CARAVANA BRASIL CADERNO DE AVALIAÇÃO
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- Paulo Diegues Belo
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1 CARAVANA BRASIL CADERNO DE AVALIAÇÃO FOZ DO IGUAÇU/PR 24 a 27 de abril de 2010 Apoio institucional Realização 1
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3 MINISTÉRIO DO TURISMO Luiz Eduardo Pereira Barretto Filho, Ministro de Estado Secretaria Nacional de Políticas de Turismo Carlos Alberto da Silva, Secretário Departamento de Promoção e Marketing Nacional Márcio Nascimento, Diretor Jurema Monteiro, Coordenadora-geral de Eventos e Apoio à Comercialização BRAZTOA Associação Brasileira das Operadoras de Turismo José Eduardo Barbosa Presidente Monica Eliza Samia Diretora Executiva Daniela Sarmento Coordenadora Geral Leandro Queiroz Supervisor Técnico Lilian La Luna Supervisora Comunicação Nivea Lima Supervisora Operacional Carolina Neves Equipe Técnica Sylvio Campos Equipe Técnica Consultores Adrian Alexandri Eduardo Cecchini Simone Scorsato 3
4 SUMÁRIO CARAVANA BRASIL 5 PARANÁ FOZ DO IGUAÇU 7 OFICINA DE CAPACITAÇÃO 8 VIAGEM TÉCNICA 10 AVALIAÇÃO DO DESTINO 13 PRODUTOS E SERVIÇOS 19 PÚBLICO ALVO 21 PROMOÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO 22 ENCONTRO DE CONHECIMENTO E AVALIAÇÃO 25 CONSIDERAÇÕES FINAIS 28 4
5 CARAVANA BRASIL O projeto Caravana Brasil, realizado pela Embratur desde 2003, teve como principal meta incentivar a comercialização de novos produtos turísticos brasileiros nos mercados nacional e internacional. Com isso, de forma geral, ampliou-se também a oferta turística brasileira. Foram realizadas 100 caravanas para quase 450 destinos, com a participação de cerca de 900 profissionais formadores de opinião, operadoras de turismo nacional e internacional, além da imprensa. A partir de 2007, o Ministério do Turismo e o Sebrae firmaram uma parceria com a Braztoa para realizar a Caravana Brasil Nacional, que seguiu as mesmas linhas conceituais do projeto original. Buscou, no entanto, incorporar novas características a fim de se adaptar com mais eficiência ao mercado atual. Os bons resultados fizeram que, em 2009, se renovasse a parceria entre Ministério do Turismo e Braztoa para a realização da edição 2010 da. O projeto realizou, em 2008 e 2009, 12 viagens técnicas com agentes de viagens e operadores de turismo e 07 viagens exclusivamente com operadores de turismo, além de 02 caravanas com agentes de viagens para eventos nacionais. 408 agentes e 93 operadores foram contemplados. Houve ainda a ampliação em 36,5% na divulgação de produtos e novos roteiros dos destinos visitados pelos operadores. Nesta edição, o projeto realiza: 1- Viagens com Agentes de Viagem e Operadores de Turismo, nas quais Agentes e Operadores conhecem melhor os destinos já comercializados; 2- Viagens com Operadores de Turismo, nas quais os participantes conhecem novos destinos com a finalidade de diversificar sua cesta de produtos ; 3- Viagens com Agentes de Viagem, nas quais os participantes visitam feiras e/ou eventos comerciais de destaque do setor; 4- Viagens com Jornalistas, nas quais os participantes conhecem os resultados de ações do Ministério do Turismo em destinos já visitados em edições passadas, assim como a inserção desses roteiros nos catálogos dos operadores que participaram das viagens. A promove ainda: 1- Capacitação para os fornecedores locais dos destinos visitados, a fim de melhor prepará-los para atender Agentes de Viagem e Operadores de Turismo, bem como adequar seus 5
