CONTAÇÃO DE HISTÓRIA: UM MÉTODO ESTIMULADOR PARA CRIANÇAS DA PRÉ-ESCOLA GOSTAREM DE LER

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1 1 de 10 CONTAÇÃO DE HISTÓRIA: UM MÉTODO ESTIMULADOR PARA CRIANÇAS DA PRÉ-ESCOLA GOSTAREM DE LER Idelísia Emília Teixeira Gold Pereira Eva Maria Andrade Carneiro RESUMO: Este artigo apresenta dados do projeto desenvolvido em uma instituição educacional municipal, localizada no Distrito de Piracaíba, da cidade de Araguari-MG, o Centro Educacional Municipal de Educação Infantil Talita Pereira de Oliveira e relata, de forma sucinta, as experiências vividas na creche durante a aplicação do projeto. O projeto foi executado durante o estágio do curso de Pedagogia, sendo seu principal objetivo criar momentos prazerosos entre as crianças e a leitura. Pretendeu-se estimular o gosto pela leitura e aprendizagem por meio de histórias contadas com ludicidade, tornando a leitura parte integrante do processo de aprendizagem e um ato prazeroso. Outro objetivo proposto foi a recreação, proporcionando à criança a vivência do imaginário, organizando enredos de forma que conteúdos morais fossem inferidos nas ações dos personagens, tentando colaborar para a construção da ética e da cidadania em nossas crianças e buscando estimular o desenvolvimento de funções cognitivas como a comparação e o raciocínio lógico. O proposito com a contação de histórias foi contribuir com a iniciação do pré-leitor no mundo literário, acreditando-se que quanto mais cedo a criança conviver com a literatura, mais chances terá em relação ao seu futuro como leitor. Analisou-se diferentes histórias, contos de fadas e outras narrativas, onde com base em considerações técnicas e teóricas sobre a literatura infantil e a atividade de contar histórias foi selecionada a literatura proposta para os encontros. Para trabalhar a contação de histórias o grupo formado por duas universitárias do curso de pedagogia desenvolveu sessões semanais na creche municipal, envolvendo o uso de narrativas clássicas, de contos e mitos populares e de dramatizações. Este projeto foi idealizado para crianças ainda na fase de alfabetização buscando aproveitar a curiosidade infantil em relação ao mundo que a rodeia, e, impulsionar a fantasia, privilegiando a imaginação da criança para construir a razão do adulto. As educadoras tiveram o papel de mediadoras da aprendizagem, usando a literatura como importante recurso neste processo. Colocando em prática esse projeto tentou-se estabelecer a possível relação entre Literatura / Leitura e Prazer. Ao escolher as histórias é importante, levar em conta as necessidades do professor e dos alunos da educação infantil, baseando-se na realidade vivida nas escolas. As estagiárias fizeram uso de

2 2 de 10 livros, bonecos de fantoches, dedoches, asas de borboletas, coroas de príncipes e princesas, livros para colorir, painéis e outros recursos para contar as histórias, direcionando o trabalho com a contação de história numa perspectiva ampla, colocando as crianças como sujeitos principais do projeto. As crianças demonstraram além da curiosidade e alegria já esperadas, uma atitude inquieta, atenta, tornando a experiência enriquecedora e significativa também para as professoras e as estagiárias. PALAVRAS-CHAVE: historias, aprendizagem, leitura

