ATERRAMENTO TEMPORÁRIO EM REDES DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

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1 UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE - UNESC CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO ESPECIALIZAÇÃO EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO FELIX SÁVIO MICHELS JONES ALLEN GRESSLER DE OLIVEIRA ATERRAMENTO TEMPORÁRIO EM REDES DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA CRICIUMA, ABRIL DE 2007

2 1 FÉLIX SÁVIO MICHELS JONES ALLEN GRESSLER DE OLIVEIRA ATERRAMENTO TEMPORÁRIO EM REDES DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA Monografia apresentada à Diretoria de Pós- Graduação da Universidade do Extremo Sul Catarinense- UNESC, para a obtenção do título de especialista em Engenharia de Segurança do Trabalho. Orientador: Prof. MSc. Marcelo Webster CRICIUMA, ABRIL DE 2007

3 2 FÉLIX SÁVIO MICHELS JONES ALLEN GRESSLER DE OLIVEIRA ATERRAMENTO TEMPORÁRIO EM REDES DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA Criciúma, 27 de abril de BANCA EXAMINADORA Prof. MSc. Marcelo Webster - Orientador Prof. Ph.D. Hyppólito do Valle Pereira Filho Prof. Dr. Waldemar Pacheco Jr.

4 3 AGRADECIMENTO Agradecemos ao professores que proporcionaram a conclusão deste curso e em especial a nosso orientador professor Marcelo Webster.

5 4 O teu êxito depende muitas vezes do êxito das pessoas que te rodeiam (Benjamin Franklin)

6 5 RESUMO Baseado no fato de que o aterramento temporário é o equipamento de proteção mais utilizado pelas empresas de distribuição de energia elétrica que pode proteger o trabalhador contra energização acidental de redes de distribuição de energia, foram realizados testes em tensão de 8KV, em diversas condições de solo, para comprovar a real eficiência do equipamento de proteção coletiva. Palavras-chave: Aterramento Temporário. Choque Elétrico.

7 6 LISTA DE ILUSTRAÇÕES Figura 1 Conjunto de aterramento e curtu-circuitamento temporário trifásico...22 Figura 2 Back Light em frente à CEJAMA...26 Figura 3 Diagrama Unifilar do Alimentador EMO 1 Jacinto Machado 13,8KV...29 Figura 4 Curva do Elo fusível tipo K...29 Figura 5 Instalação do aterramento temporário...31 Figura 6 Instalação do sensor de tensão limite em poste de madeira...32 Figura 7 Instalação do sensor de tensão limite em poste de concreto...32 Figura 8 Aterramento temporário instalado com o grampo de neutro conectado a rede...33 Figura 9 - Esquema do procedimento Figura 10 Posicionamento da escada para fechamento da chave fusível...34 Figura 11 - Esquema do procedimento Figura 12 Conjunto de aterramento temporário utilizado...36 Figura 13 - Esquema do procedimento Figura 14 Sinais de fusão dos metais do cartucho da chave fusível devido a corrente de curto...37 Figura 15 - Esquema do procedimento Figura 16 Terrômetro...38 Figura 17 Detector de tensão...39 Figura 18 Esquema de ligação do aterramento temporário...40 Figura 19 Curva tensão x vida útil da lâmpada...41 Figura 20 Lâmpada Utilizada como sensor (5007)...42 Figura 21 Elo fusível...42 Figura 22 Sensor queimado escurecimento do bulbo...47 Figura 23 Sensor instalado na base do poste de concreto...47

8 7 LISTA DE TABELAS Tabela 1 Intensidade da corrente no corpo humano...20 Tabela 2 - Planilha do procedimento Tabela 3 - Planilha do procedimento Tabela 4 - Planilha do procedimento Tabela 5 - Planilha do procedimento

