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1 CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA AGRICULTURA Preço: 2,5 Publicação Bimestral N.º 39 Fevereiro 2005 Lavour oura rec eclama medidas especiais de apoio Destaques São precisas outras e diferentes Políticas Agro-Rurais Clima causa grave crise na Agricultura e na Pecuária Portugal está em risco de ultrapassar a Quota Leiteira 27º Aniversário da CNA Caderno Técnico (no âmbito da Medida 10 do Programa AGRO) Medidas Agro-Ambientais Reforma da PAC (RPU)

2 ÍNDICE 2 SUMÁRIO FICHA TÉCNICA... 2 EDITORIAL São precisas outras políticas Agro-Rurais... 3 DESTAQUE Clima causa grave crise na Agricultura e Pecuária º Aniversário da CNA... 5 NOTÍCIAS Portugal em risco de ultrapassar a Quota Leiteira.. 6 Dados do INE denotam efeitos da seca... 7 AASNE realiza colóquios em Ourém... 7 CNADS propõe moratória de suspensão de cultivo de OGM s... 7 Reunião do Conselho de Agricultura e Pescas da UE. 8 Governo assina protocolos com a Casa do Douro 8 ACOP defende alteração da lei do licenciamento comercial... 8 INTERNACIONAL V Fórum Social Mundial... 9 Hugo Chávez com a Via Campesina... 9 Protesto em frente à Monsanto, Porto Alegre Um sonho tornado realidade DOSSIER TÉCNICO * Medidas Agro-Ambientais Reforma da PAC (RPU) PLANO DE FORMAÇÃO OPINIÃO O que a FAO quer para o Comércio Mundial ENTREVISTA Joaquim Manuel (Filhos da Tradição) Notícias CNA solidariza-se com Agricultores Húngaros Confédération Paysanne nas instalações da Nestlé.. 49 Campanha de Solidariedade para ajudar Agricultores Portugueses ACTIVIDADES DA CNA E ASSOCIADAS OBSERVATÓRIO LEGISLATIVO A CNA está filiada na CPE Coordenadora Agrícola Europeia CPE UNIÃO EUROPEIA FUNDOS ESTRUTURAIS * Este dossier faz parte da Revista Voz da Terra de Fevereiro de 2005 ao abrigo da Medida 10 do Programa Agro Edição CNA Confederação Nacional da Agricultura Morada Rua do Brasil, n. o COIMBRA Tel.: Fax: cna@cna.pt URL: Delegação em Lisboa Rua do Salitre, 171, 1. o LISBOA Tel.: Fax: cna.lisboa@cna.pt Delegação em Vila Real Rua Marechal Teixeira Rebelo, Prédio dos Quinchosos, Lt. T, Apart VILA REAL Tel.: Fax: cnavreal@sapo.pt Delegação em Évora Rua 5 de Outubro, ÉVORA Tel.: Fax: cna-alentejo@mail.telepac.pt Delegação em Bruxelas Place Barra, 18, Entresol 1070 BRUXELAS Tel.: Fax: Título Voz da Terra Director Joaquim Casimiro Director-Adjunto João Dinis Coordenador dos Serviços Agro-rurais Roberto Mileu Coordenador Executivo José Miguel Recolha e Organização de Textos e Fotos Sílvia Ferreira Borges Fotos Arquivo da CNA, Arquivo da DRABL, Alexandre Pirata, Jorge Correia e Miguel Cruz Colaboradores neste número Joaquim Manuel, Vanda Santos e Cristina Gonçalves Redactores da Separata Caderno Técnico Ângela Dias e João Filipe Periodicidade Bimestral Tiragem exemplares Depósito Legal N. o /97 Registo de Publicação ICS Composição, Fotolitos e Impressão AT-Loja Gráfica, Lda. Porto Os textos assinados são da responsabilidade dos autores

3 EDITORIAL Perante o novo poder político a CNA mantém: - São precisas outras e diferentes políticas Agro-Rurais! Para reactivar e promover a Produção Nacional. Para assegurar uma alimentação saudável e acessível a todos os Portugueses; Para combater o défice suicida da balança de pagamentos agro-alimentar; Para defender a Soberania Alimentar de Portugal. Próximo Governo deve intervir de imediato: Para se garantir escoamento, a melhores preços à Produção, para o Vinho, as Carnes, o Leite, a Madeira de Rolaria; Para dotar o Orçamento de Estado a começar pelo rectificativo com mais verbas para a Lavoura, e para também acudir a situações de excepcional gravidade como aquela que agora se vive em consequência da Seca muito prolongada e do Gelo, cujas consequências se vão sentir mesmo durante o próximo ano; Para assegurar uma melhor e mais sólida Segurança Social aos Agricultores e Agricultoras, adequando (reduzindo) as prestações mensais mediante os rendimentos das Explorações e sem perda de direitos; Para ordenar, proteger e valorizar a Floresta e outros recursos naturais, com respeito pelos direitos dos Compartes dos Baldios, dos Pequenos Produtores Florestais e da Agricultura Familiar; Para aplicar outra reforma da PAC, Política Agrícola Comum, região a região. Com Ajudas melhor distribuídas, ligadas ao máximo à Produção e para todas as culturas. CNA, Sempre com os Agricultores A Confederação Nacional da Agricultura, CNA, reafirma a sua permanente vontade em contribuir para resolver os graves problemas, e espera do novo poder político igual disposição no quadro de um relacionamento institucional correcto e transparente. O Executivo da Direcção Nacional da CNA 2 3

