RELATÓRIO DE QUALIDADE DE SERVIÇO

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1 Eletricidade RELATÓRIO DE QUALIDADE DE SERVIÇO 2015

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3 SUMÁRIO EXECUTIVO SUMÁRIO EXECUTIVO O Regulamento da Qualidade de Serviço (RQS) estabelece que a REN Rede Eléctrica Nacional S.A., na sua qualidade de operador da rede de transporte de energia elétrica no território do continente, deve elaborar anualmente um relatório com informação sobre a qualidade do serviço prestado pela Rede Nacional de Transporte. É esse o objetivo deste relatório em que a REN, além de apresentar informação detalhada sobre continuidade de serviço e qualidade da onda de tensão, bem como no que se refere aos demais requisitos do RQS que lhe são aplicáveis, fornece dados informativos complementares relativos à disponibilidade da rede e ao comportamento em serviço dos diversos elementos de rede e principais equipamentos que os constituem. Com esta informação adicional, pretende-se contribuir para uma melhor compreensão de alguns aspetos correlacionados com a qualidade de serviço da rede de transporte. Este documento encontra se organizado em 6 capítulos, contendo informação sobre: Continuidade de serviço Qualidade da onda de tensão Disponibilidade Relacionamento comercial. Auditorias Comportamento da rede e dos seus equipamentos Melhoria da qualidade de serviço Caracterização da continuidade de serviço da Rede Nacional de Transporte (RNT), de modo a responder às exigências do RQS. Caracterização da qualidade da onda de tensão, com base nos resultados das ações de monitorização às características estabelecidas no RQS. Caracterização da disponibilidade da Rede Nacional de Transporte (RNT), de acordo com as especificações estabelecidas no mecanismo regulatório de incentivo à disponibilidade. Informação sobre as reclamações de cariz técnico ou de outra natureza recebidas pela empresa. Descrição resumida do resultado das auditorias efetuadas periodicamente aos sistemas de qualidade de serviço. Caracterização do desempenho global da RNT e dos seus principais equipamentos, com particular atenção aos incidentes e avarias. Indicação das principais ações desenvolvidas (ou a desenvolver) pela empresa, tendentes a melhorar a qualidade de serviço. O relatório termina com um conjunto de 6 anexos que incluem as definições, a caracterização dos indicadores usados e informação detalhada complementar contida no corpo principal do relatório. Este relatório da Qualidade de Serviço 2015 está igualmente disponível no sítio da Internet QUALIDADE DE SERVIÇO A Qualidade de Serviço prestada, entendida como segurança e continuidade do abastecimento de energia elétrica com caraterísticas técnicas adequadas, situou-se novamente a um nível adequado, mantendo e consolidando a tendência verificada em anos anteriores de uma progressiva e sustentada melhoria do desempenho da Rede Nacional de Transporte. I

4 SUMÁRIO EXECUTIVO O valor registado por um dos seis indicadores gerais de continuidade de serviço (SAIFI), estabelecidos no Regulamento de Qualidade de Serviço, foi o segundo melhor valor de sempre, sendo que os restantes indicadores (ENF, TIE, SAIDI e MAIFI) registaram igualmente valores positivos, perspetivando, deste modo, que as linhas gerais de orientação que a REN tem vindo a adotar sustentam a manutenção de um desempenho adequado e otimizado face aos riscos inerentes à operação e exploração deste tipo de infraestrutura, em paridade com as suas congéneres. TIE TEMPO DE INTERRUPÇÃO EQUIVALENTE (MINUTOS) 0,3 0,27 0,2 0,21 0,1 0,09 0, Figura 1 Evolução do TIE, nos últimos 5 anos. O gráfico seguinte apresenta a evolução dos indicadores gerais de continuidade de serviço nos últimos cinco anos. Para efeitos comparativos, foi incluído o incidente originado por causas fortuitas ou de força maior, ocorrido no ano de 2011, sendo que à luz do regulamento em vigor até 2013, não seria incluído nos indicadores. Os indicadores são apresentados em valores relativos tendo por base os valores registados no ano de EVOLUÇÃO DOS INDICADORES DA CONTINUIDADE DE SERVIÇO NA RNT (INCLUINDO INCIDENTES MOTIVADOS POR FORÇA MAIOR) ENF 2,0 1,5 MAIFI 1,0 TIE 0,5 SARI 0,0 SAIFI SAIDI Figura 2 Evolução dos indicadores de continuidade de serviço. O ano de 2015 revela um ligeiro agravamento dos indicadores gerais (à exceção do SAIFI), quando em comparação com os últimos 5 anos, onde foram registados valores excecionais de performance da RNT. De salientar II

5 SUMÁRIO EXECUTIVO que as duas interrupções de duração superior a 3 minutos, ocorridas em 2015, tiveram origem em incidentes com causa fortuita ou de força maior. Um aspeto importante que reforça o progressivo aumento da robustez da RNT é o facto de 98% dos pontos de entrega não ter registado qualquer interrupção longa de consumos. No âmbito da Qualidade da Onda de Tensão, as medições efetuadas continuam a mostrar resultados que se enquadram, com um reduzido número de exceções em casos pontuais e localizados, nos valores recomendados no Regulamento da Qualidade de Serviço. COMPORTAMENTO DA REDE DE TRANSPORTE Incidentes O comportamento da RNT foi adequado, tendo o número de incidentes verificado um decréscimo de 37% face a A maioria dos incidentes não teve qualquer reflexo na continuidade de serviço observada pelos consumidores, o que é revelador da robustez crescente da rede e da eficácia de atuação dos equipamentos e sistemas das diversas instalações. Em 2015, ocorreram 136 incidentes, dos quais 102 tiveram origem na Rede de Muito Alta Tensão (MAT), 21 na Rede de Alta Tensão (AT) e 13 em outras redes, mas com impacto nas redes MAT e AT da RNT. Apenas 8 incidentes (6% do total) tiveram impacto no abastecimento de energia elétrica aos consumidores finais, tendo causado 9 interrupções de consumo nos pontos de entrega. A maioria dos incidentes (88) teve origem nas linhas aéreas (86,3%), sendo causados por descargas atmosféricas (33,0%), cegonhas (27,3%) e incêndios (9,1%). Disponibilidade e Fiabilidade A Taxa Combinada de Disponibilidade, indicador regulatório introduzido em 2009, atingiu em 2015, o valor de 98,44%. A figura seguinte apresenta a evolução anual deste indicador nos últimos 5 anos. Este desempenho traduz uma evolução positiva ao nível da coordenação e programação das indisponibilidades da rede ao longo do período em causa. TAXA COMBINADA DE DISPONIBILIDADE 100% 99% 98% VALOR DE REFERÊNCIA ERSE 97% 96% 95% Figura 3 Evolução da Taxa Combinada de Disponibilidade, nos últimos 5 anos. III