9 8 SUMÁRIO 1 BASE DA PESQUISA Introdução Tema Fenômeno Problemática Objetivos Objetivo geral Objetivo específico Identificação das variáveis Metodologia Bases filosóficas Caracterização da pesquisa Métodos Técnica de pesquisa Relevância à engenharia de segurança do trabalho Limitações Estrutura do trabalho REVISÃO DE LITERATURA Energia elétrica Corrente elétrica Tensão elétrica ou diferença de potencial Caminhos da energia elétrica Choque elétrico Aterramento elétrico Resistência de aterramento Aterramento elétrico temporário O Conjunto de aterramento e curto-circuitamento temporário como EPC Características mínimas Características construtivas e funcionais Configuração do conjunto de aterramento e curto-circuitamento temporário...23

10 Especificação do conjunto de aterramento e curto-circuitamento temporário Legislação PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS Local dos trabalhos A CEJAMA Cooperativa de Eletricidade Jacinto Machado Delineamento da pesquisa Procedimentos Procedimento Procedimento Procedimento Procedimento Instrumentos de medida Terrômetro Detector de tensão Conjunto de aterramento temporário O sensor de tensão limite Elo fusível RESULTADOS ANÁLISE DOS RESULTADOS CONCLUSÕES...48 REFERÊNCIAS...50

11 10 1 BASE DA PESQUISA Esta pesquisa tem como objetivo comprovar a eficiência de aterramentos temporários em redes de distribuição de energia elétrica, e tem sua base didática fundamentada no trabalho de dados coletados através de experimentos realizados em campo. 1.1 Introdução Os trabalhos em redes de distribuição de energia desligadas, até pouco tempo atrás eram considerados trabalhos seguro pelos eletricistas. Porém com o aumento do número de circuitos e a maior complexidade das redes de distribuição, apenas o seu desligamento não oferecia mais segurança suficiente aos trabalhadores, principalmente pelo risco de uma energização acidental, onde os fatores mais comuns são; Erros de manobra, como a abertura da chave seccionadora errada por motivos de sujeira na identificação, desorientação do eletricista ou responsável, etc.; Contato acidental com outro circuito energizado, como um acidente automobilístico em poste ocasionando contato entre circuito desenergizado com circuito energizado; Tensão induzida, como a indução eletromagnética por circuitos duplos e longos (circuitos próximos); Descargas atmosféricas, com queda de raios nas redes de distribuição; Passagem em materiais isolantes através de uma falha no isolamento de chaves seccionadoras; Fontes de alimentação de terceiros, como ligação de geradores particulares em paralelo com a rede desenergizada. (MANUAL, 1996). O aterramento e curto-circuitamento das redes de distribuição é sem dúvida o mais utilizado sistema de proteção coletiva para proteger os trabalhadores em caso de energização acidental. Porém, em casos adversos, onde o solo possui resistividade alta, ou onde não é possível a instalação do grampo de neutro ou do

12 11 trado de aterramento, ou mesmo quando é necessária urgência nos serviços, os procedimentos de instalação devem ser rigorosamente seguidos para a proteção eficiente dos trabalhadores. Porém sabemos que mesmo engenheiros e técnicos nem sempre tem conhecimento total sobre as condições de solo ou mesmo sobre as condições dos equipamentos para decidir entre um procedimento ou outro no momento da implantação do aterramento temporário. 1.2 Tema Aterramento temporário em redes de distribuição de energia elétrica. 1.3 Fenômeno A segurança do trabalhador realizando trabalhos em redes de distribuição de energia elétrica com aterramento temporário. 1.4 Problemática Baseado no fato de que o aterramento temporário é o equipamento de proteção mais utilizado pelas empresas de distribuição de energia elétrica que pode proteger o trabalhador contra energização acidental de redes de distribuição de energia, vem a seguinte problemática. O aterramento temporário protege os trabalhadores do risco de choques elétricos que possam causar danos a eles em trabalhos em redes de distribuição de energia elétrica? 1.5 Objetivos Objetivo geral Verificar se o aterramento temporário protege os trabalhadores do risco de choques elétricos que possam causar danos a eles em trabalhos em redes de distribuição de energia elétrica.

