AVALIAÇÃO PARASITÁRIA E HEMATOLÓGICA DE OVINOS

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1 AVALIAÇÃO PARASITÁRIA E HEMATOLÓGICA DE OVINOS carlademski@yahoo.com.br DEMSKI, Carla¹ BALDISSERA, Jeancarlos¹ FLORES, Giordana¹ FLORES, Ricardo³ LIRA, Ana Luiza¹ MAHL, Deise Luiza² OLIVEIRA, Daniela dos Santos³ OTTO, Alana Wilk¹ PIEROZAN, Morgana Karin² RAIHER, Maurício¹ ROSÉS, Thiago de Souza³ URIO, Elisandra Andreia³ RESUMO: Neste trabalho encontram-se informações sobre as principais endoparasitoses, e ectoparasitoses encontradas em ovinos, bem como, algumas doenças detectadas nos mesmos. Os endoparasitas, geralmente atacam o trato gastrointestinal e os ectoparasitas acometem a mucosa, pele e pelos dos animais, devido as condições ambientais e manejo. O objetivo deste estudo foi ampliar o conhecimento sobre o efeito de ectoparasitas e endoparasitas em ovinos coletados em propriedades, com o intuito de analisar, através de ausculta do coração, observação da mucosa, coleta de sangue e fezes, os possíveis parasitas existentes nos rebanhos. Após as avaliações realizadas, diagnosticou-se a presença de anemia nas ovelhas estudadas; papeira, e presença de verminoses, com ovos encontrados nas fezes das mesmas. Dessa forma, percebe-se que as avaliações realizadas correlacionaram dados laboratoriais, e, sem dúvidas, tiveram suma importância para o diagnóstico dos animais. Palavras-chave: doenças, ovinos, parasitas, rebanho. ABSTRACT : In this work, there is information about the main endoparasitoses and ectoparasites found in sheep, as well as some diseases detected in them. Endoparasites, usually attacking the gastrointestinal tract and ectoparasites affecting the mucosa, skin and fur of animals due to environmental conditions and management. The aim of this study was to increase knowledge about the effect of ectoparasites and endoparasites in sheep listed in properties with the aim of analyzing, through the heart auscultation, observation of mucous, blood collection and feces, the parasites may exist in herds. After the assessments, diagnosed the presence of anemia in sheep studied; mumps, and presence of worms with eggs found in the feces of the same. Thus, it is noticed that the evaluations carried correlated laboratory data, and, no doubt, had great importance for the diagnosis of animals. Keywords: diseases, sheep, parasites, herd. 1 - Alunos do curso de Medicina Veterinária das Faculdades IDEAU Getúlio Vargas, RS. 2 Coordenadores do Trabalho Teórico Prático. 3 Professores do curso de Medicina Veterinária das Faculdades IDEAU Getúlio Vargas, RS.

