Micronutrientes associados c/ Minerais Primários. rios. Min. Primário Elementos principais Elementos acessórios

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2 Micronutrientes associados c/ Minerais Primários rios Min. Primário Elementos principais Elementos acessórios Olivino Hornblenda Augita Biotita Apatita Anortita Andesina Oligoclasa Albita Ortoclasa Muscovita Ilmenita Magnetita Turmalina Mg, Fe, Si Mg, Fe, Ca, Al,Si Ca, Mg, Al, Si K, Mg, Fe, Al, Si Ca, P, F Ca, Al, Si Ca, Na, Al, Si Na, Ca, Al, Si Na, Al, Si K, Al, Si K, Al, Si Fe, Ti Fe Ca, Mg, Fe, B, Al, Si Ni, Co, Mn, Li, Zn, Cu, Mo Ni, Co, Mn, Sc, Li, Zn, Cu, Ga, V Ni, Co, Mn, Sc, Li, V, Zn, Pb, Cu, Ga Rb, Ba, Ni, Co, Sc, Li, Mn, V, Zn, Cu, Ga Pb, Sr Sr, Cu, Ga, Mn Sr, Cu, Ga, Mn Cu, Ga Cu, Ga Rb. Ba, Sr, Cu, Ga F, Rb, Ba, Sr, Ga, V Co, Ni, Cr, V Zn, Co, Ni, Cr, V, Li, F, Ga Fonte: Fassbender H., y Bornemisza, E. 1994

3 Conteúdo: f (rocha e solo) Micronutrientes SOLO ROCHAS ppm ppm Fe Mn Zn Cu B 7 80 Mo 0,2 10 Ordem encontrada no solo: Fe > Mn > Zn Cu > B > Mo

4 Conteúdo de micronutrientes nas diferentes frações de solo (ppm) ELEMENTOS TOTAL ASSIMILÁVEL SOLÚVEL Fe ,01 17,5 Mn ,4 75 0,002 3,31 Cu ,3 24 0,003 1,17 Zn ,002 17,1 B ,007 1,58 0,01 1,03 Mo 0,6 3, ,001 0,01 Cl ,04 35,4 Fontes: Mengel y Kirkby (1986) e Laboratório de suelos CIAA (2001)

5 Formas assimiláveis de Elemento micronutrientes Símbolo Químico Forma disponível para planta Peso atômico Concen. (ppm) Cloro Cl Cl - 35,5 100 Ferro Fe Fe 2+, Fe 3+ 55,8 100 Boro B H 3 BO 3 10,8 20 Manganês Mn Mn 2+ 54,9 50 Zinco Zn Zn 2+ 65,4 20 Cobre Cu Cu +, Cu 2+ 63,5 6 Molibdênio Mo 2- MoO 4 95,9 0,1 Fonte: Adaptado de Salisbury e Ross, 1992 ÂNIONS: B, Cl -, MoO = 4 CÁTIONS: Cu ++, Fe ++, Mn ++, Zn ++, Co ++

6 INTERESSE PELA UTILIZAÇÃO DE MICRONUTRIENTES Solos dos cerrados são originalmente deficientes em micronutrientes; O aumento da produtividade com > remoção de micronutrientes; A incorporação inadequada de calcário (deficiências induzidas); O aumento na utilização de fertilizantes NPK de alta concentração; O aprimoramento de ferramentas como análise de solos e análise foliar como instrumentos de diagnose de deficiências e toxidez de d micronutrientes.

7 DISPONIBILIDADE E PROPORÇÃO DOS ELEMENTOS NO SOLO Em geral, o aumento da concentração de um nutriente na solução do solo provoca um aumento correspondente na absorção deste nutriente pela planta. Este aumento pode afetar negativa ou positivamente a absorção de outros nutrientes, afetando assim, o balanço geral dos nutrientes na planta. Este efeito da maior disponibilidade de um nutriente sobre a absorção de outros é chamado de interação. Possivelmente a mais estudada é a interação P-Zn.. Existem ainda outras interações como Zn-Fe Fe, Mn-Fe Fe, Cu-Fe Fe, Zn-Fe e Zn-Cu Cu,, em que o aumento da disponibilidade do primeiro provoca diminuição do teor do segundo no tecido das plantas.

8 Algumas interações entre elementos Elemento Fe Interação positiva K (em geral) Mn --- Interação negativa P, Mn, Co, Zn e Mo Fe (muito negativa) Cu Zn em algumas plantas N e P Zn --- P e Fe Mo Fonte: Mortvedt, 1975 P S, Fe, Mn e Cu

9 Nutrientes são absorvidos pelas raízes através s da solução do solo Cortex Meta-Xilema early Meta-Xilema - late Pelos Radiculares Faixa Caspariana Floema Endoderme Rizoderme Exoderme (hipoderme) Nutrientes são transportados através do cortex da raíz através do caminho do (A) simplasto ou (B) apoplasto

10 IMPORTÂNCIA DA RIZOSFERA NA ABSORÇÃO DE MICRONUTRIENTES A rizosfera é a zona de límite l ou de interface entre o solo e a planta. Se extende de 1 a 4 mm desde a superfície da raíz z e tem propiedades químicas (inclusive físicas) f diferentes em relação ao resto do solo: Diferenças no ph associadas com a liberação de H + ou de HCO 3- por atividade metabólica Diferenças na concentração de íons (C.E.).) Diferenças no potencial de oxi-redu redução devido ao consumo e liberación n de O 2 e a exudação de sustâncias orgânicas

11 Efeito de formas de N (NO - 3 ou NH + 4 ) no valores de ph da RIZOSFERA A) escala de cores para ph; B) 66 mg N-NONO - 3 /kg de solo ( ( 200 kg N/ha); N-NONO - 3 N-NHNH + 4 C) 66 mg N-NHNH + 4 /kg de solo ( ( 200 kg N/ha) Fonte: Marschner and Römheld, 1996

12 Efeito da forma de N (NO 3 /NH 4 ) aplicada sobre o ph da rizosfera e disponibilidade do Si para as plantas Si ph Fonte: dissertação mestrado UFU - Oliveira, L.A. (2005)

13 Efeito da forma de suprir N em um solo francoarenoso (ph 6,8) sobre a absorção de micronutrientes (feijão) Fontes de Nitrogênio *Com inibidor da nitrificação Absorção em mg. (m de comprimento de raíz) -1 Fe Mn Zn Cu Nitrato de Cálcio ,7 Sulfato de Amônio* ,7 Rhizotrons Fonte: Adaptado de Thompson et al, 1993, citado por Marschner and Römheld, 1996

14 CARACTERÍSTICAS QUE PODEM AFETAR A DISPONIBILIDADE DOS MICRONUTRIENTES NO SOLO a) ph: - Alto: reduz a disponibilidade do Cu, Fe, Zn, B e Co, mas especialmente de Mn; O B tende a diminuir por causa da lixiviação; - Baixo: reduz a disponibilidade do MoO 4 ; Disponib. Relativa H 3 BO 3 ph do solo + OH - H 2 BO Al OH Al OH 2 + -AlOH MoO = 4 + 2OH - + MoO = 4 + 2H 2 O -AlOH

