Sistema Australiano de Avaliação de Carcaça Bovina

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1 Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia FMVZ Campus de Botucatu Departamento de Produção Animal Sistema Australiano de Avaliação de Carcaça Bovina André Mendes Jorge Zootecnista Professor Adjunto Livre Docente Departamento de Produção Animal

2 LINGUAGEM DE CLASSIFICAÇÃO NO RESFRIAMENTO

3 MARMORIZAÇÃO é a gordura depositada entre as fibras musculares (intra-muscular) do músculo Longissimus dorsi. A Marmorização é avaliada e o ESCORE é dadod pelo AUS-MEAT Marbling Reference Standards. A Marmorização é uma avaliação feita na carcaça resfriada, na superfície do músculo Longissimus dorsi.

4 Quando o escore de marmorização avaliado cai entre dois padrões, o escore mais baixo é atribuído.

5 PADRÕES DE REFERÊNCIA PARA MARMORIZAÇÃO DA CARNE BOVINA

6 A Cor da carne COR DA CARNE BOVINA é mensurada no olho de lombo do músculo Longissimus dorsi. Essa avaliação é feita na carcaça friae o escore é dado de acordo AUS- MEAT Meat Colour Reference Standards, na área do músculo Longissimus dorsi. Quando o escore da cor da carne cai entre dois escores, o escore dadod é aquele correspondente a cor mais escura

7 Cor da Carne Bovina Cor mais escura que 6

8 COR DA CARNE VITELO A cor da carne de vitelo é avaliada no músculo Longissinus dorsi. É avaliada na carcaça fria e o escore é dado de acordo com AUS-MEAT Meat Colour Reference Standards na área do músculo Longissimus i dorsi que exibe a cor predominante. Quando um escore cai entre dois escores a carne recebe o escore correspondente a carne mais escura.

9 COR DA CARNE DE VITELO

10 COR DA GORDURA A cor da gordura é a cor da gordura intermuscular lateral do olho de lombo. É avaliada na carcaça fria e o escore é dado de acordo com o AUS MEAT Fat Colour Reference Standards. A cor da gordura é avaliada pela comparação da gordura intermuscular lateral do músculo longissimus dorsi e adjacente ao músculo iliocostalis. Quando o escore fica entre dois escores do Reference Standards, o escore é dado ao mais amarelo.

11 Cor da Gordura Cor mais escura que 8

12 ÁREA DE OLHO DE LOMBO É a área da superfície do músculo Longissimus dorsi e é calculada em polegadas quadradas. A área de olho de lombo pode ser mensurada na 10ª, 11ª, 12ª ou 13ª costela. É mensurada manualmente usando o quadrado de pontos. O quadrado d de pontos é colocado sobre o músculo longissimus dorsi e o quadrados são contados.

13 ÁREA DE OLHO DE LOMBO

14 MEDIDA DA GORDURA DA COSTELA MEDIDA DA GORDURA SUBCUTÂNEA DA COSTELA A gordura subcutânea da costela é uma medição em milímetros de gordura na costela especificada MEDIDA DA GORDURA TOTAL DA COSTELA A medida da gordura total da costela é dada em milímetros de espessura da gordura subcutânea e gordura inter muscular na costela especificada

15 MEDIDA DA GORDURA DA COSTELA

16 MATURIDADE DA CARCAÇA A ossificação é uma medida da maturidade fisiológica da carcaça bovina. Em um animal maduro, a cartilagem presente ao redor dos ossos gradualmente é ocupada com sangue e desenvolvimento de ossos. Embora esse desenvolvimento ocorra em associação com a idade cronológica do animal, esta pode ser afetada pela nutrição e desenvolvimento. A ossificação é mensurada visualmente na carcaça fria por um classificador.

17 O efeito da ossificação na qualidade da carne No animal jovem esses ossos (vértebras) são separadas No animal maduro os apíces começam aparecer e os ossos individuais iniciam a fusão

18 A escala de ossificação varia de 110 a 590 em aumento de 10 pontos seguindo a escala desenvolvida pelo Departamento de agricultura dos Estados Unidos (USDA). As três áreas examinadas para determinar a ossificação são as vertébras sacrais, lombar e toráxica. As vertébras sacrais são as últimas 5 vértebras da cauda. As vértebras lombares são as seis vértebras da região do lombo. E as vértebras toráxicas são as 13 vértebras de cada costela. A ossificação começa nas vértebras sacrais e continua pela lombar edepoisna região toráxica.

