X Legislatura Número: 08 IV Sessão Legislativa (2014/2015) Terça-feira, 11 de novembro de 2014 REUNIÃO PLENÁRIA DE 11 DE NOVEMBRO

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1 Região Autónoma da Madeira Diário Assembleia Legislativa X Legislatura Número: 08 IV Sessão Legislativa (2014/2015) Terça-feira, 11 de novembro de 2014 REUNIÃO PLENÁRIA DE 11 DE NOVEMBRO Sumário Presidente: Exmo. Sr. José Miguel Jardim de Olival Mendonça Secretários: Exmos. Srs. Rui Miguel Moura Coelho Ana Mafalda Figueira da Costa O Sr. Presidente declarou aberta a Sessão às 9 horas e 25 minutos. PERÍODO DE ANTES DA ORDEM DO DIA:- No âmbito da declaração política semanal usou da palavra para produzir uma intervenção o Sr. Deputado Roberto Vieira (MPT). - Ainda neste período foram aprovados, por unanimidade, três Votos de Pesar, da autoria do CDS/PP, pelo falecimento, respetivamente, dos Srs. Engenheiro Artur Augusto de Almeida Vaz Tomé, Alfredo Vieira Cravo e José Mário Coelho. PERÍODO DA ORDEM DO DIA:- Iniciaram-se os trabalhados com a apreciação do processo de urgência relativo ao projeto de Proposta de Lei à Assembleia da República, da autoria do PCP, intitulado Alterações ao Código dos Contratos Públicos, tendo intervindo sobre o mesmo os Srs. Deputados Roberto Vieira (MPT), Hélder Spínola (PND), Edgar Silva (PCP), Raquel Coelho (PTP), Carlos Pereira (PS) e Lino Abreu (CDS/PP). Submetido à votação, o pedido de processo de urgência foi rejeitado. - Seguiu-se a apreciação do projeto de Proposta de Lei que Reduz o horário de trabalho para as 35 horas semanais, na qual intervieram os Srs. Deputados Edgar Silva (PCP), José Manuel Coelho (PTP), Roberto Vieira (MPT), Savino Correia (PSD), Maximiano Martins (PS), Lino Abreu (CDS/PP), Hélder Spínola (PND) e Carlos Pereira (PS). Submetido à votação, o projeto de diploma foi aprovado por unanimidade. - A Câmara submeteu a discussão, seguidamente, o projeto de Proposta de Lei à Assembleia da República Sobre o regime do referendo regional na Região Autónoma da Madeira. Após o uso da palavra pelos Srs. Deputados Edgar Silva (PCP), José Manuel Rodrigues (CDS/PP), José Manuel Coelho (PTP), Savino Correia (PSD), Roberto Vieira (MPT), Medeiros Gaspar (PSD), Carlos Pereira (PS) e Hélder Spínola (PND), o projeto, submetido à votação, foi rejeitado. - Por fim, a Mesa pôs em discussão a proposta de Decreto Legislativo Regional, que Adapta à Região Autónoma da Madeira a Lei n.º 81/2009, de 21 de agosto, que estabelece um sistema de vigilância em saúde pública, que identifica situações de risco, recolhe, atualiza, analisa e divulga os dados relativos a doenças transmissíveis e outros riscos em saúde pública, bem como prepara planos de contingência face a situações de emergência ou tão graves como de calamidade pública, apresentada com processo de urgência (aprovado). Debruçaram-se sobre o diploma, além do Sr. Secretário Regional dos Assuntos Sociais (Francisco Ramos), os Srs. Deputados Carina Ferro (PS), Hélder Spínola (PND), Mário Pereira (CDS/PP), José Manuel Coelho (PTP), Maximiano Martins (PS), Edgar Silva (PCP) e Roberto Vieira (MPT). Submetida à votação, na generalidade, a proposta foi aprovada. Não havendo propostas de alteração no âmbito da especialidade o diploma, submetido a votação final global, foi aprovado. O Sr. Presidente declarou encerrada a Sessão às 13 horas e 16 minutos.

2 O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Bom dia, Sras. e Srs. Deputados. Estavam presentes os seguintes Srs. Deputados: PARTIDO SOCIAL DEMOCRATA (PSD) Agostinho Ramos de Gouveia Ana Mafalda Figueira da Costa Ana Maria de Gouveia Serralha Bruno Miguel Velosa Freitas Pimenta Macedo Edgar Alexandre Garrido Gouveia Élvio Manuel Vasconcelos Encarnação Emanuel Sabino Vieira Gomes Jaime Ernesto Nunes Vieira Ramos Jaime Filipe Gil Ramos José António Coito Pita José Gualberto Mendonça Fernandes José Jardim Mendonça Prada José Lino Tranquada Gomes José Luís Medeiros Gaspar José Miguel Jardim Olival Mendonça José Paulo Baptista Fontes José Savino dos Santos Correia Maria Rafaela Rodrigues Fernandes Miguel José Luís de Sousa Nivalda Nunes Silva Gonçalves Roberto Paulo Cardoso da Silva Rui Miguel Moura Coelho Vânia Andrea de Castro Jesus Vicente Estevão Pestana CENTRO DEMOCRÁTICO SOCIAL/PP (CDS/PP) António Manuel Lopes da Fonseca José Lídio Figueira Aguiar José Manuel de Sousa Rodrigues José Roberto Ribeiro Rodrigues Lino Ricardo Silva de Abreu Luísa Isabel Henriques Gouveia Maria Isabel Vieira Carvalho de Melo Torres Mário Jorge de Sousa Pereira Martinho Gouveia da Câmara PARTIDO SOCIALISTA (PS) Ana Carina Santos Ferro Fernandes Avelino Perestrelo da Conceição Carlos João Pereira Maria Luísa de Sousa Menezes Gonçalves Mendonça Maximiano Alberto Rodrigues Martins PARTIDO TRABALHISTA PORTUGUÊS (PTP) José Manuel da Mata Vieira Coelho Raquel da Conceição Vieira Coelho PARTIDO COMUNISTA PORTUGUÊS (PCP) Edgar Freitas Gomes Silva PARTIDO DA NOVA DEMOCRACIA (PND) Hélder Spínola de Freitas MOVIMENTO PARTIDO DA TERRA (MPT) Roberto Paulo Ferreira Vieira Já dispomos de quórum, vamos iniciar a sessão. Eram 9 horas e 25 minutos. E dou a palavra, para a declaração política semanal, ao Sr. Deputado do MPT, Roberto Vieira. Faz favor, Sr. Deputado. O SR. ROBERTO VIEIRA (MPT):- Senhor Presidente, Pág. 2

3 Senhoras e Senhores Deputados, O estado da saúde é de verdadeira calamidade: o hospital não responde cabalmente às preocupações dos cidadãos da Madeira e a arrogância e prepotência dos governantes está a deixar em pânico os que, infelizmente, acabam por adoecer. Quem entra hoje no hospital, nesta Madeira, fica em perfeito estado de pânico e corre o risco elevado de sair de lá com problemas suplementares que não tinha antes. As condições de trabalho são péssimas e os profissionais de saúde tudo fazem para tratar bem os utentes mas os esforços não chegam para esconder as faltas de medicamentos e de material de vária ordem, fazendo parecer um hospital de terceiro mundo. Por outro lado, as listas de espera continuam a crescer e as políticas de cortes cegos estão a afastar os pobres e os que têm menos condições de vida dos cuidados de saúde básicos. Recentemente, como lembrou e bem o deputado do PSD-M, Miguel de Sousa, ficamos a saber que as mortes na Madeira aumentaram 20% em apenas um ano. Um crescimento assustador