Performance em Saúde Práticas de Excelência e de Pagamento
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- Maria Vitória de Almeida Gesser
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1 Performance em Saúde Práticas de Excelência e de Pagamento IQG Instituto Qualisa de Gestão Março 2011 Martha Savedra
2 Práticas Excelência X Pagamento Qualidade Segurança Percepção do cliente FFS Pacotes DG P4P
3 Qualidade Atenção segura em termos mensuráveis Elevado Padrão Base em evidências Entrega uniforme Utilização apropriada de recursos e serviços
4 Segurança a mortes/ano como resultado de erro médico 37 milhões internações / ano 40 a 50 pacientes por 100 internações sofrem algum tipo de injúria 15 milhões injúrias/ano The AHA National Hospital Survey for 2005
5 Dimensões da Qualidade EFICIÊNCIA (sem desperdício) EFICÁCIA (sem erros) ACESSO OPORTUNO (tempo certo) SEGURANÇA (não lesar) FOCO NO CLIENTE EQUIDADE (para todos) Fonte: Institute of Medicine ( EUA)
6 Características dos processos de alto risco Variabilidade nas entradas ( insumos) Complexidade Não padronizados Fortemente dependente da intervenção do homem
7 Our systems are too complex to expect merely extraordinary people to perform perfectly 100 percent of the time.we as leaders have a responsibility to put in place systems to support safe practice. James Conway, IHI Senior Fellow
8 Fonte: Kenney,2008 Você só consegue melhorar o que é gerenciável e só consegue gerenciar o que é mensurável
9 Melhoria Constante
10 Goals Excellence Care Professional Quality Human Capital Cost Efficiency SAFETY
11 Acreditação Ferramenta para ratificar e disseminar a cultura voltada para segurança e qualidade dentro da organização Conceito de melhoria constante nos processos Promover o desenvolvimento dos funcionários Fim das ilhas de excelência lógica da continuidade da assistência,linha de cuidado Melhor relacionamento entre equipes Busca de novos modelos de gestão Conscientização da importância da comunicação e informação
12 Premissas Estarem dentro do barco para remarem de forma sincronizana Estarem lado a lado para que possam tocar em harmonia Mais mangas arregaçadas e, menos terno risca-de-giz
13 Liderança Time de cuidados cirúrgicos Time de cuidados intensivos Meio ambiente recursos humanos comunicação Liderança
14 HBD TIMELINE ONA
15 Indicadores Setoriais
16 Gerenciamento de Risco Taxa de adesão aos protocolos
17 FLUXOS FLUXOS ASSISTENCIAIS ASSISTENCIAIS E PROTOCOLOS E PROTOCOLOS CLÍNICOS Protocolos de Segurança Protocolos Clínicos Gerenciados
18 Emergência Ações Realizadas: Linha de Cuidados e ROPs Recepção, Serviço Social e Enfermagem Triagem Médico Atendimento 01 Atendimento 02 Enfermagem Tratamento Protocolos de Segurança Laboratório e Exames Complementares Exames diagnósticos Médico, Serviço Social e Recepção Atendimento 03 Destino Equipe de Enfermagem Médico Equipe Multidisciplinar Equipe Multidisciplinar Setor de destino Admissão no Setor de Internação Continuidade da Admissão Continuidade Assistência Alta do Setor de Internação Transferência interna
19 Indicadores dos Protocolos de Segurança Descrição O indicador mede a adesão ao Protocolo de Prevenção de Pneumonia: Cabeceira Elevada (30º a 45º) Troca de Artigos Ventilatórios Aferição de Resíduo Gátrico Posicionamento CNE / CNG e GTT Posicionamento de Cânula Higiene Oral Ficha Técnica Grupo Tipo Setor Segurança Processo Setores Críticos Meta > 85,0% Análise Crítica Média 92,3% O indicador apresentou uma média de 92,3% e atingiu a meta estabelecida de acima de 85,0% no período. Atualizar a meta do indicador para > 90,0%. Plano de Ação
20 Indicadores dos Protocolos de Segurança Descrição O indicador descreve a Incidência de Pneumonia associada à Ventilação Mecânica (PAV). Mede o risco de ocorrência do evento Pneumonia a cada 1000 dias de uso deste dispositivo. Ficha Técnica Grupo Tipo Setor Segurança Resultado Setores Críticos Meta <10,2 Média 5,1 Análise Crítica O indicador apresentou uma média de 5,1 e atingiu a meta estabelecida de menos de 10,2 no período. Atualizar a meta do indicador. Plano de Ação
21 Indicadores dos Protocolos de Segurança Descrição O indicador mede a adesão ao Protocolo de Prevenção de Infecção da Corrente Sanguínea relacionada a cateter venoso profundo: Aspecto do Curativo Troca do Curativo (data, assinatura e validade) Ficha Técnica Grupo Tipo Setor Segurança Processo Todos os Setores Meta > 85,0% Análise Crítica Média 93,9% O indicador apresentou uma média de 93,9% e atingiu a meta estabelecida de acima de 85,0% no período. Atualizar a meta do Indicador para > 90,0%. Plano de Ação
