Índice. Prefácio. Introdução 1

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3 Índice Prefácio Introdução 1 O uso apropriado de sangue e produtos 3 sangüíneos Transfusões apropriadas e inapropriadas 4 Segurança do sangue 5 Princípios da prática clínica transfusional 6 Fluidos de reposição 9 Terapia de reposição intravenosa 10 Fluidos de reposição intravenosos 10 Fluidos de manutenção 12 Segurança 13 Outras vias de administração de fluidos 13 Soluções cristalóides 15 Soluções colóides 17 Produtos sangüíneos 21 Sangue total 23 Componentes sangüíneos 24 Derivados plasmáticos 33 Procedimentos transfusionais clínicos 38 O sangue correto para o paciente correto no tempo correto 39 Solicitação de sangue 43 Testes de compatibilidade eritrocitária 48 Coleta de produtos sangüíneos antes da transfusão 52 Armazenamento de sangue antes da transfusão 53 Administração de produtos sangüíneos 55 Monitoração do paciente transfundido 60 Efeitos adversos da transfusão 65 Complicações agudas da transfusão 67 Complicações tardias da transfusão 77 Complicações tardias da transfusão: 80 infecções transmitidas por transfusões Transfusão maciça de sangue 81

4 Decisões clínicas na transfusão 86 Medicina geral 91 Sangue, oxigênio e circulação 92 Anemia 92 Malária 103 HIV/AIDS 106 Deficiência de glicose-6-fosfato desidrogenase (G6PD) 106 Falência medular 106 Anemia falciforme 110 Talassemias 113 Distúrbios hemorrágicos e transfusão 118 Distúrbios hemorrágicos e trombóticos congênitos 119 Distúrbios hemorrágicos e trombóticos adquiridos 126 Obstetrícia 133 Alterações hematológicas na gravidez 134 Anemia na gravidez 134 Hemorragias obstétricas maiores 139 Doença hemolítica do recém nascido (DHRN) 144 Pediatria e neonatologia 148 Anemia pediátrica 149 Transfusão em situações clínicas específicas 155 Distúrbios hemorrágicos e trombóticos 157 Trombocitopenia 158 Transfusão neonatal 160 Cirurgia e anestesia 171 Transfusão em cirurgia eletiva 172 Preparo do paciente 172 Técnicas de redução da perda sangüínea operatória 175 Fluidos de substituição e transfusão 179 Reposição das perdas de outros fluidos 186 Transfusão autóloga de sangue 189 Cuidados no período pós-operatório 193 Cirurgia de urgência e trauma 196 Avaliação e ressuscitação 198 Reavaliação 208 Conduta definitiva 210 Outras causas de hipovolemia 211 Pacientes pediátricos 211

5 Queimaduras 216 Conduta imediata 217 Avaliação da gravidade da queimadura 218 Fluidos de ressuscitação 221 Cuidados contínuos de pacientes queimados 225 Glossário 229

6 Prefácio A transfusão de sangue é uma parte essencial da moderna assistência à saúde. Se usada corretamente, pode salvar vidas e melhorar a saúde. Contudo, a transmissão de agentes infecciosos pelo sangue e seus produtos sangüíneos têm criado uma atenção particular quanto aos potenciais riscos da transfusão. A Organização Mundial de Saúde (OMS) desenvolveu as seguintes estratégias integradas para promover a segurança global do sangue, e minimizar os riscos associados a transfusões. 1 O estabelecimento de serviços de transfusão sangüínea coordenados nacionalmente, com sistemas de qualidade em todas as áreas. 2 A coleta de sangue apenas de doadores voluntários e não remunerados de populações de baixo risco. 3 A triagem de todo sangue doado para infecções transmissíveis por transfusões, incluindo o vírus da imunodeficiência humana (HIV), sífilis e outros agentes infecciosos, assim como boas práticas de laboratório em todos os estágios da tipagem sangüínea, testes de compatibilidade, preparo de componentes e armazenamento e transporte do sangue e produtos sangüíneos. 4 Uma redução das transfusões desnecessárias, através da utilização clínica adequada de sangue e produtos sangüíneos, e a utilização de alternativas simples às transfusões, sempre que possível. Como suporte a estas estratégias, a OMS produziu uma série de recomendações, normas e materiais de aprendizagem, incluindo Recomendações sobre o Desenvolvimento de Normas e Política Nacional sobre a Utilização Clínica do Sangue. Este documento foi elaborado para auxiliar os Estados Membros no desenvolvimento e implementação de políticas e guias nacionais, assim como garantir uma colaboração ativa entre o serviço de transfusão sangüínea e os clínicos, através de cuidados aos pacientes que necessitem de transfusões. As Recomendações enfatizam a importância da educação e treinamento na utilização clínica do sangue para todos os clínicos e funcionários do banco de sangue envolvidos no processo transfusional.

7 Prefácio A equipe da OMS responsável pela Segurança da Transfusão Sangüínea (OMS/STS) desenvolveu um módulo de materiais de aprendizagem interativos, o Uso Clínico do Sangue, que pode ser utilizado em programas de graduação e pós-graduação, para treinamentos nos próprios serviços, em programas de educação médica continuada, ou para estudos independentes por clínicos ou especialistas em transfusão sangüínea. O módulo está disponível nos escritórios de vendas e distribuição da OMS. Este livro de bolso resume a informação contida no módulo e foi produzido como referência rápida pelos clínicos que necessitem tomar decisões urgentes sobre transfusões. O módulo e o livro de bolso foram escritos por um grupo internacional de clínicos e especialistas em medicina transfusional, tendo sido revistos por vários especialistas através do mundo. Também foram revistos pelos Departamentos de Saúde Reprodutiva e Pesquisa, Desenvolvimento da Saúde da Criança e Adolescente, Controle de Doenças Não-Comunicáveis (Genética Humana) e Malária. Apesar de tudo, a prática clínica transfusional deve ser, sempre que possível, baseada em normas nacionais. Portanto, tente adaptar as informações e guias contidos neste livro de bolso, de sorte a estar em conformidade com as normas nacionais e estabelecer procedimentos em seu próprio país. Dr Jean C. Emmanuel Diretor or,, Segurança do Sangue e Tecnologia Clínica Organização Mundial da Saúde

