POLÍTICAS DE ACESSO A EDUCAÇÃO SUPERIOR DO PSDB ao PT: RUPTURAS OU PERMANÊNCIA?

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1 POLÍTICAS DE ACESSO A EDUCAÇÃO SUPERIOR DO PSDB ao PT: RUPTURAS OU PERMANÊNCIA? Valdecir Soligo Rejane Aparecida da Costa 1 RESUMO: O estudo propõe a analisar o acesso à Educação Superior no Brasil durante o período 1990/2014, relacionando as políticas educacionais do ensino superior do Governo do PSDB,( ) e do governo PT ( ) as suas filosofias de governo que, teoricamente, são opostas, mas, que acabaram por fortalecer as ações governamentais em relação à Educação Superior, com a intensificação da privatização, o deslocamento das responsabilidades do governo sobre a universalização do ensino superior para cada indivíduo ampliando o mercado do ensino, que passa a ser visto como uma mera mercadoria. A revisão bibliográfica busca identificar em que medida as políticas públicas de acesso as universidades, são tomadas como questão de igualdade ou de equidade social, ao mesmo tempo, procura identificar como a literatura vem percebendo as ações governamentais, enquanto ruptura ou permanência nos governos dos dois partidos políticos citados. Como resultado preliminares, faz-se possível perceber um incremento significativo no investimento na Educação Superior por parte dos Governos do PT em relação ao PSDB, mas também percebe-se a continuidade de políticas voltadas para um estado regulador, por meio de instrumentos de avaliação aproximando o financiamento com os resultados do rendimento, eficiência e equidade. PALAVRAS CHAVE: Educação superior; Privatização; Políticas de Acesso. INTRODUÇÃO O presente artigo é resultado parcial de pesquisa realizada pelos autores no decorrer da disciplina Estado e Organização Escolar do curso de Pedagogia a partir de provocações quanto ao papel do Estado nas políticas educacionais. A temática foi cunhada pensando nos efeitos do neoliberalismo sobre as políticas educacionais focando o acesso a universidade e tentando compreender como cada partido político (PSDB, PT), trataram questões relativas a universidade no país, considerando seus posicionamentos ideológicos e conceituais em torno da educação e do papel do estado. O estudo foi desenvolvido a partir de revisão bibliográfica e de pesquisa em sites especializados resultando em um número significativo de autores e produções bibliográficas sobre a temática que exigiam uma compilação e reflexão. Os resultados apontam para certa continuidade das políticas de cunho liberal com pequenos avanços do PT em termos de financiamento. O texto esta organizado em duas partes 1 Universidade Estadual do Oeste do Paraná UNIOESTE, campus de Cascavel. Rejipedagogia2013@gmail.com 1

2 principais onde tratam, respectivamente das propostas e projetos dos governos do PSDB e do PT. Devido ao espaço nem toda a pesquisa pode ser apresentada aqui, ficando para outra oportunidade. O PROJETO NEOLIBERAL DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DO PSDB Para compreender a reforma e as políticas de acesso a educação superior no Brasil, exige-se a análise do projeto neoliberal da educação elaborada ao longo da década de 90. A educação superior se fortaleceu como campo de exploração para o capital, passando a ser cobiçada como mercadoria. A privatização da educação superior ocorreu nos anos de contra- revolução neoliberal no Brasil por meio de duas estratégias principais: diversificação das Instituições de Ensino Superior (IES) e dos cursos e diversificação de suas fontes de financiamento. (LIMA, 2007, p.135). A atuação de Paulo Renato Souza 2, indicava a adequação da reformulação da política educacional brasileira, identificando a educação superior como um setor publico não estatal. A proposta afirmava a necessidade de se estabelecer uma verdadeira parceria entre setor privado e governo, entre Universidade e indústria, tanto na gestão quanto no financiamento do sistema financeiro brasileiro de desenvolvimento científico e tecnológico. (CUNHA, 2003, p. 39). A política para o ensino superior deveria promover uma revolução administrativa : Segundo Cunha (2003), o objetivo seria a administração mais racional dos recursos e a utilização da capacidade ociosa, visando a generalizar os cursos noturnos e aumentar as matrículas, sem despesas adicionais. As reformas do Estado na América Latina nos anos 1990 tiveram como fundamento a doutrina neoliberal. A centralidade dessa reforma consiste na redefinição do papel do Estado que reafirma, por um lado, o valor do Estado democrático como o âmbito natural da justiça e como instancia estratégica de redistribuição de recursos, 2 Nomeado ministro da Educação, cargo que ocupou durante os dois mandatos do presidente FHC, ex secretario da Educação do Estado de São Paulo, ex- reitor da Universidade Estadual de Campinas, gerente de operações e vice-presidente do BID (Banco Internacional de Desenvolvimento. 2