3 3 de 10 INTRODUÇÃO: Contar histórias é revelar segredos, é induzir o ouvinte, é convidá-lo a se apaixonar... pelo livro... pela história... pela literatura. E tem gente que ainda duvida disso. (Grupo Morandubitá. Contadores de histórias) Contar histórias nos remete a uma arte antiga, uma prática de querer bem, de cuidar e de proteger. Nas histórias contadas cultivam-se o espírito, os gostos, os valores. Não é apenas uma simples transmissão ponto a ponto. Ao sonhar junto com as histórias as crianças aprendem algo aqui, algo acolá, fazendo associações, projeções e reconhecimentos. Percebendo a importância de contar histórias, a escola incorpora a lição de vida, em uma lição escolar. Na síntese da narrativa, a gramática da língua se atualiza na linguagem em movimento. O próprio interesse da criança evidencia o quanto é significativo ouvir histórias. Quem conta, reconta, faz de conta, propiciando agrupar pessoas, aproximar e compartilhar. Ao trabalhar contação de história, influenciamos no desenvolvimento cultural e na personalidade da criança, e contribuímos para que ela desenvolva o gosto pela leitura. Realizando um trabalho pedagógico produtivo com ênfase na recreação, proporcionamos à criança a vivência do imaginário, tornando-a mais sensível e criativa, estimulando o desenvolvimento de funções cognitivas como a comparação, o raciocínio lógico, organização de enredos de forma que um conteúdo moral seja inferido nas ações dos personagens, colaborando para a construção da ética e da cidadania nas crianças. Ao contar histórias, usamos o lúdico, a fantasia, influenciando para que assim a criança consiga transportar a história para sua realidade. A proposta do tema surgiu a partir do seguinte questionamento: como estimular o gosto pela leitura e aprendizagem por meio da contação histórias? Desse modo, propôs-se o projeto que agora é apresentado sob forma de artigo, cujo objetivo geral foi desenvolver o gosto pela leitura, tornando-a parte integrante do processo de ensino aprendizagem. Tendo como objetivos específicos: estimular momentos de diversão que aliados ao hábito da leitura favoreçam a aprendizagem; identificar através das histórias as raízes de nossa cultura, os diferentes mundos em que vivemos; reforçar valores que possam trabalhar com preconceito, indisciplina, individualismo; estimular a criatividade, o prazer pela leitura; valorizar através da contação de história os conceitos de família, natureza e amizade e proporcionar à criança a vivencia do imaginário, desenvolvendo a confiança na força do bem e do amor.

4 4 de 10 REFERENCIAL TEÓRICO Um dos principais objetivos de se contar histórias é o da recreação, estimulando a imaginação e a fantasia, criando um momento mágico rico em ternura e encantamentos. A literatura Infantil originou-se do contar histórias, um costume milenar, pois, todas as crianças de todas as gerações gostam de histórias. Narrar histórias é tão inerente ao ser humano, que se tornou impossível situar no tempo e no espaço as origens das narrativas. É um narrar ancestral evocado nas histórias com que mulheres fizeram e fazem adormecer as crianças. Apaziguadas pelas palavras as crianças dormem, mas seus cérebros continuam ativos, relembrando o que aprenderam, recriando sentidos da vida. Hoje, na vida atribulada que levamos não reservamos tempo para algo tão importante, esquecemos que através da história a criança cria seu próprio inventário moral, elaborando questões que auxiliam na busca pelo bem estar alimentando o espírito a fim de torná-la mais autônoma e confiante. O próprio interesse da criança é evidência do quanto ouvir histórias é significativo, pois segundo Zaccur ouvir histórias é uma forma de ler (GARCIA 2000,P. 41), portanto, ler é se apropriar das palavras do outro como um tesouro que se deseja para si. As crianças estão sempre dispostas a ouvir histórias, pois estas despertam o prazer, o amor à beleza, à imaginação, ao poder de observação, ampliam as experiências e o gosto pela arte estabelecendo ligações entre a fantasia e a realidade e influenciam na capacidade de dar sequência lógica aos fatos. A leitura de histórias infantis ajuda no desenvolvimento do pensamento cultural e na personalidade das crianças, através dos personagens e de suas histórias prepara-se o pequeno ouvinte para vivenciar com mais segurança suas próprias derrotas e perdas. Uma das funções da escola é desenvolver na criança o hábito da leitura. Estimular o gostar de ler se faz através de dois fatores: a curiosidade e o exemplo. Na idade da pré-escola é de grande importância trabalhar com a criança a formação de sua identidade, hábitos, atitudes e valores, como também ajudá-la a encontrar respostas em relação a ela mesma, ao mundo e à realidade. O Referencial Curricular Nacional (1998, p. 139) enfoca que: A ampliação do universo discursivo da criança se dá por meio do conhecimento da variedade de textos e manifestações culturais [...] músicas, poemas e histórias são um rico material para isso. Assumir concretamente o faz-de-conta na pré-escola é associar o dinamismo da vida à riqueza do imaginário. Com a contação de história, podemos levar a criança a entender e