e que não teve da parte do governo nenhuma explicação minimamente razoável. Que se saiba, a Madeira não teve nenhum surto anormal de doenças pelo que esta situação extremamente preocupante encontra a sua explicação nas políticas que retiram investimento do sistema regional de saúde e que não asseguram condições de acesso à saúde para os menos favorecidos. Tudo o que preocupa hoje o governo do PSD-M é estoirar os milhões de euros da lei de meios em obras faraónicas, mas não resta nem um euro para um hospital novo com equipamentos e material moderno e adequado ao séc. XXI. Se o PSD-M não tivesse escondido dívida é possível afirmar sem margem de erro que os madeirenses não pagariam mais de 400 milhões de euros de juros de mora. Este dinheiro está a ser deitado fora e a impedir que os madeirenses tenham um sistema de saúde adequado às suas necessidades. O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Terminou o tempo. O ORADOR:- Por isso, esta gente não tem perdão e nenhum madeirense deve votar em nenhum destes PSD's, mesmo os cristãos novos deste PSD quase reciclado. Precisamos de uma solução nova, com pessoas novas, que façam ruturas sérias com as políticas, os compromissos e os arranjinhos do PSD-M. Tenho dito. Transcrito do original. Burburinho. Srs. Deputados, vamos proceder à votação dos votos de pesar apresentados à Mesa pelo CDS/PP, e com a concordância dos Srs. Deputados. Constam do seguinte: Voto de Pesar Engenheiro Artur Augusto de Almeida Vaz Tomé O Engenheiro Geógrafo Artur Augusto de Almeida Vaz Tomé foi um profissional de elevada e reconhecida competência técnica e de uma peculiar sensibilidade social nas áreas onde desempenhou importantes cargos na Administração Pública. Foi diretor da Delegação Regional da Madeira do Instituto Geográfico e Cadastral, desde 1959 até à data de aposentação. Foram décadas dedicadas à coordenação de um serviço de enorme relevância no plano do ordenamento e planeamento do território, com grande impacto na sociedade, uma vez que é da sua jurisdição o registo multifuncional e inequívoco dos limites da propriedade imobiliária aos quais se associam elementos referentes aos respetivos titulares e outros dados complementares, como servidões e restrições, uso e ocupação, ónus e encargos, valor parâmetros urbanísticos e licenciamentos, ferramenta de suporte à tomada de decisões. Ao Engenheiro Artur Augusto Almeida Tomé se deve a organização do referido Instituto na Região, tendo dado um contributo inestimável para um melhor planeamento e ocupação do território regional. Ao longo da sua vida aliou à competência, conhecimento, qualidade técnica e científica a gestão rigorosa em áreas sociais. Foi presidente da Assistência, na antiga Junta Geral do Funchal, antes de abril de 1974, e também destacado dirigente sindical. Como profissional liberal deixou a sua marca em todos os processos de expropriação por utilidade pública em que participou. Nascido em Lamego, a 13 de Dezembro de 1930, era Engenheiro Geógrafo, licenciado pela Faculdade de Ciências da Universidade de Coimbra. Foi na Madeira que iniciou a sua atividade profissional, em agosto de 1959, no Instituto Geográfico e Cadastral, tendo sido diretor da Instituição, durante vários anos, e foi nessa qualidade que se aposentou. Lembrar os seus méritos e competência é um ato de inteira justiça de todos os madeirenses, agora que ficamos privados da sua presença física. Assim, a Assembleia Legislativa da Madeira, legítima representante dos cidadãos da Madeira e do Porto Santo, manifesta o seu pesar pela morte do Engenheiro Artur Augusto Almeida Tomé e expressa igualmente reconhecimento pelo seu exemplo de vida, honra e trabalho, em prol do desenvolvimento económico e social da Região. Funchal, 22 de outubro de O Presidente do Grupo Parlamentar do CDS-PP, Ass.: António Lopes da Fonseca.- Pág. 3

4 Voto de Pesar Alfredo Vieira Cravo Alfredo Vieira Cravo foi um reputado advogado madeirense, autarca e conhecido dirigente desportivo. Pautou a sua vida pela coerência e competência profissional, não transigindo no plano dos valores, da lealdade e da confiança. Foi exemplar no exercício da advocacia, mostrando que a defesa de interesses, ainda que distintos e conflituantes, pode e deve ser feita sem pisar os limites da ética, em respeito pela dignidade humana e sem beliscar os valores individuais. Esse seu desempenho valeu-lhe granjear amizades em diferentes áreas sociais e o respeito de pessoas mesmo de campos opostos. Cultivou sempre uma forma peculiar de se relacionar com todos, não passou despercebida a facilidade de entabular diálogo, nem um registo muito próprio de comunicar, quase sempre associado à boa ironia. Para lá da advocacia, Alfredo Vieira Cravo foi dirigente do Clube Desportivo Nacional, tendo desempenhado o cargo de vice-presidente desde Defensor intransigente do seu Clube, conseguiu associar o seu nome à alma nacionalista, numa simbiose em que todos os adeptos se reviam. Assim, a Assembleia Legislativa da Madeira, legítima representante dos cidadãos da Madeira e do Porto Santo, manifesta o seu pesar pela morte do Dr. Alfredo Vieira Cravo e expressa igualmente reconhecimento pelo seu exemplo de vida, honra e trabalho, apresentando sentidas condolência à família. Funchal, 30 de outubro de O Presidente do Grupo Parlamentar do CDS/PP, Ass.: António Lopes da Fonseca.- Voto de Pesar José Mário Coelho A partida física de José Mário Coelho representa uma enorme perda para toda a comunidade portuguesa no Canadá. Jornalista, poeta, autor, compositor e locutor, foi um dos mais influentes e respeitados ativistas dentro e fora da comunidade portuguesa luso-canadiana. Em cinco décadas de emigração, José Mário Coelho foi cimentando um trabalho que, pela sua nobreza e alcance social, acabou por extravasar as fronteiras do Canadá e projetar-se também noutras comunidades lusófonas espalhadas por todo o mundo. Um trabalho que foi reconhecido por todos os conselheiros que integraram o Conselho das Comunidades Madeirenses, um órgão de consulta do Governo Regional, que conheceu importante dinamização nas décadas de 80 e 90, do século passado, mas que se tem mantido inativo nos últimos anos. Sempre que um conterrâneo lhe batia à porta, jamais o deixaria sem prestar-lhe apoio e aconselhamento, e foi esse seu humanismo que o tornou