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1 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU AVM FACULDADE INTEGRADA PREVIDÊNCIA SOCIAL E COMPLEMENTAR. SEUS BENEFÍCIOS PARA SOCIEDADE. DOCUMENTO PROTEGIDO PELA LEI DE DIREITO AUTORAL Por: Antonio Carlos Pinto Alves Orientador Professora: Ana Cláudia Morrissy Rio de Janeiro 2013

2 2 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU AVM FACULDADE INTEGRADA PREVIDÊNCIA SOCIAL E COMPLEMENTAR. SEUS BENEFÍCIOS PARA SOCIEDADE. Apresentação de monografia à AVM Faculdade Integrada como requisito parcial para obtenção do grau de especialista em Finanças e Gestão Corporativa. Por: Antonio Carlos Pinto Alves.

3 3 AGRADECIMENTO A Deus, aos meus pais Antonio e Elia Alves, aos meus Familiares, Amigos, Formandos e Professores.

4 4 DEDICATÓRIA Dedico aos meus Pais. Gente simples do interior. Criados na lavoura e pecuária, não tiverem oportunidade de estudar. Não obstante, incentivaram e esforçaram-se para educar seus filhos.

5 5 RESUMO O objetivo do presente estudo é descrever a origem da Previdência Social Brasileira, considerada constitucionalmente como diretito fundamental do cidadão, abordar é discutir seus principais aspectos, regime financeiro e modelo de contribuição, que se mostra ineficiente a médio e longo prazo, em função do aumento da expectativa de vida diante dos atuais recursos médicos terapêuticos, o mau uso do dinheiro da previdência e o aumento da atividade informal. Dissertar sobre o modelo Previdenciário Privado, que contribui social e economicamente com redução de despesa para o governo, que tem como premissa complementar a renda do cidadão, para que este mantenha padrão de vida financeiro similar ao que tinha quando economicamente ativo. Enfatizar a importância de o trabalhador contribuir para a Previdência Social e ter um Plano de Previdência Complementar, quando a sua renda for superior ao valor do teto do benefício pago pelo INSS, analisando os benefícios dos dois sistemas.

6 6 METODOLOGIA Pesquisa em livros, Constituição, jornais, revistas, mídia em geral televisão e rádio, apostilas de treinamento da Icatu Previdência, site do Ministério da Previdência Social, DATAPREV do IBGE e Constituição Brasileira.

7 7 SUMÁRIO INTRODUÇÃO 08 CAPÍTULO I - PREVIDÊNCIA SOCIAL NO BRASIL 09 CAPÍTULO II REGIME FINANCEIRO 21 CAPÍTULO III - REFORMAS NA PREVIDÊNCIA SOCIAL BRASILEIRA 24 CAPÍTULO IV - REFORMAS NA PREVIDÊNCIA SOCIAL CHILENA 29 CAPÍTULO V PLANO DE PREVIDÊNCIA PRIVADA 32 CAPÍTULO VI COMPARATIVO DE PGBL E VGBL 37 CONCLUSÃO 40 BLIBLIOGRAFIA E SITES 42 ÍNDICE 43

8 8 INTRODUÇÃO A Previdência Social, principalmente no que se refere à criação do modelo previdenciário ideal, sempre foi foco de estudos e debates em todo o mundo. A década de 1990 foi profundamente marcada pelas reformas previdenciárias, implantadas por diversos países. Alguns países trocaram o regime financeiro de repartição pelo regime de capitalização utilizado pela Previdência Privada. O regime de repartição traz como característica principal a solidariedade entre os segurados do sistema, o regime de capitalização tem como característica principal a individualidade. Cada segurado contribui para o seu próprio benefício futuro, estabelecendo uma poupança individual. A atual conjuntura econômica, a recente crise financeira global, o trabalho informal, a má administração dos recursos públicos, o desemprego e o aumento da expectativa de vida, fez com que diversos países reformulassem seus modelos previdenciários. O modelo de capitalização no sistema previdenciário social foi considerado uma grande evolução. O Brasil, que mantém o regime de repartição, é alvo de muitas críticas. O governo brasileiro, seguindo exemplos de outros países como o norteamericano, estimula a poupança individual em planos de previdência privada, que tem regras particulares para reduzir a base de cálculo do imposto de renda, trazendo assim um benefício fiscal para o contribuinte. Em contrapartida, como a renda adicional na aposentadoria, o cidadão fica mais independente do sistema público de saúde, o que reverte em economia para o governo.

9 9 CAPÍTULO I PREVIDÊNCIA SOCIAL NO BRASIL Um dos objetivos da Previdência Social é garantir a renda por aposentadoria para o cidadão. Trata-se de um plano instituído pelo Governo para a pessoa que contribui. É uma instituição pública que tem como objetivo reconhecer e conceder direitos aos seus segurados. Entre outros benefícios, a renda transferida pela Previdência Social é utilizada para substituir a renda do trabalhador contribuinte, quando ele perde a capacidade de trabalho, seja por invalidez por doença ou acidente, morte ou idade. Sua missão é garantir proteção ao trabalhador e sua família, por meio de sistema público de política previdenciária, com o objetivo de promover o bemestar social. Tem como visão ser reconhecida como patrimônio do trabalhador e sua família. 1. MODELO PREVIDENCIÁRIO A ideia de previdência surgiu pela primeira vez no plano de proteção dos oficiais da Marinha (1793), que concedia pensão às suas viúvas e aos filhos dependentes. Em 1821, um decreto do Príncipe Regente Pedro de Alcântara tornou-se o primeiro texto legal que registrou o tema Previdência Social no Brasil. Porém, foi em 1923 com a Lei Eloy Chaves, que previa a criação de uma Caixa de Aposentadorias e Pensões para cada empresa de estrada de ferro e incluindo também seus empregados, que se originou a previdência brasileira. Desse modo, para ser definida como instituição previdenciária, uma instituição deve oferecer benefícios de pensão e aposentadoria. Anteriormente, concediam apenas um ou outro benefício. Com o processo de industrialização no Brasil, na década de 30, em resposta às transformações político-econômicas, o sistema previdenciário reestruturou-se, com as mesmas bases corporativas. Juntamente às Caixas,

