ORGANIZAÇÃO DA JUSTIÇA E DO MINISTÉRIO PÚBLICO

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1 ORGANIZAÇÃO DA JUSTIÇA E DO MINISTÉRIO PÚBLICO Graduação FGV DIREITO RIO

2 1 - O Poder Judiciário 1.1 Caso Carla, estudante de Direito e filha de um Desembargador do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, trabalhava diariamente como assessora do gabinete do seu pai, num cargo em comissão. Ocorre que, em outubro de 2005, o Conselho Nacional da Justiça editou a Resolução número 07,vedando a prática de nepotismo no âmbito de todo o Poder Judiciário, conceituando como nepotismo, dentre outras situações, o exercício de cargo de provimento em comissão ou de função gratificada, no âmbito da jurisdição de cada Tribunal ou Juízo, por cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, inclusive, dos respectivos membros ou juízes vinculados. Irresignada, Carla foi obrigada a abandonar o cargo. Pergunta-se: Poderia o CNJ editar referida Resolução, vinculando todo o Poder Judiciário? Legislação recomendada para a aula: Cr/88 Anexo: Resolução nº 7 do CNJ e Enunciado nº 1 do CNJ 1.2 Organização Judiciária - Enquadramento dentro da ciência jurídica: Ramo próprio do direito processual ou autônomo da ciência do direito. - Objetivo: Estabelecer norma sobre a constituição dos órgãos encarregados do exercício da jurisdição. São normas de administração da Justiça. - Conteúdo das normas, em síntese: - Magistratura: conjunto de juízes que integram o Poder Judiciário. Organizada em carreira. Critérios de promoção: antiguidade e merecimento, alternadamente (Art. 93,II da CR-88). Investidura: no Brasil, concurso público (Art. 37, II da CR 88). Quinto constitucional. - Duplo Grau de Jurisdição: finalidade. Órgãos inferiores (juízos) e Órgãos superiores (Tribunais). STF e STJ. Princípio constitucional? Divergências. Entre Juízos e Tribunais há hierarquia jurisdicional? Hierarquia Administrativa: exceção STF.

3 - Composição dos Juízos e Tribunais: em regra, monocrático nos juízos e colegiado nos Tribunais. Exceções. - Divisão Judiciária: na Justiça Federal, seções judiciárias. Na Justiça Estadual, comarcas. Foro. - Épocas para o trabalho forense: férias forenses. Feitos de natureza urgente. - Estrutura Judiciária Nacional - Jurisdição una. Competência. (divisão racional do trabalho em vista à melhor atuação da função jurisdicional). - Tribunais Superiores da União: STF, STJ, TSE, STM e TST. - Justiça Federal; Justiça Estadual; Justiça Eleitoral; Justiça do Trabalho (sem competência penal) e Justiça Militar (sem competência civil). - Justiça comum e justiça especial Conselho Nacional de Justiça - Introdução no ordenamento constitucional Introduzido pela Emenda Constitucional nº 45, de 30 de dezembro de Artigo 103- B da CR/88 - Regimento Interno do Conselho Nacional de Justiça - Órgão do Poder Judiciário brasileiro, com atuação em todo território nacional. Instalado em 14 de junho de 2005, com sede em Brasília. - Composição 15 membros, sendo presidido pelo Ministro indicado pelo Supremo Tribunal Federal. Artigo 103-B, I-XIII da CR/88. Composição heterogênea: um Ministro do STF, um Ministro do STJ, um Ministro do TST, um desembargador do TJ, um juiz estadual, um juiz federal do TRF, um juiz federal, um juiz do TRT, um juiz do trabalho, um membro do Ministério Público da União, em membro do Ministério Público Estadual, dois advogados, dois cidadãos. - Principais competências Estabelecidas no art. 103-B da Constituição e regulamentadas no regimento interno do Conselho: - zelar pela autonomia do Judiciário e pelo cumprimento do Estatuto da Magistratura, expedindo atos normativos e recomendações;

4 - definir o planejamento estratégico, os planos de metas e os programas de avaliação institucional do Poder Judiciário; - receber reclamações contra membros ou órgãos do Judiciário, inclusive contra seus serviços auxiliares, serventias e órgãos prestadores de serviços notariais e de registro que atuem por delegação do poder público ou oficializados; - julgar processos disciplinares, assegurada a ampla defesa, podendo determinar a remoção, a disponibilidade ou a aposentadoria com subsídios ou proventos proporcionais ao tempo de serviço e aplicar outras sanções administrativas; - elaborar e publicar semestralmente relatório estatístico sobre movimentação processual e outros indicadores pertinentes à atividade jurisdicional em todo o país. - Órgãos do Conselho: Plenário; Presidência; Corregedoria Nacional de Justiça; Comissões; Secretaria-Geral. - Investidura dos Conselheiros Nomeação pelo Presidente da República, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal, para cumprirem um mandato de dois anos, admitida uma recondução. - Dos diversos tipos de processos Da inspeção e da correição Da sindicância Da reclamação disciplinar Da representação por excesso prazo Do processo disciplinar Do pedido de avocação Do processo de revisão disciplinar Do procedimento de controle administrativo Da argüição de suspeição e impedimento Do recurso administrativo Da restauração de autos Do pedido de providências 2 Supremo Tribunal Federal 2.1 Caso: Uma determinada entidade de classe impetra um Mandado de Segurança em favor de seus associados, sem que para tanto, tenha obtido a autorização individualizada de cada um desses.

5 O juiz competente para a causa, não conhece do Mandado de Segurança por entender que falta à ação perfeição quanto à legitimidade ativa (requisito de autorização de cada associado). A entidade de classe, então, faz uma Reclamação ao STF sob o argumento que a decisão judicial contraria a Súmula 629 do STF (A impetração de mandado de segurança coletivo por entidade de classe em favor dos associados, independe da autorização destes), pedindo a cassação da mesma e que outra seja proferida em respeito à Súmula. Pergunta-se: Procede a Reclamação? Legislação recomendada para a aula: CR/ Conceitos Introdução - O Supremo Tribunal Federal (STF) e o Superior Tribunal de Justiça (STJ) como Tribunais da União que não pertencem a qualquer das Justiças. - Órgãos de superposição. Julgam recursos interpostos em causas que já tenham exaurido todos os graus da Justiça comum e especial. - Principal distinção: o STF julga questões exclusivamente constitucionais e o STJ questões federais infraconstitucionais. - Caráter de extrema excepcionalidade. Julgamento apenas de questões de direito e não de fato. Somente exame do direito nacional (aplicação em todo o território brasileiro) e não do direito local (estadual e municipal) Organização - Composição 11 membros, divididos em 2 Turmas, com 5 Ministros cada. O Presidente apenas participa das sessões Plenárias. - Investidura Livre nomeação pelo Presidente da República, após aprovação por maioria absoluta do Senado Federal. - Requisitos Ter entre 35 e 65 anos de idade; Ser brasileiro nato; Ser cidadão; Notável saber jurídico e reputação ilibada Competência