3 ao mesmo tempo (...) procurando, a qualquer custo, a manutenção dos lucros (CHAVES, LIMA, MEDEIROS, 2006, p. 1). Com essa concepção percebemos que o Estado deve liberar os serviços sociais para a exploração do mercado capitalista, direcionando suas ações com vistas à reprodução do capital. Na privatização do setor público e na redução do Estado, onde o Estado só agiria em casos de exclusão social muito grave. Tirando assim a responsabilidade do Estado sobre as conquistas sociais, como os direitos obtidos ao longo da história da humanidade. Um desses direitos é a educação gratuita, laica e de qualidade. Nos governos de Fernando Henrique Cardoso essa política foi acentuada por meio de uma série de reformas no Estado, tendo a privatização como um dos eixos centrais, onde a finalidade era de intensificar a abertura do mercado para investimentos estrangeiros, provocando a falência de vários setores da economia nacional. Havia de um lado uma disputa pela condução do projeto neoliberal de educação e de sociabilidade e pela ampliação incessante de sua lucratividade que envolvia a reformulação da educação superior em curso nos anos 1990, onde defendiam o projeto neoliberal da educação, por outro lado, vários sujeitos políticos coletivos têm atuado na defesa da educação pública, gratuita e laica, de qualidade e referenciada nas demandas dos trabalhadores. (LIMA, 2007, p.136). Neste conjunto diversificado, destaco o projeto da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional elaborado por Darcy Ribeiro e transformado, posteriormente, na lei n 9.394/96. Alguns dos aspectos centrais dos projetos antagônicos da educação em disputa expresso no debate sobre a LDB são os que tratam a educação superior. Fazendo um comparativo entre o projeto de lei (PL) n 1.258/88 que afirma a obrigatoriedade da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, e o projeto de lei n 101/93- Lei n 9.394/96 que retira a obrigatoriedade da indissociabilidade, entre ensino, pesquisa e extensão por meio da diversificação da Instituição de Ensino Superior e dos cursos. A desresponsabilização do Estado com a educação superior ocorreu por meio da redução de verbas públicas para seu financiamento e, simultaneamente, por meio do estimulo ao empresariamento deste nível de ensino, que esteve presente nos dois mandatos Fernando Henrique Cardoso (FHC). 3