10 10 passaram a existir também os Institutos, cada um com uma estrutura de benefícios e contribuições diferente. Institutos de Aposentadoria e Pensões, restritos aos trabalhadores urbanos: Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Marítimos (IAPM), em 1933, Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Comerciários (IAPC), em 1933, Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Bancários (IAPB), em 1934, Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Industriários (IAPI), em 1936, Instituto de Previdência e Assistência dos Servidores do Estado (IPASE), em Nos anos 30, foi adotada uma política que contribuiu para o aumento da cobertura previdenciária, que consistia na interligação do sindicato com a Justiça do Trabalho e a política previdenciária, organizando o elo entre o Estado e a classe operária. Essa política teve sucesso, visto que ao final da década de 40, tínhamos dez vezes mais segurados do que em Para garantir a proteção à maternidade e à infância e o amparo aos velhos e desvalidos e a assistência médica às pessoas necessitadas, na década de 40, foi criada a Legião Brasileira de Assistência (LBA) 28 de agosto de 1942, que no período da II Guerra Mundial, apoiou também os soldados brasileiros. Na década seguinte, os recursos da Previdência Social, arrecadados nos Institutos, foram utilizados na construção da nova Capital da República, e seus recursos financiaram uma construção rápida e sem maiores ônus para o Tesouro. O financiamento da construção de Brasília foi, provavelmente, o maior investimento imobiliário dos Institutos durante toda sua existência. Embora para o país a construção de Brasília tenha sido um avanço histórico, até hoje há críticas relativas ao uso de recursos previdenciários nessa tarefa, sem a garantia da remuneração necessária. No ano de 1960, a Lei Orgânica da Previdência Social (Lei no 3.807, de 26 de agosto de 1960) unificou a legislação aplicável aos Institutos. E além de diversas modificações, transformou a Caixa de Aposentadoria e Pensões dos Ferroviários em um instituto, o IAPFESP (Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Ferroviários e Empregados no Serviço Público). Anos depois, houve a

11 11 unificação, com a criação do Instituto Nacional de Previdência Social (INPS), em Com a Lei no 6.439, de 1o de setembro de 1977, surgiu o Sistema Nacional de Previdência e Assistência Social (SINPAS), que procurava integrar as funções de concessão e manutenção de benefícios, prestação de serviços, custeio de atividades e programas, gestão administrativa, financeira e patrimonial da Previdência e da Assistência Social. Para que isso pudesse ocorrer, foram criados, além do INPS, o Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social (INAMPS), Instituto de Administração Financeira da Previdência e Assistência Social (IAPAS), Central de Medicamentos (CEME), Empresa de Processamento de Dados da Previdência Social (DATAPREV), Fundação Nacional do Bem-Estar do Menor (FUNABEM) e Fundação Legião Brasileira de Assistência (LBA). Em julho de 1970, foi criado o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA), que mais tarde passaria a emitir os documentos necessários à obtenção do amparo previdenciário pelo trabalhador rural. Em 1971 foi criado o Programa de Assistência ao Trabalhador Rural (FUNRURAL) (Lei Complementar no 11, de 25 de maio de 1971), que concedia ao trabalhador rural os benefícios de aposentadorias por velhice e invalidez, pensão por morte, auxílio-funeral, serviços de saúde e serviço social. A aposentadoria correspondia, então, a 50% do salário mínimo. Nos anos 80, surgiu o conceito de Seguridade Social com a Constituição Cidadã, que estabeleceu que a seguridade é composta pela Previdência Social, Saúde e Assistência Social. O poder público passou a ser guiado pelos princípios de universalidade da cobertura e do atendimento, que garantem a todos os cidadãos o acesso à proteção social. Com isso o trabalhador rural passa a integrar o conjunto dos cidadãos, na esfera previdenciária principalmente. Nos anos 90, o Ministério da Previdência e Assistência Social alterou sua estrutura extinguindo os antigos INPS e IAPAS, substituídos pelo atual Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), solidificando, assim, a Previdência

12 12 com foco na prestação de benefícios monetários e dos serviços a eles associados. Também foi extinto o INAMPS, que prestava a assistência médica previdenciária, e suas características e funções formaram o Sistema Único de Saúde (SUS), cuja gestão é dos estados e municípios e financiado com base em impostos. 2. ESTRUTURA ATUAL DA PREVIDÊNCIA BRASILEIRA A previdência social, atualmente, está organizada sob a forma de regime geral, de caráter contributivo e de filiação obrigatória, observando-se critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial do sistema. Existem hoje dois grandes regimes previdenciários públicos: o Regime Geral, administrado pelo Instituto Nacional do Seguro Social e os Regimes Próprios dos Servidores Públicos e Militares. O Regime Geral e o Regime dos Servidores Públicos são autônomos, paralelos, com orçamentos separados e legislação específica para cada um deles. Além desses dois regimes públicos, existe um terceiro sistema, a Previdência Complementar, de filiação facultativa e administrada por empresas privadas. Esses três regimes caracterizam o Sistema Previdenciário Brasileiro. PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DOS SISTEMAS PREVIDENCIÁRIOS RGPS Regime Geral de Previdência Social RPPS Regimes Próprios de Previdência Social RPC Regime de Previdência Complementar Filiação Obrigatória Filiação Obrigatória Filiação Facultativa Destinado aos trabalhadores do setor privado e funcionários públicos celetistas Administrado pelo INSS Regime Financeiro de Repartição Simples Destinado aos funcionários públicos estatutários e militares federais Administrado pelos respectivos governos e pelo Governo Federal (Militares) Regime Financeiro de Repartição Simples / Capitalização Destinado a todos os contribuintes da previdência, seja pelo RGPS ou pelo RPPS. Fiscalizados pela SUSEP (Entidades Abertas) e pela SPC (Entidades Fechadas) Regime Financeiro de Capitalização

