AVALIAÇÃO DE IMPACTO DOS HÁBITOS ALIMENTARES NA PREDISPOSIÇÃO À OBESIDADE INFANTIL

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1 AVALIAÇÃO DE IMPACTO DOS HÁBITOS ALIMENTARES NA PREDISPOSIÇÃO À OBESIDADE INFANTIL Cleuza Maria Dias Martins - UEPG Mary Ângela Teixeira Brandalise - UEPG INTRODUÇÃO As políticas nutricionais constituem instrumentos para direcionar as ações voltadas à garantia da qualidade dos alimentos disponíveis para consumo no país, à promoção de práticas alimentares saudáveis e ao controle dos distúrbios nutricionais. Entre eles, a obesidade infantil pode ser incluída como um sério problema de saúde pública, que acomete todas as camadas sociais da população brasileira. Constitui um sério agravo para a saúde atual e futura dos indivíduos, cujas consequências negativas são discutidas na literatura científica. Considerando a gravidade da situação que se apresenta e a tendência crescente do problema em nosso meio, a prevenção da obesidade caracteriza-se como uma maneira racional para diminuir as incidências das doenças crônicas não transmissíveis, e reduzir as despesas do governo com atenção à saúde. Conforme Cyrino e Nardo Júnior, (1996) as mudanças no estilo de vida acarretaram modificações nos padrões de comportamento e nos hábitos alimentares da população. Esses fatores, associados ao sedentarismo, têm sido apontados como os principais responsáveis pelas crescentes prevalências de sobrepeso e obesidade em nosso país. O padrão de consumo alimentar atual está baseado na excessiva ingestão de alimentos de alta densidade energética, ricos em açúcares simples, gordura saturada, sódio e conservantes, e pobres em fibras e micronutrientes. (BRASIL, 2006, p. 19) A obesidade infantil está associada a inúmeras consequências adversas e ocorre em decorrência dos hábitos e padrões alimentares presentes durante a fase de desenvolvimento da criança. As evidências mostram um aumento significativo da obesidade, na faixa etária de 6 (seis) a 12 (doze) anos em todas as regiões industrializadas, principalmente nas zonas urbanas das grandes cidades. Estudos mostram também que crianças obesas têm maior probabilidade de se tornarem adultos obesos. Já na infância é possível perceber as complicações da obesidade, daí a importância de um diagnóstico precoce e ações de intervenção para que as consequências possam ser minimizadas no futuro, considerando as características de sua evolução e as alterações metabólicas que normalmente estão associadas. O comportamento alimentar de um indivíduo corresponde a todas as práticas alimentares, desde a seleção, aquisição, conservação, preparo e consumo dos alimentos. Este comportamento normalmente tem suas bases fixadas na infância, transmitidas pela família, sustentadas pela tradição, crenças, valores e tabus que passam através das gerações. (MOTTA; BOOG, 1984, p.19) Percebe-se que o comportamento alimentar dos indivíduos é construído nas relações sociais, primeiramente com a família e depois, na escola. Embora os hábitos alimentares estejam arraigados nas práticas familiares, a escola é um espaço importante de socialização e de construção do conhecimento do cidadão crítico. Portanto, constitui um espaço privilegiado, e a intervenção precoce no processo de formação por meio de ações educativas pode influenciar de maneira positiva na formação dos hábitos alimentares, capazes de favorecer as escolhas mais saudáveis no âmbito individual e que sejam compatíveis com a promoção da saúde. Capítulo 5 - saúde 533

2 As práticas vivenciadas coletivamente por crianças, professores e funcionários oportunizam uma troca de experiências e aprendizados. Cabe aqui também evidenciar a importância do papel do professor no processo de construção de hábitos alimentares saudáveis, pois, além de ter um contato mais próximo com os alunos, está envolvido na realidade sociocultural de cada um e exerce influência na tomada de decisões por parte dos alunos. (VARGAS; LOBATO, 2007) As ações das políticas nacionais caminham no sentido de estabelecer diretrizes para a prevenção e controle da obesidade infantil com objetivo de reverter o quadro ascendente das doenças crônicas não transmissíveis, presente no contexto nacional. Nos últimos anos houve um avanço por parte do Estado no sentido de implementar medidas com objetivo de garantir o acesso à alimentação adequada, que é um direito humano e constitui-se no próprio direito à vida e à cidadania. As medidas também incluem o direito à informação como parte indissociável do processo decisório. É com base nesta concepção que a Escola está caminhando para a construção de modos de vida que tenham como meta principal a promoção da saúde e a prevenção de doenças. Observando a magnitude das diretrizes das políticas nutricionais evidencia- -se a importância da avaliação das ações que estão sendo desenvolvidas no sentido de acompanhamento e reorientação do planejamento, com uma perspectiva proativa em busca da eficiência, eficácia, efetividade e relevância social. Este estudo, desenvolvido através da metodologia de avaliação de impacto visa identificar se a prática da alimentação saudável na escola está produzindo os efeitos esperados, ou seja: se proporcionando condições às mudanças proativas em relação aos hábitos alimentares, efetivando uma condição essencial para a prevenção da obesidade infantil e, consequentemente, é capaz de contribuir com a promoção da saúde. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS A pesquisa foi desenvolvida no ano de 2008, no Centro de Atenção Integral à Criança e ao adolescente (CAIC) Reitor Alvaro Augusto Cunha Rocha, órgão suplementar da Universidade Estadual de Ponta Grossa, centro educacional que oferta educação básica nas modalidades de Educação Infantil e Ensino Fundamental. Para o desenvolvimento do trabalho foi escolhido o segmento de Educação Infantil no qual estão matriculados 78 alunos com faixa etária entre 4 (quatro) e 5 (anos), e está estruturada da seguinte forma: - 2 turmas de Pré I (37 alunos), com crianças de 4 anos; - 2 turmas de Pré II (41 alunos), com crianças de 5 anos. Os sujeitos da pesquisa foram os alunos da Educação Infantil, mães e professoras. Para a investigação adotou-se uma abordagem de pesquisa qualitativa, na modalidade de pesquisa descritiva. Os procedimentos utilizados foram: análise documental e questionários com questões fechadas, abertas e mistas. Através do cálculo do índice de massa corporal, (IMC) obtido a partir dos registros de peso e estatura dos alunos, identificou-se 16% de casos de sobrepeso e 11% de casos de obesidade entre os alunos do Pré I, e 7% de casos de sobrepeso entre os alunos de Pré II. Foram entregues 78 (setenta e oito) questionários às mães, 4 (quatro) para as professoras e 63 (sessenta e três) para os alunos. Responderam ao questionário 60% das mães, 100% das professoras e 100% dos alunos presentes. As informações coletadas nos questionários foram tabuladas e organizadas em planilhas específicas para cada grupo de registros. 534 AVALIAÇÃO DE IMPACTO DOS HÁBITOS ALIMENTARES NA PREDISPOSIÇÃO À OBESIDADE INFANTIL