6 produtos às necessidades do mercado. Esta ação acontece durante a viagem precursora em que representantes do projeto visitam o destino para a validação do roteiro final. 2- Encontros de Negócios, que são encontros entre Operadores de Turismo, Representantes Institucionais e Fornecedores Locais, e possibilitam a convergência de interesses e o estabelecimento de negócios. Esta ação acontece durante as viagens com Operadores de Turismo. 3- Encontros de Conhecimento, que propõem a apresentação do destino de forma diferenciada para Operadores e Agentes. Esta ação acontece durante as viagens entre Operadores de Turismo e Agentes de Viagem. 4- Encontro de Avaliação que acontece na viagem técnica junto aos Encontros de Negócios ou Conhecimento onde o destino e participantes discutem suas percepções, visões e ações de mercado. 5- Resultados das Avaliações, que constitui o encaminhamento para o destino de um Caderno de Avaliação contendo a consolidação dos resultados da avaliação aplicada junto aos Operadores de Turismo e Agentes de Viagem e daquela realizada com fornecedores e representantes institucionais locais. O projeto pretende, com suas ações, desenvolver o mercado turístico nacional de forma geral. As ações realizadas, então, constituem uma importante ferramenta para acompanhar essas mudanças e proporcionar conhecimento qualificado aos profissionais envolvidos nesse setor, um importante gerador de divisas do país. 6
7 PARANÁ FOZ DO IGUAÇU Foto: Arquivo Braztoa 7
8 OFICINA DE CAPACITAÇÃO 19 DE MARÇO DE 2010 Capacitação Foz do Iguaçu/PR Durante a viagem precursora ao destino foi realizada a Oficina de Capacitação para os empresários locais. O foco central da oficina é a preparação dos fornecedores locais para o encontro de conhecimento, bem como, propiciar a todos os participantes por meio de exercícios e dinâmicas de integração, reflexão sobre a hospitalidade do destino, o turista e suas expectativas, produtos e segmentos e as possíveis ferramentas de promoção, comercialização e distribuição do produto turístico. A Oficina de Capacitação foi realizada na cidade de Foz do Iguaçu, tendo a participação de representantes de empresas e de instâncias de governança local. Ao todo participaram 20 pessoas de diferentes setores empresariais conforme quadro abaixo: 1 Empresas e Instituições - Oficina de Capacitação Nome da Empresa Bourbon Cataratas Convention Resort Representante José Perié 2 Cataratas do Iguaçu S.A Paula Adriana Canella 3 Colégio Agrícola Manoel Moreira 4 Complexo Turístico Itaipu Alexandre Barbosa 5 Comtur Neumari Moraes 6 EB Group Erivelto Ghellere 7 Golden Tulip Internacional Foz Cristiana Lopes Padilha 8 Helisul Táxi Aéreo Samir Buzanelo 9 Hotel Carimã Mara Tatiana 10 Iguassu Resort Luiz N. Pauda 11 Iguassu Resort Lourdes Salete Zeni 12 Mabu Thermas & Resort Fabricio Vinci 13 Nadai Confort Hotel Cíntia Ralph 14 Naipi Travel Maria José Portinho 15 Parque das Aves Karin Wolf 16 Prefeitura 17 Rafain Palace Hotel Dirlei de Lima Souza 8
9 18 Sebrae/PR Ana Lucia Sousa 19 Secretaria Estadual de Turismo Ariane Schreiner 20 Iguassu Convention & Visitors Bureau Silvana Canal Na Oficina de Capacitação foram desenvolvidos dois tipos de exercícios: Exercício 1: Análise do destino nos aspectos da Hospitalidade. De preenchimento individual, este exercício possui o objetivo de avaliar elementos e características do destino que possam representar indicadores de hospitalidade do lugar. Cada participante avaliou por meio de notas o nível de excelência para elementos/situações e/ou serviços que representem a grau de hospitalidade do lugar. Valores de referência 3 Indicadores na média considerados excelentes (ótimo). 2 Indicadores na média considerados satisfatórios (bom). 1 Indicadores na média considerados pouco adequados (regular). 0 Indicadores na média considerados insuficientes, inexistentes ou ruins. (ruim). Exercício 2: Análise de produto, mercado e segmento. Exercício em grupo que tem por objetivo identificar na percepção dos empresários locais quais são os produtos mais importantes no destino e para qual público é oferecido. Os grupos avaliaram por meio de valores de referência o grau de excelência do produto. Valores de referência 3 Excelente: ótima qualidade de serviços e estrutura ofertada ao turista, superando a expectativa do cliente. 2 Bom: estrutura e serviços funcionais e de qualidade no atendimento das necessidades dos turistas. 1 - Regular: estrutura e serviços atendem de maneira regular as expectativas dos turistas. 0 Precário: insuficiência e/ou deficiência nos serviços prestados/apresentados para seu uso turísticos. 9