13 REGIME GERAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL (RGPS) O Regime Geral de Previdência Social - RGPS visa a atender os beneficiários em todas as situações previstas do art.1º da lei nº 8.213/91. A administração do RGPS é atribuída ao Ministério da Previdência e Assistência Social, sendo exercida pelo INSS - Instituto Nacional do Seguro Social. A filiação é compulsória e a administração do sistema é pública. A Constituição determina que o financiamento da seguridade social é de responsabilidade de toda a sociedade, sendo que suas fontes são receitas oriundas do Poder Público e das contribuições sociais. As contribuições previdenciárias são as contribuições sociais dos trabalhadores e das empresas. São contribuintes do sistema os empregadores, empregados assalariados, domésticos, autônomos e trabalhadores rurais. As contribuições são efetivadas através de desconto na folha de pagamento. Existe um limite máximo para o desconto, chamado de teto. Como os benefícios do RGPS possuem teto, ou seja, não podem ser superiores a determinado valor, a contribuição segue limite idêntico, pois o salário de contribuição não ultrapassa o valor fixado em lei. A atual tabela de desconto do INSS varia de 8% a 11% com teto de R$ 3.916,20. Através do INSS, a Previdência Social oferece modalidades de benefícios previdenciários conforme descrito a seguir: 1) Incapacidade aposentadoria por invalidez, auxílio-doença e auxílioacidente 2) Idade avançada aposentadoria por idade 3) Tempo laboral aposentadoria por tempo de contribuição e especial 4) Encargos de família salário-família e salário-maternidade 5) Reclusão auxílio-reclusão 6) Morte pensão por morte Porém, este trabalho está direcionado para aposentadoria. A aposentadoria por idade é concedida a homem com mais de 65 anos e mulher com mais de 60 anos de idade desde que tenham cumprido o período de carência (período mínimo de contribuições mensais). No caso de trabalhadores rurais (segurados especiais) a idade para requerer a

14 14 aposentadoria é de 60 anos para o homem e 55 para a mulher e é preciso comprovar o trabalho no campo pelo mesmo período da carência. A aposentadoria por tempo de contribuição pode ser integral ou proporcional. Nesta, tem direito quem contribuiu para a previdência por pelo menos 35 anos, para homens e 30 anos, para mulheres. Podem pedir aposentadoria proporcional homens de pelo menos 53 anos de idade e 30 anos de contribuição, e mulheres como 48 anos de idade e 25 anos de contribuição. O período de carência corresponde ao número mínimo de contribuições mensais indispensáveis para que o segurado faça jus ao benefício. Os inscritos a partir de 25 de julho de 1991 devem ter, pelo menos, 180 contribuições mensais (15 anos). Os filiados antes dessa data têm de seguir a tabela progressiva: Ano de implementação das condições Meses de contribuição exigidos meses meses meses meses meses meses meses meses meses meses meses meses meses meses meses meses meses meses

15 meses meses meses 2.2. FATOR PREVIDENCIÁRIO O art. 29 da Lei n.º 8.213, de 1991 Planos de Benefícios da Previdência Social foi alterado pela Lei n.º 9.876, de 26 de novembro de Entre outras providências, foram alterados os critérios de cálculo dos benefícios de prestação continuada do Regime Geral de Previdência Social RGPS, mediante a ampliação do período básico de cálculo (PBC) onde constam as contribuições utilizadas para apuração do salário-de-benefício, como também passou a ser aplicado o Fator Previdenciário. Para a apuração do salário-de-benefício passou a ser utilizada a média dos maiores salários-de-contribuição correspondentes a oitenta por cento de todo o período contributivo do segurado. Os filiados à Previdência Social antes da publicação desta Lei em novembro de 1999, terão como data inicial para a contagem dos salários-de-contribuição, a competência julho de O valor da média dos salários-de-contribuição assim apurados será multiplicado pelo fator previdenciário no caso das aposentadorias por tempo de contribuição, e opcionalmente, nos casos de aposentadorias por idade. Através desta nova regra, seria eliminada qualquer tentativa de burlar a Previdência no sentido de registrar contribuições menores durante o período contributivo até a antevéspera da aposentadoria FÓRMULA DO FATOR PREVIDÊNCIÁRIO O fator previdenciário é calculado considerando, na data de início do benefício, a idade e o tempo de contribuição do segurado, a expectativa média de sobrevida divulgada pelo IBGE, e uma alíquota de 31%, que equivale à soma da alíquota básica de contribuição da empresa (20%) e da maior alíquota de contribuição do empregado (11%). De acordo com a fórmula, temos: f = fator previdenciário;

16 16 Es = expectativa de sobrevida no momento da aposentadoria; Tc = tempo de contribuição até o momento da aposentadoria; Id = idade no momento da aposentadoria; e a = alíquota de contribuição correspondente a 0,31. Tabela utilizada nos benefícios concedidos a partir de 01º de dezembro de TABELA DE EXPECTATIVA DE SOBREVIDA - Ambos os Sexos * Idad e Expectati va de Sobrevid Idad e Expectati va de Sobrevid Idad e Expectati va de Sobrevid Idad e Expectati va de Sobrevid Idad e Expectati va de Sobrevid Idad e Expectati va de Sobrevid a a a a a a 0 74, , , , , ,2 1 74, , , , , ,6 2 73, , , , , ,0 3 72, , , , , ,4 4 71, , , , , ,8 5 70, , , , , ,2 6 69, , , , , ,7 7 68, , , , , ,1 8 67, , , , ,3 78 9,6 9 66, , , , ,6 79 9, , , , , , , , , , , ,2 6,0 6, , , , , ,5 6,0 6, , , , , ,9 6,0 6,0 * Fonte: IBGE - Diretoria de Pesquisas (DPE), Coordenação de População e Indicadores Sociais (COPIS) FATOR PREVIDENCIÁRIO NOTADAMENTO REMÉDIO AMARGO Este fator passou a existir graças à promulgação da Emenda Constitucional n º 20, de 1998, que desconstitucionalizou a regra de cálculo dos benefícios previdenciários, pois até então a Constituição Federal