6 - Complexo de atribuições jurisdicionais de extração essencialmente constitucional (Celso de Mello) - Divisão doutrinária: competência originária e recursal (Artigos 102 da CR/88). Competência originária: quando acionado diretamente, através de ações que lhe caiba processar e julgar originariamente: *Como sua função precípua é a guarda da Constituição, garantir a prevalência da norma constitucional no ordenamento jurídico, julga originariamente: - ação direta de constitucionalidade; - ação de inconstitucionalidade por omissão; - ação declaratória de constitucionalidade; - ação de descumprimento de direito fundamental. * Quando os direitos fundamentais das mais altas autoridades da República estiverem sob ameaça ou concreta violação ou quando estas mesmas autoridades estiverem violando direitos dos cidadãos (Art. 102, I, d, i e q): - Hábeas Corpus; - Mandado de Segurança e Hábeas Data; - Mandado de Injunção *Quando se tratar de infrações penais cometidas por autoridades que gozam de foro por prerrogativa de função (Art. 102, I, b e c) Competência recursal: *Recurso Ordinário Constitucional Art. 102, II da CR/88 *Recurso Extraordinário Art. 102, III da CR/88. Requisitos: prequestionamento e ofensa direta e frontal à Constituição da República. - Súmula Vinculante. Emenda Constitucional Conflito de competência Artigo 102, I, o da CR/88. - Conflito virtual de competência Omissão constitucional para dirimir conflitos de atribuição entre membros do Ministério Público de Estados diversos ou entre um destes e o Ministério Público Federal.

7 3 Superior Tribunal de Justiça 3.1 Caso No dia 20 de novembro de 2005, o Promotor de Justiça da 34ª Vara Criminal do Rio de Janeiro recebe em seu gabinete peças de informação relatando o crime de lesão corporal gravíssima praticado por um Desembargador do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro contra sua esposa. Estando certa a autoria e havendo justa causa para tanto, o Promotor de Justiça forma sua opinio delict e denuncia o Desembargador pela prática do crime tipificado no Artigo 129, parágrafo 1º, I do Código Penal. O Juiz da 34ª Vara Criminal, por sua vez, recebe a denúncia, dando prosseguimento à ação penal. Ao ser citado, o Desembargador contrata advogados que impetram um Hábeas Corpus em favor do paciente. Pergunta-se: Para que tribunal foi endereçado o HC? Qual a fundamentação? 3.2 Organização - Histórico. Extinção do TRF. Criação do STJ. Regras de transição (Art. 27 do ADCT) - Composição heterogênea No mínimo, 33 Ministros escolhidos pelo Presidente da República conforme regras prédeterminadas, chamada de 1/3 constitucional: -1/3 de Juízes do TRF; -1/3 de Desembargadores dos Tribunais de Justiça Estaduais; Nestes casos, escolhidos livremente pelo próprio STJ em lista tríplice a ser apresentada ao Presidente da República -1/3 divididos da seguinte maneira: - 1/6 de advogados; - 1/6 de membros do Ministério Público Federal, Estadual e Distrital. Nestes casos, escolhidos em lista sêxtupla preparada por cada instituição, encaminhada ao STJ que elaborará uma lista tríplice a ser encaminhada ao Presidente da República. - Requisitos para ser Ministro do STJ -ter entre 35 e 65 anos;

8 -serem brasieliros natos ou naturalizados -notável saber jurídico e reputação ilibada - Escolha pelo Presidente da República - Sabatina pela maioria simples do Senado Federal - Nomeação pelo Presidente da República - Plenário, Seções (três) e Turmas (cinco). 3.3 Competência - Guardião do ordenamento jurídico federal. Defensor da lei federal e unificador do direito (Ada Pellegrini Grinover e outros) - Divisão doutrinária: competência originária e recursal (Artigos 105 da CR/88). Competência originária: quando acionado diretamente, através de ações que lhe caiba processar e julgar originariamente: Quando os direitos fundamentais das mais altas autoridades da República, que não estejam sob a jurisdição do STF, estiverem sob ameaça ou concreta violação ou quando estas mesmas autoridades estiverem violando direitos dos cidadãos (Art. 105, I, b, c e h): - Hábeas Corpus - Mandado de Segurança e Hábeas Data; - Mandado de Injunção Quando se tratar de infrações penais cometidas por autoridades que gozam de foro por prerrogativa de função (Art. 105, I, a) A homologação de sentenças estrangeiras e a concessão do exequatur às cartas rogatórias (Emenda Constitucional 45). Competência recursal: *Recurso Ordinário Constitucional Art. 105, II da CR/88 *Recurso Especial Art. 105, III da CR/88. Requisitos: prequestionamento.

9 4 Justiça Militar e Justiça Eleitoral 4.1 Caso No dia 05 de abril de 2006, José, que voltava para casa após um dia de trabalho, foi abordado por um desconhecido na estação de trem, que lhe ofereceu fios e cabos elétricos a um preço bem convidativo, cerca de R$20,00. José, sabendo do alto valor que aquele objeto possui no mercado, sem qualquer questionamento sobre a procedência da res, aceitou a oferta e então comprou os cabos acondicionados numa sacola plástica. Momentos depois, quando já chegava em casa, policiais militares, sob fundada suspeita, revistaram José e lograram êxito na apreensão da res e na sua prisão em flagrante. No caso, os fios e cabos elétricos pertenciam a estabelecimento militar da União, configurando-se o crime de receptação: art. 255 do Código Penal Militar. Pergunta-se: A quem compete, portanto, o julgamento de José? 4.2 Justiça Militar Organização - Órgãos da Justiça Militar O Superior Tribunal Militar (STM), os Tribunais e Juízes militares (Art. 122 da CR/88). - STM Sede no DF e competência em todo o território brasileiro; composição: 15 Ministros vitalícios nomeados pelo Presidente da República (3 da Marinha, 4 do Exército e 3 da Aeronáutica e 5 civis advogados, juízes-auditores e membros do Ministério Público Militar). Artigo 123, caput e parágrafo único da CR/88. - Segundo grau de jurisdição Composto pelo próprio Tribunal de Justiça, ou por um Tribunal de Justiça Militar nos Estados em que o efetivo seja superior a 20 mil integrantes. - Primeiro grau de jurisdição