13 Objetivo específico a) Caracterizar os riscos de choque elétrico em que os trabalhadores estão sujeitos. b) Caracterizar os procedimentos de aterramento temporário como fator de proteção; c) Relacionar o aterramento temporário com os riscos de choque elétrico em que os trabalhadores estão submetidos. 1.6 Identificação das variáveis Resistividade do solo: Variável Independente, cuja unidade é em ohm ( ), é definida como a res is tência elétrica entre o eletrodo de aterramento e o solo. Varia principalmente de acordo com o tipo de solo e sua umidade. Tempo de abertura do elo: Variável dependente, cuja unidade é segundo (s), é definida como o tempo em que o elo fusível leva para abrir o circuito. Varia de acordo com a corrente de curto e o tipo do elo utilizado. Tensão residual: Variável dependente, sua unidade é o Volt (V), é definida como a tensão entre o cabo aterrado e o solo. Varia principalmente com a resistividade do solo, e a distância entre o ponto de trabalho e o ponto de aterramento. Pode variar também de acordo com a forma de instalação do aterramento temporário. 1.7 Metodologia Bases filosóficas A base filosófica adotada para o presente estudo é caracterizada pelo estruturalismo, no qual se busca estudar o processo de aterramento como fator de proteção.

14 Caracterização da pesquisa Classifica-se a pesquisa como exploratória devido à investigação através de experimentos feitos onde os resultados poderão ser satisfatórios ou não Métodos A classificação da pesquisa é descritiva, por expor características claras do fenômeno, calcular e prever resultados e utilizar métodos e procedimentos já definidos Técnica de pesquisa A pesquisa levanta dados através de estudo do conhecimento técnico e experimental sobre a funcionalidade do sistema de aterramento temporário em redes de distribuição de energia. Consiste em comprovar através de levantamento de campo sua eficiência. Realizando o procedimento recomendado pelas concessionárias e permissionárias de energia elétrica para a implantação do aterramento temporário, procurou-se medir, através de sensores simples, o nível de tensão residual em que os trabalhadores estão submetidos em caso de acidentes. Como existem diferentes procedimentos para a instalação deste EPC, procura-se primeiramente comprovar sua eficiência, e em seguida classificá-los quanto às condições de terreno que são mais indicadas. Utiliza-se um sistema de aterramento temporário da marca Ritz do Brasil, Modificado pelos trabalhadores da equipe local, porém sem alterar suas características funcionais. Os ensaios realizados na cidade de Jacinto Machado SC. Devido à falta de diversidade de solo no local dos experimentos, procurou-se obter dados mais claros sobre a resistência de aterramento, dado de maior relevância e que tem a maior variação quando submetido a diferentes tipos de solo. 1.9 Relevância à engenharia de segurança do trabalho Devido aos acidentes em redes de distribuição serem normalmente traumáticos, e o fato de o aterramento temporário ser o EPC mais indicado para ser

15 14 utilizado em todos os tipos de trabalhos, dados importantes podem ser mostrados: O fato de podermos executar os procedimentos de instalação e classificá-los quanto a sua eficiência em diferentes terrenos pedem gerar dúvidas quanto ao mais eficiente. O fato de colocarmos o EPC em diferentes distâncias do ponto de trabalho pode definir qual é a mais indicada e até a que distância o aterramento poderá ser instalado, definindo assim uma área de abrangência. Mesmo tensões residuais pequenas podem causar formigamento ou mal estar nos trabalhadores que estão trabalhando em altura. Este incômodo poderá causar a queda do trabalhador. Quantificando estes valores, poderemos ajudar a evitar este problema. Dados precisos sobre o EPC disponível ao uso em um trabalho periculoso podem vir a ajudar na conscientização dos trabalhadores quanto à importância do uso e manuseio e assim prevenindo acidentes, objetivo principal da Engenharia de Segurança do Trabalho Limitações O estudo limita-se ao local de rede de energia elétrica cedido para a realização do estudo. A realização das simulações artesanais, porém, pode não caracterizar totalmente o ambiente que se tentou simular. Estudos mais profundos sobre tipos de solo e sua umidade poderão ser realizados para complemento, porém o objetivo do estudo é indicar de forma sucinta as condições do solo em questão (estudo de caso) Estrutura do trabalho A pesquisa esta estruturada conforme a disciplina de orientação à monografia e esta disposta da seguinte maneira: Capitulo 1 Base da Pesquisa: Descrição geral da pesquisa. Capitulo 2 Revisão da Literatura: Descrição dos métodos utilizados, dados calculados e procedimentos adotados relacionando-os com a literatura em questão. Capitulo 3 Procedimentos Metodológicos: Descreve os passos para a realização dos experimentos, relatando cálculos realizados pertinente à pesquisa,