3 Na leitura, interpretação e análise dos depoimentos procurou-se identificar as ideias principais, os conceitos e significados expressos nas falas dos sujeitos pesquisados, para apreensão do pensamento coletivo, analisadas à luz do referencial teórico do discurso do sujeito coletivo. Assim, uma resposta pode conter uma ou mais expressões-chaves e ideias centrais, possibilitando-se perceber a essência de cada ideia contida no depoimento, e, consequentemente, dando sentido aos discursos coletivos gerados. As respostas analisadas foram agrupadas conforme sua similaridade, considerando-se as categorias ou ideias centrais da coletividade, formando assim os discursos relativos a: - Como é a alimentação da criança. - Percepção das mães e das crianças sobre alimentação saudável. - Hábitos de vida das crianças e de seus familiares. - Influência da propaganda nas preferências alimentares das crianças e preocupação com o uso de industrializados. - Estratégias utilizadas durante as refeições. - Influência da escola na formação de hábitos alimentares das crianças. - Aspectos não abordados no questionário que foram colocados pelas mães. RESULTADOS E DISCUSSÕES As informações obtidas através das respostas dos sujeitos pesquisados possibilitaram a identificação de alguns fatores que predispõem à obesidade e de que forma a prática da alimentação saudável e o convívio com o grupo em escola de período integral interferem na formação de bons hábitos alimentares. A seguir, apresenta-se a percepção dos sujeitos da pesquisa de acordo com os tópicos investigados e os comentários relativos a cada um deles. 1 - Como é a alimentação da criança Em relação ao aleitamento materno verificou-se que 85% das crianças foram amamentadas, e destas: - 40% por um ano ou mais. - 42,5% de seis meses a um ano. - 17,5% do nascimento aos seis meses. A literatura indica que a substituição do leite materno pode levar à superalimentação dos bebês, favorecendo a obesidade. Quanto ao número/tipo de refeições diárias feitas pelas crianças observamos os seguintes resultados: - 87% das crianças costumam fazer o desjejum; - 38% das crianças costumam fazer a merenda; - 96% das crianças costumam almoçar; - 86% das crianças costumam lanchar; - 87% das crianças costumam jantar; - 6% das crianças costumam fazer a ceia. Capítulo 5 - saúde 535