10 O Conselho de Justiça Militar -especial e permanente ( um juiz civil vitalício (auditor) e 4 oficiais) e uma Auditoria Militar Estadual (um Juiz de Direito) Competência - Processo e julgamento de crimes Militares definidos em lei. - Código Penal Militar DL 1001/69 - Código de Processo Penal Militar DL 1002/69 - Alterações trazidas pela Emenda Constitucional A Auditoria Militar Estadual Composta por um Juiz de Direito que, singularmente, julga crimes praticados por militar estadual e bombeiro contra civil. - Conselho de Justiça Militar Composta por um juiz de direito e oficiais militares, e julgam crimes praticados por militares contra militares ou contra instituições militares. - Exceção: Tribunal do Júri Crimes praticados por militar contra civil 4.3 Justiça Eleitoral Caso Fernanda, filiada ao Partido Trabalhista e filha do Governador do Estado do Amazonas, eleito no ano de 2004 pelo Partido Verde, resolve se candidatar a Governadora do mesmo Estado por discordar veementemente da administração de seu pai, motivo de brigas familiares que levaram ao rompimento entre os dois. Ocorre que, após efetuar o seu registro, Fernanda vê sua candidatura impugnada por um outro candidato. Pergunta-se: qual terá sido o fundamento legal para a impugnação ao registro? Fernanda, afinal, poderá ou não concorrer ao cargo? Legislação recomendada para a aula: Código Eleitoral e CR/ Organização

11 - Artigo 118 e seguintes da CR/88. - Estrutura orgânica da Justiça Eleitoral Composição: Tribunal Superior Eleitoral; Tribunal Regional Eleitoral, Juntas Eleitorais e Juízes Eleitorais. - TSE Órgão máximo da Justiça Eleitoral. Sede no Distrito Federal. Competência em todo o território brasileiro. Sete membros (3 ministros do STF; 2 Ministros do STJ; 2 advogados). Os advogados são escolhidos pelo Presidente da República dentre os indicados em lista sêxtupla elaborada pelo STF. - TRE Um tribunal em cada capital de Estado e um tribunal no Distrito Federal. Sete membros (2 desembargadores; 2 juízes estaduais; 1 juiz do TRF e 2 advogados). Os advogados são escolhidos pelo Presidente da República dentre os indicados em lista sêxtupla elaborada pelo Tribunal de Justiça. Competência originária e recursal. - Juntas Eleitorais Composta por um juiz de direito e de dois ou quatro membros escolhidos pelo TER (juízes de fato). O voto de cada um possui o mesmo valor. Desdobramento em Turmas Apuradoras. Secretário-Geral. Escrutinadores. - Juízes Eleitorais São os próprios juízes de direito exercendo jurisdição eleitoral nas zonas eleitorais que lhes foi designada. - Circunscrição Judiciária Eleitoral: Zonas Eleitorais e Juntas Eleitorais Competência - O Código Eleitoral Recepção em parte com natureza de lei complementar. Artigo 121 da CR/88 (TSE RJTSE 05/365). - Ampla discricionariedade regulamentar Artigo 32 do CE. Resoluções e Instruções. Limitação: secundum legem. - TSE Competência originária e recursal (de decisões proferidas pelo TRE)

12 - TRE Competência originária e recursal (de decisões proferidas pelos Juízes Eleitorais e Juntas Eleitorais). - Juntas Eleitorais Apurar as eleições; resolver impugnações e incidentes durante a apuração dos votos, por maioria absoluta; expedir boletins de urnas; expedir diploma dos candidatos eleitos (em caso de eleições municipais). - Juízes Eleitorais Vasta competência em matéria eleitoral. Ex: ação de impugnação ao registro; investigação judicial eleitoral; impugnações aos mandatos eletivos; recurso contra a diplomação; reclamações contra violações à legislação eleitoral, dentre outras. - Momento demarcatório da competência da Justiça Eleitoral. Divergência. Doutrina majoritária: causas compreendidas entre o alistamento e a diplomação e, por força constitucional, a ação de impugnação ao mandato eletivo (Art. 14, 10 da CR/88). 5 Justiça do Trabalho 5.1 Caso No dia 10 de dezembro de 2004, João sofreu um acidente enquanto trabalhava. Tendo procurado ajuda, o diretor da empresa o encaminhou para a enfermaria, a qual aconselhou a remoção para o Hospital mais próximo. A diretoria, porém, não permitiu a saída de João, que ferido, foi obrigado a continuar o seu turno de trabalho. Tendo em vista o ocorrido e estando ciente da Reforma do Judiciário (EC/45 de 2004), no dia 28 de dezembro de 2004, João ingressa com uma ação de reparação de danos morais e patrimoniais decorrentes de acidente do trabalho na Justiça Trabalhista. O juiz trabalhista, em primeiro grau extinguiu o feito por entender ser incompetente para o julgamento de referida ação. João, então, impetra embargos de declaração alegando a existência de omissão e de contradição na sentença impugnada, porquanto essa interpretou o tema debatido - competência para o processo e julgamento de ação de reparação de danos morais e patrimoniais decorrentes de acidente do trabalho - em desconformidade com o decido pelo Plenário do Supremo Tribunal Federal no julgamento do CC 7.204/MG, Relator o Ministro Carlos Britto. (Recentemente, o Plenário do Supremo Tribunal Federal, ao

13 julgar o CC 7.204/MG, Relator o Ministro Carlos Britto, alterou sua jurisprudência já consolidada, para reconhecer a competência da Justiça do Trabalho para o julgamento das ações de indenização por danos morais e patrimoniais decorrentes de acidente do trabalho, desde que ajuizadas contra o empregador). Pergunta-se: Qual o Juízo competente para julgar a ação? Legislação recomendada para a aula: CR/ Organização - Artigo 111 e seguintes da CR/88. - Extinção dos juízes classistas EC 24/99. Substituição das Juntas de Conciliação e Julgamento pelas Varas Trabalhistas compostas de juízes monocráticos. - Estrutura orgânica da Justiça do Trabalho Composta pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST); Tribunais Regionais do Trabalho (TRT) e Juízes do Trabalho. - TST Órgão máximo da Justiça Trabalhista. Sede no Distrito Federal. Competência em todo o território brasileiro. Vinte e sete Ministros (1/5 dentre advogados e membros do Ministério Público do Trabalho; demais dentre juízes do TRT). Requisitos e investidura: Art. 111-A da CR/88. Divisão em Pleno, Seção(2) e Turmas (5). - TRT Um tribunal em cada capital de Estado e um tribunal no Distrito Federal. Sete membros (1/5 dentre advogados e membros do Ministério Público do Trabalho; os demais dentre juízes do trabalho). Requisitos e investidura: Art. 115 da CR/88. - Juízes Trabalhistas são juízes aprovados em concurso público e organizados em carreira. - Justiça itinerante e Câmaras Regionais Art. 115, 1º e 2º instrumentos de acesso à justiça. 5.3 Competência - Justiça especializada em razão da matéria. Rol taxativo.

