CÉU DE TODOS E O REFLEXO DO CAOS: RECRIANDO OBRAS DE RENÉ MAGRITTE

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1 Anais da Semana de Pedagogia da UEM ISSN Online: XX Semana de Pedagogia da UEM VIII Encontro de Pesquisa em Educação / I Jornada Parfor CÉU DE TODOS E O REFLEXO DO CAOS: RECRIANDO OBRAS DE RENÉ MAGRITTE JORDÃO, Victor Hugo vhjcs@hotmail.com LARCERDA, Eva Alves evalacerda@hotmail.com BALISCEI, João Paulo vjbaliste@gmail.com Universidade Estadual de Maringá Formação de Professores e Intervenção pedagógica INTRODUÇÃO O presente artigo é fruto de um trabalho em dupla, realizado pelos alunos do segundo ano de Artes Visuais da Universidade Estadual de Maringá (UEM) durante a disciplina de Produções Artísticas: Pintura II. Utilizando como referência o artista René Magritte, cujas produções se destacaram pelo seu aspecto Surrealista, foram feitas releituras, tendo como suporte o objeto guarda-chuva. Os objetivos deste texto são problematizar duas obras de René Magritte, pois consideramos que possuem uma crítica que pode ser aplicada também na atualidade; Diferenciar releitura de cópia, considerando que ambas as atividades são utilizadas em Arte-educação e que o docente precisa saber distingui-las; e de relatar o processo de criação das releituras O céu de todos e O reflexo do caos, feitas, respectivamente, a partir das obras Golconda (1956) e O Falso Espelho (1935), de Magritte. René Magritte faz parte de um contexto histórico específico e esse contexto influenciou em sua arte. Contudo, quando optamos por fazer uma pesquisa em arte, utilizando como recurso a releitura de duas obras O Falso Espelho (1935) e Golconda (1956), além de destacar as principais características da produção artística de Magritte, esperamos trazê-la para o contexto atual. Diferentemente do que o senso comum nos faz pensar, o processo de releitura não é cópia de uma obra. Muitas vezes, em arte-educação, os professores nomeiam como releitura, atividades de cópia, reprodução e técnicas de desenho por observação de uma determinada obra de arte. Ainda que essas atividades contribuam para que o aluno aperfeiçoe seus traços no desenho, sua percepção visual e conheça os detalhes da obra, não podem ser chamadas de

2 releitura, pois, de fato, não são. Mas afinal, como podemos diferenciar essas práticas que ao mesmo tempo em que dividem território, possuem suas especificidades? A cópia pode ser definida pela reprodução dos elementos em sua totalidade, sem que ajam interferências ou alterações por parte do aluno. De acordo com Bernardo (1999, p. 9) Releitura no sentido de Fazer Artístico significa fazer a obra de novo acrescentando ou retirando informações. O que quer dizer que releitura significa refazer uma determinada obra, podendo retirar, acrescentar ou manter alguns elementos. Implica em uma outra visão, podendo ser baseada em toda a obra, ou em alguma característica isolada. Exemplo disso é se inspirar em determinada obra, trazendo a sua temática para um contexto distinto do original. A proposta de trabalho que nos foi dada foi a de fazer uma releitura utilizando como suporte o guarda-chuva. Antes de iniciar a proposta, a ideia original foi trabalhar com o artista Salvador Dali, que assim como René Magritte tem características Surrealistas. Entretanto, ao fazer uma pesquisa acerca de suas obras, percebemos a dificuldade que seria ressignificar algum elemento desse artista para o guarda-chuva. Ainda dispostos em trabalhar com o Surrealismo, voltamo-nos a René Magritte percebendo que temos com suas obras, uma afinidade maior do que com as obras do primeiro artista. Após esclarecermos sobre as características da releitura enquanto prática pedagógica, será apresentado como foi o processo de criação das nossas releituras. PROCESSO CRIATIVO E RELEITURA: PRÁTICAS EM ARTE-EDUCAÇÃO As obras resultantes do processo criativo relatado neste trabalho nos remetem a uma crítica ao contexto atual, mesmo que baseadas nas obras de um artista que viveu em época e em contextos diferentes do nosso. A proposta do trabalho foi que cada estudante escolhesse um artista que mais se identificasse e fizesse uma releitura. Escolhemos o artista René Magritte. Para aliarmos prática e teoria foi necessária a busca por pesquisas que sustentassem a ideia da releitura e do processo de criação. Recriar uma obra já existente e trazê-la para o contexto atual é o que Bernardo (1999) denomina por releitura. Ou seja, não é copiar a obra escolhida mas recriá-la sob uma nova ótica, a ótica do fruidor-produtor, e não somente do artista. (BERNARDO, 1999, p.3). O processo citado anteriormente é muito comum na atualidade. Segundo Cattani (2007), o artista contemporâneo, muitas vezes, utiliza-se do que já foi criado para criar suas obras, ou seja, ressignifica uma produção já existente. Conforme a autora, os artistas modernos tinham como preocupação [...] a novidade, a originalidade e a unicidade.

