BENEFÍCIOS ECONÔMICOS DO SANEAMENTO BÁSICO PARA O MUNICÍPIO DE CAMPOS DOS GOYTACAZES, RJ
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- Theodoro da Rocha Fragoso
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1 BENEFÍCIOS ECONÔMICOS DO SANEAMENTO BÁSICO PARA O MUNICÍPIO DE CAMPOS DOS GOYTACAZES, RJ FABRICIO BARROS PESSANHA (UCAM) fabriciobarrospessanha@bol.com.br KARLA SUELEN CORDEIRO ALVES (UCAM) karlasuelenalves@hotmail.com Eduardo Shimoda (UCAM) eduardo_shimoda@uol.com.br Milton Erthal Jr. (IFF) miltonerthal@hotmail.com O município de Campos dos Goytacazes, RJ, tem um orçamento privilegiado em função dos royalties do petróleo, no entanto, este benefício não tem proporcionado melhoria na qualidade de vida da população. O objetivo deste trabalho foi estimar o custo envolvido com o tratamento de pessoas acometidas de doenças relacionadas à falta de saneamento básico nos hospitais públicos municipais de Campos dos Goytacazes. O custo da coleta e tratamento do esgoto da população desassistida por este serviço também foi estimado. Identificar a melhor alternativa econômica para minimizar o problema. Os atendimentos foram estimados junto a Secretaria de Saúde do município entre os anos de 2007 e As doenças mais freqüentes foram: dengue, leptospirose, hepatite A e diarréia. O aumento no número de atendimentos está relacionado às estações quentes e chuvosas do ano. Através de pesquisas em hospitais públicos, obteve-se o custo do tratamento para cada doente internado com as doenças citadas. O custo médio do sistema de coleta e tratamento de esgoto foi estimado para a população não atendida. Observou-se que o custo relacionado ao tratamento de enfermos foi de R$ ,83 por ano, enquanto que a construção de uma ETE para atender a população carente de saneamento básico foi de R$ ,00. Considerando uma redução de 80% dos casos de doença após a instalação do sistema de saneamento básico estimou-se o Valor Presente Líquido do investimento, que apontou o retorno do investimento em 9 anos e 10 meses. Os resultados obtidos sugerem que o município deveria investir esforços para a construção de um sistema de saneamento básico mais eficiente, o que resultaria em redução de gastos e maior qualidade de vida para a população. Palavras-chaves: Saneamento básico, doenças, esgoto, qualidade de vida
2 1. Introdução O saneamento básico é um elemento essencial para o desenvolvimento sustentável. Estima-se que anualmente mais de 200 milhões de toneladas de esgoto sejam lançadas no ambiente sem receber nenhum tipo de tratamento. Este descaso causa transtornos significativos ao meio ambiente e a nossa sociedade (PRADO, 2008). A ONU estima que 38% da população mundial (2,6 bilhões de pessoas) não tem acesso ao saneamento básico e que, por este motivo, morram cerca de 1,5 milhões de pessoas todos os anos (MACEDO, 2008). No Brasil, onde o saneamento básico é um direito garantido por lei pela Constituição Federal de 1988, este serviço é extremamente deficitário (ESHEVENGUÁ, 2006). Segundo o IBGE (2000), apenas metade dos municípios brasileiros têm serviço de coleta de esgoto que atendem 33,5% dos domicílios brasileiros. Do 11 bilhões de litros de esgoto que produzimos diariamente, 2/3 são lançados diretamente nos cursos de água (rios, mares e lagoas) (OLIVEIRA ; FERNANDEZ, 2004). A Figura 1 mostra o avanço do saneamento básico entre 1989 e A destinação final do esgoto sanitário é o serviço que apresenta menor índice de crescimento. Em municípios (47,3% do total) eram atendidos, e em 2000 a percentagem passou para 52,2%, com municípios atendido. Dentre os municípios atendidos, apenas 20,2% executam a coleta e o tratamento do esgoto. O Sudeste é a região que tem a maior proporção de municípios com esgoto coletado e tratado (33,1%), enquanto que a região Norte é a mais carente, com apenas 3,6% dos municípios atendidos (IBGE, 2000). FIGURA 1. Municípios brasileiros atendidos com serviços de saneamento básico. O déficit sanitário no Brasil está associado aos altos índices de mortalidade, morbidade das doenças, afastamentos nos postos de trabalho, redução da vida útil dos cidadãos e de disponibilidade de água em qualidade e quantidade para o consumo humano (ANA, 2008). As doenças associadas à falta de saneamento básico elevam os gastos do sistema de saúde nacional devido às freqüentes internações hospitalares e uso excessivo de medicamentos. Nos hospitais públicos brasileiros 68% das internações são de pessoas acometidas por doenças 2
