APLICAÇÕES EM SISTEMAS DISTRIBUÍDOS Prof. Ricardo Rodrigues Barcelar

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "APLICAÇÕES EM SISTEMAS DISTRIBUÍDOS Prof. Ricardo Rodrigues Barcelar"

Transcrição

1 - Aula 3-1. REVISÃO SOBRE CONCEITOS FUNDAMENTAIS DE SISTEMAS DISTRIBUÍDOS Na segunda parte abordamos o tema tolerância a falhas, assunto este muito relacionado a redes de computadores, mas que nos mostra as fragilidades advindas de uma falta de planejamento e preocupação em aspectos sensíveis de um sistema distribuído. 2. COMUNICAÇÃO 2.1. Princípios Nas comunicações em sistemas distribuídos podemos considerar duas formas de comunicação em grupo: - Multicast Difusão seletiva - Broadcast Difusão total A comunicação é realizada pelo envio de uma mensagem para um endereço de difusão e uma cópia da mensagem é entregue a todos os destinatários. Para isto, em geral, os protocolos são sem conexão, podendo a conexão ser de um para vários ou de vários para vários. Broadcast Multicast A comunicação se dá através de grupos fechados ou grupos abertos. No primeiro caso o emissor deve ser membro do grupo. Esta organização é mais restritiva e conseqüentemente mais segura que os grupos abertos. 1

2 Grupo Fechado Já no grupo aberto qualquer nó pode enviar mensagens, conforme ilustrado na figura abaixo. Grupo Aberto Estes grupos podem ser simétricos ou assimétricos. Os grupos simétricos são compostos por pares (peers), não havendo um elemento privilegiado. Em comparação com os assimétricos são mais escaláveis, não possuem ponto central de falha, por outro lado a coordenação dos pares é uma tarefa que consome muitos recursos. Grupo Simétrico Nos grupos assimétricos um elemento é o coordenador do grupo, sendo assim é necessário eleger um novo coordenador caso o primeiro falhe. Com essa organização as decisões são mais simples, visto que o coordenador define tudo. Grupo Assimétrico 2

3 Os grupos podem ser criados, destruídos e processos podem entrar e sair de grupos estática e dinamicamente. Quando este evento se dá na configuração da rede ou do suporte de comunicação, dizemos que é estaticamente. E em tempo de execução, dinamicamente. Os suportes de comunicação de grupo dinâmicos são mais flexíveis, podendo ser configurados através de uma API de comunicação sem ajuda do administrador Implementação A rede pode possuir um esquema de endereçamento de grupo nativo. Nas redes baseadas em difusão todas as mensagens são enviadas por broadcast 1. O suporte de comunicação pode usar várias mensagens unicast para enviar ao grupo Aplicações Aplicações em sistemas distribuídos podem ser empregadas em diversas áreas, a saber: - Difusão de áudio e vídeo - Teleconferências - Trabalho cooperativo - Bancos de dados distribuídos - Sistemas transacionais distribuídos - Memória compartilhada distribuída - Replicação de serviços (Distribuição de carga e tolerância a faltas) 2.4. Confiabilidade Em geral, os protocolos de difusão não são confiáveis. Alguns receptores podem receber uma mensagem e outros não. Isto pode causar inconsistências de estado em sistemas que utilizem replicação. Algumas aplicações exigem que os dados estejam consistentes em todas as réplicas. Exemplo: Um update em réplicas de um banco de dados. Se uma réplica não recebe a instrução de update, esta ficará inconsistente DIFUSÃO CONFIÁVEL Protocolo de difusão confiável (Reliable Mulsticast) é capaz de recuperar mensagens corrompidas durante o envio. Mensagens recebidas pelo protocolo só serão entregues para os membros do grupo quando satisfizerem as propriedades: - Integridade: Um membro do grupo recebe uma mensagem no máximo uma vez e apenas se esta foi previamente difundida no grupo. 1 No caso de um unicast, todas as máquinas exceto a destinatária ignoram a mensagem. No caso de um multicast, as máquinas de fora do grupo descartam a mensagem. 3

4 - Validade: Se um emissor difunde uma mensagem no grupo, esta será entregue em algum momento para os membros do grupo que estiverem funcionando corretamente. - Acordo(Agreement): Se um membro do grupo recebe uma mensagem, então todos os membros do grupo que estiverem funcionando corretamente também a receberão FORMAS DE IMPLEMENTAÇÃO - Algoritmo clássico: exige que um membro do grupo, ao receber uma mensagem pela primeira vez a envie aos demais membros do grupo. - Algoritmo usando ACKs: todos devem responder ao emissor se receberam a mensagem, e este pode então recuperar erros. - Algoritmo usando NACKs: receptor solicita reenvio de mensagens que não recebeu e que outros membros do grupo receberam Acordo O acordo é necessário para que os membros de um grupo atuem de forma coordenada. Todos devem ter a mesma visão do sistema, devendo agir de maneira consistente. Acordos precisam ser estabelecidos mesmo que alguns dos membros do grupo apresentem falhas, inclusive maliciosas. Exemplos de aplicação de acordo: - Os computadores de bordo de um avião devem decidir as ações a serem tomadas (posicionar APS, alimentar turbinas, etc.). - Em uma transferência de fundos, os computadores envolvidos na transação devem concordar em efetivá-la ou não. - Em uma eleição, devem entrar em acordo em relação a quem será eleito. - Em um algoritmo de ordenação, devem decidir a ordem de entrega das mensagens ALGORITMOS DE ACORDO Em geral exigem um processo de eleição. Cada membro do grupo apresenta sua visão do fato que está sendo analisado (ex.: ordem das mensagens recebidas) enviando mensagens aos demais membros do grupo ou a um coordenador da eleição. A proposta vitoriosa será escolhida com base em alguma regra (ex.: maior número de votos, valor médio/+alto/+baixo das respostas, etc.) 2.6. Ordenação Na ordenação de mensagens diferentes requisitos podem ser impostos na ordem de entrega aos membros de um grupo, em função das necessidades da aplicação, como, por exemplo, nos modos de operação: - Ordem FIFO - Orem Lógica 4