15 Reação do Solo (ph) BORO ph Baixo - Menor teor do boro disponível Falta de mineralização da matéria orgânica (1ª Fonte de Boro = solo) ph Elevado - Menor teor de boro disponível Maior Lixiviação (H 2 BO 3- ) pelo aumento do CTC do solo Aumento da relação Ca/B

16 CARACTERÍSTICAS QUE PODEM AFETAR A DISPONIBILIDADE DOS MICRONUTRIENTES NO SOLO b) matéria orgânica: - Em geral quanto > teor de M.O. > disponibilidade dos micronutrientes; - M.O. pode afetar a disponibilidade do Cu; - M.O. é a principal reserva de B nos solos agrícolas; - Os íons metálicos como Fe, Mn e Zn tem a capacidade de formar complexos estáveis com a M.O.. Em geral, a ordem de estabilidade dos quelatos naturais, segundo o íon é: Cu > Fe > Co > Zn > Mn Cu x PD

17 CARACTERÍSTICAS (SOLO) QUE AFETAM A DISPONIBILIDADE DOS MICRONUTRIENTES c) textura: A disponibilidade de micronutrientes catiônicos (metais) é menor em solos arenosos d) microorganismos: podem liberar íons para as plantas durante os processos de mineralização ou complexar íons (imobilizar). e) potencial de oxi-redução: Em condições de alta oxidação (solos aerados/arenosos), diminui a disponibilidade principalmente de Fe e Mn.

18 Práticas Culturais (Plantio Direto) Formação de Quelatos pelo aumento da matéria orgânica CH2 CH2 CH2 CH2 HN NH HN NH H 2 C CH 2 O=C C=O H 2 C O=C Cu C=O CH 2 OH EDTA HO O O EDTA - Cu

19 H 3 BO 3 ==> Efeito quadrático

20 DISPONIBILIDADE E PROPORÇÃO DOS ELEMENTOS NO SOLO Em geral, o aumento da concentração de um nutriente na solução do solo provoca um aumento correspondente na absorção deste nutriente pela planta. Este aumento pode afetar negativa ou positivamente a absorção de outros nutrientes, afetando assim, o balanço geral dos nutrientes na planta. Este efeito da maior disponibilidade de um nutriente sobre a absorção de outros é chamado de interação. Possivelmente a mais estudada é a interação P-Zn.. Existem ainda outras interações como Zn-Fe Fe, Mn-Fe Fe, Cu-Fe Fe, Zn-Fe e Zn-Cu Cu,, em que o aumento da disponibilidade do primeiro provoca diminuição do teor do segundo no tecido das plantas.

21 Algumas interações entre elementos Elemento Fe Interação positiva K (em geral) Mn --- Interação negativa P, Mn, Co, Zn e Mo Fe (muito negativa) Cu Zn em algumas plantas N e P Zn --- P e Fe Mo Fonte: Mortvedt, 1975 P S, Fe, Mn e Cu

22 DESBALANCEAMENTO ENTRE CÁTIONS METÁLICOS Inibição: A presença de um íon A diminui a absorção do íon B Competitiva A e B competem pelo mesmo carregador B A Ex.: Soja (deficiência de Mn ++ ) provocada Zn ++ Cu ++ pelo excesso de Fe Mn ++ Fe ++ (alta redução) ++ Fe ++ Cu ++ Zn ++ Mn ++ Manejo: Aumentar a concentração do nutriente B Não Competitiva A e B competem por carregadores (R) diferentes B A Zn ++ H 3 BO 3 Zn ++ H 2 PO - 4

23 Aeração do Solo (Ferro e Manganês) Aeração excessiva diminui a solubilidade do Fe e Mn Fe 2+ Drenagem Fe 3+ + e - Inundação Drenagem Mn 2+ Inundação Mn 4+ + O 2 + e - Solúvel Insolúvel Fe OH - Fe(OH) (OH) 3(s) Solos de ph elevado Fe(OH) 3 + e - Fe(OH) 2 + OH - Solos Alagados Fe 3+ + e - Fe Fe 2+ Solos - ambiente redução

24 Micronutrientes Teor no solo Muito baixo Baixo Médio Bom Alto mg/dm Boro (1) < ou = 0,15 0,16-0,35 0,36-0,6 0,61-0,90 > 0,90 Cobre (2) < ou = 0,3 0,4-0,7 0,8-1,2 1,3-1,8 > 1,8 Ferro (2) < ou = 8,0 9, > 45 Manganês (2) < ou = 2,0 3,0-5,0 6,0-8,0 9,0-12 > 12 Zinco (2) < ou = 0,4 0,5-0,9 1,0-1,5 1,6-2,2 > 2,2

25 Interpretação da análise de solo do Cerrado, da camada de 0 a 20 cm, a ph H 2 O = 6,0 para B, Cu, Mn e Zn. 1 Extraído com água quente. 2 Extraído com extrator Mehlich 1. Fonte: GALRÃO, E. Z Micronutrientes. In: SOUSA, D.M.G DE, LOBATO, E. (editores). Cerrado:correção do solo e adubação. Planaltina, DF: Embrapa Cerrados, p

26 RECOMENDAÇÃO DE S E MICRONUTRIENTES VIA SOLO, PARA A SOJA Teor S B Cu Mn Zn...kg.ha "Baixo" 60 1,5 2,5 6,0 6,0 "Médio" 45 1,0 1,5 4,0 5,0 "Alto" 30 0,5 0,5 2,0 4,0 Fonte: 1. Micronutrientes: Galrão (1998). Dados não publicados.; 2. Enxofre (S): Sfredo, Lantmann & Borkert, 1999.

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28 COBRE NO SOLO PRESENTE EM MINERIAS PRIMÁRIOS RIOS OCLUSO ADSORÇÃO ESPECÍFICA TROCÁVEL NA SOLUÇÃO DO SOLO Cu 2+ + Solo Solo-Cu + 2H + O COBRE TEM ALTO POTENCIAL DE IONIZAÇÃO, DANDO A ESTE ELEMENTO MENOR REATIVIDADE, O QUE O TORNA MAIS COVALENTE EM COMPOSTOS. Cu ++ = METAL PESADO,, DENSIDADE > 5g/cm 3

29 COBRE NO SOLO OCLUSO OCLUSO: : pode a aparecer no interior de compostos no solo, portanto ocluso, sem ser um de seus constituintes principais. ADSORÇÃO ESPECÍFICA FICA: : A) alta capacidade de adsorção; B) fortes ligações covalentes; C) na matéria orgânica o acido húmico forma um complexo de alta estabilidade com o íon Cu; ; D) na adsorção específica não háh dessorção ão. TROCÁVEL: o : o íon de cobre pode se encontrar na forma trocável quando acompanhada de uma dessorção (estequiometria ). SOLUÇÃO DO SOLO: A) na forma de : A) na forma de íons Cu ++, sofrendo hidrólise; B) com maior abundância na forma clomplexada por moléculas orgânicas; C) * as formas solúveis representam uma fração muito pequena da quantidade de cobre total do solo.