4 O governo FHC implementou inúmeras políticas e ações com o intuito de reformar a educação superior no Brasil. Uma das primeiras ações foi a criação do Exame Nacional de Cursos de Graduação (ENC), que objetivava avaliar as instituições e os cursos de nível superior. Os alunos concluintes deveriam prestar o exame. O discurso oficial pregava a necessidade do exame como uma forma de garantir a qualidade da educação oferecidas nas instituições públicas e privadas. Na prática, seguia uma lógica meritocrática subsidiaria de rankings. Outra iniciativa foi a criação do Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia, que estabeleceu o co-financiamento público e privado para a política de ciência e tecnologia estimulando a parceria entre as universidades públicas e centros privados de pesquisa. Na teoria o objetivo era dinamizar a pesquisa, ampliando os recursos a partir da aproximação entre instituição públicas e privadas. Na prática, significava desresponsabilização do governo federam com o financiamento da pesquisa. Em termos de acesso a universidade, o Programa de Crédito Educativo foi a maior iniciativa do governo em direção a abertura do ensino superior a iniciativa privada através de incentivo público. O Programa disponibiliza recursos públicos para financiar bolsas de estudos em instituições privadas. Posteriormente este programa foi transformado no Fundo de Financiamento do Estudante do Ensino Superior (FIES) ainda em vigor. Estas são apenas algumas das ações desenvolvidas pelo governo de FHC no ensino superior. Ao analisarmos este conjunto de ações percebemos que a reformulação da educação superior realizada no governo FHC teve por base uma política de expansão do acesso e democratização no nível do ensino superior, contudo: Conseqüentemente omitiu-se tanto a privatização interna das universidades públicas como o empresariamento da educação superior. Esta diversificação das IES e dos cursos ocorreu por meio de estratégias diferenciadas; entre elas o uso das TIC (Tecnologia da Informação e da Comunicação) via educação superior à distância, teve especial importância pela aparência de modernização, democratização e de adequação da educação escolar à nova ordem mundial. (LIMA, 2007, p.144). Se nos países centrais, as TIC têm a ênfase em diversificar as possibilidades do processo pedagógico, no Brasil o foco é sobre a formação de professore a distancia (EAD), 4

5 identificado pela sua formação em massa, como estratégia de atualização de trabalhadores às novas demandas do mundo capitalista, que visa somente o acesso ao emprego. Entretanto, a literatura não é unânime quanto aos efeitos das ações do governo FHC para a iniciativa privada na educação superior brasileira. Para Durham (2010), não houve nenhuma medida que favorecesse o setor privado durante o governo do Fernando Henrique Cardoso, portanto ela diz não serem justificáveis as acusações feitas a esse governo sobre a este setor: Pelo contrário, as duas medidas que afetaram este setor tiveram influencia negativa a primeira, paradoxalmente, constitui no reconhecimento e na permissão de instituições privadas lucrativas. Isto desmascarou um segredo de polichinelo; o fato de que as instituições privadas de ensino superior estavam se tornando, de fato, negocio extremamente rendosos, utilizando falhas na legislação. A segunda envolveu o Provão, que informando o público sobre o desempenho dos mesmos cursos em diferentes instituições, diminui a procura nos cursos mais avaliados e aumentou o numero de candidatos naquele mais bem avaliados. (DURHAM, 2010, p.3). A visão da autora, aponta para um verdadeiro viés das políticas de reforma do ensino superior do governo FHC. Se, de fato, as instituições privadas não eram tão lucrativas quanto se esperava, o fato não fez com que o governo recuasse com os financiamentos, tanto para reestruturação, quanto para garantir o acesso de pessoas carentes as vagas ociosas destas instituições através do erário público. Desta forma o Estado passou a contribuir com o capital, garantindo a ocupação das vagas ofertadas no setor privado aliviando a pressão por ampliação das instituições públicas. Quanto o Provão, esperava-se melhores resultados das instituições privadas, mas estas foram superadas pelas públicas, desarmando o governo em seu principal discurso neoliberal de desqualificação dos serviços públicos. O sistema de ensino superior brasileiro é muito complexo e desigual, portanto, esta avaliação não garante a eliminação de instituições que não são comprometidas com a produção do conhecimento, nem garante melhor qualidade do ensino. Ocorreu no período FHC a implantação, através MEC do Exame Nacional do Ensino Médio,( ENEM), uma forma que o estado encontrou de avaliar o Ensino médio, sendo naquele momento facultativo e de auto avaliação para o aluno formando. 5