numa figura ímpar e estimada por todos. Qualquer emigrante no Canadá associa, com enorme facilidade, o nome de José Mário Coelho a uma pessoa de bem. José Mário Coelho, natural da Corujeira, freguesia do Monte, Funchal, onde nasceu em 1939, manteve desde sempre um laço profundo com toda a comunidade. Era a voz do conforto que todos escutavam através da rádio e televisão, mas também da palavra, através dos jornais e magazines de que foi fundador. A grandeza social do seu trabalho foi reconhecida com a atribuição da Ordem de Mérito Nacional, em 2009, e Diploma e Medalha de Mérito das Comunidades Portuguesas, em Nesse sentido, a Assembleia Legislativa da Madeira (ALM), em reconhecimento pela obra realizada e profundo humanismo, aprova um voto de pesar pela morte de José Mário Coelho, figura a quem a Madeira e Portugal muito ficam a dever pelo seu exemplar modo de vida, cidadania, civismo e trabalho em prol dos emigrantes, e expressa à família as mais sentidas condolências. Funchal, 4 de Novembro de O Presidente do Grupo Parlamentar do CDS/PP, Ass.: António Lopes da Fonseca.- Vou colocar à votação o Voto de Pesar pelo Sr. Engenheiro Artur Augusto de Almeida Vaz Tomé. Submetido à votação, foi aprovado por unanimidade. Voto de Pesar por Alfredo Vieira Cravo. Está à votação. Submetido à votação, foi aprovado por unanimidade. Voto de Pesar por José Mário Coelho. Está à votação. Submetido à votação, foi aprovado por unanimidade. Sr. Deputado Lopes da Fonseca, deseja interpelar a Mesa? Tem a palavra. O SR. LOPES DA FONSECA (CDS/PP):- Obrigado, Sr. Presidente. Em nome do CDS, e penso que de todos os partidos aqui presentes, solicito o favor de enviar às famílias dos visados os Votos. Pág. 4

5 O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Com certeza, Sr. Deputado. Srs. Deputados, entramos então na ordem de trabalhos. ORDEM DO DIA O ponto 1 é a apreciação da proposta de Decreto Legislativo Regional que Procede à extinção da VIAMADEIRA Concessão viária da Madeira, S.A. e à extinção da concessão de serviço público instituída pelo Decreto Legislativo Regional n.º 36/2008/M, de 14 de agosto, apresentada com processo de urgência. Sr. Deputado Tranquada Gomes, faz favor, para um requerimento à Mesa. O SR. TRANQUADA GOMES (PSD):- Obrigado, Sr. Presidente. O grupo parlamentar do PSD vai pedir o adiamento da discussão deste ponto da nossa ordem de trabalhos motivado pelo facto de o Sr. Vice-Presidente do Governo ter compromissos inadiáveis e, portanto, não poder estar presente na Sessão de hoje. Portanto, oportunamente e depois de conversarmos com o Sr. Vice-Presidente do Governo, agendaremos esta discussão. O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Está à votação este requerimento do PSD. Submetido à votação, foi aprovado com 20 votos a favor do PSD, 1 voto contra do PND e 15 abstenções, sendo 8 do CDS/PP, 3 do PS, 2 do PTP, 1 do PCP e 1 do MPT. Passamos ao ponto 2, que é a apreciação do Projeto de Proposta de Lei à Assembleia da República, da autoria do PCP, intitulado Alterações ao Código dos Contratos Públicos, apresentado com processo de urgência. Consta do seguinte: Exmo. Senhor Presidente da Assembleia Legislativa da Região Autónoma da Madeira Exmo. Senhor A Representação Parlamentar do PCP na ALRAM, através do seu deputado único vem, ao abrigo das disposições regimentais, requerer a V. Exa. processo de urgência para o Projeto de Proposta de Lei à Assembleia da República, intitulado Alterações ao Código dos Contratos Públicos, da autoria desta Representação Parlamentar, e que se anexa, com os seguintes requisitos: a) Redução do prazo previsto no artigo 145.º; b) Dispensa de exame em Comissão (artigo n.º 235, alínea b)); c) Dispensa do envio à Comissão para redação final (artigo n.º 235, alínea d)). Funchal, 22 de setembro de Com os melhores cumprimentos, Pel A Representação Parlamentar do PCP na ALRAM, Ass.: Edgar Silva.- Está em discussão a deliberação da urgência. E dou a palavra ao Sr. Deputado Roberto Vieira. O SR. ROBERTO VIEIRA (MPT):- Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, vou votar favoravelmente a urgência desta proposta, pois esta proposta vem, no fundo, tornar mais transparente estas concessões, estas obras que se dá por ajuste direto. Há aqui realmente exceções, mas exceções que devem ser fiscalizadas, porque todos nós sabemos, e aqui a Madeira é exemplo disso, o ajuste direto beneficia sempre os mesmos, são sempre os mesmos a meter o dinheiro ao bolso, à custa, às vezes, destes ajustes diretos. Há muitas acusações, muitas suspeições! E para que os dinheiros públicos sejam, no fundo, aplicados debaixo de transparência é indispensável que uma proposta destas seja aprovada. O PND. Sr. Deputado Hélder Spínola. O SR. HÉLDER SPÍNOLA (PND):- Obrigado, Sr. Presidente. Sras. e Srs. Deputados, nós estamos perante um expediente que está previsto na lei mas que é utilizado de forma abusiva e que, efetivamente, interessava corrigir ou, pelo menos, criar condições para que ele fosse utilizado duma forma mais equilibrada. Tenho algumas dúvidas se a proposta do PCP, mesmo que fosse aprovada, conseguiria atingir esse objetivo, mas a verdade é que este é, efetivamente, um problema que merece correção. Aliás, para exemplificar o perigo que é este expediente dos ajustes diretos para o erário público e para a falta de transparência e para a falta mesmo de justiça perante os concorrentes no mercado, eu fui até à plataforma dos ajustes diretos, que existe na Internet, e coloquei os números de contribuinte aqui dos nossos estimados deputados advogados, aqui desta Casa, e encontrei valores interessantes. Por exemplo, aqui o nosso advogado Deputado José Prada, entre outubro de 2010 e 2014, tem uma quantia de ajustes diretos que chegam aos Euros. Pág. 5

