SAÚDE DO HOMEM: DIREITO DE TODOS E DEVER DO ESTADO

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1 1 SAÚDE DO HOMEM: DIREITO DE TODOS E DEVER DO ESTADO Dayana da Silva Soares 1 dayanasoares1@hotmail.com Marina Figueiredo Assunção² marimariassuncao@hotmail.com. Problematização No atual estagio de mundialização do capital sob a hegemonia das finanças e de tentativa de superar a crise por meio do aprofundamento da exploração e com a ampliação da extração do trabalho excedente. Aliado a estratégia de desresponsabilização do Estado com uma política social prioritariamente emergencial, focalizada e reduzida à dimensão assistencial. Onde o bem estar social passa a ser transferido para esfera privada dos indivíduos, famílias e ao chamado terceiro setor, restando ao Estado apenas o alivio da pobreza extrema. O capitalismo compromete ainda mais os recursos naturais necessários à manutenção da vida e os direitos sociais e humanos das maiorias. Dessa forma se configura o acirramento das expressões da questão social, o crescimento das disparidades de classe, gênero e de raça/etnia e a piora das condições de saúde, contribuindo para o aumento da morbidade e mortalidade da população. Em se tratando das condições de saúde da população masculina deslumbra-se uma ampla situação de adoecimento e vulnerabilidade que é adensada pela barbárie do capital aliada a construção social do gênero masculino que impõe uma serie de questões socioculturais junto com as barreiras institucionais dos serviços de saúde e a precariedade do acesso de homens aos serviços de atenção primária à saúde. Nesse cenário o Ministério da Saúde lança em Agosto de 2009 a Política Nacional de Atenção Integral a Saúde do Homem que busca promover a melhoria das condições de saúde da população masculina. A partir da observação participante de residentes do 1 1.UPE, Faculdade de Ciências Médicas, Assistente Social do Programa de Residência Multiprofissional Integrada em Saúde da Família.2. HC, Hospital das Clínicas de Pernambuco, Assistente Social Residente do Programa de Residência Multiprofissional em Saúde da Mulher

2 2 Programa de Residência Multiprofissional Integrada em Saúde da Família da Universidade de Pernambuco na Unidade de Saúde da Família do Córrego do Jenipapo e do Programa de Residência Multiprofissional em Saúde da Mulher do Hospital das Clínicas de Pernambuco observou-se como está se efetivando o direito a saúde da população masculina e o dever do Estado. E como se configura a atenção a saúde da população masculina no cotidiano dos serviços e os desafios encontrados pelas equipes de saúde frente às ações de prevenção e promoção da saúde dessa população. Tendo como objetivo reforçar a importância da implantação de estratégias voltadas à garantia do direito à saúde do homem. Essa vivencia nos da elementos para afirmar que a constituição e a tímida implementação da Política Nacional de Atenção integral a Saúde do Homem é uma iniciativa importante, mas não é uma resposta satisfatória para da enfrentamento aos determinantes sociais que resultam na vulnerabilidade da população masculina aos agravos à saúde como veremos ao longo desse estudo. Desenvolvimento Vivemos numa sociedade desigual, consumista, baseada na exploração do homem, onde muitos produzem e poucos se apropriam da riqueza produzida que é super concentrada. E no momento de crise do capital, como já foi mencionado, cresce o desemprego, ao lado da desregulamentação e informalização das relações de trabalho, precarização das condições de trabalho com a super exploração e ampla deficiência no acesso a alimentação, lazer, a moradia, o saneamento básico, o meio ambiente, o trabalho, a renda, a educação, o transporte e aos serviços de saúde. Ou seja, se configura uma grande violação dos direitos e como fruto desses rebatimentos a situação do homem tem inúmeras conseqüências com sua agudização. A situação de Saúde da População Masculina clama por atenção e os dados expressam essa grave condição. Os agravos do sexo masculino são grande problema de saúde pública, pois a cada três mortes de pessoas adultas, duas são de homens. Eles vivem, em média, sete anos