5 - Ordem Causal - Ordem Temporal - Ordem Total ORDENAÇÃO FIFO As mensagens enviadas por um membro do grupo são entregues na ordem de envio a qualquer outro membro do grupo que estiver funcionando corretamente ORDENAÇÃO CAUSAL Se um membro do grupo responde uma mensagem enviada ao grupo, os membros do grupo que funcionam corretamente receberão a resposta após a mensagem que a originou ORDENAÇÃO LÓGICA Uma mensagem M1 precede logicamente M2, e será recebida nesta ordem por todos os membros do grupo que estiverem funcionando corretamente, se e somente se: - M1 foi enviada antes de M2 pelo mesmo membro do grupo. - M1 foi entregue a um membro do grupo antes deste enviar M2. - Existe M3 tal que M1 precede M3 e M3 precede M2. 5

6 ORDENAÇÃO TEMPORAL Uma mensagem M1 precede temporalmente M2, e será recebida nesta ordem por todos os membros do grupo que estiverem funcionando corretamente, se e somente se M1 foi enviada antes de M2 com uma diferença de tempo maior que um certo t ORDENAÇÃO TOTAL As mensagens serão entregues na mesma ordem a todos os membros do grupo que estiverem funcionando corretamente Redes Peer-to-Peer São sistemas distribuídos nos quais os membros da rede são equivalentes em funcionalidade. Não existe qualquer forma de controle centralizado ou de hierarquia entre membros CARACTERÍSTICAS - Auto-organização: não há um coordenador do grupo; toda a coordenação é distribuída; - Adaptabilidade: rede se ajusta ao ambiente, mesmo que ocorram falhas; - Escalabilidade: rede cresce em escala facilmente; não há ponto de estrangulamento; - Comunicação direta entre os pares: se opõe ao tradicional modelo cliente-servidor, já que cada nó pode ser cliente e servidor; 6

7 UTILIZAÇÃO É muito utilizado no compartilhamento de arquivos, imagens, músicas, vídeos, etc, bem como na atualização de sistemas operacionais e de software aplicativo, gerenciamento de redes e sistemas, processamento distribuído, sincronização de bancos de dados, difusão de informações, etc. Exemplo: Napster, Gnutella, e-mule, JXTA,etc Vide artigo sobre JXTA no site.br/artigos.php 7

Faculdade Integrada do Ceará FIC Graduação em Redes de Computadores

Faculdade Integrada do Ceará FIC Graduação em Redes de Computadores Faculdade Integrada do Ceará FIC Graduação em Redes de Computadores Disciplina - Sistemas Distribuídos Prof. Andrey Halysson Lima Barbosa Aula 5 Comunicação em Sistemas Distribuídos Sumário Comunicação

Leia mais

Arquitetura de sistemas distribuídos

Arquitetura de sistemas distribuídos Arquitetura de sistemas distribuídos 3. Comunicação nos Sistemas Distribuídos 3.1.Introdução aos modelos de comunicação 3.2 Modelo Cliente-Servidor 3.3.Comunicação através de Sockets 3.3 Chamada a procedimento

Leia mais

Comunicação de Grupo: Disfusão Confiável e Atômica

Comunicação de Grupo: Disfusão Confiável e Atômica WTF 2000: Computação mini-curso Distribuída LCMI/DAS/CTC/UFSC Comunicação de : Disfusão Confiável e Atômica Prof. Lau Cheuk Lung E-mail: lau.lung@inf.ufsc.br Departamento de Informática e Estatística stica

Leia mais

Sincronização em Sistemas Distribuídos

Sincronização em Sistemas Distribuídos Sincronização em Sistemas Distribuídos problemas clássicos ordenação de mensagens exclusão mútua distribuída eleição de líder... transações ordenação de acontecimentos relógio físico dificuldades relógio

Leia mais

Transmissão Multicast Confiável e Experimentos na Internet

Transmissão Multicast Confiável e Experimentos na Internet Transmissão Multicast Confiável e Experimentos na Internet Jorge Allyson Azevedo Milena Scanferla, Daniel Sadoc Menasché Edmundo A. de Souza e Silva LAND - UFRJ Maio 00 Roteiro Introdução RML: uma biblioteca

Leia mais

Redes P2P. Apresentadora: Luciana Pereira Oliveira. Duração: 40 minutos Data: 20/07/

Redes P2P. Apresentadora: Luciana Pereira Oliveira. Duração: 40 minutos Data: 20/07/ Redes P2P Apresentadora: Luciana Pereira Oliveira lpo@cin.ufpe.br www.cin.ufpe.br/~lpo Duração: 40 minutos Data: 20/07/2004 Roteiro Introdução Características Arquiteturas Estudo de caso (CHORD) Aplicações

Leia mais

Sistemas Distribuídos

Sistemas Distribuídos Sistemas Distribuídos Comunicação em Grupo abril de 2017 Grupos em Aplicações Distribuídas Primitiva de comunicação em grupo um processo envia uma mensagem para um grupo de processos e todos os destinatários

Leia mais

Dados em programas são estruturados, enquanto que mensagens carregam informação seqüencial: Linearização x Restauração de dados Requisição

Dados em programas são estruturados, enquanto que mensagens carregam informação seqüencial: Linearização x Restauração de dados Requisição 6LVWHPDV'LVWULEXtGV 0GHO&OLHQWH6HUYLGU &PXQLFDom 6XPiUL Introdução Elementos Básicos de Comunicação Comunicação Cliente-Servidor Comunicação em Grupo Chamada emota de Procedimento (PC) Prof a. Cristina

Leia mais

(Broadcast - um emissor envia a mensagem para todos os nós do sistema) Multicast um emissor, um grupo de processos como receptores

(Broadcast - um emissor envia a mensagem para todos os nós do sistema) Multicast um emissor, um grupo de processos como receptores Comunicação em Grupo (Broadcast - um emissor envia a mensagem para todos os nós do sistema) Multicast um emissor, um grupo de processos como receptores Exemplos de aplicação: - ferramentas de trabalho