6 Burburinho. Ali a sociedade Tranquada Gomes e Coito Pita, também nossos estimados colegas, entre 2010 e 2013, O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Terminou o tempo. O ORADOR: Euros. Mas nenhum deles ultrapassa o Sr. Deputado e advogado Guilherme Silva, na Assembleia da República, que, entre 2009 e 2013, conseguiu Euros. Portanto, isto tudo, obviamente, ajustes diretos com o Governo, alguns casos de câmaras O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Agradecia que concluísse, Sr. Deputado. O ORADOR:- e sociedades de desenvolvimento. Obrigado, Sr. Presidente. O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Obrigado. O PCP. Sr. Deputado Edgar Silva. O SR. EDGAR SILVA (PCP):- Muito obrigado, Sr. Presidente. Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, este é um diploma que é aqui apresentado com processo de urgência e que tem a ver, alguém poderá dizer: ah! mas este projeto, esta alteração da legislação responde a um caso particular, que são as viagens de Alberto João Jardim, e nós diríamos: provavelmente, estará a pensar corretamente, mas a lei é genérica, é abstrata e, portanto, acabará por não ter razão, porque o objetivo, de facto, deste diploma é, pela alteração ao Código dos Contratos Públicos, impedir que as situações que hoje acontecem, em que o Presidente do Governo Regional, ao abrigo dum artigo da lei que requer o ajuste direto, o contrato sigiloso e a ocultação da informação antes da aquisição da prestação de serviços, na aquisição da viagem, invocando-a, muitas vezes, quando é de interesse particular e pessoal, como se fosse de interesse de Estado, como se estivesse em causa questões de segurança nacional para poder, à revelia dos deveres de transparência, à revelia das obrigações de transparência na contratação pública e em atos de Governo, quando se trata de representação institucional, utilizar abusivamente, como tem acontecido, para as suas viagens privadas ou em representação do Governo Regional, utilizar um mecanismo de exceção já denunciado também pelo Tribunal de Contas O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Terminou o tempo. O ORADOR:- que diz que este expediente, que deveria uma exceção para situações muito particulares da segurança do Estado, estava a ser abusivamente aproveitado pelo Presidente do Governo como expediente comum para fugir aos seus deveres de prestação de contas e ao exercício da fiscalização. É nesse sentido, não apenas para este caso mas para casos como este e tantos outros de prática abusiva de uso da exceção prevista na lei em benefício próprio, é nesse sentido que nós trazemos com processo de urgência esta alteração à legislação. O PTP. Sra. Deputada Raquel. A SRA. RAQUEL COELHO (PTP):- Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, muito bom dia para todos. A necessidade desta proposta surge da recorrente falta de vergonha do nosso Governo Regional, que usa e abusa dos regimes de exceção em que lhe é permitido recorrer aos ajustes diretos. Portanto, o Governo, baseando-se na exceção, faz disso regra, alegando sempre que existem contratos que exigem medidas de segurança especiais, como é o caso das viagens oficiais e secretas do Dr. Alberto João Jardim, acabando estas viagens por ser sempre atribuídas por ajuste direto à Top Atlântico. E casos como este existem muitos, como o Sr. Deputado do PND teve o cuidado de elencar há pouco. E portanto, esta proposta visa exatamente corrigir essa possibilidade, obrigando o Governo a reunir e a fundamentar elementos que comprovem a necessidade dessas tais medidas de segurança especiais. E tendo em consideração que esta proposta tem como objetivo a transparência, o rigor, a imparcialidade, a boa-fé no que diz respeito aos contratos públicos, nomeadamente os ajustes diretos, merece, com toda a certeza, o apoio do grupo parlamentar do Partido Trabalhista. Muito obrigada. O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Muito obrigado, Sra. Deputada Raquel. O PS. Sr. Deputado Carlos Pereira. O SR. CARLOS PEREIRA (PS):- Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, a vida pública madeirense (penso que todos os Deputados que estão nesta Assembleia concordarão comigo) precisa de mais transparência. Precisa que os madeirenses acreditem que essa transparência é, obviamente, um fator positivo para a vida de todos nós, de todos os madeirenses. Ora, o que se passou na Região Autónoma da Madeira não pode ser apagado com uma borracha, como se nada tivesse acontecido. Na verdade, foi esta falta de transparência, foi esta falta de rigor na utilização dos dinheiros públicos Pág. 6

7 que conduziu a situação da Madeira para esta catástrofe a que nós hoje assistimos, social, financeira, económica e que estamos todos empenhados em tentar ultrapassar, mas que está, obviamente, a tornar a vida dos madeirenses extremamente complicada, muito difícil e com situações absolutamente inacreditáveis do ponto de vista do quotidiano. Ora, o que se está aqui a propor é algo do mais elementar bom senso: é que nós não temos nada contra os ajustes diretos, o Partido Socialista considera que na atividade pública corrente, na necessidade de podermos ser eficazes, na necessidade de podermos trabalhar em conformidade com os timings, com os tempos, de podermos responder com celeridade àquilo que são os anseios dos cidadãos, nós achamos que este mecanismo do ajuste direto, em algumas circunstâncias e para níveis bastante bem clarificados e matérias bastante bem clarificadas, é útil e deve ser utilizado. O que nós não achamos normal, e nesta matéria acompanhamos as posições e as preocupações do Partido Comunista Português, é que em muitas dessas circunstâncias, nestas circunstâncias dos ajustes diretos, eles possam ser feitos sem a transparência e as razões para o qual esse ajuste direto foi feito. E portanto, é indispensável que em qualquer circunstância, em qualquer matéria, sejam as viagens do Sr. Presidente do Governo Regional, que essas deviam em primeira mão e sem ser necessário nenhuma alteração legislativa, o Sr. Presidente devia garantir O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Terminou o tempo. O ORADOR:- que elas eram transparentes, sejam outras quaisquer matérias que venham a ser alvo de adjudicação e ajuste direto, deve haver uma razão clara, transparente e frontal para com os madeirenses sobre a razão pela qual elas foram feitas. E portanto, nós estamos absolutamente de acordo com a urgência e com este diploma. Muito obrigado. O CDS. Sr. Deputado Lino Abreu, faz favor. O SR. LINO ABREU (CDS/PP):- Sr. Presidente, Srs. Deputados, nós também vamos votar favoravelmente esta urgência, porque achamos que é urgente o rigor no que toca aos ajustamentos diretos. O que está aqui em causa neste projeto é apenas e tão só a eliminação da alínea f) do artigo 24.