6 SUMÁRIO EXECUTIVO Mantém-se também a tendência, já verificada em anos anteriores, para uma melhoria global sustentada da fiabilidade da rede e seus equipamentos, com alguns dos respetivos indicadores de desempenho a registarem os melhores valores históricos de sempre. Vulnerabilidade Outro indicador de comportamento da rede de transporte é a designada Vulnerabilidade que traduz a capacidade da rede de transporte de não cortar o abastecimento de energia elétrica aos consumidores na sequência de incidente, qualquer que seja a sua origem (inclui também os incidentes e interrupções com causa fortuita ou de força maior). Este indicador consiste na ratio entre o número total de interrupções de abastecimento e o número total de incidentes. Em 2015, a rede de transporte registou em média 0,0147 interrupções longas (> 3 minutos) e 0,0515 interrupções curtas (entre 1 segundo e 3 minutos) por incidente. Esta evolução deve-se sobretudo ao elevado decréscimo do número total de incidentes na rede. Para o decréscimo do número de incidentes, em muito contribui o trabalho desenvolvido pelo Grupo de Análise de Incidentes. Este Grupo, constituído por especialistas internos em diversos domínios, analisa as causas de todos os incidentes graves ocorridos ou com repercussão na RNT, abrangendo as diversas áreas técnicas da concessionária e promovendo assim a implementação de medidas que se têm refletido positivamente na Qualidade de Serviço. EVOLUÇÃO DA VULNERABILIDADE DA REDE DE TRANSPORTE Taxa (%) 8,0 6,0 4,0 2,0 0, INTERRUPÇÕES LONGAS INTERRUPÇÕES CURTAS Figura 4 Evolução da Vulnerabilidade da rede de transporte, nos últimos 5 anos. IV

7 SUMÁRIO EXECUTIVO PRINCIPAIS INDICADORES DE DESEMPENHO DA ELETRICIDADE Os quadros seguintes resumem o desempenho da Rede Nacional de Transporte de eletricidade em 2015, comparado com 2014 e com os valores médios dos últimos 5 anos, nas vertentes de Continuidade de Serviço, Disponibilidade e Fiabilidade dos principais equipamentos e sistemas. CONTINUIDADE DE SERVIÇO vs vs.média dos últimos 5 anos Interrupções Próprias Longas (> 3 minutos) Número de Interrupções Longas (duração superior a 3 minutos) % Duração das Interrupções Longas (min) 7,60 23,7 +211% +95% Indicadores Gerais ENF Energia Não Fornecida (MWh) 1,80 19, % +78% TIE Tempo de Interrupção Equivalente (min) 0,02 0, % +75% SAIFI Frequência Média de Interrupção do Sistema 0,03 0,02-33% - SAIDI Duração Média das Interrupções do Sistema (min) 0,10 0, % +93% SARI Tempo Médio de Reposição de Serviço do Sistema (min) 3,80 11,9 +213% +116% MAIFI Freq. Média das Interrupções de Curta Duração do Sistema (min) 0,04 0, % +50% MELHOR QUE A MÉDIA DOS ÚLTIMOS 5 ANOS PIOR QUE A MÉDIA DOS ÚLTIMOS 5 ANOS IGUAL À MÉDIA DOS ÚLTIMOS 5 ANOS DISPONIBILIDADE vs vs.média dos últimos 5 anos Indicador Combinado Taxa Combinada de Disponibilidade (%) 98,94 98,44-0,5% -0,12% Circuitos de Linha Taxa de Disponibilidade Média Global (%) 98,99 98,67-0,32% +0,02% Taxa de Disponibilidade Média Associada à Manutenção (%) 99,70 99,61-0,09% -0,05% Transformadores de Potência Taxa de Disponibilidade Média Global (%) 98,81 97,76-1,05% -0,54% Taxa de Disponibilidade Média Associada à Manutenção (%) 99,46 98,80-0,66% -0,56% MELHOR QUE A MÉDIA DOS ÚLTIMOS 5 ANOS PIOR QUE A MÉDIA DOS ÚLTIMOS 5 ANOS IGUAL À MÉDIA DOS ÚLTIMOS 5 ANOS V

8 SUMÁRIO EXECUTIVO FIABILIDADE vs vs.média dos últimos 5 anos Linhas Taxa de falhas com Indisponibilidade Imediata em Linhas (falhas/1000km circuito) 7,18 1,93-73% -68% Nº de Defeitos com origem em linhas por 100 km de circuito 1,95 1,00-49% -49% Subestações Taxa de falhas com Indisponibilidade Imediata em Subestações (falhas/1000 painéis) 23,77 15,49-35% -44% Transformadores de Potência Taxa de falhas com Indisponibilidade Imediata (falhas/tr) 0,0256 0, % -75% Disjuntores Taxa de falhas Maiores (falhas/dj) 0,0058 0, % -50% Sistemas de Proteção Dependabilidade das Funções de Proteção (%) 99,3 98,5-0,80% -0,50% Segurança das Funções de Proteção (%) 98,3 96,7-1,60% -1,0% Probabilidade de atuação em t < 150 ms (%) 97,2 94,6-2,60% -1,40% Sistemas de Comando e Controlo Taxa de falhas Maiores em Sistemas de Comando e Controlo (falhas/nº SCC) 0,75 1,17 +36% +39% Eficácia de Reposição pelo Operador Automático Subestação (%) 100,0 100,0 - +0,8% MELHOR QUE A MÉDIA DOS ÚLTIMOS 5 ANOS PIOR QUE A MÉDIA DOS ÚLTIMOS 5 ANOS IGUAL À MÉDIA DOS ÚLTIMOS 5 ANOS Os principais indicadores relativos à operação e manutenção da rede de transporte revelam um nível de desempenho positivo. Os valores registados em 2015, embora em alguns casos inferiores aos de 2014, foram globalmente positivos, com resultados em alguns dos indicadores melhores do que a média dos últimos 5 anos; registaram-se, ainda, alguns máximos históricos (Taxa de falhas com indisponibilidade imediata em Transformadores de Potência; Taxa de falhas maiores em Disjuntores; Número de defeitos com origem em linhas aéreas, por 100km de circuito; Taxa de falhas com indisponibilidade imediata em linhas; Taxa de falhas com indisponibilidade imediata em Subestações). VI

9 RELATÓRIO SUMÁRIO EXECUTIVO RELATÓRIO DE QUALIDADE DE SERVIÇO 2015 VII

10 ÍNDICE Eletricidade RELATÓRIO DE QUALIDADE DE SERVIÇO CONTINUIDADE DE SERVIÇO 1 02 QUALIDADE DA ONDA DE TENSÃO DISPONIBILIDADE RELACIONAMENTO COMERCIAL. AUDITORIAS COMPORTAMENTO DA REDE DE TRANSPORTE E DOS SEUS EQUIPAMENTOS E SISTEMAS MELHORIA DA QUALIDADE DE SERVIÇO 53