14 - Conciliação e julgamento dos dissídios individuais e coletivos entre trabalhadores e empregadores. - Emenda Constitucional 45 Ampliou significativamente o rol de competência da Justiça do Trabalho. Artigo 114 da CR/88. - TST Competência originária: dissídios coletivos não abrangidos pelo TRT, ações rescisórias contra suas próprias decisões e mandados de segurança. Competência recursal: questões já julgados pelo TRT, exclusivamente matéria de direito. - TRT Competência originária e recursal (questões já decididas em primeiro grau pelos juízes trabalhistas). 6 Justiça Federal Tribunal Regional Federal 6.1 Caso No dia 05 de janeiro de 2006, uma cidade foi cenário de um terrível crime. Pessoas estavam sendo escravizadas numa fazenda no interior do Estado, duas delas vindo a falecer naquele mesmo dia. O acontecimento virou notícia nos jornais do Brasil e do mundo, devido a crueldade a que eram submetidas essas pessoas. Os autores foram presos em flagrante e o Promotor de Justiça da Comarca denunciou os mesmos pelo crime imediatamente. O Juiz competente recebeu a denúncia, dando prosseguimento à ação penal, já estando o Júri marcado para outubro de Em maio de 2006, porém, o Procurador-Geral da República suscitou perante o Superior Tribunal de Justiça um incidente de deslocamento de competência para a Justiça Federal, alegando se tratar o caso em questão de grave violação aos direitos humanos. Pergunta-se: Deve o Superior Tribunal de Justiça deferir o deslocamento? Legislação recomendada para a aula: CR/ Organização

15 - Artigo 106 e seguintes da CR/88 - Estrutura orgânica da Justiça Federal Composta por Juízes Federais, em primeira instância, e os Tribunais Regionais Federais em segunda instância. - Extinção do Tribunal Federal de Recursos e criação dos TRFs. Objetivo: regionalização dos serviços jurisdicionais de segundo grau da justiça federal. 5 TRFs distribuídos em quatro capitais e no Distrito Federal, que cobrem todo o território nacional. Lei 7727/89. - Composição do TRF. Quinto constitucional Sete juízes (1/5 dentre advogados e membros do Ministério Público Federal; 4/5 dentre juízes federais, promovidos por critérios de antiguidade e merecimento, alternadamente). Art. 107 da CR/88. - Juízos Federais Presente em todos os Estados e no Distrito Federal. Juízos monocráticos. Tribunal do Júri. - Ingresso na carreira Concurso público. Quinto constitucional. - Divisão da Justiça Federal Seções judiciárias (uma no DF e outras nas capitais do Estados). Agrupamento em 5 regiões (uma para cada TRF). Subdivisão das seções judiciárias em varas federais. Interiorização da Justiça Federal. - Justiça itinerante e Câmaras Regionais Art. 107, 2º e 3º instrumentos de acesso à justiça. EC Competência - Artigos 108 e 109 da CR/88. Rol Taxativo. - TRF

16 Competência originária (Art. 108 da CR/88) e competência recursal (causas decididas pelos juízes federais ou estaduais, quando estes estiverem no exercício de competência federal). - Juízos Federais Competência originária definida no Art. 109 da CR/88. - Incidente de deslocamento de competência para a Justiça Federal. Artigo 109, 5º da CR/88. EC 45. Divergência. 7 Justiça Comum e Juizados Especiais 7.1 Caso Sentença prolatada em sede de Juizados Especiais (Lei 9.099/95). O sucumbente impetra uma Apelação perante o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. Pergunta-se: está correta a impetração deste recurso perante o Tribunal de Justiça? Em caso negativo, qual seria o recurso correto? Para onde deveria ser endereçado? E da decisão proferida no julgamento deste recurso? Cabível a impetração de outros recursos? Quais? E para onde deverão ser endereçados? Legislação recomendada para a aula: CPC; CR/ Organização da Justiça Comum - Competência para a organização da Justiça Estadual A CR/88 deixou para os Estados a tarefa de organizar a sua própria Justiça, observados os princípios estabelecidos na CR. Artigo 125 da CR/88. - Definição da competência dos Tribunais Estaduais. Constituição Estadual. Lei de Organização Judiciária. Elaboração pelos Tribunais de Justiça. - Argüição de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal ou estadual face da Constituição Estadual. - Justiça Militar Estadual. Art. 125, 3, 4 e 5 da CR/88. EC 45. Já estudada.

17 - Varas especializadas em conflitos fundiários Possibilidade de criação de varas especializadas para dirimir conflitos fundiários. Previsão na EC Justiça itinerante e Câmaras Regionais Art. 125, 6º e 7º instrumentos de acesso à justiça. EC Estrutura da Justiça Estadual Composta por Juízes de Direito, em primeira instância, e os Tribunais de Justiça Estadual, em segunda instância. Duplo grau de jurisdição. - Tribunal de Justiça: Pleno; Órgão Especial; Seções, Câmaras. - Ingresso na carreira Concurso público. Art. 37, II da CR/88. - Composição dos Tribunais Estaduais. Quinto Constitucional 4/5 provenientes da própria estrutura do Judiciário Estadual, ou seja, juízes de direito, por critérios de antiguidade e merecimento, alternadamente. Aplicabilidade da regra do quinto constitucional na composição dos Tribunais Estaduais segundo a qual 1/5 das vagas será composto por membros do Ministério Público e advogado (conforme requisitos exigidos). - Comarcas. Vara. Foro central e regional. 7.3 Competência da Justiça Comum - Estabelecida a competência da Justiça Federal em rol taxativo, conclui-se que a competência da Justiça Comum é subsidiária. 7.4 Organização dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais - Previsão na Constituição da República Artigo 98, I Juizados Especiais Estaduais e Artigo 98, parágrafo único Juizados Especiais Federais (introduzido pela EC 22 de 1999).

