Escola de Direito Conselho Científico. Regulamento Eleitoral para a Eleição do Conselho Científico da Escola de Direito
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- Moisés Medina Canedo
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1 Escola de Direito Conselho Científico Regulamento Eleitoral para a Eleição do Conselho Científico da Escola de Direito 1
2 O presente Regulamento estabelece a disciplina a que obedecerá o processo eleitoral dos membros do Conselho Científico, nos termos do artigo 28º dos Estatutos da Escola de Direito, na redacção que lhe foi dada pela revisão estatutária aprovada pelo Conselho de Escola de 13 de Novembro de 2014, e dos artigos 84º dos Estatutos da Universidade do Minho e 102º do Regime Jurídico das Instituições de Ensino Superior. Artigo 1º Composição do Conselho Científico 1. O Conselho Científico é composto por vinte e cinco membros, assim distribuídos: a) O Presidente da Escola de Direito, que preside; b) Dois professores catedráticos, eleitos pelo conjunto de professores e investigadores de carreira da Escola de Direito; c) Quinze professores e investigadores de carreira, eleitos pelo conjunto dos seus pares; d) Sete representantes dos centros de investigação associados à Escola de Direito, reconhecidos e avaliados positivamente, nos termos da lei, nos quais se incluem os respectivos directores, sendo os restantes eleitos por cada centro. 2. O número de mandatos, por cada centro, será directamente proporcional ao número de membros integrados, com vínculo à Escola de Direito, e de forma a garantir que cada um tenha pelo menos dois representantes, incluindo o Director. Artigo 2º Calendário Eleitoral 1.O processo eleitoral é desencadeado por iniciativa do Presidente do Conselho Científico, a quem cabe a aprovação do calendário eleitoral, e tem início com a afixação nos locais de estilo e com a inserção na página da internet da Escola de Direito do edital a convocar a eleição, bem como do presente Regulamento Eleitoral. 2. A organização das eleições deve ter em conta os períodos de avaliação dos Centros de Investigação pela Fundação para a Ciência e Tecnologia, sem prejuízo do respeito pela duração dos mandatos dos membros do Conselho Científico, estatutariamente definido. Artigo 3.º Caderno Eleitoral 1.O Presidente da Escola, após a aprovação do calendário eleitoral, promove a elaboração e publicação do caderno eleitoral relativo aos três corpos de professores, mencionados nas alíneas b) a d) do n.º 1 do art.º 1.º, com vínculo à Escola de Direito e em efectividade de funções. 2. Do caderno eleitoral deve constar, em relação a cada professor, o respectivo nome, número mecanográfico e categoria. 3. No caso dos Centros de Investigação, os professores que sejam membros de mais do que um deles constam apenas na lista de eleitores e elegíveis daquele Centro em que possuem a qualidade de membros integrados. 4.O Caderno Eleitoral provisório é afixado no edifício da Escola e publicitado na página institucional da mesma na internet, de acordo com o estabelecido no calendário eleitoral. 5.No prazo de dois dias úteis, a contar da afixação, qualquer interessado pode reclamar do teor do caderno eleitoral, por omissão ou inscrição indevida. 6. As reclamações são dirigidas ao Presidente da Comissão Eleitoral, enviadas por correio electrónico, e decididas por aquele no prazo de vinte e quatro horas. 2
3 7. Na ausência de reclamações, ou logo que estas estejam decididas, nos prazos estabelecidos neste regulamento, o Presidente da Escola promove a afixação do caderno eleitoral definitivo, de acordo com o definido no n.º 4 antecedente. Artigo 4.º Comissão Eleitoral 1.A Comissão Eleitoral é nomeada pelo Presidente da Escola. 2. A Comissão Eleitoral é constituída por três professores de carreira, com vínculo à Escola de Direito, sendo um presidente e dois vogais. 3. Compete à Comissão Eleitoral organizar o processo eleitoral e assegurar o seu regular desenvolvimento, designadamente: a) Elaborar e aprovar os modelos de boletim de voto; b) Organizar e constituir a mesa de voto; c) Decidir sobre questões suscitadas no decurso do processo eleitoral e no seu âmbito; d) Decidir das reclamações oportunamente apresentadas; e) Assegurar a legalidade e regularidade do acto eleitoral; f) Proceder ao escrutínio e apuramento dos resultados da votação, com indicação dos membros eleitos e suplentes, e elaborar a respectiva acta a enviar ao Reitor. 4.Das deliberações da Comissão Eleitoral cabe recurso para o Presidente da Escola, a interpor no prazo de quarenta e oito horas. Artigo 5º Eleitores 1.São eleitores dos representantes previstos no artigo 1º, nº 1, alíneas b) e c), os professores de carreira da Escola de Direito, em efectividade de funções. 2.São eleitores dos representantes previstos no artigo 1.