5 5 de 10 resgatar um pouco de suas raízes, dando enfoque especial aos valores que atualmente se encontram perdidos. Ao contar história, busca-se realizar um trabalho pedagógico produtivo capaz de alimentar o imaginário da criança tornando-a mais criativa. Os caminhos mágicos das histórias são trilhados por meio de sensibilizações, vivências e contações, sendo necessário entender suas estruturas, sua simbologia e inconsciente função na formação da natureza humana. A narração do adulto é o meio pelo qual a criança que ainda não sabe ler interage com o mundo da fantasia proposto pelo livro, isto é visto no Referencial Curricular Nacional (1998, p. 141.) que diz A criança que ainda não sabe ler convencionalmente pode fazê-lo por meio da escutada leitura do professor, ainda que não possa decifrar todas e cada uma das palavras. Ouvir um texto é uma forma de leitura. Infelizmente, nota-se a dificuldade que alguns professores possuem em organizar o tempo destinado a contação de histórias, pois, despreparados não conseguem escolher as obras a serem lidas e trabalhadas de modo a abranger as necessidades apresentadas no próprio ambiente de trabalho. Sobre isso Gregorin Filho analisa que: Tem-se desse modo diferentes crianças em múltiplas realidades numa mesma sociedade, e assim, a escola se torna um espaço de convergência de todas essas realidades, necessitando o professor de uma preparação cada vez mais sólida para o desenvolvimento do seu trabalho nessa sociedade um processo visível e metamorfose social, econômica e cultural. Além desses fatores, o professor deve ficar atento a outros tipos de diversidade presentes no espaço escolar, pois os projetos de inclusão de portadores de deficiência, por exemplo, trouxeram para a sala de aula a necessidade de um novo olhar para a criança, um olhar de respeito às características individuais e um aprimoramento do trabalho docente com uma infância que busca sua inserção na sociedade. (GREGORIN FILHO, 2009, p. 42 e 43). Segundo Gregorin Filho, na atualidade, com tanta diversidade econômica, social, cultural e com tantas infâncias juntas, é necessária uma observação mais criteriosa por parte dos atuais e futuros profissionais da educação, é preciso um estudo mais profundo e criterioso acerca da importância da literatura infantil vigente nas escolas. Com base no exposto, este projeto busca abrir as portas para a diversão, porém, para seguir em frente, é preciso um trabalho constante de observação no qual a professora regente é quem pode ajudar na escolha das histórias, pois é ela que convive diariamente com as crianças, as conhece profundamente considerando sua história familiar e emocional.

6 6 de 10 METODOLOGIA Para trabalhar contação de histórias no C. M. E. I. Talita foi feita uma reunião com a coordenação a fim de organizar e estabelecer a sistemática do projeto, onde se criou a hora da história, determinou-se dias e horários específicos e escolheu-se os locais onde as histórias seriam contadas. Recomendou-se que a apresentação deveria ficar sempre entre 40 minutos a uma hora de duração, e que a história escolhida teria como característica principal estimular a diversão, assim a contação de história desperta o interesse pela leitura e estimula a imaginação através da construção de imagens interiores. A contação de história seria trabalhada através de: teatro de fantoches; recitação de histórias; narrativas com a participação das crianças, proporcionando-lhes momentos agradáveis, para isso foram desenvolvidos cinco encontros. No primeiro encontro a apresentação foi com conto de fadas: Cinderela de Charles Perrault e adaptação de Gill Davies. As histórias de fadas trazem em sua trama significados manifestos e encobertos tendo a capacidade de falar simultaneamente a todos os níveis da personalidade humana, estabelecendo este contato sem a intermediação do pensamento lógico, sendo assim, o conto de fadas não levanta barreiras que separam a criança do adulto. Na atualidade, vemos que muitos autores como Ruth Rocha e Ana Maria Machado reaproveitam com originalidade as antigas histórias de fadas, lançando um olhar crítico sobre este padrão narrativo, reaproveitando-o como metáfora, alusão ou paródia. Já Ligya Bojunga e Marina Colasanti, por sua vez, retomam o mesmo padrão, porem trabalhando-o por dentro, dando ao texto uma dimensão emocional. (Vera, 2008) Escolheu-se Cinderela por ser um Conto Clássico que encanta gerações. È uma historia de realidade mágica, onde a virtude é exaltada e os defeitos humanos são condenados, pois essa narrativa revela verdades sobre a vida, e todas as implicações que ela apresenta: nascimento, morte, trabalho, injustiça, inveja, castigo, vitória, conquista do amor. Para criar uma cumplicidade entre história e ouvintes o livro Cinderela foi apresentado aos alunos em uma caixa bem bonita aguçando sua curiosidade, foi dada a cada criança uma coroa de príncipe ou princesa, para que soltassem sua imaginação. A história foi narrada de forma livre, possibilitando às crianças interagirem com o leitor que usou das imagens do livro para abrilhantar o encontro. Para isso foi escolhido um

