AHERJ lança central de compras de produtos médico-hospitalares

Transcrição

1 Ano XIV Nº107 Setembro/Outubro de 2012 AHERJ lança central de compras de produtos médico-hospitalares Desde agosto deste ano, já estão disponíveis para os associados da AHERJ os serviços da Associação de Negócios em Saúde (ANES). O objetivo é oferecer uma forma de se obter os melhores preços através de compras em grupo. Veja como se cadastrar nas páginas 4 e 5 ANS lança a versão 3.0 da TISS A rastreabilidade das faturas eletrônicas, que permitirá aos prestadores identificar as guias pagas e as glosadas, é uma das novidades, através da Resolução Normativa 305, de 9 de outubro. Página 3 Veículo de Comunicação da AHERJ Associação de Hospitais do Rio de Janeiro

2 2 Editorial Regionalização Desde a sua fundação a AHERJ sempre se preocupou com a distância entre as unidades hospitalares filiadas à Associação e a sede da mesma. Procurou então tentar resolver o problema criando Regionais que dariam a esses associados toda a assistência e a necessária representatividade nos entendimentos com os diversos Compradores de Serviços SUS e Operadoras de Planos de Saúde. Durante muito tempo a AHERJ teve a sua sede na cidade de Niterói e com sua mudança para o Rio de Janeiro criou-se então a Regional de Niterói e São Gonçalo, a qual conseguiu a custa de muito esforço e perseverança, a união em busca de um objetivo comum, qual seja, a sobrevivência de todos. Que isso nos sirva de exemplo e que a bela demonstração de força da nossa Regional seja seguida por todas as outras. Vamos nos unir em torno da nossa Associação, pois somente assim seremos verdadeiramente fortes. Mansur José Mansur Presidente Cartas leitores Gostaria de cumprimentar esta associação pelo trabalho realizado em nosso Estado. Me chamo Anderson Vieira, graduado em Administração Hospitalar pela Faculdade Arthur Sá Earp Neto - Petrópolis Gosto de entrar no site da associação e ver o "Correio Hospitalar" que traz assunto sempre de grande importância para os nossos hospitais. Sendo assim, despeço-me deixando minhas considerações Anderson Vieira Expediente Órgão Oficial da Associação de Hospitais do Estado do Rio de Janeiro Sede: Rua dos Andradas, 96-13º Andar - Centro - Rio de Janeiro - RJ CEP: Tel.: (21) (PABX) Fax: (21) aherj@aherj.com.br Diretoria Executiva Período: 2012 a 2015 Mansur José Mansur ( Presidente); Hebert Sidney Neves(Vice-Presidente); Luiz Carlos da Silva Leite( Secretário- Geral); Nelson Cid Loureiro( Diretor- Tesoureiro); Edmar Matos Lopes da Silva (Diretor de Patrimônio); Graccho B. Alvim Neto( Diretor de Atividades Culturais). Conselho Fiscal Titulares:Helcy Faria Prata;José Elias Mansur e Ricardo Elias Restum. Suplentes: José Máximo; Luiz Fernando Frointchuk e Pastor Isaías de Souza Maciel. Produção Editorial e Gráfica Libertta Comunicação Editor: João Maurício Carneiro Rodrigues (reg. Mtb18.552) Diagramação e arte: Higo Lopes Tiragem: exemplares Distribuição: gratuita e dirigida