6 A expectativa do MEC, desde o inicio, era que os empregadores pudessem valorizar esse resultado como indicador do nível intelectual do jovem e, principalmente, que as instituições de ensino superior o aproveitassem para a seleção dos candidatos (CUNHA, 2003,PP. 44 e 45). Parte das instituições privadas incorporaram o resultado do ENEM, para selecionar os candidatos, mas não aconteceu o mesmo com as instituições publicas, havendo resistência. Com o tempo, as instituições públicas passam a cederam a pressão e incorporaram o resultado do ENEM, para substituir em parte ou totalmente o processo seletivo ou para integra-la, valendo um certo numero de pontos.(cunha, 2003). Torna-se assim, um exame de saída do ensino médio, e com expectativa de entrada ao ensino superior. A ESPERANÇA DE RUPTURA: O PT NA CONTINUIDADE O Partido Trabalhista (PT), iniciou seu governo intensificando o processo de mudanças com a constituição de um grupo de trabalho denominado Grupo de Trabalho Interministerial (GTI), o qual ficou encarregado de elaborar um diagnóstico da situação da Educação Superior no País e apresentar um plano de ação, cujas metas deveriam contemplar a reestruturação, a expansão e a democratização das Instituições Federais de Ensino Superior (IFES). (RADAELLI, 2013). Havia a esperança de que este governo se comprometesse com um amplo e efetivo padrão de proteção, no âmbito das necessidades humanas e sociais, contemplando positivamente todas as áreas sociais, inclusive a educação superior. Entretanto, segundo de Araújo (2011) Luiz Inácio Lula da Silva (Lula), presidente brasileiro eleito pelo PT, indicava que o seu governo não seria de ruptura com o quadro políticoideológico consolidado na gestão anterior e sim de transição para um padrão que, de um lado, mantivesse os interesses da massa popular, e, de outro, preservasse os interesses da burguesia nacional e internacional, reafirmando o compromisso de honrar os acordos mantidos. 6

7 Um exemplo de continuidade esta no agradecimento feito por Cristovam Buarque 3 ministro da educação no primeiro ano do governo Lula, afirmando que receberia um ministério em marcha, indicando uma permanência e um avanço das políticas educacionais já elaboradas pelo governo anterior. Demonstrando afinidade com as políticas elaboradas pelos organismos internacionais. Em seu discurso de posse, no dia 2 de janeiro de 2003, Cristovam Buarque afirmava: Quero cumprimenta diversos diplomatas, representantes de organismos internacionais, como meu amigo representante do Banco Mundial, para dizer que eu preciso de vocês não apenas do ponto de vista que todos pensam: que são recursos financeiros. Não, eu preciso de vocês, sobretudo, como fiscais do que a gente faz, como colaboradores com o que a gente faz (BUARQUE, 2003, p.2). Sendo assim, o novo governo estava a caminho de outros governos progressista, que, quando eleitos adotam orientações dos organismos internacionais (Banco Mundial e FMI) e do mercado capitalista. Outra medida do ministro Cristovam Buarque foi à defesa do fim da gratuidade do ensino superior público, com a proposta de cobrança dos ex-alunos de instituições públicas após a conclusão do curso, o discurso era de que a freqüência de estudantes das universidades federais era da elite, portanto em condições de pagar faculdade. A proposta de fim da gratuidade nas universidades públicas e de diversificação das fontes de financiamento da educação superior foi reafirmada e apresentada em reunião executiva do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CES), coordenado pelo então secretarioexecutivo Tarso Genro. O estimulo à participação do setor privado no financiamento da educação superior era entendido como não limitado aos interesses da burguesia. Tarso Genro foi então nomeado Ministro da Educação, no dia 23 de janeiro de 2004, com a explicita tarefa de conduzir esta nova fase da reformulação da Educação superior, e dentre as políticas privatistas do governo Lula, destacau-se o Programa Universidade para Todos (PROUNI), uma espécie de extensão dos benefícios fiscais que as IES filantrópicas já possuiam para todas as instituições de ensino superior privadas, que é a renuncia fiscal pelo 3 Cristovam Buarque foi reitor da UNB, governador do Distrito Federal; presidente da Universidade da Paz da Organização das nações Unidas de 1987 a 1988 e trabalhou entre 1973 e 1979 no BID, em Washiton. 7

