Trabalho nas Atividades Culturais no Brasil, 1992-2001 1 Ministério da Cultura Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) Data de elaboração da ficha: Ago 2007 Dados das organizações: Nome: Ministério da Cultura (MinC) Endereço: Esplanada dos Ministérios,

Leia mais

Valor da Cesta Básica aumenta em 12 cidades

Valor da Cesta Básica aumenta em 12 cidades 1 São Paulo, 06 de novembro de 2014. NOTA À IMPRENSA Valor da Cesta Básica aumenta em 12 cidades Em outubro, houve aumento dos preços do conjunto de bens alimentícios essenciais em 12 das 18 cidades onde

Leia mais

Assunto: Restrição da oferta de doces e preparações doces na alimentação escolar.

Assunto: Restrição da oferta de doces e preparações doces na alimentação escolar. Nota Técnica nº 01/2014 COSAN/CGPAE/DIRAE/FNDE Assunto: Restrição da oferta de doces e preparações doces na alimentação escolar. A Coordenação de Segurança Alimentar e Nutricional COSAN do Programa Nacional

Leia mais

ANÁLISE DAS LANCHEIRAS DE PRÉ-ESCOLARES¹ BOEIRA,

ANÁLISE DAS LANCHEIRAS DE PRÉ-ESCOLARES¹ BOEIRA, ANÁLISE DAS LANCHEIRAS DE PRÉ-ESCOLARES¹ BOEIRA, Giana²; GÖRSKI, Bruna²; PAZ, Fabiane²; ORSOLIN, Giulianna²; ROSA, Izabel²; TONETTO, Priscila²; SACCOL, Ana Lúcia de Freitas² ¹ Trabalho desenvolvido durante

Leia mais

Santa Catarina. Tabela 1: Indicadores selecionados: mediana, 1º e 3º quartis nos municípios do estado de Santa Catarina (1991, 2000 e 2010)

Santa Catarina. Tabela 1: Indicadores selecionados: mediana, 1º e 3º quartis nos municípios do estado de Santa Catarina (1991, 2000 e 2010) Santa Catarina Em 21, no estado de Santa Catarina (SC), moravam 6,3 milhões de pessoas, onde parcela relevante (6,9%, 43,7 mil) tinha 65 ou mais anos de idade. O estado era composto de 293 municípios,

Leia mais

As avaliações sobre a evolução e o comportamento dos valores das

As avaliações sobre a evolução e o comportamento dos valores das Comentários dos resultados As avaliações sobre a evolução e o comportamento dos valores das despesas das famílias e da distribuição dessas despesas, segundo os diversos itens adquiridos ou pagos, possibilitam

Leia mais

CURSO: LICENCIATURA DA MATEMÁTICA DISCIPLINA: PRÁTICA DE ENSINO 4

CURSO: LICENCIATURA DA MATEMÁTICA DISCIPLINA: PRÁTICA DE ENSINO 4 CAMPUS CARAGUATUBA CURSO: LICENCIATURA DA MATEMÁTICA DISCIPLINA: PRÁTICA DE ENSINO 4 PROFESSOR: ANDRESSA MATTOS SALGADO-SAMPAIO ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS PARA A PRÁTICA DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO NO CURSO

Leia mais

Hábitos de Navegação na Internet: será que nossos alunos e educadores navegam com segurança na Internet no Estado da Paraíba?

Hábitos de Navegação na Internet: será que nossos alunos e educadores navegam com segurança na Internet no Estado da Paraíba? RELATÓRIO DA PESQUISA ONLINE NO ESTADO DA PARAÍBA: Hábitos de Navegação na Internet: será que nossos alunos e educadores navegam com segurança na Internet no Estado da Paraíba? REALIZAÇÃO: SaferNet Brasil

Leia mais

Criminalidade. Luciano Nakabashi Juliano Condi

Criminalidade. Luciano Nakabashi Juliano Condi A Associação Comercial de (ACIRP) em parceria com a FUNDACE realiza uma pesquisa de qualidade de vida na cidade de desde 2009. Essa é uma pesquisa muito importante para se que se tenha uma base confiável

Leia mais

ÍNDICES NACIONAIS DE PREÇOS AO CONSUMIDOR Novembro 2015

ÍNDICES NACIONAIS DE PREÇOS AO CONSUMIDOR Novembro 2015 ÍNDICES NACIONAIS DE PREÇOS AO CONSUMIDOR Novembro 2015 Rio de Janeiro, 09 de dezembro de 2015 SISTEMA NACIONAL DE ÍNDICES DE PREÇOS AO CONSUMIDOR COMENTÁRIOS Novembro 2015 ÍNDICE NACIONAL DE PREÇOS AO

Leia mais

Rio Grande do Sul. Tabela 1: Indicadores selecionados: mediana, 1º e 3º quartis nos municípios do estado do Rio Grande do Sul (1991, 2000 e 2010)

Rio Grande do Sul. Tabela 1: Indicadores selecionados: mediana, 1º e 3º quartis nos municípios do estado do Rio Grande do Sul (1991, 2000 e 2010) Rio Grande do Sul Em 21, no estado do Rio Grande do Sul (RS), moravam 1,7 milhões de pessoas, onde parcela importante (9,3%, 989,9 mil) tinha 65 ou mais anos de idade. O estado era composto de 496 municípios,

Leia mais

PROJETO: HÁBITOS ALIMENTARES EM NOSSA ESCOLA

PROJETO: HÁBITOS ALIMENTARES EM NOSSA ESCOLA PREFEITURA MUNICIPAL DE SOBRAL ESCOLA CORONEL ARAÚJO CHAVES PROJETO: HÁBITOS ALIMENTARES EM NOSSA ESCOLA Prof. Francisco Junielison Correia Lopes (Educação Física) Colaboração: Prof. Gleidson Mendes Melo