º. E essa alínea f) é muito clara: os ajustes diretos só se justificam em casos secretos, como aqui dizem, a respetiva execução deve ser acompanhada de medidas especiais de segurança. Ora bem, o que está aqui em causa por trás desta alínea f) logicamente que são as viagens secretas do Sr. Presidente do Governo Regional, que faz de 15 em 15 dias, Burburinho na bancada social-democrata. com uma saída da Região e que são secretas O SR. EDGAR SILVA (PCP):- São secretas! São secretas! O ORADOR:- e que não deviam de ser secretas. O que acontece hoje na Assembleia da República é que quando o Presidente da República se desloca a fora do País é dado conhecimento, sempre, à Assembleia da República. Aqui, na Assembleia Regional, essa situação nunca se verificou. As viagens são feitas secretamente, sem que esta Assembleia tenha qualquer conhecimento, sem que os madeirenses tenham qualquer conhecimento do benefício dessas viagens e das razões do secretismo dessas viagens. Por essa razão, pela maior transparência e pelo rigor que nós sempre defendemos, achamos bem que esta alínea seja eliminada do artigo 24.º e que passe a não ser secreto, ou que seja uma exceção quando isso acontecer e que não seja a regra, como hoje acontece. Hoje, as viagens de ajuste direto feitas pelo Presidente do Governo Regional são regra e deviam ser exceção e não ser secretas a tempo inteiro e que esta Assembleia tivesse conhecimento dessas mesmas viagens. O PSD? Não vai intervir na urgência. Srs. Deputados, vou colocar à votação a deliberação da urgência. Submetida à votação, foi rejeitada com 23 votos contra do PSD e 16 votos a favor, sendo 7 do CDS/PP, 4 do PS, 2 do PTP, 1 do PCP, 1 do PND e 1 do MPT. Passamos ao ponto 3 da nossa ordem de trabalhos, com a leitura do Parecer da 7.ª Comissão Especializada e apreciação na generalidade do Projeto de Proposta de Lei à Assembleia da República, da autoria do PCP, que Reduz o horário de trabalho para as 35 horas semanais. Faz favor, Sra. Deputada, de proceder à leitura do parecer. Foi lido. Consta do seguinte: Projeto de Proposta de Lei à Assembleia da República Reduz o horário de trabalho para as 35 horas semanais PARECER Nos termos e para os efeitos do disposto no artigo 136.º do Regimento da Assembleia Legislativa da Madeira, reuniu no dia 07 de outubro de 2014, pelas 11 horas e 30 minutos, a 7.ª Comissão Especializada Permanente de Administração Pública, Trabalho e Emprego, encontrando-se presentes os Grupos Parlamentares do PSD, CDS/PP e PS. Pág. 7

8 Após a verificação formal e material do diploma supra indicado, a Comissão considerou, por unanimidade, estarem reunidos os pressupostos para envio do Projeto de Proposta de Lei para discussão e apreciação em Plenário. Este parecer foi aprovado por unanimidade. Funchal, 07 de outubro de A Relatora, Ass.: Rafaela Fernandes.- O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Muito obrigado, Sra. Deputada. Está em discussão na generalidade. Tem a palavra o autor, Sr. Deputado Edgar Silva. O SR. EDGAR SILVA (PCP):- Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, esta proposta referente às 35 horas não tem a ver apenas com a luta dos trabalhadores da administração pública pelas 35 horas de trabalho. O Governo, o PSD e o CDS alteraram o Código de Trabalho e impuseram, desde logo, para a administração pública as 40 horas semanais, representando assim um retrocesso civilizacional. Depois disso, todos os trabalhadores do sector público e do sector privado perderam um direito, que nós consideramos de grande avanço civilizacional, de redução do horário de trabalho. A redução do horário de trabalho é importante para que se promova também o emprego, para que o emprego possa também, através da redução do horário de trabalho, ser alargado e partilhado com um maior número de trabalhadores, mas também corresponde a um fundamental direito dos trabalhadores que, ao longo de séculos, têm vindo a lutar por um horário de trabalho que permita uma melhor conciliação entre a vida familiar e a vida profissional, entre o lazer e os compromissos sócio laborais, uma conciliação diferente e de caráter mais progressista quanto à conciliação entre os direitos à fruição social, cultural, sociopolítica e os compromissos no mundo do emprego. Na Região Autónoma da Madeira, um pouco como tem acontecido no resto do País, na administração pública, pela via do direito constitucional à livre contratação, tem sido possível contornar a injusta legislação que o Governo da República impôs, desde logo para a administração pública. E contornando no quadro da Constituição esta imposição legislativa, aprovada pelo PSD e pelo CDS na Assembleia da República, usando direitos constitucionais, os sindicatos na negociação direta têm conseguido, desde logo nas autarquias, mas também em diferentes sectores da administração pública, têm conseguido que passe a vigorar o horário das 35 horas semanais. Mas também é preciso dizer que há muita banha de cobra que por aí tem proliferado e alguns têm vindo a fazer um jogo de desonestidade, dizendo que querem as 35 horas mas impondo, à boleia das 35 horas, impondo o banco de horas e a mobilidade, vendendo gato por lebre, e obrigando os trabalhadores, pensando que vão conquistar as 35 horas, acoplando a vinculação ao banco de horas, os trabalhadores passam a ter que cumprir as 42 horas semanais. E é por isso que na Câmara Municipal do Funchal o STAL não aceitou esse tipo de contrato, porque as 35 horas implicavam o banco de horas e a mobilidade. Foi por isso que o Sindicato dos Enfermeiros da Madeira não aceitou esse engodo das 35 horas, trazendo à boleia o banco de horas, fazendo com que os trabalhadores não cumpram as 35, nem as 40, mas tenham que cumprir sim 42 horas semanais. Foi por isso que os Sindicatos da Administração Pública Regional, à revelia do que fizeram outros, renunciaram e denunciaram tal propósito, porque também vinculava os trabalhadores às 42 horas a partir do banco de horas. As 35 horas é um objetivo não só na conquista de direitos, mas de avanço civilizacional, de conquista de direitos sociais, de progresso, de humanidade para a sociedade em que vivemos. E o que nós aqui trazemos nesta proposta, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados? Nós saudamos o facto deste Parlamento já ter aprovado na generalidade, saudamos também o facto de na comissão, este Parlamento