Leia mais

Sistemas Distribuídos Capítulo 8 - Aula 14

Sistemas Distribuídos Capítulo 8 - Aula 14 Sistemas Distribuídos Capítulo 8 - Aula 14 Aula Passada Tolerância a Falhas Conceitos básicos Modelos de falha Redundância Resiliência de Processo Aula de hoje Comunicação Confiável Cliente-Servidor Comunicação

Leia mais

Sistemas Distribuídos Capítulo 8 - Aula 15

Sistemas Distribuídos Capítulo 8 - Aula 15 Sistemas Distribuídos Capítulo 8 - Aula 15 Aula de hoje Aula Passada Comunicação Confiável Cliente-Servidor Comunicação Confiável de Grupo Comunicação Confiável de Grupo Multicast Atômico Sincronia Virtual

Leia mais

Arquitectura de Sistemas Paralelos e Distribuídos Comunicação Multicast

Arquitectura de Sistemas Paralelos e Distribuídos Comunicação Multicast Comunicação Multicast MSc. Eugénio Alberto Macumbe Bach. José Tomás Matsimbe A comunicação de uma rede comutada é feita de três formas: unicast, multicast e broadcast: Unicast: Comunicação na qual um quadro

Leia mais

falhas em sistemas distribuídos

falhas em sistemas distribuídos Tolerância a Falhas falhas em sistemas distribuídos Lamport: A distributed system is a system where I can t get any work done if a machine I ve never heard of crashes. sistemas distribuídos e falhas parciais

Leia mais

Um Algoritmo Probabilista de Recuperação de Erros para Difusão Fiável

Um Algoritmo Probabilista de Recuperação de Erros para Difusão Fiável Um Algoritmo Probabilista de Recuperação de Erros para Difusão Fiável Zhen Xiao, Kennneth P. Birman Apresentação: Henrique Moniz Sumário Introdução: multicast e o contexto do problema Tipos de multicast

Leia mais

Sistemas Distribuídos. Professora: Ana Paula Couto DCC 064

Sistemas Distribuídos. Professora: Ana Paula Couto DCC 064 Sistemas Distribuídos Professora: Ana Paula Couto DCC 064 Consistência e Replicação Capítulo 7 Agenda Distribuição de Conteúdo Estado versus operações Protocolos de recuperação de atualizações versus protocolos

Leia mais

Sistemas Distribuídos. Capítulo 6 - Aula 10

Sistemas Distribuídos. Capítulo 6 - Aula 10 Sistemas Distribuídos Aula Passada Capítulo 6 - Aula 10 Nomeação estruturada Implementação de um espaço de nomes Implementação de resolução de nomes Nomeação baseada em atributo Introdução ao problema

Leia mais

Projeto de Sistemas Distribuídos. Considerações

Projeto de Sistemas Distribuídos. Considerações Projeto de Sistemas Distribuídos Considerações Projeto de Sistemas Distribuídos Problemas Objetivos Requisitos de usuário Como são estruturados? 2 Problemas-chave Nomeação Alocação de carga Manutenção

Leia mais

SISTEMAS DISTRIBUÍDOS

SISTEMAS DISTRIBUÍDOS SISTEMAS DISTRIBUÍDOS Capítulo 8 Introdução à replicação e consistência Material de suporte às aulas de Sistemas Distribuídos Copyright DI FCT/ UNL / 1 NOTA PRÉVIA A apresentação utiliza algumas das figuras

Leia mais

Vamos fazer um pequeno experimento

Vamos fazer um pequeno experimento 1 Vamos fazer um pequeno experimento Dividam-se em dois grupos: Mestre Escravo Projeto de Sistemas Distribuídos Comunicação entre Processos Prof. Msc. Marcelo Iury de Sousa Oliveira marceloiury@gmail.com

Leia mais

Sumário. 1 Caracterização de Sistemas Distribuídos 1. 2 Modelos de Sistema Redes de Computadores e Interligação em Rede 81

Sumário. 1 Caracterização de Sistemas Distribuídos 1. 2 Modelos de Sistema Redes de Computadores e Interligação em Rede 81 Sumário 1 Caracterização de Sistemas Distribuídos 1 1.1 Introdução 2 1.2 Exemplos de sistemas distribuídos 3 1.3 Tendências em sistemas distribuídos 8 1.4 Enfoque no compartilhamento de recursos 14 1.5

Leia mais

Sistemas Distribuídos

Sistemas Distribuídos Faculdades SENAC Análise e Desenvolvimento de Sistemas 1 de agosto de 2009 Membership Grupos dinâmicos Membros entram e saem dos grupos Membros podem falhar (crash) Grupos são criados e destruídos em tempo

Leia mais

Comunicação orientada a mensagens

Comunicação orientada a mensagens Comunicação orientada a mensagens críticas a RPC sincronismo modelo um a um dificuldades de tratamento de falhas Þ volta ao modelo de troca de mensagens com diferentes níveis de abstração Sistemas de mensagens

Leia mais

Novas Propostas para Protocolos de Streaming Luiz Eduardo Fontes Mello de Almeida

Novas Propostas para Protocolos de Streaming Luiz Eduardo Fontes Mello de Almeida Novas Propostas para Protocolos de Streaming Luiz Eduardo Fontes Mello de Almeida Escola de Engenharia Universidade Federal Fluminense (UFF) Rua Passo da Pátria, 156 Niterói RJ Brazil luizedu.almeida@ibest.com.br

Leia mais

Comunicação entre Processos

Comunicação entre Processos Comunicação entre Processos Prof. Dr. André Carvalho andre@icomp.ufam.edu.br Agenda n Comunicação entre Processos n Características dos mecanismos de comunicação Comunicação direta ou indireta, sincronismos,

Leia mais

Sistemas Distribuídos. Ricardo Ribeiro dos Santos

Sistemas Distribuídos. Ricardo Ribeiro dos Santos Sistemas Distribuídos Ricardo Ribeiro dos Santos ricrs@ec.ucdb.br Curso de Engenharia de Computação UCDB Setembro/2003 Tópicos Sincronização em Sistemas Distribuídos Sincronização de Relógio Estados Globais