11 ÍNDICE ÍNDICE DE FIGURAS Figura 1 Evolução do TIE, nos últimos 5 anos. II Figura 2 Evolução dos indicadores de continuidade de serviço. II Figura 3 Evolução da Taxa Combinada de Disponibilidade, nos ultimos 5 anos. III Figura 4 Evolução da Vulnerabilidade da rede de transporte, nos ultimos 5 anos. IV Figura 5 Relação entre SAIFI e SARI, desde 2001 (excluindo casos fortuitos ou de força maior) 4 Figura 6 ENF 4 Figura 7 TIE 5 Figura 8 SAIFI 5 Figura 9 MAIFI 6 Figura 10 SAIDI 6 Figura 11 SARI 7 Figura 12 Evolução dos indicadores de continuidade de serviço. 7 Figura 13 Frequência das Interrupções por Ponto de Entrega 8 Figura 14 Duração Total das Interrupções por Ponto de Entrega 9 Figura 15 Energia Não Fornecida por Ponto de Entrega 9 Figura 16 Interrupções nos PdE da RNT 10 Figura 17 Distribuição das interrupções (longas) por ponto de entrega, nos últimos 5 anos. 11 Figura 18 Cavas de tensão na RNT, nos PdE a 60kV 18 Figura 19 Cavas de tensão na RNT, nos PdE a 150kV e em pontos de rede próximos dos PdE a 150kV. 18 Figura 20 Cavas de tensão na RNT, nos PdE a 220kV e em pontos de rede próximos dos PdE a 220kV. 18 Figura 21 Pontos de Entrega (60 kv) com tremulação (flicker) mais elevados 19 Figura 22 Pontos de Entrega (60 kv) com níveis de 5ª harmónica mais elevados 20 Figura 23 Incentivo ao aumento da disponibilidade 24 Figura 24 Evolução da Taxa Combinada de Disponibilidade 25 Figura 25 Evolução do número de incidentes 30 Figura 26 Origem dos incidentes com repercussão na RNT 32 Figura 27 Origem dos incidentes com repercussão na RNT 33 Figura 28 Causa dos incidentes com repercussão na RNT 33 Figura 29 Incidentes em linhas, por nível de tensão 34 Figura 30 Causas dos incidentes em linhas 34 Figura 31 Número de incêndios, área ardida e número de defeitos em linhas da RNT devido a incêndios 35

12 ÍNDICE Figura 32 Número de interrupções permanecentes (> 1 minuto) 36 Figura 33 Duração das interrupções permanecentes (horas) 36 Figura 34 Evolução do número de defeitos com origem em linhas aéreas da RNT por 100 km de circuito 37 Figura 35 Evolução do número de defeitos com origem em linhas da RNT por 100 km de circuito (distribuição por causas) 37 Figura 36 Taxa de Disponibilidade Média Global de linhas 38 Figura 37 Taxa de Disponibilidade Média Associada à Manutenção, em linhas 38 Figura 38 Avarias em equipamentos de subestações 39 Figura 39 Taxa de Falhas em Transformadores de Potência 40 Figura 40 Taxa de diosponibilidade média global de transformadores 40 Figura 41 Taxa de Disponibilidade Média Associada à Manutenção 41 Figura 42 Taxa de Falhas em Disjuntores 41 Figura 43 Taxa de Fugas de SF 6 42 Figura 44 Taxa de avarias em Seccionadores 42 Figura 45 Taxa de Avarias em Descarregadores de Sobretensão 43 Figura 46 Taxa de Avarias em Transformadores de Medição 43 Figura 47 Dependabilidade das funções de proteção 44 Figura 48 Segurança das funções de proteção 45 Figura 49 Fiabilidade das funções de proteção 45 Figura 50 Eficácia dos sistemas de proteção 46 Figura 51 Probabilidade acumulada dos sistemas de proteção atuarem num tempo igual ou inferior a 150 ms. 46 Figura 52 Grau de Seletividade dos Sistemas de Proteção 47 Figura 53 Tempo médio de atuação dos sistemas de proteção 48 Figura 54 Tempo de atuação dos sistemas de proteção (em frequência acumulada) 49 Figura 55 Eficácia de Reposição pelo Operador Automático e por telecomando 50 Figura 56 Taxa de falhas de Sistemas de comando e controlo por instalação (maiores e menores) 51 Figura 57 Evolução da distribuição da taxa de falhas por Sistema de comando e controlo em serviço 52 Figura 58 Evolução do nº de apoios com isoladores compósitos 55 Figura 59 Evolução do nº de cadeias lavadas 55 Figura 60 Evolução no nº de ventoinhas, plataformas e ninhos transferidos 56

13 RELATÓRIO SUMÁRIO EXECUTIVO 01 CONTINUIDADE DE SERVIÇO RELATÓRIO DE QUALIDADE DE SERVIÇO

14 CONTINUIDADE DE SERVIÇO CONTINUIDADE DE SERVIÇO O Tempo de Interrupção Equivalente (TIE) foi de 0,21 minutos (12,6 segundos), que equivale a uma disponibilidade de serviço de 99,99996% (interrupção de 1 segundo por 1000 horas de serviço). Os valores regulamentares dos padrões individuais de continuidade de serviço foram respeitados em todos os pontos de entrega. A REN Rede Eléctrica Nacional S.A. (REN), na sua qualidade de operador da rede de transporte de energia elétrica em Portugal continental, regista e reporta periodicamente às entidades oficiais as interrupções de fornecimento de energia elétrica ocorridas nos diversos pontos de entrega à rede de distribuição ou a instalações de consumidores alimentados em muito alta tensão (MAT). Nesse reporte e, de forma individualizada, é indicada a natureza e causa do incidente, a localização, a duração e o valor estimado da energia não fornecida. 0,21 minutos Tempo de Interrupção Equivalente (TIE) 0,02 Frequência Média das Interrupções do Sistema (SAIFI) 0,29 minutos Duração Média das Interrupções do Sistema (SAIDI) 11,9 minutos Tempo Médio de Reposição de serviço (SARI) O desempenho da Rede Nacional de Transporte de eletricidade (RNT), de acordo com o estabelecido no Regulamento da Qualidade de Serviço (RQS), é caracterizado por um conjunto de indicadores de carácter geral, relativos ao desempenho global da rede de transporte e por um conjunto de indicadores de índole individual, relativos ao desempenho da rede de transporte em cada ponto de entrega (PdE). Em conformidade com o RQS, os indicadores gerais e individuais de continuidade de serviço são calculados com base nas interrupções breves (duração entre 1 segundo e 3 minutos) e nas interrupções longas (com duração superior a 3 minutos). O indicador MAIFI (Frequência média de interrupções curtas do sistema) que diz respeito às interrupções de duração superior ou igual a 1 segundo e inferior ou igual a 3 minutos (interrupções breves), passou assim a integrar o conjunto dos indicadores gerais de continuidade de serviço, a partir de 1 de Janeiro de A REN já vinha a calcular este indicador, na sequência da recomendação do CEER (Council of European Energy Regulators). Em 2015, o número de incidentes e interrupções registou um decréscimo face ao ano anterior, tendo ocorrido 136 incidentes, dos quais 102 afetaram direta ou indiretamente a RNT. Deste conjunto de incidentes, apenas 8 (6% do total) tiveram impacto no abastecimento de energia elétrica, dos quais apenas dois provocaram duas interrupções de consumos, com duração superior a três minutos (interrupções longas). A energia não fornecida resultante destas interrupções foi de valor reduzido (19,9MWh), tendo sido na sua maioria (98%) resultante do incidente ocorrido na Subestação de Tunes (classificado como Evento Excecional, no âmbito do RQS). Nos Quadros seguintes, indicam-se os valores dos indicadores registados na RNT em 2015, para interrupções longas e curtas. 2