3 Nº 107 Set./Out ANS lança TISS em versão 3.0 Hospitais e clínicas poderão identificar guias pagas e glosadas A Resolução Normativa 305, publicada no Diário Oficial da União, no dia 10 de outubro, revoga a Resolução Normativa - RN nº 153, de 28 de maio de 2007 e os artigos 6º e 9º da RN nº 190, de 30 de abril de O prazo limite de implantação do Padrão TISS versão 3.0, é 30 de novembro de A nova versão traz algumas novidades, entre elas a rastreabilidade das faturas eletrônicas que permitirá aos prestadores identificar as guias pagas e as glosadas e a inclusão das terminologias em saúde e seus códigos unificados nas guias. O demonstrativo de pagamento foi bastante aperfeiçoado, e agora é obrigatório, além da Terminologia Unificada da Saúde Suplementar (TUSS) e inclusão das terminologias de diárias, taxas, gases medicinais, medicamentos, materiais e órteses e próteses. As operadoras também enviarão os dados do Padrão TISS à ANS em conformidade ao estabelecido nos componentes do referido padrão. Elas também serão obrigadas a oferecer aos prestadores de sua rede duas opções para realizar a troca eletrônica dos dados: acesso por portal na Internet ou por webservice. O prestador de serviços escolhe a forma de transmissão de dados que lhe for mais conveniente. A TISS também apresenta um Plano de Contingência para ser usado por prestadores e operadoras, se houver interrupção no serviço de troca de mensagens. Com isso, a ANS pretende evitar prejuízos no atendimento dos beneficiários de planos de saúde. Segundo a ANS, este é um primeiro passo para a futura implantação do registro eletrônico de saúde da população, pois o beneficiário do plano de saúde ou seu representante legal pode solicitar seus dados de atenção à saúde como atendimentos, consultas, exames e procedimentos. A RN 305 é fruto de um árduo trabalho de dois anos, coordenado pela ANS e com a participação das operadoras de planos de saúde e prestadores de serviços médico-hospitalares, inclusive a Federação Brasileira de Hospitais (FBH), atuando com presença ativa em fatos importantes da Resolução. Segundo o secretário-geral da FBH, Eduardo de Oliveira, em comunicado a todas as associações de hospitais, o trabalho da ANS teve como um dos principais objetivos a extinção de papel nesta operação. Cabe salientar, que se trata de um processo em curso e terá aprimoramento contínuo, destacou. Nova diretoria do Sindicato de Hospitais de Niterói e São Gonçalo A Diretoria do Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Casas de Saúde de Niterói e São Gonçalo tomou posse no dia 10 de outubro, na sede da entidade, em Niterói. Desde o início da nova fase, o Sindicato sempre contou com o apoio da AHERJ. Desejamos sucesso para a nova gestão que se inicia e esperamos que continuem com o mesmo trabalho de união desenvolvido nos últimos tempos, destaca o diretor da AHERJ, Roberto Vellasco. Nova Diretoria: Presidente: Aécio Nanci Filho (Hospital São José dos Lírios). Suplente:: Pedro Ivo Ravizzini (Hospital Geral do Ingá). Diretor Administrativo e Financeiro: Vinícius Queiroz (Hospital dos Olhos de Niteroi). Suplente: Sávio Tinoco ( Hospital Icaraí e Hospital São Gonçalo) Diretor Secretário: Héctor José Magrani Concha (Casa de Saúde e Maternidade Santa Martha) Suplente: Ricardo Bady Buissa (Clinica de Imagem José Clemente) Conselho Fiscal 1º Jorge Guilherme Passos Cerbino (C.S. Nossa Sra. Auxiliadora) Suplente:: Rodrigo Schwartz Pegado (Clinop) 2º - Oswaldo de Melo (Hospital da Alameda) Suplente: Lauro Garcia (Hospital Samcordis) 3º - Conrado Franco Pontes (Hospital Niteroi D or) Suplente: Felipe Albuquerque Magalhães ( Maternidade São Francisco) Delegados 1º - Rodrigo José Nunes Lisboa (Clìnica de Hemoterapia) Suplente: Marcos de Souza Paiva (Casa de Saúde N.Sra Auxiliadora) 2º - José Eugenio de Mendonça Garcia (Clínica Santa Lúcia) Suplente: Jorge Guerrero ( Hospital São Sebastião)