10 VIAGEM TÉCNICA Paraná Foz do Iguaçu 24 a 27 de abril de 2010 A viagem técnica aconteceu seguindo o seguinte roteiro: 24 de abril (sábado) Foz do Iguaçu Transfer de chegada no aeroporto Almoço Hotel Bourbon Cataratas Encontro com empresários locais no Hotel Bourbon Cataratas Check-in no Hotel Rafain Palace Hotel Jantar com show Churrascaria Rafain 25 de abril (domingo) Foz do Iguaçu Visitação aos atrativos: Itaipu Binacional, Parque das Aves e Parque Nacional do Iguaçu Almoço Restaurante Porto Canoas Visitação aos atrativos: Cataratas Elevador e saída para Macuco Sáfari passeio de barco Retorno ao Hotel Visita Técnica: Hotel Continental Inn e Hotel Recanto Park 26 de abril (segunda-feira) Foz do Iguaçu Saída do hotel com destino a Pousada das Águas em São Miguel do Iguaçu para café rural Chegada no hotel com café da manhã rural e apresentação da região Deslocamento para Medianeira Apresentação musical típica Italiana no Restaurante Castelletto e almoço Italiano 10
11 Visita Técnica: Chocolateria Duda com degustação de fondue de chocolate Deslocamento para Foz do Iguaçu Visita Técnica: Hotel Bristol Viale, Mabu Thermas, Hotel Falls Galli e Hotel Rafain Centro Retorno para o hotel Jantar Hotel Internacional Foz com visita de inspeção e Encontro de Conhecimento (avaliação) Avaliação do Projeto 27 de abril (terça-feira) Foz do Iguaçu Café da manhã e manhã livre Check-out Almoço Churrascaria Búfalo Branco Transfer de saída para Aeroporto PARTICIPANTES AGENTES DE VIAGENS EMPRESA REPRESENTANTE CIDADE/UF Adventur Turismo Isamara Gonçalves de Barros São Paulo/SP Anderson Prime Tur Anderson Ramos João Pessoa/PB Buena Vista Viagens Renato Ferreira São Paulo/SP Fab Turismo Elane Ferreira Silva Macapá/AP LCM Nova Agência de Viagens e Eventos Orcatur Turismo UP Turismo Janete Mayumi Niwa Gabriel de Souza Rodrigues Faria Marcio Henrique Silva da Cunha Carlos Augusto Carracena Prior São Paulo/SP Uberlândia/MG Goiania/GO Niterói/RJ 11
12 Versus Brasil Zeus Tur Maria Gabriela Gondim Salvador Lavoizier Freire Rolim Junior Florianópolis/SC Brasília/DF OPERADORES DE TURISMO EMPRESA REPRESENTANTE CIDADE/UF Monark Turismo Adventure Travel Elediane Aparecida de Assunção Graziela Aparecida Ferraz Simão São Paulo/SP Sorocaba/SP REPRESENTANTES INSTITUCIONAIS INSTITUIÇÃO REPRESENTANTE CIDADE/UF Braztoa Nivea Lima São Paulo/SP Ministério do Turismo Núbia Castro Brasília/DF 12
13 AVALIAÇÃO DO DESTINO As atividades propostas na oficina de capacitação tiveram como objetivo analisar o olhar e a percepção dos empresários locais (fornecedores) sobre seu destino. No decorrer da viagem técnica as agências de viagem e operadoras de turismo avaliaram questões similares às apresentadas na Oficina. Esta metodologia possui como objetivo propiciar, quando possível, referenciais de comparação entre estes dois olhares (fornecedor x agentes / operadores). Os indicadores possíveis de análise comparativa se referem à hospitalidade do destino, especificamente, a acesso, identidade (diversidade de oferta para os operadores/agentes), legibilidade, hospitalidade comercial (atendimento e prestação de serviços para os operadores/agentes), notoriedade (ações de comercialização). Para melhor compreensão estes indicadores possuem em seu conceito as seguintes definições: Por acesso entendeu-se o grau de facilidade com que o destino e seus produtos podem ser acessados. Aqui a avaliação se refere aos meios de transporte que trazem