DIRECÇÃO GERAL DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
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- Cláudia Duarte Palmeira
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1 DIRECÇÃO GERAL DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA CONSULTORIA SOBRE TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO DOS RECURSOS HUMANOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA TERMOS DE REFERÊNCIA FEVEREIRO de 2014
2 INDICE 1.TITULO CONTEXTO.3 3. OBJECTIVOS METODOLOGIA ACTIVIDADES RESULTADOS EQUIPA RESPONSABILIDADE PELA SUPERVISÃO DA CONSULTORIA CONDIÇÕES GERAIS DURAÇÃO DA MISSÃO ENVIO DE CANDIDATURAS INFORMAÇÃO.8 2
3 1. TITULO Elaboração do projeto de diploma sobre Treinamento e Desenvolvimento dos Recursos Humanos da Administração Pública. 2. CONTEXTO Cabo Verde tem vindo nos últimos anos a encetar esforços para uma transformação estrutural, mas progressiva, de todo o seu tecido económico e social, tendo como horizonte, por um lado, a inserção na economia mundial, no contexto de globalização e da busca crescente de integração de Cabo Verde nos mercados regionais e no mercado global e, por outro, criar as condições para que os cidadão cabo-verdianos possam usufruir de forma mais equitativa possível dos resultados do crescimento e desenvolvimento económicos. Tal posicionamento coloca novos e grandes desafios à organização institucional do Estado e demanda uma redefinição da sua missão, bem como de toda a Administração Pública, tanto em termos institucionais como a nível do capital humano. Assim, a modernização pública iniciada nos anos oitenta ganha uma nova reorientação nos anos noventa, no contexto de um novo sistema político e de uma nova orientação económica. A perspectiva de se considerar o sector privado como leit motiv da economia caboverdiana exigiu, por um lado, o afastamento do Estado de importantes sectores de actividade económica e, por outro, fez com que ao Estado ficassem reservadas tarefas específicas de promoção e regulação dos diversos sectores da actividade económica e de assegurar o acesso dos cidadãos aos serviços sociais de base. Em função deste novo quadro, exige-se um Estado facilitador do desenvolvimento de iniciativas da sociedade, por conseguinte, eficiente e eficaz. 3
4 Neste âmbito, estão sendo tomadas e ensaiadas medidas que visam a reestruturação das estruturas em função das novas missões do Estado e da adequação dos recursos humanos a esta nova realidade e sua qualificação. Com a aprovação do novo Plano de Cargos, Carreiras e Salários é urgente definir e regulamentar as diversas formas de capacitação dos funcionários públicos, garantindo assim a equidade e transparência nesse processo, e funcionários com cada vez mais qualidade. A formação profissional na Administração Pública desenvolve-se num quadro integrado de gestão e de racionalização dos meios formativos existentes. Com a massificação do ensino superior em Cabo Verde, é urgente que o Governo redefina o paradigma atual em relação à formação e capacitação dos funcionários públicos que, atualmente deslocam-se para o exterior para complementarem os seus estudos, reciclarem os seus conhecimentos e desenvolverem novas competências. Pelo facto da formação qualitativa contribuir para o desenvolvimento na carreira dos funcionários públicos, para a atribuição do abono de desempenho e por ser cofinanciado pelo Governo de Cabo Verde, as normas, exigências e critérios existentes até agora para a comissão eventual de serviço no exterior devem ser revistas, aproveitando os recursos e ofertas nacionais existentes e excecionalmente recorrendo aos recursos externos para a formação e capacitação dos funcionários públicos. É, neste âmbito, que a presente missão de consultoria se inscreve. Com base no presente termos de referência, a equipa de consultoria deve apresentar uma proposta técnica fundamentada, onde apresenta, de forma detalhada, como pensa desenvolver a missão. 3. OBJECTIVOS Esta consultoria tem como objetivo a conceção do projeto de diploma sobre Treinamento e Desenvolvimento dos Recursos Humanos. 4. METODOLOGIA 4
5 A equipa de consultoria deverá determinar a metodologia mais apropriada para a conceção do diploma. Entretanto, deve realizar encontros de trabalhos com: A equipa coordenadora do diploma, criada na Direção Geral da Administração Pública; Os Diretores Gerais de Planeamento, Orçamento e Gestão (DGPOG); Entidades ligadas à formação profissional; Entidades responsáveis pelas pós-graduações; e Outras entidades pertinentes. A missão de consultoria trabalhará em articulação com a equipa responsável pela coordenação dos trabalhos criada na DGAP, para o efeito. 5. ACTIVIDADES i) Leitura das seguintes legislações/documentos: Decreto-lei n.º 1/87 sobre a comissão eventual de serviço; Decreto-lei n.º 9/2013 sobre Plano de Cargos, Carreiras e salários para a Administração Pública; Lei 42/VII/2009 que define as bases em que assenta o regime da função pública; Projeto de diploma do estatuto do pessoal dirigente da função pública; Projeto de diploma do sistema de avaliação de desempenho; Projeto de diploma sobre ingresso e acesso nas carreiras; Plano de qualificação dos recursos humanos para a reforma do Estado e da Administração Pública; Decreto-lei n.º 6/2013 que estabelece o regime jurídico de acreditação de entidades formadoras para o desenvolvimento de cursos e ações de formação profissional; Manual de acreditação das entidades formadoras (caderno I, II); e Outras documentações pertinentes. 5