7 7 de 10 livro de ilustrações Pop-up (imagens em 3D), o que encantou muito as crianças, pois algumas delas nunca tinham tido a oportunidade de ver ou tocar em um livro com este tipo de ilustrações. No fim da história permitiu-se que as crianças expressassem livremente o seu sentimento sobre o conto. Foram questionadas se ficaram felizes com o final dado pelo autor ou se mudariam alguma coisa na historia. Muitas crianças disseram ter gostado, que acharam a história linda, algumas não aprovaram o perdão que Cinderela deu a madrasta e suas irmãs, o que demonstra um sentimento crítico em relação às emoções humanas. Para o segundo encontro foi escolhido como tema o Folclore possibilitando trabalhar com as crianças a cultura de nosso país, passada de geração para geração. Ao explorar desde cedo à riqueza do folclore brasileiro, a escola valoriza o que existe de autêntico em nosso povo e no patrimônio de cada uma de nossas regiões. Foram contadas histórias de alguns personagens típicos do folclore brasileiro, mitos como: Saci-Pererê, Boto rosa, Lobisomem, Iara, Curupira, Mula sem cabeça, Boi Bumbá, utilizando livros da coleção: Histórias de Mitos da Cultura Nacional, e de histórias de autores como Monteiro Lobato. Nessa apresentação alternou-se a cada história uma cantiga popular, possibilitando às crianças participarem ativamente. O encontro foi realizado na sala de aula onde se montou um painel sobre os personagens. Ao final de cada história adicionava-se ao painel a figura do personagem da lenda ou mito. O painel foi confeccionado com material reciclado e E.V.A. colorido, tornando-se um enfeite e um elemento estimulante para a leitura. As crianças interagiram muito bem com as histórias, demonstrando um conhecimento prévio das mesmas, ao término da apresentação foi entregue para cada criança um pequeno livro com imagens dos personagens do folclore para que pudessem levá-lo para casa, colorir e brincar. No terceiro encontro, escolheu-se uma história de Ruth Rocha, autora com um perfil bastante consolidado como contadora de histórias. Romeu e Julieta, a história escolhida, mostra situações e personagens que valorizam os sentimentos, para que, ao ouvirem estas histórias as crianças possam desenvolver conceitos sobre valores, coragem, amizade e refletir sobre as diversidades. Nesta apresentação estiveram presentes todas as crianças do C.M.E.I. Talita, a história foi contada no salão da creche, por duas pessoas, de forma a modificar o som das vozes e mostrar bem a diferença dos personagens. Cada contador teve nas mãos uma borboleta da cor de seu personagem, as crianças receberam asas fazendo do salão um canteiro colorido, adentrando no mundo da fantasia e despertando sua curiosidade para a história. Este encontro foi diferente dos outros, pois a história era desconhecida das crianças, que, ficaram muito atentas e receptivas às contadoras. No final, foi feita uma grande roda onde todas as