17 17 determinava que o salário-de-benefício consistia na média aritmética simples de todos os últimos salários-de-contribuição dos meses imediatamente anteriores ao do afastamento da atividade ou da data da entrada do requerimento, até o máximo de 36 (trinta e seis), apurados em período não superior a 48 (quarenta e oito) meses. Através da referida Emenda, esta matéria passou a ser regulamentada pelo legislador infraconstitucional, mediante lei ordinária, sendo suprimido do texto constitucional a referência à média dos trinta e seis últimos salários-de-contribuição. A Previdência Social criou o fator como um mecanismo para estimular a permanência no trabalho e que agiria também como um inibidor das aposentadorias precoces. Segundo ela, seria estabelecido um princípio justo para aqueles que trabalham por mais tempo e os que se aposentam com mais idade, recebendo em decorrência um beneficio maior. Os que trabalham por mais tempo estarão contribuindo para a Previdência por um período maior e os que se aposentam com idade elevada terão, consequentemente, menos tempo de usufruto do benefício. É uma estrutura que visa se auto-subsidiar através de recursos do próprio sistema vigente. Contudo, para a Previdência, o que tem impacto é a expectativa de vida nas idades em que as pessoas se aposentam. O fator previdenciário foi um remédio notadamente amargo para os segurados. Após sua vigência, foi reduzido de 0,5% ao mês o valor das aposentadorias por tempo de contribuição. Chegou-se, após cinco anos de aplicação, à redução média de 30% nos benefícios, se compararmos com o regime anterior. O aumento da expectativa de vida se observa em todo o mundo contemporâneo, e isto não deve ser tratado como uma ameaça, muito menos devem ser punidas as pessoas que participam deste processo. A esperança de vida não pode se transformar em intimidação e a evolução demográfica deve ser analisada de forma positiva, como diz Jacques Nikonoff, membro de Conselho Científico da ATTAC - Ação pela Tributação das Transações Financeiras em Apoio aos Cidadãos. A alardeada crise da Previdência Social, com o suposto déficit considerado como o centro do problema, não justifica a aplicação de reformas que não visam a proteção social. É necessário tornar o sistema viável através de uma substancial

18 18 melhora da gestão, destinar recursos oriundos do crescimento econômico para alcançar a sustentabilidade financeira. Para atingir este fim seria necessário acabar com a informalidade do mercado de trabalho. O problema previdenciário é conjuntural, uma decorrência do desemprego, da recessão econômica, do baixo índice de crescimento entre tantos outros. As origens históricas dos regimes de Seguridade Social são as caixas coletivas dos operários, dos primeiros sindicatos. A coleta era feita para salvar a vida de um, para amparar a viúva e seus filhos, para garantir a comida e o teto para aquele de mais idade que não tinha mais forças. É preciso resgatar ou implantar, na prática, o conceito de seguridade estabelecido pela Constituição de REGIMES PRÓPRIOS DE PREVIDÊNCIA SOCIAL (RPPS) As principais normas de funcionamento dos Regimes Próprios de Previdência Social RPPS são previstas no art. 40 da Constituição Federal que foi alterado em diversos pontos pela Emenda Constitucional nº 41/2003. O Regime Próprio está sujeito à orientação, supervisão, controle e auditoria do Ministério da Previdência Social, por intermédio da Secretaria de Políticas de Previdência Social. De acordo com dados do Ministério da Previdência Social (MPS) de 2008, o RPPS é o regime assegurado aos servidores públicos titular de cargo efetivo da União, dos Estados, do Distrito Federal e de Municípios, de um total de no Brasil. Este número representa aproximadamente 34% das municipalidades com regime próprio de previdência social, sendo que os demais mantêm a vinculação de seus servidores públicos ao Regime Geral de Previdência Social. É importante destacar que não há necessidade de que um ente público tenha seu RPPS. Existem diversos municípios brasileiros em que seus funcionários são filiados ao RGPS por não possuírem um RPPS constituído. Além disso, nem todos os trabalhadores de um órgão público são filiados à um RPPS. Como exemplo, temos os cargos comissionados e os empregados públicos, que são filiados ao RGPS e constam na folha de pagamento de um ente público.

19 19 O RPPS tem caráter contributivo e solidário, mediante contribuições do ente federativo, dos servidores ativos, dos inativos e dos pensionistas. Em geral, operam em regime financeiro de repartição simples, porém alguns utilizam o modelo de capitalização, constituindo reservas técnicas, a fim de manter o equilíbrio financeiro e atuarial. A aposentadoria no RPPS poderá ser por: a) Invalidez Permanente, sendo os proventos proporcionais ao tempo de contribuição, exceto se decorrente de acidente em serviço, moléstia profissional ou doença grave, contagiosa ou incurável, na forma da lei; b) Compulsoriamente, aos 70 anos de idade, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição; c) Voluntariamente, desde que cumprido tempo mínimo de 10 anos de efetivo exercício no serviço público e 5 anos no cargo efetivo em que se dará a aposentadoria, observadas as seguintes condições: 1) 60 anos de idade e 35 de contribuição, se homem, e 55 anos de idade e 30 de contribuição, se mulher; 2) 65 anos de idade, se homem, e 60 anos de idade, se mulher, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição. Vale lembrar que o fator previdenciário não é aplicado ao cálculo dos benefícios de aposentadoria do RPPS REGIME DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR (RPC) Destina-se a complementar o benefício de aposentadoria do INSS, garantindo a manutenção da qualidade de vida dos trabalhadores que recebem salários acima do teto da previdência, evitando assim uma brusca queda em sua renda e padrão de vida. A Lei Complementar 109/2001 dispõe sobre o Regime de Previdência Complementar, também chamado de Previdência Privada. Esse regime é de caráter complementar e organizado de forma autônoma em relação ao regime geral de previdência social; é facultativo, administrado pelo setor privado e baseado no regime de capitalização. Divide-se em dois tipos: a Aberta e a Fechada.