Leia mais

Rede de computadores Protocolos UDP. Professor Carlos Muniz

Rede de computadores Protocolos UDP. Professor Carlos Muniz Rede de computadores Professor Carlos Muniz User Datagram Protocol O User Datagram Protocol (UDP) é um protocolo simples da camada de transporte. Ele é descrito na RFC 768 [1] e permite que a aplicação

Leia mais

Sistemas Distribuídos

Sistemas Distribuídos Comunicação em Grupo Referência Sistemas operacionais modernos Andrew S. TANENBAUM Prentice-Hall, 1995 Seção 10.4 pág. 304-311 2 Comunicação em Grupo Suponha que se deseja um serviço de arquivos único

Leia mais

Sistemas Distribuídos. Professora: Ana Paula Couto DCC 064

Sistemas Distribuídos. Professora: Ana Paula Couto DCC 064 Sistemas Distribuídos Professora: Ana Paula Couto DCC 064 Comunicação Confiável de Grupo Capítulo 8 Comunicação Confiável de Grupo Camadas de Transporte oferecem comunicação ponto-a-ponto confiável (TCP)

Leia mais

Sistemas Distribuídos. Professora: Ana Paula Couto DCC 064

Sistemas Distribuídos. Professora: Ana Paula Couto DCC 064 Sistemas Distribuídos Professora: Ana Paula Couto DCC 064 Consistência Causal(3) Neste exemplo temos uma sequência de eventos permitida quando o depósito é consistente por causalidade, mas proibida quando

Leia mais

AULA 03: PROCESSAMENTO PARALELO: MULTIPROCESSADORES

AULA 03: PROCESSAMENTO PARALELO: MULTIPROCESSADORES ORGANIZAÇÃO E ARQUITETURA DE COMPUTADORES II AULA 03: PROCESSAMENTO PARALELO: MULTIPROCESSADORES Prof. Max Santana Rolemberg Farias max.santana@univasf.edu.br Colegiado de Engenharia de Computação MULTIPROCESSADORES

Leia mais

Programação Distribuída. Metas de um Sistema Distribuído

Programação Distribuída. Metas de um Sistema Distribuído Programação Distribuída Metas de um Sistema Distribuído Programação Distribuída Metas de um Sistema Distribuído Um S.D. deve oferecer: 1. fácil acesso a seus recursos; 2. ocultar onde estão esses recursos,

Leia mais

Definição. São sistemas distribuídos compostos de nós interconectados, aptos a se auto-organizar em topologias de rede, com o intuito de compartilhar

Definição. São sistemas distribuídos compostos de nós interconectados, aptos a se auto-organizar em topologias de rede, com o intuito de compartilhar Redes Peer-to to-peer Arquitetura de Redes P2P Exemplos de Redes P2P Indexação e Busca Integridade e Proteção 1 Redes Peer-to-Peer Redes Peer-to-Peer (P2P) São sistemas distribuídos nos quais os membros

Leia mais

AULA 04 CONCEITOS DA CAMADA 02 PARTE 02

AULA 04 CONCEITOS DA CAMADA 02 PARTE 02 AULA 04 CONCEITOS DA CAMADA 02 PARTE 02 UNICAST Um endereço MAC unicast (ponto-a-ponto) é o endereço exclusivo utilizado quando um quadro é enviado de um único dispositivo transmissor para um único dispositivo

Leia mais

Tolerância a Falhas. especialmente em grades

Tolerância a Falhas. especialmente em grades Tolerância a Falhas especialmente em grades tolerância a falhas em geral falhas em SD crash omissão retardo em respostas respostas erradas respostas arbitrárias simplificadamente: falhas bizantinas falhas

Leia mais

Consistência. ncia. Sistemas Distribuídos e Tolerância a Falhas. Trabalho realizado por:

Consistência. ncia. Sistemas Distribuídos e Tolerância a Falhas. Trabalho realizado por: Sistemas Distribuídos e Tolerâ a Falhas Consistê Trabalho realizado por: Gonçalo Dias, Nº. 14638 João Tavares, Nº 14888 Rui Brás, Nº 14820 Consistê Índice Consistent Global States; Distributed Consensus;

Leia mais

falhas em sistemas distribuídos

falhas em sistemas distribuídos Tolerância a Falhas falhas em sistemas distribuídos Lamport: A distributed system is a system where I can t get any work done if a machine I ve never heard of crashes. sistemas distribuídos e falhas parciais

Leia mais

Redes de Computadores

Redes de Computadores Redes de Computadores Capítulo 4.7 Roteamento de broadcast e multicast Prof. Jó Ueyama Maio/2011 SSC0641-2011 1 Tipos de tráfego unicast: pacote enviado a um único destino. broadcast: pacote enviado a

Leia mais

Projeto de Sistemas Distribuídos. Considerações

Projeto de Sistemas Distribuídos. Considerações Projeto de Sistemas Distribuídos Considerações Projeto de TI em Camadas Infraestrutura Gestão Integração Colaboração Hardware Software: sistemas operacionais, SGBDs, middleware (serviços), middleware (integração

Leia mais

Grupo I [7,5v] {H(M)}K1, {K2}K3, {M}K4

Grupo I [7,5v] {H(M)}K1, {K2}K3, {M}K4 Número: Nome: Página 1 de 7 LEIC/LETI, 2014/15, Repescagem do 2º Teste de Sistemas Distribuídos 30 de Junho de 2015 Responda no enunciado, apenas no espaço fornecido. Identifique todas as folhas. Duração:

Leia mais

Sistemas Distribuídos Capítulo 8 - Aula 13

Sistemas Distribuídos Capítulo 8 - Aula 13 Sistemas Distribuídos Capítulo 8 - Aula 13 Aula de hoje Aula Passada Exclusão Mútua Algoritmos de Eleição Tolerância a Falhas Conceitos básicos Modelos de falha Redundância Resiliência de Processo 1 Tolerância