2 2 1. INTRODUÇÃO Ovinos são animais de grande importância industrial em fontes de carnes, lãs e couro, bem como divididos em raças por esses mesmos quesitos. Segundo dados do IBGE (2010), no Brasil existem aproximadamente 17 milhões de cabeças de ovinos, que, são geralmente criados em rebanhos, e por isso, necessitam de um cuidado maior por serem animais muito sensíveis à endoparasitas, ectoparasitas e várias doenças como anemia, miíases e verminoses. Dentre as ectoparasitoses causadas por ácaros e insetos, as mais importantes á acometer os ovinos são a pediculose, a sarna e a miíases. A pediculose causada por piolhos mastigadores é a mais frequente. Apesar dos progressos tecnológicos para seu controle, a pediculose tem aumentado o risco de comprometimento da qualidade do couro, pela intensa descamação da pele e possibilidade de parasitismo misto, pelos tipos hematófagos (SANTOS et al., 2006c). Tratando-se de endoparasitoses Haemonchus contortus, é o principal endoparasita relacionado à ovinos, os quais atacam o abomaso dos ovinos e alimentam-se do sangue dos mesmos, causando anemia e em casos mais graves, a morte. O segundo endoparasita principal é o Trichostrongylus colubriformis, presente no intestino da maioria dos ovinos, causando lesão na mucosa intestinal e diarreia. Mas ainda outros causam infecções que, na maioria dos casos, geram consequências na produtividade como a redução do rebanho e gastos com antiparasitários. Quando se observa diferentes rebanhos de ovinos nota-se que em alguns deles o problema da parasitose é mais grave; enquanto em outros, os animais aparentam estar sadios e produtivos. Estas diferenças acontecem porque existem vários fatores que interferem com o aumento ou a diminuição da infecção dos animais pelos parasitas como o clima, a suscetibilidade do hospedeiro, a população de parasitas e, também, a resistência dos mesmos aos vermífugos. Dessa forma, a utilização de vermífugos não deve ser o único modo de tratamento do rebanho utilizado pelos produtores. O estudo em questão tem o intuito de aclarar as parasitoses acometidas em ovinos, realizando-se coletas de ectoparasitas e endoparasitas através da coleta de sangue e fezes, além de uma avaliação clínica dos animais, correlacionando possíveis alterações causadas. No caso do sangue, a coleta é feita para obter-se um hemograma detalhado do animal, onde é feita uma analise das variações quantitativas. Já nas fezes, a coleta é

3 3 importante para saber que tipo de parasita esta prejudicando o animal, bem como fazer um tratamento eficaz para combatê-lo. 2. MATERIAL E MÉTODOS 2.1 Animais avaliados Foram realizadas visitas na propriedade A e B para a coleta das amostras. As duas propriedades estão localizadas no interior do município de Viadutos/RS, e de pequeno porte onde criam um pequeno rebanho de ovinos entre 13 a 15 cabeças, ambas com problemas supostamente de parasitas e sem controle. Para a coleta do sangue foram utilizados: seringas descartáveis de 3ml, agulha 1,20x40mm, tubos para armazenar o sangue, heparina (anticoagulante), tesoura, luvas e cordas. Para a coleta de fezes, luvas e potes descartáveis, pinça e potes descartáveis para a coleta de ectoparasitas. Foram analisadas 6 (seis) ovelhas, dentre elas 2 machos e o restante fêmeas, sendo que dois filhotes com aproximadamente seis meses de idade, peso 40 kl, identificado com brinco de número 0 (zero) e 1 (um), apresentavam edema submandibular (papeira) visível a olho nu. Nestes animais, foram realizados vários procedimentos, como coleta de sangue para analise de hemograma, coleta de fezes e avaliação de parâmetros clínicos, tais como auscuta dos batimentos cardíacos, temperatura e analise dos linfonodos e da região mentoniana de cada animal para ver possíveis edemas. Na propriedade A foi constatado um ovino fêmea adulta, de número 595, com um ferimento, sendo que, com auxílio de cordas, o animal foi contido esse animas apresentava larvas aonde foram coletados e avaliados. Neste animal também foi feito auscuta dos batimentos cardíacos e efetuado uma análise de sua mucosa. Com uma tesoura aparou-se a lã e com o dedo pressionou-se a veia jugular entre o músculo braquiocefálico e esternocefálico para a coleta do sangue, já no tubo, o sangue foi homogeneizado e, em seguida, estimulou-se o anus do animal para a retirada das fezes. Nos demais animais foram identificados pelos seus números e passados pelos mesmos processos de análise e recolhimento dos materiais. 2.2 Coletas de Sangue