4 4 Capa Redução de Custos AHERJ cria Central de Compras Hospitalares O presidente da ANES - Luiz Carlos Pereira e o vice, Leonardo Barberes. Os materiais e insumos médico-hospitalares representam aproximadamente 30% dos custos das clínicas e hospitais. Devido à importância crucial para as finanças dos estabelecimentos de saúde, um gerenciamento eficiente das compras é fundamental para a otimização dos custos. Por isso, a AHERJ se associou à Associação de Negócios em Saúde (ANES) para formar um setor de compras, junto com o Departamento de Diálise. Segundo o diretor da AHERJ, Roberto Vellasco, o objetivo é oferecer uma forma de conseguir os melhores preços graças a uma economia de escala. Não vamos competir com os setores de compras dos hospitais. Ao contrário, nosso objetivo é sermos facilitadores. Quanto mais associados participarem, melhor serão os resultados para todos, explica. Para participar, basta ser associado da AHERJ e se cadastrar gratuitamente no site A ANES trabalha com o modelo de pregão presencial, com o menor preço e com leilões quadrimestrais. Dessa forma, as clínicas e hospitais podem alcançar resultados bem expressivos no que se refere aos cortes de custos, que variam entre 15 a 25%. Em breve haverá também um sistema de pregão pela internet. A ANES já conta com mais de 200 fornecedores e 22 clínicas cadastrados. A instituição não é responsável pela compra. O trabalho é de assessoramento e intermediação. Prazos de entrega e pagamento são negociados diretamente com os fornecedores. No último pregão foram movimentados mais de R$500 mil reais em compras. Os itens mais vendidos foram soro e luvas, com quase 100 mil unidades negociadas. A partir do cadastro na ANES os estabelecimentos de saúde receberão mensalmente informações sobre produtos, período de cotação e preços com os respectivos quantitativos, e no dia determinado participam do leilão. O novo setor da AHERJ é o resultado de oito anos de experiência de compras de insumos em conjunto pelas clínicas de diálise do Rio de Janeiro. Crescer, aumentando o número de associados e agregar mais produtos à lista de compras é a nossa meta, explica o presidente da ANES e diretor do Departamento de Diálise da AHERJ, Luiz Carlos Pereira.

5 Nº 107 Set./Out Qualidade dos produtos A ANES criou uma Câmara Técnica para credenciar fornecedores e avaliar a qualidade dos produtos. Integrada por diretores das clínicas e hospitais associados e chefias de enfermagem, o objetivo é testar os materiais dos novos fornecedores durante um período e emitir um parecer. Em alguns casos, são sugeridos aperfeiçoamentos para serem discutidos com os fabricantes. Nosso objetivo é sempre aperfeiçoar os produtos com qualidade a um menor custo, explica o vice-presidente da ANES, Leonardo Barberes. Quebrar a unidade é perder a força Leonardo Barberes explica que desde a fundação da ANES conseguiram uma ampla experiência nas negociações e uma expressiva queda no preço de insumos, que foram reduzidos, em muitos casos, em cerca de 20% no final. Porém, importante é a manutenção da unidade, isto é, preço final que todos associados têm que pagar. Não adianta ceder a ofertas de fornecedores que perderam o pregão ou que não participaram e chegam com preços menores após o certame. Quebrar a unidade é perder a força, adverte. Como funciona o pregão presencial A ANES marca a data do Pregão (O local é no auditório da AHERJ). Os associados enviam o quantitativo necessário. Os fornecedores recebem o relatório com 15 dias de antecedência e enviam depois a cotação para análise prévia da direção da ANES. No dia do pregão são abertas as propostas e realizada a negociação final Como se associar O associado da AHERJ pode se cadastrar diretamente no site Cadastro de fornecedores Cadastro no site e envio dos produtos para análise pela Câmara Técnica da ANES. Os fornecedores e clientes assinam um termo de adesão