8 Introdução A Utilização Clínica do Sangue forma parte de uma série de materiais de aprendizagem, desenvolvidos pela OMS/STS como suporte à sua estratégia global de segurança transfusional. Concentra-se nos aspectos clínicos da transfusão de sangue e almeja mostrar como as transfusões desnecessárias podem ser reduzidas em todos os níveis de um sistema de saúde de qualquer país, sem comprometer os padrões de qualidade e segurança. Contém dois componentes: Um módulo de material de aprendizagem, designado para utilização para programas de educação e treinamento ou para estudos independentes por clínicos e especialistas em transfusão de sangue. Um livro de bolso para utilização na prática clínica. O módulo O módulo foi elaborado para os que prescrevem sangue em todos os níveis do sistema de saúde, especialmente clínicos e paramédicos sêniores em nível primário de referência (hospitais distritais) nos países em desenvolvimento. Fornece um guia abrangente para a utilização de sangue e produtos sangüíneos e, em particular, maneiras de se minimizar as transfusões desnecessárias. O livro de bolso O livro de bolso sumariza as informações-chave do módulo e fornece uma rápida referência quando for necessária uma decisão urgente sobre transfusão. É importante seguir as normas nacionais sobre a utilização clínica do sangue, se elas diferirem em algum aspecto dos guias contidos no módulo ou no livro de bolso. Portanto, você pode achar útil adicionar suas próprias anotações sobre as normas nacionais, ou mesmo a sua própria experiência na prescrição de sangue. 1

9 Introdução A base de evidências para a prática clínica A Utilização Clínica do Sangue foi preparada por um grupo internacional de clínicos e especialistas em medicina transfusional, tendo sido extensivamente revisto por departamentos da OMS ou por leitores criteriosos pertencentes a uma série de disciplinas clínicas de todas as seis regiões da OMS. O conteúdo reflete o conhecimento e experiência dos contribuintes e revisores. Todavia, como a evidência para uma prática clínica efetiva evolui constantemente, nós o encorajamos a consultar fontes atualizadas de informações, tais como a Biblioteca Cochrane, o banco de dados da Biblioteca Nacional de Medicina e a Biblioteca da Saúde Reprodutiva da OMS. Biblioteca Cochr hrane. Revisões sistemáticas dos efeitos das intervenções em saúde, disponíveis em disquete, CD-ROM ou via Internet. Existem centros Cochrane na África, Ásia, Australásia, Europa, América do Norte e América do Sul. Para informações, contacte: UK Cochrane Centre, NHS Research and Development Programme, Summertown Pavillion, Middle Way, Oxford OX2 7LG, UK. Tel: Fax Biblioteca Nacional de Medicina. Uma biblioteca on-line, incluindo Medline, a qual contém referências e resumos de 4300 jornais biomédicos e Ensaios Clínicos (Clinical Trials), que fornecem informações sobre estudos de pesquisa clínica. Biblioteca Nacional de Medicina, 8600 Rockville Pike, Bethesda, MD 20894, USA. Biblioteca da Saúde Repr eprodutiv odutiva da OMS. Um jornal eletrônico de revisões concentrando-se nas soluções baseadas em evidências de problemas da saúde reprodutiva em países em desenvolvimento. Disponível em CD-ROM pelo Departamento de Saúde Reprodutiva e Pesquisa, Organização Mundial de Saúde, 1211 Genebra 27, Suíça. 2

10 O uso apropriado do sangue e produtos sangüíneos Pontos chave 1 O uso apropriado de sangue e produtos sangüíneos significa a transfusão de produtos sangüíneos seguros para tratar apenas uma condição que possa ter uma morbidade ou mortalidade significativa, que não possa ser prevenida ou controlada efetivamente de outra maneira. 2 A transfusão apresenta um risco de reações adversas e de infecções transmitidas transfusionalmente. O plasma pode transmitir a maioria das infecções presentes no sangue total, existindo poucas indicações para a sua utilização. 3 O sangue doado por familiares ou por reposição apresenta um risco maior para infecções transmitidas transfusionalmente do que o sangue doado por doadores voluntários e não remunerados. Doadores pagos geralmente apresentam a maior incidência e prevalência de infecções transmitidas transfusionalmente. 4 O sangue não deve ser transfundido, a menos que tenha sido obtido de doadores selecionados adequadamente, triado para infecções transmitidas transfusionalmente, e compatibilizado para as hemácias do doador e os anticorpos presentes no plasma do receptor, de acordo com as requisições nacionais. 5 A necessidade de transfusões pode ser prevenida por: Prevenção ou diagnóstico precoce, e tratamento da anemia ou das condições que causem anemia A correção da anemia e a reposição dos depósitos depletados de ferro antes de cirurgias planejadas O uso de alternativas simples a transfusões, tais como fluidos de reposição intravenosos Boa conduta anestésica e cirúrgica. 3

11 O uso apropriado do sangue Transfusões apropriadas e inapropriadas A transfusão de sangue pode ser uma intervenção que salve vidas. Contudo, como todas as terapias, pode resultar em complicações agudas ou tardias, e carrega o risco de infecções transmitidas transfusionalmente, incluindo HIV, hepatites virais, sífilis, malária e doença de Chagas. A segurança e efetividade da transfusão dependem de dois fatores-chave: Um suprimento de sangue e produtos sangüíneos que seja seguro, acessível, com um custo razoável e adequado, a fim de suprir as necessidades nacionais. A utilização clínica apropriada de sangue e produtos sangüíneos. A transfusão é geralmente desnecessária pelas seguintes razões. 1 A necessidade para uma transfusão pode ser evitada ou minimizada pela prevenção ou diagnóstico precoce e tratamento das anemias e condições que causem anemia. 2 O sangue é geralmente desnecessariamente administrado para elevar o nível de hemoglobina de um paciente antes de uma cirurgia, ou para permitir a alta precoce do hospital. Estas são razões raramente válidas para transfusões. 3 As transfusões de sangue total, hemácias ou plasma são geralmente administradas quando outros tratamentos, tais como infusões de salina ou outros fluidos de reposição intravenosos poderiam ser mais seguros, menos onerosos e igualmente efetivos para o tratamento de perdas agudas de sangue. 4 As necessidades transfusionais dos pacientes podem ser minimizadas pelo bom controle anestésico ou cirúrgico. 5 Se for administrado o sangue quando este não for necessário, o paciente não recebe nenhum benefício, e se expõe a um risco desnecessário. 6 O sangue é um recurso caro e escasso. Transfusões desnecessárias podem causar falta de produtos sangüíneos para os pacientes com reais necessidades transfusionais. 4