18 - Lei 9099/95 (âmbito estadual) e Lei 10259/01 (âmbito federal). - Estrutura orgânica dos Juizados Especiais Compostos por Juízes de Direito - chamados de Juízes Togados -, Conciliadores, Juízes leigos e Turmas Recursais (juízes de primeiro grau). 7.5 Competência dos Juizados Especiais - Acessibilidade (descentralização da Justiça; expediente noturno; dispensa da assistência advocatícia; dispensa, em primeiro grau do pagamento de custas, taxas e despesas; obrigatoriedade de implantação de serviços de assistência judiciária); Operosidade (equivalentes jurisdicionais como a conciliação e a arbitragem; juízes leigos; concentração e informalidade do procedimento; preocupação com os costumes e regras de vida da comunidade; afastada a exigência de certeza, priorizando as possibilidades e probabilidades); Utilidade (prioridade para a celeridade como forma de atingir a efetividade do processo; oralidade, simplicidade, informalidade e economia processual; execução no próprio Juizado; cominação de multa diária para garantir a utilidade da sentença astreinte) Proporcionalidade (possibilidade de citação de pessoa jurídica mediante a entrega da correspondência em mãos do recepcionista mas a revelia só se produzirá se o contrário não resultar da convicção do juiz; sacrifício do direito de defesa com minimização de suas conseqüências). - Dispensa da representação advocatícia no caso dos Juizados Especiais Cíveis. Acesso à Justiça. - Juizado Especial Cível Conciliação, processo e julgamento das causas cíveis de menor complexidade, assim consideradas no Artigo 3 da Lei 9099/95 e Artigo 3 da Lei 10259/01. - Juizado Especial Criminal Conciliação, julgamento e execução das infrações penais de menor potencial ofensivo. Artigo 61 da Lei 9099/95 e Artigo 2, parágrafo único da Lei /01. Divergência doutrinária e jurisprudencial. - Turma Recursal. 3 juízes togados em exercício no primeiro grau de jurisdição. Da sentença proferida pelo juiz no âmbito do Juizado Especial caberá recurso para o próprio Juizado a ser dirimido por Turmas Recursais. Artigos 41 e 82 da Lei 9009/95 e Artigos 21 da Lei 10259/01. - Turma de Uniformização no âmbito federal. Artigo 14 da Lei 10259/01.

19 8 Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro 8.1 Caso Carlos impetra uma ação ordinária em primeiro grau pedindo a repetição de indébito de imposto que indevidamente lhe foi cobrado, tendo como causa de pedir a inconstitucionalidade da lei instituidora do referido imposto. O juiz competente para a causa, julga improcedente o pedido de Carlos. Interposta a Apelação, o Desembargador competente, analisando o caso, julga procedente o pedido de Carlos, entendendo que a lei de fato é inconstitucional por se tratar de imposto caracterizado como confiscatório. Pergunta-se: Correta a decisão do Desembargador? Legislação recomendada para a aula: CR/ Conceitos - Legislação Código de Organização e divisão Judiciárias do Estado do Rio de Janeiro. Resolução número 1 de 21 de março de 1975 CODJERJ - Sede e jurisdição Sede na capital do Estado e jurisdição em todo o território do Estado. - Autonomia funcional, administrativa e financeira. - Investidura dos Desembargadores Juízes de Direito, por antiguidade e merecimento, alternadamente. Art. 80 da LOMAN. - Quinto Constitucional 1/5 dos lugares dos tribunais deve ser composto por membros do Ministério Público Estadual e advogados, conforme requisitos exigidos na CERJ. Escolha pelo governador do Estado. - Presidência do Tribunal de Justiça por um de seus membros e três Vice-Presidentes. Eleições. Concorrerão os membros efetivos do Órgão Especial. Vacância do cargo.

20 - Competência administrativa e jurisdicional (originária e recursal). Artigos 158 e 161 da CERJ. - Reserva de Plenário Declaração de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público. - Órgãos julgadores Câmaras isoladas; Seção Criminal; Conselho da Magistratura; Órgão Especial; - Órgão Especial Criado em tribunais com número superior a vinte e cinco julgadores. Membros natos: o Presidente do Tribunal, os Vice-Presidentes e o Corregedor-Geral de Justiça. Após, em ordem decrescente, os desembargadores mais antigos, respeitada a representação de advogados e membros do Ministério Público. - Conselho de Magistratura Integrado pelo Presidente, Vice-Presidentes, Corregedor-Geral e cinco desembargadores eleitos que não façam parte do Órgão Especial. Revisão de suas decisões e procedimentos originários pelo Órgão Especial. Deliberação somente com presença da maioria absoluta. Voto de qualidade. - Corregedoria-Geral da Justiça Órgão de disciplina e correição. - Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro Órgão de formação e aperfeiçoamento de magistrados. 9 Estatuto e garantias constitucionais LOMAN 9.1 Caso No dia 15 de junho de 2006, a polícia civil, por meio de interceptações telefônicas devidamente autorizadas pelo Juiz de Direito da 34ª Vara Criminal da Capital, para investigação de organização criminosa especializada no crime de falsificação de moeda (Artigo 289 do Código Penal - Falsificar, fabricando-a ou alterando-a, moeda metálica ou papel-

21 moeda de curso legal no país ou no estrangeiro. Pena: reclusão, de 3 a 12 anos, e multa), acaba por descobrir, fortuitamente, o envolvimento direto de um Magistrado na referida organização. A polícia prossegue com as investigações e no dia 13 de julho de 2006, logra êxito em efetuar a prisão em flagrante de toda a organização, levando os acusados presos em flagrante para a Delegacia de Polícia, onde os presos são identificados, ouvidos e encaminhados imediatamente para a cela prisional local. O Delegado de Polícia comunica imediatamente a prisão ao Juiz de Direito da 34ª Vara Criminal, e este, de ofício, determina a prisão preventiva de todos os presos. Pergunta-se: agiram corretamente o Delegado de Polícia e o Juiz da 34ª Vara Criminal? Legislação recomendada para a aula: CPC e CR Conceitos - Previsão constitucional e infraconstitucional Art. 93 da CR/88. Previsão do Estatuto da magistratura por Lei Complementar, de iniciativa do STF. Lei Complementar 35 de 1979 Lei Orgânica da Magistratura Nacional LOMAN. - Princípios reitores do Estatuto Colacionados pela CR/88, em seu Art. 93. * ingresso na carreira mediante concurso público; * ingresso no cargo inicial de juiz substituto; * requisitos: bacharel em direito com, no mínimo, 3 anos de atividade jurídica; * obediência à ordem de classificação nas nomeações; * promoção de entrância para entrância por antiguidade e merecimento, alternadamente, observadas as normas estabelecidas pela CR/88. * acesso aos tribunais de 2 grau por antiguidade e merecimento, alternadamente; * previsão de cursos oficiais de preparação, aperfeiçoamento e promoção. Obrigatório para vitaliciamento. EC 45; * residência na respectiva comarca, salvo autorização do Tribunal... - Garantias Constitucionais Art. 25, 30 e 32 da LOMAN e Art. 95 da CR/88. # Vitaliciedade: * 2 anos de exercício (Art. 22, II da LOMAN); * perda do cargo (Arts. 22, 1 e 26 da LOMAN); * aposentadoria compulsória; * disponibilidade;