19 Escore Idade aprox em meses Vertébra sacral Vertébra lombar Vértebra toráxica Sem ossificação Sem ossificação Sem ossificação Início do ápice Sem ossificação Sem ossificação Apíce avançado Sem ossificação Sem ossificação Apíce completado, mas cartilagem ainda visível Sem ou pouca ossificação Sem ossificação Apíce completado, fechamento da sacral Ossificação claramente evidente Sem ossificação Completamente fundida Ossificação quase completa Alguma evidência de ossificação Completamente fundida Completamente ossificada Parcialmente ossificado Completamente fundida Completamente ossificada Contorno fracamente visível Completamente fundida Completamente ossificada Contorno simplesmente visível

20 Pontos chave: Ossificação é uma medida da maturidade fisiológica da carcaça Quando a qualidade da alimentação diminui a ossificação aumenta A ossificação aumenta com a idade do animal mas pode também aumentar com estresses nutricional ti i e de saúde Produtores podem manejar seus animais para prevenir a aceleração da ossificação A classificação MSA avalia a ossificação em relação ao peso da carcaça

21 SS SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO C DE CARCAÇA

22 O que é o MSA O Meat Standards Australia (MSA) é resultado de muitos anos de pesquisa, testes em fazendas, processamento, carcaças, rebanhos, maturação e efeito do cozimento para determinar seus efeitos individuais e coletivos de qualidade. O Sistema MSA iniciou como um programa industrial i em 1996 seguindo minuciosamente i a preferência consumidor. A chave dos problemas foram identificados pelo MSA por pesquisas com os consumidores.

23 A classificação MSA avaliou efeitos diretos e de atuação recíproca. Mais de consumidores participaram do painel sensorial com amostras de cortes (May, 2003). Essa classificação MSA proporciona ao consumidor garantia de qualidade associando o método de cozimento e ensinando aos consumidores o que eles precisam saber sobre a compra e preparo p da carne.

24 MSA Grading Carcaças que são reprovados nas especificações do MSA são subseqüentemente desclassificadas para non-msa product. Fatores de desclassificação da carcaça: Gordura da costela menor que 3mm Ossificação escore 300 ou mais Distribuição de gordura (desigual distribuição sobre o lombo, traseiro e dianteiro) ph (5,71 e superior) Cor da carne (4 e superior)

25 Fatores que desclassificam a carcaça: Contusões e hematomas Temperatura (deve ser inferior 12 C) Excesso de danos nos cortes primários da carcaça Especificação da Empresa

26 Marmorização MSA (MSAMB) A marmorização é a gordura depositada entre as fibras musculares do músculo longissimus dorsi. O grau de marmorização fornece uma indicação da distribuição de gordura, assim como, a quantidade de marmorização. OO escore varia de 100 a 1100 com aumentos de 10. A marmorização é medida no músculo longissimus i dorsi e é avaliada a quantidade, d e distribuição da marmorização no pedaço em comparação com os padrões dõ do MSA

27 Padrões referência de marmorização da carne Qualidade aumenta com o aumento da marmorização

28 Maturidade ou Ossificação (OSS) O escore de maturidade fornece uma escala para avaliação da idade fisiológica do animal. O termo referese a cartilagem transformando-se em osso nos processos espinhosos em três seções ao longo do osso sacral (cauda), lombar (lombo) e toráxica (cabeça). O processo inicia na região sacral na forma de manchas vermelhas e o processo aumenta tornando firme e amarelo os ossos.

29 O formato e a cor dos ossos das costelas são usados para determinar os escores. A maturidade é medida no acréscimo de 10 pontos sendo o menor 100 eomaior 590. Carcaças atingindo um escore de 300 (aproximadamente 42 meses) ou mais automaticamente as carcaças são desclassificadas. Como mais pesquisas são conduzidas os padrões são constantemente t t revistos para assegurar a evolução da qualidade para os consumidores

30 Maturidade ou Ossificação (OSS) Ponto chave: A qualidade declina com o aumento da ossificação AA ossificação aumenta com a idade do animal mas pode aumentar se o animal for submetido a estresse nutricional e de saúde

31 Altura do cupim Animais do mesmo tipo racial podem mostrar diferentes níveis visuais (fenótipo) de conteúdo de raças tropicais. O cupim é medido segurando uma régua paralela às costelas. A régua é movida na posição de maior largura do cupim e inclui toda a carne do topo (dorsal) do Ligamentum nuchae e através do topo (dorsal) na superfície do músculo Rhomboideus (cupim). A altura do cupim é usada para verificar o conteúdo de raça tropical que será indicado pelo MSA na declaração de venda.