8 governo federal em troca de vagas ociosas em cursos de graduação e seqüenciais de instituições privadas, destinada a não portadores de diploma de curso superior e com renda inferior a 1 ½ salário mínimo ( que teriam bolsas integrais, ou isenção total nas mensalidades) ou a 3 salários mínimos ( a serem contemplados com 50%, ou isenção de metade da mensalidade. Para Davies (2005), são muitas as debilidades do PROUNI, sendo a mais grave num governo que alegava defender a escola pública, é que representa a desresponsabilização do governo federal com a expansão do ensino superior público o incentivo à iniciativa privada, que contou e conta ainda com muitos estímulos por parte do poder dito Público. Outra é que parte do pressuposto de que o estudante carente pode ficar numa IES de pior qualidade, como é o caso das privadas de modo geral. Em outras palavras, o estudante pobre deve se contentar com uma IES pobre, embora o PL afirme que uma condição para IES participar do programa é que seja avaliada satisfatoriamente pelo SINAES. Com relação ao suposto custo menor de geração de vagas nas privadas do que nas públicas, é sempre bom lembrar que as públicas realizam atividades mais dispendiosas, que não atraem o interesse da imensa maioria das privadas, que preferem se concentrar apenas no ensino, atividade mais econômica e industrializável. Portanto, se é verdade que o custo para criar uma vaga na pública é maior, é preciso ter em conta estes e muitos outros fatores, convenientemente não captado por um raciocínio puramente economicista e influenciado pela perspectiva neoliberal de contenção de gastos sociais. (Davies, 2005). O PROUNI constitui-se em mais uma modalidade de parceria público e privada que objetiva resolver a crise de inadimplência vivenciada pelo setor privado diante do aumento dos valores das mensalidades ou anuidades das instituições privadas de ensino superior e do nível de empobrecimento progressivo dos trabalhadores brasileiros. Assim como a política de cotas conduzida pelo governo, o PROUNI possui o papel estratégico de garantir a aparência de um projeto democrático-popular. (LIMA, 2007, p. 173). O processo de avaliação das IES, esta estruturado em avaliações internas e externas à aplicação do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE). A avaliação interna seria coordenada pela Comissão Própria de Avaliação (CPA), constituída por ato do reitor da instituição. Os resultados das avaliações externas das instituições e curso de graduação seriam expressos por meio de conceitos e apresentados publicamente. O ENADE, ressignifica o 8

9 Provão realizado no governo FHC, que caracteriza a eficiência e competência das universidades, sendo assim o estudante tem a liberdade de escolher aquela que ocupa um bom lugar no raking das universidades. O programa de governo 2002 Coligação Lula Presidente. Uma escola do tamanho do Brasil apresentava várias fragilidades. Em primeiro lugar, no que se refere à questão da democratização do acesso, destacou um empenho para ampliação de vagas e matrículas na educação superior, em especial pública (COLIGAÇÃO LULA PRESIDENTE, 2002 a p.26). Propôs a substituição do FIES pelo novo Programa Social de Apoio ao Estudante, a criação do Programa Nacional de Bolsas Universitárias para alunos carentes que, em contrapartida, executarão atividades junto às comunidades e a revisão e ampliação do credito educativo. Enfim, o programa de governo propunha ampliar, em quatro anos, as vagas do ensino superior em taxas compatíveis com o estabelecido no Plano Nacional de Educação (PNE), sem explicitar se esta ampliação estaria direcionada para o setor publico ou privado. (LIMA, 2007, p 153). Em segundo lugar o programa não se referia ao financiamento da educação sendo que a meta fixada pelo PNE é de 10% do PIB. O programa é excessivamente lacônico ao tratar do financiamento (ocupando menos de 5% do documento!), prometendo apenas reexaminar os vetos apostos por FHC ao PLANO Nacional de Educação PNE Lei n , de 2001) (DAVIES, 200, p.17). Um terceiro aspecto diz respeito á Educação a Distância (EAD), o documento propôs a utilização da EAD para a democratização do acesso a educação, direcionado para a formação e treinamento de professores e demais trabalhadores em serviço. Dando assim continuidade e fortalecendo a expansão do ensino superior sob a lógica da diversificação e privatização. Pode-se afirmar que as políticas de expansão das IES privadas refletem de um lado, a omissão dos governos em relação à expansão das instituições públicas, criando uma reserva de mercado para o setor privado. Por outro lado, é recorrente a liberalização e desregulamentação desse setor que tem encontrado facilidades para expandir, por meio da adoção pelo Estado brasileiro de uma serie de mecanismos, tais como: a liberalização dos serviços educacionais, isenções tributarias, isenção da contribuição 9