3 adquiridas com água contaminada. O Ministério da Saúde gasta R$ 250 milhões/mês para tais atendimentos (ESHEVENGUÁ, 2006). Segundo a Agência Nacional das Águas (ANA, 2008) uma das dificuldades para se resolver o problema são deficiências das empresas prestadoras de serviço de coleta de esgoto que tem baixa capacidade de atender a demanda e os conflitos entre as empresas e o poder concedente. Muitos usuários burlam a lei, fazendo ligações dos esgotos sanitários de suas casas nas galerias de coleta de águas pluviais, acarretando seu descarte no ambiente sem tratamento prévio (SILVA, 2004). Muitas doenças de veiculação hídrica podem ser evitadas com o acesso a água tratada nos domicílios. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o governo brasileiro gasta US$ 2,5 bilhões por ano no tratamento de pessoas portadoras de doenças relacionadas a falta de saneamento básico. O problema se agrava porque a maior parte do déficit de saneamento básico se concentra em áreas mais pobres e municípios de pequeno porte e distantes dos grandes centros urbanos. Nesses locais, o investimento nem sempre se apresenta economicamente viável (OLIVEIRA ; FERNADEZ, 2004). No Estado do Rio de Janeiro, entre municípios de médio e grande porte, Campos dos Goytacazes se destaca com a maior área territorial do interior e por abrigar cerca de 450 mil habitantes (Tabela 1). Até o ano 2000 Campos dos Goytacazes tinha domicílios e apenas (34,6% do total) tinham seus esgotos ligados à rede geral de escoamento sanitário (IBGE; 2000). A maior parte dos domicílios lançam seus dejetos em fossas ou diretamente no ambiente sem nenhum tipo de tratamento (Figura 2). TABELA 1: Índices de coleta e tratamento de esgoto em alguns municípios do Estado do Rio de Janeiro no ano 2000 (CAMPOS DOS GOYTACAZES, 2005) 3
4 Outro (vala, rio lago ou mar) Não tinham banheiro 2% 6% Rede Geral 35% Fossa 57% FIGURA 2: Disposição final do esgoto gerado nas residências do município de Campos dos Goytacazes, RJ. Fonte: IBGE, Censo Demográfico Objetivo O objetivo deste trabalho é estimar os gastos do tratamento clínico das doenças relacionadas a falta de saneamento básico nos hospitais públicos do município de Campos dos Goytacazes, RJ. Os gastos envolvidos com a implantação de sistemas de coleta e tratamento de efluentes líquidos residenciais para a população não atendida do município também foram levantados. Identificar a melhor alternativa econômica para minimizar o problema. 3. Metodologia O registro dos casos de atendimento e internações de pessoas portadoras de doenças relacionadas a falta de saneamento básico foi obtido na Secretaria de Saúde do município. Os dados obtidos são referentes aos anos de 2006, 2007 e Após a obtenção dos casos registrados realizou-se uma pesquisa de campo nos hospitais públicos do município, com o intuito de obter o custo unitário de tratamento destes respectivos casos. Foi adotado o valor pago pelo Ministério da Saúde para o tratamento diário destes enfermos. Foi realizada uma pesquisa bibliográfica para compreender os aspectos técnicos de uma Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) completa, dimencionada para atender a população desassistida neste município. Esta estimativa foi realizada com base nos dados da Tabela 2. O custo estimado para montar e operar a ETE foi obtido por consulta a empresas que atuam na área de saneamento básico. A empresa local, àguas do Paraíba, também foi consultada. Os custos envolvidos com o tratamento clínico e com a ETE foram comparados. Para calcular o tempo de retorno do capital investido na construção e operação da ETE foi feita a análise do Valor Presente Líquido (VPL). 4