4 O Ministério da Saúde recomenda, de acordo com as diretrizes da alimentação saudável para crianças, que as mesmas recebam, pelo menos, três refeições principais e dois lanches intermediários. As investigações mostram que algumas crianças não recebem as refeições principais (desjejum, almoço e jantar), e este aspecto pode comprometer a qualidade da alimentação, pois, ao suprimir algumas refeições, a adequação da proporção de nutrientes ao longo do dia fica comprometida, além de prejudicar a formação de bons hábitos alimentares. Quanto aos grupos/tipos de alimentos consumidos pelas crianças e suas frequências destaca-se que: a) Em relação ao consumo de alimentos do grupo dos cereais (arroz, trigo, milho, pães, massas, batata, mandioca etc.) 15% dos entrevistados não responderam ao questionário, 6,5% responderam que a criança consome apenas uma vez ao dia, 36% responderam que consome duas vezes ao dia, e os demais consomem de três a cinco vezes. Conclui-se que as crianças que ingerem apenas uma ou duas vezes ao dia, mesmo que as quantidades totais atinjam as quotas recomendadas, não é possível adequar as proporções dos nutrientes. b) Para o grupo das leguminosas (feijão, ervilha, lentilha, grão-de-bico), os resultados obtidos foram os seguintes: 68% dos entrevistados consomem diariamente, uma ou duas vezes ao dia, 23,5% consomem de vez em quando e 8,5% não consomem. Para este grupo a recomendação diária corresponde a duas porções, e as crianças que consomem diariamente podem atingir as quotas necessárias. c) Os resultados obtidos para o grupo do leite e derivados (iogurte, coalhada, queijo) foram os seguintes: 4% dos entrevistados não responderam corretamente, 60% indicaram consumo diário, sendo de uma a quatro vezes ao dia, 34% consomem de vez em quando, de uma a quatro vezes na semana e 2% não consomem. Este grupo de alimentos deve contribuir com três porções diárias para a alimentação do pré-escolar. O percentual de crianças que não ingere diariamente é relativamente elevado, e a falta de alimentos deste grupo pode levar a uma carência da de cálcio. d) Para o grupo da carne e ovos (carne bovina, suína, frango, peixes e outras) verificou-se que 68% das crianças consomem diariamente, destes 43% consomem duas vezes ao dia, 21% consomem uma vez, e 36% não responderam. Consomem de vez em quando 30% das crianças, de duas a quatro vezes por semana e 2% não consomem alimentos deste grupo. A recomendação diária para este grupo é de duas porções. e) O consumo de alimentos do grupo dos legumes e verduras mostrou que 36% das crianças consomem diariamente, 51% consomem de vez em quando e 13% não consomem. A recomendação diária para este grupo é de quatro porções ao dia. f) Em relação ao consumo de frutas, os resultados obtidos foram os seguintes: 40,5% das crianças consomem diariamente, 55,5% consomem às vezes e 4% não consomem. Para este grupo recomenda-se a ingestão de cinco porções diárias. O consumo insuficiente de frutas, legumes e verduras irá acarretar carência de micronutrientes (vitaminas e elementos minerais) e fibras. Esses elementos representam papel importante nas fases de crescimento e desenvolvimento. g) Para o consumo de lanches (pizza, sanduíches, salgadinhos fritos e outros), observou- -se que 15% dos entrevistados consomem diariamente, 83% de vez em quando e 2% não têm o hábito de consumir. 536 AVALIAÇÃO DE IMPACTO DOS HÁBITOS ALIMENTARES NA PREDISPOSIÇÃO À OBESIDADE INFANTIL

5 h) O consumo de doces concentrados: balas, pirulitos, chocolate, entre outros pelas crianças acontece da seguinte forma: 74,5% consomem diariamente, 23,5% consomem de vez em quando e 2% não consomem. i) Para o item: biscoitos recheados, observou-se que 21% das crianças consomem diariamente, 72,5% consomem de vez em quando e 6,5% não consomem. j) Em relação aos salgadinhos de pacote, constatou-se que 2% das crianças consomem diariamente, 89,5% das crianças consomem de vez em quando, e 8,5% não possuem o hábito de consumir. l) Para o item refrigerante os resultados foram os seguintes: 6,5% das crianças consomem diariamente, 89,5% consomem de vez em quando e 4% não consomem. m) O consumo de frituras pelas crianças corresponde a: 8,5% consomem diariamente, 89,5% consomem de vez em quando e 2% não consomem. Para os alimentos dos itens g até m, a recomendação é que devem ser consumidos com moderação. Não existe quota diária para estes produtos. Em relação à amostra pesquisada percebe-se um consumo diário mais elevado de doces concentrados, biscoitos recheados e frituras. A partir destes resultados foi possível identificar alguns problemas relacionados à alimentação dos pré-escolares, principalmente o elevado percentual de crianças que não ingere alimentos do grupo do leite e derivados, frutas, legumes e verduras e também as evidências de consumo frequente de alimentos não recomendados, principalmente doces, biscoitos recheados e frituras. 2 Percepção das mães e das crianças sobre alimentação saudável Foram agrupadas nesta categoria as percepções das mães e das crianças sobre alimentação saudável. As mães afirmaram em seus depoimentos: Uma alimentação adequada é fundamental para a saúde e importante para o desenvolvimento da criança, para o bom funcionamento do intestino e para a manutenção do peso adequado. A alimentação deve ser equilibrada, variada, rica em fibras e sem produtos industrializados. Deve incluir carne, arroz, feijão, leite, cereais, ovos peixes, leguminosas, suco natural, frutas e verduras diariamente. Significa ingerir alimentos ricos em ferro, vitaminas, proteínas em quantidade suficiente salgadinhos, doces e guloseimas devem ser consumidos de vez Significa consumir de acordo com a pirâmide alimentar. Significa que todas as refeições nos horários certos, os alimentos devem se, além disso, as refeições devem ser bem preparadas para o prazer ao se alimentar.... mas, hoje existem tantos produtos a saúde e são os que as crianças mais gostam. E também publicidade em torno dos alimentos industrializados. Analisando a fala das mães, percebe-se que as mesmas possuem informações corretas sobre a alimentação adequada para seus filhos, do ponto de vista de quantidade e qualidade, e inclusive sob aspectos de higiene. Outro aspecto interessante, depreendido da fala das mães, é o que demonstra a preocupação com a grande oferta de produtos não saudáveis, com a publicidade em torno dos alimentos industrializados e a influência sobre as preferências das crianças. A observação dessas mães vem ao encontro com a opinião de especialistas que afirmam que a publicidade de determinados alimentos ricos em calorias contribui para um ambiente que favorece a obesidade. Para as crianças foi solicitado que identificassem os alimentos que não fazem bem à saúde e os resultados foram os seguintes: - 9,5% das crianças não entenderam a pergunta. - Daqueles que entenderam, 89% identificaram o pirulito, 79% identificaram o biscoito recheado e 60% identificaram a batata frita e o refrigerante. Capítulo 5 - saúde 537