ter aprovado as resoluções que estarão em votação nesta semana para que na administração pública regional e também aqui na Assembleia Legislativa da Madeira se cumpra o princípio das 35 horas semanais, sem banco de horas, sem as exigências inerentes, que outros estão a impor, da mobilidade. E o Parlamento vai votar esta semana, a votação final global, uma vez que já houve votação unânime nas outras etapas do processo legislativo, na próxima quinta-feira a votação final global vai garantir a aprovação das O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Terminou o tempo, Sr. Deputado. O ORADOR:- 35 horas aqui na Madeira, como decisão deste Parlamento. Mas Sr. Presidente, permita-me só que diga que o que aqui hoje trazemos é dum outro alcance e com outro objetivo. É uma proposta à Assembleia da República para que todos os trabalhadores de Portugal, independentemente de serem do sector público ou do sector privado, para que a todos seja garantido este objetivo de progresso civilizacional, que é o das 35 horas para todos os trabalhadores de Portugal. Seria também, a par da votação que vamos ter na próxima quintafeira, que diz respeito à administração pública regional e aos trabalhadores desta Assembleia, seria também, caso se viesse a verificar abertura deste Parlamento para a aprovação desta proposta à Assembleia da República, seria um marco histórico na afirmação da vontade autonómica da defesa dos direitos dos trabalhadores. Sr. Deputado José Manuel Coelho, tem a palavra. O SR. JOSÉ MANUEL COELHO (PTP):- Obrigado. Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, muito bom dia para todos. Naturalmente que o Partido Trabalhista, como também é um partido de Abril e um partido de esquerda não está de acordo, nem pode estar, com aqueles que agora vêm com esta lei das 35 horas. Não podemos estar de acordo com esta lei nacional do CDS e do PSD, e desse Sr. Ministro Mota Soares, que tem sido um carrasco para os trabalhadores do Pág. 8

9 nosso País, produzindo legislação que tem sido um retrocesso das conquistas que os trabalhadores já conseguiram nas suas lutas, depois do 25 de Abril. E é isto que eu queria chamar a atenção dos trabalhadores da Madeira, dos operários e operárias madeirenses, dos funcionários públicos, para ver quem é que vende gato por lebre, para tomarem cuidado com as palavrinhas mansas do CDS, que é um partido de duas caras, é um partido que se finge religioso, muito defensor das famílias, mas que pela porta do cavalo tira o ganha-pão das famílias, reduzindo os direitos dos trabalhadores, aquilo que os trabalhadores já conseguiram ao longo de décadas de luta após o 25 de Abril. E o que é de lamentar é ver que aqui na Madeira temos o Partido Socialista, que já de socialista pouco tem, que está num namoro constante ao CDS/Partido Popular, um partido que é contra os ideais de Abril, contra as conquistas dos trabalhadores. E não vemos o Partido Socialista pretender-se aliar às forças de esquerda, às forças de Abril! Eles querem é fazer um namoro à direita, aos senhores que defendem as políticas neoliberais para o nosso País. E os madeirenses e os porto-santenses têm que estar atentos a este sinal dos tempos para não se deixarem enganar. Os funcionários públicos não devem confiar o seu voto a estas forças conservadoras, a estas forças do passado, que traíram os ideais de Abril. E isto atinge o ponto de reflexão no seguinte: no dia 7 deste mês de novembro comemora-se a revolução russa de 1917, que foi um grande marco histórico da libertação dos trabalhadores. Pela primeira vez, depois da revolução francesa, os trabalhadores conseguiram tomar o poder na União Soviética, em Isso foi um marco histórico da civilização ocidental, da civilização mundial! Sabemos depois que o processo ficou conturbado e acabou por culminar na derrota, em 1989 Aparte inaudível do Sr. José Prada (PSD) Sabemos que com a queda da União Soviética, a luta dos trabalhadores sofreu um grande retrocesso e as forças do passado, as forças capitalistas do neoliberalismo procuram aniquilar todas as conquistas dos trabalhadores, tudo aquilo que a revolução russa trouxe aos trabalhadores. Mas nós estamos do lado das forças do progresso social. Nós não esquecemos as conquistas mundiais alcançadas com a revolução russa de 1917 e sabemos que a humanidade, mais tarde ou mais cedo, vai retomar esse combate, vai retomar essa luta, essa trincheira de luta, porque o capitalismo, as forças do neoliberalismo não são o fim da história. E nós aqui em Portugal tivemos a nossa revolução de Abril, que traduziu as conquistas da revolução russa na situação portuguesa, na realidade da economia portuguesa. E essas conquistas de Abril têm sido constantemente ameaçadas. Tivemos um partido, que foi o Partido Socialista, e que pela mão do Sr. Mário Soares, que se dizia socialista, que se dizia defensor das conquistas de Abril mas que, a pouco e pouco, foi rebentando com tudo o que os revolucionários criaram com o 25 de Abril. É bom nós lembrarmos que foi o Dr. Mário Soares que começou a criar os contratos a prazo para ir aniquilando as conquistas de Abril; os contratos a prazo, que era para haver mais trabalho, porque eles diziam que não havia emprego por causa da legislação laboral, que era muito rígida. Depois, veio o cavaquismo, que instituiu, além dos contratos a prazo, os contratos, portanto, a recibo verde. E depois veio o Sr. Eng.