Leia mais

ARQUITETURA DE SISTEMAS DISTRIBUÍDOS. Aula 1- Introdução aos Sistemas Distribuídos

ARQUITETURA DE SISTEMAS DISTRIBUÍDOS. Aula 1- Introdução aos Sistemas Distribuídos Aula 1- Introdução aos Sistemas Distribuídos OBJETIVOS DA DISCIPLINA: Compreender os conceitos de Sistemas Distribuídos; Conhecer os principais modelos de arquitetura; Entender a importância dos conceitos

Leia mais

Formação de DBAs SQL Server 2008

Formação de DBAs SQL Server 2008 Formação de DBAs SQL Server 2008 Parte 8: Banco de Dados Distribuído Computação Distribuída Um grupo de elementos autônomos de processamento (não necessariamente homogêneos) que estão interconectados por

Leia mais

Sistemas Distribuídos. Capítulo 7 - Aula 16

Sistemas Distribuídos. Capítulo 7 - Aula 16 Sistemas Distribuídos Aula Passada Capítulo 7 - Aula 16 Comunicação Confiável de Grupo Multicast Atômico Sincronia Virtual Ordenação de Mensagens Recuperação Aula de hoje Modelos de Consistência Protocolos

Leia mais

Redes de Computadores.

Redes de Computadores. Redes de Computadores www.profjvidal.com REDES PONTO-A-PONTO E CLIENTE-SERVIDOR REDES DE COMPUTADORES Uma rede de computadores é formada por um conjunto de módulos processadores capazes de trocar informações

Leia mais

Universidade Federal do Maranhão

Universidade Federal do Maranhão Universidade Federal do Maranhão Banco de Dados II Banco de Dados Distribuídos Carlos Eduardo Portela Serra de Castro * Sumário Introdução Vantagens Projeto de Bases de Dados Distribuídas Classificação

Leia mais

Sincronização em Sistemas Distribuídos

Sincronização em Sistemas Distribuídos Sincronização em Sistemas Distribuídos Universidade Federal do ABC Turma: Ciência da Computação Prof. Dr. Francisco Isidro Massetto Sincronização Como as regiões críticas são implementadas em um SD? Como

Leia mais

Redes de Computadores. Prof. André Y. Kusumoto

Redes de Computadores. Prof. André Y. Kusumoto Redes de Computadores Prof. André Y. Kusumoto andrekusumoto.unip@gmail.com Nível de Transporte Responsável pela comunicação fim-a-fim entre dois ou mais computadores As redes são normalmente complexas

Leia mais

SSC0611 Arquitetura de Computadores

SSC0611 Arquitetura de Computadores SSC0611 Arquitetura de Computadores 20ª Aula Arquiteturas Paralelas Arquitetura MIMD com Memória Compartilhada Profa. Sarita Mazzini Bruschi sarita@icmc.usp.br Arquiteturas MIMD As arquiteturas MIMD dividem-se

Leia mais

Redes TCP/IP. Prof. M.Sc. Alexandre Fraga de Araújo. INSTITUTO FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO Campus Cachoeiro de Itapemirim

Redes TCP/IP. Prof. M.Sc. Alexandre Fraga de Araújo. INSTITUTO FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO Campus Cachoeiro de Itapemirim Redes TCP/IP alexandref@ifes.edu.br Camada de Transporte 2 Camada de Transporte Função: Fornecer comunicação lógica entre processos de aplicação em diferentes hospedeiros. Os protocolos de transporte são

Leia mais

Programação Distribuída. Arquiteturas

Programação Distribuída. Arquiteturas Programação Distribuída Arquiteturas Programação Distribuída A arquitetura de um Sistema Distribuído diferencia entre a organização de componentes de software e a realização física. A organização de sistema

Leia mais

Sistema Distribuído. Sistema Distribuído. Aplicações Distribuídas. Conceitos Básicos

Sistema Distribuído. Sistema Distribuído. Aplicações Distribuídas. Conceitos Básicos Sistema Distribuído Conjunto de máquinas (CPU + memória) interligadas em rede. Sistema Distribuído Sistema operacional distribuído trata este conjunto como um único sistema computacional. Estação 1 Estação

Leia mais

Relógio Lógico Algoritmo de Lamport. Relógio Lógico Algoritmo de Lamport. Relógio Físico Algoritmo Centralizado. Relógio Físico Algoritmo Centralizado

Relógio Lógico Algoritmo de Lamport. Relógio Lógico Algoritmo de Lamport. Relógio Físico Algoritmo Centralizado. Relógio Físico Algoritmo Centralizado Relógio Lógico Algoritmo de Lamport Objetivo: Sincronização de clocks lógicos Os tempos associados aos eventos não são necessariamente próximos ao tempo real. Os processos não precisam estar de acordo

Leia mais

SIDs: ARQUITETURA DE SISTEMAS DISTRIBUÍDOS

SIDs: ARQUITETURA DE SISTEMAS DISTRIBUÍDOS SIDs: ARQUITETURA DE SISTEMAS DISTRIBUÍDOS Modelos: Para que um sistema, ao ser projetado, alcance as características de um sistema distribuído, esse deve ser desenvolvido em cima de algum modelo de computação

Leia mais

Programação de Sistemas Distribuídos e Concorrência

Programação de Sistemas Distribuídos e Concorrência Programação de Sistemas Distribuídos e Concorrência Aula 4 15/08/09 Prof Carlos Eduardo 1 Descentralizadas Arquiteturas centralizadas são distribuições verticais (componentes logicamente diferentes em

Leia mais

Sistemas Distribuídos e Redes de Sensores. abril de 2013

Sistemas Distribuídos e Redes de Sensores. abril de 2013 Aula 4: Comunicação: Coordenação e Sincronização abril de 2013 Comunicação entre Processos Distribuídos troca de mensagens exige coordenação receive?!?...... send............ Coordenação passos para execução