6 6 Jurídico A contratação de farmacêuticos pelos hospitais Conselhos Regionais de Farmácia obrigam ilegalmente os hospitais a manter farmacêutico em seus dispensários de medicamentos, autuando e não emitindo certificados de regularidade. Atualmente, com base no Decreto (793/93) que ampliou indevidamente a abrangência de determinada Lei (5.991/73), os CRF s (Conselhos Regionais de Farmácia) de todo o Brasil vêm exigindo que hospitais possuam farmacêuticos em seus estabelecimentos, sob pena de autuação. Cabe destacar que o Superior Tribunal de Justiça em julgados recentes, vem entendendo que é ilegal a obrigatoriedade imposta pelos Conselhos Regionais de Farmácia de manter farmacêutico nos dispensários de medicamento dos Hospitais, por não possuir base em Lei, o que contraria a Constituição Federal, em seu art. 5, II. Assim sendo, os hospitais devem manejar ação judicial adequada para obstar a ilegal imposição dos CRF s excluindo inclusive eventuais autuações. O escritório Cardoso & Siqueira Advogados Associados está à disposição para instruir sobre o melhor procedimento a ser adotado. Contato: (21)

7 Nº 107 Set./Out Tribunais conferem novos benefícios aos contribuintes Analisando a vasta carga tributária suportada pelas empresas, os tribunais judiciários têm declarado a inconstitucionalidade da incidência de alguns tributos, garantindo benefícios fiscais que podem representar significativa redução dos recolhimentos tributários exigidos pela Receita Federal. Dentre os benefícios, cabe citar a decisão prolatada pelo Tribunal Regional Federal da 5ª Região, garantindo aos contribuintes o direito a excluir da base de cálculo da contribuição ao FGTS, recolhida à razão de 8% sobre a remuneração do empregado, parcelas que não representam a efetiva remuneração pelos serviços prestados. Em virtude dessa decisão, verbas como o auxílio doença, o terço constitucional de férias, as horas extras, dentre outras, devem ser afastadas da tributação, garantindo uma redução de cerca de 40% do montante dos recolhimentos. Outro benefício reconhecido pelo mesmo Tribunal diz respeito aos valores consolidados no dito refis da crise, parcelamento especial de débitos tributários concedidos pela Fazenda Nacional em meados de Quando da confissão dos créditos tributários pelos contribuintes, a Fazenda Nacional não consolidou imediatamente o montante das obrigações vencidas, que somente foi consolidado em 2011, após dois anos, aproximadamente, da adesão. Em razão dessa demora, a Secretaria da Receita Federal atribuiu à dívida um acréscimo de 16,55%, a título de juros de mora, valor este manifestamente ilegal e que pode ser excluído do débito. A AHERJ, através de parceria com a Monteiro e Monteiro Advogados, estuda a viabilidade de mover demanda judicial coletiva em favor dos filiados, a fim de garantir todos os benefícios acima enumerados. O associado interessado em tais benefícios poderá contatar a sede da própria Associação, ou falar diretamente com a Monteiro e Monteiro Advogados Associados, através dos seguintes canais: marcella.cereja@monteiroefilho.com.br; reginaaleixo@monteiroefilho.com.br. Jurídico 7 Portarias Ministério da Saúde Gabinete do Ministro Nº /01/2012 Redefine o Centro de Atenção Psicossocial de Álcool e outras Drogas 24 h (CAPS AD III) e os respectivos incentivos financeiros. O Art. 2º define o CAPS AD III, como o Ponto de Atenção do Componente da Atenção Especializada da Rede de Atenção Psicossocial destinado a proporcionar a atenção integral e contínua a pessoas com necessidades relacionadas ao consumo de álcool, crack e outras drogas, com funcionamento nas 24 horas do dia e em todos os dias da semana, inclusive finais de semana e feriados. Portaria regulamenta oferta de medicação de uso domiciliar A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) publicou no dia 31 de outubro a Resolução Normativa Nº 310 que estabelece princípios para a oferta de medicação de uso domiciliar para beneficiários de planos de saúde portadores de patologias crônicas. A medida tem como objetivo reduzir o sub-tratamento das patologias de maior prevalência na população (Diabetes Mellitus, Asma Brônquica, Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica - DPOC, Hipertensão Arterial, Insuficiência Coronariana e Insuficiência Cardíaca Congestiva), bem como deixar claras as regras para que o beneficiário entenda de que forma se dará a oferta. Veja outras portarias e resoluções no site da AHERJ;

8 8