6 TABELA 1 - Percepção dos alunos do Pré I e Pré II sobre os alimentos que não são saudáveis Fonte: Questionário da pesquisa. Ponta Grossa, Percebe-se que as crianças têm noções sobre os alimentos que não são recomendados para consumo diário. 3 Hábitos de vida das crianças e de seus familiares Foram pesquisados alguns hábitos de vida das crianças e de seus familiares, que podem favorecer a obesidade. A primeira pergunta refere-se ao costume de assistir à televisão nos horários de refeições e obtivemos a seguinte resposta: 23% das mães responderam que sempre assistem, 66% assistem às vezes e apenas 11% não têm o hábito. A televisão pode tirar a atenção da criança à comida, e contribuir para a obesidade por dar chance a lanches impróprios. GRÁFICO 1 - Hábito das famílias dos alunos pesquisados de assistir à televisão nos horários das refeições Fonte: Questionário da pesquisa. Ponta Grossa, AVALIAÇÃO DE IMPACTO DOS HÁBITOS ALIMENTARES NA PREDISPOSIÇÃO À OBESIDADE INFANTIL

7 Em seguida, foi indagado se as famílias possuem o hábito de substituir o jantar por lanche, e o resultado foi o seguinte: 21% das famílias sempre substituem; 68% substituem às vezes, e 11% nunca o fazem. GRÁFICO 2 - Hábito das famílias dos alunos pesquisados de substituir o jantar por lanche Fonte: Questionário da pesquisa. Ponta Grossa, Geralmente os lanches são constituídos por alimentos ricos em calorias e gorduras e pobres em fibras, vitaminas e minerais, que favorecem a obesidade. Em relação ao tipo de lazer preferido pelas crianças verificou-se que a grande maioria prefere brincadeiras ou atividades sedentárias em relação àquelas, que exigem um gasto energético mais elevado, hábito que favorece a obesidade. GRÁFICO 3 - Tipo de lazer preferido pelas crianças pesquisadas Fonte: Questionário da pesquisa. Ponta Grossa, Capítulo 5 - saúde 539

8 Quanto ao hábito de ingerir alimentos fora dos horários de refeições: beliscar, 62% das mães responderam que os filhos possuem o hábito, e 38% não costumam fazê-lo. Este hábito pode prejudicar as refeições principais, principalmente se forem consumidos alimentos com alto valor calórico. 4 INFLUÊNCIA DA PROPAGANDA NAS PREFERÊNCIAS ALIMENTARES E PREOCUPAÇÃO COM O USO DE INDUSTRIALIZADOS Perguntado às mães se os filhos demonstram preferência por alimentos que são anunciados na televisão ou por aqueles com rótulos de personagens infantis ou brindes, e a resposta foi sim: para 79% das crianças, e não: para 21%. O resultado confirma a influência da propaganda como um fator de grande impacto sobre as preferências alimentares, levando as crianças a consumirem alimentos e bebidas com alto valor calórico e baixo valor nutritivo. Essa também é uma prática que favorece a obesidade. GRÁFICO 3 - Preferência das crianças pesquisadas por alimentos que são anunciados na televisão ou por aqueles com rótulos de personagens infantis ou brindes Fonte: Questionário da pesquisa. Ponta Grossa, ESTRATÉGIAS UTILIZADAS DURANTE AS REFEIÇÕES Perguntamos às mães o que elas fazem quando as crianças se recusam a fazer uma refeição, e as estratégias utilizadas por elas são as seguintes: - 18% das mães deixam que a criança fique sem comer até a próxima refeição. - 15,5% das mães prometem algo para que a criança coma tudo. - 29% das mães forçam a criança a comer. - 35,5% das mães deixam que o filho escolha outra opção para que não fique com fome. 540 AVALIAÇÃO DE IMPACTO DOS HÁBITOS ALIMENTARES NA PREDISPOSIÇÃO À OBESIDADE INFANTIL

9 - 2% das mães conversam com o filho. Perguntamos também às professoras qual o procedimento adotado na escola para incentivar a criança a fazer as refeições. Elas responderam que, às vezes, é necessária uma intervenção no sentido de insistir para que as crianças provem o alimento, porém alguns se recusam a experimentar. Estimulamos, mas não forçamos a criança a comer. Verifica-se que algumas práticas adotadas pelos pais não são aconselhadas, pois forçar a criança a ingerir alimentos contra a sua vontade reforça hábitos indesejados em longo prazo e leva a criança a sentir aversão ao alimento que foi forçada a ingerir. Oferecer prêmios como recompensa pelo seu comportamento implica aprendizagem por condicionamento. A criança aprende que para ganhar algo terá que comer tudo. Este é um comportamento difícil de ser modificado no futuro. A melhor prática é conversar com a criança e incentivá-la a experimentar. 6 INFLUÊNCIA DA ESCOLA NA FORMAÇÃO DE HÁBITOS ALIMENTARES DAS CRIANÇAS Para a análise deste tópico foram consideradas as opiniões das crianças, das mães e das professoras. Perguntamos às crianças o que elas acham da alimentação da escola e os resultados foram os seguintes: Para os alunos do Pré I (4 anos), 94% responderam que gostam e 6% que não gostam. Para os alunos de Pré II (5 anos), 97% responderam que gostam e 3% que não gostam. GRÁFICO 4 - Percepção das crianças pesquisadas do Pré I sobre a alimentação fornecida na escola Fonte: Questionário da pesquisa. Ponta Grossa, Capítulo 5 - saúde 541