Leia mais

Sistemas Distribuídos. Professora: Ana Paula Couto DCC 064

Sistemas Distribuídos. Professora: Ana Paula Couto DCC 064 Sistemas Distribuídos Professora: Ana Paula Couto DCC 064 Recuperação Capítulo 8 Agenda Introdução Pontos de Verificação Registro de Mensagens Introdução Essência: Quando ocorre uma falha no sistema, é

Leia mais

Informática UFRGS. Programação com Objetos Distribuídos (C. Geyer) Java Comunicação 1

Informática UFRGS. Programação com Objetos Distribuídos (C. Geyer) Java Comunicação 1 Programação com Objetos Distribuídos (C. Geyer) Java Comunicação 1 Autor Autor Local Cláudio Geyer Instituto de Informática disciplinas: POD e PDP Versão v4 2010-1 Programação com Objetos Distribuídos

Leia mais

SISTEMAS DISTRIBUÍDOS

SISTEMAS DISTRIBUÍDOS SISTEMAS DISTRIBUÍDOS Sincronização Slide 7 Nielsen C. Damasceno Introdução Utilizando Sistemas Distribuídos, uma grande dificuldade que temos é como garantir o acesso exclusivo a um recurso compartilhado,

Leia mais

Sistemas Distribuídos

Sistemas Distribuídos Faculdades SENAC Análise e Desenvolvimento de Sistemas 23 de fevereiro de 2011 Histórico Anos 50 - Sistemas Operacionais tipo Lote Aumentar a capacidade de processamento de programas Usuário ia ao computador

Leia mais

Caracterização de Sistemas Distribuídos

Caracterização de Sistemas Distribuídos Caracterização de Sistemas Distribuídos Roteiro Conceitos de Hardware Conceitos de Software Classificação de Flynn Classificação baseada no acesso a memória 2 Conceitos de HW Múltiplas CPUs Diferentes

Leia mais

Sistemas Distribuídos

Sistemas Distribuídos Caracterização de Faculdades SENAC Análise e Desenvolvimento de Sistemas 24 de fevereiro de 2010 Caracterização de Histórico Anos 50 - Sistemas Operacionais tipo Lote Aumentar a capacidade de processamento

Leia mais

Canais de Comunicação

Canais de Comunicação Canais de Comunicação February 24, 2010 Sumário Comunicação via Mensagens Propriedades dum Canal de Comunicação Protocolos da Internet UDP TCP Aplicação Distribuída O que é? É uma aplicação que consiste

Leia mais

Tempos e Estados Globais. ECO036 - Sistemas Paralelos e Distribuídos

Tempos e Estados Globais. ECO036 - Sistemas Paralelos e Distribuídos Tempos e Estados Globais ECO036 - Sistemas Paralelos e Distribuídos Tópicos Abordados - Tempo - Relógios e Ordenação de eventos. - Relação Happened- Before - Relógios Lógicos - Vetor de Relógios - Relógios

Leia mais

Sistemas Distribuídos

Sistemas Distribuídos Sistemas Distribuídos 2016.1 PROF. MARCIAL PORTO FERNANDEZ MARCIAL@LARCES.UECE.BR PROF. ANDRÉ RIBEIRO CARDOSO ANDREC@LARCES.UECE.BR 1 5. Consistência e Replicação em SD 2 Sumário Introdução Modelos de

Leia mais

Arquiteturas. Capítulo 2

Arquiteturas. Capítulo 2 Arquiteturas Capítulo 2 Agenda Estilos Arquitetônicos Arquiteturas de Sistemas Arquiteturas Centralizadas Arquiteturas Descentralizadas Arquiteturas Híbridas Arquiteturas e Middleware Sistemas Distribuídos

Leia mais

Redes de Computadores

Redes de Computadores Redes de Computadores Endereçamento e Ethernet Prof. Jó Ueyama Junho/2013 1 slide 1 Redes Locais LAN: Local Area Network concentrada em uma área geográfica, como um prédio ou um campus. 2 slide 2 Tecnologias

Leia mais

Redes P2P Gnutella e Simuladores

Redes P2P Gnutella e Simuladores Redes P2P Gnutella e Simuladores Definições de P2P P2P é o compartilhamento de recursos e serviços pela troca direta entre sistemas. WG P2P Intel, 2001 P2P é uma classe de aplicações que tira proveito

Leia mais

Sistemas Distribuídos. abril de 2015

Sistemas Distribuídos. abril de 2015 Sistemas Distribuídos abril de 2015 Motivação tolerância a falhas disponibilidade desempenho proximidade divisão da carga de trabalho: escalabilidade Consistência Se várias copias de um serviço estão disponíveis,

Leia mais

Arquiteturas para SGBD. Laboratório de Bases de Dados Profa. Dra. Cristina Dutra de Aguiar Ciferri

Arquiteturas para SGBD. Laboratório de Bases de Dados Profa. Dra. Cristina Dutra de Aguiar Ciferri Arquiteturas para SGBD Laboratório de Bases de Dados Arquitetura Centralizada Terminal responsável pela exibição dos resultados sem capacidade de processamento Computador central (mainframe) responsável

Leia mais

Características de Sistemas Distribuídos

Características de Sistemas Distribuídos Tópicos O conceito de Características de Carlos Ferraz cagf@cin.ufpe.br Infra-estrutura básica Exemplos Vantagens e desvantagens Convergência digital Características 2002-2003 Carlos A. G. Ferraz 2 O Conceito

Leia mais

Paradigma. Ponto-a-Ponto. Compartilhamento de serviços e recursos computacionais diretamente entre sistemas. Integração de Dados e Warehousing

Paradigma. Ponto-a-Ponto. Compartilhamento de serviços e recursos computacionais diretamente entre sistemas. Integração de Dados e Warehousing Classificação dos Computacionais Computacionais Integração de Dados e Warehousing Introdução a PDMS Centralizados Distribuídos Fernando Fonseca Ana Carolina Cliente-Servidor -a- 2 Cenário -a- Paradigma

Leia mais

CCNA 1 Comutação Ethernet. Kraemer

CCNA 1 Comutação Ethernet. Kraemer CCNA 1 Comutação Ethernet Comutação Ethernet Introdução a comutação Protocolo STP Domínios de colisão Domínios de broadcast Introdução a comutação Quando o número de dispositivos que tentam acessar a rede