15 CONTINUIDADE DE SERVIÇO INDICADORES DE CONTINUIDADE DE SERVIÇO 2015 Causas próprias Interrupções longas Causas fortuitas ou de força maior Número de Interrupções longas Duração das Interrupções longas (min) - 23,7 23,7 Indicadores Gerais ENF- Energia Não Fornecida (MWh) - 19,9 19,9 TIE Tempo de Interrupção Equivalente (min) - 0,21 0,21 SAIFI Frequência Média de Interrupção do Sistema - 0,02 0,02 SAIDI Duração Média das Interrupções do Sistema (min) - 0,29 0,29 SARI Tempo Médio de Reposição de Serviço do Sistema (min) - 11,9 11,9 Total INDICADORES DE CONTINUIDADE DE SERVIÇO 2015 Causas próprias Interrupções breves (ou curtas) Causas fortuitas ou de força maior Total Número de Interrupções curtas Duração das Interrupções curtas (min) 9,1 12,5 21,6 Indicadores Gerais MAIFI Frequência Média de interrupções curtas do sistema 0,06 0,03 0,09 Apesar de um ligeiro agravamento face ao ano anterior, os valores registados em 2015 por cinco dos seis indicadores gerais de continuidade de serviço (ENF Energia Não Fornecida, TIE Tempo de Interrupção Equivalente, SAIFI Frequência Média das Interrupções do Sistema, SAIDI Duração Média das Interrupções do Sistema e MAIFI Frequência Média das Interrupções Curtas do Sistema), estabelecidos no Regulamento de Qualidade de Serviço, foram muito positivos, tendo o SAIFI registado o segundo melhor valor de sempre, perspetivando, deste modo, que as linhas gerais de orientação que a REN tem vindo a adotar, para a gestão dos ativos, sustentam a manutenção de um desempenho adequado e otimizado face aos riscos inerentes à operação e exploração deste tipo de infraestrutura, em paridade com as suas congéneres. O outro indicador (SARI Tempo Médio de Reposição do Sistema) registou um valor superior à média dos últimos 5 anos, devido ao facto de terem ocorrido apenas duas interrupções de duração superior a 3 minutos, tendo o seu somatório ultrapassado os 23 minutos. O gráfico seguinte, demonstra que os resultados alcançados em 2015 se mantêm consentâneos com a evolução positiva registada nos últimos anos na fiabilidade da rede de transporte, cujo expoente máximo regulamentar foi alcançado em

16 CONTINUIDADE DE SERVIÇO RELAÇÃO ENTRE SAIFI E SARI, DESDE 2001 SARI (minutos) Interrupção que afetou um único cliente MENOR FIABILIDADE 30 MAIOR FIABILIDADE 25 5 Linhas com SAIDI Constante (minutos) * , * , ,05 0,1 0,15 0,2 0,25 0,3 0,35 SAIFI *incluidas interrupções por causas fortuitas ou de força maior, de acordo com o RQS. Figura 5 Relação entre SAIFI e SARI, desde 2001 (excluindo casos fortuitos ou de força maior, exceto nos anos de 2014 e 2015) Nos gráficos seguintes e para cada um dos indicadores gerais, apresenta-se a sua evolução nos últimos anos. Os valores de 2015 confirmam a evolução registada nos últimos 10 anos. Indicadores Gerais ENERGIA NÃO FORNECIDA ENF MWh INTERRUPÇÕES POR CAUSAS FORTUITAS OU DE FORÇA MAIOR E EVENTOS EXCECIONAIS RESTANTES INTERRUPÇÕES Figura 6 ENF A energia não fornecida total foi de 19,9 MWh, resultante de duas interrupções com causa fortuita ou de força maior, sendo que a interrupção do ponto de entrega de Tunes contribuiu com 19,5 MWh de ENF (classificada como evento excecional). 4

17 CONTINUIDADE DE SERVIÇO TIE = ENF Pme sendo EF + ENF Pme = T EF Energia Fornecida T Tempo TEMPO DE INTERRUPÇÃO EQUIVALENTE TIE MINUTOS INTERRUPÇÕES POR CAUSAS FORTUITAS OU DE FORÇA MAIOR E EVENTOS EXCECIONAIS RESTANTES INTERRUPÇÕES Figura 7 TIE O valor do TIE manteve-se ao nível dos últimos anos, sendo o valor de 2015 o quarto melhor valor de sempre. Ambas as interrupções de duração superior a 3 minutos, tiveram origem em incidentes por causa fortuita ou de força maior. SAIFI: Nº interrupções de duração superior a 3 min./ Nº de pontos de entrega FREQUÊNCIA MÉDIA DE INTERRUPÇÕES LONGAS DO SISTEMA SAIFI INTERRUPÇÕES POR CAUSAS FORTUITAS OU DE FORÇA MAIOR E EVENTOS EXCECIONAIS RESTANTES INTERRUPÇÕES Figura 8 SAIFI O valor do SAIFI de 2015 (0,02) é o segundo melhor valor de sempre, apenas ultrapassado pelo valor registado no ano excecional de

18 CONTINUIDADE DE SERVIÇO MAIFI: Nº interrupções de duração igual ou superior a 1 seg. e igual ou inferior a 3 min./ Nº de pontos de entrega FREQUÊNCIA MÉDIA DE INTERRUPÇÕES CURTAS DO SISTEMA MAIFI INTERRUPÇÕES POR CAUSAS FORTUITAS OU DE FORÇA MAIOR E EVENTOS EXCECIONAIS RESTANTES INTERRUPÇÕES Figura 9 MAIFI O MAIFI em 2015 foi de 0,09, correspondente a sete interrupções breves. SAIDI: Duração total das interrupções de tempo superior a 3 min./ Nº de pontos de entrega DURAÇÃO MÉDIA DAS INTERRUPÇÕES DO SISTEMA SAIDI MINUTOS INTERRUPÇÕES POR CAUSAS FORTUITAS OU DE FORÇA MAIOR E EVENTOS EXCECIONAIS RESTANTES INTERRUPÇÕES Figura 10 SAIDI O valor do SAIDI traduz a duração média anual das interrupções por ponto de entrega. O valor de 2015 (0,29 minutos) ficou em linha com o verificado nos últimos anos. 6

19 CONTINUIDADE DE SERVIÇO SARI: Duração total das interrupções de tempo superior a 3 min./ Nº de interrupções com tempo superior a 3 minutos. TEMPO MÉDIO DE REPOSIÇÃO DE SERVIÇO DO SISTEMA SARI MINUTOS TODAS AS INTERRUPÇÕES (LONGAS) Figura 11 SARI O SARI indica o tempo médio de reposição de serviço na sequência das interrupções ocorridas nos pontos de entrega. O valor de 2015 foi agravado pelo reduzido número de interrupções longas. ANÁLISE GLOBAL DOS INDICADORES GERAIS O gráfico da figura seguinte apresenta a evolução dos valores dos indicadores gerais de continuidade de serviço nos últimos cinco anos. Para efeitos comparativos, foi incluído o incidente com causa fortuita ou de força maior, ocorrido no ano de 2011 (ano de referência). Os indicadores são apresentados em valores relativos tendo por base os valores registados no ano de EVOLUÇÃO DOS INDICADORES DA CONTINUIDADE DE SERVIÇO NA RNT (INCLUINDO INCIDENTES MOTIVADOS POR FORÇA MAIOR) ENF 2,0 1,5 MAIFI 1,0 TIE 0,5 SARI 0,0 SAIFI SAIDI Figura 12 Evolução dos indicadores de continuidade de serviço 7