10 GRÁFICO 5 - Percepção das crianças pesquisadas do Pré II sobre a alimentação fornecida na escola Fonte: Questionário da pesquisa. Ponta Grossa, As mães foram indagadas sobre o que os filhos falam sobre a alimentação da escola, e pôde-se verificar nos depoimentos que 77% dos alunos dizem que gostam, 4% dizem que não gostar e 19% não comentam em casa. Outra questão feita às mães solicitava a opinião sobre a alimentação que é servida na escola e verificamos que 71% das mães consideram ótima, 24,5% consideram boa e 4,5% a consideram regular. Para esta questão as mães declararam: É ótima porque as crianças aprendem a comer coisas diferentes, que normalmente se recusam a comer em casa. É acompanhado por nutricionista e as crianças se alimentam corretamente. É bem variada,colorida e balanceada. Têm frutas, verduras e é servida nos horários certos. Sei que a manipulação dos alimentos é adequada, o cardápio balanceado e as refeições são servidas no horário padrão. Em casa nem sempre é assim. É ótima porque eles ensinam as crianças a comer todos os tipos de verduras que às vezes a gente não consegue fazer com que eles comam. Em casa só querem leite com nescau. É ótima porque na escola ele convive com outras crianças e aprende a comer com os colegas. Às vezes minha filha comenta que prefere as refeições da escola porque é diferente, em casa é sempre a mesma coisa. Não sei o que é servido todos os dias, mas acredito que é o que a criança precisa para crescer com saúde, já que o cardápio é elaborado por uma nutricionista. Meu filho comenta sobre o que é servido na escola e em casa pede as mesmas coisas. Meu filho comenta que gosta muito, portanto para mim é ótima. Poderiam fazer a comida com verduras camufladas. É regular porque às vezes são servidos sopa e cereais nos dias quentes e chá e biscoitos nos dias frios. No inverno são servidas frutas geladas. Considero que o chá e o pão com margarina não são muito nutritivos. A escola proporciona um cardápio com os elementos essenciais para o crescimento e desenvolvimento das crianças. A aceitação do mesmo é um fator determinante para que a escola venha contribuir com a promoção da saúde. A avaliação com os alunos mostra que a alimentação escolar tem ótima aceitação, e a avaliação das mães confirma a fala de seus filhos. Dessa forma, concluímos que a alimentação 542 AVALIAÇÃO DE IMPACTO DOS HÁBITOS ALIMENTARES NA PREDISPOSIÇÃO À OBESIDADE INFANTIL

11 escolar contribui de forma efetiva para a formação de bons hábitos alimentares e para a promoção da saúde. Questionadas se houve alguma mudança nos hábitos alimentares de seus filhos depois que começaram a frequentar a escola, as mães responderam que 34% melhoraram muito, 36% melhoraram um pouco e 30% que não houve mudança. GRÁFICO 6 - Percepção das mães sobre a mudança de hábitos alimentares nas crianças após ingresso na escola Fonte: Questionário da pesquisa. Ponta Grossa, Através da avaliação do impacto da alimentação escolar na formação dos hábitos alimentares, confirma-se a hipótese de que a escola contribui de forma efetiva. Os dados comprovam que a alimentação escolar provocou mudanças positivas no comportamento alimentar da grande maioria das crianças. Quanto à contribuição da alimentação escolar para o bom desempenho das crianças em sala de aula as professoras declararam que Uma alimentação saudável é fundamental para o desenvolvimento integral das crianças; quando a criança não está bem alimentada fica sem vontade e sem disposição, e muitas vezes, em casa ela não recebe uma boa alimentação. Exceto quando não querem comer o proposto e ficam sem se alimentar, por se tratar de escola em período integral deveria ter algo alternativo, especialmente na Educação Infantil. As observações das professoras são importantes para rever as ações e redirecionar alguns pontos para que as mudanças positivas possam ser incorporadas por um grupo ainda maior de crianças na escola. Quanto à influência do convívio com os colegas na escola para a aceitação das refeições, as professoras afirmam que sim para a maioria das crianças e comentam que, Capítulo 5 - saúde 543