20 PLANO DE PREVIDÊNCIA FECHADO Administrados pelas Entidades Fechadas de Previdência Privada (EFPP), também conhecidas por Fundos de Pensão, são necessariamente destinado às empresas ou associações, onde o grupo de funcionários ou associados contribui para formação de um fundo de pensão, gerido por entidades sem fins lucrativos. São normatizados e fiscalizados pela Secretaria de Previdência Complementar (SPC). Os fundos de pensão podem ser Próprios, Multipatrocinados ou Instituídos. Nos próprios, somente os funcionários da empresa podem aderir ao plano. Já os Multipatrocinados, foram criados devido à dificuldade de pequenas e médias empresas constituírem um fundo de pensão, visto que isso representa um gasto elevado para a empresa patrocinadora. Sendo assim, são filiados a ele os funcionários de um grupo de empresas patrocinadoras. Por último, os Instituídos são aqueles constituídos por sindicatos, sociedades, ou conselhos de profissionais, representando, portanto, uma entidade que não contribui para o participante PLANO DE PREVIDÊNCIA ABERTO É um plano em que qualquer pessoa (mediante análise do risco pelo segurador) pode ingressar, individualmente. Os planos abertos são administrados pelas Entidades Abertas de Previdência Complementar (EAPC) ou Seguradoras, constituídas sobre a forma de sociedades anônima, podendo ser com ou sem fins lucrativos, com a finalidade de instituir planos de pecúlio ou renda. O Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) é o órgão regulador, e a fiscalização é feita pela Superintendência de Seguros Privados (SUSEP) Ministério da Fazenda.

21 21 CAPÍTULO II REGIMES FINANCEIROS As relações de mutualidade das obrigações existentes entre os contribuintes e as entidades de previdência, isto é, as referentes aos recursos e aos encargos próprios de cada plano de benefício, conduzem a escolha do regime financeiro mais adequado. De forma simples regime financeiro é a maneira como as contribuições são financiadas. Ou seja, são modelos orçamentários operacionais, recomendáveis, conforme seja a condição do fluxo e acumulação de recursos necessários para o cumprimento de um programa de compromissos. O método de financiamento determina de que forma serão feitas as contribuições para o plano e como serão capitalizadas. Compreende as diversas formas que se têm para o parcelamento de uma dívida, sem que o método escolhido altere o valor do compromisso e sim a forma de pagamento. São vários os métodos de financiamento. Os mais empregados para os benefícios de prestação continuada são aqueles em que as contribuições são significativamente superiores às necessidades iminentes do plano, gerando reservas que futuramente serão utilizadas. 3. REGIME FINANCEIRO DE REPARTIÇÃO E CAPITALIZAÇÃO É importante salientar que a previdência social pública do Brasil vale-se do regime de repartição, e não do regime de capitalização. A diferença entre esses dois regimes é que o de repartição traz como característica principal a solidariedade entre os segurados do sistema, ou seja, os segurados na ativa contribuem para o pagamento dos benefícios do grupo de segurados em inatividade. Quando aqueles segurados da ativa chegarem à inatividade, novos segurados da ativa estarão contribuindo e arcando com o pagamento destes benefícios e assim por diante.

22 22 Já o regime de capitalização tem como característica principal a individualidade. Cada segurado contribui para o seu próprio benefício futuro, estabelecendo desta forma uma correspondência entre o custeio e o benefício de cada um. Este regime é uma poupança individual, com o agravante de que você não controla a aplicação do dinheiro. Enfim, aposentadorias prometidas por Fundos de Pensão Complementar e outros, dependerão sempre do que acontecer no mercado financeiro. O equilíbrio estaria então entre os ativos e os aposentados. Os políticos acreditam que existe uma terceira instituição, que é o Estado, mas o Estado somente recebe esses recursos dos economicamente ativos e dos aposentados. Ele não tem a capacidade de produzir dinheiro. Então os custos seriam cobertos pelos trabalhadores e/ou pelos aposentados e pelas empresas (Berthold, 1995, p.21, 24 e 32). A redução do número de trabalhadores com carteira assinada e o aumento dos trabalhadores por conta própria aumentou a responsabilidade contributiva dos trabalhadores de um mercado formal decrescente. Sendo assim, se em algum momento houver um grande número de beneficiários (segurados inativos) para um número inferior de segurados na ativa (trabalhadores), ocorrerá um desequilíbrio nas contas. 4. NECESSIDADE DE REFORMA Um dos argumentos para a necessidade da reforma previdenciária é o déficit da Previdência. Se estudarmos as fontes de financiamento do sistema, nos depararemos com diferentes fatos geradores e bases de cálculo menos exploradas do que a folha de pagamentos: por exemplo receita de concursos e prognósticos e aportes dos empregadores sobre o faturamento. O rendimento acumulado das contribuições feitas durante as últimas décadas pelos servidores públicos ao INSS soma uma enorme quantia, pois até 1988, apenas 20% deles eram estatutários e os 80% restantes contribuíam para o INSS. Esta compensação jamais foi feita. Outro aspecto importante diz respeito ao dinheiro da Previdência tomado para construir Brasília, ou para fazer a ponte Rio-Niterói e a Transamazônica,

23 23 ou, ainda, a hidroelétrica de Itaipú. Até hoje todos os governos continuam desviando recursos da Previdência e não recolhendo sua parte. Parece que a imagem deficitária da Previdência sempre foi um pouco forçada, e a finalidade dessa constatação seria a de que o sistema é insustentável. Na realidade esta situação não se justifica se realmente todos os recursos captados fossem aplicados somente na Seguridade Social. Porque essa deformação apresentada à opinião pública por parte do governo? Para encobrir o desvio de recursos da seguridade social para outras finalidades, e também para justificar a necessidade de redução dos benefícios, além de preparar terreno para a entrega da previdência social às forças do mercado. A bancada federal do PT dizia em 1999: "A intenção do governo FHC era de acabar com o direito à aposentadoria integral, mantendo-a somente para o servidor que ganhe remuneração até o teto do Regime Geral de Previdência Social (INSS). No entanto, o compromisso de FHC com o sistema financeiro internacional teve como meta produzir condições para que a previdência privada no Brasil movimente, em menos de 5 anos, mais de R$ 200 bilhões". "Pelo que propõe e pelo que deixa de propor, a única utilidade da reforma é "asfaltar" o caminho por onde os grandes grupos econômicos seguirão para explorar comercialmente esse inesgotável filão e fonte de lucro que são os serviços previdenciários. E, para que esse setor possa se apropriar do enorme potencial de lucro, impõe-se a redução dos benefícios da previdência social pública, a retirada de direitos pela desconstitucionalização e a ausência do Estado numa de suas funções mais essenciais: assegurar ao trabalhador condições dignas de sobrevivência, ao final de uma longa vida de trabalho, ou nas situações de infortúnio ou incapacidade de manter a sua capacidade laboral. Trata-se, sem dúvida, de um novo pacto social, mas um pacto social excludente, e como tal cabe discutir se o poder constituinte derivado, eleito para fazer as leis, pode romper o pacto firmado pela Carta de 1988, ou se isso é prerrogativa de uma Assembleia Nacional Constituinte. Cada voto dado em prejuízo dos direitos inscritos na Constituição aprovada pela Assembleia Nacional Constituinte é, portanto, um voto contra a cidadania,