32 Ponto chave: A altura do cupim e o peso da carcaça podem estimar o Conteúdo de Raças Tropicais (TBC) do gado que não possui a descrição da %TBC.

33 ph final (phu) É uma avaliação da quantidade de ácido lático no músculo. A medida é tirada emphmetro antes de cada classificação. O ph ótimo da carne é 5,3 5,7. Com níveis maiores a carcaça é desclassificada (non-msa product). Quando medimos corretamente, o ph é o mais acurado indicador de qualidade e parte essencial para o processo de classificação.

34 ph final (phu) O ph final é afetado pelo tratamento, temperamento e condição de vida do animal. A rapidez na qual o ph cai do animal vivo (aproximadamente 7,0) para o ph final, afeta a qualidade. Isso é influenciado pelo tratamento pós-abate como a estimulação elétrica e temperatura. O sistema de classificação MSA requer que a taxa de declínio do ph seja controlada.

35 Ponto chave: O nível de energia (glicogênio) no animal é importante para obter um ph aceitável; Estresse e exercícios resultarão em perda de energia no gado; A queda lenta do ph pode levar ao cold shortening e reduzir a qualidade da carne; A queda rápida do ph pode levar ao heat shortening e reduzir a qualidade da carne.

36 Cor da carne (MC) A cor da carne é avaliada no olho de lombo do músculo longissimus dorsi. É medido na carcaça fi fria e o escore e dadod de acordo como AUS-MEAT Meat Colour ou Reference ee Standards ds na área do músculo que demonstra a cor predominante. Quando o escore de cor da carne cai entre dois padrões dõ permanece o número correspondente ao mais escuro.

37 Cor da carne (MC) Cor mais escura que 6

38 Cor da carne (MC) Cor mais escura que 6 Ponto chave: Cortes escuros (4 oumais) resultam na desclassificação da carcaça; Garantindo ao gado um plano nutricional adequado antes do abate redução incidência de cortes escuros.

39 Cor da gordura A cor da gordura é mensurada na gordura intermuscular lateral ao olho do lombo. É avaliado na carcaça fria e o escore é dadod de acordo comoaus- MEAT Fat Colour Reference Standards. A cor da gordura é medida pela comparação da gordura intermuscular lateral ao longissimus dorsi e adjacente ao músculo iliocostalis. Quando a cor da gordura fica entre dois escores prevalece o escore mais amarelo. Cor mais escura que 8

40 Gordura subcutânea (RF) A gordura subcutânea é medida em milímetros e a espessura é medida em costela específica. Ponto Chave: Mínimo 3mm da gordura da costela reduz a variação de temperatura na carcaça durante o resfriamento evitando o cold shortening.

41 COMO O MSA É DETERMINADO? Pontos chave: A Classificação MSA é um conjunto de análise do consumidor; Os padrões de classificação são independentes dos fatores de produção; O escore da classificação MSA é composto pela maciez, suculência e flavour e todos ligados a escores; O escore de classificação limite reflete o julgamento dos consumidores.

42 Como é feito o teste MSA com consumidores? MSA desenvolveu um protocolo extremamente detalhado para garantir que escores obtidos relatem somente o consumidor individual e as amostras de carne, e não são afetados pelas influências do acaso como espessura irregular ou variação de cozimento. Os protocolos enumeram questões de preparação das amostras, ordem e método de preparo. Por exemplo, sempre o consumidor recebe 7 amostras que incluem produtos de alta e de baixa qualidade.

43 Como é feito o teste MSA com consumidores? Essa garantia que cada produto é servido igual número de vezes em cada posição antes e depois de outro produto. Consumidores são recrutados da comunidade, representando diferentes formações e áreas de atuação. O critério i de seleção é: 20 a 50 anos, Pessoas que comem uma ou mais vezes por semana carne e preferem com cozimento médio.