Leia mais

Desenvolvimento de Aplicações Distribuídas

Desenvolvimento de Aplicações Distribuídas Desafios e Características Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais Instituto de Ciências Exatas e Informática DAD (2019/01) Tópicos Apresentação da disciplina Introdução Desafios e características

Leia mais

Nome: Nº de aluno: 2ª Ficha de Avaliação Teórica Data Limite de Entrega 06/11/2015

Nome: Nº de aluno: 2ª Ficha de Avaliação Teórica Data Limite de Entrega 06/11/2015 Instituto Superior de Engenharia de Lisboa Área Departamental de Engenharia de Electrónica e Telecomunicações e de Computadores Redes de Internet (LEIC/LEETC/LEIM) Nome: Nº de aluno: 2ª Ficha de Avaliação

Leia mais

Introdução a Sistemas Distribuídos

Introdução a Sistemas Distribuídos Sistemas Distribuídos Mauro Lopes Carvalho Silva Professor EBTT DAI Departamento de Informática Campus Monte Castelo Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Maranhão Objetivos Nesta aula

Leia mais

Sistemas Distribuídos Capítulo 6 - Aula 12

Sistemas Distribuídos Capítulo 6 - Aula 12 Sistemas Distribuídos Capítulo 6 - Aula 12 Aula Passada Relógios Lógicos Relógios de Lamport Relógios Vetoriais Aula de hoje Exclusão Mútua Algoritmos de Eleição 1 Exclusão Mútua - Questão fundamental

Leia mais

Sistemas Distribuídos

Sistemas Distribuídos Sistemas Distribuídos Unitri Prof: Carlos Eduardo de Carvalho Dantas Conceitos Sistema Distribuído é um conjunto de computadores independentes que se apresenta a seus usuários como um sistema único e coerente.

Leia mais

Sistemas Distribuídos. Plano de Curso. Plano de Curso 04/03/12 ! EMENTA:

Sistemas Distribuídos. Plano de Curso. Plano de Curso 04/03/12 ! EMENTA: Sistemas Distribuídos Prof. Msc. André Luiz Nasserala Pires nassserala@gmail.com! EMENTA: Plano de Curso! Conceitos. Comunicação entre processos (IPC). Programação de aplicações cliente- servidor. Sincronização

Leia mais

REDES DE COMPUTADORES

REDES DE COMPUTADORES REDES DE COMPUTADORES Prof. Esp. Fabiano Taguchi fabianotaguchi@gmail.com http://fabianotaguchi.wordpress.com BENEFÍCIOS MODELO OSI Menor complexidade; Interfaces padronizadas; Interoperabilidade entre

Leia mais

1- Replicação de Dados - A replicação de dados permite lidar com falhas ao nível dos nós que impeçam o acesso

1- Replicação de Dados - A replicação de dados permite lidar com falhas ao nível dos nós que impeçam o acesso 1- Replicação de Dados - A replicação de dados permite lidar com falhas ao nível dos nós que impeçam o acesso aos dados neles armazenados e com falhas ao nível da comunicação de dados. - Na replicação

Leia mais

Sistemas Distribuídos Grupos

Sistemas Distribuídos Grupos Sistemas Distribuídos Grupos Edeyson Andrade Gomes www.edeyson.com.br Roteiro da Aula Roteiro da Aula Definição de Grupos Tipos Atomicidade Ordenamento 3 RPC Comunicação entre Pares Cliente - Servidor

Leia mais

Características de Sistemas Distribuídos

Características de Sistemas Distribuídos Características de Sistemas Distribuídos Carlos Ferraz cagf@cin.ufpe.br 2002-2003 Carlos A. G. Ferraz 2 Tópicos O conceito de Sistemas Distribuídos Infra-estrutura básica Exemplos Vantagens e desvantagens

Leia mais

Aplicação de rede. GA-027 Redes de Computadores. Camada de Aplicação. Artur Ziviani LNCC/MCT. Execução nos sistemas finais com comunicação via rede

Aplicação de rede. GA-027 Redes de Computadores. Camada de Aplicação. Artur Ziviani LNCC/MCT. Execução nos sistemas finais com comunicação via rede GA-027 Redes de Computadores Camada de Aplicação Artur Ziviani LNCC/MCT Aplicação de rede Execução nos sistemas finais com comunicação via rede Processos no SO usando infra-estrutura de comunição Ex: software

Leia mais

Tolerância a Falhas com Máquinas de Estado

Tolerância a Falhas com Máquinas de Estado Sistemas Distribuídos junho de 2013 Histórico Lamport,1984: Using time instead of timeout for fault tolerance in distributed systems Schneider, 1990: Implementing Fault-Tolerant Services using the State

Leia mais

1- Replicação de Dados - A replicação de dados permite lidar com falhas ao nível dos nós que impeçam o acesso

1- Replicação de Dados - A replicação de dados permite lidar com falhas ao nível dos nós que impeçam o acesso 1- Replicação de Dados - A replicação de dados permite lidar com falhas ao nível dos nós que impeçam o acesso aos dados neles armazenados e com falhas ao nível da comunicação de dados. - Na replicação

Leia mais

Sistemas Distribuídos Aula 16

Sistemas Distribuídos Aula 16 Sistemas Distribuídos Aula 16 Aula passada Relacionando eventos Relógios lógicos Algoritmo de Lamport Propriedades Aula de hoje Limitação de Lamport Relógio de vetores Propriedades Garantindo ordenação

Leia mais

características compartilhamento de recursos sem necessidade de um elemento centralizador ciclos de CPU, armazenamento, banda...

características compartilhamento de recursos sem necessidade de um elemento centralizador ciclos de CPU, armazenamento, banda... tecnologias p2p Androutsellis-Theotokis, S. and Spinellis, D. 2004. A survey of peer-to-peer content distribution technologies. ACM Comput. Surv. 36, 4 (Dec. 2004), 335-371. o que é p2p? sistemas onde