o turista ao destino e ao grau de mobilidade que se tem dentro do destino, qualidade dos transportes turísticos e estado de conservação de estradas. Legibilidade caracteriza a facilidade com a qual as partes da cidade podem ser visualmente apreendidas, reconhecidas e organizadas de acordo com uma imagem coerente. A cidade torna-se mais hospitaleira na medida em que o usuário a lê com mais facilidade e nesta questão se incorporam a análise do desenho urbano, a orientação e a sinalização, a existência de espaços públicos como praças, áreas de lazer e a conservação destes espaços. O item identidade está relacionado ao grau de experiência que o turista pode ter no destino por meio da interpretação dos hábitos, costumes, história e memória do lugar, bem como, se os prestadores de serviço e a comunidade local valorizam e incorporam os aspectos históricos e culturais naquilo que oferecem aos turistas. Por hospitalidade comercial analisou-se a diversidade e a qualidade na prestação de serviços turísticos, ou seja, a possibilidade do destino de possuir uma gama abrangente de produtos e serviços a serem ofertados aos turistas, onde também se insere a qualificação de mão obra local, as ações cooperadas entre os empresários locais e a política comercial destes prestadores de serviços para com empresas do setor de agenciamento e transporte. 13
14 Já por notoriedade, considera-se o grau de conhecimento do destino pelo mercado, além das ações que objetivam levar informação qualificada ao mercado e ao turista como a comunicação virtual, participação em feiras, existência de roteiros promocionais, etc. De forma detalhada como citado nos conceitos acima os fornecedores locais avaliaram seu destino, já o operador/agente analisou estes tópicos de maneira mais objetiva. Para comparar estes dois olhares, a tabulação dos instrumentos de avaliação teve como referência os critérios (médias) conforme tabela abaixo: Operadores e agentes Fornecedores (média) Ótimo acima de 2,25 Bom de 1,5 à 2,25 Regular de 0,75 à 1,49 Ruim abaixo de 0,75 14
15 HOSPITALIDADE A avaliação feita na oficina de capacitação entre os fornecedores do destino possibilitou caracterizar a hospitalidade, tendo esta avaliação uma média geral de 1,92 BOM, ressaltando que todas as notas tiveram uma média alta, com destaque para Notoriedade (2,25) Ótimo e Hospitalidade Comercial com 2,24, também sendo considerado Ótimo. Somente o item Acesso teve menor índice em relação aos demais, ficando com média de 1,45, considerada Regular. Na viagem técnica participaram 10 agentes de viagem, 2 operadoras e 2 representantes institucionais (Braztoa e Mtur), totalizando o grupo com 14 pessoas. Cabe ressaltar que a avaliação foi feita por 13 integrantes do grupo, excluindo o representante da Braztoa. Foi avaliado como destino a cidade de Foz do Iguaçu que teve 8 avaliações de Ótimo e 5 de Bom, conforme comentário de participante: A hospitalidade do local é incontestável
16 O acesso referente à Foz do Iguaçu foi um dos poucos itens a obter citações de Regular (três citações), somente uma citação de Ótimo e o restante de Bom (nove), esta avaliação é compreendida a partir dos comentários (escritos) feitos pelos participantes da viagem técnica. A malha aérea em alguns destinos do sudeste do Brasil... dificulta e inviabiliza a venda do destino. Malha aérea insuficiente. Malha aérea, precisa de uma ajuda de todo trade para melhorar. Do Centro-Oeste a dificuldade é a malha aérea
17 No quesito legibilidade Foz do Iguaçu apresentou também boas avaliações, sendo nove indicações para Bom e quatro para Ótimo. Em relação à identidade, as notas em sua maioria ficaram em Ótimo (dez indicações), além de duas indicações de Bom e somente uma de Regular. No que tange ao atendimento (considerado aqui como a cordialidade, a qualidade de atendimento dos hotéis, passeios e demais equipamentos visitados) e a prestação de serviços ao turista, Foz do Iguaçu apresentou ótima avaliação, com 11 indicações de Ótimo e 2 de Bom, ressaltando alguns comentários dos participantes: Boa capacitação das pessoas que trabalham na hotelaria, receptivos e restaurantes 17