30 Manganês no Solo Teor médio m - 7ppm MnO 2 + 4H + + 2e - Mn H 2 O MnO 2(s) + 2H + Mn 2+ + ½O 2 + H 2 O

31 MANGANÊS (Mn( Mn) ) NOS SOLOS DO CERRADO Ocorrência, % Mn no solo, mg dm -3 Micronutrientes CFSEMG, 1999 Teor no solo Muito baixo Baixo Médio Bom Alto mg/dm Manganês (2) < ou = 2,0 3,0-5,0 6,0-8,0 9,0-12 > 12

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33 ESPÉCIES E CULTIVAR As espécies e mesmo cultivares dentro de uma espécie podem variar bastante na capacidade de absorção e deficiência da utilização dos micronutrientes absorvidos Um exemplo ocorre na nutrição com B entre alfafa e soja. Enquanto a alfafa é extremamente sensível à deficiência de B, a soja é sensível à toxidez PARTE DA PLANTA Os teores de micronutrientes podem variar bastante entre as diversas partes de uma mesma planta, como pode ser observado na tabela 11.1.

34 IDADE DA PLANTA A concentração de micronutrientes nas plantas pode variar com a idade das mesmas, podendo aumentar ou diminuir, dependendo do elemento considerado e também m da espécie da planta. QUANTIDADES DE MICRONUTRIENTES EXTRAÍDO DOS SOLOS PELAS PLANTAS Devido às s baixas concentrações de micronutrientes nos tecidos das plantas, as quantidades totais absorvidas são também pequenas. Do total absorvido, geralmente, a maior parte é devolvida ao solo junto com os restos culturais.

35 Concentração (ppm) de micronutrientes em diversas partes de algumas plantas Planta B Cl Soja Cu Fe Mn Mo folhas sup ,9 25 folhas inf ,6 16 ramos sup ,6 42 ramos inf ,1 38 Laranja pêra casca , ,04 5 polpa + suco , ,02 4 Semente , ,19 3 Abacate: casca , ,02 17 polpa , ,02 20 semente , ,22 13 Zn

36 IMPORTÂNCIA DA RIZOSFERA NA ABSORÇÃO DE MICRONUTRIENTES A rizosfera é a zona de límite ou de interface entre o solo e a planta. Se extende de 1 a 4 mm desde a superfície da raíz e tem propiedades químicas (inclusive físicas) diferentes em relação ao resto do solo: Diferenças no ph associadas com a liberação de H + ou de HCO 3- por atividade metabólica Diferenças na concentração de íons (C.E.) Diferenças no potencial de oxi-redução devido ao consumo e liberación de O 2 e a exudação de sustâncias orgânicas

37 Efeito da forma de N (sulfato de amônio ou nitrato de cálcio) sobre o ph do solo e da rizosfera da soja ph inicial do solo Valor de ph, 3 semanas depois de aplicado o N Solo Rizosfera NH4 + NO3 - NH4 + NO3-5,2 5,0 5,4 4,7 6,6 6,3 5,9 7,0 5,6 7,1 6,7 6,6 7,0 6,3 7,2 Adaptado de Riley e Barber (1971), citados por Marschner (1986) A absorção de NH 4 e NO 3 é um dos fatores que determinam o ph a nivel de rizosfera. Sem dúvida, este efeito esta muito condicionado a espécie e a variedade

38 Os exudatos radiculares também causam mudanças na composição da rizosfera. Os principais tipos de exudatos são: Substâncias de baixo peso molecular: ác. orgânicos, açúcares, aminoácidos e compostos fenólicos, principalmente os quais tem grande importância para a redução e solubilização de elementos, principalmente Fe, Mn e P. Substâncias gelatinosas de alto peso molecular: (muscilágeno o muscigéis), que são principalmente polisacárideos e ác. poligalacturónicos Células ou restos de tecido vegetal que vão morrendo, e os produtos de sua degradação (decomposição)

39 Mecanismo proposto para explicar a tolerância ao Al, baseado na exudação de ác.. orgânicos pela raiz (malato( malato): plantas de milho tolerantes ao Al exudam suficiente ác.. orgânico para quelatizar o Al e impedir sua penetração na raiz. (Can( Cançadoado et al., 1999)

40 Concentrações de nutrientes usadas na interpretação dos resultados das análises de folhas de SOJA do terço superior no início do florescimento.. Embrapa (1985) Elemento Deficiente Baixo Suficiente Alto Excessivo mg kg Mn < > 250 Fe < > 500 B < > 80 Cu < > 50 Zn < > 75 Mo < 0,5 0,5-0, > 10

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42 Zinco - Zn -éabsorvidocomo Zn 2+, podendo ser absorvido como ZnOH + em ph mais elevado -éabsorvidoativamente - se transloca através do xilema associado a ác. orgânicos ou como cátion livre - é muito pouco móvel no floema

43 FUNÇÕES MAIS IMPORTANTES - ZINCO Importante participação (catalisador) na formação de auxinas: : AIA (ácido( indolacético - promotor crescimento) Portanto, na falta de Zinco, crescimento reduzido é um sintoma típico, t que se manifesta através s de folhas pequenas e internódios curtos; Como catalisador de reações químicas, o Zinco é pouco móvel no floema; Os sintomas aparecem primeiro nas partes mais jovens. Desenvolvimento dos grãos de pólenp len; Importante função na absorção e uso do FósforoF sforo. Sua deficiência causa lixiviação de açúa çúcares da superfície das folhas de algumas plantas.

44 Fatores que podem promover ou inibir a absorção de ZINCO pelo Milho PROMOVEM ABSORÇÃO INIBEM A ABSORÇÃO 1. altos teores de Zn 2. solos ácidos; 3. aplicação de resíduos (esterco). Fonte: Alloway, 2003 Formas de N? (NO 3- ou NH 4+ ) 1. baixos teores de Zn 2. ph elevado; 3. alto teor de fósforo

45 SENSIBILIDADE DE ALGUMAS PLANTAS A DEFICIÊNCIAS DE ZINCO ALTA MÉDIA BAIXA Milho Alface Alfafa Algodão Tomate Trigo Arroz Soja Aveia Citros Batata Ervilha Sorgo Cevada Pastagem (gram.) Fonte: Solutions, Jan. 1991

46 EFEITO DOD ZINCO NA PRODUÇÃO DE ARROZ - LVE Sulfato de Zn Aplicado Argiloso (GO) Produção de Grãos kg ha

47 Produção de soja (var. IAC-2) em função de doses de Zn aplicadas a lanço, 3 anos antes do plantio da soja,, em um Latossolo Vermelho-Escuro argiloso Dose de ZINCO Produção de soja (kg/ha) Fonte: RITCHEY et al. (1986).