12 Quando a criança vê os colegas comendo algo que ela não gosta fica motivada a experimentar; os colegas que se alimentam melhor estimulam os que não querem comer. O grupo junto alimenta-se melhor. O exemplo da professora também incentiva a alimentação da criança. Aqui se percebe com clareza que as mudanças ocorrem pela combinação das ações dentro de um determinado contexto, no caso o espaço escolar. Foi investigado também se na prática a professora percebe algum avanço no hábito alimentar das crianças após o trabalho de educação alimentar em sala de aula. Elas afirmam que É possível perceber alguns avanços. No início tem criança que não gosta de nada e não sabe se alimentar sozinha. O incentivo é muito importantepara que as crianças se alimentem bem e experimentem novos alimentos. A ajuda dos pais em casa também contribui. É um trabalho em longo prazo. Ainda, questionado às professoras de que forma o ambiente escolar pode contribuir para que as crianças tenham uma alimentação adequada, as falas mostraram que O ambiente escolar pode contribuir através da oferta de um cardápio variado, com alimentos nutritivos, incluindo frutas, legumes, verduras cereais, em horários certos. Além disso, rever alguns itens do cardápio na medida do possível para priorizar alimentos que sejam mais aceitos pelas crianças e que sejam saudáveis. A observação das professoras confirma a afirmação de Motta e Boog, (1984) que coloca a informação como uma condição necessária, mas não suficiente quando trabalhado isoladamente; existem ouros fatores que influenciam o comportamento alimentar, pois fazem parte da história do indivíduo, da sua família e do seu grupo de convívio. 7 ASPECTOS NÃO ABORDADOS NO QUESTIONÁRIO QUE FORAM COLOCADOS PELAS MÃES Quando solicitadas a fazer comentários livremente sobre a alimentação das crianças algumas mães fizeram as seguintes colocações: Gostaria de receber mais informações sobre o cardápio da escola. Não é cobrado que a criança consuma todos os alimentos da escola (fica a critério da criança). Acho legal a introdução de frutas na sobremesa do CAIC, a criança acaba adquirindo o hábito de ingerir as mesmas. Algumas dúvidas em relação ao comportamento alimentar do filho em casa e perguntam como fazer a criança alimentar-se melhor, e outras disseram que sempre ensinaram os filhos a comer alimentos saudáveis e evitar guloseimas. Uma das mães disse que sempre incentiva o filho a brincar e não ficar apenas assistindo à televisão. São aspectos apontados que possibilitam planejar atividades relacionadas à divulgação do trabalho desenvolvido na escola quanto à alimentação fornecida e também atividades relacionadas à orientação dos pais/ mães quanto à forma adequada de cuidar da alimentação de seu filho. Assim, na análise da fala das mães percebe-se que a alimentação da criança apresenta- -se como um assunto de grande importância que expressa a preocupação com a qualidade e quantidade de alimentos ingeridos pelos seus filhos. CONSIDERAÇÕES FINAIS A crescente prevalência da obesidade infantil que se apresenta em nosso país constituindo-se em uma ameaça à saúde e ao desenvolvimento desses grupos, e o fato de 544 AVALIAÇÃO DE IMPACTO DOS HÁBITOS ALIMENTARES NA PREDISPOSIÇÃO À OBESIDADE INFANTIL

13 exercer uma atividade profissional que se insere nesta temática, de Alimentação e Nutrição, motivou o desenvolvimento desta investigação. A busca da compreensão dos fatores que podem predispor à obesidade entre os alunos da pré-escola culminaram com o objetivo que norteou o desenvolvimento desta pesquisa: identificar se os hábitos alimentares e estilos de vida dos alunos e seus familiares contribuem para o controle e a prevenção da obesidade. A análise dos depoimentos que refletem as práticas familiares em relação aos hábitos alimentares e estilos de vida mostrou que no cotidiano familiar existem situações que favorecem a obesidade. Divergências entre o que é ingerido pelas crianças e as recomendações do Ministério da Saúde foram constatadas no desenvolvimento desta investigação. No ambiente familiar alguns alimentos que contêm nutrientes essenciais não fazem parte da alimentação diária de algumas crianças, enquanto outros, que não são recomendados por possuírem altos teores de açúcar e gorduras, são consumidos com maior frequência. Com o estudo ficou evidenciado que as mães têm conhecimentos básicos de nutrição, e, mesmo assim, muitas práticas no contexto familiar não correspondem ao conhecimento teórico declarado. Além disso, as atividades sedentárias prevalecem em relação àquelas, que exigem maior esforço físico. Entende-se que as mudanças econômicas, sociais e demográficas da modernização e do processo de industrialização estão modificando o estilo de vida das pessoas, que passam a consumir mais produtos industrializados em detrimento de alimentos in natura, sem se dar conta disso, e o resultado só é percebido algum tempo depois. Outro fator amplamente discutido pela comunidade científica da área de Saúde e também comprovado na pesquisa, é a influência da publicidade e propaganda nas preferências alimentares do público infantil. De um lado, a indústria alimentícia investe grandes somas em propagandas para divulgar seus produtos, alimentos que, na maioria das vezes, são ricos em elementos que favorecem a obesidade, mas que despertam grande interesse do público infantil e influenciam de forma negativa os seus hábitos alimentares. Do outro, estão os organismos internacionais que estabelecem diretrizes para a promoção da saúde e os órgãos governamentais que, por meio das políticas públicas, estabelecem as metas a serem cumpridas no sentido de reverter os quadros de obesidade já instalados e minimizar os prognósticos para o futuro. Percebe-se aqui a urgência de uma intervenção governamental no sentido de regulamentar a propaganda e publicidade de alimentos voltados ao público infantil, tema que já integra as discussões dos órgãos do governo, entendendo esta atitude como uma das medidas fundamentais para a saúde, prevenção da obesidade e das doenças crônicas não transmissíveis. Quanto ao papel da escola na construção de hábitos alimentares saudáveis, constatou- -se que a alimentação escolar tem grande parcela de contribuição e pode provocar mudanças positivas. São pequenas conquistas que começam a consolidar-se, porém é fundamental a participação da família para a continuidade desse processo. Com o desenvolvimento da pesquisa percebeu-se a complexidade dos fatores ligados aos hábitos alimentares das crianças, e suas implicações para a obesidade e/ou sobrepeso. Parece uma questão tão simples, mas, ao mesmo tempo é tão difícil de modificar. Apesar do conhecimento de que alimentação adequada é condição essencial para promover o crescimento e desenvolvimento ideais e prevenir a obesidade, ainda há muito que se avançar para atingir o objetivo de transformar esta realidade na vida das famílias brasileiras. Desta forma entende-se que, para minimizar os efeitos de hábitos alimentares inadequados tanto no ambiente escolar como no familiar, bem como para promoção da saúde e prevenção da obesidade, far-se-ia necessário: Capítulo 5 - saúde 545