20 CONTINUIDADE DE SERVIÇO O ano de 2015 apresenta um ligeiro agravamento face aos últimos 5 anos, no que respeita ao MAIFI, SAIDI e SARI. Por outro lado, o SAIFI, apresentou o segundo melhor valor de sempre, pelo facto de se terem registado apenas duas interrupções longas. INDICADORES INDIVIDUAIS Em 2015, verificaram-se duas interrupções de serviço com duração superior a 3 minutos, no fornecimento de energia elétrica, as quais afetaram dois dos 81 pontos de entrega (PdE) da RNT (ver Quadro 2 do anexo 2). Descrevem-se resumidamente os incidentes que originaram estas duas interrupções longas: 1 de Novembro de 2015, devido a precipitação persistente e de valor e intensidade invulgar, a sala de cabos da subestação de Tunes, à semelhança do que aconteceu por todo o Algarve, ficou inundada levando a que diversos circuitos, por perda de isolamento, desencadeassem ordens de abertura e até de fecho aos diversos órgãos de manobra da subestação donde resultou a interrupção total do fornecimento de energia e a consequente energia não fornecida de 19,5 MWh. Este incidente foi classificado como evento excecional, no âmbito do RQS e, por esse facto, o seu contributo para os indicadores de qualidade de serviço não é tido em consideração para efeitos de comparação com os respetivos padrões. 31 de Dezembro de 2015, na Subestação de Alqueva (SAV) o painel 616 foi sede de defeito monofásico (4,T) causado pela incursão fortuita de um animal. Como o defeito se situou entre o transformador de intensidade (TI) e a barra, o mesmo tinha de ser eliminado pelo disparo da proteção diferencial de barras 1 de 60 kv que abriu todos os painéis aí ligados, tendo resultado a energia não fornecida de 0,4 MWh. Como é visível nos gráficos seguintes, o conjunto dos pontos de entrega afetados cumpriu os valores-limite estabelecidos no RQS. Valor Padrão (RQS 2013): 3 (MAT) ou 6 (AT) interrupções por ano e ponto de entrega. FREQUÊNCIA DAS INTERRUPÇÕES POR PONTO DE ENTREGA S. Tunes (STN) S. Alqueva (SAV) INTERRUPÇÕES TOTAIS* INTERRUPÇÕES PARCIAIS* *Em 2015, todas as interrupções longas tiveram origem em incidentes com causa fortuita ou de força maior. Figura 13 Frequência das Interrupções por Ponto de Entrega A interrupção da Subestação de Tunes afetou os níveis de 150kV e 60kV (evento excecional). A interrupção da subestação de Alqueva afetou unicamente o escalão de 60kV. 8

21 CONTINUIDADE DE SERVIÇO Valor Padrão (RQS 2013): 45 minutos (MAT) ou 3 horas (AT) por ano e ponto de entrega. DURAÇÃO TOTAL DAS INTERRUPÇÕES POR PONTO DE ENTREGA Minutos S. Tunes (STN) S. Alqueva (SAV) INTERRUPÇÕES TOTAIS* INTERRUPÇÕES PARCIAIS* *Em 2015, todas as interrupções longas tiveram origem em incidentes com causa fortuita ou de força maior. Figura 14 Duração Total das Interrupções por Ponto de Entrega A interrupção do PdE de Alqueva teve a duração total de 11,3min, tendo a interrupção do PdE de Tunes atingido os 12,4min. Valor padrão não previsto no RQS ENERGIA NÃO FORNECIDA POR PONTO DE ENTREGA MWh S. Tunes (STN) S. Alqueva (SAV) INTERRUPÇÕES TOTAIS* INTERRUPÇÕES PARCIAIS* *Em 2015, todas as interrupções longas tiveram origem em incidentes com causa fortuita ou de força maior. Figura 15 Energia Não Fornecida por Ponto de Entrega A ENF resultante da interrupção do PdE de Tunes foi de 19,5MWh, correspondendo a 98% da ENF total verificada em No Quadro 3 do anexo 2, indica-se o número total de interrupções de serviço verificadas nos últimos quinze anos. 9

22 CONTINUIDADE DE SERVIÇO ANÁLISE GLOBAL DOS INDICADORES INDIVIDUAIS No gráfico seguinte, assinalam-se todas as interrupções com duração superior a três minutos verificadas entre 2010 e 2015, representadas em função do valor da potência interrompida e da respetiva duração. A curva contínua representa os 10MWh e a curva a tracejado os 100MWh. INTERRUPÇÕES NOS PdE DA RNT Potência interrompida (MW) 500,0 450,0 400,0 350,0 300,0 250,0 200,0 150,0 100,0 50,0 0,0 1,00 2,00 3,00 4,00 5,00 6,00 7,00 Duração das Interrupções (horas) 2010 A MWh 100 MWh Figura 16 Interrupções nos PdE da RNT Verifica-se que a grande maioria das interrupções de serviço que ocorreram naquele período tem uma duração inferior a 30 minutos e está associada a um corte de potência que não ultrapassa os 100 MW (1,2 % da ponta de consumo registada em 2015), sendo que 46% destas não atingem os 50 MW. Outro aspeto importante a salientar, refletindo a robustez da rede de transporte, reside no facto da média anual de pontos de entrega, sem interrupção, nos últimos cinco anos, ser de 97,2%. O ano de 2015 confirmou essa tendência, ocorrendo apenas duas interrupções de duração superior a 3 minutos. O gráfico da figura seguinte indica, por ponto de entrega (ver siglas no Quadro 1 do anexo 2), o número total de interrupções, incluindo as interrupções por causas fortuitas ou de força maior (ocorridas nos anos de 2011 e 2015, nas subestações de Chafariz, Tunes e Alqueva, respetivamente), com duração superior a três minutos. 10

23 CONTINUIDADE DE SERVIÇO INTERRUPÇÕES (T INT>3MIN ) POR PONTO DE ENTREGA NVC SOR SAV SRA QGD SPA SFN STN SCF Figura 17 Distribuição das interrupções (longas) por ponto de entrega, nos últimos 5 anos. Da análise do gráfico anterior destaca-se o seguinte: No quinquénio foram afetados 9 pontos de entrega por interrupções de serviço, o que relativamente aos 81 PdE em serviço em 2015, corresponde a 11,1%; Dos pontos de entrega com interrupções de serviço, a maioria (88%) registou apenas uma interrupção em 5 anos; A totalidade dos pontos de entrega com interrupções nos últimos 5 anos registou um número médio anual de interrupções inferior ao estipulado no artigo 25º do RQS [3 (MAT) e 6 (AT) interrupções por ano]; O número máximo de interrupções por ponto de entrega foi de duas e ocorreu apenas no PdE de Alqueva (SAV), sendo que uma das interrupções (2015) resultou de um incidente com causa fortuita ou de força maior. No mapa do anexo 6 localizam-se geograficamente os 81 pontos de entrega da REN, com indicação do número de interrupções de serviço no período de 2011 a