3 3 menos do que as mulheres e têm mais doenças do coração, câncer, diabetes, colesterol e pressão arterial mais elevadas.. Morrem mais por assassinato, por acidente de transito, trabalho e por suicídio. O homem também é mais vulnerável à violência, seja como causador, seja como vítima, matando mais e roubando mais, sendo a maior parte da população carcerária no Brasil. Além de ser a população que mais ingeri bebidas alcoólicas e que está mais infectada por HIV. Em relação ao tabagismo, os homens usam cigarros também com maior freqüência que as mulheres, o que lhes acarreta em maior vulnerabilidade a doenças cardiovasculares, câncer, doenças pulmonares obstrutivas crônicas, doenças bucais e outras. Essa péssima situação de saúde ainda era mais agudizada antes da promulgação da Constituição Federal de 1988, onde a saúde era um direito apenas do trabalhador, reduzida à assistência sanitária, hospitalar e médica preventiva com esta nova constituição a saúde muda completamente o seu aspecto jurídico, quando institucionaliza o direito à saúde a todos os cidadãos brasileiros, quando criou o Sistema Único de Saúde (SUS) e dever do Estado. Apesar dos avanços conquistados com a instituição da Carta Magna de 1988 não conseguimos superar ações fragmentadas, desarticuladas e pulverizadas e não foi revertido a não priorização da saúde do homem. Em virtude também da fragilização da pressão política para tal mudança. Historicamente a saúde do homem não foi priorizada entre as políticas públicas de saúde, mas com a necessidade de uma maior atenção a população masculina e como conseqüência de uma forte pressão política esta passou a ser uma das prioridades do governo nos últimos anos. A estratégia pensada foi a Política Nacional de Atenção Integral a Saúde do Homem. A Política de Atenção Integral a Saúde do Homem tem como um dos seus objetivos promover a melhoria das condições de saúde da população masculina do Brasil, contribuindo, de modo efetivo, para a redução da morbidade e mortalidade dessa população, através do enfrentamento racional dos fatores de risco e mediante a facilitação ao acesso, às ações e aos serviços de assistência integral à saúde. E também qualificar a saúde da população masculina na perspectiva de linhas de cuidado que resguardem a integralidade da atenção e está alinhada com a Política Nacional de Atenção Básica - porta

4 4 de entrada do Sistema Único de Saúde - com as estratégias de humanização, e em consonância com os princípios do SUS, fortalecendo ações e serviços em redes e cuidados da saúde. Os princípios que regem a política de atenção integral a saúde do homem são os seguintes: universalidade e equidade nas ações e serviços, humanização e qualificação da atenção à saúde garantindo a promoção e proteção dos seus direitos, co-responsabilidade quanto à saúde e à qualidade de vida desta população, orientação à população masculina, aos familiares e à comunidade sobre a promoção, a prevenção, a proteção, o tratamento e a recuperação dos agravos das enfermidades masculinas. Além disso, a mesma orienta-se pelas diretrizes: Entender a Saúde do Homem como um conjunto de ações de promoção, prevenção, assistência e recuperação da saúde, executado nos diferentes níveis de atenção. Deve-se priorizar a atenção básica, com foco na Estratégia de Saúde da Família, porta de entrada do sistema de saúde integral, hierarquizado e regionalizado;reforçar a responsabilidade dos três níveis de gestão e do controle social, de acordo com as competências de cada um, garantindo condições para a execução da presente política;nortear a prática de saúde pela humanização e a qualidade da assistência a ser prestada, princípios que devem permear todas as ações; Integrar a execução da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem às demais políticas, programas, estratégias e ações do Ministério da Saúde; Promover a articulação interinstitucional, em especial com o setor Educação, como promotor de novas formas de pensar e agir; Reorganizar as ações de saúde, através de uma proposta inclusiva, na qual os homens considerem os serviços de saúde também como espaços masculinos e, por sua vez, os serviços de saúde reconheçam os homens como sujeitos que necessitem de cuidados; Integrar as entidades da sociedade organizada na co-responsabilidade das ações governamentais pela convicção de que a saúde não é só um dever do Estado, mas uma prerrogativa da cidadania; Incluir na Educação Permanente dos trabalhadores do SUS temas ligados a Atenção Integral à Saúde do Homem; Aperfeiçoar os sistemas de informações de maneira a possibilitar um melhor monitoramento que permita tomadas racionais de decisão; Realizar estudos e pesquisas que contribuam para a melhoria das ações da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem.