14 - que os programas da Política Nacional de Alimentação e Nutrição incluam efetivamente ações de orientação sistemática às famílias quanto às práticas alimentares saudáveis e a prevenção de distúrbios nutricionais, para que estas possam se organizar e se responsabilizar pelo cuidado, acompanhamento e desenvolvimento saudável de suas crianças, incorporando novos e melhores hábitos alimentares. E que estas ações ocupem lugar de destaque na priorização de políticas públicas de saúde, de alimentação e nutrição e de educação; - que haja maior eficiência, eficácia e efetividade nos investimentos do poder público na área de saúde e nutrição, e que a avaliação sistemática constitua-se em um importante instrumento para o alcance da metas estabelecidas para a melhoria da saúde das crianças e suas famílias. - que nas escolas professores e demais profissionais estejam habilitados a trabalharem na promoção de práticas alimentares e nutricionais saudáveis junto aos escolares e suas famílias, introduzindo nos currículos da Educação Básica, desde a Educação Infantil, práticas curriculares envolvendo conteúdos de saúde, alimentação e nutrição; - uma avaliação permanente da qualidade das refeições servidas nas escolas e de seu impacto sobre o crescimento e desenvolvimento do aluno, a capacidade de aprendizagem e o rendimento escolar; - minimizar os índices de obesidade infantil com a oferta de uma alimentação adequada às necessidades das crianças na escola, aliada à promoção de atividades físicas e de educação nutricional, e complementada com ações de monitoramento do crescimento e ganho de peso das crianças, a partir do seu ingresso na escola; - o desenvolvimento no âmbito escolar de projetos e/ou programas especiais de acompanhamento, orientação e avaliação de crianças com excesso de peso, com efetivo apoio as crianças e as famílias; - a criação de uma Política Pública de Formação Integral da Criança e do Adolescente, estruturada com equipes multidisciplinares em educação, saúde, cultura e esportes, desenvolvida de forma articulada entre o Ministério da Saúde e Ministério da Educação; - a ampliação de escolas públicas em período integral, com proposta de atenção e formação integral à criança, para viabilizar a efetivação de uma educação integral à criança, uma vez que é no contexto da prática da alimentação saudável cotidiana que hábitos alimentares saudáveis vão sendo adquiridos, em especial, pelas relações sociais estabelecidas no cotidiano escolar entre alunos, professores e funcionários. Finalizando, é possível afirmar que uma alimentação adequada e equilibrada, é condição essencial para a saúde de crianças e da população em geral, para a formação de hábitos alimentares saudáveis, para prevenção e controle da obesidade infantil, porém, ainda há muito que se avançar para atingir as metas estabelecidas na Política Nacional de Alimentação e Nutrição. Dada a complexidade da temática desta investigação, aos fatores ligados aos hábitos alimentares das crianças, e suas implicações para a obesidade e/ou sobrepeso infantil, espera-se que a partir dela outros estudos possam ser desencadeados na área de Alimentação e Nutrição, trazendo contribuições para a melhoria da qualidade de vida das crianças e suas famílias. REFERÊNCIAS BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Obesidade. Brasília, AVALIAÇÃO DE IMPACTO DOS HÁBITOS ALIMENTARES NA PREDISPOSIÇÃO À OBESIDADE INFANTIL