48 ZINCO NOS SOLOS DO CERRADO Ocorrê ncia, % ,2 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1 1,1 1,2 1,2 1,3 Zn, mg dm -3 Micronutrientes CFSEMG, 1999 Teor no solo Muito baixo Baixo Médio Bom Alto mg/dm Zinco (2) < ou = 0,4 0,5-0,9 1,0-1,5 1,6-2,2 > 2,2

49 NÍVEIS DE ZN TOTAL E SOLÚVEL DE ACORDO COM VARIAÇÕES DA TEXTURA DA CAMADA SUPERFICIAL ( cm) DE SOLOS SOB CERRADO Teor de Argila (%) EXTRATOR < > 60 LR (1) ppm Total (2) 7,60 10,40 19,40 28,60 209,7 HCl 0,05N + H 2 SO 4 0,025N 0,32 0,31 0,38 0,43 2,6 HCl 0,1N 0,32 0,30 0,44 0, Na 2 - EDTA 1% 0,34 0,38 0,46 0,56 2,1 DTPA EDTA 0,15 0,14 0,19 0, Latossolo Roxo, sob vegetação de mata. Determinado pelo método do H2SO4, densidade 1,47. Fonte: Lopes (1977).

50 Distribuição dos teores de ZINCO (mg/dm3) nos solos de alguns municípios do Sudoeste Goiano 100% 80% 60% 40% 20% 0% Rio Verde Montividiu Jataí Alto (>2,2) Bom (1,6-2,2) Médio (1,0-1,5) Baixo (0,5-0,9) Muito Baixo (<0,4)

51 Produção de grãos de Milho (Cargill 111), em função de doses de Zn aplicados num LVE de Planaltina, DF. Zn aplicado Produção de Grãos Zn no solo Zn nas folhas kg ha ppm Testemunha , , , , ,5 24 Fonte: Ritchey et al (1976)

52 Effect of Micronutrients on Seed Quality

53 Effect of Different Zn-applications on grain yield and grain Zn concentration Grain Zn concentration (mg kg -1 dry weight) Grain yield (t ha -1 ) ,5 2,0 1,5 1,0 0,5 Source: Yilmaz et al., 1997; J. Plant Nutr.21: Fonte: Alloway, IRRI 0,0 Control Soil Seed Leaf Soil+Leaf Seed+Leaf

54 Influence of Seed Zn Content on Growth of Bread Wheat in a Zinc-Deficient Soil in Central Anatolia µg Zn seed -1 µg Zn seed -1 µg Zn seed -1 Source: Ekiz et al., 1998, J. Plant Nutr.

55 Rice Cultivars Growing in a Zn-Deficient Soil Seed-Zn: 18 ppm Seed-Zn: 6 ppm (Unpublished results)

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57 FUNÇÕES DO MANGANÊS Síntese da clorofila: Portanto, na falta de Manganês, amarelecimento da folha ou clorose é sintoma típico; t Normalmente, a deficiência de Manganês não leva a deformações e/ou redução de órgãos da planta; Os sintomas aparecem primeiro nas partes mais jovens. Ativa processos importantes, como a fotossíntese e a conversão do N-nitratoN (sistemas enzimáticos ticos-catalisador): catalisador): Deficiência de Mn leva ao acúmulo de Nitrato na planta - Atua no sistema enzimático; - Tem ação a relevante na fotossíntese; - Acelera a germinação da semente; - Favorece a maturação das plantas; - Indispensável ao processo de oxi-redu redução; - Desdobramento da molécula da água e na evolução do O 2 no sistema fotossintético; tico; - Defesa contra doenças

58 Manganês - Mn - Absorvido de forma ativa como Mn 2+ em baixo ph e baixa aeração; - Também pode ser absorvidos nas formas Mn 3+ e Mn 4+ ; - Transloca como cátion livre devido a baixa estabilidade dos complexos orgânicos de Mn; - Translocado principalmente pelo xilema sendo pouco móvel no floema - Diferentemente do Fe, NÃO forma quelatos com facilidade. Tem comportamento similar ao Ca e Mg -Possui grande facilidade em mudar seu grau de oxidação (aceitar e ceder elétrons). Mn 2+ Mn 2+ Mn 2+ Mn 2+ Mn 2+ Fonte:Torres, A. M.

59 Mn - Via Solo - SOJA É preferida, desde que o ph (água) seja = ou < 6; Dose de 2,5 a 6 kg/ha de Mn; Fontes: sulfato, óxido, carbonato, cloreto, quelato e fritas (FTE); Toxicidade: Relação Ca/Mn < 70 pode reduzir a produção; Excesso de Mn prejudica a nodulação e a fixação do N. Mn - Via Foliar - SOJA Em geral, são necessários de 90 a 130g de Mn para se produzir 1 ton de grãos de soja; A aplicação foliar deve ser feita na dosagem de 400g/ha, parcelados em 2 ou 3 aplicações, antes da floração; O sal de Mn deve ser diluído em 200L de água com 0,5% de uréia. Como fonte pode-se utilizar o MnSO 4

60 Distribuição dos teores de MANGANÊS (mg/dm 3 ) nos solos de alguns municípios do Sudoeste Goiano 100% 13 80% 60% 40% Alto (>12) Bom (9-12) Médio (6-8) Baixo (3-5) Muito Baixo (<2) 20% 0% Rio Verde Montividiu Jataí

61 Doses, número n e época de aplicações foliares de Mn x produção de MILHO kg/ha (Fonte: Mascagni & Cox,, 1985) Mn no solo (Mehlich III) = 2,8 mg/dm 3 ph em água = 6,3 0 0,6 1,1 0,6 1,1 0,6 1,1 kg/ha 4 folhas 8 folhas 4 e 8 folhas Dose de Mn kg/ha (Sulf.. de Mn L/ha de água)

62 Efeito de doses e número n de aplicações foliares de Mn em diferentes estádios de desenvolvimento do MILHO (adaptada de MASCAGNI J.R. & COX, 1984) Doses Época de aplicação Produção Peso da Mn 4 folhas 8 folhas de grãos espiga (kg.ha -1 ) (n.º de aplicações) (kg.ha -1 ) (g) 0, , , , , , , Fonte de Mn Sulfato de Mn,, 150 L/ha de água)

63 Tabela: Produções de soja a diferentes doses e números de aplicações foliares de manganês N o de aplicações Dose de Mn kg/ha média Produção kg/ha , , , média Fonte: Mascagni Jr. & Fox, 1985

64 Teores foliares de Mn (R4), produção de grãos e produção relativa de SOJA Garimpo em função da aplicação de fontes e doses de Mn (SILVA, 2000) Tratamentos Mn Produção de grãos Produção relativa mg kg-¹ kg ha-¹ % Testemunha 5,4 e * b 100 MnSO4.4H2O (350g ha-¹) foliar 50,8 bc a 125 MnSO4.4H2O (200g ha-¹) foliar 35,8 d a 123 Quelado Cl- (200g ha-¹) foliar 55,6 ab a 124 Quelado NO3- (200g ha-¹) foliar 63,6 a a 124 Quelado SO4²- (200g ha-¹) foliar 45,4 c a 126 Mancozeb (200g ha-¹) foliar 29,8 d ab 118 MnSO4.4H2O(4000g ha-¹) solo 11,0 e ab 111 Oxi-sulfato Mn (4000g ha-¹) solo 8,4 e ab 112? Valor de F 50,56 ** 4,73 ** C.V.(%) 20,01 6,83 Mn via solo????