4 DESTAQUE A SECA, A GEADA, O GELO E OS VENTOS CAUSAM GRAVE CRISE NA AGRICULTURA E NA PECUÁRIA* 4 Uma prolongada seca (como há muitos anos não se via) e um conjunto de aleatoriedades climatéricas estão a provocar efeitos devastadores na agricultura e pecuária nacionais e a pôr seriamente em risco o futuro. Com reflexos iniciais na região Alentejo, cedo se alastrou a todo o País. A Confederação Nacional da Agricultura CNA, em face da calamidade que atingiu a Agricultura e a Pecuária Nacional efectuou, com as suas Associadas Regionais, um levantamento da situação e de um conjunto de medidas que considera urgente serem tomadas e das quais se destaca: a) A Nível da União Europeia - Antecipar os pagamentos (pela totalidade) das ajudas correspondentes; - Autorizar o pastoreio em superfícies normalmente proibidas pela regulamentação comunitária; - Não penalizar/cortar as ajudas sujeitas a condicionalismos de encabeçamento, permitindo maiores cargas pecuárias enquanto a situação se mantiver; - Garantir uma ajuda de crise, accionando o Fundo de Solidariedade; - Obter o fornecimento a Portugal, em condições vantajosas, de cereais oriundos da intervenção e de palhas e fenos de outros Estados-Membros; - Obter uma linha de apoio financeiro que minimize o acréscimo de custos e a diminuição da produção. b) A Nível Nacional - O levantamento e avaliação da situação real (em termos actuais e futuros) e a tomada de medidas adequadas; - A declaração do estado de calamidade, accionando os mecanismos de compensação financeira; - Pôr em execução o Plano de Prevenção de Fogos Florestais, com os necessários apoios às Associações e Equipas de Sapadores Florestais; - Prorrogação dos prazos de liquidação de créditos de campanha sem juros a suportar pelos Agricultores/Produtores; - Estabelecimento de uma ajuda aos custos acrescidos com a alimentação dos efectivos e às perdas de produção verificadas; - Promover e por em funcionamento um Seguro Pecuário (de reses), como há muito a CNA e os Produtores reclamam; - Isenção temporária de contribuição para a Segurança Social de todos os pequenos agricultores; - Contemplar, no Orçamento de Estado Rectificativo, a dotação de verbas especiais suficientes para acudir a esta crise da agricultura; - Por em execução um Plano Nacional da Água e Recursos Hídricos, nomeadamente nas vertentes Retenção e Gestão, com a colaboração das Organizações Agrícolas, de modo a prevenir e evitar a repetição de situações como a actual. *Com base num Comunicado da Direcção Nacional da CNA

5 DESTAQUE 27º Aniversário PARABÉNS CNA A 26 de Fevereiro deste ano de 2005, a Confederação Nacional da Agricultura, CNA, completou 27 anos. É toda uma vida feita todos os dias! Sempre com os Agricultores! Em época em que a terra se apresenta dura pela seca; em época em que a nossa vida é crestada pelo gelo das políticas agrícolas nocivas; a CNA continua sendo esteio e esperança para milhares de Agricultores e Agricultoras. Para que se reconquiste o direito a produzir e a escoar os nossos bons produtos a preços compensadores à Produção; Para controlar e conter as importações desnecessárias; Por outra PAC, Política Agrícola Comum; Agricultura e Alimentação fora da OMC, Organização Mundial do Comércio! VIVA A CNA! Vivam os Agricultores Portugueses! Vivam os Agricultores de todo o Mundo! 2 5

6 NOTÍCIA Portugal está em risco de ultrapassar a Quota Leiteira Por José Miguel Portugal poderá vir a ultrapassar a sua Quota Leiteira para o Continente no caso de se manter a tendência de subida do total de entregas mensais face a valores homólogos da anterior campanha. Tal preocupação foi já manifestada pela FENALAC Federação Nacional das Cooperativas de Produtores de Leite, que recomendou aos produtores uma contenção na produção neste último período até 30 de Março, altura em que acaba a campanha 2004/2005. Já nos Açores a situação não é preocupante uma vez que existe uma tendência para o decréscimo da produção. A quota leiteira actual para o continente é de Ton. enquanto para os Açores situa-se nas Ton.. Segundo os dados disponíveis no site do INGA a produção entre Abril e Novembro de 2004 somava já as Ton. no continente e nos Açores Ton., valores que não contabilizavam alguns pequenos compradores. Conforme se pode observar no quadro abaixo (Valores INGA) das 4 maiores regiões leiteiras do país, três apresentam uma tendência para subida face a valores homólogos da campanha passada, sendo que as três regiões com menor produção apresentam tendência inversa. Esta situação poderá revelar uma concentração da produção nas regiões do Entre Douro e Minho, Ribatejo e Oeste e Alentejo. COMPARAÇÃO ENTRE PERÍODOS HOMÓLOGOS Período de Abril a Novembro 2004 Unidade: kg Campanha Variação Direcção Regional 2003/ /2005 Quantidades % Entre Douro e Minho ,93 Trás-os-Montes ,70 Beira Litoral ,89 Beira Interior ,83 Ribatejo e Oeste ,31 Alentejo ,38 Algarve 7,59 3,994-3,596-47,38 Continente ,31 Açores ,83 Madeira TOTAL (*) ,85 (*) Não contempla os dados de alguns pequenos compradores do Continente e R.A. Açores. 6 Fonte: DPA - SPL

7 NOTÍCIAS Dados do INE denotam efeitos da seca Dados do INE demonstram que a seca severa, com tendência para a seca extrema no sul do país, está a ter efeitos muito nefastos na agricultura com especial incidência no sector agro-pecuário. Ainda segundo o INE o agravamento das condições de pastoreio tem prejudicado a produção pecuária e obrigado, para complemento da alimentação animal, ao recurso extraordinário a rações industriais. Os dados demonstram uma quebra de 3% no abate de gado em Dezembro de 2004 face ao mês homologo do ano anterior, um decréscimo da superfície de trigo duro compensada em parte pelo aumento da área de trigo mole, cevada e triticale e ainda uma subida de 4,9% no índice de preços dos produtos agrícolas no produtor, em comparação com o mês anterior. AASNE realiza colóquios na Festa do Vinho Novo em Ourém A Associação de Agricultores da Serra e Norte da Estremadura AASNE realizou dois colóquios integrados na Festa do Vinho Novo, iniciativa esta promovida pela Câmara de Ourém nos dias 28 a 30 de Janeiro. Os colóquios foram participados e tiveram os seguintes temas: Qualificação de Produtos e Modos de Produção Tradicionais e Regime de Pagamento Único / Ajudas à Produção. A AASNE, que é Associada da CNA, possui a sua sede no concelho de Ourém. CNADS propõe moratória de suspensão de cultivo de OGM s O CNADS Conselho Nacional do Ambiente e do Desenvolvimento Sustentável alertou, em carta dirigida às autoridades nacionais para a urgente necessidade de consagrar em suporte legal apropriado, os cuidados e a minimização de riscos ou o impedimento da liberalização do uso das 17 variedades (...) constantes do Catálogo Comum de Variedades de Espécies Agrícolas. O CNADS solicitou a realização de um debate público sobre esta matéria e considerou que sem as cláusulas de salvaguarda e sem a regulamentação de coexistência com as culturas tradicionais ou o modo de produção biológica, é imprudente permitir culturas geneticamente modificadas (OGM s) que considera passíveis de gerar danos irreversíveis. O CNADS manifestou-se ainda a favor de uma moratória que suspenda a prática imediata de cultivo de OGM s. 2 7

