Seminário Temático VII Comércio Exterior. Edgar Saueressig Neto Fernando Mandolini José Danilo Silva Maia Lúcio Daniel Franke
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- Lorena Faria Candal
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1 Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Curso de Graduação em Administração a Distância Seminário Temático VII Comércio Exterior Edgar Saueressig Neto Fernando Mandolini José Danilo Silva Maia Lúcio Daniel Franke Brasília - DF 2009
2 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO FASE 01 E As Relações Comerciais Internacionais do Brasil ( ) O destino das exportações brasileiras nos últimos anos Linhas da política externa comercial brasileira O Brasil no âmbito do MERCOSUL e os avanços do bloco FASE Análise das relações Mercosul-UE FASE Análise das áreas de crescimento do comercio exterior brasileiro nos últimos anos CONCLUSÕES Conclusões de cada fase e conclusão final...4 REFERÊNCIAS
3 2 1 INTRODUÇÃO O Objetivo deste trabalho é trazer reflexões para a formação de senso crítico sobre a evolução do Comércio exterior brasileiro no período de 2001 a Como sociedade,vivemos em grupo e buscamos sempre o melhor,o Comércio sempre existiu entre as sociedades,mesmo na antiguidade,como exemplo a fenícia. Tomando como exemplo do Comércio Exterior no passado,a Índia e a China,com as conhecidas especiarias,como cravo,canela e muitas outras,por atenderem uma necessidade básica,o sabor dos alimentos,se alastrou mundo afora e até hoje a Índia lidera esse comércio. Vale lembrar que o planejamento estratégico é o processo pelo qual os membros dirigentes da organização visualizam o futuro e desenvolvem os procedimentos e operações necessárias para concretizá-lo. O planejamento estratégico difere do planejamento de longo prazo, pois o primeiro consiste de uma tentativa de antecipação do futuro, enquanto o segundo pode ser apenas uma extrapolação de tendência de negócio. Segundo Goodstein, Pfeiffer e Nolan (1993, p.3), o planejamento estratégico envolve a crença de que é possível alterar certos aspectos do futuro tomando as atitudes corretas no presente. E no comércio internacional não é diferente,muito pelo contrário,as exigências são cada vez maiores,seja da entidade que coordena as ações de comércio a nível mundial,a OMC,Organização Mundial do Comércio,pressionada pelos países membros,seja pelas exigências do consumidor e as peculiaridades de cada país,sem falar das exigências ambientais,crucial para todos. Após pesquisa em vários sítios na internet de instituições como ABIEC, MDIC,APEX,MARCOPOLO,GERDAU,Banco do Brasil,BACEN, optou-se pelo tema B,que mesmo sendo mais ampla,traria uma experiência maior e uma visão mais abrangente do comércio exterior para o grupo.
4 3 Inicialmente, na seção 2.1.,apresentamos as relações comerciais brasileiras no período compreendido entre 2003 e 2008,mostrando os países de destino das exportações brasileiras na sub-seção A seguir, na sub-seção ,mostramos as linhas da política externa comercial brasileira,merecendo destaque as medidas de apoio do governo e o foco na diversificação dos mercados de destino das mercadorias e serviços. Nas fases 03 e 04 serão apresentados tempestivamente. E, no último capítulo, serão apresentadas as conclusões finais do estudo, indicando uma síntese das análises feitas nos capítulos anteriores e um AS RELAÇÕES COMERCIAIS INTERNACIONAIS DO BRASIL ( ) O DESTINO DAS EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS NOS ÚLTIMOS ANOS. No Brasil prevaleceram os ciclos de ouro,pau brasil,açúcar,algodão,gado,e, já no início do século XX a borracha com a extração do látex.com a chegada da família real em 1808,mesmo prevalecendo a exportações de produtos primários e importação de manufaturados,o comércio se organizou melhor,surgindo o código comercial brasileiro em 1850.
5 4 Percebe-se claramente a variação positiva das exportações brasileiras para a China, nos últimos anos,sendo que desde março de 2009, a China é o principal parceiro comercial do Brasil, superando os Estados Unidos. Entre 1998 e 2008, as exportações brasileiras para aquele país cresceram mais de 18 vezes (ou 1.700%), passando de US$ 904,9 milhões, em 1998, para US$ milhões, em 2008.A ração de tudo está no fato de que há uma migração fortíssima dos chineses da zona rural para as cidades,além do incremento da renda per capita naquele país e do aumento das demandas,por conta da mudança de hábitos de consumo pela mudança das populações para as cidades. Entre 2003 e 2008, o percentual de famílias chinesas que recebe entre US$ e US$ dobrou, passando de pouco mais de 28% para quase 54%; enquanto os que ganham entre US$ 10 mil e US$ 45 mil passaram de 2,3% para mais de 11,3% Por outro lado,a presença da China no bloco da América latina é um fenômeno que já começa a ser detectado na Argentina e deve crescer com a entrada em vigor, no próximo ano, do Tratado de Livre Comércio entre China e Peru. Diferentemente do TLC de 2005 com o Chile, restrito a bens, o acordo com o Peru é mais amplo,incluindo serviços como obras públicas, hoje plataformas de exportação para a indústria brasileira. Segundo Antônio Barros de Castro,do BNDES,agora, com a China importando commodities, os latino-americanos têm de se readaptar para não andar para trás. Para países industrializados, como o Brasil, o desafio é ainda maior por causa do que Barros de Castro,chama de "dragõezinhos", a nova geração de empresas chinesas que combinam alta tecnologia com processos de produção tayloristas.a pressão se dá em função da necessidade de empregos para 1,4 bilhões de chineses,ávidos por uma vida melhor. As exportações brasileiras de frutas e legumes para os Estados Unidos,apesar de todas as barreiras,tributárias ou não,restrições fitossanitárias,exigências de licençaprévia,além de tratamentos especiais,como desembarque em determinados portos.trabalhar a qualidade,diversificar os produtos e buscar novos mercados são a nosso ver estratégicos para o Brasil,visando a não concentração nos destinos. Os principais países de destino das exportações, no período janeiro-outubro de 2009, foram China (US$ 17,7 bilhões), Estados Unidos (US$ 12,9 bilhões), Argentina (US$ 9,6 bilhões), Países Baixos (US$ 6,6 bilhões) e Alemanha (US$ 5,0 bilhões).