18 Mão de obra qualificada e preparada para atender aos visitantes, principalmente o público estrangeiro. Pessoas qualificadas para o atendimento. Sobre notoriedade, aqui considerado como o grau de conhecimento do destino pelo mercado, Foz do Iguaçu não apresentou boa avaliação, ficando com 9 indicações de Regular, o que demonstra que ao contrário do que os fornecedores locais imaginam (foi o item melhor avaliado pelos fornecedores locais na oficina de capacitação), ainda há muito que melhorar na comunicação com o mercado. Seguem alguns comentários dos participantes da viagem técnica: Pouca divulgação do destino como Goiás, Goiânia... poucos pacotes prontos ofertados no mercado. Pouca divulgação do destino no mercado, apesar de ótimo material promocional. 18
19 PRODUTOS E SERVIÇOS Para avaliação de produtos, os participantes, em grupo na oficina de capacitação, de até 5 pessoas de diferentes setores (no total 3 grupos), foram convidados a identificar e avaliar por meio de notas os principais atrativos/produtos do destino no exercício 2 - Análise de produto, mercado e segmento. O objetivo era verificar aqueles produtos mais lembrados espontaneamente e a forma que são avaliados (precário, regular, bom ou excelente). Observa-se que foram poucos os produtos listados pelos participantes da oficina, tendo avaliações diversas, desde excelente até precário, conforme demonstra a tabela: PRODUTOS CITADOS Cataratas Argentinas Itaipu e lago Parque Nacional do Iguaçu - Cataratas Brasileiras Parque das Aves Vôo panorâmico cataratas Compras no Paraguai Marco 3 Fronteiras AVALIAÇÃO Excelente Excelente Bom Bom Bom Regular Precário Pode-se comparar a avaliação de produtos com a avaliação feita pelos agentes e operadores sobre a diversidade de oferta do destino, aqui considerada como diversidade de atrativos, hotéis, restaurantes e receptivos local. Para os agentes e operadores, Foz do Iguaçu possui produtos bem diversificados, 9 citações de Ótimo e 4 citações de Bom, conforme demonstra o gráfico e os comentários dos participantes: 19
20 É um destino com grande potencial turístico, tanto para área de business como para área de lazer, possuindo uma variedade de atrativos... Possui belezas naturais e diversidade cultural. Diversidade em opções de passeios turísticos. Diversificação na hotelaria; variados espaços para eventos; várias opções de receptivo. Conhecimento importante... visitar as cidades da região com seu potencial, seja rural, seja artesanal... Já em relação ao entendimento de quais segmentos turísticos os produtos acima estão relacionados e já ocorrem no destino, foi unanimidade para todos os grupos, o ecoturismo, turismo de aventura e negócios e eventos. Na opinião dos fornecedores locais, os segmentos potenciais com destaque nas citações foram: turismo de pesca, turismo rural, turismo náutico, turismo cultural, de estudos e social. FORNECEDORES LOCAIS SEGMENTOS REAIS Ecoturismo Aventura Negócios e eventos SEGMENTOS POTENCIAIS Rural Estudo Náutico Pesca Cultural Social 20
21 PÚBLICO ALVO 1 Em relação ao público alvo potencial, as agências e operadoras participantes da viagem técnica destacaram grupos de famílias, casais, melhor idade e estudantes, além de ser um destino preparado para receber turistas estrangeiros, justificando que o destino pode receber diversos perfis de público, conforme demonstra o comentário de um participante: Foz é um destino preparado para o mercado nacional e internacional.... Esta visão sobre o público alvo é consensual pelos fornecedores locais que destacaram como público real os famílias, casais e como público potencial segmentos específicos como esotéricos e GLS. FORNECEDORES LOCAIS PUBLICO ALVO REAL Família Geral Casais Melhor Idade Estudantes/jovens Solteiros Casais PUBLICO ALVO POTENCIAL Melhor Idade Estudantes/jovens Específico: GLS, esotéricos Geral Convencionistas 1 Item avaliado por 12 participantes (operadores e agentes). 21