º, n.º 1, alínea d), os professores e investigadores doutorados a tempo integral com contrato de duração superior a um ano com a Escola, aprovado nos termos do artigo 29º, alínea o), dos Estatutos da Escola de Direito, a desempenhar funções, como membros integrados, nos centros de investigação, desta Unidade Orgânica, avaliados positivamente. Artigo 6º Elegibilidade 1.São elegíveis, nos termos do artigo 1º, nº 1, alínea b), os professores catedráticos da Escola de Direito da Universidade do Minho, com excepção daqueles que até dois dias após a publicação dos cadernos eleitorais provisórios manifestem, por escrito, a sua pretensão de indisponibilidade devidamente fundamentada e aceite pela Comissão Eleitoral. 2.São elegíveis, nos termos do artigo 1º, nº 1, alínea c), os doutores em tempo integral, contratados há mais de um ano para desenvolver actividade na Escola de Direito da Universidade do Minho, com excepção daqueles que até 2 dias após a publicação dos cadernos eleitorais provisórios manifestem, por escrito, a sua pretensão de indisponibilidade devidamente fundamentada e aceite pela Comissão Eleitoral. 3.São elegíveis, nos termos do artigo 1.º, n.º 1, alínea d), os professores e investigadores doutorados a tempo integral com contrato de duração superior a um ano com a Escola, aprovado nos termos do artigo 29º alínea o) dos Estatutos da Escola de Direito, a desempenhar funções, como membros integrados, nos centros de investigação, desta Unidade Orgânica, avaliados positivamente. 4.Não são elegíveis os doutores que integrem órgãos de governo de outras instituições de ensino superior, públicas ou privadas. 3
4 5. Os membros, por inerência de funções, do Conselho Científico são sempre elegíveis para efeitos das alíneas b) a d), do n.º 1, do art.º 1.º, mas uma vez eleitos não exercem o mandato respectivo enquanto integrarem o órgão naquela primeira qualidade. 6. Todos os professores e investigadores da Escola de Direito podem ser elegíveis, em simultâneo, pelas alíneas b), c) e d), do n.º 1, do artigo 1.º, desde que preencham os requisitos respectivos. Artigo 7º Eleição 1.A eleição realiza-se na data estabelecida no calendário eleitoral. 2. Todas as votações previstas no artigo 1.º, alíneas b), c) e d) são nominais. 3. A eleição tem lugar mediante três votações sucessivas, pela seguinte ordem: a) Em primeiro lugar, votação para a eleição dos representantes previstos na alínea d), do n.º 1, do art.º 1.º; b) Em segundo lugar, a votação para a eleição dos representantes previstos na alínea b), do n.º 1, do art.º 1.º; c) Em terceiro lugar, a votação para a eleição dos representantes previstos na alínea c), do n.º 1, do art.º 1.º; 4. No final de cada uma das votações mencionadas nas alíneas a), b) e c) do número antecedente, proceder-se-á, de imediato, ao respectivo escrutínio e publicitação do resultado, mediante a afixação de resultados na porta da sala onde decorrem as eleições. 5. No caso de um mesmo professor ser eleito simultaneamente ao abrigo das alíneas b) e c), do n.º 3 antecedente, deve a sua eleição ser imputada à quota correspondente à alínea b), do n.º 1, do art.º 1.º deste regulamento. Artigo 8.º Eleição dos representantes membros de centros de investigação 1.A votação decorre, separada e simultaneamente, para cada centro de investigação. 2. Cada eleitor deve assinalar com uma cruz os candidatos que pretende eleger, até ao número máximo que vier a ser estabelecido para a representação do respectivo centro de investigação, não contando com o director. 3.São considerados eleitos os professores ou investigadores, cujo nome, constante do boletim de voto, seja o mais votado, e obtenha mais de metade dos votos válidos. 4. Não sendo atingida a maioria referida no número antecedente, procede-se a um novo escrutínio no prazo máximo de uma semana, ao qual serão admitidos os elegíveis mais votados, ou aqueles entre quem se tenha verificado empate, sendo então eleitos os que obtiverem o maior número de votos. 5. São eleitos suplentes aqueles que obtiverem o maior número de votos a seguir aos eleitos efectivos, de acordo com a ordenação constante da acta de apuramento de resultados. Artigo 9.º Eleição dos representantes professores catedráticos 1. Tratando-se de uma votação nominal, cada eleitor deve assinalar com uma cruz os candidatos que pretende eleger, até ao número máximo de dois. 2. São considerados eleitos os professores catedráticos, cujo nome, constante do boletim de voto, seja o mais votado, e obtenha mais de metade dos votos válidos. 4