16 15 objetivo dos sensores utilizados, método de analise de equipamentos e materiais utilizados. Capitulo 4 Resultados: Apresenta os resultados coletados para análise e comentários posteriores. Capitulo 5 Análise dos resultados: Comentários sobre os resultados obtidos e comparações com o esperado e com o permitido. Conclusões Parecer dos alunos sobre o trabalho realizado.

17 16 2 REVISÃO DE LITERATURA Toda a pesquisa tem como base estudos, publicações e experimentos realizados e publicados anteriormente sendo os conceitos encontrados na literatura utilizados a base para conclusões sobre os trabalhos realizados. A NBR Seccionador, chaves de terra e aterramento rápido comenta sobre as configurações de um bom aterramento temporário. Porém os estudos estão baseados nos procedimentos técnicos das concessionárias e permissionárias de energia elétrica, assim como no manual de construção de redes do comitê de distribuição da Eletrobrás. 2.1 Energia elétrica Visto que Energia é a capacidade de um sistema de realizar um trabalho, a energia elétrica é uma das várias formas de energia que existe. É a que se associa a um campo elétrico geralmente estacionário. É a energia necessária ao transporte de carga elétrica num campo elétrico. Quando este campo é oscilante, a energia elétrica se superpõe à magnética e transfere-se no espaço sob a forma de uma onda eletromagnética. É uma forma de energia baseada na geração de diferenças de potencial elétrico entre dois pontos, que permitem estabelecer uma corrente elétrica entre ambos. Mediante a transformação adequada é possível obter energias finais de uso direto, em forma de luz, movimento ou calor, segundo os elementos de transformação que se empreguem. (KINDERMANN; CAMPAGNOLO, 2005) Corrente elétrica É o deslocamento de cargas elétricas dentro de um condutor, quando existe uma diferença de potencial elétrico entre suas extremidades. Tal deslocamento procura restabelecer o equilíbrio desfeito pela ação de um campo elétrico ou outros meios como reação química, atrito, etc. Então a corrente elétrica é o fluxo de cargas que atravessa a seção reta de um condutor, na unidade de tempo. Sua unidade é Ampere (A). O equipamento que mede corrente elétrica é denominado de