8 NOTÍCIAS Reunião do Conselho de Agricultura e Pescas da União Europeia O Conselho de Agricultura e Pescas da União Europeia reuniu a 28 de Fevereiro em Bruxelas. Da agenda destaca-se a continuação do debate político sobre o desenvolvimento rural e o financiamento da PAC, temas estes lançados em 14 de Julho de 2004 com a aprovação pela Comissão de várias propostas para o novo Quadro Comunitário ( ). No que respeita ao financiamento da PAC a discussão centrou-se na proposta de estabelecimento de um quadro legal simples e único para o seu financiamento, assente em dois fundos, o FEAGA (Fundo Europeu Agrícola de Garantia) e o FEADER (Fundo Europeu Agrícola para o Desen-volvimento Rural). Relativamente ao Desenvolvimento Rural o debate continua tendo por base o reforço financeiro da política de desenvolvimento rural direccionado para três eixos principais: 1º - Aumento da competitividade das actividades agrícolas e florestais; 2º - Ambiente e ordenamento do território; 3º - Aumento da qualidade de vida e diversificação. Governo assina protocolos com a Casa do Douro em vésperas de eleições A Casa do Douro e o Governo assinaram no dia 18 de Fevereiro quatro Protocolos que visam solucionar o problema financeiro da instituição. Os protocolos dizem respeito à retirada da acção de nulidade da compra de 40% da Real Companhia Velha pela Casa do Douro, à venda de vinho que a instituição detem em stock e ainda à prestação de serviços de cadastro e laboratório ao Instituto dos Vinhos do Douro e Porto IVDP. A Casa do Douro representa actualmente cerca de vitivinicultores. ACOP defende alteração da lei do licenciamento comercial em favor dos produtos nacionais e biológicos 2 8 A Associação de Consumidores de Portugal - ACOP, defendeu no passado dia 9 de Fevereiro que a lei do licenciamento comercial para médias e grandes superfícies seja alterada, no sentido de obrigar as unidades comerciais a apostar na venda dos produtos nacionais e de produção biológica. Para a ACOP a lei deveria prever a venda de produtos nacionais ou regionais numa percentagem nunca inferior a 50%.

9 INTERNACIONAL Por Vanda Santos V Fórum Social Mundial Um Outro Mundo é Possível! 26 a 31 de Janeiro de Porto Alegre, Brasil A CNA participou em mais um Fórum Social Mundial (FSM), que contou com a participação de cerca de pessoas o maior número de participações em todas as edições do Fórum. A quinta edição do Fórum experimentou, pela primeira vez, uma nova metodologia de organização, que sem as grandes Conferências, privilegia as iniciativas (Seminários) auto e co- -organizadas pelos próprios movimentos e organizações sociais, através do denominado processo de consultação. Para além disto, contam-se como novidades, o facto de a partir deste ano, o FSM se realizar de 2 em 2 anos (o de 2007 será em África) e de, nos anos intermédios, decorrerem Fóruns Mundiais descentralizados, em vários pontos do Planeta. Integrada na Delegação Internacional da Via Campesina, a CNA, participou nos diversos seminários do programa agrícola do Fórum - que foram muito participados - bem como nas manifestações de abertura e de encerramento do evento. Para além disso, os representantes da CNA aproveitaram, ainda, para realizar diversos encontros bilaterais com diversas Organizações Agrícolas de várias partes do planeta (Brasil, Indonésia, Moçambique, Cuba). Em representação da CNA estiveram, em Porto Alegre, João Vieira e Vanda Santos. Hugo Chávez com a Via Campesina No domingo, dia 30 de Janeiro, a delegação da Via Campesina passou o dia no assentamento de Tapes (Porto Alegre) do MST. No evento participou também Hugo Chávez, Presidente da Venezuela Boliveriana. Depois de um momento político, com intervenções de João Pedro Stedile (da Direcção Nacional do MST), Miguel Rosseto (Ministro do Desenvolvimento Agrário do Brasil) e de Chávez, 30 membros da delegação internacional da Via Campesina tiveram a oportunidade de trocar algumas informações e preocupações, num breve encontro com o Presidente Venezuelano. Houve ainda tempo para participar num enorme Churrascão, oferecido pelo Assentamento, antes do regresso a Porto Alegre, ao estádio Gigantinho (onde no 1º dia do Fórum já havia falado Lula da Silva, Presidente do Brasil) aí, e a convite da Presidência Venezuelana, a delegação da Via Campesina, ouviu Hugo Chávez numa intervenção perante as pessoas que lotavam o espaço. Em todos estes eventos participou a delegação da CNA. 2 9

10 INTERNACIONAL Por Vanda Santos Protesto em frente à Monsanto, em Porto Alegre BASTA! Não queremos a Monsanto nos nossos territórios No dia 28 de Janeiro, centenas de delegados/as no Fórum mobilizaram-se frente às instalações da empresa multinacional Monsanto. Na acção, com a presença de 50 representantes da Via Campesina, os manifestantes levantaram a sua voz para dizer BASTA! Não queremos a Monsanto nos nossos territórios. Foi ainda colocada uma placa com a mensagem Consulado da República da Soja. Isto em alusão à manipulação genética deste produto, que a companhia multinacional em causa realiza em diversos países da América Latina ( e não só), o que atenta contra a natureza, para além de acarretar sérios problemas sociais. Um sonho que se tornou realidade: MST inaugura a sua Escola de Formação! 10 No dia 23 de Janeiro, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) inaugurou, num ambiente de festa e de emoção, a sua Escola Nacional Florestan Fernandes (ENFF), no Estado de São Paulo. Para o evento foram convidadas as diferentes delegações internacionais da Via Campesina. A Escola foi construída com o trabalho voluntário dos militantes do MST e de diversas e solidárias brigadas internacionais. Oportunamente, a CNA deu um modesto contributo financeiro ao MST com a mesma finalidade. Nas palavras do próprio MST: A Escola Nacional será o símbolo de escola pública de qualidade porque (...) não serve só para os Sem Terra e sim para todos os Brasileiros que não podem pagar os estudos de seus filhos. Ela será o símbolo da luta contra o analfabetismo, contra a ignorância, pelo acesso à escola pública gratuita e de qualidade, de todos os sem terras do Brasil. O desafio é transformar todos os acampamentos e assentamentos em uma grande escola nacional para rompermos a cerca do não saber imposta pelas elites. Neste processo, a construção da Escola torna-se, também, um exercício do trabalho conjunto, da divisão de tarefas, da convivência, da organização e condução do processo pelos próprios trabalhadores, que dão provas de que são capazes de realizar grandes obras quando estão organizados. Assim, constroem a Escola e constroem-se a si próprios como sujeitos da história através da vivência e do trabalho digno. A técnica escolhida está directamente ligada à preocupação do MST em viver de forma coerente com a linha de acção que perfilha. Para isso adequadando os recursos naturais e ambientais, buscando a harmonia entre todos os seres da natureza.