6 ii) Identificação das principais mudanças no tocante a formações qualitativas, pós-graduações, mestrados e outras especializações introduzidas pelo PCCS; iii) Analisar a legislação comparada, nomeadamente portuguesa, francesa, norteamericana e brasileira; iv) A equipa de consultoria, em coordenação com a equipa da Direção Geral da Administração Pública, elaborará um calendário de trabalho em que devem constar os momentos de realização de reuniões para se fazer um ponto de situação da missão. Essas reuniões deverão envolver, para além das estruturas da SEAP, outras julgadas relevantes; v) Realizar encontros de socialização; vi) Montagem de um sistema de seguimento e avaliação da qualidade das formações e dos impactos dos mesmos nos serviços. 6. RESULTADOS Os resultados esperados da missão são os seguintes: Elaboração do calendário de trabalho; Elaboração do projeto de diploma sobre treinamento e desenvolvimento dos recursos humanos, contendo o seguinte: Modalidades de formação, conceitos e tipologias; Requisitos e critérios para frequência de formação profissional, pósgraduações, mestrados e outras especializações; Formas de financiamento de formação; Estabelecimento de um sistema de créditos para formação e certificação dos diplomas de formação; Sistema de seguimento e avaliação da qualidade das formações. A equipa de consultoria deverá apresentar: A versão 0 do projeto de diploma, 25 dias após a adjudicação e assinatura do contrato; A versão 1 do projeto de diploma, 5 dias após a discussão da versão 0, integrando os contributos recebidos na socialização da mesma; 6
7 Apresentação da Versão 2 do projeto de diploma, integrando as orientações saídas da discussão na Reunião dos Altos Representantes (RAR); Apresentação da Versão Final para publicação no Boletim Oficial, integrando as decisões saídas do Conselho de Ministros. 7. EQUIPA A missão de consultoria será realizada por uma equipa de técnicos nacionais ou internacionais, formados em áreas ligadas às ciências sociais e humanas, nomeadamente: Administração Pública, Gestão, Sociologia e Psicologia das Organizações e Gestão de Recursos Humanos. Deverão possuir uma vasta experiência profissional nas áreas de gestão dos recursos humanos da administração pública. 8. RESPONSABILIDADE PELA SUPERVISÃO DA CONSULTORIA A supervisão técnica da consultoria é assegurada pela equipa criada na Direção Geral da Administração Pública. Todo e qualquer material produzido como resultado da presente consultoria, em qualquer formato (escrito, gráfico, áudio, visual, eletrónico), deverão ser entregues em três cópias na Direção Geral da Administração Pública e deverão ter sempre o logotipo da Secretaria de Estado da Administração Pública. 9. CONDIÇÕES GERAIS A equipa de Consultoria é responsável pelo pagamento de todos os encargos tributários referentes a esta consultoria, de acordo com a legislação vigente que rege a contratação de serviços de consultoria independente. É vedada à equipa de consultoria ceder ou publicar quaisquer informações e/ou documentos, objetos desta consultoria, sem prévia autorização da Secretaria de Estado da Administração Pública. A proposta financeira deverá incluir todas as despesas, desde pagamento de honorários a qualquer outra despesa necessária à realização da consultoria. 10. DURAÇÃO DA MISSÃO 7
8 A missão de consultoria terá a duração de noventa (90) dias, a contar da data de assinatura do contrato. 11. ENVIO DE CANDIDATURAS As candidaturas devem ser entregues, impreterivelmente, até ao dia 21 de Fevereiro: Em versão papel, para o seguinte endereço: Direcção Geral da Administração Pública, Rua Cidade do Funchal, Meio da Achada de Sto. António, Caixa Postal n.º 200 Praia, Cabo Verde, ou Em versão digital, para os seguintes contactos: Suzan.Reverdes@gov2.gov.cv; Aurisa.Santos@gov2.gov.cv; Marcelina.Chantre@gov2.gov.cv 12. INFORMAÇÕES Para mais informações e esclarecimentos contacte-nos pelos telefones n.ºs: / / ou Suzan.Reverdes@gov2.gov.cv; Aurisa.Santos@gov2.gov.cv; Marcelina.Chantre@gov2.gov.cv Direção Geral da Administração Pública, Praia, 05 de Fevereiro de O Director Geral Gerson Soares 8
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