Prof. Marcos Valin Jr. Prof. Marcos Valin Jr. Dosagem CONCRETO. Prof. Marcos Valin Jr. 1

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1 Dosagem 1

2 Dosagem do Concreto Dosagem do concreto é o processo de obtenção da combinação correta (proporcionamento adequado) do cimento, agregados, água, aditivos e adições, para obter o concreto com as especificações dadas. Ou seja, definir o traço unitário. Dosagem do Concreto Um estudo de dosagem deve ser realizado visando obter a mistura ideal e mais econômica, numa determinada região e com os materiais ali disponíveis, para atender uma série de requisitos. Essa série será maior ou menor, segundo a complexidade do trabalho a ser realizado e segundo o grau de esclarecimento técnico e prático do usuário do concreto que demandou o estudo. 2

3 Dosagem do Concreto Além das especificações, é de obrigação do responsável levantar e investigar as condições de exposição do concreto e projetá-lo de maneira a torna-lo durável. Do estudo de dosagem resultará: O traço unitário; Especificações de produção; Cura; Lançamento; e Especificações de controle tecnológico a ser realizado nas primeiras idades. 3

4 Classe de agressividade e recomendações (NBR ) Classes de agressividade ambiental Classe de agressividade ambiental I Agressividade Fraca Classificação geral do tipo de ambiente para efeito de projeto Rural Submersa Risco de deterioração da estrutura Insignificante II Moderada Urbana 1),2) Pequeno III IV Forte Muito forte Marinha 1),2) Industrial 1) Industrial 1),3) Respingos de maré Grande Elevado 1) Pode-se admitir microclimas com classe de agressividade mais branda para ambientes internos secos. 2)Pode-se admitir uma classe de agressividade mais branda em obras em regiões de clima seco, com umidade relativa de ar menor ou igual a 65%, partes da estrutura protegidas de chuva em ambientes predominante secos, ou regiões onde chove raramente. 3) Ambientes quimicamente agressivos, tanques industriais, galvanoplastia, branqueamento em indústrias de celulose e papel, armazéns de fertilizantes e indústrias químicas. Classe de agressividade e recomendações (NBR ) Correspondência entre classes de agressividade e qualidade do concreto Concreto Tipo Classes de agressividade (Tabela 1) Relação água/cimento em massa Classe de concreto (ABNT NBR 8953) I II III IV CA 0,65 0,60 0,55 0,45 CP 0,60 0,55 0,50 0,45 CA C20 C25 C30 C40 CP C25 C30 C35 C40 Consumo de cimento por metro cúbico de concreto kg/m³ CA e CP Nota: CA componentes e elementos estruturais de concreto armado; CP componentes e elementos estruturais de concreto protendido. 4

5 A resistência de dosagem deve atender às condições de variabilidade da obra. Quanto mais rigoroso for o controle na produção do concreto menor será essa variabilidade. A NBR sugere a seguinte expressão para cálculo da resistência dedosagem. Fcj = Fck + 1,65 x Sd F cj = resistência média do concreto à compressão para a idade de j dias (MPa) F ck = resistência característica do concreto à compressão (MPa) S d = desvio padrão da dosagem (MPa) Classes de resistência do concreto Os concretos são classificados em grupos de resistência, grupo I e grupo II, conforme a resistência característica à compressão fck. 5

6 Condições de preparo do concreto: Condição A Condição B Condição C Condição A (para classes C10 a C80): agregados e aglomerantes medidos em MASSA e a água em massa ou volume com dispositivo dosador e corrigida em função da umidade dos agregados. 6

7 Condição B ( para classes C10 até C25): aglomerantes em massa, agregados em massa combinada com volume,e água em massa ou volume com dispositivo dosador. Por massa combinada com volume entende-se que o cimento seja sempre em massa e que o canteiro deva dispor de meios que permitam a confiável e prática conversão de massa para volume de agregados, levando em conta a umidade da areia. Condição B ( para classes C10 até C20): aglomerantes em massa, agregados em volume e a água em volume com dispositivo dosador. A umidade do agregado miúdo é determinada pelo menos 3 vezes durante o serviço do mesmo turno de concretagem. O volume do agregado miúdo é corrigido através da curva de inchamento estabelecida especificamente para o material utilizado. Condições de preparo do concreto: Condição C (para classes C10 e C15): o aglomerante é medido em massa, os agregados são medidos em volume, a água de amassamento é medida em volume e sua quantidade é corrigida em função da estimativa da umidade dos agregados e da determinação da consistência doconcreto. 7

8 Desvio padrão a ser adotado em função da condição de preparo do concreto Condição de preparo do concreto Desvio padrão - Sd (MPa) A 4,0 B 5,5 C 1) 7,0 1) Para a condição de preparo C, e enquanto não se conhece o desvio padrão, exige-se para os concretos de classe C15 o consumo mínimo de 350 kg de cimento por metro cúbico de concreto. Desvio padrão conhecido: Para concretos com os mesmos materiais, equipamentos similares, em condições equivalentes, o Sd deve ser fixado com no mínimo 20 valores consecutivos obtidos em 30 dias, em período imediatamente anterior. Em nenhum caso o Sd adotado pode ser menor que 2 Mpa. Condição Classe de aplicação Cimento + agregado 4 massa A C10 até C80 Água 4 massa ou volume 4,0 MPa Água corrigida em função umidade C10 até C25 Critérios de Medidas Cimento 4 massa Água 4 volume Agregado 4 massa combinada c/ volume B Cimento 4 massa 5,5, MPa C10 até C20 Água + agregado 4 volume Água corrigida através curva de inchamento Cimento 4 massa C C10 e C15 Água + agregado 4 volume 7,0 MPa Água corrigida através da umidade estimada S d 8

9 Ensaios Abatimento do tronco de cone Ensaios de resistência à compressão Ensaios de controle de aceitação do concreto Condições 1. Na primeira amassada do dia; 2. Ao reiniciar os trabalhos após um intervalo de 2 h 3. Na troca de operadores 4. Em cada moldagem de corpos-de-prova Os n. de cp devem obedecer a formação de lotes descrito na NBR. Aceita-se que a resistência à compressão seja verificada em função de resultados de dosagem em ensaios em idades inferiores a 28 dias. Valores para a formação de lotes de concreto Limites Superiores Solicitação principal dos elementos da estrutura Compressão ou compressão e flexão Flexão simples Volume de concreto 50 m³ 100 m³ Número de andares 1 1 Tempo de concretagem 3 dias de concretagem 1) 1) Este período deve estar compreendido no prazo total máximo de 7 dias, que inclui eventuais interrupções para tratamento de juntas 9

10 Tipos de controle da resistência do concreto Controle estatístico do concreto por amostragem parcial Controle do concreto por amostragem total Amostragem: As amostras devem ser coletadas aleatoriamente durante a operação de concretagem. Cada exemplar deve ser constituído por dois corpos de prova da mesma amassada, para cada idade de rompimento, moldados no mesmo ato. Toma-se como resistência do exemplar o maior dos dois valores obtidos no ensaio do exemplar. Fatores que influenciam no Determinação da Resistência à Compressão do Concreto 10

11 Prof. Marcos de Oliveira Valin Jr

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