18 17 Amperímetro. (KINDERMANN; CAMPAGNOLO, 2005) Tensão elétrica ou diferença de potencial Como vimos, para haver corrente elétrica deve-se ter uma diferença de potencial e um condutor em circuito fechado para restabelecer o equilíbrio perdido. Se o circuito estiver aberto, poderemos ter uma diferença de potencial, mas não corrente. Comumente, a tensão também é chamada de voltagem e tem como unidade o Volt (V). O equipamento que mede tensão elétrica é denominado de Voltímetro. (NISKIER; MACINTYRE, 2005) Caminhos da energia elétrica A energia elétrica que utilizamos em nossas casas percorre um caminho longo. A primeira etapa é a produção ou geração, onde pode ser térmica, hídrica ou nuclear. Ela é gerada em tensões que variam entre 220/380V até a ordem dos 1.000V. Em seguida a energia gerada entra em subestações elevadoras, onde as tensões são elevadas a níveis de transmissão. As tensão mais utilizadas são 69kV, 138kV, 256kV e 512kV. Estas tensões são utilizadas com dois propósitos, o de diminuir perdas de transmissão através da redução da corrente, e minimizar a proporcionalidade da queda de tensão nos longos cabos. As distâncias de transmissão são grandes, e por estes motivos estas quedas podem ser consideráveis. Desde a usina até a cidade, por exemplo, desde Itaipu até São Paulo, a energia percorre as redes de transmissão, porém, chegando nas cidade ela sofre, progressivamente, uma redução no nível de tensão, até chegar ao pondo de distribuição (com tensões menores que 68kV, a etapa passa a ser chamada de distribuição). Nessa etapa a energia sai da subestação rebaixadora e percorre as redes urbanas até os transformadores de distribuição (transformadores normalmente instalados em postes). Essa é a etapa de interesse em nossa pesquisa. Então o transformador rebaixa novamente a tensão de V por exemplo, para a tensão de consumo, 380/220V indo então até os medidores de nossas casas. Entrando em

19 18 nossas casas, a etapa passa a denominar-se consumo. 2.2 Choque elétrico O choque elétrico é a passagem de uma corrente elétrica através do corpo. Esta passagem de corrente em pequena intensidade, pode não causar nenhuma conseqüência mais grave além de um susto, porém em maior intensidade, pode causar queimaduras, fibrilação cardíaca ou até mesmo a morte. Podemos definir ainda o choque elétrico como uma perturbação de natureza e efeitos diversos que se manifesta no corpo humano, quando por ele circula uma Corrente Elétrica. O choque elétrico acontece porque o corpo humano comporta-se como um condutor elétrico, e para tanto com uma resistência elétrica. Ao fecharmos um circuito, anteriormente aberto, através do contato de duas partes de nosso corpo a uma diferença de potencial, circulará por ele uma corrente elétrica denominada corrente de choque. Costuma-se associar o "estrago" que o choque pode causar, com o nível de tensão, porém o correto é dizer que depende da intensidade da corrente elétrica que atravessa o corpo da pessoa durante o choque. Certamente que quanto maior for a tensão, maior é a probabilidade de ocorrer um dano físico à pessoa, tendo em vista que pela lei de ohm o aumento da corrente é diretamente proporcional ao da tensão e inversamente proporcional ao da resistência elétrica, ou seja, como a resistência do corpo humano é relativamente constante (entre 1300 e 3000 Ohms), se aumentarmos a tensão, conseqüentemente a corrente aumentará conforme mostra a equação 1. Até o limiar de sensação, a corrente que atravessa o corpo humano é praticamente inócua, qualquer que seja sua duração, a partir desse valor, à medida que a corrente cresce, a contração muscular vai se tornando mais desagradável. Para as freqüências industriais (50-60 Hz), desde que a intensidade não exceda o valor de 9 ma, o choque não produz alterações de conseqüências graves, quando a corrente ultrapassa 9 ma, as contrações musculares tornam se mais violentas e podem chegar ao ponto de impedir que a vítima se liberte do contato com o circuito, se a zona torácica for atingida poderão ocorrer asfixia e morte aparente, caso em que a vítima morre se não for socorrida a tempo. Correntes maiores que 20 ma são muito perigosas, mesmo quando atuam durante curto espaço de tempo, as correntes da ordem de 100 ma, quando atingem a zona do