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66 ABSORÇÃO do Cu a) o cobre é absorvido na forma bivalente (Cu( ++ ), ou na forma de Cu-quelato quelato. b) absorção por processo ativo. c) sua translocação no xilema se faz na forma de um complexo ou quelato,, provavelmente com ác. orgânico e não como ion livre; d) tem mobilidade também m via floema, das folhas mais velhas para as mais novas e para os frutos.

67 DEFICIÊNCIA de Cu a) afeta a síntese s de fenóis, muitos dos quais atuam como fitoalexinas e lignina. b) impede a adequada cicatrização dos tecidos e por isso aumenta o ataque de fungos. c) aumenta o nível n de carbohidratos solúveis d) depois do Fe, é o micro-elemento com maior facilidade para formar quelatos,, através s da qual se acredita acontece a maior parte da sua assimilação; e) aumenta a suceptibilidade a doenças.

68 SENSIBILIDADE DE ALGUMAS PLANTAS A DEFICIÊNCIAS DE COBRE ALTA MÉDIA BAIXA Alface Cenoura Arroz Aveia Couve Batata Cebola Milho Feijão Citros Sorgo Soja Trigo Tomate --- Fonte: Solutions, 1990 (Nov/Dez)

69 Distribuição dos teores de COBRE (mg/dm 3 ) em alguns municípios do Sudoeste Goiano 100% 80% 60% 40% Alto (>1,8) Bom (1,3-1,8) Médio (0,8-1,2) Baixo (0,4-0,7) Muito Baixo (<0,3) 20% 0% Rio Verde Montividiu Jataí

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71 MOLIBDÊNIO (Mo) FUNÇÕES MAIS IMPORTANTES Fixação simbiótica de Nitrogênio: Altamente necessário para as bactérias fixadoras de Nitrogênio do gênero Bradyrhizobium; No processo de fixação simbiótica de Nitrogênio, o Molibdênio é componente da enzima hidrogenase; Ativação da enzima redutase do nitrato e transporte de Nitrogênio na planta: Deficiência de Molibdênio leva ao acúmulo de Nitrato na planta. A dificuldade no uso do Nitrato leva à deficiência de Nitrogênio; A deficiência de Mo pode levar à falta geral de N pela falta de fixação simbiótica tica.. O Molibdênio é pouco móvel m no floema.

72 Molibdênio - Mo - Absorvido como MoO 2-4 e compete com o sulfato (SO 4= ) - absorção ativa -transloca-sese pelo xilema e floema, através s do qual é moderadamente móvel; m - Teores médios nas folhas: 0,1 a 5 ppm; - quanto > a absorção de H 2 PO 4 - > a absorção e transporte do Mo; Observação: - com a deficiência de Mo ocorre acumulação de NO 3 -

73 Molibdenio - Mo Faz parte das enzimas Redutase do Nitrato e da Nitrogenase: : em caso de deficiência de Mo acumula-se o nitrato na planta; Para formar aminoácidos o N tem que estar reduzido na forma de Amônio (NH 4+ ) Molibdênio baixo - ocorre a sua distribuição, das folhas para os nódulos, n o que agrava ainda mais a sua deficiência; Sintoma de Deficiência - assemelha deficiência de N - amarelecimento generalizado; Intervalo de suficiência - 1 a 5 ppm.

74 Concentração de Mo e NO 3 nas linhagens de milho, cultivados em solo ácido (ph 4,3) Mo Mo NO 3 Aplicado Pa 36 WH Pa36 WH --- kg ha ppm % ,0 < 0,20 0,77 1,16 0,29 0,6 0,44 1,48 0,45 0,19 1,8 0,84 3,00 0,27 0,25 5,4 1,39 6,73 0,32 0,27 Avaliações efetuadas aos 18 dias após a emergência das plantas Fonte: Adaptado de Brown & Clark (1974).

75 Mo Resultados Experimentais 1. Alvarez & Wutke (1963) e Alvarez et al. (1979) conseguiram aumento de 0 a 21% na produtividade da cana-planta com a aplicação de 0,2 Kg háh - 1 de Mo no sulco de plantio. 2. Um aumento de 10% foi obtido por Azeredo & Bolsanello (1981) com pulverização foliar com solução 0,1 g L -1 de Mo.

76 Influência das aplicações de N (80 kg/ha) e Mo (1kg ha - 1 de molibdato de sódios dio) no Rend. Relativo (%) de colmos de cana var. SP , crescendo em um Planossolo o pobre em N N + Mo +N - Mo -N + Mo N + Mo -N - Mo +N + Mo +N - Mo -N + Mo N + Mo -N - Mo +N + Mo +N - Mo -N + Mo N + Mo -N - Mo 0 2a soca 3a soca 4a soca (+N+Mo) (+N-Mo) (-N+Mo) (-N-Mo) No solo Ecologia (Figura ACIMA), somente nas colheitas da terceira e quarta socas observou-se forte interação da aplicação de N e Mo, sendo que onde não aplicou-se Mo, houve significativa resposta, ao redor de 40%, à aplicação de 80 kg N ha -1. Mas o mesmo efeito da adubação nitrogenada foi obtido, com à aplicação de somente 1kg ha -1 de molibdato de sódio

77 Influência das aplicações de N e Mo (1kg ha - 1 de molibdato de sódios dio) no rendimento de colmos e no acúmulo de N pela cana (var. CB 45-3), crescida num solo de tabuleiro na Faz. Capivarí,, RJ. - 4 a soca (Fonte: Resende, et al.) a +N + Mo +N +Mo a +N -Mo a -N +Mo N +Mo a -N -Mo Mo ab +N +Mo b +N -Mo a -N +Mo N +Mo ab -N -Mo Mo Rendimento N-total acumulado (+N+Mo) (+N-Mo) (-N+Mo) (-N-Mo) 0

78 SOJA MOLIBDÊNIO E COBALTO Para produzir kg/ha de grãos, a soja necessita de 246 kg de Nitrogênio (EMBRAPA Londrina/PR): 25 a 35% deste Nitrogênio a soja obtém m do solo; 65 a 85%,, isto é,, a maior parte, é obtida a partir da fixação simbiótica do Nitrogênio do ar. Pré-requisitos requisitos para que possa ocorrer uma boa fixação simbiótica tica: Fornecimento de Molibdênio e Cobalto (produto de qualidade); Uso de um inoculante de qualidade.