12 Os riscos da transfusão Em algumas situações clínicas, a transfusão pode ser a única maneira de se salvar uma vida, ou melhorar rapidamente uma grave condição. Contudo, antes de se prescrever o sangue ou produtos sangüíneos para um paciente, é sempre essencial medir os riscos transfusionais contra os riscos de não se transfundir. Transfusão de hemácias 1 A transfusão de produtos eritrocitários apresenta risco de reações hemolíticas graves. 2 Os produtos sangüíneos podem transmitir agentes infecciosos, incluindo HIV, hepatite B, hepatite C, sífilis, malária e doença de Chagas ao receptor. 3 Qualquer produto sangüíneo pode se contaminar com bactérias, e ser muito perigoso se manufaturado ou armazenado incorretamente. O uso apropriado do sangue Transfusão de plasma 1 O plasma pode transmitir a maioria das infecções presentes no sangue total. 2 O plasma também pode causar reações transfusionais. 3 Existem poucas indicações clínicas precisas para a transfusão de plasma. Os riscos com freqüência suplantam qualquer benefício para o paciente. Segurança do sangue A qualidade e segurança do sangue e dos produtos sangüíneos deve ser assegurada em todo o processo, da seleção dos doadores de sangue até a sua administração ao paciente. Isto necessita: 1 O estabelecimento de um serviço de transfusão de sangue bem organizado, com sistemas de qualidade em todas as áreas. 2 A coleta de sangue apenas de doadores voluntários não remunerados de populações de baixo risco, e procedimentos rigorosos para a seleção de doadores. 3 A triagem de todo o sangue doado para infecções transmitidas transfusionalmente: HIV, hepatites virais, sífilis e, onde 5

13 O uso apropriado do sangue apropriado, outros agentes infecciosos, como doença de Chagas e malária. 4 Boas práticas laboratoriais em todos os aspectos da tipagem sangüínea, testes de compatibilidade, preparo de componentes, armazenamento e transporte do sangue e produtos sangüíneos. 5 Uma redução nas transfusões desnecessárias, através da utilização clínica apropriada do sangue e produtos sangüíneos, e o uso de alternativas simples à transfusão, sempre que possível. Exce ceto o para as situações com o risco de vida, o sangue não deve ser liberado para transfusões a menos que ue tenha sido obtido de doadores selecionados apropriadament opriadamente, e, e que ue tenha sido triado para as infecções transmitidas transfusionalmente, e, de acordo do com os regulamentos os nacionais. Qualquer que seja o sistema local para a coleta, triagem e processamento do sangue, os clínicos devem estar familiarizados com o mesmo, e compreender qualquer limitação que possa ser imposta sobre a segurança ou disponibilidade do sangue. Princípios da prática clínica transfusional 6 A transfusão é apenas uma parte da conduta do paciente. A necessidade para uma transfusão pode ser geralmente minimizada pelos seguintes meios: 1 A prevenção ou diagnóstico precoce e tratamento da anemia e as condições que causem anemia. O nível de hemoglobina do paciente pode ser geralmente elevado por suplementação de ferro e vitaminas sem a necessidade de transfusões. A transfusão de hemácias é necessária apenas se os efeitos da anemia crônica forem graves o suficiente para necessitar uma rápida elevação do nível de hemoglobina. 2 A correção da anemia e a reposição dos níveis depletados de ferro antes de uma cirurgia planejada. 3 A utilização de fluidos de reposição intravenosos com cristalóides ou colóides em casos de perdas agudas de sangue.

14 4 Boa conduta anestésica e cirúrgica, incluindo: Utilização da melhor técnica anestésica e cirúrgica para minimizarem as perdas sangüíneas durante a cirurgia Interrupção de anticoagulantes e drogas anti-plaquetárias antes de uma cirurgia planejada, sempre que seguro Minimizar a quantidade de sangue retirada para utilização laboratorial, especialmente em crianças Recuperação e reinfusão de perdas sangüíneas cirúrgicas Utilização de medidas alternativas tais como desmopressina, aprotinina ou eritropoetina. O uso apropriado do sangue PRINCÍPIOS DA A PRÁTICA A CLÍNICA A TRANSFUSIONAL AL 1 A transfusão é apenas uma parte do manuseio ao paciente. 2 A prescrição deve ser baseada em guias nacionais sobre a utilização clínica do sangue, levando-se em conta as necessidades individuais do paciente. 3 A perda sangüínea deve ser minimizada para reduzir a necessidade transfusional do paciente. 4 O paciente com perda sangüínea aguda deve receber ressuscitação efetiva (fluidos de reposição intravenosos, oxigênio, etc.), enquanto as necessidades transfusionais estiverem sob avaliação. 5 O valor da hemoglobina do paciente, embora importante, não deve ser o único fator de decisão para se iniciar a transfusão. Esta decisão deve ser amparada pela necessidade de se aliviar sinais e sintomas clínicos, e prevenção de morbidade e mortalidade significativa. 6 O clínico deve estar ciente dos riscos das infecções transmitidas transfusionalmente nos produtos sangüíneos disponíveis ao paciente 7 A transfusão deve ser prescrita apenas quando os benefícios ao paciente provavelmente suplantarem os riscos. 8 O clínico deve registrar claramente a razão para a transfusão. 9 Uma pessoa treinada deve monitorar o paciente transfundido e atendê-lo imediatamente se ocorrer qualquer efeito adverso. 7

15 O uso apropriado do sangue Notas 8

16 Fluidos de reposição Pontos chave 1 Os fluidos de reposição são utilizados para a reposição de perdas anormais de sangue, plasma ou outros fluidos extracelulares ao aumentarem o volume do compartimento vascular, principalmente no: Tratamento de pacientes com hipovolemia franca, p.ex. choque hemorrágico Manutenção da normovolemia em pacientes com perdas contínuas de fluidos, p.ex. perdas de fluidos em cirurgias. 2 Os fluidos de reposição intravenosos são a primeira linha de tratamento para a hipovolemia. O tratamento inicial com estes fluidos pode salvar a vida e fornecer algum tempo para o controle do sangramento, assim como para obtenção de sangue para transfusão, se esta se tornar necessária. 3 As soluções cristalóides com concentrações semelhantes ao plasma (solução salina normal ou soluções salinas balanceadas) são efetivas como fluidos de reposição. As soluções de dextrose (glicose) não contêm sódio, sendo fluidos de reposição inadequados. 4 Os fluidos de reposição cristalóides devem ser infundidos num volume pelo menos três vezes ao volume perdido para a correção da hipovolemia. 5 Todas as soluções colóides (albumina, dextrans, gelatinas e hidroxietilamido) são fluidos de reposição. Contudo, não demonstraram ser superiores aos cristalóides na ressuscitação. 6 As soluções colóides devem ser infundidas num volume igual ao perdido. 7 O plasma nunca deve ser utilizado como fluido de reposição. 8 Nunca se deve administrar água intravenosamente. Isto ocasionará hemólise, sendo provavelmente fatal. 9 Em adição à via intravenosa, as vias intra-óssea, oral, retal ou subcutânea podem ser utilizadas como vias para administração de fluidos. 9