3 (CATTANI, 2007, p.22). Isso significa que no período moderno, para um artista ser consagrado, reconhecido, era preciso que esse criasse algo novo e único. Contudo, para a autora, na contemporaneidade o artista possui tantas opções e liberdade em seu fazer-artístico, que busca novas maneiras de se fazer arte, utilizando materiais inusitados. Portanto, podemos afirmar que hoje, para além da originalidade e da obra finalizada, valoriza-se o processo de criação. O processo criativo é descrito por Cattani (2007) como a poiética, termo utilizado pela autora para se referir a todas as influências, ideias, esboços que constituem a obra, ou seja, é a obra sendo construída, sem estar finalizada e sofrendo alterações. O fato de escolhermos um objeto do cotidiano, como um guarda-chuva, e transformálo em um objeto de arte, faz parte dessa experimentação de novos materiais que Catanni (2007) afirma sendo a característica da arte do nosso tempo. A autora chama de poética a obra concluída e com suas ideias e temáticas definidas e finalizadas. Afirma que as obras atuais podem ser mestiças e híbridas. O primeiro termo caracteriza aquelas obras que fazem a fusão de dois elementos criando outro. O segundo termo caracteriza aquelas obras que juntam dois ou mais elementos, mas não fazem a fusão destes, ou seja, esses elementos continuam perceptíveis na obra. Apesar das produções estarem concluídas, o processo pelo qual elas passaram, suas poiéticas, será descritos por nós nos relatos do processo: as dificuldades, influências e as superações que envolveram a produções das obras. CAMINHO TRILHADO PARA O CÉU DE TODOS : RELATO DO PROCESSO CRIATIVO Figura 1 (Golconda (1956), de René Magritte, PAQUET, 2006, p.84). Para subsidiar o processo criativo e releitura em guarda-chuva do acadêmico Victor Hugo Jordão da Silva, inicialmente foi feito a escolha pela obra O falso Espelho. Contudo,

4 durante as pesquisas sobre o artista, encontramos imagens da obra Golconda (Figura 1). Essa obra apresenta vários homens com chapéu coco dispostos por toda a tela. De acordo com Paquet (2006), Golconda é uma obra que crítica a mentalidade de massas, o homem comum. Segundo esse autor o próprio René Magritte afirma que ele mesmo utilizava um chapéu coco para não se diferenciar das massas. Utilizando dessa ideia da problematização das identidades massificantes e homogenizadoras, que chegamos ao esboço final (Figura 2). De inicio, o processo foi exaustivo devido ao manuseio do material, um suporte tão diferenciado e inusitado como o guarda-chuva. Figura 2 Esboço, registro pessoal. De todos os elementos da obra original, o que foi destacado desde os primeiros esboços até o guarda-chuva já finalizado foi o céu. Mesmo que os primeiros esboços não se assemelharam muito à obra escolhida, os elementos que compõem o céu foram mantidos. Várias coisas influenciaram no andamento da obra. Dentre elas a intervenção dos colegas, a ajuda do professor, a inabilidade com os materiais, o fato de ter que pintar no lado de fora da sala, pois a mesma não possuir espaço para todos ficarem com o guarda-chuva. Em alguns pontos do processo criativo houve mais incertezas do que razões. Isso pode ser exemplificado pela Figura 3 que representa o auxílio do professor da disciplina e de colega de turma para o manuseio do guarda-chuva. Neste caso, a dificuldade surgiu, em parte, pela opção de escolhermos a parte debaixo/interior do guarda-chuva para realizar o trabalho.