8 8 de 10 crianças cantaram cantigas conhecidas, estimulando a socialização em uma festa bastante animada e colorida. No quarto encontro, foi propiciado às crianças um contato direto com livros, onde puderam tocar, passar as folhas, olhar as imagens, interagir, tornando possível que a criança participasse e criasse a sua história, visando favorecer também o seu desenvolvimento cognitivo e emocional. Foram escolhidos livros sem textos gráficos, com lindas imagens. A leitura de imagem é um importante fator na formação da criança leitora, pois permiti a criança criar construções mentais mais complexas e marcantes. Pretendeu-se, neste momento literário, proporcionar aos alunos um contato generoso com o livro, eles se sentiram à vontade para usufruir da história. Este encontro explorou muito a imaginação e a criatividade das crianças de forma a auxiliar em seu crescimento cognitivo, afetivo e social. No último encontro apresentou-se um teatro de fantoches, foi escolhido Chapeuzinho Vermelho por ser de fácil montagem, ação rápida e variada, e sua encantadora história ser tão querida pelas crianças. Com o objetivo de incentivar a imaginação, educar a sensibilidade e divertir as crianças. Foram usados fantoches feitos com material reciclável e um palco simples de montagem fácil pertencente á creche. A encenação foi no salão da creche com a presença de todas as crianças do C.M.E.I. Talita, as crianças se divertiram muito e interagiram bastante cantando com os personagens. Após a apresentação foi feito um trabalho com os alunos do pré-escolar, onde eles, utilizando de um livro de imagens, tiveram acesso à outra versão de Chapeuzinho Vermelho, neste momento quem criou a história foram os próprios alunos, foi uma atividade divertida que estimulou a criatividade das crianças. CONSIDERAÇÕES FINAIS Com este projeto educativo articulado em torno da literatura, buscou-se convidar a escola a abrir espaço para uma leitura transformadora. O que se pretendeu foi dar possibilidade de que as crianças vivessem a alteridade, experimentassem sentimentos, interagissem com uma linguagem que muitas vezes sai do lugar-comum, além de promover o imaginário, penetrar no espaço lúdico e encantar. O projeto contação de historia, possibilitou às estagiarias estabelecer relações mais do que amistosas com a coordenação e todo o corpo docente da escola, de forma que não houve resistência para o desenvolvimento dessa experiência. Foi possível direcionar o

9 9 de 10 trabalho com as histórias numa perspectiva ampla de leitura, possibilitando através da mediação, uma prática enriquecedora e significativa. A intenção foi estimular o olhar da criança, e, nas discussões após as leituras observou-se que elas têm grande capacidade de memorizar e recriar textos orais com as características de uma história escrita. As crianças demonstraram gostar de todas as histórias: oralizadas, dramatizadas ou lidas, é incrível como transitam com facilidade no mundo ficcional. Incorporando a natureza dos contos, os alunos falaram de medo, susto, amizade, amor, violência..., o que pode vir a contribuir para a sua formação tanto em relação a si mesmo como em relação ao mundo à sua volta. Foi muito importante no projeto a escolha do que ler, e para isso é necessário um exercício constante e renovado, uma prática com sentido critico. Ler e analisar as obras infantis é primordial para que se possa ter independência no sentido de avaliá-las. É um caminho com dificuldade de toda ordem, como por exemplo, não encontrar a obra escolhida para contar histórias disponíveis no mercado, não há receitas prontas nem roteiros demarcados. Percebeu-se que, para realizar a leitura da história, é preciso uma ambiência, um clima que garanta o espaço do leitor, também é preciso que a criança estabeleça relações entre o texto, às imagens, suas histórias e experiências pessoais. Saber ouvir é uma experiência tão importante quanto saber ler e é aí que entra a importância do contador de histórias, pois, é ele o responsável por ampliar os referenciais de mundo das crianças. É ele que faz escolhas, quem da voz às crianças durante a leitura, quem faz as mediações, quem provoca as inquietações e narrativas. O contador de histórias sabe do seu papel de levar o ouvinte a tornar-se leitor. É possível avaliar essa experiência como positiva, ouvir e contar histórias nos constitui como sujeitos e nos traz uma certeza, para ser um bom leitor é preciso ter seu entusiasmo pela literatura despertado, ninguém ensina outra pessoa a ler literatura. Segundo Ana Maria Machado o que uma pessoa passa para outra é a revelação de um segredo o amor pela literatura. Este projeto teve a intenção de contaminar as crianças com este amor.

10 10 de 10 REFERÊNCIAS BRASIL, Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Terceiro e Quarto ciclos: Apresentação dos Temas transversais. Brasília: MEC-SEF, GREGORIN FILHO, José Nicolau. Literatura Infantil: múltiplas linguagens na formação de leitores. São Paulo: Melhoramentos, ZACCUR, Edwiges. Conta outra vez: a construção da competência narrativa. In: GARCIA, Regina (org). Revisitando a Pré-escola. 4. ed. revista. São Paulo: Cortez, 2000, p O CONTAR HISTÓRIAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL. Disponível em: http//contarhistoria.blogspot.com.br/. Acesso em: 07 jun PSICOPEDAGOGIA ONLINE. PORTAL DA EDUCAÇÃO E SAÚDE MENTAL. Disponível em: http// Acesso em: 07 jun

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