5 Anos XXXI ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO TABELA 2- Domicílios por uso e escoadouro da instalação sanitária segundo os Distritos do Município de Campos dos Goytacazes. Fonte: CAMPOS DOS GOYTACAZES (2005). 4. Resultados 4.1. Número de casos de doenças A Figura 3 mostra o número total de casos de leptospirose ocorridos entre os anos de 2006 e 2008, tendo o ano de 2008 com o maior números de casos ocorridos, chegando a 32 casos de pessoas com a doença. Durante este período 64 pacientes foram atendidos N de Casos FIGURA 3 Número de pacientes portadores de leptospirose atendidos nos hospitais públicos de Campos dos Goytacazes entre 2006 e
6 Anos XXXI ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO A Figura 4 mostra o número total de casos de hepatite A ocorridos nos anos de 2006, 2007 e 2008, tendo o ano de 2006 com o maior números de casos ocorridos, chegando a 185 casos de pessoas com a doença. A Figura 5 mostra o número total de casos de dengue registrados nos anos de 2006, 2007 e 2008, tendo o ano de 2008 com o maior número de casos ocorridos, chegando a casos. Nossos resultados mostram que há relação direta da dengue com o índice pluviométrico. Há um atraso de dois meses em relação ao inicio dos casos, outro fator que influência também é a temperatura já que as larvas do mosquito se proliferam de forma mais rápida com temperaturas elevadas (dados não apresentados) N de Casos FIGURA 4 Número de pacientes portadores de hepatite A atendidos nos hospitais públicos de Campos dos Goytacazes entre 2006 e
7 Anos Anos XXXI ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO N de casos FIGURA 5 Número de casos de dengue ocorridos nos anos 2006, 2007 e 2008 no município de Campos dos Goytacazes. A Figura 6 mostra o número total de casos registrados nos anos de 2006, 2007 e No ano de 2006 foram registrados 1237 casos. No ano de 2007 onde teve o maior pico com 3638 casos e o ano de 2008 onde houve um decréscimo em relação a 2007 com 2425 casos registrados Nº de casos FIGURA 6 Número total de casos de diarréia entre nos anos 2006 e 2008 no município de Campos dos Goytacazes. 7
8 Custo Unitário XXXI ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO Durante os 3 anos pesquisados, houve a ocorrência de um caso de esquistossomose na com faixa etária entre 50 e 59 anos. O custo com o tratamento deste enfermo não foi contabilizado Custo do tratamento clínico A Figura 7 mostra os custos unitários de tratamento de cada doença por pessoa pago pela prefeitura municipal de Campos dos Goytacazes Custo da ETE Os custos de implantação das ETEs dependerão do processo e do grau de tratamento adotados. Em seguida, os custos serão influenciados pelos aspectos geotécnicos e topográficos, podendo alguns componentes, como o aterro do terreno e fundações, representar um alto percentual nos custos totais. Em geral, os terrenos escolhidos para a localização das ETEs são áreas afastadas na área residencial próximo a cursos d água em locais de geotecnia desfavorável, às vezes sem infra-estrutura, e ate sujeito a inundações, a procura por terrenos de custos mais reduzidos pode conduzir a maximização dos gastos no preparo para construção. Um exemplo seria a ETE de Alegria RJ, localizada em área sobre antigo aterro sanitário (JORDÃO, 2005). É relativamente grande a diferença entre os custos encontrados nos projetos nacionais devido, em parte, a fatores externos ao processo de tratamento e de natureza econômica, como inflação, moeda nacional e importação de equipamentos. Nem sempre as empresas de saneamento ou de consultoria dispõem de indicadores confiáveis para a estimativa e projeção de custos, por outro lado, é difícil comparar custos nacionais com os de outros países (JORDÃO, 2005). 400,00 350,00 300,00 250,00 200,00 150,00 100,00 50,00 - Leptospirose Diarréia Dengue Hepatite A FIGURA 7 Valor estimado do tratamento de pacientes portadores de leptospirose, diarréia, dengue e hepatite A nos hospitais públicos de Campos dos Goytacazes. 8