6 5 Segundo o Gerente de Desenvolvimento de Mercados da Câmara de Comércio Árabe Brasileira, Rodrigo Solano, o crescimento das exportações para os árabes que vem ocorrendo este ano foi fortemente sustentado pelas exportações de açúcar, que cresceram 49,3% no período. Segundo o secretário de Comércio Exterior do MDIC,Sr.Welber Barral,O Brasil tem uma meta de exportação de U$ 160 bilhões de dólares para Segundo economistas da Agência de Promoção de Exportações, a Apex, calcularam como deveriam estar as exportações brasileiras caso seguissem a tendência de crescimento dos últimos anos. Concluíram que, no primeiro semestre deste ano, a crise nascida no mercado financeiro internacional provocou uma perda de 24,5%, ou US$ 22,7 bilhões. Mas os especialistas da Apex extraíram uma notícia muito otimista desse exercício numérico: a cada mês, está menor a diferença entre o valor exportado real e o valor total a que as exportações chegariam se seguissem a tendência de aumento dos últimos anos LINHAS DA POLÍTICA EXTERNA COMERCIAL BRASILEIRA. Apenas como referência inicial e para termos uma idéia da complexidade do mundo moderno,registramos aqui um outro importante evento,a Agenda 21, um grande passo para nortear a prática de ações sob a ótica do conceito de Desenvolvimento Sustentável, na Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento Humano, conhecida como Eco-92 ou Rio-92, realizada em 1992, no Rio de Janeiro. A Agenda 21 é um programa de ações, para o qual contribuíram governos e instituições da sociedade civil de 179 países, que constitui a mais ousada e abrangente tentativa já realizada de promover, em escala planetária, um novo padrão de desenvolvimento, conciliando métodos de proteção ambiental, justiça social e eficiência econômica. No Século XXI, as empresas tendem a incorporar a gestão ambiental em suas práticas, não apenas de forma reativa, mas pró-ativa. O efeito da produção é avaliado desde a seleção da matéria prima até o descarte dos resíduos pelo consumidor, passando pelo melhor aproveitamento dos insumos e resíduos lançados no ambiente. As empresas brasileiras são apoiadas pelo governo,que tem no presidente Lula um divulgador das exportações brasileiras,além de contarem com apoio financeiro com programas como o PROEX,financiamento às exportações através do Banco do Brasil,além de
7 6 outros programas de incentivos do Ministério do Desenvolvimento,da Indústria e Comércio Exterior. Proex - Financiamento direto ao exportador brasileiro ou importador, com recursos financeiros obtidos junto ao Tesouro Nacional. Essa modalidade de apoio está voltada fundamentalmente para o atendimento às empresas com faturamento bruto anual de até R$ 600 milhões. Segundo Alessandro Teixeira,presidente da Associação Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos(Apex-Brasil) as possibilidades de crescimento das empresas brasileiras são mais fortes em mercados como a Malásia e a Indonésia,não seria o momento de investir em Exportações para os Estados Unidos e Europa. A estratégia portanto é de focar em mercados não tradicionais,buscando assim uma diversificação global dos mercados de destino. "Ele afirma que a crise econômica deste ano provocou retração nas exportações nacionais. Mas, por outro lado, permitiu que a imagem do Brasil ganhasse destaque no cenário internacional". Segundo a APEX,o foco está na diversificação de mercados como destino dessas exportações. "A internacionalização pela qual a economia brasileira passa, desde 2003, é importante". A Apex é responsável abriu escritórios em várias cidades do mundo,como Dubai,sendo responsável pela promoção das exportações.
8 7
9 8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS. Sítio do Ministério do Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior Acesso em Sítio da Agência de Notícias Brasil-Árabe,ANBA Acesso em Sítio da Apex Acesso em Sítio da Apex Acesso em Sítio do Canal do Produtor Acesso em Sítio da Folha de São Paulo Acesso em Módulo de Comércio Exterior,Seabra,Fernando,UAB,2009.
10 9 GOODSTEIN, Leonard; PFEIFFER, J. William; NOLAN, Timothy. Applied Strategic Planning: How to Develop a Plan That Really Works. [S.l.]: McGraw-Hill Professional, p BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Agenda 21 Global. Disponível em: < >. Acesso em: 02 jun Sítio do Banco do Brasil Proex &bread=1_4 Cenário Internacional,arquivo em PPT Antônio Delfim Neto,São Paulo-SP,
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