44 Como é feito o teste MSA com consumidores? Cada consumidor preenche um escore no papel para cada amostra testada. Isso envolve marcar nas linhas escores de maciez, suculência, flavour e preferência. Para esse último deve indicar em quatro espaços se a amostra é insatisfatória, ordinária (comum), melhor que a ordinária (comum) e qualidade premium.

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46 COMO O ESCORE MSA É DETERMINADO? O escore MSA é calculado pela adição da porcentagem dos escores dos consumidores individuais para cada componente sensorial abaixo: Maciez Suculência Flavour Preferência Essa porcentagem é estabelecida por análise estatística e fornece a melhor relação entre linhas e boxes marcados pelo consumidor na folha de escores

47 COMO O TENDERSTRETCH AFETA A QUALIDADE DA CARNE O que é Tenderstrech? É um método alternativo de suspensão da carcaça durante o resfriamento. As carcaças tradicionalmente são suspensas pelo tendão de Aquiles; no Tenderstretch a carcaça é suspensa pelo osso da pélvis ou através do ligamento iliosacral.

48 COMO O TENDERSTRETCH FUNCIONA? Quando a carcaça é resfriada as fibras contraem levemente e torna-se rígidas. Esse processo é conhecido como rigor mortis. Depois do rigor mortis instalado, o músculo se transforma em carne. Quando a carcaça sofre o Tenderstretch ela é suspensa pela pélvis fazendo um ângulo de 90 com a perna. Como resultado um maior número de músculos são segurados na posição esticada e assim eles não contraem durante o rigor mortis. O Tenderstretch é mais efetivo no quarto traseiro e o efeito varia em cada corte.

49 Carcaça Suspensa pela Pélvis Carcaça Suspensa pelo Tendão de Aquiles

50 Tradicionalmente a carcaça é suspensa pelo tendão de Aquiles, e os músculos da perna sofrem menor tensão. Como resultado esses músculos durante o rigor mortis vão contrair, quando isso ocorre a carne apresenta-se levemente dura.

51 O efeito do tenderstretch varia com o músculo de acordo com a posição na carcaça e o grau de estiramento, que é mostrado na tabela abaixo: Contra - filé Traseiro Filé mignon Lagarto Coxão mole O experimento foi realizado com carcaças com os mesmos padrões dõ seguindo as especificações: HSCW=240kg, macho, 25%TBC, ossificação 150, marmorização 270, cor 1C, espessura de gordura 7mm, ph = 5,55, temperatura 7 C, maturação 5 dias método de cozimento grelhado.

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53 Pontos chave: Como o Tenderstretch afeta a qualidade d da carne O Tenderstretch melhora a maciez da carne pela prevenção do encurtamento das fibras; O efeito do Tenderstretch varia para cada músculo, com a qualidade aumentada nos músculos do traseiro; Produtores podem considerar o uso de frigoríficos que utilizam o Tenderstretch, o que pode melhorar os resultados de classificação pelo MSA.

54 O efeito do ph na qualidade da carne? Por que o ph alto pode provocar problemas na carne? Pesquisas encontraram que a carne com ph maior que 5,7 tem qualidade mais variável. O ph 5,7 é máximo para a classificação, sendo o ph aceitável 5,3-5,7. Centro do patinho

55 A carne de qualidade aceitável com ph alto apresenta as seguintes características: É freqüentemente conhecida como carne escura, tem aparência púrpura p em vez da cor vermelho brilhante, que é a preferência do consumidor Textura grossa MaiorM i capacidade d de retenção de água (então a carne perde mais umidade durante o cozimento).

56 A carne de qualidade aceitável com ph alto apresenta as seguintes características: Redução da vida de prateleira (bactérias crescem mais rapidamente pelo alto ph e umidade) d Depois de cozida permanece o centro rosa apesar extenso cozimento

57 Qual o custo da carne com ph alto? Carcaças com ph alto ( 5,7) são rejeitadas na classificação do MSA e são excluídas do mercado. A carne escura é rejeitada pelos consumidores onde a venda é baseada na sua cor. Os consumidores preferem carne com cor cereja brilhante; então as carcaças escuras tem seu preço duramente reduzido ($0,45/kg de carcaça quente). A incidência de cortes escuros na Austrália é de 10%. O que equivale a uma perda para a indústria de 36 milhões de dólares por ano.