22 Indicadores dos Protocolos de Segurança Descrição O indicador descreve a Incidência de Infecção de Corrente Sanguínea relacionada ao uso do dispositivo de cateter venoso central. Mede o risco do evento Infecção de Corrente Sanguínea a cada 1000 dias de uso de cateter venoso central. Ficha Técnica Grupo Tipo Setor Segurança Resultado Setores Críticos Meta < 1,6 Média 1,1 Análise Crítica O indicador apresentou uma média de 1,1 e atingiu a meta estabelecida de menos de 1,6 no período. Atualizar a meta do Indicador para > 90,0%. Plano de Ação
23 Sepse (ILAS Instituto Latino Americano de Sepse) JUSTIFICATIVA: A sepse é hoje o principal motivo de internação em unidades de terapia intensiva (1/3 casos), com mortalidade que passa de 40% nos casos mais graves. O uso de protocolos de cuidados e tratamento é capaz de reduzir o tempo de internação e a mortalidade dos pacientes em ate 50%. OBJETIVO: Implementar um conjunto de cuidados ao paciente admitido com sepse grave, de acordo com as diretrizes propostas pelo Instituto Latino Americano de Sepse (ILAS), que permitam melhorar a qualidade assistencial e reduzir a mortalidade pela sepse em 25% no prazo máximo de 5 anos. INDICADORES: Coleta de hemocultura (< 1 h) Administração antibiótico (< 3 h) Mortalidade hospitalar e Tempo de internação setorial e hospitalar.
24 Mortalidade segundo Resultados ILAS - Comparativo HBD 2010 Fonte: site do ILAS 21,9%
25 N= 68 N=70 N=64
26 N= 71
27 50 Custo Médio dos Pacientes do Protocolo de Apendicectomia Nº PAC IENTE R$ ,00 MÉ D IA R $ 40 ME DIANA R$ R$ 8.000,00 (Nº de Pacientes) R$ 6.000,00 R$ 4.000,00 (C usto em Reais) 10 R$ 2.000,00 0 S et Out Nov Dez R$ -
28 Resultados Protocolos Gerenciados Novo modelo de gestão Protocolos de segurança Parceria na gestão de risco FFS /Pacotes/DG /P4P Sustentabilidade Qualidade
29 O Santo Graal da Saúde Melhorar a saúde da população Melhorar a experiência do paciente com a atenção à saúde ( segurança,qualidade,confiabilidade) Reduzir,ou pelo menos controlar,o custo per capita da saúde Fonte: Triple Aim IHI,2007
30 Definições de P4P ( P4Q??) Agency for healthcare research and quality = Pagar mais por bom desempenho nos indicadores de qualidade Centers for medicare and medicaid services = Uso de incentivos para encorajar melhoria na qualidade e alto valor do cuidado centrado no paciente Banco Mundial = Uma diversidade de mecanismos desenhados para incrementar o desempenho do sistema de saúde através de pagamentos baseados em incentivos
31 Por que isso é Difícil?? Problemas de qualidade decorrem de erro humano,o que não significa atribuir culpa.os erros ocorrem em virtude de sistemas falhos e mal desenhados Fonte: Charles Kenny, The best practice,2008
32 Por que isso é difícil??? Quase a totalidade dos incentivos,tempo e talento são direcionados para cuidar dos doentes e não para prevenir as doenças O sistema de saúde não é integrado, diferentes sistemas Dificuldade de mensuração e padronização, dificultando a troca de informações Cultura Médica ( individual, responsabilidade,arte) O sistema é perverso com a qualidade
33 É Possível termos hoje uma proposta de P4P para Saúde Brasileira? Modelos isolados Ausência de critérios sistemáticos de mensuração e avaliação Foco na diminuição de custo a qualquer preço Modelo punitivo Uso para sanar irregularidades
34 Como? (Indicadores/Bandas/Metas Construção em parcerias) Significado e relevância para os envolvidos Impacto econômico Caráter científico,combinando aspectos universalmente aceitos e necessidades locais Viabilidade de apuração (TI) Auditoria externa Previsão para exceções
35 Domínios do P4P Programa de incentivo não comporta penalidade por baixa performance agrupar comparar ajustar avaliar educar QUALIDADE
36 Segmento Saúde Obter melhorias expressivas,mudando o patamar de performance em qualidade assistencial e a satisfação do cliente Reconhecimento e incentivo às melhores práticas Ambiente estruturado e de melhoria contínua onde os profissionais possam desenvolver suas atividades com segurança e tranquilidade
37 A competição baseada em valor é uma soma positiva Quando o valor melhora, tanto empresas capazes quanto os clientes se beneficiam Todos vencem, na medida que a qualidade aumenta Os únicos derrotados serão os que deixarem de entregar um bom valor
38 Obrigado!
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