º José Sócrates, que aperfeiçoou essa lei, criaram as empresas de trabalho temporário, e hoje o que é que nós temos? Os trabalhadores perderam quase todos os seus direitos. E atualmente vejam a arrogância dos neoliberais, também com a conivência do PS, que já criaram a lei das 40 horas de trabalho. Nós já tínhamos conseguido as 35 horas de trabalho, houve um retrocesso. Portanto, o CDS, o Sr. Ministro Mota Soares e o PSD querem fazer os trabalhadores trabalharem mais horas pelo mesmo dinheiro, diminuindo, consequentemente, o valor dos salários. E portanto, é preciso os trabalhadores e trabalhadoras O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Terminou o tempo, Sr. Deputado. O ORADOR:- da nossa Região Autónoma estarem atentos contra estes senhores que vendem gato por lebre. Não é só o PSD, não é só o CDS, que é um partido reacionário, mas até o próprio Partido Socialista, que se diz de esquerda e que embarca no canto de sereia destes senhores! E eu também não queria deixar cair a bandeira para a Região Autónoma da Madeira que é muito importante já termino, Sr. Presidente: é que o monopólio dos Sousas tem que ser abatido, tem que ser destruído! Tenho dito. Sr. Deputado Roberto Vieira, tem a palavra. O SR. ROBERTO VIEIRA (MPT):- Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, esta proposta, sendo aprovada, põe à prova os Deputados do PSD e do CDS na República perante esta situação que é tirar direitos a quem trabalha. Todos nós sabemos que a aplicação das 40 horas foi imposta pelo PSD e pelo CDS e os trabalhadores têm que saber que foram estes senhores, estes partidos que obrigaram a fazer estas 40 horas. Esta proposta vai ao encontro, como já referi, da maioria dos trabalhadores, passar às 35 horas, repondo as horas num ponto, que até aí têm sido como roubadas aos trabalhadores, pois trabalham mais 5 horas, recebem menos salário, menos direitos, mais impostos e não faz sentido nenhum, com esta perda total de direitos, continuar a fazer as 40 horas. A redução do horário de trabalho é urgente e aqui o apelo ao PSD: aprovem para pôr à prova aqueles de Lisboa que fizeram, aplicaram e obrigaram a fazer estas 40 horas! Sr. Deputado Savino Correia. Pág. 9

10 O SR. SAVINO CORREIA (PSD):- Sr. Presidente, Srs. Deputados, ainda ontem ouvia o Dr. Medina Carreira e ele dizia que muitas vezes nós temos a tendência para incorrer em apresentações e discussões que têm pouco de utilidade. Ora bem, como sabemos, antes das férias, portanto, não sei se foi em junho, se foi em julho, o PCP na Assembleia da República apresentou uma proposta exatamente no sentido de reduzir o horário de trabalho para as 35 horas. Eu julgo também que outros partidos já o fizeram e o resultado é que não foi aceite. Não foi aceite esse pedido, porque, embora no plano constitucional se admita a redução e se tenha, através dos acordos coletivos, invertido a situação e traduzido em contratos coletivos horários diferentes, o que é facto é que por imposições internacionais o País e o Governo Português aderiu e legislou no sentido das 40 horas semanais. Bem, eu tenho para dizer o seguinte: o direito do trabalho, a vida laboral, quer no sector privado, quer no sector público não se cinge, não pode cingir-se simplesmente ao horário de trabalho. Ao horário de trabalho ou às 35 ou às 40 horas. Há um conteúdo de questões de obrigações e de direitos que são fundamentais para cada trabalhador e, naturalmente, também esta matéria não é uma matéria que diga respeito só às forças progressistas de esquerda ou ao Partido Comunista, porque a social-democrata, um dos vetores fundamentais também é assegurar o Estado social O SR. JOSÉ MANUEL COELHO (PTP):- O senhor esteve na Juventude Comunista e abandonou! O ORADOR:- mas também é, sobretudo, valorizar o trabalho e criar condições para que a vida laboral em cada país possa dignificar não só o trabalho, mas também cada trabalhador. Dito isto, queria dizer que, como aliás ficou aqui reconhecido, na Madeira e nos Açores, e bem, fizeram-se os acordos coletivos de trabalho e por essa via, na Região, praticamente hoje em todas as áreas da administração pública aplica-se as 35 horas. Ainda ontem foi assinado o acordo com o SESARAM O SR. EDGAR SILVA (PCP):- Não, não, não! O ORADOR:- Está! Eu sei que está em negociações para ser também aprovado e depois publicado com a segurança social. O SR. EDGAR SILVA (PCP):- Nem sequer aqui na Assembleia! Nem sequer aqui! O ORADOR:- E também sei, já que reporta à questão da Assembleia e dos funcionários da Assembleia, que existem também avançadas negociações entre os sindicatos e os organismos representativos da Assembleia no sentido também de evoluirmos para a fixação desse mesmo regime, o regime das 35 horas de trabalho. Portanto, entendamo-nos nesta matéria, que relativamente e efetivamente nos Açores e na Madeira enveredou-se pela questão da contratação coletiva como um fator fundamental para reduzir-se e colocar-se o horário de trabalho nas 35 horas. Dito isto, também queria dizer o seguinte: é preciso nós percebermos o alcance. Disse o Sr. Deputado e bem que esta proposta visa o plano nacional e portanto extravasa o plano regional. E bem! Portanto, fundamentando que isto visa, fundamentalmente, entre muitos objetivos, valorizar o trabalho, dignificar os trabalhadores, conciliar a vida familiar com a vida social, naturalmente são propósitos com que todos nós concordamos. Mas é evidente que nós temos que perguntar qual será o êxito, qual será o sucesso desta proposta, uma vez entregue na Assembleia da República? Acham que ela será aprovada? Evidentemente que é muito difícil, é pouco provável ou quase, diria, que não será aprovada. Agora, nós temos que saber porque é que ela aparece aqui! Ela aparece aqui porque corresponde a uma questão meramente política, a uma vontade política de demonstrar que propomos que os outros na Assembleia da República aprovem esta proposta para ser aplicada no plano nacional. Bom, isso é positivo! Agora, não podemos também com isto é muitas vezes gerar aquela confusão regional, porque os trabalhadores pensam que a Assembleia Regional, pelo facto de ter aprovado a proposta, ela já vincula a Região, os sindicatos e os funcionários da Região. Nada mais falso, isso não é assim, o processo legislativo não é assim! A consequência dessa aprovação hoje, aqui, não é essa! Portanto, não podemos também por via disto falsificar ou iludir quem nos ouve e quem nos vê a aprovar hoje aqui, possivelmente, por unanimidade, o regime das 35 horas. O que nós estamos aqui a fazer é a dizer o seguinte: por um lado, na Madeira e nos Açores, e bem, resolveu-se a questão invocando o direito constitucional e fixou-se por acordo coletivo o regime das 35 horas, e agora estamos aqui a solicitar à Assembleia da República que aprove este regime com âmbito nacional. Bom, significa isto que eu entendo o alcance mas não deixo de colocar o enfoque numa atitude meramente política, e nós já sabemos que o Partido Comunista na Assembleia da República já apresentou isto em junho ou em julho e foi chumbado. A consequência da aprovação hoje aqui por unanimidade é que também tem esse resultado: que seja chumbado na Assembleia da República! Porque a nossa posição aqui não vincula o Estado! Apenas é uma proposta. E como disse, haverá algum partido aqui hoje sentado que, face aos argumentos invocados, esteja contra as 35 horas? Todos nós, com certeza, queremos o regime das 35 horas. Agora Aparte inaudível do Sr. Edgar Silva (PCP). Não estou a dizer que vamos contra! Agora, temos é que perceber o alcance da questão, que é o fundamento político, não podemos iludir ninguém, dar a ilusão que aprovando aqui está a vincular a Região, apenas esta é proposta à Assembleia da República. Para vincular a Região tem que ser aprovado na Assembleia da República. E nós Pág. 10