58 O ph alto pode ser evitado, melhorando o manejo e preocupando-se com a criação (manejo pré-abate); há também outros benefícios como: Redução de contusões Melhor bem-estar animal Menor perda de peso

59 O que é o ph? Valor do ph Descrição Fortemente alcalino Comum em detergentes Músculo do animal vivo Água pura Carne classificada como escura, a vida de prateleira diminui, não adequada para a embalagem à vácuo; geralmente escura e dura Carne com bom visual e com boa qualidade Suco de laranja, cerveja Vinagre Ácido de bateria

60 O que causa o alto ph na carcaça? Todo o animal tem uma energia presente no músculo em forma de glicogênio. Quando o animal é abatido o glicogênio é convertido em ácido lático o que causa queda do ph.

61 Quanto mais glicogênio mais ácido lático é produzido, permitindo que o ph caia a níveis aceitáveis. (5,3-5,7)

62 Se o glicogênio é insuficiente para a produção de ácido lático, pode apresentar ph final alto resultando em carne escura. Estresse Transporte Glicogênio muscular Estresse de manejo Estresse A energia do animal dentro do balde provém da nutrição animal. Os furos no balde representam fatores que usam energia como exercício e estresse. Esses fatores estão sempre presentes de alguma forma mas é importante minimizá-los.

63 Como é mantido o nível de glicogênio? i O nível de glicogênio é influenciado pela quantidade e valor da alimentação animal fornecida um mês antes do abate. Gado recebendo altos níveis de nutrição em rações de confinamento ou pastos de excelente qualidade apresentam altos níveis de glicogênio. A ingestão restrita ou baixa qualidade dos alimentos reduzem o glicogênio a níveis críticos.

64 Como o glicogênio é perdido? Quando um animal é exposto a um novo ambiente com sons não familiares ou animais de outro grupo social ele fica estressado. Ele automaticamente tenta agir de duas formas, luta ou fuga. Nessas situação e o glicogênio armazenado no músculo é rapidamente mobilizado para o animal correr (fuga) ou atacar (luta). Em caso de severo estresse por exercício a energia é perdida. Quando isso ocorre no mínimo 5 dias são necessários de boa nutrição para repor aenergia (glicogênio). g

65 Como o glicogênio é perdido? Manejo precário no curral de embarque e no transporte aumentam rapidamente a perda de glicogênio. g Como a energia continua ser perdida é importante minimizar as perdas com um tempo curto do transporte ao abate e tendo atenção no transporte.

66 Efeito do ph na qualidade da carne Pontos chave: phh aceitável 5,7 para garantir qualidade d Qualidade da carne é reduzida com ph maior que 5,7 Alto ph geralmente resulta em carne escura O nível de glicogênio é importante para obter ph aceitávelel Estresse e exercício resultam em perda de energia Práticas para minimizar o risco de carne escura nas operações devem ser consideradas

67 Pontos chave para lembrar Alto ph final pode apresentar efeito na cor da carne, textura, vida de prateleira e qualidade Seguindo alguns passos podem ajudar estresse da criação ao abate: a reduzir o Garantir boa nutrição antes do abate Embarcar os animais com tranqüilidade No manejo animal preocupar-se com o excesso de força e barulho

68 Pontos chave para lembrar Habituar os animais ao manejo e treinar os funcionários i Manter animais em seus grupos sociais Garantir a criação acesso a água antes do abate

69 Distribuição da gordura e qualidade O que é distribuição de gordura? A distribuição de gordura é a cobertura e distribuição da gordura subcutânea (externa) na carcaça. Por que é importante a cobertura de gordura? Uma uniforme gordura subcutânea leva a um uniforme resfriamento, fi evita a desidratação e promove a proteção dos músculos da contaminação microbiana.

70 Classificação MSA requer distribuição de gordura O classificador avalia a distribuição de gordura garantindo uma cobertura suficientemente adequada para evitar perdas no resfriamento. No mínimo 3mm de gordura subcutânea na costela ou 5mm na P8 é exigido. Quando partes da carcaça são destituídas de gordura de cobertura, afeta cortes ou toda a carcaça é desclassificada.