11 Medidas Agro-Ambientais Proposta de alteração aprovada pela Comissão Europeia Dezembro de 2004 Por Ângela Dias O Programa de Desenvolvimento Rural (RURIS) aprovado para o período , sofreu ao longo deste período alterações, correcções e ajustes à realidade agrícola do País. Mais uma vez, foi necessário apresentar à Comissão Europeia (CE) uma proposta de alteração da Intervenção Medidas Agro- Ambientais, que em conjunto com as restantes intervenções, Florestação de Terras Agrícolas, Reforma Antecipada e Indemnizações Compensatórias que integram o RURIS. De referir ainda que Portugal apresentou esta proposta à Comissão Europeia a 28 de Julho de 2004, tendo sido aprovada em Dezembro de As alterações introduzidas entram em vigor já nesta campanha de 2005/06. apresentado um novo Plano Zonal, os quais incidem sobre as seguintes áreas, respectivamente, Parque Nacional da Peneda Gerês, Parque Natural de Montesinho, Parque Natural do Douro Internacional, Parque Natural do Tejo Internacional, Parque Natural da Serra da Estrela, Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros, Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina e Douro Vinhateiro. Em próximos artigos, iremos abordar alguns destes Planos Zonais. Neste artigo abordaremos de forma organizada as alterações ao nível das Boas Práticas Agrícolas e das Medidas Agro- Ambientais (destinatários, condições de acesso, compromissos e valores da ajuda). Também com as alterações aprovadas foram reformulados os Planos Zonais 1 e foi 1 Plano Zonal previsto para áreas protegidas (abrangendo uma área geográfica específica), no âmbito do qual são considerados vários tipos de apoio à agricultura para a protecção do ambiente e a preservação do espaço natural. UNIÃO EUROPEIA FUNDOS ESTRUTURAIS Este dossier faz parte da revista Voz da Terra de Fevereiro de 2005 ao abrigo da Medida 10 do Programa Agro 11

12 Alterações das Boas Práticas Agrícolas 3) Os fertilizantes e os produtos fitofarmacêuticos devem ser armazenados em local resguardado, seco e com piso impermeabilizado, a mais de 10 metros de cursos de água, valas e condutas de drenagem, poços, furos ou nascentes, excepto no caso de depósitos de fertirrega que tenham um sistema de protecção contra fugas. 5) Fazer a recolha e concentração dos pneus, óleos e materiais plásticos relativos ao processo produtivo agrícola. 8) No caso de Unidades de Produção com mais de 40 UDE s 2, nas parcelas com mais de 1 ha de culturas forçadas ou hortoindustriais ou nas parcelas com mais de 5 ha de regadio ou culturas permanentes (vinha, olival, fruteiras e viveiros de culturas permanentes), deve: Dispor de análises de terra cada 5 anos, por parcela, acompanhadas do boletim de recomendação de fertilização, excepto no caso de olival com mais de 25 anos não regado. Dispor de análise de água de rega, cada 5 anos e no período de Março a Abril, acompanhada da respectiva apreciação técnica. Fazer registo das fertilizações em caderno de campo, a partir do 2º ano de compromisso. Fazer registo das aplicações de produtos fitofarmacêuticos em caderno de campo, a partir do 2º ano de compromisso. (Mantendo os comprovativos de compra) 12 2 Apenas incluir as actividades agrícolas (incluindo as forrageiras).

13 Alterações às Medidas já existentes Protecção Integrada Alteração dos destinatários: Agricultores em nome individual ou colectivo, que revistam a natureza pública ou privada e os seareiros no caso de culturas hortícolas, horto-industriais e arroz. Alterar a condição de acesso: Foi eliminada a obrigatoriedade de ser membro de uma organização de protecção integrada. Celebrar um contrato de assistência técnica com uma organização de agricultores reconhecida para a prática da Protecção Integrada. Área mínima de 0,3 ha de arroz, culturas arvenses anuais de regadio, hortoindustriais, cártamo de regadio ou de amendoim de regadio. Tenham frequentado uma acção de formação em Protecção Integrada específica para o tipo de cultura(s) objecto de candidatura, ou se comprometam a frequentar ou tenham formação adequada, devendo consoante o caso apresentar, respectivamente, o respectivo certificado no acto da candidatura ou aquando da primeira confirmação anual ou uma declaração do IDRHa comprovativa em como detêm formação adequada. As Organizações de Agricultores devem apresentar na DGPC, até 31 de Outubro de cada ano, o pedido de reconhecimento, o qual deverá ser objecto de análise e decisão até 31 de Dezembro do mesmo ano, mediante parecer prévio da respectiva DRA. Alteração do compromisso: Elaborar e cumprir um plano de exploração para a área candidata, a validar pela Organização de Agricultores, no início do período de compromisso. Produção Integrada Alteração dos destinatários: Agricultores em nome individual ou colectivo, que revistam a natureza pública ou privada e os seareiros no caso de culturas hortícolas, horto-industriais e arroz. Alteração da densidade mínima: Olival 61 árvores/ha. Alteração das condições de acesso: Foi eliminada a obrigatoriedade de ser membro de uma organização de produção integrada. Celebrar um contrato de assistência técnica com uma organização de agricultores reconhecida para a prática da Produção Integrada. 0,3 ha de arroz, culturas arvenses anuais de regadio, horto-industriais. Tenham frequentado uma acção de formação em Produção Integrada específica para o tipo de cultura(s) objecto de candidatura, ou se comprometam a frequentar ou tenham formação adequada, devendo consoante o caso apresentar, respectivamente, o respectivo certificado no acto da candidatura ou aquando da primeira confirmação anual ou uma declaração do IDRHa comprovativa em como detêm formação adequada. As Organizações de Agricultores devem apresentar na DGPC, até 31 de Outubro de cada ano, o pedido de reconhecimento, o qual deverá ser objecto de análise e decisão até 31 de Dezembro do mesmo ano, mediante parecer prévio da respectiva DRA. Alteração do compromisso: Elaborar e cumprir um plano de exploração para a área candidata, a validar pela Organização de Agricultores, no início do período de compromisso; 2 13