22 * afastamento do cargo em caso de recebimento denúncia # Inamovibilidade * assentimento no caso de promoções ou remoções; * mudança da sede do juízo. # Irredutibilidade de vencimentos * não impede a cobrança de impostos gerais e os descontos fixados em lei. - Prerrogativas Art. 33 da LOMAN * ser ouvido como testemunha em dia, hora e local previamente ajustado coma autoridade; * não ser preso senão por ordem escrita do tribunal ou órgão especial, salvo em flagrante de crime inafiançável. Comunicação e apresentação ao Presidente do Tribunal; * ser recolhido a prisão especial; * não estar sujeito a notificação ou intimação para comparecimento, salvo por autoridade judicial; * portar arma de defesa pessoal; * investigação criminal presidida pelo próprio tribunal ou órgão especial; - Deveres dos Magistrados. Art. 35 da LOMAN. - Penalidades. Artigos da LOMAN. - Vedações Art. 36 da LOMAN, Artigo 95, parágrafo único da CR/88. * exercer o comércio, salvo como acionista ou quotista; * exercer cargo de direção ou técnico de sociedade civil, associação ou fundação, salvo associação de classe e sem remuneração; * manifestar, por qualquer meio de comunicação, sobre processo pendente de julgamento ou juízo depreciativo de despachos, votos ou sentenças de órgãos judiciais, ressalvada a crítica nos autos, em obras técnicas ou no exercício do magistério. * exercer outro cargo ou função, salvo uma de magistério; * receber, a qualquer título ou pretexto, custas ou participação em processo; * dedicar-se a atividade político partidária; * receber, a qualquer título ou pretexto, auxílios ou contribuições de pessoas físicas, entidades públicas ou privadas, ressalvadas as exceções previstas em lei (EC 45); * exercer a advocacia no juízo ou tribunal do qual se afastou, antes de decorridos três anos do afastamento do cargo por aposentadoria ou exoneração (EC 45).

23 - Foro por prerrogativa de função. Art. 95, III da CR/88 - Responsabilidade civil do magistrado - Vencimentos e vantagens pecuniárias. Artigos da LOMAN. - Férias. Artigos da LOMAN. - Licenças. Artigos da LOMAN - Concessões. Artigos 72 e 73 da LOMAN - Aposentadoria: compulsória, por invalidez, facultativa. Artigos da LOMAN O Ministério Público Caso O Conselho Nacional do Ministério Público recebeu, através de sua Ouvidoria, uma reclamação de um interessado narrando o fato de ter o Procurador-Geral de Justiça do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, atuando conforme sua iniciativa legislativa, proposto a criação de 10 cargos de confiança, sem submeter a proposta ao Órgão Especial do Colégio de Procuradores de Justiça como determina a Lei 8625/93, Artigo 10, III. Tendo em vista o relatado, e sendo competência do CONAMP zelar pela legalidade dos atos administrativos dos membros do Ministério Público da União e dos Estados (Artigo 130-A, parágrafo 2º, II da CR/88), desconstituiu o ato e aplicou uma sanção administrativa ao chefe da Instituição (suspensão por três dias), assegurada a ampla defesa no procedimento administrativo. Pergunta-se: Foi legal a atuação do CONAMP? Legislação recomendada para a aula: CPC e CR/88

24 10.2 O Ministério Público. A Instituição, a estrutura legislativa e organizacional. - Conceito Instituição destinada à preservação dos valores fundamentais do Estado. Conceito: Artigo 127 da CR/88. - Posicionamento constitucional. - Princípios Institucionais: Artigo 127, 1, CR/88. * Unidade: conflitos de atribuição; litisconsórcio *Indivisibilidade: promotor sem atribuição; independência funcional. * Independência funcional: distinção de autonomia institucional; legitimidade recursal; recomendações da Administração Superior. * Princípio do Promotor Natural: construção jurisprudencial. STF.????? - Autonomia funcional e administrativa. - Autonomia financeira. Proposta orçamentária e modificações introduzidas pela EC Autonomia legislativa. Lei Orgânica do Ministério Público da União (LC 75/93) e Lei Orgânica Nacional do Ministério Público dos Estados (Lei 8625/93). Lei Orgânica do Ministério Público de cada Estado (LC 106/03 RJ). Legitimidade para a elaboração das referidas leis. Aparente conflito. - Ministério Público da União. Procurador-Geral da República. Investidura. Destituição. * Ministério Público Federal; - Ministério Público Eleitoral * Ministério Público do Trabalho; * Ministério Público Militar; * Ministério Público do Distrito Federal e Territórios.

25 - Ministério Público do Estados. Procurador-Geral de Justiça. Investidura. Destituição. - Estrutura Orgânica dos Ministérios Públicos Estaduais * Órgãos da Administração Superior Procuradoria-Geral de Justiça Colégio de Procuradores de Justiça Conselho Superior do Ministério Público Corregedoria-Geral do Ministério Público * Órgãos da Administração Procuradorias de Justiça Promotorias de Justiça * Órgãos de Execução Procuradores de Justiça Promotores de Justiça * Órgãos e serviços auxiliares Centros de apoio operacional (CAOs) Centros Regionais de apoio Administrativo Institucional (CRAAIs) Comissão de Concurso Centro de Estudos Jurídicos Órgãos de Apoio Administrativo Estagiários - Ingresso na carreira Mediante concurso público, no cargo inicial de Promotor substituto. Requisitos. Promoção por antiguidade e merecimento, alternadamente. Procuradores de Justiça Conselho Nacional do Ministério Público. - Introdução no ordenamento constitucional brasileiro Emenda Constitucional 45. Artigo 130-A da CR/88. - Órgão de extração constitucional. Autônomo, integrante da estrutura do Estado, porém, não integra nenhum dos Poderes da República nem o Ministério Público. - Composição heterogênea Presidente perpétuo: Procurador-Geral da República. (Art. 130-A, II, III, IV, V e VI). - Ouvidorias