71 Padrão de distribuição de gordura Gordura costela Distribuição de gordura

72 Distribuição de gordura e qualidade Pontos chave: A distribuição de gordura é a cobertura e distribuição da gordura na carcaça A distribuição de gordura é exigida para garantir o resfriamento uniforme da carcaça Carcaças podem ser reprovadas se a distribuição de gordura for inadequada

73 Danos na retirada do couro Podem ocorrer danos na retirada do couro quando a gordura é removida e o músculo é exposto.

74 Classificação MSA para danos na retirada do couro A classificação MSA avalia os danos ocorridos pela retirada do couro durante aclassificação, os efeitos são mais severos quando no cube roll,contra filé e traseiro. O MSA aceita danos pela retirada do couro menores que 10cm².

75 Efeito de raças tropicais na qualidade da carne O que é ogado de raça tropical? O gado de raça tropical é o Zebu, gado originado da índia. Eles são geneticamente adaptados a ambientes tropicais, com excelente habilidade de sobreviver er e produzir em condições adversas inclusive no calor e em pastos de pobre qualidade. As raças tropicais são resistentes a parasitas.

76 O que é o gado de raça tropical? Eles são uma importante opção de raça para o clima do nordeste da Austrália. Rebanhos formados por Brahman ou cruzamento de Brahman como, Brangus e Santa Gertrudis. Rebanhos não tropicais incluem o Africander e seu derivado do Belmont Red. As raças temperadas ou Bos taurus incluem o gado Britânico e Europeu.

77 O efeito na qualidade Pesquisas do MSA mostram que o gado tropical incluindo o Africander apresenta impacto negativo na qualidade de alguns cortes. O maior efeito é no contra filé, cube roll filé mignon e oyster blade. Nos cortes com mais tecido conectivo como peito, coxão duro, coxão mole e lagarto - o efeito da raça tropical na qualidade é reduzido. Como mostra a tabela abaixo: Contra - filé Patinho

78 A % de raça tropical (ou equivalente) é calculada por um modelo de classificação. Todos os cortes de raças 100% tropicais podem ainda encontrar classificação MSA se apropriadas estratégias de manejo forem aplicadas na cadeia produtiva. A altura do cupim representa a distinção física das raças tropicais. Nos cruzamentos o tamanho do cupim relata razoavelmente a % da raça tropical. Pesquisas MSA encontraram que um equivalente efeito da raça tropical na qualidade da carne pode ser estimado pela relação do tamanho do cupim na carcaça para o peso na carcaça. Isto dá um modelo de classificação pela alturadocupim.

79 Como é medida a Altura do Cupim? É mensurada segurando uma régua paralela as costelas. A régua é movida na posição de maior altura do cupim. A altura do cupim é mensurado pelo classificador do MSA e é registrados em escalas de 5mm. É usada para verificar a raça tropical indicada na declaração de venda

80 Ponto Chave: A ALTURA DO CUPIM e o PESO DA CARCAÇA podem estimar o conteúdo de raças tropicais do gado que está sendo encaminhado ao abate.

81 A tabela a seguir lista raças de bovinos e sua contribuições de sangue tropical;

82 Exemplo de cruzamentos entre raças e suas porcentagens de raças tropicais Cruzamentos % de raça tropical

83 MSA - Guia de avaliação do Conteúdo de Raças a Tropicais (%TBC) do gado de corte australiano alia

84 Avaliação Visual O Conteúdo de Raça Tropical tem impacto na qualidade da carne 0% Orelhas redondas e curtas Sem cupim Pelagem grosseira Cabeça quadrada Pequeno ou sem umbigo Barbela Firme

85 12% Orelhas curtas Indício de cupim Pelagem lisa Pequeno umbigo Alguma barbela

86 18% Orelhas começam alongar Cupim leve Pelagem P l lisa Cabeça longa Pequeno umbigo Alguma barbela

87 25% Orelhas longas com poucos pelos Cupim C i pequeno Pelagem solta

88 38% Orelhas começam alongar Cupim médio Umbigo e pele solta Cabeça longa Pequeno umbigo Barbela grande

89 50% Orelhas grandes Cupim largo em forma redonda Grande umbigo Barbela grande

90 75% Orelhas grandes curvadas Cupim grande Cabeça longa e levemente estreita

91 100% Cabeça longa e estreita Cupim grande e definido Pregas evidentes

92 Avaliação Visual (%TBC)

93 Cortes primários e secundários

94 Como cozinhar um bife perfeito

95 Técnicas de preparação e cozimento

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