22 PROMOÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO 2 A avaliação das ações de promoção e comercialização teve como objetivo identificar a visão dos agentes de viagem e operadores novas e reais possibilidades de negociação com o destino. A primeira questão se refere à possibilidade de estabelecer contatos futuros e as respostas foram bastante satisfatórias como se vê no próximo gráfico: Nota-se também que o objetivo do projeto foi alcançado já que, quase, 100% dos participantes identificaram novas oportunidades de comercialização. 2 Item avaliado por 12 participantes (agentes e operadores). 22
23 Em relação à imagem do destino, ou melhor, se a visita possibilitou mudar a imagem do destino, 100% dos participantes responderam que sim. Sobre a promoção, os participantes foram questionados sobre a percepção do esforço de promoção do destino por parte dos fornecedores locais. Conforme já mencionado no item notoriedade (pág. 18), Foz do Iguaçu precisa rever suas ações de promoção e marketing, pois para os participantes (conforme gráfico acima) ainda há algo a ser feito em relação às ações de promoção. Também no quesito distribuição, os participantes entenderam que ainda são poucos os esforços dos empresários locais em adequarem-se às necessidades de vendas pelos canais de distribuição (agentes e operadoras), havendo somente duas avaliações positivas. 23
24 Finalmente, os participantes foram questionados sobre a adequação dos preços para o público consumidor que, embora as respostas tenham sido positivas sugere-se que este tema deva ser repensado pelos empresários locais. Os dados do gráfico acima podem ser justificados perante comentário de participante: A alta dos preços de alguns passeios e/ou tours podem vir a atrapalhar o aumento em dias na estada do turista no destino de 4 para 7 dias, pois os valores são realidade dos turistas vindos do exterior e podem vir a encarecer demais os pacotes do turismo doméstico. 24
25 ENCONTRO DE CONHECIMENTO E AVALIAÇÃO O Encontro de Conhecimento no destino Foz do Iguaçu/ PR aconteceu em dois diferentes momentos no roteiro da caravana, o primeiro foi um encontro com empresários locais no Hotel Bourbon Cataratas que aconteceu no primeiro dia da programação. Nesse encontro o destino apresentou seus atrativos e informações gerais de Foz do Iguaçu aos participantes e posteriormente os participantes conversaram com empresários locais em formato workshop. Em um segundo momento, em um encontro no Hotel Internacional Foz onde os empresários e participantes de forma informal avaliaram o destino. A avaliação sobre o encontro foi muito positiva, havendo 9 citações de Ótimo e 4 citações de Bom. O Encontro de Conhecimento foi avaliado pelos agentes, operadores e representante do Ministério do Turismo. No tocante a organização do encontro, as avaliações também foram positivas, sendo 7 indicações de Bom e 6 indicações de Ótimo. 25
26 Sobre se, os participantes conheceram novos atrativos, as respostas foram positivas, havendo somente uma citação de sim, parcialmente. 26