5 5 Essas diretrizes foram elaboradas tendo em vista a integralidade, factibilidade, coerência e viabilidade. E as responsabilidades institucionais estão determinadas segundo as diretrizes do Pacto pela Saúde 2006, respeitando-se a autonomia e as competências das três esferas de governo. Essa política coloca o Brasil na frente das ações voltadas para a saúde do homem, que se classifica como o primeiro da América Latina e o segundo do Continente Americano a programar uma Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem. Essa política está inserida no contexto do Programa Mais Saúde: Direito de Todos, lançado em 2007 pelo Ministério da Saúde. Dessa forma, percebem-se as contradições e os limites da Política Nacional de Atenção Integral a Saúde do Homem, pois apesar de ser importante no atual contexto por ser o primeiro olhar mais estruturado e chamar atenção para a saúde do homem em âmbito nacional. Está alinhada com a política nacional de atenção básica, privilegiando a Estratégia de Saúde da Família e da destaque para estratégia de reconhecer a saúde como um direito social básico e de cidadania da população masculina. A política se restringe as questões culturais e da apenas direcionamentos no âmbito da saúde de forma desvinculada das demais políticas sociais e econômicas. Faz-se necessário uma ampliação dessa atuação por entendermos que a saúde é um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não meramente a ausência de doença ou enfermidade e que possui seus determinantes, fatores sociais, econômicos, culturais, étnicos/raciais, psicológicos e comportamentais que influenciam a ocorrência de problemas de saúde e seus fatores de risco na população, extrapolando assim o setor saúde. Desse modo o Estado tem o dever de prover melhores condições de vida indispensáveis para o pleno exercício da saúde. Também vale salientar a concepção de promoção da saúde restrita apenas a mudança de comportamento, desconsiderando o contexto social, político e econômico que esses sujeitos estão inseridos. Então, a Política Nacional de Atenção Integral a Saúde do homem vem no bojo do escopo neoliberal de forma focalizada e fragmentada. Na nossa vivência diária no Sistema único de Saúde percebemos como são frágeis as condições de implementação desta política, em especial, de conhecimento, incentivo e planejamento de ações específicas destinadas ao homem. Faltam recursos adequados para o

6 6 seu desenvolvimento em unidades de saúde da família, capacitação de pessoal, material didático sobre o assunto, precariedade do espaço físico, condições de acesso para realizar exames preventivos, seu horário de funcionamento, a dificuldade de acesso (conseguir liberação no trabalho), espaço não adequado (geralmente os locais de atendimento são infantis ou femininos), e a presença de mulher no exame de toque retal, são fatores que dificultam a procura das USF pela população masculina. Conclusões A situação de saúde da população masculina como foi explicitado anteriormente é preocupante e seus determinantes se agudizam a cada dia mais em virtude dos novos ataques do capital. Vivemos tempos de hegemonia do projeto do capital gerador de desigualdade, violência e múltiplas formas de opressão e dominação e negador do atendimento às necessidades humanas e da garantia de direitos. Os princípios constitucionais estão sendo gradualmente diluídos em sucessivas contra-reformas ou medidas tidas como de natureza técnica, mas que, na verdade, têm um nítido sentido político de desestruturação da seguridade social. Nesse contexto de crise do capital e de suas estratégias de superação se faz de extrema necessidade a mobilização dos movimentos sociais para a luta pela garantia do direito a saúde que está assegurado no art. 196 da Constituição Federal de 1988 que consta que a saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação. Também se faz necessário que de forma estratégica se lute pela implementação e expansão dos objetivos, diretrizes e princípios da Política Nacional de Atenção Integral a Saúde do Homem para que o Estado assuma sua responsabilidade e seu dever de responder as verdadeiras necessidades de saúde do homem, garantindo assim o direito a todos. Diante disto, é preciso promover ações de saúde que contribuam para a compreensão da realidade atual masculina nos seus diversos contextos: biológico, socioculturais, político-econômicos e que possibilitem o aumento da expectativa de vida e

7 a redução dos índices de morbimortalidade por causas previníveis e evitáveis nessa população. 7 REFERÊNCIAS: BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção a Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Política nacional de Atenção Integral à saúde do Homem (Princípios e diretrizes). Brasília, DF, Disponível em: Acesso em: 28/02/2011. BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF, Senado, FIGUEIREDO W. Assistência à saúde dos homens: um desafio para os serviços de atenção primária. Ciência Saúde Coletiva 2005; 10:105-9 ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE OMS. Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde, Décima Revisão, 1996.

8 SOUZA, E. R. de. Masculinidade e violência no Brasil: contribuições para a reflexão no campo da saúde. Ciência e Saúde Coletiva, 10 (1): 59-70, UNIFESP (2007). I Levantamento Nacional sobre os padrões de consumo de álcool na população brasileira. Elaboração, redação e organização: Ronaldo Laranjeira...[et al.]. Brasília: Secretaria Nacional Antidrogas.

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