14 14 No caso de culturas a instalar, as mesmas devem estar instaladas até 30 de Junho do ano da candidatura. Agricultura Biológica Alteração dos destinatários: Agricultores em nome individual ou colectivo, que revistam a natureza pública ou privada. Alteração da densidade mínima: Pinhal de produção de pinhão 60 árvores/ha. Alteração das condições de acesso: 0,3 ha de fruticultura (pomóideas, prunóideas, figueiras e citrinos-incluíndo limoeiros), ou frutos secos (amendoeiras, nogueiras, aveleiras, castanheiros e alfarrobeiras), ou vinha, ou olival, ou medronho, ou de pinhal (de produção de pinhão), frutos subtropicais ou pequenos frutos, ou plantas aromáticas, ou culturas arvenses anuais, ou horto-industriais ou arroz. 1ha de pastagem natural ou prado permanente com duração superior a cinco anos ou prado temporário, destinado ao pastoreio de animais das espécies bovina, ovina, caprina e suína e aves de capoeira (galináceos, perus, patos, gansos, faisões, perdizes e codornizes) criados em modo de produção biológico da mesma unidade de produção, ou de outras em modo de produção biológico, desde que exista um acordo de cooperação de pastagens entre explorações, conforme minuta aprovada pelo Despacho nº 6208/2003, do Presidente do Instituto de Desenvolvimento Rural e Hidráulica, de 6 de Março de 2003, publicado no D.R., 2ª série, nº 74, de 28 de Março. Tenham frequentado uma acção de formação em Agricultura Biológica ou se comprometam a frequentar ou tenham formação adequada, devendo consoante o caso, apresentar respectivamente, o certificado no acto da candidatura ou aquando da confirmação anual ou uma declaração do IDRHa comprovativa em como detêm formação adequada. As Organizações de Agricultores devem estar reconhecidas até 31 de Dezembro do ano anterior à candidatura. Eliminação da modulação da ajuda no caso de hortícolas (ar livre e estufas). Alteração dos valores de ajuda para as seguintes culturas: Valores da ajuda, para as novas culturas: Valor da ajuda para o Pinhal de produção de pinhão: até 5 ha ha a 25 ha 55 Mais de 25 ha 36 Valor da ajuda para o horto-industriais e arroz: até 5 ha ha a 25 ha 300 Mais de 25 ha 200 Foram alterados os valores das ajudas para as Pomóideas, Prunóideas, Citrinos, Figos, Frutos subtropicais e pequenos frutos, Frutos Secos, Medronho e Olival, para a Vinha, e para as culturas Arvenses e Aromáticas de regadio.

15 Sementeira Directa e/ou Mobilização na Zona ou na Linha Alteração dos destinatários: Agricultores em nome individual ou colectivo, que revistam a natureza pública ou privada. Alteração do compromisso: Utilizar as técnicas de sementeira directa ou mobilização na zona ou na linha 3, em toda a área de compromisso, excepto nas seguintes situações: No 1º ano de sementeira após o início da atribuição da ajuda, em caso de compactação do solo, em que é permitido o recurso conjugado de subsolador, chisel ou escarificador; No caso das culturas de girassol, hortícolas, horto-industriais, algodão e beterraba, em que é permitido o recurso a técnicas de mobilização mínima 4 ; No caso específico da cultura do arroz em que para eliminar os rastos da ceifeira é permitido utilizar a técnica da rebaixa ou rolagem ou outra mobilização autorizada pela DRA na zona dos rastos dos rodados; Quando não exista alternativa viável e sempre após parecer favorável da DRA, o recurso a outra técnica. Alteração ao nível dos compromissos adicionais: Cultura de Cobertura: Semear uma área mínima de 0,3 ha com culturas de sequeiro, definidas em lista a estabelecer pelo MADRP, durante o período Outono/Inverno, as quais devem permanecer no solo podendo ser pastoreadas depois de 1 de Março. Semear uma cultura de cobertura e proceder à manutenção da palha no solo. Valor da ajuda: Arvenses de regadio em cultura principal, o valor da ajuda no 3ª escalão foi aumentado. Passa a existir também uma ajuda para a cultura de cobertura e Manutenção da palha no solo: até 50 ha ha ha Mobilização do solo apenas na zona da linha e simultânea ao processo de sementeira, com máquina própria para este fim, que numa única operação abre sulcos, deposita e tapa a semente. 4 As culturas de Primavera de sequeiro de raiz aprumada, como o girassol, são as mais sensíveis a qualquer compactação do solo que se possa desenvolver nos primeiros anos de transição do sistema de mobilização do solo. No caso da cultura de beterraba, não há experiência em Sementeira Directa. 2 15

16 Enrelvamento da entrelinha de culturas permanentes Alteração dos destinatários: Agricultores em nome individual ou colectivo, que revistam a natureza pública ou privada. Alteração da densidade mínima: Outras Fruteiras (incluindo cerejeiras e Citrinos) 100 árvores/ha Olival 61 árvores/ha Alteração das condições de acesso: Área mínima de 0,5 ha de culturas permanentes (Pomar, Vinha ou Olival). Passa a ser possível candidatar culturas de sequeiro, desde que as parcelas tenham um IQFP igual a 2 ou 3 ou 4 ou 5. As culturas permanentes só são elegíveis se já instaladas e que se encontrem no período económico de exploração. Alteração dos compromissos: No caso de culturas regadas, controlar o desenvolvimento vegetativo da entrelinha, exclusivamente através de cortes, sem enterramento. Manter as áreas candidatas em condições normais de produção. Não aplicar herbicidas na entrelinha e usar apenas herbicidas recomendados pelas normas de protecção integrada na zona da linha, no caso de culturas regadas, sendo permitido aplicar herbicidas não residuais na entrelinha entre 1 de Março e 1 de Outubro, no caso de culturas de sequeiro. 16 Novo compromisso Garantir uma cobertura de 90% do solo no período de 30 de Novembro a 1 de Março, no caso de culturas de sequeiro.