24 24 e também um voto contra o Estado de Direito, pois ofende cláusulas pétreas insuscetíveis de emenda pelo poder derivado". (Nota Técnica de Luis Alberto, assessor, no site da bancada federal do PT). CAPÍTULO III REFORMAS NA PREVIDÊNCIA SOCIAL BRASILEIRA As reformas do sistema previdenciário brasileiro ocorridas nos anos 1990 e 2000 tinham como base uma justificativa teórica de que a previdência social possui déficit. Entretanto, ao analisar o financiamento da previdência, existem duas teorias opostas: a primeira, e mais divulgada, fala em déficits crescentes e na urgente necessidade de mudanças para sanear as finanças e permitir o crescimento econômico; já a segunda, quase não divulgada, afirma existir um superávit expressivo da Seguridade, e, dessa forma, as reformas não seriam justificáveis sob o prisma fiscal. O suposto déficit divulgado é calculado através do resultado da relação direta entre a arrecadação com as contribuições e o pagamento dos benefícios Todavia, como visto anteriormente, as receitas da previdência são oriundas de toda a sociedade, e além das contribuições de empregados e empregadores sobre os salários, existe também a Contribuição Social sobre Lucro Líquido das Empresas (CSLL) e a COFINS (contribuição para o financiamento da Seguridade Social, uma taxa que incide sobre o faturamento das empresas). 5. AS REFORMAS DO GOVERNO FHC A primeira reforma previdenciária da fase pós-estabilização da economia brasileira foi a do primeiro governo de Fernando Henrique Cardoso (FHC) e foi representada pela Emenda Constitucional (EC) nº 20 aprovada em Podemos destacar dois pontos como mais importantes da reforma: No caso dos funcionários públicos, estabeleceu-se a idade mínima de aposentadoria de 55 anos para mulheres e 60 anos para os homens, para os

25 25 novos entrantes, ou seja, para aqueles que vierem a ingressar no mercado de trabalho após a aprovação das emendas; e No caso dos trabalhadores regidos pelo regime geral do INSS, ou seja, aqueles que pertenciam ao setor privado e eram contribuintes do citado órgão, a fórmula do cálculo do benefício passaria a ser definida por legislação ordinária, sendo, portanto, desconstitucionalizada, uma vez que até então o tema era matéria constitucional. A vantagem dessa última medida, do ponto de vista governamental, era que qualquer alteração da lei seria mais simples, precisando apenas de aprovação no Congresso. Quanto à primeira medida, percebe-se que a modificação era praticamente irrelevante nos curtos e médios prazos, visto que seu efeito só seria sentido nos próximos 30 ou 40 anos, quando os novos entrantes começassem a se aposentar. A segunda reforma previdenciária pós-plano Real foi a do segundo governo FHC (1999/2002). A reforma, conhecida como lei do fator previdenciário, constituiu na aprovação de dispositivo por meio do qual a aposentadoria de quem passasse a receber o beneficio pelo INSS seria resultado da multiplicação de dois elementos: a média dos 80% maiores salários de contribuição desde julho de 1994 e o chamado fator previdenciário, que era um valor em torno da unidade inferior em alguns casos e superior em outros e que dependeria do número de anos de contribuição e da idade da pessoa ao se aposentar. 6. A REFORMA DO GOVERNO LULA Apesar das reformas implantadas nos anos 90, o Sistema Previdenciário Brasileiro ainda precisava de alguns ajustes, principalmente no que concerne à previdência dos servidores públicos que encontrava-se profundamente desequilibrado, em função de regras inadequadas de acesso à aposentadoria e de seus cálculos. Com base nesse desequilíbrio, em 2003, o governo Lula propôs e aprovou uma nova reforma por meio da Emenda Constitucional nº 41/2003.

26 26 Essa reforma teve como foco a Previdência dos Servidores Federais, Estaduais e Municipais. De acordo com MPS (2008), as principais motivações para a reforma foram: 1. estabelecer mais eqüidade social, reduzindo a distância de regras do Regime Próprio com o Regime Geral e criando uma convergência de longo prazo; 2. estabelecer maior sustentabilidade no longo prazo; 3. ajustar o Regime Próprio às transformações demográficas e aos desejos da sociedade por mais solidariedade nos regimes, embora autônomos entre si. A tabela a seguir exemplifica algumas diferenciações dos dois regimes: QUADRO 4 - RPPS E PGPS RPPS RGPS Sem teto de contribuição e benefícios Com teto de contribuição e benefícios Idade mínima: 53/48 (transição) 60/55 (permanente) Sem idade mínima Cálculo da aposentadoria por tempo de contribuição: último salário Cálculo da aposentadoria por tempo de contribuição: média e fator previdenciário Paridade como regra de reajuste Reposição da inflação como regra de reajuste Alíquotas de contribuição desalinhadas até 2003 Contribuição patronal de 20% Contribuição do empregado de 8 a 11% Fonte: MPS (2008) De acordo com MPS (2008), a concepção da reforma de 2003 teve como fundamentos respeitar os direitos adquiridos, atribuir conceituação previdenciária ao Regime Próprio e reverter o quadro de comprometimento do orçamento provocado pelos desequilíbrios existentes. É importante destacar

