Tribunal da Função Pública

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1 Tribunal da Função Pública

2 Tribunal da Função Pública HISTORIAL Para construir a Europa, alguns Estados (atualmente vinte e oito) celebraram entre si tratados que instituíram as Comunidades Europeias, e, mais tarde, uma União Europeia, dotadas de instituições que adotam normas jurídicas em determinados domínios, que se integram diretamente nas ordens jurídicas nacionais. Com a entrada em vigor do Tratado de Lisboa, em 1 de dezembro de 2009, a União Europeia, agora dotada de personalidade jurídica, substituiu a Comunidade Europeia. O Tribunal de Justiça da União Europeia constitui a instituição jurisdicional da União. É composto por três jurisdições: o Tribunal de Justiça, o Tribunal Geral e o Tribunal da Função Pública. Com base no Tratado de Nice, que entrou em vigor em 1 de fevereiro de 2003 e que previa a criação de câmaras jurisdicionais em determinados domínios específicos, o Conselho da União Europeia decidiu, em 2004, criar o Tribunal da Função Pública, cuja missão é decidir os litígios entre a União Europeia e os seus agentes.

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4 COMPOSIÇÃO O Tribunal da Função Pública é composto por sete juízes nomeados pelo Conselho, por um período de seis anos renovável, após convite para a apresentação de candidaturas e parecer de um comité instituído para tal fim. A estes juízes podem ainda juntar-se juízes interinos, chamados a suprir a ausência de juízes titulares que estejam impedidos de participar na resolução das causas. Ao nomear os juízes sob proposta do comité, o Conselho o Conselho procura a composição equilibrada do Tribunal da Função Pública numa base geográfica e uma representação dos sistemas jurídicos nacionais tão ampla quanto possível.

5 Os juízes do Tribunal da Função Pública designam de entre si, por um período de três anos, renovável, o respetivo presidente. O Tribunal da Função Pública funciona em secções de três juízes. Todavia, quando a dificuldade ou a importância das questões de direito o justifiquem, um processo pode ser remetido ao tribunal pleno. Além disso, em casos determinados pelo seu Regulamento de Processo, o Tribunal poderá funcionar em secção de cinco juízes ou em formação de juiz singular. Os juízes nomeiam um secretário por um mandato de seis anos. O Tribunal da Função Pública dispõe da sua própria Secretaria, mas utiliza os serviços do Tribunal de Justiça para assegurar o seu funcionamento administrativo e linguístico.

6 COMPETÊNCIA O Tribunal da Função Pública é, no âmbito da instituição jurisdicional da União Europeia, a jurisdição especializada no domínio do contencioso da função pública da União Europeia, competência anteriormente exercida pelo Tribunal de Justiça, e seguidamente, a partir da sua criação em 1989, pelo Tribunal Geral. É competente para conhecer em primeira instância dos litígios entre a União Europeia e os seus agentes por força do disposto no artigo 270. TFUE, o que representa, em consequência, cerca de 150 processos por ano, para um pessoal das instituições, órgãos e organismos da União Europeia próximo das pessoas. Estes litígios têm por objeto não só questões relativas às relações laborais propriamente ditas (remuneração, evolução da carreira, recrutamento, medidas disciplinares, etc.), mas igualmente ao regime de segurança social (doença, velhice, invalidez, acidentes de trabalho, abonos de família, etc.).

7 É igualmente competente para os litígios relativos a determinadas categorias de pessoal específicas, designadamente o pessoal do Eurojust, do Europol, do Banco Central Europeu, do Instituto de Harmonização no Mercado Interno (IHMI) e do Serviço Europeu para a Ação Externa. Em contrapartida, não tem competência para conhecer dos litígios que opõem as administrações nacionais aos respetivos agentes. As decisões proferidas pelo Tribunal da Função Pública podem, no prazo de dois meses, ser objeto de recurso, limitado às questões de direito, para o Tribunal Geral. As decisões do Tribunal Geral sobre estes recursos podem, por sua vez, ser objeto de reapreciação pelo Tribunal de Justiça em condições excecionais.

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9 TRAMITAÇÃO PROCESSUAL A tramitação processual no Tribunal da Função Pública é regida por disposições do Estatuto do Tribunal de Justiça, em especial as contidas no seu anexo I, pelo seu Regulamento de Processo, bem como por textos adjacentes (todos os textos são retomados em Em princípio, a tramitação processual compreende uma fase escrita e uma fase oral. Fase escrita Uma petição redigida por um advogado e dirigida à Secretaria dá início ao processo. A sua apresentação pode ser feita através da aplicação e-curia. O secretário notifica a petição à parte contrária. Esta dispõe do prazo de dois meses para apresentar uma contestação. O Tribunal da Função Pública pode decidir que é necessária segunda troca de articulados escritos.