10 previdenciária das filantrópicas, isenção do salário educação, bolsas de estudo para alunos carentes via programa de Credito Educativo hoje transformado no Financiamento Estudantil ( FIES), empréstimos financeiros a juros baixos por instituições bancarias oficiais como o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social BNDES, o Programa Universidades para Todos- PROUNI, dentre outras formas de estímulos.( CHAVES, LIMA, MEDEIROS, 2006, p.10) No documento do Grupo Interministerial, conforme indica Araújo (2011) constata-se a necessidade de expansão da oferta pública do ensino superior, diante da acelerada expansão da iniciativa privada. No ano de 2003, período de elaboração do relatório, as instituições públicas ofertaram vagas, das quais apenas era em universidades federais, já na iniciativa privada, esse número alcançou a marca de Esse fenômeno é contraditório porque ao mesmo tempo em que atende aos interesses no âmbito dos movimentos sociais pelo ensino público, também tem levantado fortes laços que vinculam o público aos interesses privados. (RADAELLI, 2013, p. 15). A decisão de implantação de programa que promovesse ampla reestruturação curricular e administrativa nas universidades estava sendo arquitetada decorrente dos diagnósticos apresentando pelo GTI. Neste cenário, as intenções do governo federal para reestruturar as universidades federais culminaram com a instituição do Programa de Apoio aos Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Públicas (REUNI), que compõe uma das ações promovidas pelo governo do PT, formando um conjunto de medidas que integram a reforma da Educação Superior. (RADAELLI, 2013). Saviani aponta que: Ao longo do governo Lula, se por um lado se retomou certo nível de investimento nas universidades federais promovendo a expansão de vagas, a criação de novas instituições e a abertura de novos campi no âmbito do programa REUNI, por outro lado deu-se continuidade ao estímulo à iniciativa privada que acelerou o processo de expansão de vagas e de instituições recebendo alento adicional com o programa Universidade para todos, o PROUNI, um programa destinado à compra de vagas em instituições superiores privadas, o que veio a calhar diante do problema de vagas ociosas enfrentado por várias dessas instituições (SAVIANI, 2010, p. 14). 10

11 A política para educação superior do Governo Dilma Rousseff (PT), iniciado em 2011, demonstra até o momento, a continuidade do programa do governo Lula da Silva em relação à expansão da rede federal e a importância de novos papéis para as universidades consonantes com as demandas econômicas. Em agosto de 2011, a presidenta Dilma Rousseff anunciou a continuidade do Plano de expansão da Rede Federal de Educação Superior e Profissional e Tecnológica mediante a construção de quatro novas univesidades federais, novos campi universitários e Institutos Federais Tecnológicos (IFEs). A presidenta vem afirmando a necessidade de continuar investindo para estimular o desenvolvimento da ciência e tecnologia, como também vem ressaltando a importância das seguintes políticas: Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (PRONATEC), o Programa Universidade para Todos (PROUNI), o Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (FIES), o Programa Ciências Sem Fronteiras e o Plano Inova Empresa. CONSIDERAÇÕES Os governos FHC ( ), Lula ( ) e a atual Dilma Rousseff ( ), têm olhado para a universidade como de importância estratégica e meio de crescimento econômico e, nessas duas décadas, verifica-se uma lenta e profunda mudança na cultura institucional da universidade pública, resultado das opções político-econômicas deliberada e conscientemente assumidas por esses governos (SILVA JÚNIOR; SPEARS, 2012, p.7). Nesse contexto, pode-se verificar nas políticas para educação superior, a presença crescente da racionalidade econômica, nos modelos de gestão institucional e no controle do trabalho acadêmico impondo-se, sobretudo às universidades públicas, a (re)definição de objetivos, programas, políticas de manutenção e desenvolvimento comprometidos cada vez mais com as atividades produtivas e com os parâmetros do mercado (CATANI; OLIVEIRA; DOURADO, 2004, p. 256). As reformas nesse nível de ensino passam a induzir um movimento do chamado aperfeiçoamento da organização e da gestão acadêmica mediante a promoção da intensificação da eficiência e da eficácia na produtividade da gestão universitária e do trabalho acadêmico mediante aproximação do modelo da administração mercadológica, 11