17 Fluidos de reposição Terapia de reposição intravenosa A administração de fluidos de reposição intravenosos restaura o volume circulante de sangue e, portanto, mantém a perfusão tecidual e a oxigenação. Em hemorragias graves, o tratamento inicial (ressuscitação) com fluidos de reposição intravenosos pode salvar a vida e fornecer tempo para controle do sangramento e, se necessário, solicitação de sangue. Fluidos de reposição intravenosos Soluções cristalóides Contêm uma concentração semelhante ao sódio no plasma São excluídos do compartimento intracelular, pois a membrana celular geralmente é impermeável ao sódio Atravessam a membrana capilar do espaço vascular para o espaço intersticial Distribuem-se através de todo o espaço extracelular Normalmente, apenas um quarto do volume de cristalóides infundido permanece no espaço vascular. Para restaurar o volume sangüíneo circulante (volume intravascular), as soluções cristalóides devem ser infundidas num volume pelo menos três vezes ao volume perdido. COMPOSIÇÃO DAS SOLUÇÕES DE REPOSIÇÃO CRISTALÓIDES Solução Na+ K+ Ca++ meq/l meq/l meq/l (mmol/l) (mmol/l) (mmol/l) Cl- meq/l (mmol/l) Base- meq/l Pressão colóido- osmótica mmhg Salina normal (NaCl 0,9%) (154) (0) (0) (154) (0) Soluções salinas balanceadas ( ) (4-5) (4-6) ( ) (28-30) (Ringer/Hartmann) 10

18 As soluções de dextrose (glicose) não contêm sódio e são inadequadas como fluidos de reposição. Não as utilize para o tratamento de hipovolemia, a não ser que não exista alternativa. Soluções colóides Tendem, inicialmente, a permanecer no espaço vascular. Mimetizam as proteínas plasmáticas mantendo ou elevando a pressão colóido-osmótica do sangue. Proporciona uma maior duração na expansão volêmica do que as soluções cristalóides. Necessitam de menores volumes de infusão. Fluidos de reposição COMPOSIÇÃO DAS SOLUÇÕES DE REPOSIÇÃO COLÓIDES Solução Na+ K+ Ca++ meq/l meq/l meq/l (mmol/l) (mmol/l) (mmol/l) Cl- meq/l (mmol/l) Base- meq/l Pressão colóido- osmótica mmhg Gelatina: 145 5,1 12,5 145 traços 27 (ligada a uréia: (145) (5,1) (6,25) (145) (27) Hemacel) Gelatina Sucili- 154 <0,4 <0,4 125 traços 34 nada: Gelofusine (154) (<0,4) (<0,8) (125) (34) Dextran 70 (6%) (154) (0) (0) (154) (0) (58) Dextran 60 (3%) (130) (4) (2) (110) (30) (22) Hidroxietilamido /0,7 (6%) (154) (0) (0) (154) (0) (28) Albumina 5% <1 V V V 27 ( ) (<1) (27) Plasma ,5-5,5 2,2-2, normal ( ) (3,5-5,5) (2,2-2,6) (97-110) (38-44) (27) V = varia entre diferentes marcas. Os colóides necessitam de menor volume de infusão do que os cristalóides. São dados geralmente num volume igual ao déficit da volemia. 11

19 Fluidos de reposição Contudo, quando a permeabilidade capilar estiver aumentada, podem extravasar da circulação e produzirem apenas uma expansão volêmica de curta duração. Infusões suplementares podem ser necessárias em condições tais como: Trauma Sepsis aguda e crônica Queimaduras Picadas por cobras (hemotóxicas e citotóxicas). Vantagens Cristalóides Poucos efeitos colaterais Baixo custo Grande disponibilidade Desvantagens Pouco tempo de duração Pode causar edema Pesado e volumoso Colóides Maior tempo de duração Sem evidências que sejam mais eficazes clinicamente Menos fluido necessário para correção de hipovolemia Maior custo Podem causar sobrecarga circulatória Menos pesado e volumoso Podem interferir com a coagulação Risco de reações anafiláticas Não existem evidências de que as soluções colóides sejam superiores à salina normal (cloreto de sódio a 0,9%) ou soluções salinas balanceadas (SSB) para ressuscitação. Fluidos de manutenção Utilizados para substituir perdas fisiológicas normais através da pele, pulmão, fezes e urina O volume dos fluidos de manutenção necessário por um paciente varia, particularmente com a febre, alta temperatura ambiente ou umidade, quando aumentam as perdas 12

20 Compostos principalmente de água em solução de dextrose, podendo conter alguns eletrólitos Todos os fluidos de manutenção são soluções cristalóides. Exemplos de fluidos de manutenção: Dextrose a 5% (soro glicosado) Dextrose a 4% em cloreto de sódio a 0,18% (soro misto). Fluidos de reposição Segurança Antes de administrar qualquer infusão intravenosa: 1 Verifique se o selo do frasco ou bolsa de infusão não está rompido 2 Verifique a data de vencimento 3 Verifique se a solução está límpida e livre de partículas visíveis Outras vias de administração de fluidos Existem outras vias de administração de fluidos além da via intravenosa. Contudo, com exceção da intra-óssea, estas são geralmente inadequadas para o paciente com hipovolemia grave. Intra-óssea Pode fornecer o acesso mais rápido à circulação numa criança em choque, na qual a canulação venosa seja impossível Fluidos, sangue e algumas drogas podem ser administrados por esta via Adequada para pacientes com hipovolemia grave. Oral e nasogástrica Geralmente pode ser usada em pacientes com hipovolemia leve, em que a via oral não seja contra-indicada Não deve ser utilizada em pacientes se estiverem: - Com hipovolemia grave - Inconscientes 13

21 Fluidos de reposição - Com lesões gastrointestinais ou com motilidade intestinal reduzida - Em anestesia geral e risco de cirurgia iminente. Fórmula OMS/UNICEF para fluido de reidratação oral Dissolva em um litro de água potável Cloreto de sódio (sal de cozinha) 3,5 g Bicarbonato de sódio 2,5 g Cloreto de potássio ou substituto 1,5 g (banana ou refrigerantes cola degaseificados) Glicose (açúcar) 20,0 g Concentrações resultantes Na + 90 meq/l K + 20 meq/l Cl 80 meq/l Glicose 110 mmol/l (90 mmol/l) (20 mmol/l) (80 mmol/l) Retal Inadequada para o paciente com hipovolemia grave Fácil absorção de fluidos Absorção cessa, com os fluidos sendo ejetados quando a hidratação for completa Administrada através de enema por tubo de plástico ou de borracha inserido no reto e conectado a uma bolsa ou frasco do fluido A taxa do fluido pode ser controlada ao se utilizar um dispositivo controlador, se necessário Os fluidos utilizados não precisam ser estéreis; uma solução segura e eficiente para reidratação retal é composta por um (1) litro de água potável a qual se adicionou uma colher de chá de sal de cozinha. Subcutânea Pode ocasionalmente ser utilizada quando outras vias de administração de fluidos não forem disponíveis Inadequada para pacientes com hipovolemia grave Uma cânula ou agulha é inserida no tecido subcutâneo (de preferência a parede abdominal) e fluidos estéreis são administrados de maneira convencional Soluções contendo glicose podem causar desidratação dos tecidos, e não devem ser administradas subcutaneamente. 14