9 População atendida. Custo XXXI ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO Segundo Jordão a Figura 8 mostra os custos médios de estações de tratamentos de esgoto de grande porte, onde mostra várias ETE s com seus custos e suas respectivas quantidades da população atendida, onde a estação com menor custo que é de R$ atendendo pessoas, e a de maior custo é de R$ atendendo pessoas Pop Custo Lavapés - São José dos Campos - SP Franca - SP Parque Novo Mundo - SP ABC - SP Alegria - RJ 0 ETE's FIGURA 8 Custos de construção de uma ETE de grande porte. Fonte: (JORDÃO; 2005). A Figura 9 mostra o custo de algumas estações de tratamento de esgotos de médio porte e a quantidade de pessoas atendidas por cada tipo de estação. A estação com o menor custo é de R$ atendendo 3000 pessoas e a de maior custo que é de R$ atendendo pessoas. Através da Tabela 2 pode-se observar que a área urbana do município tem residências, onde apenas 43%, destas tem seu esgoto tratado. Assim, das residências estão desassistidas. Com base nos custos de ETE s calcula-se o custo médio para implantação de uma ETE para suprir a carência de pessoas não atendidas, como mostra na Tabela 2. Este valor corresponde a R$ ,00 para atender domicílios em Campos dos Goytacazes (IBGE, 2000). A Figura 10 mostra os gastos totais dos anos 2006, 2007 e 2008 com o tratamento das doenças relacionadas à falta de saneamento básico, tendo um gastos acumulado nos 3 anos com tratamento de R$ ,51. Sendo assim, o município implantando uma estação de tratamento deste porte, terá uma redução nos custos relacionados ao tratamento das doenças de R$ ,10 em 3 anos, supondo que essa redução seja de 80%, considerando que o número de casos seja constante. 9
10 Anos População atendida Custo XXXI ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO Pop Custo Ilha Comprida 1 - SP Iporanga - SP Ilha Comprida 2 - SP Ipiranquinha - Ubatuba - SP Bertioga - SP Bichoró - Mongaguá - SP Principal - Ubatuba - SP Marlim de Sá - Caraguatuba - SP ETE's Indaiá - Caraguatuba - SP Margem esquerda - Itanhaém - SP FIGURA 9 Custo de construção de uma ETE de médio porte. Fonte: (JORDÃO; 2005). O fluxo de caixa abaixo mostra o tempo de retorno do capital investindo pela prefeitura em anos, mostrando que se a prefeitura investir R$ ,00 ela terá um retorno desse capital em 9,84 anos, ou seja 9 anos e 306 dias (Figura 11) , , , , , ,00 Custo Total FIGURA 10 Custo total com o tratamento das doenças nos anos de 2006, 2007 e 2008 nos hospitais públicos de Campos dos Goytacazes. 10
11 FIGURA 11 Cálculo do Valor Presente Líquido para estimar o tempo de retorno do investimento necessário para fazer o saneamento ambiental em Campos dos Goytacazes, RJ. 5 Conclusão O abastecimento de água tratada e coleta de esgoto em Campos dos Goytacazes até a década de 90 era bastante precário. A água oferecida não era de boa qualidade e 100% do esgoto coletado era lançado nos rios, canais e lagoas, gerando grande impacto ambiental. As melhorias deste setor surgiram a partir de 1997 com a concessão do sistema de água e esgoto a iniciativa privada (SILVA, 2004). Na Figura 12, observa-se que dez dos quatorze distritos do município de Campos Goytacazes, praticamente não têm o esgotamento sanitário, apresentando menos de 5% dos seus domicílios ligados à rede geral. FIGURA 12: Percentagem de domicílios ligados à rede geral de esgoto ou pluvial, nos principais distritos do município de Campos dos Goytacazes, RJ. Fonte: IBGE (2000). O presente trabalho mostrou que a situação do município de Campos dos Goytacazes merece atenção especial dos órgãos públicos, já que a cidade possui baixo índice de saneamento básico. A falta de investimento no setor tem acarretado altos gastos em saúde pública, e diminui a qualidade de vida da população campista. Com o investimento estimado de R$ ,00 pode-se construir uma ETE que atenda a população desassistida deste serviço. Estima-se uma redução de gastos públicos na área de saúde de R$ ,10 em 3 11