4 4 O sangue coletado e levado para o Laboratório Pagliosa, no município de Viadutos, para análise do hemograma, foram seis ovinos, cada um com seu material marcado pelo número, para identificação dos mesmos. Depois, com o resultado, o de número 077 foi descartado pelo laboratório por ter um coágulo de sangue, os demais foram analisados. Tal exame se faz importante para a avaliação clínica dos animais, glóbulos brancos e vermelhos, os quais detectam problemas que podem ser ocasionados no seu organismo e no aparecimento de doenças. Através do Laboratório IMUNOVET, observa-se os parâmetros de referência para a saúde ideal dos ovinos como é mostrado na tabela 1. Ovinos. Tabela 1-Distribuição dos parâmetros corretos para funcionar como base no hemograma de Fonte: Laboratório IMONOVET Análises Clínicas, AVALIAÇÃO DE FEZES Posteriormente a coleta das fezes, o grupo levou as mesmas para a instituição de ensino, onde foram deixadas na geladeira até o dia da análise. O objetivo dessa técnica é avaliar a presença de ovos de nematóides, presentes nas fezes dos animais. No laboratório da Faculdade IDEAU, utilizou-se 2 gramas de fezes, que foram colocadas em um copo de vidro. Após, adicionou-se 58 ml de solução saturada no mesmo recipiente, para ajudar

5 5 no processo de homogeneização fecal. Depois a mistura foi coada em um recipiente de vidro limpo, com gaze e ficou em espera por 20 minutos. Em seguida, retirou-se com uma pipeta o conteúdo mais superficial, que foram colocados na lâmina e visualizados no microscópio, para a contagem do grau de infecção. 3.0 RESULTADOS E DISCUSSÕES O animal avaliado como de número 0 (zero), com aproximadamente 6 (seis) meses, macho, de raça mista, hampshire down com merino australiano, apresentava elevado estágio da doença, com sinais associados de frequência cardíaca em 145 bpm. Porém, na hora do exame, este se encontrava bem agitada. O animal de número 1 (um), aproximadamente 6 (seis) meses, fêmea, de raça mista, hampshire down com merino australiano, também apresentava papeira, mas em um grau mais controlado, apresentava mucosa esbranquiçada e cerca de 75 bpm. O animal de número 2 (dois), ovino adulto, macho, de raça Santa Inês, apresentava ótimo estado de saúde, sem quaisquer indícios visíveis de doenças ou anomalias, sendo que a frequência cardíaca estavam em cerca de 98 bpm. A ovelha de número 3 (três), ovino adulto, de raça Santa Inês, também apresentava ótimo estado de saúde e físico, com frequência cardíaca de 127 bpm. O animal de número 595 (quinhentos e vinte e cinco), ovino adulto, de raça Ile de France, apresentava uma míiase (bicheira), em tratamento, foram feitas coletas de sangue e fezes, oscutamento dos batimentos cardíacos, estava em torno de 90 bpm. Após a avaliação da propriedade, foi colocada em prática a intenção de estudar três ovelhas sadias e três ovelhas doentes, entretanto, um dos exames não obteve o resultado esperado devido à coagulação do sangue no frasco. Após a realização do hemograma nas outras cinco ovelhas restantes, constatou-se que todos os animais estudados apresentavam anemia e algum tipo de infecção pela grande diferença nos números obtidos pelos exames como é descrito na tabela 02 e 03 nas figuras 01 e 02..

6 6 Tabela 2 - Resultados dos Eritrograma presente nos Hemogramas das cinco ovelhas estudadas. FONTE: autores. O hemograma foi dividido em Eritrograma e Leucograma. Os Eritrócitos apontam o grau de Anemia, o qual trata da diminuição de eritrócitos e hemoglobinas na corrente sanguínea ou hematócrito diminuído, ou seja, abaixo do percentil 5 onde pode ser observado por hemograma. É um estado mais patológico ou um problema diagnóstico do que uma doença. Sua principal significância é a capacidade diminuída do sangue em transportar O2 para os tecidos, fazendo com que o animal respire rapidamente. (SCOTT & STOCKHAM, 2011). Tabela 3 - Resultados do Leucograma presente nos Hemogramas das cinco ovelhas estudadas. Fonte: autores. Figura 1- Estratificação dos Eritrogramas em forma de gráfico para uma melhor comparação. Fonte: os autores Há três tipos de aspectos que podem desenvolver a anemia: durante a perda de sangue, aumenta perda eritrocitária; em casos de hemólise patológica ocorre a destruição