24 12

25 02 QUALIDADE DA ONDA DE TENSÃO RELATÓRIO DE QUALIDADE DE SERVIÇO 2015

26 QUALIDADE DA ONDA DE TENSÃO QUALIDADE DA ONDA DE TENSÃO Os níveis médios das perturbações registadas são reduzidos cumprindo-se os limites regulamentares, salvo nalguns casos pontuais em que se verificaram desvios, em relação aos valores padrão, por margens ligeiras e, de modo geral, de forma não contínuada. O RQS estabelece que a entidade concessionária da RNT procederá, anualmente, à caracterização da onda de tensão, em conformidade com um plano de monitorização, realizando, para o efeito, medições, nos pontos de entrega selecionados, das seguintes características: Distorção harmónica; Tremulação (flicker); Desequilíbrio do sistema trifásico de tensões; 95% Taxa de realização do plano de monitorização Apenas em 3 pontos de entrega, referente à severidade da tremulação, são afetados por perturbações de carácter permanente, que corresponde a 96% dos pontos de entrega Valor eficaz da tensão; Cavas de tensão; Sobretensões (introduzidas no novo RQS); Frequência. As características da onda de tensão nos pontos de entrega de Muito Alta Tensão (MAT) e Alta Tensão (AT) devem respeitar os limites estabelecidos no RQS. No caso das cavas de tensão, o regulamento estabelece os procedimentos para a sua monitorização, mas não especifica os limites a respeitar. PLANO DE MONITORIZAÇÃO O plano de monitorização elaborado e implementado pela REN, em 2015, contemplou a realização de medições em 50 subestações da RNT, com recurso a: Equipamento fixo (em 43 instalações), com medição das características da onda de tensão durante as 52 semanas do ano; Equipamento móvel, com períodos de medição da onda de tensão de 4 semanas, utilizando 7 unidades de aquisição instaladas rotativamente em diferentes pontos de entrega da rede. A taxa de realização do plano de monitorização foi de 95%. Os poucos casos de incumprimento do plano deveram-se a anomalias de exploração do sistema, que impediram que o período útil de medição fosse de 52 semanas. 14

27 QUALIDADE DA ONDA DE TENSÃO PRINCIPAIS RESULTADOS DAS MEDIÇÕES EFETUADAS EM 2015 As medições efetuadas, cujos principais resultados são resumidos a seguir e apresentados qualitativamente no Quadro 1 do anexo 3, mostram que nas instalações da RNT são, genericamente, observados os valores de referência adotados para os parâmetros da qualidade da onda de tensão pelo RQS. Distorção Harmónica Relativamente à 5ª harmónica, o RQS estabelece os limites de 3,0% na Muito Alta Tensão e 5% na Alta Tensão. As harmónicas que apresentam maior amplitude são, por ordem decrescente de importância, a 5ª, a 7ª e a 3ª. No Quadro 1 do anexo 3, estão indicados os nós de rede sujeitos a monitorização, bem como os resultados das medições da 5ª harmónica. Os limites regulamentares foram ultrapassados nos pontos de entrega de Fatela e Mortágua, na 7ª harmónica, Alto de Mira na 5ª harmónica, Quinta do Anjo, Fogueteiro e Monte da Pedra, onde foram registadas algumas harmónicas de alta frequência (ordem superior à 21ª harmónica). Tremulação (Flicker) Os índices de severidade de tremulação de curta duração (P st) e de longa duração (P lt) devem ser inferiores a 1 em MAT e o índice de severidade de tremulação de longa duração (P lt) deve ser inferior a 1 em AT. Os valores medidos da tremulação de curta duração (P st) e de longa duração (P lt) são relativamente moderados variando, geralmente, entre 20% e 80% do valor limite de referência (P st = P lt =1). Os limites regulamentares foram ultrapassados nos pontos de entrega de Carregado, Siderurgia da Maia e Siderurgia do Seixal. Desequilíbrio de Fases Num período de uma semana, 95% dos valores eficazes médios de dez minutos da componente inversa das tensões não devem ultrapassar 2% da correspondente componente direta. Nas medições efetuadas, não foram detetados valores de desequilíbrio do sistema trifásico de tensões acima do valor limite. Valor Eficaz da Tensão Num período de uma semana, 95% dos valores eficazes médios de dez minutos da tensão de alimentação devem estar compreendidos no intervalo de ± 5% da tensão declarada, sem ultrapassar a tensão máxima de serviço das respetivas redes. O limite admissível de variação do valor eficaz da tensão em relação aos valores de tensão declarada, acordados com a concessionária da rede nacional de distribuição da eletricidade (a EDP Distribuição - Energia, S.A.) foi excedido em AT no ponto de entrega Tavira. Os limites regulamentares foram ultrapassados ligeiramente em MAT no ponto de entrega Siderurgia do Seixal (220kV). 15

28 QUALIDADE DA ONDA DE TENSÃO Frequência O RQS permite variações compreendidas num intervalo de ±1% da frequência fundamental (50 Hz). Os desvios registados foram todos inferiores a 0,1%. Cavas de tensão O RQS estabelece os procedimentos para a sua monitorização, mas não especifica limites a respeitar. No decurso das medições em regime contínuo, foram registadas cavas de tensão nas intalações do quadro seguinte. 60kV 150kV 220kV Alto Mira Quinta do Anjo Fatela Alqueva Cogeração Sines Gouveia Bodiosa Fogueteiro Mortágua Carregado Monte da Pedra Siderurgia da Maia Carriche Guimarães Siderurgia do Seixal Carrapatelo Ruivães Custóias Pegões Estarreja Rodão Estoi Lusosider Estremoz Ferreira do Alentejo Ferro Fernão Ferro Fanhões Falagueira Feira Frades Lavos Oleiros Paraímo Penela Portimão Pereiros Riba D Ave Rio Maior Recarei Setúbal Sines Sacavém Trajouce Tunes Tavira Vila Chã Valdigem Vermoim Zambujal 16

29 QUALIDADE DA ONDA DE TENSÃO Os resultados são apresentados nos gráficos seguintes, sendo a totalidade das cavas de tensão representadas com uma agregação temporal de 1 minuto. A maioria das cavas apresenta uma duração inferior a 250 milisegundos e um afundamento do valor eficaz da tensão até 30%, valores considerados globalmente aceitáveis. Sobretensões O RQS estabelece os procedimentos para a sua monitorização, mas não especifica limites a respeitar. Foram registadas sobretensões nas instalações do quadro seguinte. 60kV Alto de Mira Carregado Custóias Fernão Ferro Pereiros Setúbal Vermoim Torrão V. Pouca de Aguiar 150kV Monte da Pedra 17

30 QUALIDADE DA ONDA DE TENSÃO CAVAS DE TENSÃO NA RNT (PdE A 60 kv) Nº de cavas <t<= < t <= <t<= <t<= <t<=60000 Duração (ms) PROFUNDIDADE DA CAVA (% DE Ud) 90>U>=80 80>U>=70 70>U>=40 40>U>=5 5>U Figura 18 - Cavas de tensão na RNT, nos PdE a 60kV CAVAS DE TENSÃO NA RNT (PdE A 150 kv E EM PONTOS DE REDE PRÓXIMOS DOS PdE A 150kV) Nº de cavas <t<= < t <= <t<= <t<= <t<=60000 Duração (ms) PROFUNDIDADE DA CAVA (% DE Ud) 90>U>=80 80>U>=70 70>U>=40 40>U>=5 5>U Figura 19 - Cavas de tensão na RNT, nos PdE a 150kV e em pontos de rede próximos dos PdE a 150kV. CAVAS DE TENSÃO NA RNT (MEDIÇÕES EFETUADAS EM PdE A 220kV E EM PONTOS DE REDE PRÓXIMOS DOS PdE A 220 kv) Nº de cavas <t<= < t <= <t<= <t<= <t<=60000 Duração (ms) PROFUNDIDADE DA CAVA (% DE Ud) 90>U>=80 80>U>=70 70>U>=40 40>U>=5 5>U Figura 20 - Cavas de tensão na RNT, nos PdE a 220kV e em pontos de rede próximos dos PdE a 220kV. 18