17 Cultura Complementar Forrageira de Outono-Inverno Alteração dos destinatários: Agricultores em nome individual ou colectivo, que revistam a natureza pública ou privada. Alteração da Condição de Acesso: São elegíveis os beneficiários que semeiem anualmente um área de 0,3 ha, na área de compromisso, onde nesse ano sejam feitas culturas arvenses de regadio de Primavera-Verão. Alteração dos Compromissos: Semear até 1 de Novembro e manter no terreno uma cultura forrageira anual até 1 de Abril, podendo proceder a cortes desde que mantenha a cultura. Os beneficiários podem, ainda, subscrever para a mesma parcela agrícola, o compromisso de utilizar, durante o período de concessão da ajuda, técnicas de mobilização vertical, sem reviramento do solo ou levantamento do torrão, nunca usar charrua e alfaias rotativas, podendo utilizar grade de discos (uma passagem) quando na sequência da cultura anterior se tenha optado pela manutenção da palha sobre o solo, o que lhe confere uma ajuda adicional. Vinha em Socalcos do Douro Em 2005, não são aceites novas candidaturas a esta medida, apenas podem apresentar candidatura a esta medida os beneficiários que tenham assumido o compromisso nas campanhas de 2001, 2002, 2003 ou No entanto os beneficiários com candidatura activa podem ser transferidas para a medida 68 Plano Zonal do Douro Vinhateiro. Hortas do Sul / Sistema Vitícola de Colares / Lameiros e outros Prados e Pastagens de elevado valor Florístico Alteração dos destinatários: Agricultores em nome individual ou colectivo, que revistam a natureza pública ou privada. Alteração do valor da ajuda complementar: Deixa de existir a majoração de 20% caso tenha optado por técnicas de mobilização mínima e passa haver um ajuda específica. Valor da Ajuda Complementar/ha Técnicas de Mobilização Vertical: até 10 ha ha a 50 ha 23 Mais de 50 ha

18 Sistemas Forrageiros Extensivos Alteração dos destinatários: Agricultores em nome individual ou colectivo, que revistam a natureza pública ou privada. Eliminada a condição de acesso: No caso de prados naturais candidatar a área que não seja objecto de sementeira e mobilização do solo há pelo menos dois anos. Alteração da condição de acesso: Área mínima de 0,50 ha de pastagens naturais (herbáceas) ou prados semeados, em regime de sequeiro com duração superior a 5 anos, utilizada em pastoreio directo. No caso de pastagens em sobcoberto de souto, alfarrobal e restantes espécies florestais deve ser considera, por parcela, a densidade máxima de 40 árvores/ha, excepto: No caso de montado de sobro, azinho e/ou carvalho negral em que não existe densidade máxima; No caso de olival, amendoal, figueiral e outras fruteiras em que deve ser considerada a densidade de 60 árvores/ha; No caso de povoamentos mistos das espécies referidas na alínea anterior e souto, alfarrobal e restantes espécies florestais (com a excepção das mencionadas na primeira alínea, em que deve ser considerada a densidade de 50 árvores/ha. 18

19 Redução da Lixiviação de Agro- -Químicos para os Aquíferos Alteração dos destinatários: Agricultores em nome individual ou colectivo, que revistam a natureza pública ou privada. Alteração da densidade mínima: Pomares 100 árvores/ha Olival 200 árvores/ha Vinha 2000 cepas/ha Alteração da condição de acesso: Área mínima de 0,3 ha incluídas na área de compromisso, de culturas anuais (arvenses e hortícolas) ou fruteiras ou olival intensivo ou vinha regada. Esta área tem de ser integrada num perímetro de intervenção a definir previamente por uma Organização de Agricultores. Alteração no nível dos requisitos dos perímetros de intervenção, devendo integrar áreas contínuas: Frequentem uma acção de formação relativa à redução da lixiviação de agroquímicos para os aquíferos, englobando também um módulo relativo a utilização racional da água quando na unidade de produção são praticadas culturas regadas, comprometendo-se a apresentar o respectivo certificado aquando da primeira confirmação anual ou uma declaração do IDRHa em como detêm formação adequada. Com um mínimo de 150ha em que as culturas anuais (arvenses e hortícolas) e fruteiras de regadio e olival de regadio e vinha regadio ocupem, pelo menos, 60% da área. da análise de terras, tendo como referência a média de produção para a região definida pelo IDRHa, ou a média de produção dos últimos três anos (excepto quando a sua prática foi inferior a 3 anos, situação em que deverá usar a média dos anos em que efectivamente a praticou) em que tenha praticado a cultura antes da candidatura, devendo, neste último caso, proceder à respectiva comprovação. Sempre que o Serviço Nacional de Avisos Agrícolas emita avisos para a cultura e a região realizar apenas os tratamentos fitossanitários preconizados por este, excepto quando pratica protecção integrada. No caso de sistemas culturais de culturas anuais de regadio ao ar livre (excepto arroz), sempre que na rotação não seja incluída nenhuma cultura no período Outono-Inverno, introduzir uma cultura intercalar (gramínea) para grão ou corte, de forma a cobrir pelo menos 90% do solo a partir do mês de Novembro, a qual não poderá ser objecto de colheita, corte ou pastoreio antes de 1 Março, excepto em situações de manifesta impossibilidade, confirmadas pelos serviços do MADRP. Podendo neste caso a cultura ser objecto de incorporação no solo, devendo neste caso ser contabilizada no balanço de azoto a efectuar para a cultura seguinte. Valor da Ajuda Os valores da ajuda para a Vinha e o Olival são os mesmos definidos para os Pomares de regadio. Alteração dos compromissos: Praticar para cada cultura o nível de fertilização azotada recomendado pelos serviços oficiais e validado pela Organização de Agricultores, na sequência 2 19