12 entendendo por gestão, nessa perspectiva, a própria administração de um negócio que visa planejar, organizar, dirigir e controlar os meios produtivos de uma empresa para atingir seus objetivos, em termos de lucro, mediante o uso racional dos recursos humanos, das matérias primas e dos instrumentais de trabalho. Nestes termos, as reformas neoliberais dos governos do PSDB tiveram continuidade nos governos do PT, com o diferencial de que o primeiro priorizou o incentivo a iniciativa privada, sendo que o segundo, ainda que não tenha abandonado esta lógica, retomou os investimentos nas instituições públicas. De modo geral, temos mais continuidade do que rupturas nas políticas dos governos PSDB e PT em termos de acesso e financiamento da educação superior, apontando para o aumento da oferta de vagas com objetivos de não onerar o estado. Programas como o PROUNI e o FIES demonstram a continuidade dessas políticas como forma de ingresso e financiamento. REFERÊNCIAS ARAÚJO, R. S. de. A implantação do REUNI na Universidade Federal do Pará: um estudo de caso do Campus Universitário de Altamira. Pará, BUARQUE, C. Discurso de posse no Ministério da educação. Disponível Acesso,15 de junho de CATANI; OLIVEIRA; DOURADO. As políticas de gestão e de avaliação acadêmica no contexto da reforma da educação superior. In: MANCEBO, D.; FÁVERO, M. de L. de A. (Orgs.). Universidade: políticas de avaliação e trabalho docente. São paulo: Cortez, CUNHA,L, A. O Ensino Superior No Octênio FHC. Disponivel em Acesso, 10 de junho de DAVIES, N. O financiamento da educação no governo Lula: o ajuste fiscal continua. Universidade e Sociedade (Brasília), São Paulo, v. XIII, n.n. 30, p , DAVIES, N. O financiamento da educação superior no governo Lula: uma loteria?. Universidade e Sociedade (Brasília), v. Ano XV, n.35, p , DURHAM,R, E. A Política educacional do governo Fernando Henrique Cardoso: uma visão comparada. Disponível Acesso, 09 de junho de

13 LIMA, R. N. ; CHAVES, V. L. J. ; MEDEIROS, L. M.. Reforma da Educação Superior Brasileira- De Fernando Henrique a Lula da Silva: políticas de Expansão, Diversificação e Privatização da Educação Superior Brasileira. In: XII Seminário Nacional UNIVERSITAS/BR. Educação Superior no Brasil - 10 anos pós-ldb. Intercâmbio do GT de Políticas de Educação Superior -ANPED, 2006, Campo Grande. Anais do XII Seminário Nacional UNIVERSITAS/BR. Educação Superior no Brasil - 10 anos pós-ldb. Intercâmbio do GT de Políticas de Educação Superior - ANPED. Brasília: INEP., v. 1. p LIMA,K. Contra Reforma na educação superior.- São Paulo: Xamã, RADAELLI, A. B. Estado e Política Educacional: REUNI e a Expansão do Ensino Superior Público Durante o Governo Lula SAVIANI. D. A Expansão do Ensino Superior no Brasil: Mudanças e Continuidades. Poíesis Pedagógica v.8, N.2 ago/dez. 2010; PP On line. SILVA JÚNIOR, J. dos R; SPEARS, E. Globalização e a mudança do papel da universidade federal brasileira: uma perspectiva da economia política. Revista Histedbr on-line, Campinas, n. 47, p.3-23, Set

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