31 QUALIDADE DA ONDA DE TENSÃO EVOLUÇÃO DA QUALIDADE DA ONDA DE TENSÃO Com base nos dados obtidos pelo sistema de monitorização da qualidade da onda de tensão, é possível fazer uma análise, ainda que simplificada, da evolução da qualidade da energia nos pontos de entrega da RNT, bem como em alguns pontos internos da rede. De um modo geral, da análise efetuada, pode-se concluir que os níveis médios das perturbações são relativamente baixos em relação aos valores de referência do RQS, o que é um reflexo de uma adequada qualidade da onda de tensão nos diversos pontos da rede e, em particular, nos que são pontos de entrega. No que respeita à severidade de tremulação (flicker), os PdE Siderurgia da Maia (220 kv), Siderurgia do Seixal (220kV) e Carregado (60 kv) são afetados por perturbações de carácter permanente, com valores que de uma forma geral ultrapassam os limites de referência regulamentares. Os níveis da tremulação (flicker) no Carregado (60kV e 220 kv) e na Siderurgia da Maia (220kV) tiveram origem em instalações industriais de clientes MAT alimentados por aquelas subestações. No gráfico seguinte, apresenta-se a evolução dos valores da tremulação (flicker) de longa duração, nos pontos de entrega a 60 kv que excedem o limite máximo ou se encontram próximo deste, no período de 2011 a Valor limite de referência: P lt <1 PONTOS DE ENTREGA (60 kv) COM TREMULAÇÃO (FLICKER) MAIS ELEVADOS P lt 1,8 1,6 1,4 1,2 1,0 0,8 0,6 0, ERMESINDE SACAVÉM ALQUEVA F. ALENTEJO CARREGADO RIO MAIOR Figura 21 Pontos de Entrega (60 kv) com tremulação (flicker) mais elevados Os PdE apresentam uma tendência de estabilização ou ligeiro decrescimento (caso das subestações de Sacavém e Ermesinde). Das instalações medidas em 2015, apenas a subestação do Carregado ultrapassou o limite de referência. 19

32 QUALIDADE DA ONDA DE TENSÃO A subestação Ermesinde não foi objeto de monitorização de acordo com plano de monitorização bianual O impacto da tremulação (flicker) é muito localizado, conforme referido anteriormente. No entanto, a sua evolução tem merecido por parte da REN um acompanhamento muito atento, de modo a prevenir eventuais perturbações nos consumidores finais. É de notar que, até à data, não houve qualquer reclamação com origem neste tipo de perturbação. No referente à distorção harmónica, a 5ª harmónica é, conforme já referido, a que apresenta valores mais significativos na rede, e tem a sua principal origem nas redes a jusante dos pontos de entrega. No gráfico seguinte, apresenta-se a evolução dos valores da 5ª harmónica, referente aos pontos de entrega com valores mais elevados medidos no período de 2011 a Valor limite de referência: 5 % PONTOS DE ENTREGA (60 kv) COM NÍVEIS DE 5ª HARMÓNICA MAIS ELEVADOS % 6,0 5,5 5,0 4,5 4,0 3,5 3,0 2,5 2,0 1, TRAJOUCE ALTO MIRA ÉVORA ESTOI Figura 22 Pontos de Entrega (60 kv) com níveis de 5ª harmónica mais elevados Em 2015, os pontos de entrega com teor harmónico mais elevado registaram valores inferiores ao limite de referência, com exceção do caso atípico ocorrido em Alto Mira, apenas numa fase. A maioria dos pontos de entrega com teor harmónico mais elevado (acima de 1,5%) localiza-se predominantemente na zona da Grande Lisboa (STJ subestação de Trajouce, SAM subestação de Alto de Mira) e na zona sul do país (SER subestação de Évora e SET subestação de Estoi). Excetuando os casos registados em 2012, 2014 e 2015, na subestação de Alto de Mira (apenas numa fase), os restantes pontos de entrega registam valores muito inferiores ao valor limite de referência, com uma tendência generalizada de estabilização. Neste âmbito, será também de referir que até à data não houve qualquer tipo de reclamação por parte dos consumidores finais ligados às redes de distribuição alimentadas por aqueles pontos de entrega da RNT. No quadro seguinte, apresenta-se a síntese dos pontos de entrega onde se verificaram incumprimentos dos limites regulamentares das características da onda de tensão no período

33 QUALIDADE DA ONDA DE TENSÃO PONTOS DE ENTREGA COM INCUMPRIMENTO DOS LIMITES REGULAMENTARES Ponto de entrega Subestação de Ermesinde Subestação do Pocinho Subestação de Vila Pouca de Aguiar Subestação de Frades Subestação de Ferreira do Alentejo Subestação de Alqueva Subestação de Vermoim Subestação de Carvoeira Siderurgia da Maia Siderurgia do Seixal Subestação de Tunes Subestação de Estarreja Subestação da Batalha Subestação de Estremoz Subestação de Porto Alto Quinta do Anjo Nível de Tensão (kv) 60 S.M. 60 S.M S.M Severidade de tremulação ("flicker") Amplitude de tensão e desequilíbrio numa fase Distorção harmónica (6ª harmónica) Severidade de tremulação ("flicker") - S.M. - S.M. - - S.M. - - S.M. Severidade de tremulação ("flicker") 60 S.M. - S.M Severidade de tremulação ("flicker") e Distorção harmónica (ordem superior à 21ª harmónica) Distorção harmónica (12ª harmónica) 60 S.M Distorção harmónica (12ª harmónica) Distorção harmónica (ordem superior à 21ª harmónica) 220 S.M. S.M. S.M. 220 S.M. S.M. S.M Distorção harmónica (ordem superior à 21ª harmónica) Severidade de tremulação ("flicker") Amplitude de tensão Amplitude de tensão Distorção harmónica (ordem superior à 21ª harmónica) Distorção harmónica (ordem superior à 21ª harmónica) Distorção harmónica (12ª harmónica) S.M. - Severidade de tremulação ("flicker") Severidade de tremulação ("flicker") e Amplitude de tensão - - Severidade de tremulação ("flicker") Severidade de tremulação ("flicker") e Amplitude de tensão S.M. S.M. - - S.M. - S.M S.M. - Distorção harmónica (ordem superior à 21ª harmónica) Distorção harmónica (ordem superior à 21ª harmónica) Distorção harmónica (ordem superior à 21ª harmónica) Distorção harmónica (ordem superior à 21ª harmónica) S.M. SEM MONITORIZAÇÃO, DE ACORDO COM O PLANO DE MONITORIZAÇÃO BIANUAL 21