5 3. Não sendo atingida a maioria referida no número antecedente, procede-se a um novo escrutínio no prazo máximo de uma semana, ao qual serão admitidos os elegíveis mais votados, ou aqueles entre quem se tenha verificado empate, sendo então eleitos os que obtiverem o maior número de votos. 4. São eleitos suplentes aqueles que obtiverem o maior número de votos a seguir aos eleitos efectivos, de acordo com a ordenação constante da acta de apuramento de resultados. Artigo 10.º Eleição dos representantes professores de carreira 1.Tratando-se de uma votação nominal, cada eleitor deve assinalar com uma cruz os candidatos que pretende eleger, até ao número máximo de quinze. 2. São considerados eleitos os professores de carreira, com vínculo à Escola de Direito, em efectividade de funções, cujo nome, constante do boletim de voto, seja o mais votado, e obtenha mais de metade dos votos válidos. 3. Não sendo atingida a maioria referida no número antecedente, procede-se a um novo escrutínio no prazo máximo de uma semana, ao qual serão admitidos os elegíveis mais votados, ou aqueles entre quem se tenha verificado empate, sendo então eleitos os que obtiverem o maior número de votos. 4. São eleitos suplentes aqueles que obtiverem o maior número de votos a seguir aos eleitos efectivos, de acordo com a ordenação constante da acta de apuramento de resultados. Artigo 11.º Mesa de voto 1.A mesa de voto é constituída pelos membros da Comissão Eleitoral e funciona, para efeitos de votação, em dois períodos: a) Das 10h às 12h, para a votação a que se refere a alínea a) do n.º 3 do artigo 7.º; b) Das 15h às h, para a votação a que se refere a alínea b) do n.º 3 do art.º 7.º c) Das 16h às 17h, para a votação a que se refere a alínea c) do n.º 3 do art.º 7.º 2. A localização da mesa de voto será no edifício da Escola, em sala a anunciar pela Comissão Eleitoral. Artigo 12º Apuramento dos votos 1.Após o encerramento de cada um dos períodos de votação, os membros da mesa de voto procedem à contagem dos votantes, conferindo as descargas efectuadas nos cadernos eleitorais, após o que será aberta a urna para conferir o número de boletins de voto entrados. 2. De imediato, a mesa procede à determinação do número de votantes, número total de votos entrados, número de votos por elegível e número de votos brancos e nulos. 3. Uma vez apurados os resultados de cada votação, são elaboradas listas de seriação que ordenam os candidatos por ordem decrescente de votos obtidos e, em situação de número igual de votos, por ordem de categoria e de antiguidade na categoria. 4.Os mandatos são apurados do seguinte modo: a) Em primeiro lugar, apuram-se os representantes dos Centros de Investigação, nos termos da alínea d) do nº 1 do artigo 1º; b) Em segundo lugar, apuram-se os representantes professores catedráticos eleitos ao abrigo da alínea b) do n.º 1 do artigo 1.º; c) Em terceiro lugar, apuram-se os representantes professores e investigadores de carreira, nos termos da alínea c) do nº 1 do artigo 1º; 5.Caso um candidato seja eleito simultaneamente como representante dos professores ou dos investigadores, ou como representante professor catedrático, e como representante de um Centro de Investigação, deverá imputar-se a este último a sua eleição. 5
6 Artigo 13º Votos em branco e votos nulos 1.São votos em branco os correspondentes a boletins de voto que não tenham sido objecto de qualquer sinal do eleitor. 2.São votos nulos: a) Os correspondentes a boletins de voto nos quais conste assinalado com cruz um número de nomes superior ao máximo referido nos artigos 8.º, 9.º e 10.º; b) Os boletins que suscitem dúvidas sobre o seu verdadeiro significado; c) Os correspondentes a boletins de voto nos quais o eleitor tenha feito qualquer corte, desenho ou rasura. Artigo 14º Resultados Eleitorais 1.Concluídas as três votações e logo após o apuramento dos resultados da eleição, deve a Comissão Eleitoral elaborar uma ata de onde constam, nomeadamente, os seguintes elementos: a) Os nomes dos membros da mesa; b) A hora de abertura e de encerramento das votações e seu local; c) O número total de eleitores e votantes, em cada votação; d) O número de votos em branco e de votos nulos; e) O número de votos obtido por cada elegível, em cada votação; f) A identificação de boletins de voto sobre que tenha havido reclamações; g) Eventuais divergências de contagem de votos; h) As reclamações e protestos; i) Quaisquer outras ocorrências que sejam consideradas por qualquer dos presentes dignas de menção. 2. Os resultados apurados definitivos são afixados na Escola de Direito, nos locais de estilo, e divulgados na respectiva página institucional na internet. 3.A acta, assinada por todos os membros da mesa, é entregue ao Presidente da Escola, que a envia ao Reitor para homologação. Os mandatos têm a duração de três anos. Artigo 15º Mandato Artigo 16º Entrada em vigor O presente Regulamento entra em vigor no dia seguinte ao da sua homologação pelo Reitor. 6
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