15 BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à saúde. Departamento de Atenção Básica. Política Nacional de Alimentação e Nutrição. 2. ed. rev. Brasília, CYRINO, E. F.; NARDO JUNIOR, N. Subsídios para a prevenção e controle da obesidade. Revista Brasileira de Atividade Física e Saúde, v 1, n 3, p , MOTTA, D. G.; BOOG, M. C. F. Educação nutricional. São Paulo: CIP-Brasil, VARGAS, V. S. LOBATO, R. C. O desenvolvimento de práticas alimentares saudáveis: uma estratégia de educação nutricional no ensino fundamental.vita et Sanitas, v. 1, n. 1, p.24-33, REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES ACADEMIA NACIONAL DE CIÊNCIAS DOS ESTADOS UNIDOS. Recomendações nutricionais diárias para crianças. Disponível em < ww.weblaranja.com.nutricao/ recom_nutri_crianca.htm>>. Acesso em 22 nov BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Coordenação Geral da Política de Alimentação e Nutrição. Alimentação saudável para crianças. Disponível em <http: indicadores> Acesso em 10 nov BRASIL, Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Coordenação Geral da Política de Alimentação e Nutrição. Guia alimentar para a população brasileira. Brasília, Acesso em 12 out BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Coordenação Geral da Política de Alimentação e Nutrição. Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional. Curvas de crescimento da Organização Mundial de Saúde. Disponível em < /nutrição/sisvan.php? conteudo=curvas_cresc_oms> Acesso em 13 out BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Coordenação Geral da Política de Alimentação e Nutrição. Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional. Orientação para coleta e análise de dados antropométricos em Serviços de Saúde. Norma Técnica SISVAN BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Ministério da Saúde. Ministério da Educação. Educação alimentar e nutricional. São Paulo, Globo Cochrane Gráfica e Editora LTDA, BRASIL. Portaria Interministerial nº 1.010, de 8 de maio de Institui as diretrizes para a Promoção da Alimentação Saudável nas Escolas de educação infantil, fundamental e nível médio das redes públicas e privadas, em âmbito nacional. Disponível em: < www. fnde.gov. br/home/index.jsp?arquivo= alimentacao _escolar.html#materialdivulgacao. Acesso em 20 nov CASTRO, I. A.; TIRAPEGUI, J. Política Nutricional no Brasil: importância, limitações e tendências. In: TIRAPEGUI, Julio. Nutrição: fundamentos e aspectos atuais. São Paulo: Atheneu, p CHAVES, Nelson. Nutrição Básica e Aplicada. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, DEVINCENZI, M. U.; RIBEIRO, L. C.; SIGULEM, D. M. Crescimento Pondero estatural do Pré-escolar. Compacta Nutrição, v. 6, n. 1, p , DRAIBE, Sônia Miriam. Avaliação de implementação: esboço de uma metodologia de trabalho em políticas públicas. In: BARREIRA, M.C.R.B; CARVALHO, M.C.B.C. Tendências e perspectivas na avaliação de políticas e programas sociais. São Paulo: IEE/PUC/SP, 2001, p Capítulo 5 - saúde 547

16 GIULIANO, R. Diagnóstico de sobrepeso e obesidade em escolares: utilização do índice de massa corporal segundo padrão internacional. Jornal de Pediatria. Porto Alegre, v. 80,n. 2, Mar/Abr Disponível em:< sci_arttext&pid =SOO &lang = >. Acesso em 04 set INSTITUTO DE NUTRIÇÃO ANNE DIAS. Alimentação Saudável. In: Cadernos do Projeto Com Gosto De Saúde, Rio de Janeiro, Disponível em < cgi/public/gilua.exe/web/templates/htm/v2/view.htm?user>. Acesso em 25 out KRAUSE, Marie V. ; MAHAN, L. Kathleen. Alimentos, Nutrição e Dietoterapia. São Paulo: Livraria Rova Ltda, LEFÈVRE, F; LEFÈVRE, A. M. C. O discurso do sujeito coletivo: um novo enfoque em pesquisa qualitativa - desdobramentos. 2. ed. Caxias do Sul: EDUCS, Depoimentos e Discursos: uma proposta de análise em pesquisa social. Brasília: Líber Livro Editora, LOBO,Theresa. Avaliação de processos e impactos em programas sociais: algumas questões para reflexão. In: RICO, E. M. Avaliação de políticas sociais. 4. ed. São Paulo: Cortez, 2006, p MARINO, Eduardo. Manual de avaliação de projetos sociais. 2. ed. São Paulo: Saraiva, MARTINS, C. ABREU, S.S. Pirâmide de Alimentos: Manual do Educador. Curitiba, Nutroclínica, OLIVEIRA, Maria Marly de. Como fazer pesquisa qualitativa. Petrópolis, RJ: Vozes, RECINE, Elisabete. Alimentação e Saúde: a responsabilidade de cada um e de todos nós. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Coordenação Geral da Política de Alimentação e Nutrição. Brasília, Disponível em < artigo_ betta_ cns.php> Acesso em 11/11/2008. ROCHE, Crhis. Avaliação de impacto dos trabalhos de ONGs: aprendendo a valorizar mudanças. 2. ed. São Paulo: Cortez, SÁ, Neide Gaudenci de. Nutrição e dietética. São Paulo: Nobel, SANTOS, A. L. dos et al. Obesidade infantil e uma proposta de Educação Física preventiva. Matriz Rio Claro, v. 13, n. 3, p , jul. / set SOARES, Nádia Tavares. Um novo referencial antropométrico de crescimento: significados e implicações. Revista de Nutrição, v 16, n 1. Campinas jan/ mar, Disponível em <http: Acesso em 08 out SOUZA, M.C.; RONDÓ, P. H. C. Alimentação na infância. In: TIRAPEGUI, Julio. Nutrição: fundamentos e aspectos atuais. São Paulo: Atheneu, p VASCONCELLOS, A. B. et al. A Saúde Pública e a Regulamentação da publicidade de alimentos. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Coordenação Geral da Política de Alimentação e Nutrição.Brasília,2008. Disponível em < http: nutrição.saude.gov.br /documentos /regulamenta_publicidade_alimentos.pdf>. Acesso em 03 nov UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA, CAIC. Reitor Álvaro Augusto Cunha Rocha. Projeto Político Pedagógico. Ponta Grossa, PR, VICTORA, Cesar G; ARAÚJO, Cora L.; ONIS, Mercedes de.uma nova curva de crescimento para o século XXI. Disponível em < /nutricao/nova_curva_cresc_sec_ XXI.pdf> Acesso em 08 out AVALIAÇÃO DE IMPACTO DOS HÁBITOS ALIMENTARES NA PREDISPOSIÇÃO À OBESIDADE INFANTIL

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