20 Sistemas Arvenses de Sequeiro Alteração dos destinatários: Agricultores em nome individual ou colectivo, que revistam a natureza pública ou privada. Alteração das condições de acesso: Podem beneficiar desta medida os Agricultores que semeiem na área de compromisso culturas arvenses anuais de sequeiro-cereais para grão, leguminosas secas para grão (excepto feijão), girassol, colza e linho oleaginoso. Área mínima de 0,3 ha de culturas arvenses de sequeiro anuais semeadas No caso do trigo duro apenas são elegíveis as variedades candidatas ao prémio de qualidade previsto no Despacho Normativo nº 16/2004, de 20 de Março. Sistemas Policulturais Tradicionais Alteração dos destinatários: Agricultores em nome individual ou colectivo, que revistam a natureza pública ou privada. Alteração da área geográfica de incidência, passando a ser: Beira Litoral Totalidade dos Concelhos de: Águeda, Albergaria-a-Velha, Batalha e Soure. Alteração dos compromissos: Semear as culturas e conduzi-las nas condições normais de produção. No caso concreto da cultura do girassol: Incorporar o restolho no solo; Efectuar um nível de fertilização azotada não superior a 30 Kg de N por hectare. Alteração do compromisso adicional: Os beneficiários podem ainda, subscrever o compromisso de utilizar, durante o período de concessão da ajuda, para a mesma parcela, técnicas de mobilização vertical, sem reviramento do solo ou levantamento do torrão, não sendo permitida a utilização de charrua ou alfaias rotativas, podendo utilizar grade de discos (uma passagem) quando na sequência da cultura anterior se tenha optado pela manutenção da palha sobre o solo ou pelo estabelecimento de cultura de cobertura não sujeita a pastoreio. 20 Valor da Ajuda: Os valores da ajuda para o Trigo duro são os mesmos definidos para o trigo mole.

21 Olival Tradicional Pomares Tradicionais Alteração dos destinatários: Agricultores em nome individual ou colectivo, que revistam a natureza pública ou privada. Alteração das condições de acesso: Quando consociado deve constituir, pelo menos 80% do povoamento, considerando-se neste caso, a existência de vinha em sobcoberto numa relação de 1 oliveira igual a 26 cepas. Pode ser admitido até 20% de renovo de árvores dispersas e as oliveiras podem resultar de uma toiça com mais de 25 anos onde foi aplicada a técnica de rolagem. Alteração dos compromissos: Proceder anualmente à colheita da azeitona, desde que a produção o justifique. Apenas utilizar os produtos fitofarmacêuticos homologados para a cultura da oliveira, conforme o disposto no Reg.(CE) nº 528/1999, da Comissão de 10 de Março, excepto quando pratica Protecção Integrada ou Agricultura Biológica. Alteração dos destinatários: Agricultores em nome individual ou colectivo, que revistam a natureza pública ou privada. Alteração do compromisso: Proceder anualmente à colheita dos frutos desde que a produção o justifique. Alteração da área geográfica de incidência, passando a ser também elegível: Amendoal Trás-os-Montes e Murça. Castanheiros Trás-os-Montes (na totalidade dos Concelhos):, Chaves, Valpaços, Murça, Vila Pouca de Aguiar, Armamar, Lamego, Moimenta da Beira, Penedono, São João da Pesqueira, Sernancelhe, Tabuaço, Tarouca e Vila Nova de Foz Côa. Beira Litoral: Aguiar da Beira (todas as freguesias), Castro Daire, Mangualde, Oliveira de Frades, Penalva do Castelo, São Pedro do Sul, Sátão, Vila Nova de Paiva, Viseu e Oliveira do Hospital. Beira Interior: Trancoso (todas as freguesias), Almeida, Celorico da Beira, Figueira de Castelo Rodrigo, Fornos de Algodres, Gouveia, Guarda, Manteigas, Meda, Pinhel, Sabugal, Seia, Belmonte, Covilhã, Fundão e Penamacor. 2 21

22 Plano Zonal de Castro Verde Alteração dos destinatários: Agricultores em nome individual ou colectivo que revistam a natureza pública ou privada, titulares de uma unidade de produção agrícola situada, no todo ou em parte, na àrea de incidência do plano. Alteração da condição de acesso e do compromisso: Utilizar exclusivamente as rotações tradicionais: Alqueive ou Alqueive revestido Cereal Cereal secundário Pousio Pousio 10-20% 10-20% 10-20% 20-35% 20-35% Alqueive ou Alqueive revestido Cereal Cereal secundário Pousio 10-25% 10-25% 10-25% 25-70% Ou as suas variantes, desde que aprovadas pela estrutura local de apoio. Alteração dos compromissos: Garantir a existência de um ponto de água acessível em cada 100 ha, no período critico seco. Não construir cercas com altura média superior a 1,2 metros nunca podendo ultrapassar 1,5 metros, ou de que resulte uma área cercada inferior a 15 ha, nem efectuar a instalação de pequenos bosquetes, sem parecer prévio da estrutura local. Alteração no Valor da Ajuda pela alteração do nível de degressividade da ajuda Valor da Ajuda/ha na área de incidência do Plano até 10 ha ha a 200 ha a 1000 ha 38 Majoração de 20% para agricultores inseridos nos planos de ordenamento e beneficiação (POB). 22

23 Preservação de bosquetes ou maciços arbustivo/arbóreo com interesse ecológico paisagístico Apicultura Alteração dos destinatários: Agricultores em nome individual ou colectivo que revistam a natureza pública ou privada e Órgãos de Administração de Baldios administrados exclusivamente pelos compartes. Alteração da condição de acesso: Superfície mínima de 0,1 ha e máxima de 5 ha contígua de parcelas agrícolas, não podendo exceder 20% da SAU elegível da unidade de produção ou do baldio. A ajuda base desta medida passa a ser majorada em 20% no caso da área candidata se localizar na área do: Parque Nacional da Peneda Gerês, constante do DL nº 187/71 de 8 de Maio; Parque Natural da Serra da Estrela, constante do DL nº 557/76 de 16 de Julho; Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros, constante no DL nº 118/79 de 4 de Maio; Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina, constante no DL nº 26/ 95 de 21 de Setembro. Devendo também o plano de manutenção referido nas condições de acesso deve ser validado pela Estrutura Local de Apoio do respectivo Plano Zonal. Alteração dos destinatários: Agricultores em nome individual ou colectivo que revistam a natureza pública ou privada. Valor da Ajuda A ajuda base desta medida passa a ser majorada em 20% no caso da área candidata se localizar na área do: Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros, constante no DL nº 118/ 79 de 4 de Maio; Devendo também o plano de manutenção referido nas condições de acesso deve ser validado pela Estrutura Local de Apoio do respectivo Plano Zonal. 2 23

24 Arrozal Alteração dos destinatários: Agricultores em nome individual ou colectivo que revistam a natureza pública ou privada. Alteração na condição de acesso: Explorar uma área mínima de 0,3 ha de arrozal explorado de uma forma tradicional e respectiva área abrangente. Alteração da área geográfica de incidência, passando a ser: Beira Litoral Todos os Concelhos Ribatejo e Oeste Todos os Concelhos Alentejo Todos os Concelhos Manutenção de Raças Autóctones Alteração dos destinatários: Agricultores em nome individual ou colectivo que revistam a natureza pública ou privada, de animais das raças autóctones elegíveis. Integração nas Raças Particularmente Ameaçadas, de mais quatro raças autóctones: Suínos: Malhado de Alcobaça Asininos: Asinina de Miranda Galináceos: Galinha Preta Lusitânica, Galinha Pedrês Portuguesa. Valor da Ajuda por espécie por CN Ou por 100 bicos de galináceos Até 20 CN Até 2000 bicos CN bicos a 100 CN bicos Fonte: Portaria assinada pelo Sr. Ministro da Agricultura, Pescas e Florestas em 21 Janeiro de 2005, aguardando-se a sua publicação em Diário da República.