79 SOJA RECOMENDAÇÃO EMBRAPA LONDRINA No tratamento de sementes de soja: MOLIBDÊNIO: 12 a 25 g/ha; COBALTO: 1 a 5* * g/ha (dose alta para produção no Cerrado) Em aplicações foliares: MOLIBDÊNIO: 30 g/ha;

80 Efeito do enxofre na absorção do Molibdênio S Mo Adicionado (ppm) (ppm) 0 1,0 0 0,48 8, ,56 5, ,53 5, ,62 3,87 S (ppm) Mo Adicionado (ppm) 0 1,0 0 0,64 15, ,45 11, ,45 11,08 Tecido vegetal (ppm) Phleum pratense (Timoty) Trifolium Pratense (Trevo vermelho) 200 0,42 5,57 Fonte: Adaptado de Gopta & Macleod (1975)

81 Diferenças em concentrações de Co entre leguminosas e gramíneas FAMÍLIA LEGUMINOSAS ESPÉCIE CONCENTRAÇÃO Cobalto (Co) ppm Medicago sativa 0,18 Trifolium hibridum 0,27 Trifolium frayense 0,15 Bromus inermis 0,04 GRAMÍNEAS Doctylis glomerata 0,08 Pheum fratense 0,04 Fonte: adaptado de Kubota & Allaway (1972)

82 Respostas diferenciais de espécies vegetais à adubação com cobalto ESPÉCIE TRATAMENTO RENDIMENTO N TOTAL g/fileira Vicia atropurpurea Sem Co 105,0 4,29 Com Co 97,0 3,76 Lupinus angustifolius Sem Co 84,2 3,23 Com Co 124,6 *** 4,77*** ** P> 0,01 e *** P> 0,001 Fonte: adaptado de Gladstones et al., (1972)

83

84 CAMPO & HUNGRIA (Dados não publicados)

85 Albino e Campo (2001) comparando diferentes fontes de molibdênio na sobrevivência do Bradyrhizobium e na FBN, concluíram que em relação à apenas a inoculação, reduziram o número de células viáveis nas sementes de soja.

86 MICRONUTRIENTES APLICADOS NAS SEMENTES DE SOJA (SFREDO et et al., 1997b) Tratamentos Grãos Proteína kg ha-¹ g kg-¹ kg ha-¹ 1.Cofermol pó 210g ha-¹ ab(¹) 385 d abc 2.Cofermol L 300mL ha-¹ ab 406 bcd ab 3.Cofermol L 600mL ha-¹ ab 435 ab a 4.Cofermol L 900mL ha-¹ abc 427 ab ab 5.Nutrimins 500mL ha-¹ a 419 abc a 6.Biocrop 200g ha-¹ ab 443 a a 7.Só inoculado (testemunha) c? 385 d c? 8.Plantin II 1000g ha-¹ bc 394 cd bc C.V.(%) 5,42 4,66 8,00 CONCLUSÃO 1. A aplicação de Mo e Co em soja não tem mostrado efeitos positivos sobre a nodulação. 2. Estes micronutrientes,, quando aplicados individualmente, nas sementes ou nas folhas são s pouco eficientes. 3. Quando aplicados em conjunto são muito importantes para o aumento da eficiência do processo de FBN, ou seja, quantidade de N fixado por nódulo, n no N total nos grãos e rendimento de grãos.

87

88 COBALTO (Co) FUNÇÕES MAIS IMPORTANTES Fixação simbiótica de Nitrogênio: Constituinte da vitamina B 12 (Cobalamina); A Cobalamina participa no processo da fixação simbiótica de Nitrogênio. O Cobalto é importante componente metálica de algumas enzimas. O Cobalto faz parte da Vitamina B12 Essencial aos microrganismos fixadores de N 2 Co Vit.. B 12 Leghemoglobina O2 ATP O leghemoglobina conduz o oxigênio para produzir o ATP Co : Fluxo de massa, Co 2+ ABSORÇÃO PELA PLANTA Translocação somente após formação de quelados com ácidos orgânicos (Malavolta et al., 1997)

89 RECOMENDAÇÃO DE Co e Mo Segundo Embrapa (2004) Via semente: 12 a 30 g ha - 1 de Mo e 2 a 3 g ha -1 de Co Campo (1999) alerta para o problema do uso do Mo e Co na forma salina nas sementes pois afeta a sobrevivência da bactéria, a nodulação e a eficiência da fixação do N 2 pelo efeito osmótico dos sais utilizados como fonte. Via Foliar: Segundo Embrapa (2004), fazer aplicação foliar de Co e Mo entre os estádios V3 e V5, se não fizer via sementes.

90 ADUBAÇÃO FOLIAR COM MICRONUTRIENTES - SOJA - No caso da deficiência de Mn constatada recomenda-se a aplicação de 350 g ha - 1 de Mn (1,5 kg de MnSO 4 ) diluído do em 200L de água com 0,5% de uréia (EMBRAPA, 2000) - No caso do Mo e Co, para a soja recomenda-se o tratamento das sementes com as doses de 12 a 30g ha -1 de Mo e 2 a 3g ha -1 de Co (EMBRAPA, 2000)

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92 Ferro - Fe - forma de absorção preferencial = Fe 2+ - algumas gramíneas assimilam o Fe 3+ diretamente Fe 2+ Fe 2+ Fe 2+ Fe 2+ Fe 2+ Fe 2+ - absorvido ativamente -Se transloca principalmente no xilema como quelato com ác. cítrico. - pouco móvel no floema Fonte: Torres, A. M.

93 FERRO (Fe( Fe) FUNÇÕES MAIS IMPORTANTES Muito importante na formação da clorofila e na fotossíntese: é o elemento básico b da ferredoxina Portanto, na falta de Ferro, sintomas de forte amarele- cimento e clorose; Como parte integrante da ferredoxina,, o Ferro é pouco móvel no floema; Os sintomas aparecem primeiro nas partes mais jovens. Fixação simbiótica do Nitrogênio: : o Ferro é parte integrante da enzima Nitrogenase; Funciona como gatilho no processo de divisão celular: : nesta função, o Ferro é insubstituível.

94 Ferro - Fe -Fe +Fe As principais funções do Fe na planta estão relacionadas com: Síntese de clorofila Respiração (citocromos e citocromo oxidasa) Ativação enzimática Faz parte de enzimas chaves como a nitrato redutase, sulfato redutase e NADP

95

96 Boro - B - em ph < 8 (fisiológico), é absorvido como H 3 BO 3, sem dissociação - acredita-se que seja absorvido ativamente - se transloca quase que exclusivamente pelo xilema e seu movimento dentro da planta está restrito a corrente de transpiração - entre os micronutrientes, é o elemento menos móvel na planta

97 BORO (B) FUNÇÕES MAIS IMPORTANTES Desenvolvimento (elonga( elongação) ) do tubo polínico nico: : importante na fecundação e, portanto, para o pegamento de flores e frutos; Devido às s duas funções anteriores, função muito impor- tante no desenvolvimento das sementes; Desenvolvimento e viabilidade (germina( germinação) ) dos grãos de pólen: : importante na polinização e, portanto, para o pega- mento de flores / frutos; Constituinte da parede celular: Portanto, na falta de Boro, deformação é sintoma freqüente; ente; Como constituinte da parede celular, o Boro é imóvel no floema; Os sintomas aparecem primeiro nas partes mais jovens.

98 Boro Suas funções se relacionam com: Elongação, divisão celular e metabolismo de ácidos nucleicos Metabolismo de carbohidratos e proteínas Diferenciação de tecidos, metabolismo de auxinas e fenóis Permeabilidade das membranas celulares Germinação do pólen e crescimento do tubo polínico.