11 O SR. EDGAR SILVA (PCP):- Não, isso é para vincular a República! O ORADOR:- Não senhor, não é nada disso! Isto aprovado aqui é apenas uma proposta à Assembleia da República. Nós, na Madeira e nos Açores, e bem, através dos acordos coletivos, a maior parte das pessoas na função pública já gozam do regime das 35 horas. Portanto, queria terminar dizendo que é necessário perceber entre a realidade, o possível, a aprovação aqui hoje, o que é que isto significa? Significa que apenas estamos a propor à Assembleia da República que ela possa acolher a nossa posição e legislar nesse sentido. O SR. EDGAR SILVA (PCP):- E isso não é importante? O ORADOR:- E isso, naturalmente que isso é uma questão que nem vale a pena sequer levantar a questão! A questão de nós, e isso tem a ver com uma questão mais importante e mais profunda, se me permite, que é o seguinte: é que o País, o Estado não pode nunca criar situações de confusão, situações dúbias, de sistemas e subsistemas, e depois gerar uma situação de profunda intranquilidade como aconteceu nos últimos tempos. Aquilo que eu acho que é fundamental nesta matéria é que se, de facto, se legislou no sentido das 40 horas, era nesse sentido que se devia ter evoluído. Agora, é importante também que se possa dizer o seguinte: se vamos regredir ou vamos evoluir para as 35 horas, é importante que o Estado fale a uma só voz e imponha regras uniformes e claras para o todo nacional. Nós estamos de acordo com isso, obviamente. É uma questão de gestão pública. A gestão pública deve ser clara. A gestão pública deve ser para todos, obviamente, deve ser geral e abstrata. E por conseguinte agora nós temos que saber é que com toda a probabilidade aquilo que estamos aqui a propor está ferido, porque não vai nunca ser aprovado. Aliás, o Partido Comunista já apresentou na Assembleia da República uma proposta e foi chumbada! Portanto, nós aqui vamos manifestar um desejo: estamos de acordo com as 35 horas. Estamos todos, sim senhor. Mas o problema é que isto é uma proposta à Assembleia da República e com toda a probabilidade a Assembleia da República não vai aprovar as 35 horas O SR. EDGAR SILVA (PCP):- Vai, vai! Pode crer que sim! O ORADOR:- Muito obrigado. Sr. Deputado Maximiano. O SR. MAXIMIANO MARTINS (PS):- Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, o objetivo da redução do horário de trabalho como meta progressiva e ajustada às circunstâncias históricas e económicas dos povos é um objetivo reconhecido por entidades como a Organização Internacional do Trabalho e, em alguma medida, embora de outra forma, é um objetivo respeitado por outras organizações como a OCDE. A OCDE tem caraterísticas diversas, representa uma outra abordagem ao mundo, diversa, pode ser até uma instituição própria da economia capitalista e do mundo capitalista, mas mesmo assim respeita o princípio duma evolução progressiva para baixo do horário de trabalho. E é naturalmente um objetivo das organizações representativas dos trabalhadores. Seria estranho se não o fizessem. Têm demonstrado, nestas contratações coletivas, e esta Casa, esta Assembleia deve respeitar as organizações de trabalhadores, aqueles que assinam os contratos e aqueles que se recusam a assinar os contratos em nome deste ou daquele princípio que entendem não estar respeitado. Portanto, são objetivos reconhecidos pelas instituições consagradas, pelas organizações dos trabalhadores e do nosso ponto de vista, Partido Socialista, deve ser um objetivo permanente em sociedades que pautam os seus valores por valores civilizacionais do século XXI. E portanto, estas razões genéricas são mais que suficientes para o voto a favor do grupo parlamentar do Partido Socialista. Agora, tenhamos a noção de que este é um debate não apenas regional, razão que justifica colocá-lo no âmbito da Assembleia da República; é um debate nacional e é um debate internacional, porque num mundo globalizado esta questão dos horários de trabalho e das produtividades e dos regimes de trabalho é uma questão absolutamente essencial, não para padronizar a economia global por baixo, por aqueles que trabalham de sol a sol como há uns séculos atrás, no mundo global, e que trabalham por um prato de sopa! Não para padronizar por aí mas para impor nas negociações internacionais, difícil é certo, mas para impor nas negociações internacionais padrões civilizacionais nos regimes de trabalho em todo o mundo, pelo menos em todo o mundo que compete na economia mundial. E portanto é um debate muito importante. Não sei como é que a Assembleia da República o irá tratar, embora imagine como é que o irá tratar, mas não sei de forma definitiva, e compreendo a hesitação daqueles ou, pelo menos, a posição daqueles que entendem que esta aplicação imediata no sector privado concorrencial, que concorre em mercados internacionais, deve ser muito ponderada. Mas não vejo de todo razões para o alargamento do horário nos sectores da administração pública, tanto central, como regional, como local. Não encontrei nunca uma justificação razoável para o alargamento deste horário de trabalho, quando a negociação da contratação coletiva e a doutrina do Tribunal Constitucional, de resto, também, acordam nesse sentido. Se as organizações de trabalhadores, as entidades patronais e as organizações patronais acordam nesse sentido, não se compreende esta posição, de facto, ideológica, a única explicação é ideológica mas de uma ideologia um pouco primária da direita do País. Agora o que eu não compreendo de todo são as hesitações do Governo Regional e da vossa maioria, que apoia o Governo Regional. Não compreendo as hesitações, nem compreendo as confusões que deixaram que fossem criadas, Pág. 11

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