10 Qualquer pessoa que demonstre um interesse na resolução de um litígio submetido ao Tribunal da Função Pública, bem como as instituições, órgãos ou organismos da União Europeia e os Estados-Membros podem intervir no processo. O interveniente apresenta um articulado no qual expõe as razões por que entende que os pedidos de uma das partes devem ser deferidos ou indeferidos, articulado esse a que estas últimas podem em seguida responder. O interveniente pode igualmente apresentar as suas observações durante a fase oral.

11 Fase oral Durante a fase oral realiza-se normalmente uma audiência pública. No decurso da audiência os juízes podem fazer perguntas aos representantes das partes e, se for caso disso, às próprias partes. O juiz-relator elabora um relatório preparatório da audiência que contém os elementos essenciais do processo e indica os aspetos sobre os quais as partes devem concentrar as suas alegações. Este documento é posto à disposição do público na língua do processo. Os juízes deliberam com base no projeto de acórdão elaborado pelo juiz- -relator. O acórdão é proferido em audiência pública. Despesas da instância O processo no Tribunal da Função Pública está isento de despesas. Em contrapartida, as despesas do advogado habilitado a pleitear perante uma jurisdição de um Estado-Membro, através do qual as partes se devem fazer representar, não correm por conta do Tribunal da Função Pública. No entanto, uma parte que não possa fazer face às despesas da instância pode requerer assistência judiciária. Resolução amigável dos litígios Em qualquer fase do processo, incluindo a partir da apresentação da petição, o Tribunal da Função Pública pode tentar facilitar a resolução amigável dos litígios.

12 Processo de medidas provisórias O recurso interposto no Tribunal da Função Pública não tem por efeito suspender a execução do acto recorrido. O Tribunal pode todavia ordenar a suspensão da sua execução ou decretar outras medidas provisórias. O presidente do Tribunal da Função Pública ou, se for caso disso, outro juiz (na qualidade de juiz das medidas provisórias) decide sobre tal pedido mediante despacho fundamentado. Só podem ser concedidas medidas provisórias se estiverem preenchidos três requisitos: 1. o recurso deve, à primeira vista, afigurar-se procedente; 2. o requerente deve especificar as razões da urgência das medidas, demonstrando que sem a sua adoção sofreria um prejuízo grave e irreparável; 3. as medidas provisórias devem ser ordenadas ponderando os interesses das partes e o interesse geral. O despacho tem caráter provisório e não prejudica a decisão do Tribunal da Função Pública no processo principal. Por outro lado, pode ser objeto de recurso para o presidente do Tribunal Geral.

13 Regime linguístico A língua utilizada na petição, que pode ser uma das 24 línguas oficiais da União Europeia, é a língua do processo. Os debates na fase oral são objeto de interpretação simultânea, consoante as necessidades, em diferentes línguas oficiais da União Europeia. Os juízes deliberam, sem intérpretes, numa língua comum, que é o francês.

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15 TRAMITAÇÃO PROCESSUAL Petição Notificação da petição ao demandado pela Secretaria Fase escrita [Pedido de assistência judiciária] Comunicação da acção ou recurso no Jornal Oficial da União Europeia (série C) (publicação do objeto e dos pedidos formulados na petição, disponível em todas as línguas, aproximadamente seis semanas depois do dia em que o pedido tenha sido submetido ao Tribunal da Função Pública) (*) [Intervenção] Contestação [Exceção de inadmissibilidade] [Réplica e tréplica] O juiz-relator prepara o relatório preliminar Reunião de secção [Diligências de instrução] [Medidas provisórias] Atribuição do processo a uma secção e designação do juiz-relator Em todas as fases do processo o Tribunal da Função Pública pode tentar obter a resolução amigável do litígio entre as partes Fase Audience oral Audiência Relatório preparatório da audiência (documento elaborado pelo juiz-relator, que contém os elementos essenciais do processo e indica, se for caso disso, os aspetos sobre os quais as partes devem concentrar as suas alegações) (**) Deliberação dos juízes Acórdão (*) ou despacho (*) (em caso de despacho nunca há fase oral) As etapas facultativas da tramitação processual são indicadas entre parêntesis retos. (*) Estes documentos estão disponíveis no sítio Internet do Tribunal de Justiça ( base EUR-Lex (a partir do sítio (**) Estes documentos estão disponíveis num expositor junto à sala de audiência, podendo ser igualmente pedidos à Unidade de Imprensa e Informação do Tribunal de Justiça da União Europeia. Os outros documentos não são públicos.

16 Tribunal de Justiça da União Europeia > Jurisprudência > Comunicados de Imprensa > Portal das instituições da União Europeia > Acesso ao direito da União Europeia > QD PT-C Photos: União Europeia Tribunal da Função Pública Rue du Fort Niedergrünewald L-2925 Luxembourg Imprensa e Informação Edição abril 2014 Tribunal de Justiça da União Europeia Imprensa e Informação doi: /63507

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