7 7 eritrocitária; produção eritrocitária efetiva diminuída. Os sinais clínicos da anemia são fraqueza, queda de pressão e taquipneia (respiração rápida), redução de tolerância a exercícios e, reflete, também na capacidade de transporte do O2 diminuída. Em exames físicos, o principal sinal é a palidez das mucosas (gengival, conjuntival ou vulvar) causado pelo sangue anêmico nos capilares. Em caso de anemia intensa, o sangue se torna menos viscoso e pode causar um sopro sistólico cardíaco (SCOTT & STOCKHAM, 2011) A anemia está associada à papeira causada pelo Haemonchus contortus, tratandose de uma anemia hemorrágica, pois esses parasitas possuem o hábito de sugar o sangue de seus hospedeiros. Cada helminto desta espécie é capaz de remover 0,05 ml de sangue por ingestão, sendo assim em caso de infestação por estes parasitas, os animais podem perder uma quantidade considerável de sangue ocasionando a anemia. Contudo, devido à copiosa perda dе ferro е proteína реlо trato gastrointestinal е dе inapetência, а medula torna-se esgotada е а taxa dе hematócrito despenca. Figura 2 - Estratificação dos Leucogramas em forma de gráfico para uma melhor comparação. Fonte: autores Já, os Leucogramas são responsáveis pelas anormalidades e infecções do organismo. Após sua maturação na medula óssea, os leucócitos são transportados até os locais da lesão ou infecção para eliminá-los e fazer a proteção dos tecidos. A inflamação aparece devido ao reconhecimento de micro-organismos nas respostas imunes inatas e fica ainda mais forte nas respostas imunes adaptativas. (ABBAS K. 2012). Com os resultados obtidos nos hemogramas foi possível observar a alteração do Leucograma juntamente com a variação de neutrófilos e monócitos em todos os ovinos estudados. Não existe dizer, através de um hemograma, qual é o tipo de infecção

8 8 encontrada no animal, porém, através desses números pedem-se novos exames e avaliamse novos diagnósticos para tornar o resultado mais específico e fornecer o tratamento adequado. Os resultados obtidos nos exames de fezes encontram-se nas figuras 3, correspondente a Ovelha 077, e figura 4, correspondente a ovelha 591, onde se verificou a presença de um flagelo. Figura 03- Ovino 077 identificou-se a presença de um flagelo Fonte: Autores. Figura 04- Ovino 591- identificou-se a presença de um oócito nas fezes. Fonte: Autores A miíase, mais conhecida como bicheira como demonstra a figura 05, é uma infestação de larvas de moscas que se alimentam de tecidos vivos ou necrosados, a

9 9 maioria são ectoparasitas facultativos primários, secundários e uma pequena parte são ectoparasitas obrigatórios que precisam de hospedeiro vivo para completar seu desenvolvimento (TAYLOR et al. 2007; BOWMAN, 2003). São moscas da família Calliphoridae onde são conhecidas vulgarmente como varejeira azul e varejeira verde. Como se observa na figura 06, ela depositam seus ovos na carne ou perto do tecido lesado, normalmente de 200 a 250 ovos, os quais eclodem entre o período de 24h e já se alimentando de tecido vivo, liberando um líquido castanho avermelhado de odor desagradável. As larvas deixam o hospedeiro de cinco a sete dias e então no solo para pulpar, conforme o clima demoram de uma a várias semanas para eclodir já em forma de moscas, vivendo mais sete dias para se multiplicarem novamente (TAYLOR et al., 2007). Figura 05: Larvas da Miíase. Fonte: autores.