Leia mais

Sistemas de Arquivos Distribuídos. Bruno M. Carvalho Sala: 3F2 Horário: 35M34

Sistemas de Arquivos Distribuídos. Bruno M. Carvalho Sala: 3F2 Horário: 35M34 Sistemas de Arquivos Distribuídos Bruno M. Carvalho Sala: 3F2 Horário: 35M34 Introdução Serviço de arquivos descreve os serviços oferecidos pelo sistema de arquivos aos clientes Servidor de arquivos processo

Leia mais

Computação Distribuída

Computação Distribuída Aula 1 Introdução aos Sistemas Distribuídos Anos 50 - Sistemas Operacionais tipo Lote Aumentar a capacidade de processamento de programas Usuário ia ao computador Processamento Seqüencial Leitoras de cartões

Leia mais

Aplicações de Rede DHCP

Aplicações de Rede DHCP Aplicações de Rede DHCP DHCP Dynamic Host Configuration Protocol Oferece um IP a um host no momento que este se conecta a uma rede Além de IP outras informações de configuração podem ser também enviadas

Leia mais

Ordenação. Sistemas Distribuídos e Tolerância a Falhas. Universidade da Beira Interior 07/08

Ordenação. Sistemas Distribuídos e Tolerância a Falhas. Universidade da Beira Interior 07/08 Ordenação Sistemas Distribuídos e Tolerância a Falhas Universidade da Beira Interior 07/08 Benjamim Marques M1440 Daniel Félix M1441 João Duarte a14951 Índice Introdução Problema FIFO Ordenação Causal

Leia mais

Bancos de Dados Distribuídos. Lucas Henrique Samuel Queiroz

Bancos de Dados Distribuídos. Lucas Henrique Samuel Queiroz Bancos de Dados Distribuídos Lucas Henrique Samuel Queiroz O que é Uma coleção de nós interconectados via rede. Cada nó da rede possui um banco de dados local. Em conjunto atuam como um único sistema de

Leia mais

Comunicação de dados para sistemas escaláveis

Comunicação de dados para sistemas escaláveis Comunicação de dados para sistemas escaláveis Bruno Cesar: Partner BDM, CLA Objetivos da sessão Discutir arquiteturas comuns para tratar a questão da escalabilidade nos sistemas embarcados. Não discutiremos

Leia mais

Sistemas Distribuídos. 7 Coordenação e Acordo. Coordenação e Acordo. Prof a Ana Cristina B. Kochem Vendramin DAINF / UTFPR

Sistemas Distribuídos. 7 Coordenação e Acordo. Coordenação e Acordo. Prof a Ana Cristina B. Kochem Vendramin DAINF / UTFPR Sistemas Distribuídos 7 Coordenação e Acordo n Coordenação e Acordo Prof a Ana Cristina B. Kochem Vendramin DAINF / UTFPR Exclusão Mútua Evitar interferência entre um conjunto de processos e garantir a

Leia mais

Níkolas Timóteo Paulino da Silva Redes de Computadores I ADS 2ºTermo

Níkolas Timóteo Paulino da Silva Redes de Computadores I ADS 2ºTermo Níkolas Timóteo Paulino da Silva Redes de Computadores I ADS 2ºTermo 1) Desenhe duas redes com 7 e 8 computadores e defina a configuração IP de cada máquina com classe B e C, respectivamente. REDE A (7

Leia mais

Comunicações por transações. Grupo 3. Lisiê Tieko Nakasone Tatiane Fernanda Silva Galinari. Orientador: Profº Norian Marranguello

Comunicações por transações. Grupo 3. Lisiê Tieko Nakasone Tatiane Fernanda Silva Galinari. Orientador: Profº Norian Marranguello Comunicações por transações Grupo 3 Lisiê Tieko Nakasone Tatiane Fernanda Silva Galinari Orientador: Profº Norian Marranguello São José do Rio Preto, 17 de abril de 2002 Sumário 1. Endereçamento 1.1. Endereçamento

Leia mais

SISTEMAS DISTRIBUÍDOS E TOLERÂNCIA A FALHAS MESTRADO DE ENGENHARIA INFORMÁTICA 2013/2014 DOCENTE: PROF. DRª. PAULA PRATA

SISTEMAS DISTRIBUÍDOS E TOLERÂNCIA A FALHAS MESTRADO DE ENGENHARIA INFORMÁTICA 2013/2014 DOCENTE: PROF. DRª. PAULA PRATA SISTEMAS DISTRIBUÍDOS E TOLERÂNCIA A FALHAS MESTRADO DE ENGENHARIA INFORMÁTICA 2013/2014 DOCENTE: PROF. DRª. PAULA PRATA A DISTRIBUTED PROTOCOL FOR ENSURING REPLICATED DATABASE CONSISTENCY IN MOBILE COMPUTING

Leia mais

CST em Redes de Computadores

CST em Redes de Computadores CST em Redes de Computadores Dispositivos de Rede II Aula 12 Protocolo STP (Redundância em Redes Locais) Prof: Jéferson Mendonça de Limas Introdução Redundância de rede é primordial para a manutenção da

Leia mais

Protocolo de transporte em tempo-real (Real- Time Transport Protocol) Definido na RFC 3350 Normalmente usado sobre o UDP Serviços

Protocolo de transporte em tempo-real (Real- Time Transport Protocol) Definido na RFC 3350 Normalmente usado sobre o UDP Serviços RTP Protocolo de transporte em tempo-real (Real- Time Transport Protocol) Definido na RFC 3350 Normalmente usado sobre o UDP Serviços Identificação do tipo de carga útil (mídia) Números de sequência Estampa

Leia mais

Abordagem, Instalação e Realização de benchmarks para LibPaxos2 e RingPaxos

Abordagem, Instalação e Realização de benchmarks para LibPaxos2 e RingPaxos Abordagem, Instalação e Realização de benchmarks para LibPaxos2 e RingPaxos Cristian Cleder Machado Disciplina de Programação com Objetos Distribuídos TF Professor: Cláudio Fernando Resin Geyer cristian@cristian.com.br

Leia mais