26 Recebe reclamações e denúncias de qualquer interessado. - Poderes Disciplinados no Art. 130-A 2 e 3. Poder de anular atos do Ministério Público ex officio ou por provocação. Pode rever procedimentos disciplinares mas não pode instaurá-los. - Sanções aplicáveis. Não abrangência da perda do cargo. - Inexistência de hierarquia entre o CONAMP e os diversos Ministérios Públicos. Impossibilidade de aplicação de sanção administrativa ao Procurador-Geral da República ou ao Procurador-Geral de Justiça. Divergência doutrinária Estatuto do MP - garantias constitucionais. Funções institucionais do Ministério Público 11.1 Caso Tendo prestado concurso público para ingresso no Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, Juliana logrou êxito em ser aprovada nas provas e tomou posse como Promotora de Justiça substituta no dia 10 de maio de Durante o tempo em que esteve submetida ao estágio confirmatório, Juliana entregou regularmente os relatórios exigidos ao CEJUR (Centro de Estudos Jurídicos), atuando conforme os princípios reitores da Instituição. Ocorre que, no dia 28 de abril de 2006, portanto, ainda não vitaliciada pelo Conselho Superior do Ministério Público, Juliana praticou um ato de improbidade administrativa (Lei 8429/92). Tendo em vista o ocorrido, foi instaurado no dia 02 de maio de 2006 um processo administrativo disciplinar, respeitada a ampla defesa e o contraditório. Ressalte-se que a Promotora continuou no exercício de suas funções durante todo o procedimento. Restando comprovado o ato, o Conselho Superior se reuniu em sessão no dia 20 de junho de 2006 e concluiu pelo não vitaliciamento de Juliana, vindo a mesma a perder o cargo. Pergunta-se: Agiu corretamente o Conselho Superior? Legislação recomendada para a aula: CPC e CR/88

27 11.2 Estatuto do Ministério Público - Legislação Lei Orgânica Nacional do Ministério Público Lei 8625/93 e Lei Complementar 106/03 Lei Orgânica do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro. - Prerrogativas. Artigos da LONMP e Artigos da LC106/03. - Deveres. Art. 43 da LONMP e Art. 118 da LC 106/03 - Vedações Art. 44 da LONMP e Art. 119 e 120 da LC 106/03 Percepção de honorários ou verbas equivalentes Exercício da advocacia Participação em sociedades comerciais Exercício de outra função pública Atividade político-partidária (EC 45) Recebimento de auxílios ou contribuições (EC 45) Exercício da advocacia após o afastamento do cargo por aposentadoria ou exoneração (EC 45) - Impedimentos, incompatibilidades e suspeições Artigos 121 a 124 da LC 106/03 - Responsabilidade dos membros do Ministério Público Artigos 125 e 126 da LC 106/ Garantias Constitucionais - Vitaliciedade Aquisição da vitaliciedade Perda da vitaliciedade - Inamovibilidade Exceções previstas em lei. CONAMP - Irredutibilidade de subsídios - Foro Especial

28 Competência para julgamento de HC e MS quando a autoridade coatora é membro do Ministério Público Funções institucionais do Ministério Público Artigo 129 da CR/88. Rol exemplificativo. Artigo 25 da LONMP Artigos da LC 106/03 Promoção privativa da ação penal pública Ombudsman brasileiro Provocação do controle concentrado de constitucionalidade Defesa dos interesses dos silvículas Controle externo da atividade policial Atestar miserabilidade Promotor ad hoc Ação civil ex delito 12 - Ação civil pública 12.1 Caso Caio e sua esposa Maria firmaram contrato de financiamento habitacional com a Caixa Econômica Federal, com duração de 120 meses. Ocorre que, quando estava para efetuar o pagamento da 15ª parcela, Caio foi informado por um amigo contador que os juros previstos no contrato eram abusivos pois, apesar de baseados em uma Lei sobre financiamentos, a mesma era inconstitucional. Indignado, Caio procura o Ministério Público, que, analisando os documentos apresentados, propõe uma ação civil pública contra a Caixa Econômica Federal, postulando a repetição de indébito dos valores pagos a maior por todos os contratados e à obrigação de não mais inserir nos contratos futuros a referida cláusula, tudo isso tendo como causa de pedir o reconhecimento da inconstitucionalidade da lei, para que o decisum surta efeitos erga omnes. Pergunta-se: é possível o pedido feito pelo Ministério Público mediante Ação Civil Pública? Legislação recomendada para a aula: CPC e CR/88. Lei 8625/93; Lei 7347/85; Lei 8078/ Conceitos

29 - Previsão constitucional e infraconstitucional Artigo 129, III da CR/88; Lei 7347/85; Lei 8078/90; Artigo 25, IV da LONMP; Artigo 34, VI da LC 106/03. - A defesa dos direitos difusos, coletivos e individuais homogêneos pelo Ministério Público. Previsão legal dos interesses A necessidade das ações coletivas Nomenclatura Conceitos Direitos individuais homogêneos - Acessibilidade (legitimação concorrente das pessoas elencadas no Art. 5, I e II da LACP e Art. 82, I a IV da CDC); Operosidade (Inquérito Civil e Termo de Ajustamento de Conduta; inversão do ônus da prova); Utilidade (prioridade para as medidas preventivas e coercitivas para garantir a integridade do bem da vida; execução específica devido a natureza dos direitos em questão, dificilmente quantificáveis em dinheiro; antecipação de tutela com imposição de multa diária astreinte; criação do Fundo pela Lei 7347/85, para onde reverterão as condenações em dinheiro); Proporcionalidade (opção do legislador por considerar inicialmente como provável a existência do direito reclamado, com a criação de mecanismos legais para assegurar, antes e durante o processo, a integridade do bem da vida). - Questões processuais Legitimidade do Ministério Público nas ações coletivas lato sensu. Litisconsórcio ativo Obrigatoriedade da ação civil pública Coisa julgada Honorários periciais - Inquérito Civil - Termo de Ajustamento de Conduta - Defesa do patrimônio público e social, da cidadania, do meio ambiente e do consumidor pelo Ministério Público Investigação direta do Ministério Público 13.1 Caso