10 10 Figura 06: Tecido lesionado em decorrência da Miíase. Fonte: autores. Normalmente, quando um ovino está com miíase ele se separa dos demais, fica inquieto, causa anorexia, anemia e dependendo da lesão leva o ovino ao óbito (TAYLOR et al, 2007; BOWMAN, 2003). O tratamento da miíase o qual se acompanhou, foi o uso de uma pinça para a retirada das larvas, usou-se spray a base de diazonom e pode-se utilizar também cipermetrina ou deltametrina. No caso do animal 595, o qual continha as larvas, foi separado dos demais para melhores cuidados até que a lesão cicatrizasse, pois era uma fêmea lactante com dois filhotes de dois meses de idade: essa fêmea aparentava estar debilitada, e, com isso, precisou de cuidados redobrados por volta de 20 dias, quando observou-se uma melhora significante em comparação ao momento que foi manejada para a coleta do material. É de extrema importância manter os ovinos livres de parasitas para o melhor desenvolvimento dos animais tanto para reprodução como para a qualidade da carne. Na analise feita em laboratório, notou-se ovos de parasitas, comparando as fotos tiradas aparenta ser ovos de Haemonchus contortus e Trichostrangylus, ambos da família Trichostrongyloidea. Triclostrongylus são vermes pequenos que habitam o abomaso e o intestino delgado, as larvas sobrevivem o inverno no pasto e com a chegada da primavera os ovinos ficam expostos a novas infestações, à medida que o clima esquenta, as larvas morrem, entretanto, no outono, a produção de ovos pelas novas infestações cresce rapidamente contaminando o pasto e produzindo uma superpopulação que passa o inverno seguinte (TAYLOR et al, 2007).

11 11 A infecção pela Triclostrangylus é geralmente assintomática, mas quando em grande número de parasitas ele causa retardo no crescimento dos ovinos e produz diarreia verde escura, manchando a traseira do velo, podendo atrair moscas varejeiras e resultar em uma miíase. O tratamento é a base de anti- helmintos que atua na paralisia, na cutícula, no seu metabolismo e no seu sistema neuromuscular, também pode ser controlado pelo manejo adequado dos animais, principalmente em animais confinados garantindo-se que a cama e o piso sejam mantidos secos e que as fezes sejam removidas frequentemente. Para os animais que vivem no campo deve-se evitar locais úmidos e ao redor dos cochos de água, manter o local firme e seco com uma generosa camada de sal ao seu redor (BOWMAN, 2003). Haemonchus contortus é um parasita que habita preferencialmente o abomaso do animal, alimentam-se principalmente de sangue, em torno de 0,05ml diariamente. Isso significa que em uma infestação desse parasita com Haemonchus o animal pode perder cerca de 250 ml de sangue por dia, em consequência vai desenvolver uma anemia e, se não tratado corretamente, o animal pode vir a óbito (BOWMAN, 2003). Geralmente, os animais afetados apresentam edemas submandibulares (papeira), ascite, letargia, fezes escuras e queda de lã. Diarreia não é sua característica. As larvas de Haemonchus sobrevivem nos pastos, dependendo do clima e grão de sombra de um a três meses até entrar em contato com o hospedeiro e causar uma nova infestação. O tratamento é a base de benzimidol, invermectina, milbemicina ou salicilanilida, e é controlado com aplicações de 2 a 4 semanas dependendo o grau do desafio. Também pode ser controlado com um manejo adequado, com a rápida rotação por uma série de piquetes, tornando o animal menos suscetível ao contato com as fezes (TAYLOR et al, 2007; BOWMAN, 2003). Uma das atividades pecuárias mais importantes e que apresenta potencial para o investimento no Brasil é a criação de ovinos. Trabalhando com bons animais, técnicas adequadas e com as condições necessárias, os criadores podem obter ótimos lucros com a criação desses animais. Existem diversas raças de ovinos e dependendo da região de origem se adaptam melhor a determinadas condições climáticas. Além disso, através do manejo utilizado a adaptação pode variar (RuralNews 2014). A infra-estrutura mínima necessária para iniciar uma criação de ovinos se constitui em um curral para manejo dos animais, e piquetes com pastagens formadas. Para separar o rebanho em categorias, é necessário, no mínimo, 5 piquetes. Para controlar a verminose e trabalhar com rotação de pastagens, é preciso um número maior de piquetes. Os piquetes