34 QUALIDADE DA ONDA DE TENSÃO Ponto de entrega Subestação de Alto de Mira Subestação de Rio Maior Subestação de Sacavém Subestação de Carregado PONTOS DE ENTREGA COM INCUMPRIMENTO DOS LIMITES REGULAMENTARES Nível de Tensão (kv) Severidade de tremulação ("flicker") numa fase Distorção harmónica (ordem 5ª harmónica numa fase e 21ª harmónica) Distorção harmónica (ordem superior à 21ª harmónica) Severidade de tremulação ("flicker") e Distorção harmónica (ordem superior à 21ª harmónica) Severidade de tremulação ("flicker") e Distorção harmónica (ordem superior à 21ª harmónica) Distorção harmónica ( 21ª harmónica) Severidade de tremulação ("flicker") Distorção harmónica (ordem superior à 21ª harmónica) Severidade de tremulação ("flicker") Fatela 220 S.M. S.M. S.M. Gouveia 220 S.M. S.M. S.M. Distorção harmónica (ordem 5ª harmónica numa fase) Distorção harmónica (ordem 5ª harmónica numa fase) Severidade de tremulação ("flicker") Amplitude de tensão e Distorção harmónica (7ª harmónica) Amplitude de tensão Mortágua 220 S.M. S.M. S.M. S.M. Pegões 150 S.M. S.M. S.M. Lusosider 150 S.M. S.M. S.M. Fogueteiro 150 S.M. S.M. S.M. Subestação de Pereiros Subestação de Sines Subestação de Tavira Posto de Corte Monte da Pedra Distorção harmónica (ordem superior à 21ª harmónica) Distorção harmónica (ordem superior à 21ª harmónica) Distorção harmónica (ordem superior à 21ª harmónica) Distorção harmónica (ordem superior à 21ª harmónica) Distorção harmónica (ordem superior à 21ª harmónica) Severidade de tremulação ("flicker") Distorção harmónica (7ª harmónica) - Distorção harmónica (7ª harmónica) - - Distorção harmónica (ordem superior à 21ª harmónica) Distorção harmónica (ordem superior à 21ª harmónica) Distorção harmónica (ordem superior à 21ª harmónica) 60 S.M. S.M. S.M. S.M. 150 S.M. S.M. S.M. S.M. - - Amplitude de tensão Distorção harmónica (ordem superior à 21ª harmónica) S.M. SEM MONITORIZAÇÃO, DE ACORDO COM O PLANO DE MONITORIZAÇÃO BIANUAL 22

35 03 DISPONIBILIDADE RELATÓRIO DE QUALIDADE DE SERVIÇO 2015

36 DISPONIBILIDADE DISPONIBILIDADE A Taxa Combinada de Disponibilidade registou o valor de 98,44%, valor acima do nível de indiferença fixado pela entidade reguladora (97,5%). No quadro regulatório em vigor e com o objetivo de promover a fiabilidade da rede de transporte, a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) introduziu um novo mecanismo de incentivo ao aumento da disponibilidade dos elementos da Rede Nacional de Transporte (RNT), enquanto fator determinante para a qualidade de serviço associada ao desempenho da RNT. Assim, a REN, na sua qualidade de operador da rede de transporte de eletricidade, passou a reportar periodicamente àquela entidade as indisponibilidades ocorridas, bem como a sua duração e o elemento em causa. O mecanismo de incentivo ao aumento da disponibilidade incide sobre o indicador designado por Taxa Combinada de Disponibilidade. Este indicador conjuga os dois principais elementos da RNT, os circuitos de Linha, que englobam as linhas aéreas e subterrâneas, e os Transformadores de Potência, que englobam os transformadores de entrega à rede de distribuição e os autotransformadores, incluindo-se em ambos os casos as indisponibilidades dos painéis associados a cada elemento de rede. 98,44% Taxa Combinada de Disponibilidade Em 2015, a Taxa Combinada de Disponibilidade foi de 98,44%, valor inferior ao registado em 2014 (98,94% - melhor valor de sempre). O valor deste indicador determina a atribuição de um incentivo ou de uma penalidade económica para a concessionária da RNT, conforme se situe, respetivamente, acima ou abaixo do nível de indiferença que foi fixado em 97,5%. No período regulatório , este incentivo económico tem valor nulo. INCENTIVO AO AUMENTO DA DISPONIBILIDADE INCENTIVO MÁX (98,44%) 0 96,5% 97,0% 97,5% 98,0% 98,5% 99,0% PENALIDADE MAX. Tcd MECANISMO DE INCENTIVO AO AUMENTO DA DISPONIBILIDADE DOS ELEMENTOS DA RNT Figura 23 Incentivo ao aumento da disponibilidade 24

37 DISPONIBILIDADE A maioria das indisponibilidades é do tipo planeado e, por isso, sem consequências relevantes para a exploração da rede, estando também, maioritariamente, associadas a trabalhos relacionados com novos investimentos na rede, reforço de capacidade das linhas e programas de remodelação de instalações mais antigas. A figura seguinte apresenta a evolução anual deste indicador desde A evolução positiva, registada pelo indicador, é indicativa de uma contínua e progressiva melhoria da coordenação e programação dos trabalhos efetuados. EVOLUÇÃO DA TAXA COMBINADA DE DISPONIBILIDADE 100% 99% 98% VALOR DE REFERÊNCIA ERSE 97% 96% 95% Figura 24 Evolução da Taxa Combinada de Disponibilidade 25

38 26

39 04 RELACIONAMENTO COMERCIAL. AUDITORIAS RELATÓRIO DE QUALIDADE DE SERVIÇO 2015

40 RELACIONAMENTO COMERCIAL AUDITORIAS RELACIONAMENTO COMERCIAL. AUDITORIAS O nível de desempenho da RNT na ótica da continuidade de serviço e da qualidade da onda de tensão tem-se refletido no reduzido número de reclamações recebidas. RELACIONAMENTO COMERCIAL. RECLAMAÇÕES A boa qualidade da onda de tensão tem-se refletido no reduzido número de reclamações de consumidores. Em 2015, não houve qualquer reclamação de natureza técnica. A esfera de relacionamento comercial e contratual da REN estende-se, em função da regulamentação e legislação em vigor desde 2010, a diversos agentes do sector elétrico português, nomeadamente: Em 2015 não ocorreu qualquer reclamação de cariz técnico. Cogeradores, no âmbito da criação pela REN, da Entidade Emissora de Garantias de Origem, na sequência da publicação do Decreto-Lei n.º 23/2010, de 25 de Março, alterado pela Lei n.º 19/2010, de 23 de Agosto, que estabelecem o regime jurídico e remuneratório aplicável à energia elétrica e mecânica e de calor útil produzidos em cogeração; Produtores em Regime Especial, no âmbito, quer do acordo de ligação à RNT, quer da gestão da entrega e receção de energia reativa à Rede Nacional de Transporte, em respeito pela publicação do novo Regulamento da Rede de Transporte, através da Portaria n.º 596/2010, de 30 de Julho; Clientes interruptíveis, no âmbito da contratualização dos serviços de sistema de gestão ativa dos consumos, na sequência da publicação das Portaria n.º 592/2010, de 29 de Julho, complementada pelas Portarias n.º 1308/2010 e n.º 1309/2010, ambas de 23 de Dezembro. Durante o ano de 2015, verificaram-se 155 solicitações de cariz comercial (reclamações e pedidos de informação), por parte de entidades externas. A totalidade das solicitações obteve resposta por parte da REN. O quadro seguinte sumariza o número de ocorrências registadas e os respectivos tempos de resposta. Nº Registos Soma dos tempos de resposta (dias úteis) Tempo médio de resposta (dias uteis) Reclamações Pedidos de informação AUDITORIAS O Regulamento de Qualidade de Serviço prevê que a REN, de dois em dois anos, promova a realização de uma auditoria interna, por uma entidade independente, aos seus sistemas e procedimentos de recolha e registo de informação sobre a qualidade de serviço e às metodologias e critérios utilizados no cálculo dos indicadores de qualidade de serviço. A auditoria a realizar no ano de 2015 sofreu um adiamento para o início do ano de Nesta auditoria, serão avaliados os anos de 2013, 2014 e

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