27 27 que a os direitos adquiridos e os em aquisição foram respeitados, ou seja, não há impacto para a atual geração de aposentados, pensionistas e ativos e as regras de transição serão aplicados aos que não possuem expectativa de direito. Dessa forma, o novo sistema será aplicado para as futuras gerações, que são os ingressantes a partir da reforma. Pode-se destacar como principais pontos apresentados para justificar as motivações para a reforma os seguintes itens: a) os idosos representavam 8,6% da população brasileira, o que equivale a um contingente de 14,5 milhões de pessoas. Em relação a 1991, aumentou em 35,6% o número de brasileiros com mais de 60 anos. Naquele ano, eles eram 10,7 milhões; b) como a expectativa de vida do brasileiro aumentou significativamente e a taxa da natalidade diminuiu, as projeções indicavam que a população mais idosa aumentaria cada vez mais seu contingente em relação às pessoas mais jovens. A taxa de crescimento populacional que era de 3% na década de 70, caiu para 1,2% na atual década e as projeções indicavam que será de apenas 0,2 na década de 2040/50; c) em sete anos, o número de servidores públicos da União ativos, ou seja, os que recolhem contribuição previdenciária, caiu em 13%. Eles eram 981,9 em 1991 e diminuíram para 851,4 em 2002; d) Para sustentar os 17,5 milhões de aposentados e pensionista do RGPS, o INSS apresentou um déficit de R$ 17 bilhões em 2002, correspondentes a 19% do total. Já para pagar os 3,2 milhões de aposentados do serviço público federal, estadual e municipal, o poder público desembolsou no mesmo período R$ 39 milhões, ou seja, 64% do total; A reforma previdenciária teve cunho fiscal, pois buscou precisamente a obtenção de um futuro equilíbrio econômico do sistema previdenciário. As mudanças introduzidas pela reforma no Sistema Previdenciário do Servidor Público definem-se como paramétricas e estruturais. As mudanças paramétricas são as que introduziram alterações no plano de benefícios previdenciários sem mudar sua forma de financiamento, enquanto as estruturais são as que alteraram a forma de financiamento dos benefícios.

28 28 De acordo com MPS (2008), os principais pontos da reforma foram: Idade de referência para os atuais servidores sobe de 53/48 (H/M) para 60/55 (H/M), incluindo-se regras que desestimulam a aposentadoria precoce; Nova regra permanente de cálculo de aposentadoria e pensões, alinhada com a regra do Regime Geral; Teto do RGPS também para futuros servidores públicos, desde que esteja constituída a sua previdência complementar; Contribuição solidária de aposentados e pensionistas à estabilidade do RPPS; Aplicação de teto remuneratório geral (federal, estadual, municipal), coibindo benefícios abusivos; Indexação de aposentadorias e pensões à inflação/fim da paridade para novos beneficiários (exceto casos previstos nas regras de transição); Incentivos à permanência em atividade dos que completam os requisitos para aposentadoria; Obrigatoriedade de alíquota mínima de contribuição igual à da União (11% para o servidor); As mudanças paramétricas nas aposentadorias e pensões introduzidas pela EC nº 41 foram na fórmula de cálculo, nas regras de elegibilidade, na forma de reajuste dos benefícios, bem como na implantação da contribuição previdenciária de aposentados e pensionistas. Já a modificação estrutural implantada pela Reforma foi o estabelecimento da previdência complementar, que funcionará sob o regime de capitalização. Assim, é mantida a previdência pública até um limite de contribuições e benefícios, funcionando com as regras do Sistema de Repartição Simples, e, acima desses parâmetros, é instituído um Regime de Previdência Complementar.

29 29 CAPÍTULO IV REFORMA DA PREVIDÊNCIA SOCIAL CHILENA O novo sistema de previdência do Chile se diferencia em alguns aspectos da maioria dos modelos previdenciários existentes no mundo atual. Após reformas e mudanças em sua antiga estrutura, o modelo se apresenta com características próprias que foram bastante criticadas por diversos dirigentes de países estrangeiros. Primeiramente, em novembro de 1980, após atravessar fase de completa insolvência, o governo militar Chileno deu início a uma reforma previdenciária radical. Substituiu o sistema de pensão de repartição, controlado pelo Estado, por um sistema de capitalização individual, administrado por empresas privadas. Além disso, o seguro de invalidez foi privatizado, passando a ser parte integrante dos sistemas de administradoras de fundos privados. Dessa forma, todos os trabalhadores têm a possibilidade de escolher um seguro de vida em um setor privado. A partir deste momento, procurou-se estabelecer uma separação rígida entre os benefícios de seguro financiados pela contribuição dos segurados e aqueles da assistência social pública, financiada por impostos. O novo sistema é compulsório para os trabalhadores com vínculo empregatício e funcionários públicos, ao passo que os afiliados do antigo sistema e os autônomos podem afiliar-se voluntariamente; os militares e a polícia mantiveram seus privilegiados sistemas de antes. Esse modelo substitui o público em médio prazo, pelo fato de ser obrigatório para aqueles que ingressam no mercado de trabalho. De forma simples, a alíquota de contribuição, 10% do salário do trabalhador, é depositada em uma conta individual do mesmo. Esse percentual se aplica somente aos primeiros 25 mil dólares de contribuições anuais e, à medida que subirem os salários, o trabalhador tem liberdade para realizar contribuições voluntárias.

30 30 O próprio trabalhador tem direito a escolher uma Administradora de Fundos de Pensões (AFP) para administrar sua conta de capitalização individual. Estas sociedades não podem realizar nenhum outro tipo de atividade e estão sujeitas a uma vigilância estrita por parte do governo que, a fim de prevenir o roubo e a fraude, criou a Superintendência de Administradoras de Fundos Privados. O capital do fundo é investido pela AFP de acordo com as normas de investimento específicas estabelecidas pelo Estado e a respectiva rentabilidade é creditada à conta individual. Existem variadas modalidades de investimentos autorizados e é permitido ao trabalhador a mudança de AFP. As políticas de investimento e as informações ao público são estritamente reguladas; o capital do segurado deve ser mantido pelos administradores e é legal e financeiramente separado da AFP. Uma reserva de capital próprio equivalente a 1% do valor de cada contribuição do afiliado deve ser investida para compartilhar dos prejuízos de má-performance. A rentabilidade não pode ser menor que 50% do desempenho médio de todos os fundos de pensão ou 2% nominais abaixo da média; se isso ocorrer a AFP deve repor a diferença com as provisões acumuladas, recursos próprios ou decretar falência. O rendimento excedente, acima de 1,5 vez a média anual dos administradores ou 2% nominais acima da média, deve ser depositado em um reserva de flutuação, destinada a eventuais perdas. Os custos de administração e manutenção das AFPs são altos, representando na média 15% das contribuições. Em caso de falência das AFP ou das companhias de seguro, o Estado garante 100% da aposentadoria mínima e 75% do capital acumulado do segurado, se acima da aposentadoria mínima e até o limite máximo de (UF 45: US$ 675) [Katja Hujo, 1999, p. 161]. A idade determinada para a aposentadoria é de 65 anos para os homens e 60 anos para as mulheres. Ao alcançar-se essa idade, os benefícios são financiados pelo capital acumulado, individualmente, e o segurado pode escolher entre três modos de saque diferentes. O fundo pode ser transformado em uma pensão vitalícia com uma companhia de seguros privada, com