20 19 coração, produzem fibrilação ventricular em apenas 2 ou 3 segundos, e a morte é praticamente certa. Correntes de alguns Ampéres, além de asfixia pela paralisação do sistema nervoso, produzem queimaduras extremamente graves, com necrose dos tecidos, nesta faixa de corrente não é possível o salvamento, a morte é instantânea. Equação 1 - Lei de Ohm V = I. R (V= tensão; I= Corrente; R= Resistência) O tempo de duração do choque é de grande efeito nas conseqüências geradas, as correntes de curta duração têm sido inócuas, razão pela qual não se considerou a eletricidade estática, por outro lado quanto maior a duração, mais danosos são os efeitos De acordo com a Norma Regulamentadora número 10 (NR 10 - Segurança em serviços com eletricidade) do Ministério do Trabalho do Brasil, tensões menores que 50 V em corrente alternada e 120 V em corrente contínua são inofensivas. Da mesma forma a NBR fala em seu Anexo A sobre tensões de segurança menores que 50VCA. Estas são chamadas de Extra Baixas Tensões (EBT). Tensões maiores que 50 V e menores que 1000 V em corrente alternada e entre 120 V e 1500 V em corrente contínua são chamadas de Baixa Tensão (BT), enquanto tensões de valores iguais ou maiores a 1000 V em corrente alternada e 1500 V em corrente contínua são chamadas de Alta Tensão (AT). Assim, pessoas que sofrem um choque em AT têm uma probabilidade maior de morrer ou ficar com seqüelas graves do que uma pessoa que sofreu um choque em BT (Tabela 01).

21 20 Tabela 1 Intensidade da corrente no corpo humano Intensidade (ma) Perturbações prováveis Estado após o choque Resultado Salvamento Final 1 Nenhuma Normal Normal Sensação cada vez mais 1-9 desagradável à medida que a intensidade aumenta. Normal Desnecessá rio Normal Contrações musculares Sensação dolorosa, contrações violentas, perturbações circulatórias. Morte aparente Respiração artificial Restabeleci mento Sensação insuportável, contrações violentas, asfixia, perturbações circulatórias graves inclusive fibrilação Morte aparente Respiração artificial Restabeleci mento ou morte ventricular. >100 asfixia imediata, fibrilação ventricular. Morte aparente Muito difícil Morte Fonte: ALCANTARA, Disponível em: < 2.3 Aterramento elétrico Denomina - se aterramento a ligação do equipamento ou rede de energia com a massa condutora da terra através de cabos ou fios condutores. Ele deve assegurar de modo eficaz a fuga de corrente para a terra, propiciando as necessidades de segurança e de funcionamento de uma instalação elétrica. O valor da resistência de aterramento deve satisfazer às condições de proteção e funcionamento da instalação elétrica, de acordo com os esquemas de aterramento.

22 Resistência de aterramento É denominado como o valor da resistência da passagem da energia do elétrodo de aterramento para o solo. Quanto menor este valor, mais fácil a energia flui para a terra. O equipamento para medir resistência de aterramento denomina-se terrômetro. (KINDERMANN; CAMPAGNOLO, 2005) Aterramento elétrico temporário Ligação elétrica efetiva confiável e adequada intencional à terra, destinada a garantir a equipotencialidade e mantida continuamente durante a intervenção na instalação elétrica. (NORMA DE DISTRIBUIÇÃO UNIFICADA, 2006) 2.4 O Conjunto de aterramento e curto-circuitamento temporário como EPC O Aterramento temporário mostrado na fig. 1, deve apresentar os preceitos mínimos necessários à especificação, utilização e conservação do conjunto de aterramento e curto-circuitamento temporário, visando garantir a segurança pessoal que executa trabalhos de manutenção e construção em instalações elétricas desenergizadas, especialmente em redes de distribuição (Figura 1). A NBR 6935 sobre aterramento rápido, determina o aterramento temporário para utilização em rede aéreas. (MANUAL, 1996).

23 22 Figura 1 Conjunto de aterramento e curtu-circuitamento temporário trifásico Fonte: MANUAL, 1996, p Características mínimas Capacidade para conduzir a máxima corrente de curto circuito pelo tempo necessário para a atuação do sistema de proteção por três vezes consecutivas, além de conduzir as correntes induzidas em estado permanente. Possuir grampos, conectores e cabos, dimensionados para suportar os esforços mecânicos gerados pelas correntes de curto circuito sem se desprenderem nas conexões ou se romperem. Manter por ocasião a corrente de curto circuito a terra uma queda de tensão, através do conjunto de aterramento não prejudicial ao homem em paralelo com o mesmo. Ser prático e funcional ao serviço de manutenção, porém observando-se antes de tudo as características acima. (MANUAL, 1996).