22 Soluções cristalóides SALINA NORMAL Risco de infecção Indicações Nenhum Reposição da volemia e outras perdas de fluidos extracelulares Precauções Cuidados em situações em que o edema local possa agravar uma patologia, p.ex. trauma craniano Podem precipitar sobrecarga volêmica e insuficiência cardíaca Efeitos Colaterais Pode ocorrer edema tecidual quando utilizados grandes volumes Dose Pelo menos três vezes o volume da perda sangüínea Fluidos de reposição SOLUÇÕES SALIN ALINAS AS BALANCEADAS AS Exemplos Ringer lactato Solução de Hartmann Risco de infecção Nenhum Indicações Reposição da volemia e outras perdas de fluidos extracelulares Precauções Cuidados em situações em que o edema local possa agravar uma patologia, p.ex. trauma craniano Podem precipitar sobrecarga volêmica e insuficiência cardíaca Efeitos Colaterais Pode ocorrer edema tecidual quando utilizados grandes volumes Dose Pelo menos três vezes o volume da perda sangüínea 15

23 Fluidos de reposição DEXTROSE E SOLUÇÕES DE ELETRÓLITOS Exemplos Dextrose a 4,3% em cloreto de sódio a 0,18% Dextrose a 2,5% em cloreto de sódio a 0,45% Dextrose a 2,5% em solução de Darrow ao meio Indicações Geralmente utilizada para a manutenção de fluidos, porém, as que contêm maiores concentrações de sódio podem, se necessário, ser utilizadas como fluidos de reposição. Nota A solução de dextrose a 2,5% em solução de Darrow ao meio é geralmente utilizada para corrigir desidratação e distúrbios eletrolíticos em crianças com gastroenterites. Vários produtos são manufaturados para este fim. Nem todos são adequados. Certifique-se que a preparação utilizada contenha: Dextrose 2,5% Sódio 60 mmol/l (meq/l) Potássio Cloreto Lactato 17 mmol/l (meq/l) 52 mmol/l (meq/l) 24 mmol/l (meq/l) 16

24 Soluções colóides derivadas do plasma Os colóides derivados do plasma são preparados do sangue ou plasma doado. Incluem: Plasma Plasma fresco congelado Plasma líquido Plasma liofilizado Albumina Estes produtos não devem ser utilizados simplesmente como fluidos de reposição. Podem ter um risco de infecções semelhante ao sangue, tal como HIV e hepatites. São geralmente mais caros do que cristalóides ou fluidos colóides sintéticos. Veja páginas Fluidos de reposição Soluções colóides sintéticas GELATIN TINAS AS (Hemacel, Gelofusine) Risco de infecção Nenhum conhecido até o momento Indicações Reposição da volemia Precauções Podem precipitar insuficiência cardíaca Cuidado em insuficiência renal Não misturar Hemacel com sangue citratado, devido à alta concentração de cálcio Contra-indicações Não utilize em pacientes com insuficiência renal Efeitos colaterais Reações alérgicas leves, devido à liberação de histamina Pode ocorrer aumento transitório no tempo de sangria Podem ocorrer reações de hipersensibilidade, e raramente, reações anafiláticas Dose Não há limite de dose conhecida 17

25 Fluidos de reposição Dextran 60 e Dextran 70 Risco de infecção Nenhum Indicações Reposição da volemia Profilaxia da trombose venosa pós-operatória Precauções Podem ocorrer defeitos da coagulação Inibição da agregação plaquetária Alguns preparados podem interferir nas provas de compatibilidade sangüínea Contra-indicações Não utilizar em pacientes com distúrbios pré-existentes da hemostasia e coagulação Efeitos colaterais Reações alérgicas leves Pode ocorrer aumento transitório no tempo de sangria Podem ocorrer reações de hipersensibilidade, e raramente, reações anafiláticas. Podem ser prevenidas com injeção de 20 ml de Dextran 1 imediatamente antes da infusão, quando disponível Dose Dextran 60: não deve exceder 50 ml/kg peso em 24 horas Dextran 70: não deve exceder 25 ml/kg peso em 24 horas DEXTRAN 40 e DEXTRAN 110 Não são recomendados como fluidos de reposição. 18

26 HIDROXIETILAMIDO (Hetastarch ou HES) Risco de infecção Nenhum Indicações Reposição da volemia Precauções Podem ocorrer defeitos da coagulação Podem precipitar sobrecarga volêmica e insuficiência cardíaca Contra-indicações Não utilizar em pacientes com distúrbios préexistentes da hemostasia e coagulação Não utilizar em pacientes com insuficiência renal franca Fluidos de reposição Efeitos colaterais Reações alérgicas leves por liberação de histamina Pode ocorrer aumento transitório no tempo de sangria Podem ocorrer reações de hipersensibilidade, e raramente, reações anafiláticas. Pode haver aumento dos níveis de amilase sérica (não significativo) Retenção do HES nas células do sistema retículoendotelial; os efeitos a longo prazo não são conhecidos Dose Não deve exceder 20 ml/kg peso em 24 horas 19

27 Fluidos de reposição Notas 20

28 Produtos sanguíneos Pontos chave 1 Os produtos sangüíneos seguros, se usados corretamente, podem salvar vidas. Contudo, mesmo com padrões de qualidade elevados, as transfusões apresentam alguns riscos. Se os padrões forem ruins ou inconsistentes, a transfusão pode ser extremamente arriscada. 2 Nenhum sangue ou produto sangüíneo deve ser administrado, a não ser que os testes exigidos nacionalmente tenham sido realizados. 3 Cada unidade deve ser testada e rotulada, de sorte a mostrar o grupo ABO e RhD. 4 O sangue total pode ser transfundido para reposição de hemácias em hemorragias agudas, quando houver também a necessidade de se corrigir hipovolemia. 5 O preparo de componentes sangüíneos permite que uma única doação de sangue proporcione tratamento para dois ou três pacientes, e também evita a transfusão de elementos do sangue total que o paciente não necessite. Os componentes sangüíneos também podem ser colhidos por aféreses. 6 O plasma pode transmitir a maioria das infecções presentes no sangue total, havendo poucas indicações para sua transfusão. 7 Os derivados plasmáticos são feitos por processos de fabricação farmacêutica, a partir de grandes volumes de plasma, compreendendo muitas doações individuais. O plasma utilizado neste processo deve ser testado individualmente antes do pool, para minimizar o risco de transmissão de doenças. 8 Os fatores VIII, IX e as imunoglobulinas também são feitos por tecnologia de DNA recombinante, sendo geralmente preferidos, pois não causam risco de transmissão de doenças ao paciente. Contudo, os custos são elevados, e alguns casos de complicações já foram relatados. 21