27 Após apresentação do destino pelos fornecedores locais foi feita uma avaliação em conjunto (operadores/agentes X fornecedores locais), onde foram debatidos os seguintes tópicos: 1. Demanda: 1.1. Qual a demanda para o destino? Resposta: Turista estrangeiro e turista com motivação de compras Qual o perfil do cliente e para quem é oferecido o destino (agência e operadora)? Resposta: família e eventos. 2. Avaliação de oferta e infra-estrutura local: Resposta: Cidade está preparada / cidade limpa / bom atendimento. 3. Avaliação do Preço Resposta: Valor agregado justo / valor para 7 dias é caro / valor de alguns passeios muito caro para famílias. 4. O projeto Caravana e o destino: Resposta: Inovação e novos negócios Desta forma, percebe-se que o projeto atingiu seu objetivo e, sobretudo, reforçou a visão dos participantes (agentes de turismo e operadores) da realidade do mercado brasileiro X o que o destino entende como produto para o mercado nacional e internacional. Ou seja, o destino Foz do Iguaçu necessita de um posicionamento para o mercado internacional e para o mercado nacional. 27
28 CONSIDERAÇÕES FINAIS 3 Como considerações finais foram avaliadas as respostas abertas de todos os participantes, enfocando os fatores satisfatórios e os fatores insatisfatórios do turismo no destino de Foz do Iguaçu. PONTOS FORTES Citações Diversidade de oferta (passeios, opções) 9 Diversidade e quantidade de leitos/meios de hospedagem 6 Mão de obra capacitada 6 Boa estrutura para realização de eventos 4 Mercado preparado para atendimento do público estrangeiro 4 Novos produtos possíveis (cidades do entorno) 4 Hospitalidade 3 Boas instalações nos passeios/atrativos 2 Boa gastronomia 2 Opções de receptivo 2 É notório que a diversidade em passeios, programas e equipamentos turísticos do destino se destacaram em relação aos demais, bem como, a qualidade de mão de obra e a estrutura para receber eventos, além da percepção de novos produtos/roteiros agregados nos municípios vizinhos como São Miguel e Medianeira. Percebe-se claramente que a viagem, com o usufruto dos principais roteiros e de novos, alteraram a percepção dos agentes e operadores de turismo participantes, sensibilizando-os a vender melhor o destino. 3 Avaliado por todos os participantes da viagem técnica. 28
29 PONTOS FRACOS Citação Dificuldade na malha aérea 9 Preço alto para turismo doméstico/passeios 7 Pouca divulgação/promoção de roteiros 3 Tarifas aéreas altas 2 Hotéis mais velhos: necessidade de modernização 2 Falta de incentivo para novos produtos (municípios) 2 Sinalização precária 1 Já em relação aos aspectos insatisfatórios estes, na sua maioria, recaíram sobre a dificuldade de acesso devido à malha aérea e aos preços dos produtos/passeios oferecidos, principalmente, no que se refere ao mercado doméstico. Por fim, ressaltamos os seguintes comentários: O destino tem um potencial muito grande de atrativos naturais, culturais, infra-estrutura hoteleira. A cidade apresentou novos atrativos... O destino tem um grande potencial em receber turistas internacionais e nacionais, os pontos turísticos para quem não conhece, depois que passa a conhecer possui outra visão da cidade. Por tudo o que se avaliou neste documento, os objetivos do Projeto Caravana Brasil nacional em Foz do Iguaçu foram satisfeitos. A oficina de capacitação parece ter propiciado reflexão coletiva suficiente à percepção dos fornecedores locais quanto a seu produto e as necessidades de criar novas opções agregando valor ao produto principal e atingindo novos mercados. A aproximação entre fornecedores e os canais de distribuição parece ter ocorrido de forma satisfatória, uma vez que, os fornecedores locais puderam refletir sobre preço e produtos ofertados. O desafio que se sugere vencer é o de diversificar ainda mais os produtos e promovê-los em novos mercados, já que, as possibilidades de se atingir consumidores específicos e segmentos reprimidos são reais. Ampliar tanto a reflexão coletiva quanto a aproximação dos fornecedores com os canais de distribuição e, 29
30 mais que isso, fazer com que isso ocorra com a máxima freqüência possível. Os resultados positivos serão constantes. É para o que se espera ter contribuído este projeto. 30
31 Apoio institucional Realização 31
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