30 O Governo do Estado do Rio de Janeiro realizou um convênio com uma instituição financeira para a concessão de empréstimos, que seriam subsidiados pelo Estado, com base em plano de governo, a empresas do setor portuário tendo como objetivo a reativação do referido setor. A instituição financeira os realizou na condição de executor da política creditícia e financeira do Governo Estadual, que deliberou sobre sua concessão e ainda se comprometeu a proceder à equalização da taxa de juros, sob a forma de subvenção econômica ao setor produtivo. Ocorre que, o Ministério Público do Estado recebeu uma denúncia anônima através de sua Ouvidoria e instaurou um procedimento administrativo para investigar a suspeita de fraude na concessão desses empréstimos. Face a documentação inicialmente obtida e restando fundadas as suspeitas perpetradas pela denúncia anônima, o Ministério Público determinou diretamente a Instituição financeira o fornecimento da lista de beneficiários de liberação de recursos, em caráter emergencial, pedindo ainda esclarecimentos quanto a natureza das operações e a respectiva situação. O Banco, então, impetra um Mandado de Segurança sob a alegação de não poder informar os beneficiários dos aludidos empréstimos, por estarem protegidos pelo sigilo bancário, previsto no art. 38 da Lei nº 4.595/1964, e, ainda, ao entendimento de que dirigente da instituição financeira não é autoridade, para efeito do art. 8º, da LC nº 75/1993. E mais: alega que o Ministério Público deve requerer ao Poder Judiciário a quebra do sigilo bancário e não fazê-lo diretamente, já que não tem poderes para tanto. Pergunta-se: Tendo em vista o direito fundamental à intimidade e o poder de requisição do Ministério Público, ambos assegurados constitucionalmente, como deve decidir o Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro? Legislação recomendada para a aula: CPC, CR/ Conceitos - Persecução Criminal 2 fases: extraprocessual (inquérito policial e consectários) e processual (com a deflagração da ação penal). - Possibilidade do Ministério Público realizar, na fase extraprocessual, investigação direta. Divergência doutrinária e jurisprudencial. A decisão do STF no julgamento do Recurso em Hábeas Corpus Argumentos contra e a favor A inoperosidade do método histórico aplicado.

31 A inexistente exclusividade da Polícia Judiciária na investigação criminal A previsão do poder investigatório do Ministério Público O controle de legalidade dos atos investigatórios ministeriais A Teoria dos Poderes Implícitos A ausência de impedimento ou suspeição do membro do Parquet - Poderes de Requisição, notificação e condução coercitiva pelo membro do Ministério Público Quebra de sigilo bancário pelo membro do Ministério Público O poder de requisição dos processos perante o Tribunal de Contas - As Promotorias Criminais ( aplicação do Artigo 28 do Código de Processo Penal), de Investigação Penal e de Execução Penal 14 Advocacia Pública 14.1 Caso Um partido político com representação no Congresso Nacional propõe uma Ação Declaratória de Constitucionalidade perante o STF visando ver afastada a incerteza jurídica quanto à constitucionalidade de uma lei estadual que exige, como uma das etapas do concurso público para professores, a submissão a exame psicotécnico. O STF, após manifestação do Procurador-Geral da República, julga a ação procedente, com base inclusive em sua Súmula 686 (Só por lei se pode sujeitar a exame psicotécnico a habilitação de candidato a cargo público). O Advogado-Geral da União, então, tendo em vista ser esta decisão irrecorrível (Art. 26 da Lei 9868/99), ingressa com embargos de declaração alegando ser obrigatória a sua intervenção no feito (omissão quanto a questão de ordem pública). Pergunta-se: procede a alegação do AGU? Legislação recomendada para a prova: CR/ Advocacia-Geral da União - Introdução no ordenamento constitucional Artigos 131 e seguintes da CR/88. Organismo criado pela Constituição de Instituído pela LC 73/93. Antiga função cometida ao Ministério Público. - Competência

32 Representação da União, judicial e extrajudicialmente. Consultoria e assessoramento jurídico do Poder Executivo. - Chefia da instituição Advogado-Geral da União, livre nomeação pelo Presidente da República (relação de confiança), entre cidadãos maiores de 35 anos, com notável saber jurídico e reputação ilibada. - Ingresso na carreira Ingresso nas classes iniciais mediante concurso público. - Estrutura orgânica Órgãos de direção superior (Advogado Geral da União; Procuradoria-Geral da União; Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional; Consultoria-Geral da União; Conselho Superior da Advocacia-Geral da União; Corregedoria-Geral da Advocacia da União) e órgãos de execução. - Pareceres e Súmulas da Advocacia-Geral da União. Art. 39 e seguintes da LC 73/93. Vinculação da Administração Federal Procuradoria Geral do Estado - Simetria da AGU no âmbito estadual. - Representação judicial e consultoria jurídica nas respectivas unidades federadas. - Ingresso na carreira Mediante concurso público (participação da OAB em todas as fases). - Estabilidade após 3 anos. - Competência para legislar sobre organização administrativa e judiciária da PGE. Compete à Assembléia Legislativa Art. 98, IX da CERJ. Iniciativa privativa do Governador do Estado. Art. 112, 1, CERJ. Lei Complementar. Art. 118, IV da CERJ. - Dotação orçamentária própria. Autonomia administrativa e financeira.

33 - Competência privativa para cobrança judicial e extrajudicial da dívida ativa do Estado Procuradoria Geral do Município - Simetria da PGE em âmbito municipal. - Previsão na Lei Orgânica do Município do Rio de Janeiro Artigos e Lei 788/85 Procuradoria- Geral do Município do Rio de Janeiro. - Autonomia administrativa e financeira e disporá de dotação orçamentária própria - Direção da instituição Dirigida por um Procurador Geral, com as prerrogativas de Secretário Municipal, nomeado em comissão dentre bacharéis em Direito maiores de trinta e cinco anos. - Competência Compete à PGM a representação judicial do Município e de suas autarquias, a cobrança administrativa e judicial da dívida ativa do Município, a defesa em Juízo ou fora dele, ativa ou passivamente, dos atos e prerrogativas do Prefeito, o exercício de funções de consultoria jurídica da Administração, defender em Juízo ou fora dele o Legislativo municipal e responder a consultas por ele formuladas, dentre outra competências disciplinadas no Art. 3º da Lei 788/85. - Composição A PGM, diretamente subordinada ao Prefeito, será composta de Procuradores e de órgãos que integram a sua estrutura orgânica. Sendo o quadro de Procuradores do Município constituído de 75 (setenta e cinco) cargos distribuídos em categorias (1ª, 2ª e 3ª categorias): - Ingresso na carreira O ingresso na categoria de Procurador do Município far-se-á na 3ª categoria, mediante concurso público de provas e títulos, com a participação de representante da Ordem dos Advogados do Brasil, podendo a ele concorrer bacharéis em Direito. - Promoção Os cargos de Procurador de 2a. e de 1a. Categoria serão providos mediante promoção, pelos critérios de merecimento e de antigüidade, alternadamente. - Centro de Estudos

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