25 REFORMA DA PAC REGRAS DE APLICAÇÃO DO NOVO REGIME NO ÂMBITO DO RPU Por João Filipe INTRODUÇÃO No panorama Agrícola Nacional, o contexto em que a campanha de 2005/2006 se insere é substancialmente diferente do das anteriores. De facto, a decisão do Governo Português de implementar já em 2005 o regime de pagamentos previsto no Reg. (CE) n.º 1782/ 2003 do Conselho e a opção pelo modelo de desligamento total em alguns sectores da produção (ou parcial noutros) financiados pela PAC, coloca todos os intervenientes no processo (agricultores e suas Associações bem como a Administração) numa corrida contra o tempo, correndo-se o risco (em consequência de possíveis decisões precipitadas) de comprometer a organização eficiente dum modelo completamente novo e de difícil execução. Enquadramento da Reforma da PAC Política Agrícola Comum Com a decisão do Conselho de Junho de 2003 de reformar a PAC, entramos num novo ciclo no qual se incluem os novos países da adesão. A filosofia desta nova PAC assenta no princípio do apoio dissociado da produção, ou seja, do desligamento das ajudas da opção produtiva do agricultor. Não podemos deixar de fora o facto desta reforma se incluir no contexto das negociações da OMC (Organização Mundial do Comércio) e da postura assumida pela União Europeia, que nem sempre coloca a agricultura europeia e os interesses dos seus agricultores na balança negocial. 2 25

26 1. PRINCIPAIS ELEMENTOS DA NOVA PAC A implementação da PAC assenta nos seguintes elementos chave: Um regime de pagamento único (RPU); Condicionalidade; Modulação; Disciplina Financeira; Sistema de aconselhamento agrícola; Sistema Integrado de Gestão e Controlo- SIGC Regime de Pagamento Único RPU O RPU veio substituir os regimes de apoio existentes por via das diferentes OCM s (Organização Comum de Mercado) passando a incluir os sectores que tradicionalmente tinham ajudas à produção ou baseadas nas superfícies e em efectivos animais Condicionalidade Qualquer agricultor que beneficie de pagamentos directos, deve respeitar os requisitos legais de gestão (RLG) e as boas condições agrícolas e ambientais (BCAA). Os requisitos legais de gestão dizem respeito aos normativos relacionados com a saúde pública, saúde animal e fitossanidade, ambiente e o bem-estar dos animais. As BCAA estão ligadas à utilização e protecção das terras agrícolas ficando a cargo do E.M a definição dessas regras. Em caso de incumprimento destas regras por parte do agricultor, este verá os seus pagamentos directos reduzidos proporcionalmente à gravidade dos prejuízos em causa. 26

27 1.3. Modulação Por forma a reforçar os recursos orçamentais disponíveis para o desenvolvimento rural, vai ser introduzido, no período de 2005 a 2012, à escala comunitária, com excepção das Regiões Ultraperiféricas, e com carácter obrigatório, um sistema de redução progressiva dos pagamentos directos. Assim, todos os montantes dos pagamentos directos a conceder em determinado ano civil a um agricultor de um determinado Estado-Membro são reduzidos, em cada ano até 2012, nas seguintes percentagens: 2005: 3 % 2006: 4 % 2007 a 2012: 5% Nota: Aos produtores que recebam até 5000 de pagamentos directos será atribuído um montante suplementar correspondente à percentagem de redução. O montante correspondente a um ponto percentual será atribuído ao Estado- Membro em que foram gerados os montantes correspondentes. Portugal decidiu que será retido 1% do montante a conceder a título do pagamento único relativo aos sectores das culturas arvenses, de arroz, de carne de bovino e de carne de ovino e caprino, para efeitos de financiamento de medidas integradas no Plano Nacional de Desenvolvimento da Agricultura Biológica destinadas aos produtores destes sectores. Os montantes remanescentes serão atribuídos aos Estados-Membros em questão com base nos seguintes critérios: superfície agrícola, emprego agrícola, produto interno bruto (PIB) per capita em paridades de poder de compra. Todavia, qualquer Estado-Membro receberá, pelo menos, 80 % dos montantes totais nele gerados pela modulação Disciplina Financeira Até 2013 o orçamento será assegurado através de um mecanismo de disciplina financeira o que implica ajustamentos nos pagamentos directos sempre que se preveja um acréscimo de despesa Aconselhamento Agrícola Os agricultores podem participar voluntariamente no sistema de aconselhamento agrícola. Os Estados-Membros devem dar prioridade aos agricultores que recebam anualmente mais de euros de pagamentos. 2 27

28 Regime de Pagamento Único (RPU) 1. ENQUADRAMENTO O novo regime de apoio aos agricultores, o Regime de Pagamento Único (RPU), instituído pelo Reg. (CE) nº 1782/2003 do Conselho, de 29 de Setembro, tem como finalidade a substituição de várias ajudas directas estabelecidas em diferentes Organizações Comuns de Mercado (COM s), por um pagamento único desligado, total ou parcialmente, da produção. Dentro das várias possibilidades de desligamento previstas, Portugal optou pela modalidade de desligamento total da produção nalguns sectores, desligamento parcial noutros e ainda ligamento total à produção em outros sectores, conforme se pode avaliar pelo quadro a seguir Opção de desligamento Pagamentos directos incluídos no RPU Tipo de desligamento Desligamento% Ligamento% Curvas arvenses Total Leguminosas para gão Total Forragens secas Total Sementes certificadas Exclusão do RPU - - Lúpulo Total 100 Extensificação Total Bovinos machos Total Vacas aleitantes e prémios complementares sem desligamento Abate vitelos sem desligamento Abate adultos Parcial Ovinos/caprinos e prémios complementares Parcial

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