29 Produtos sanguíneos DEFINIÇÕES Produto sangüíneo Sangue total Qualquer substância terapêutica preparada do sangue humano Sangue não separado, colhido num recipiente aprovado, contendo solução de anticoagulação e preservação Componente sangüíneo 1 Um constituinte do sangue, separado do sangue total, tal como: Concentrado de hemácias Suspensão de hemácias Plasma Concentrado de plaquetas 2 Plasma ou plaquetas colhidas por aféreses 1 3 Crioprecipitado, preparado do plasma fresco congelado, rico em fator VIII e fibrinogênio Derivados plasmáticos 2 Proteínas do plasma humano preparadas sob condições de manufatura farmacêutica, tais como: Nota Albumina Concentrados de fatores de coagulação Imunoglobulinas 1 Aférese: um método de se colher plasma ou plaquetas diretamente do doador, geralmente por métodos mecânicos 2 Os processos de tratamento pelo calor ou químico dos derivados plasmáticos, para redução do risco de transmissão viral são eficientes contra os vírus que contenham envelope lipídico: HIV-1 e 2 Hepatite B e C HTLV-I e II A inativação de vírus não envelopados, tais como o da hepatite A e o parvovírus humano B19 é menos eficiente. 22

30 Sangue total SANGUE TOTAL (CPD-Adenina 1) Uma doação de 450 ml de sangue total contém: Descrição Um volume total de até 510 ml (o volume pode variar de acordo com políticas locais) 450 ml do sangue doado 63 ml da solução de anticoagulante-preservação Hemoglobina de aproximadamente 12 g/100ml Hematócrito de 35%- 45% Plaquetas não funcionais Sem fatores lábeis de coagulação (V e VIII) Unidade 1 doação, também denominada de unidade ou bolsa Risco infeccioso Não esterilizado, portanto, capaz de transmitir qualquer agente presente nas células ou plasma que não tenha sido detectado por triagem rotineira para infecções transmitidas transfusionalmente, incluindo: HIV-1 e HIV-2 Hepatite B e C Outros vírus de hepatites Sífilis Malária Doença de Chagas Armazenamento Entre +2 o C e +6 o C, em refrigerador aprovado para bancos de sangue, equipado com monitor de temperatura e alarme Durante o armazenamento entre +2 o C e +6 o C, ocorrem mudanças em sua composição, resultantes do metabolismo eritrocitário A transfusão deve ser iniciada dentro de 30 minutos após a remoção da unidade do refrigerador Indicações Reposição de hemácias em perdas sangüíneas agudas com hipovolemia Exsangüíneo-transfusão Pacientes necessitando transfusões de hemácias em que os concentrados ou suspensões de hemácias não estejam disponíveis Produtos sanguíneos 23

31 Produtos sanguíneos Contra-indicações Risco de sobrecarga circulatória em pacientes com: Anemia crônica Insuficiência cardíaca incipiente Administração Deve ser ABO e RhD compatível com o receptor Nunca adicionar medicações à unidade de sangue Completar a transfusão dentre 4 horas após o seu início Componentes sangüíneos CONCENTRADO DE HEMÁCIAS ( papa de hemácias ) Descrição Volume de ml, no qual a maior parte do plasma foi removida Hemoglobina de aproximadamente 20 g / 100 ml (não menos do que 45 g por unidade) Hematócrito de 55% - 75% Unidade Uma doação Risco infeccioso O mesmo do sangue total Armazenamento O mesmo do sangue total Indicações Reposição de hemácias em pacientes anêmicos Utilizados com soluções de reposição cristalóides ou colóides em perdas sangüíneas agudas Administração A mesma do sangue total Para melhorar o fluxo transfusional, pode se adicionar salina normal ( ml), utilizando-se um equipo de infusão em Y. 24

32 SUSPENSÃO DE HEMÁCIAS Descrição ml de glóbulos vermelhos, com um mínimo de plasma residual em 100 ml de salina normal, e adenina, glicose e manitol (SAG-M), ou uma solução nutriente eritrocitária equivalente tenha sido adicionada Hemoglobina de aproximadamente 15 g / 100 ml (não menos do que 45 g por unidade) Hematócrito de 50% - 70% Unidade Uma doação Risco infeccioso O mesmo do sangue total Armazenamento O mesmo do sangue total Indicações As mesmas do sangue total Contra-indicações Não aconselhada para exsangüíneo-transfusões em neonatos. A solução aditiva pode ser substituída por plasma, albumina a 45% ou uma solução cristalóide isotônica, tal como a salina normal Administração A mesma do sangue total Fluxo transfusional melhor do que os concentrados de hemácias ou sangue total. Produtos sanguíneos 25

33 Produtos sanguíneos HEMÁCIAS LEUCODEPLETADAS Descrição Concentrado ou suspensão de hemácias contendo <5 x 10 6 leucócitos por unidade, preparado por filtração com o uso de filtro de depleção leucocitária A concentração de hemoglobina depende se o produto original for sangue total, concentrado ou suspensão de hemácias A depleção leucocitária reduz significativamente o risco de transmissão do citomegalovírus (CMV) Unidade Uma doação Risco infeccioso O mesmo do sangue total para todas as infecções transmitidas transfusionalmente Armazenamento Depende do método de produção: consultar o banco de sangue Indicações Diminui a imunização a leucócitos em pacientes que recebam transfusões repetidas, porém, para que se obtenha este efeito, todos os componentes dados aos pacientes devem ser leucodepletados Reduz o risco de transmissão do CMV em situações especiais (ver pág. 107 e 161) Pacientes que tenham apresentado duas ou mais reações febris prévias a transfusões de hemácias Contra-indicações Não previne a reação enxerto versus hospedeiro: para este fim, os componentes devem ser irradiados em locais com equipamentos disponíveis (dose de irradiação: 25-30Gy) Administração A mesma do sangue total Pode ser utilizado um filtro de leucócitos no momento da transfusão se hemácias ou sangue total leucodepletados não forem disponíveis Alternativa A remoção do buffy-coat do sangue total ou da suspensão de hemácias é geralmente eficiente em se evitar reações febris não hemolíticas O pessoal do banco de sangue deve transferir o buffycoat para um recipiente estéril imediatamente antes de transportar o componente ao leito do paciente Inicie a transfusão em até 30 minutos após a entrega do componente e use um filtro de leucócitos Complete a transfusão em até 4 horas após o seu início. 26