31 31 garantia mensal e constante durante a sua vida, corrigida pela inflação. Outra opção é retirar do fundo saques programados que estão sujeitos a limites baseados na expectativa de vida do aposentado e de seus dependentes. Ou ainda, o trabalhador pode escolher uma combinação dos dois se obtiver rendimentos suficientes para garantir uma pensão vitalícia. Retirará cotas mensais de até 70% dos seus últimos salários. E em caso de sua morte, os fundos em sua conta ficam de herança para os dependentes. Cabe informar que cada uma dessas modalidades é calculada em base atuarial estrita e sem elementos redistributivos. É garantida uma pensão mínima pelo Estado, financiada com recursos tributários gerais, para todo trabalhador que tenha contribuído ao sistema de conta individual durante o tempo mínimo de 20 anos. Os trabalhadores que contribuíram abaixo desse tempo mínimo podem solicitar ao Estado uma pensão assistencial de menor nível. Desse modo, é possível notar que cerca de metade da população ativa não está coberta, e, portanto, cada indivíduo trabalhador não atingirá a contribuição por 240 meses. Isso representa uma limitação significativa no sistema privado de pensões chileno. O imposto de renda é pago na aposentadoria, sobre a quantidade de renda retirada como pensão, incidente somente sobre sua contribuição, ou seja, os juros obtidos com as aplicações nos fundos são isentos de impostos. A incidência desse imposto de renda só ocorre quando se obtêm lucros. Os trabalhadores têm a opção de continuar trabalhando após o período de idade legal de aposentadoria ou de se aposentar prematuramente nos dez últimos anos, mas somente disporão de uma pensão de 50% do salário da ativa, sempre e quando esta for superior a pensão mínima garantida pelo Estado. O sistema chileno inclui ainda um seguro para proteção aos riscos de invalidez e morte oferecida pela Administradora de Fundos de Pensão escolhida pelo cliente, obtendo-se um seguro de vida coletivo de uma companhia de seguros privada. Esta cobertura é paga com uma contribuição adicional do trabalhador, atualmente, girando em torno de 0,76% do salário bruto, que inclui a comissão da Administradora de Fundos de Pensão. Existe

32 32 também a contribuição de cerca de 0,9% do salário bruto do trabalhador para o financiamento das prestações de acidente do trabalho. Para os benefícios concedidos antes do início desse novo sistema, foram emitidos títulos indexados de longo prazo da dívida do governo para equilibrar o passivo atuarial. O financiamento desses títulos saiu do próprio sistema implantado e o governo está pagando tais títulos com os superávits fiscais que vem obtendo após a Reforma. CAPÍTULO V PLANOS DE PREVIDÊNCIA PRIVADA 7. PLANO GERADOR DE BENEFÍCIO LIVRE - PGBL A Lei Complementar nº 109, de 29 de maio de 2001, estabelece que todos os planos de previdência complementar aberta necessitam, obrigatoriamente, de aprovação pela SUSEP antes do início de comercialização. Cada plano submetido pelas Entidade Aberta de Previdência complementar - EAPC para análise e prévia aprovação recebe um número identificador, denominado número do processo SUSEP, que deve constar de todo o material do plano, como por exemplo: material de divulgação, proposta de inscrição, regulamento, certificado individual, extratos, etc. O PGBL - Plano Gerador de Benefício Livre é um plano de previdência complementar aberta que tem por objetivo pagar benefício, ao participante, sob a forma de renda ou pagamento único, em função de sua sobrevivência ao período de diferimento contratado. Sobre o valor das contribuições pagas pelo participante haverá incidência de carregamento, conforme percentual, critério e forma de cobrança definidos no regulamento e na proposta de inscrição.

33 33 Durante o período de diferimento, o PGBL terá como critério de remuneração do saldo da provisão matemática de benefícios a conceder a rentabilidade da carteira de investimentos do FIE - fundo de investimento especialmente constituído, não havendo garantia de remuneração mínima, podendo, inclusive, ocorrer perdas na referida provisão. O PGBL poderá ser de três subtipos, conforme a composição da carteira de investimentos: Soberano: Unicamente por títulos de emissão do Tesouro Nacional e/ou do Banco Central do Brasil e créditos securitizados do Tesouro Nacional. De Renda Fixa: Por títulos de emissão do Tesouro Nacional e/ou do Banco Central do Brasil, por créditos securitizados do Tesouro Nacional e por investimentos de renda fixa, nas modalidades e dentro dos critérios, diversificação e diversidade admitidos pela regulamentação vigente. Composto: Nas modalidades, critérios de diversificação, diversidade e demais aspectos contidos na regulamentação vigente, sendo estabelecidos percentuais mínimo e máximo para aplicação em renda variável. Todo participante tem o direito de solicitar, durante o período de diferimento, o resgate e a portabilidade dos recursos da respectiva provisão matemática de benefícios a conceder, observados os prazos de carência e os intervalos previstos no regulamento. Quando do pagamento de resgate ou da efetivação da portabilidade, haverá a incidência de encargo de saída, cujo percentual encontra-se estabelecido no regulamento do plano ou na proposta de inscrição. Para cálculo do benefício sob a forma de renda, a EAPC considerará: o montante acumulado na provisão matemática de benefícios a conceder ao término do período de diferimento;

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