99 RESPOSTA DO FEIJOEIRO À APLICAÇÃO DE BORO (solo = PVA) 1,8 1,7 Grãos, t/ha 1,6 1,5 1,4 1,3 1,2 0 0,23 0,46 0,69 Doses de B, kg/ha

100 Boro Aplicado Grãos SOJA B-folhas kg ha ppm a a ab ab b 136 Fonte: Adaptado de Anghinoni et al. (1976)

101 Distribuição dos teores de BORO (mg/dm3) nos solos de alguns municípios da Região Sudoeste Goiano 100% % Alto (>0,9) Bom (0,61-0,9) 60% 40% Médio (0,36-0,6) Baixo (0,16-0,35) Muito Baixo (<0,15) 20% 0% Rio Verde Montividiu Jataí

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103 FONTES DE MICRONUTRIENTES Inorgânicas (Minerais) Orgânicas - Ácidos - Sais - Óxidos - Oxi-Sulfatos - Silicatos (F.T.E.) - Cloretos - Quelatos - Esteres

104 SUPERFOSFATO SIMPLES & TRIPLO - Óxido manganoso (41% Mn) - MnO - Óxido de cobre (75% Cu) - CuO - Óxido de zinco (50% Zn) - ZnO - Trióxido de molibdênio (58% Mo) - MoO 3 + H SO 2 4 = ZnSO 4 + H 2 O > Eficiência Agronômica (micronutriente)

105 ZnO 1% - Inc. ZnSO 4 1% - Inc. ZnO 1% - Rev. ZnSO 4 1%- Rev. ZnO 3% - Inc. ZnSO 4 3% - Inc. Matéria seca g/vaso ab a c bc c ab Produção de matéria seca da parte aérea do milho, em funcão de fontes de Zn e métodos de fabricação. Fonte: Korndörfer et al., Dose de Zn = 1,50 mg kg -1 de solo; Fórmula

106 Fonte: Korndörfer, et al Sciencia Agricola. 56(2): Figure Efeito A. das Efeito doses das doses e forma de zinco de aplicadas aplicação sobre do os teores ZINCO de Zn sobre nas folhas. os teores de Zn nas folhas.

107 Inorgânicas (Minerais) BORO: a) Ácidos - Ácido BóricoB rico: : H 3 BO 3-17,5% B - PS = 5,0g/L b) Sais - Solubor: : Na 2 B 4 O 7.5H 2 O - 20,0% B - PS = 10g/L - Bórax: : Na 2 B 4 O 7.10H 2 O - 10,5% B - Ulexita: : NaCaB 5 O 5.8H 2 O - 10,0% B - Colemanita: : CaO 2 B 2 O 3.5H 2 O - 10,0% B Cu: Sulfato de cobre: CuSO 4.5H 2 O 24% Cu PS = 22g/L Mn: Sulfato de manganês: MnSO 3.4H 2 O 25-28% 28% Mn PS =105g/L Zn: Sulfato de zinco: ZnSO 4.7H 2 O 21-22% 22% Zn PS = 75g/L Mo: Molibdato de sódio: s Na 2 MoO 4.2H 2 O 39% Mo PS = 56g/L Molibdato de amônio: (NH 4 ) 2 MoO 4 48% Mo PS = 40g/L

108 Inorgânicas (Minerais) Óxidos Cu: Óxido Cúprico = CuO 75% Cu Cu: Óxido Cuproso = Cu 2 O 89% Cu Zn: Óxido de Zinco = ZnO 75-80% Zn Mn: Óxido de Manganês = MnO 63% Mn OXI-SULFATOS: Produtos (%) Zn B Cu Fe Mn Mo Co FTE BR-10 7,0 2,5 1,0 4,0 4,0 0,10 0,10 Produsolo MIB-3 9,0 1,8 0,8 3,0 2,0 0,10 -

109 Problemas da aplicação via foliar a a baixa mobilidade dos micronutrientes, especialmente boro,, faz com que sejam necessárias várias aplicações durante o ciclo das culturas. Vantagem alto índice de utilização pelas plantas quando se compara com aplicação via solo; distribuição uniforme facilmente obtida.

110 SEMENTES são necessárias pequenas quantidades; Ex: Mo = 12,9 g/ha sementes de Co = 0,25g/ha feijão RAÍZES DE MUDAS Usado em arroz transplantado e irrigação por alagamento.

111 Principais fontes de micronutrientes utilizadas no Brasil FONTE B PRODUTO Teor do elemento (%) Solúveis H 3 BO 3 bórax Na 2 B 4 O 7 tetraborato de Na Cu CuSO 4.5H 2 O sulfato de Cu 25 Zn ZnSO 4.H 2 O sulfato de Zn Mn MnSO 4.H 2 O sulfato de Mn Fe FeSO 4.H 2 O sulfato de Fe Mo Na 2 Mo 4.2H 2 O molibdato de Na (NH 4 ) 6 Mo 7 O 24.4H 2 O molibdato de amônio 54 Óxidos Cu CuO óxido cúprico 75 Zn ZnO óxido de Zn Mn MnO óxido de Mn Quelatos vários quelatantes EDTA, DTPA, etc. variável (5-10) vários quelatantes naturais (poliflavonoides, etc.) variável (5-10) Insolúveis Vários Óxidos silicatados provenientes da fusão de sílica com micronutrientes (Fritas) variável

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113 RECOMENDAÇÕES DE MICRONUTRIENTES P/MILHO a) Fornecimento Via Solo ZINCO Fonte: Oxissulfato COELHO & FRANÇA (1995) 2,0 a 4,0 kg.ha -1 de Zn, para Zn no solo (Mehlich I) < 1,0 ppm RAIJ & CANTARELLA (1996): 4,0 kg.ha -1 de Zn, para Zn no solo (DTPA) < 0,6 mg.dm -3 2,0 kg.ha -1 de Zn para Zn no solo (DTPA) entre 0,6 e 1,2 mg.dm -3 BORO Fonte: Ulexita Área total: 3 a 10 kg.ha -1 de B Sulco de plantio: 0,7 a 1,0 kg.ha -1 de B

114 RECOMENDAÇÕES DE MICRONUTRIENTES P/MILHO b) Fornecimento Via Foliar ZINCO - Aplicado junto com o inseticida para o controle da lagarta do cartucho (entre a 4 e 6 folha). Dose: 100 a 400 g/ha de Zn (quelatos, sais solúveis = ex: sulfatos, cloretos, etc.) COBRE - Plantio Direto (M.O, = competição com Cu metálico); - Loman Filho (2001), aplicando Cu em solos de várzea obteve aumentos de 100% na produção (dose de 400 g/ha, dividida em 3 vezes)

115 Fontes ZINCO total e solúvel Gran-ozinc (frita - gran.) Plant zinco (frita - gran.) Zinco gran (frita - gran.) FMM- 100 (frita - pó) ZnSO 4 (PA - gran) ZnO (PA - pó) Metá lico (PA - pó) % Garantia 20,0 20,0 20,0 13,5 22,7 80,3 100,0 - Resí duo (1) (pó) Teor total 19,5 15,9 21,8 12,7 22,7 80,3 99,9 59,1 Água 0,8 1,0 3,3 0,03 22,7 0,2 0,2 0,7 (1) Resíduo não fornece garantia, pois não é um fertilizante Fonte: Tese doutorado, Esalq - Fabio Vale, 2001