34 CONCENTRADOS DE PLAQUET QUETAS (Preparados ados de uma unidade de sangue tot otal) Descrição Unidade proveniente de uma única doação, num volume de ml de plasma; deve conter: Pelo menos 55 x 10 9 plaquetas < 1,2 x 10 9 hemácias < 0,12 x 10 9 leucócitos Unidades Podem ser fornecidos como: Unidade de doação única: plaquetas preparadas de uma doação Unidades em pool: plaquetas preparadas de 4 a 6 doadores e unidas num pool, contendo uma dose adulta com pelo menos 240 x 10 9 plaquetas Risco infeccioso Mesmo do sangue total, porém uma dose normal para adultos envolve de 4 a 6 exposições a doadores A contaminação bacteriana afeta cerca de 1% das unidades em pool Armazenamento Até 72 horas entre 20 o C a 24 o C (com agitação), salvo se colhidos em bolsas especiais, validadas para períodos mais longos; não armazenar entre 2 o C e 6 o C Períodos maiores de armazenamento aumentam o risco de proliferação bacteriana e septicemia no receptor Indicações Tratamento de sangramentos devido a: - Trombocitopenia - Defeitos da função plaquetária Prevenção de sangramento devido a trombocitopenias, tais como em falência medular Contra-indicações Geralmente não indicados para a profilaxia de sangramentos em pacientes cirúrgicos, salvo se já for conhecida a existência de uma deficiência préoperatória significante Não indicados em: - Púrpura trombocitopênica auto-imune (PTI) - Púrpura trombocitopênica trombótica (PTT) - Coagulação intravascular disseminada não tratada (CIVD) - Trombocitopenia associada à septicemia, até que o tratamento tenha se iniciado, ou em casos de hiperesplenismo Produtos sanguíneos 27

35 Produtos sanguíneos Dose Uma unidade de concentrado de plaquetas / 10 kg de peso: num adulto de 60 ou 70 kg, 4 a 6 unidades contendo pelo menos 240 x 10 9 plaquetas devem elevar a contagem plaquetária em x 10 9 / L A elevação será menor se houver: - Esplenomegalia - Coagulação intravascular disseminada - Septicemia Administração Após o preparo do pool, os concentrados de plaquetas devem ser infundidos o mais precocemente possível, geralmente dentro de 4 horas, devido ao risco de proliferação bacteriana Não devem ser refrigerados antes da infusão, pois isto reduz a função plaquetária 4 a 6 unidades de concentrados plaquetários (os quais podem ser fornecidos em pool), devem ser infundidos através de um equipo padrão de administração Não são necessários equipos especiais de infusão Devem ser infundidos num período de cerca de 30 minutos Não administrar concentrados de plaquetas preparados de doadores RhD positivo em mulheres RhD negativo com potencial de gestação Sempre que possível, administre concentrados plaquetários ABO compatíveis Complicações Reações febris não hemolíticas, alérgicas e urticariformes não são incomuns, especialmente em pacientes recebendo múltiplas transfusões (para manuseio, ver pág 68-69) 28

36 CONCENTRADOS DE PLAQUET QUETAS (Preparados ados por plaquetaférese) aférese) Descrição Volume de ml Conteúdo de x 10 9 plaquetas, equivalentes a 3-10 doações únicas O conteúdo de plaquetas, volume de plasma e contaminação leucocitária depende do procedimento de coleta Unidades Uma bolsa contendo plaquetas colhidas por aférese por processador celular a partir de um único doador Risco infeccioso O mesmo do sangue total Armazenamento Até 72 horas entre 20 o C a 24 o C (com agitação), salvo se colhidos em bolsas especiais, validadas para períodos mais longos; não armazenar entre 2 o C e 6 o C Indicações Geralmente equivalentes à mesma dose de concentrados plaquetários preparados do sangue total Se for necessário, a partir de um doador compatível tipado especialmente para um receptor, podem ser obtidas várias doses deste doador selecionado Dose Administração Uma bolsa de concentrado plaquetário colhido de um doador único por aférese é geralmente equivalente a uma dose terapêutica A mesma dos concentrados plaquetários, porém a compatibilidade ABO é mais importante: altos títulos de anti-a ou anti-b no plasma do doador utilizado para a suspensão das plaquetas podem ocasionar hemólise nas hemácias do receptor Produtos sanguíneos 29

37 Produtos sanguíneos PLASMA FRESCO CONGELADO Descrição Bolsa contendo o plasma separado de uma doação de sangue total dentro de 6 horas após a coleta, e a seguir, rapidamente congelado a -25 o C ou menos Contém níveis plasmáticos normais dos fatores estáveis da coagulação, albumina e imunoglobulina Nível de fator VIII de pelo menos 70% do nível plasmático normal Unidades Volume de cada bolsa geralmente entre ml Bolsas contendo volumes menores podem ser disponíveis para crianças Risco infeccioso Se não tratado, o mesmo do sangue total Risco muito baixo se tratado com azul de metileno/ inativação com luz ultravioleta (ver inativação viral do plasma) Armazenamento A -25 o C ou inferior, válido por até um ano Antes da utilização, deve ser descongelado no banco de sangue em água entre 30 o C a 37 o C. Temperaturas superiores poderão destruir fatores de coagulação e proteínas Uma vez descongelado, deve ser armazenado em refrigerador entre + 2 o C e + 6 o C Indicações Reposição de deficiências de múltiplos fatores de coagulação, por exemplo: - Doenças hepáticas - Doses excessivas de warfarínicos (anticoagulantes) - Depleção de fatores de coagulação em pacientes recebendo grandes volumes transfusionais Coagulação intravascular disseminada (CIVD) Púrpura trombocitopênica trombótica (PTT) Precauções Reações agudas alérgicas não são incomuns, especialmente em infusões rápidas Reações anafiláticas graves com risco de vida podem ocorrer ocasionalmente A hipovolemia isolada não é uma indicação ao seu uso Dose Dose inicial de 15 ml/kg 30