24 Características construtivas e funcionais Elementos do conjunto de aterramento e curto-circuitamento temporário: Vara ou bastão de manobra: Destinado a garantir o isolamento necessário as operações de colocação e retirada do conjunto na rede de energia elétrica. Grampos de condutores: Estabelece a conexão dos demais itens do conjunto com os pontos a serem aterrados. Grampo de terra: Estabelece a conexão dos demais itens do conjunto com o ponto de terra, trado, estrutura metálica, etc. Trapézio de suspensão: Permite a elevação simultânea à linha a ser aterrada e estabelece a conexão dos cabos de interligação das fases. Cabos de aterramento: É através dele que fluem as eventuais correntes que possam surgir acidentalmente no sistema. Trado de aterramento: É utilizado para estabelecer a ligação dos demais elementos do conjunto com o solo visando a obtenção de uma baixa resistência de terra. Estojo de acondicionamento: Para manter o conjunto de aterramento e curto-circuitamento temporário em perfeitas condições, pronto para ser utilizado com segurança quando for necessário, exige-se o mínimo de cuidado com seu manuseio e transporte. Desta forma, ele deve ser acondicionado em estojo adequado. (MANUAL, 1996) Configuração do conjunto de aterramento e curto-circuitamento temporário Ao longo de sua evolução o conjunto de aterramento e curto-circuitamento temporário sofreu uma série de modificações em sua configuração, visando logicamente o seu aperfeiçoamento, e conseqüentemente melhoria no seu grau de segurança no que se refere aos valores de fluxo de corrente. Ainda hoje são utilizados conjuntos de aterramento e curto-circuitamento temporário de configurações diferentes, as quais, além de resultar em maior ou menor grau de segurança, conforme exposto acima, poderão facilitar ou dificultar

25 24 seu manuseio e instalação. Hoje possuímos no mercado basicamente dois tipos de conjunto de aterramento e curto-circuitamento temporário os quais diferem-se basicamente em ter ou não o grampo de conexão ao neutro, ou em seu lugar, o trapézio tipo sela. As figuras abaixo ilustram suas configurações. (MANUAL, 1996) Especificação do conjunto de aterramento e curto-circuitamento temporário Para especificar-se o conjunto de aterramento e curto-circuitamento temporário, além da necessidade do conhecimento das características técnicas de seus componentes, temos que estar cientes de alguns detalhes fundamentais da instalação elétrica onde o mesmo será utilizado, a saber: Nível de tensão; Corrente máxima de curto circuito Bitola máxima dos condutores; Tipo de altura máxima das estruturas; Distância máxima entre fases e fase central ao neutro. (MANUAL, 1996) Legislação A Norma regulamentadora N 10 (NR 10): Que estabelece os requisitos e condições mínimas objetivando a implementação de medidas de controle e sistemas preventivos, de forma a garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores que, direta ou indiretamente, interajam em instalações elétricas e serviços com eletricidade, sua última atualização aprovada em 7 de dezembro de 2004, especifica em seu item a instalação de aterramento temporário com equipotencialização dos condutores dos circuitos como item obrigatório para trabalhos em rede desenergizadas. (MINISTÉRIO DO TRABALHO, Disponível em: < A NBR estabelece as condições a que devem satisfazer as instalações elétricas de baixa tensão, a fim de garantir a segurança de pessoas e animais, o funcionamento adequado da instalação e a conservação dos bens. Aplica-se principalmente às instalações elétricas de edificações, qualquer que seja seu uso (residencial, comercial, público, industrial, de serviços, agropecuário,

26 25 hortigranjeiro, etc.), incluindo as pré-fabricadas.em seu item 5 fala sobre proteção para garanti segurança, comentando sobre extra baixa tensão e sobre aterramento temporário de baixa tensão cujo principio é o mesmo do aterramento temporário de alta tensão do estudo. A NBR fixa condições exigíveis e ensaios referentes a seccionadores, chaves de terra e de aterramento rápido a serem utilizados em instalações internas e externas, para tensões acima de 1000 V e à freqüência industrial, bem como a seus dispositivos de operação e seus equipamentos auxiliares. A NBR Instalações elétricas em média tensão em seu item exige o uso de equipamentos de aterramento e curto circuitamento como medida de segurança. A NR 10 em sua integra está no Anexo I.