Leia mais

ANEXO 2 - INDICADORES EDUCACIONAIS 1

ANEXO 2 - INDICADORES EDUCACIONAIS 1 ES R O D A C I D N I 2 O X E N A EDUCACIONAIS 1 ANEXO 2 1 APRESENTAÇÃO A utilização de indicadores, nas últimas décadas, na área da educação, tem sido importante instrumento de gestão, pois possibilita

Leia mais

3 O Panorama Social Brasileiro

3 O Panorama Social Brasileiro 3 O Panorama Social Brasileiro 3.1 A Estrutura Social Brasileira O Brasil é um país caracterizado por uma distribuição desigual de renda. Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílios

Leia mais

A educação no Rio de Janeiro

A educação no Rio de Janeiro A educação no Rio de Janeiro Simon Schwartzman Na década de 90, em todo o Brasil, o acesso à educação melhorou, e o Rio de Janeiro não ficou atrás. Antes, não havia escolas suficientes para todas as crianças.

Leia mais

Sistema Informatizado Informações Gerais para Navegar no Acesso Restrito

Sistema Informatizado Informações Gerais para Navegar no Acesso Restrito Sistema Informatizado Informações Gerais para Navegar no Acesso Restrito Atualizado em Maio/2012 Este documento tem o objetivo de orientar a navegação pelo ambiente restrito do sistema informatizado do

Leia mais

Número 24. Carga horária de trabalho: evolução e principais mudanças no Brasil

Número 24. Carga horária de trabalho: evolução e principais mudanças no Brasil Número 24 Carga horária de trabalho: evolução e principais mudanças no 29 de julho de 2009 COMUNICADO DA PRESIDÊNCIA Carga horária de trabalho: evolução e principais mudanças no 2 1. Apresentação Este

Leia mais

Pedagogia Estácio FAMAP

Pedagogia Estácio FAMAP Pedagogia Estácio FAMAP # Objetivos Gerais: O Curso de Graduação em Pedagogia da Estácio FAMAP tem por objetivo geral a formação de profissionais preparados para responder às diferenciadas demandas educativas

Leia mais

Pesquisa de Condições de Vida 2006. Gráfico 24 Distribuição dos indivíduos, segundo condição de posse de plano de saúde (1) Estado de São Paulo 2006

Pesquisa de Condições de Vida 2006. Gráfico 24 Distribuição dos indivíduos, segundo condição de posse de plano de saúde (1) Estado de São Paulo 2006 Pesquisa de Condições de Vida Acesso e utilização dos serviços de saúde A posse de planos ou convênios privados é uma das formas de distinguir a parcela da população dependente exclusivamente dos serviços

Leia mais

Dados sobre Tabaco e Pobreza: um círculo vicioso

Dados sobre Tabaco e Pobreza: um círculo vicioso Dados sobre Tabaco e Pobreza: um círculo vicioso O cenário mundial mostra que embora o consumo de cigarros venha caindo na maioria dos países desenvolvidos, o seu consumo global aumentou em torno de 50%

Leia mais

Atividade física no ambiente escolar

Atividade física no ambiente escolar Ministério da Saúde Secretaria de Atenção à Saúde Departamento de Atenção BásicaB Coordenação ão-geral da Política de Alimentação e Nutrição Atividade física x alimentação saudável no ambiente escolar

Leia mais

&(67$%É6,&$62%((0&$3,7$,6

&(67$%É6,&$62%((0&$3,7$,6 São Paulo, 02 de maio de 2005. &(67$%É6,&$62%((0&$3,7$,6 Apenas uma das 16 capitais onde o DIEESE Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos realiza mensalmente a Pesquisa Nacional

Leia mais

UM RETRATO DAS MUITAS DIFICULDADES DO COTIDIANO DOS EDUCADORES

UM RETRATO DAS MUITAS DIFICULDADES DO COTIDIANO DOS EDUCADORES Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias novembro/2011 página 1 UM RETRATO DAS MUITAS DIFICULDADES DO COTIDIANO DOS EDUCADORES Claudia Davis: É preciso valorizar e manter ativas equipes bem preparadas

Leia mais

Os programas de promoção da qualidade de vida buscam o desenvolvimento

Os programas de promoção da qualidade de vida buscam o desenvolvimento 9 Estilo de Vida Ativo: A Importância do Estímulo por parte dos Adultos Erika da Silva Maciel Mestre em Ciência e Tecnologia de Alimentos - USP Os programas de promoção da qualidade de vida buscam o desenvolvimento

Leia mais

Redução do Trabalho Infantil e Suas Repercussões no Ceará (2001-2011)

Redução do Trabalho Infantil e Suas Repercussões no Ceará (2001-2011) Enfoque Econômico é uma publicação do IPECE que tem por objetivo fornecer informações de forma imediata sobre políticas econômicas, estudos e pesquisas de interesse da população cearense. Por esse instrumento

Leia mais

ÍNDICE INSTITUIÇÃO TÍPICA DO TERCEIRO SETOR DE BELO HORIZONTE...1. 1. A Instituição Típica do Terceiro Setor por Principal Área de Atividade...

ÍNDICE INSTITUIÇÃO TÍPICA DO TERCEIRO SETOR DE BELO HORIZONTE...1. 1. A Instituição Típica do Terceiro Setor por Principal Área de Atividade... ÍNDICE INSTITUIÇÃO TÍPICA DO TERCEIRO SETOR DE BELO HORIZONTE...1 1. A Instituição Típica do Terceiro Setor por Principal Área de Atividade...5 A Instituição Típica da Área de Cultura...5 A Instituição

Leia mais