38 Administração Deve ser geralmente ABO compatível, a fim de se evitar o risco de hemólise no receptor Não são necessários testes de compatibilidade Infundir com a utilização de um equipo padrão de administração logo após o descongelamento Os fatores lábeis de coagulação se degradam rapidamente; utilizar dentro de 6 horas após o descongelamento Produtos sanguíneos PLASMA LÍQUIDO Descrição Plasma separado de uma doação de sangue total e armazenado a + 4 o C Não contém fatores lábeis da coagulação (Fatores V e VIII) PLASMA LIOFILIZADO Descrição Plasma oriundo de pool de vários doadores antes da liofilização Risco infeccioso Sem etapas de inativação viral, de sorte que o risco de transmitir infecções é, portanto, multiplicado várias vezes Este é um produt oduto o obsoleto, o, não devendo ser utilizado PLASMA POBRE EM CRIOPRECIPITADO Descrição Plasma em que cerca de metade do fibrinogênio e Fator VIII foram removidos como crioprecipitado, mas que contém todos os outros constituintes do plasma 31

39 Produtos sanguíneos PLASMA COM INATIVAÇÃO VIRAL Descrição Plasma tratado pela inativação com azul de metileno/ luz ultravioleta, a fim de reduzir o risco de HIV, hepatite B e hepatite C O custo deste produto é consideravelmente maior do que o plasma fresco convencional Risco de infecção A inativação de outros vírus, tais como o da hepatite A e parvovírus humano B19 é menos eficiente CRIOPRECIPITADO Descrição Preparado do plasma fresco congelado pela coleta do crioprecipitado formado durante o descongelamento controlado a +4 o C e ressuspenso em ml de plasma Contém cerca de metade dos níveis de Fator VIII e fibrinogênio do sangue total: por exemplo: Fator VIII UI/bolsa; fibrinogênio mg/bolsa Unidades Geralmente fornecido como uma bolsa única, ou uma bolsa contendo 6 ou mais unidades provenientes de doações individuais em forma de pool Risco infeccioso Igual ao plasma, mas uma dose normal de um adulto envolve pelo menos 6 exposições a doadores Armazenamento A -25 o C ou inferior, válido por até um ano Indicações Como uma alternativa ao concentrado de Fator VIII no tratamento de deficiências hereditárias do: - Fator de von Willebrand (doença de von Willebrand) - Fator VIII (hemofilia A) - Fator XIII Como fonte de fibrinogênio em coagulopatias adquiridas, por exemplo, coagulação intravascular disseminada (CIVD) Administração Se possível, usar um produto ABO compatível Não são necessários testes de compatibilidade Após o descongelamento, infundir assim que possível com a utilização de um equipo padrão de administração Deve ser infundido dentro de 6 horas após o descongelamento 32

40 Derivados plasmáticos SOLUÇÕES DE ALBUMINA A HUMANA Descrição Preparado pelo fracionamento de grandes pools de plasma doado Preparações Albumina a 5%: contém 50 mg/ml de albumina Albumina a 20%: contém 200 mg/ml de albumina Albumina a 25%: contém 250 mg/ml de albumina Solução protéica estável do plasma (SPEP) e fração protéica do plasma (FPP): concentrações de albumina semelhantes à albumina a 5% Risco infeccioso Sem risco de transmissão de doenças virais se produzida corretamente Indicações Fluido de reposição em plasmaférese terapêutica: usar albumina a 5% Tratamento de edema resistente a diuréticos em pacientes hipoproteinêmicos: por exemplo, síndrome nefrótica ou ascite. Utilizar albumina a 20% com diurético Embora a albumina a 5% esteja atualmente licenciada para uma grande variedade de indicações (por exemplo, reposição de volume, queimaduras e hipoalbuminemia), não há evidências que ela seja superior à solução de salina ou outro fluido de reposição cristalóide para a reposição aguda do volume plasmático Precauções A administração de albumina a 20% pode ocasionar expansão aguda do volume intravascular com risco de edema pulmonar Contra-indicações Não utilizar para nutrição parenteral: trata-se de um recurso caro e ineficiente como fonte de aminoácidos Administração Não são necessários testes de compatibilidade Não há a necessidade de filtros Produtos sanguíneos 33

41 Produtos sanguíneos FATORES DA COAGULAÇÃO Concentrado de Fator VIII Descrição Fator VIII parcialmente purificado, preparado a partir de grandes pools de plasma doado A concentração de Fator VIII varia de 0,5-20 UI/mg proteína. São disponíveis preparados com maior atividade Os produtos que são licenciados em alguns países (por exemplo, EUA e União Européia) são todos aquecidos e/ou quimicamente tratados, de sorte a reduzir o risco de transmissão viral Preparações Frascos contendo proteína liofilizada rotulados com o seu conteúdo, geralmente em torno de 250 UI de fator VIII Risco infeccioso Os produtos atualmente inativados parecem não transmitir o HIV, HTLV, hepatite C ou outros vírus que tenham envelope lipídico: a inativação de vírus não envelopados tais como a hepatite A e parvovírus é menos eficiente Armazenamento +2 o C a +6 o C até a data definida do vencimento, salvo indicado de outra maneira pelo fabricante Indicações Tratamento da hemofilia A Tratamento da doença de von Willebrand: usar apenas preparados que contenham Fator de von Willebrand Dose Veja página 124 Administração Reconstituir de acordo com as normas do fabricante Uma vez que o liofilizado esteja dissolvido, remover a solução utilizando agulha e filtro e infundir com equipo padrão de infusão em até 2 horas Alternativas Crioprecipitado, plasma fresco congelado Fator VIII preparado in vitro, utilizando-se métodos de DNA recombinante é disponível comercialmente Equivalente clínico ao fator VIII derivado do plasma e não tem o risco de transmissão de patógenos derivados de doadores de plasma. 34

42 DERIVADOS PLASMÁTICOS CONTENDO FATOR IX Concentrado do complexo protrombínico (CCP) Concentrado de Fat ator IX Descrição Contém: CCP Fat ator or IX Fator II, IX e X a a Fator IX (somente) a Alguns preparados também a contêm Fator VII Preparações Frascos contendo proteína liofilizada rotulados com o seu conteúdo, geralmente de UI de fator IX Risco infeccioso Igual ao Fator VIII Armazenamento Igual ao Fator VIII Indicações Tratamento da a a hemofilia B (doença de Christmas) Correção imediata de a tempo de protrombina prolongado Contra-indicações O CPP não é aconselhado em pacientes com doença hepática ou tendência trombótica Dose Veja página 125 Administração Igual ao fator VIII Alternativas Plasma O Fator IX produzido por métodos de DNA recombinante in vitro será logo disponível para o tratamento da hemofilia B Produtos sanguíneos FATORES DE COAGULAÇÃO PARA PACIENTES COM INIBIDORES AO FATOR VIII Descrição Fração plasmática tratada pelo calor contendo fatores da coagulação parcialmente ativados Risco infeccioso Provavelmente o mesmo que outros fatores tratados pelo calor Indicações Utilizar apenas em pacientes com inibidores ao Fator VIII Administração Deve ser usado apenas com o aconselhamento de especialistas 35

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