116 Fontes de ZINCO e BORO e sua solubilidade em diferentes extratores FONTE TEOR TOTAL (%) ÁGUA SOLUBILIDADE (%) Citrato Neutro de Amônia Ácido Cítrico 2% (1:100) Ácido Bórico 17, Bórax 11, Ulexita 9, Borogran 8, Sulfato de Zinco 22, Zincogran 20, Òxido de Zinco 51, Hidróxido de Zinco 72, Sulfeto de Zinco 57, Fonte: Nutriplant ( )

117 Recomendações para micronutrientes Micronutrientes Dose kg ha -1 lanço linha foliar B boro 0,2 2 0,2 1 0,1 0,5 Cu cobre ,1 0,5 Fe ferro - - 0,5 3 Mn - manganês ,1 1 Mo molibdênio - 0,1 0,2 0,06 0,1 Zn - zinco ,1-6 0,1 0,5 Fonte: adaptado de Solutions, Jul/Ago 1990

118 t/ha 8 7 Sulfato Óxido 3 a 5 a 3 a 5 a 7 a Test. 0,4 1,2 3,6 7,2 1,2 0,4 0,8 1% 1% Lanço Sulco Sem. Via foliar Tratamentos Produção de MILHO x métodos de aplicação de ZINCO, LE, cerrado, 1 o ano. (Fonte: Galrão 1994)

119 t/ha 8 7 Sulfato Óxido 1 o ano 1 o 2 o 3 o 3 a 5 a 3 a 5 a 7 a Test. 0,4 1,2 3,6 7,2 1,2 0,4 0,8 1% 1% Lanço - 1 o ano Sulco Sem. Via foliar Tratamentos Produção de milho x fontes x métodos de aplicação de zinco, LE, cerrado, 3 o ano. (Fonte: Galrão 1996)

120 ZnO 1% - Inc. ZnSO 4 1% - Inc. ZnO 1% - Rev. ZnSO 4 1%- Rev. ZnO 3% - Inc. ZnSO 4 3% - Inc. Matéria seca g/vaso ab a c bc c ab Produção de matéria seca da parte aérea do milho, em funcão de fontes de Zn e métodos de fabricação. Fonte: Korndörfer et al., Dose de Zn = 1,50 mg kg -1 de solo; Fórmula

121 Zn na folha: ZnO Inc. > FTE Inc. = FTE Gran. Produção - Espiga (kg ha -1 ) a ZnO Inc. FTE Inc. FTE Gran. a a 1 kg ha -1 Zn 2 kg ha -1 Zn FTE-BR12 Formas de adição de Zn a um formulado NPK e produção de milho. Fonte: Korndörfer et al., 1995 a a a

122

123 FERTILIZANTES FOLIARES QUELATOS E QUELATIZAÇÃO

124 QUELATOS E QUELATIZAÇÃO POR QUE A QUELATIZAÇÃO EM FERTILIZANTES FOLIARES? Tornar as formulações estáveis (eliminação da reatividade dos nutrientes metálicos em solução); Facilitar a entrada dos nutrientes pela cutícula cula e paredes celulares através s da elminação da carga elétrica positiva (reatividade); Quelatização significa: absorção maior e mais rápida; Proteção dos nutrientes que caem no solo: : os elementos quelatizados ficam na solução do solo.

125 QUELATOS E QUELATIZAÇÃO Absorção Foliar de Elementos Menores ABSORÇÃO - SEM QUELATIZAÇÃO ABSORÇÃO - COM QUELATIZAÇÃO

126 Segundo Wallace (1996), as culturas necessitam receber 5 a 10 vezes mais Zn quando se opta por um sal inorgânico em lugar de um quelato,, ou seja, os quelatos de Zn são muito mais disponíveis e absorvidos por unidade aplicada do que as formas inorgânicas.

127 T abela. Comparação de adubos foliares orgânicos, quelatizados e sais na produção do cafeeiro. Produção Sc. Beneficiadas/ha Tratamentos Acumulada Rel. 1 - Testemunha 12,80 d 11,57 c 24,37 c Ad. Foliar orgânico e aminoácidos a 0,5% 3 - Ad. Foliar orgânico e aminoácidos a 1,0% 4 - Produto quelatzado 0,5% 5 - Produto quelatzado 1,0% 6 - S.Zinco 0,6% + Ac. Bórico 0,3% 13,13 cd 14,27 c 27,40 c ,60 bcd 16,53 c 30,13 c ,17 abc 33,07 b 50,23 b ,17 a 45,50 a 63,67 a ,77 ab 40,10 ab 57,87 ab Uréia 1,0% 17,83 ab 42,17 ab 60,00 ab S. Magnésio 1,0% 17,23 abc 40,90 ab 58,13 ab Clor. Potas. 0,5% 17,50 abc 41,50 ab 59,00 ab Enxofre 1,0% 16,63 bcd 41,93 ab 58,57 ab 240 Ducam 5% 5% 5% Fonte: Santinato e Parduci, 1990

128 Óxidos Cloretos e Sulfatos Oxi-sulfatos

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130 Co - FONTES Co: Cloreto de cobalto Co: Sulfato de cobalto Nitrato de Cobalto No mercado existem vários v produtos comerciais apresentando bons resultados (sempre na proporção 10:1 de Mo e Co)

131

132 Mo - FONTES Mo: Molibdato de sódios Mo: Molibdato de amônio Trióxido de molibdênio. No mercado existem vários v produtos comerciais apresentando bons resultados (sempre na proporção 10:1 de Mo e Co)

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134 FONTES DE COBRE PARA ADUBOS SÓLIDOSS LIDOS FRITED TRACE ELEMENS FRITAS SILICATOS COMPLEXOS : FTE ÓXIDO DE COBRE (CuO( CuO) ) % SULFATO DE COBRE (CuSO 4 ) % SULFATO DE COBRE - (CuSO 4 ) VIA ADUBAÇÃO FOLIAR ÓXIDO CUPROSO (COBRE VERMELHO) ÓXIDO CLORETO DE COBRE (COBRE VERDE OU AZUL) HIDRÓXIDO DE COBRE - Cu(OH 2 ) SULFATO TRIBÁSICO

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136 BORO total e solúvel FONTE Gran-o-bor (frita - gran.) Borogran (frita - gran.) MIB - 4 (frita - gran.) Ác. Bórico (PA - gran.) Ulexita (borato farelado) Colemanita (borato farelado) % Garantia 10,0 10,0 4,0 16,3 12,0 12,0 Teor total 9,4 8,3 2,7 16,3 12,5 12,4 Água 4,0 3,4 1,4 16,1 4,7 1,2 Á. quente 6,4 5,6 1,6 16,1 10,7 6,4 CNA 8,2 7,4 2,5 15,9 12,2 7,2 Fonte: Tese doutorado, Esalq - Fabio Vale, 2001

137 a a ab ab ab ab ab ab b b ab ab Teor de B (mg kg -1 ) Efeito das fontes de B (mg kg -1 ), plantas de SOJA 2 o cultivo 10 0 Ácido bórico Fonte: Tese doutorado, Esalq - Fabio Vale, 2001 Borogran Colemanita Gran-o-bor FONTES de BORO MIB - 4 Ulexita

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