12 12 devem ter sombreamento, bebedouros ou aguadas e cochos para fornecimento de sal mineralizado e para suplementação alimentar. Ao sentir que a atividade vai se fortalecendo, outras instalações podem ser construídas como apriscos e currais de engorda de cordeiros (produção de carne). (RuralNews, 2014) Os ovinos necessitam de uma considerável quantidade de água para sobreviver, quantidade essa que varia de acordo com as temperaturas encontradas na região da criação. Deve-se fornecer, sempre, água fresca e em bebedouros, uma água limpa e que garanta a qualidade de vida e saúde dos animais. Além da água, os animais poderão consumir rações balanceadas, diferenciadas para cada fase do desenvolvimento dos animais. Essas rações podem ser utilizadas como alimentação principal (em regime de confinamento) ou como suplemento alimentar para os animais criados em regime de pasto. (RuralNews, 2014). Ovinos precisam ruminar o que requer uma dieta suficientemente volumosa com conteúdo fibroso de pelo menos 40%. Oferecer feno como suplemento e algum alimento pré-formulado deve garantir um consumo adequado de fibras. (Departamento de Pesquisas em Animais, 2008). CONCLUSÃO Neste estudo foi obtida uma visão geral sobre doenças endoparasitas e ectoparasitas. A avaliação nos ovinos foi feita por meio de informações que correlacionam dados clínico-laboratoriais, através dos métodos e materiais usados foi observado nos hemogramas dos animais parasitados que houve alterações nos valores hematócritos no qual constou anemia e o encontro do parasita hematófago, também se observou a correlação entre a coloração da conjuntiva gengival, Haemonchus contortus e miíase. Sabe-se que ovinocultura é um setor agropecuário que vem crescendo constantemente no mercado, não só no Brasil como no mundo todo, principalmente em países de desenvolvimento, portanto é necessário que se tenha muita prevenção dessas doenças em rebanhos, pois geralmente são transmissíveis. Por fim para o bem estar do animal é necessário vários fatores como o clima, solo, boa nutrição (pastagens saudáveis e adequadas) e técnicas de prevenção contra doenças a todo rebanho, não esquecendo,

13 13 também, a boa capacidade técnico-administrativa do criador e a presença empregados qualificados.

14 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AMARANTE, A F T- Departamento de parasitologia, Universidade de Botucatu. < Acessado em 12/05/2014 BOWMAN D.D., Parasitologia Veterinária de Georgis, Data da pesquisa: 14/05/2014. LABORVET, &SubsecaoID= Acessado em 12/05/14. MINISTÉRIO DA SAÚDE - Doenças infecciosas e parasitárias, junho/2014. Disponível em: < Acesso em 07/05/2014. REDAÇÃO RURAL NEWS Condições necessárias para a criação de ovinos, maio/2014. Disponível em: < Acessado em: 15/05/2014. RESEARCH ANIMALS DEPARTMENT (Departamento de pesquisa em animais) - Ovinos: Boas práticas de alojamento e cuidados, julho/2008. Disponível em < &mode=prd> Acessado em: 07/05/14. TAYLOR M. A., COOP R. L., WALL R. L., Parasitologia Veterinária, Data da pesquisa: 14/05/2014. TRINDADE, E. B. S. De M., Exames Laboratoriais hematologia. Acessado em: 12/05/2014.

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