27 26 3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS A forma como são feitos os experimento, e a capacitação assossiada ao interesse das pessoas envolvidas são fundamentais para o bom andamento dos trabalhos e uma perfeita conclusão dos resultados. Por isso que os procedimentos metodológicos devem ser claros. 3.1 Local dos trabalhos Todo o trabalho se desenvolveu no município de Jacinto Machado SC com o apoio da CEJAMA - Cooperativa de Eletricidade Jacinto Machado, responsável pela distribuição de energia elétrica local (Figura 2) A CEJAMA Cooperativa de Eletricidade Jacinto Machado Figura 2 Back Light em frente à CEJAMA Fonte: Dos autores. Desde 2002, iniciou-se na cooperativa um trabalho de conscientização quanto ao uso dos equipamentos de proteção, visto que os trabalhadores estavam além de desinformados, resistentes ao uso dos equipamento de segurança. O cenário no momento apresentava-se com dirigentes sem instrução, e funcionários resistentes, os quais possuíam pouca proteção e trabalhavam de forma displicente em relação ao uso dos equipamentos de proteção tanto individuais como coletivos. Era comum o uso de sandálias de dedo em serviço e o uso do capacete era apenas

28 27 usado para tirar fotos. O processo de conscientização iniciou-se após acidente evolvendo um funcionário, por energização acidental de um condutor com tensão fase-terra de aproximadamente 8.000V. Não houve óbito do funcionário, porém este ficou hospitalizado durante meses e traumatizou todos os trabalhadores da cooperativa. Com o trabalho de conscientização, veio a pergunta de todos, O aterramento temporário é realmente eficiente, ele realmente minimiza os riscos? Em que condições ele pode não dar total segurança?. Estas perguntas eram feitas pelos próprios trabalhadores e motivaram-nos a realizar esta monografia. O total apoio dos funcionários foi motivante e essencial ao bom andamento dos trabalhos. Isso demonstra que o trabalho de conscientização apesar de ser lento, ele tem uma validade muito grande, visto que hoje, na cooperativa, não é mais necessário solicitação para que usem os equipamentos, eles solicitam a eles mesmos e cobram deles mesmos o seu uso. Em casos de equipamentos de má qualidade ou de qualidade duvidosa, a mobilização é total e antes mesmo da CIPA intervir, o equipamento é totalmente rejeitado e solicitado a troca ao fornecedor pelos próprios funcionários. A mobilização quanto ao teste foi tão solicitada pelos funcionários que todos os testes foram feitos por eles mesmos, orientados e relatados pela dupla. 3.2 Delineamento da pesquisa A pesquisa realizada consiste em uma medição objetiva dos dados buscados, e através da quantificação e qualificação dos resultados buscar uma conclusão sobre a eficiência do EPC, e poder utilizar os resultados como uma forma de conscientização para os trabalhadores do sistema elétrico de distribuição. Todas as medidas devem ser feitas de forma precisa, para evitar a distorção dos resultados, e com isso uma distorção das análises. A pesquisa consiste em levantar os riscos de choques elétricos em que o trabalhador está submetido durante os trabalhos em redes de distribuição de energia elétrica desenergizadas, conforme o procedimento especificado pela NR 10 de instalação de aterramento temporário com equipotencialização dos condutores dos circuitos, analizando a instalação do aterramento temporário e os riscos que podem ser gerados por uma energização acidental. O item da NR 10 fala ainda em

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