12 anos. Com isso o município terá o retorno de seu investimento em 9 anos e 10 meses aproximadamente. Estes dados mostram que a implantação de redes de coleta e tratamento de esgoto é viável do ponto de vista econômico. No entanto, o ganho em qualidade de vida para a população local, a redução esperada de degradação ambiental e aumento da força de trabalho, tornam este valor irrisório, sugerindo que a coleta e tratamento dos efluentes sejam as alternativas mais indicada para amenizar os problemas dos gastos públicos com medicina curativa. Alguns dados mostram avanços recentes na melhoria do sistema de saneamento do município. A reforma da canalização usada para levar água potável às casas, substituição gradativa da tubulação e a interligação do anel de distribuição instalando bloqueadores que possibilitem manobras para manutenção preventiva e corretiva, com o objetivo de diminuir interrupções de abastecimento são alguns exemplos de melhoria. A Concessionária local, empresa Águas do Paraíba, atua intensivamente em programas específicos para identificar perdas por vazamento ou por ligações clandestinas, que estão em torno de 35%. Recentemente, no bairro da Chatuba, foi construída uma estação de tratamento de esgoto com capacidade para atender aproximadamente 30 mil domicílios da área urbana do município (PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPOS DOS GOYTACAZES, 2005). No entanto, as melhorias estão abaixo das necessidades locais. Existem três estações de tratamento de esgotos (ETE) funcionando em Campos, a primeira localizada no bairro da Chatuba, onde entrou em operação em agosto de 2004, a segunda no Parque de Gonçalves Vicente Dias, Guarus, e a terceira no Parque Codin (figura 4) esta última foi inaugurada em 2009, com o objetivo de coletar e tratar o esgoto das 12 indústrias instaladas na área, mais a unidade do Corpo de Bombeiros e a população circunvizinha (ÁGUAS DO PARAÍBA, 2008). A nova unidade de Codin é uma estação de tratamento de esgotos de nível terciário, isto é, vai retirar os nutrientes dos efluentes processados (fósforo e nitrogênio). Com este sistema implantado, vai haver uma devolução da carga líquida à natureza com baixo risco de poluição ambiental. Apesar dos avanços a região ainda é carente em saneamento básico. 6. Referências ÁGUAS DO PARAÍBA. Obras e realizações. Disponível em: < Acesso em: 03 dez AGENCIA NACIONAL DAS AGUAS. Saneamento básico. Disponível em: < Acesso em: 15 nov AMBIENTE BRASIL. Tratamento de Efluentes. Disponível em: < na/saneamento.html> Acesso em: 28 nov DACACH. Saneamento Básico. 3. ed.: Didática e Científica Ltda, p ESHEVENGUA. Ana. Brasil. Disponível em: < Acesso em: 27 nov JORDÃO, E.P. Constantino Arruda. Tratamento de esgotos domésticos. Rio de Janeiro: ABES, p. il. MACEDO, J. Introdução ao Tratamento de Efluente Líquidos. Disponível em: < Acesso em: 20 nov
13 NUVOLARI, A. Esgoto sanitário: coleta, transporte, tratamento e reúso agrícola. São Paulo: Edgard Blucher, 2003, p 227 a p 235. OLIVEIRA & FERNADEZ. Análise Da Eficiência Do Setor De Saneamento Básico No Brasil. Fórum Banco Do Nordeste De Desenvolvimento: IX Encontro Regional De Economia Da ANPEC, PRADO. Saneamento básico: direito de todos, privilégio de poucos. Disponível em: < Acesso em: 03 out PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPOS DOS GOYTACAZES (SECRETARIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL). Campos dos Goytacazes: Perfil Campos dos Goytacazes: CENSA/ FUNDENOR, p. SEMINÁRIO SATURNINO DE BRITO. 100 anos do projeto saneamento de Campos dos Goytacazes. Anais; Seminário Saturnino de Brito Santa Cruz: VIENA, p. SILVA, N.F. O saneamento ambiental em Campos dos Goytacazes: um diagnóstico da invisibilidade que compromete a qualidade de vida. Campos dos Goytacazes: UCAM - Campos, p. SPERLING. Princípios básicos do tratamento de esgotos. 2. ed. Belo Horizonte: Ufmg, p. VON SPERLING, M. Introdução à qualidade das águas e ao tratamento de esgotos. Belo Horizonte: UFMG, p. 13
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