5 Figura 3 Processo, registro pessoal. Apesar das dificuldades os objetivos foram alcançados. A Figura 4 apresenta os alunos do segundo ano de Artes Visuais da Universidade Estadual de Maringá (UEM), já com suas produções nos guarda-chuvas finalizados. A releitura aqui relatada tem como título Céu de todos, e faz uma crítica semelhante àquela que René Magritte fez em sua obra Golconda. Contribuiu para essa análise os estudos de Stuart Hall (1996) sobre cultura e identidade. A partir disso, ainda na construção dos esboços, problematizamos a efemeridade das relações entre os grupos e pessoas num mesmo espaço. Hall (1996) afirma que o fenômeno da identificação é algo contraditório, que uma identidade só existe excluindo outra, ou seja, ao constituirmos nossa identidade, precisamos rejeitar outras. A identidade para Hall (1996) é uma forma de se interpretar o mundo utilizando conjuntos simbólicos. Existe uma contradição no fato de nunca ser possível criar uma identidade única e imutável, pois a partir do momento que nos baseamos em outra identidade para recusá-la, estamos sendo influenciados e modificados por ela. Hall (1996) afirma que nunca estamos sempre com a mesma identidade, ela se altera constantemente, pois somos influenciados constantemente, esse círculo vicioso e contraditório nunca tem fim, assim como os indivíduos retratados no guarda-chuva.

6 Figura 4 Segundo ano de Artes Visuais e suas releituras, registro pessoal. Presos num vórtex infinito, os indivíduos querem suas próprias identidades, mas sem se dar conta que estão em relação constante em fluxo constante. CAMINHOS TRILHADOS PARA O REFLEXO DO CAOS : RELATO DO PROCESSO CRIATIVO Como parte da proposta, neste segundo momento, será feito o relato do segundo guarda-chuva, produção artística da acadêmica Eva Lacerda. Fizemos essa releitura a partir da obra O Espelho Falso (Figura 5) de René Magritte. Utilizamos esse artista, primeiramente por apreciarmos e nos identificarmos com as suas obras. Quando nos foi dito que a proposta de releitura seria realizada no guarda-chuva, a primeira preocupação foi estabelecer alguma relação entre pintura e o suporte. Pensando em significados, em nossa interpretação, o olho da obra O Espelho Falso de René Magritte pouco ou nada tem a ver com o significado ou a função do objeto guardachuva, porém, o que nos chamou atenção foi o formato circular que o suporte apresenta que tem relação com o formato do olho. Figura 5 O Espelho falso (1935), de René Magritte (PAQUET, 2006, p.11).

7 Segundo uma versão do provérbio popular, o olho é o espelho da alma, ele revela o que esta por dentro. Na obra O Espelho Falso, quando representa o olho que, ao invés de apresentar o que esta por dentro, apresenta o que esta por fora: um céu com nuvens, Magritte faz um jogo de inversões e contrastes que já é característico de suas produções. Pensando no exterior representado no interior da pessoa tivemos a ideia para a releitura. Ao invés de representar um exterior interiorizado tão sereno e calmo quanto o céu que Magritte representa em sua obra, trouxemos o exterior contemporâneo das grandes cidades onde a rotina é sufocante e a paisagem é perturbadora. Podemos observar na Figura 6 que, ao invés do céu sereno e azul de René Magritte, retratamos em tons quentes e fortes uma cidade com altos prédios perspectivados em uma visão de baixo para cima. O olho representado no guarda-chuva não é o mesmo olho sereno que Magritte representa, é um olho sem pálpebras: o glóbulo ocular pintado de uma maneira inquietante com suas veias de sangue a mostra. Uma visão do olho humano que reflete uma visão caótica do exterior construído pelo humano. Figura 6 Esboço I, registro pessoal. Figura 7 Esboço II, registro pessoal.

8 Após termos aprimorado a ideia inicial, realizamos alguns esboços para a pintura. Neste ponto, deparamo-nos com a primeira dificuldade: fazer um desenho perspectivado em um suporte redondo, esférico. Certamente não caberia o uso de réguas para a execução do desenho, uma vez que o próprio objeto não é plano, regular e uniforme. Pela preocupação com os detalhes e insistência em fazer a perspectiva precisa, optamos por remover a lona do guarda-chuva a fim de torná-la plana, o que facilitou a execução do desenho em perspectiva. A perspectiva do desenho pode ser feita com mais precisão tendo em vista o objeto plano, onde pudemos manusear as réguas. Por mais que o processo estivesse esteticamente agradável, havia dúvidas se, depois que finalizado, realmente conseguiríamos estender e costurar a lona de volta no guarda-chuva corretamente. (Figura 8). Figura 8 Costurando a lona no guarda-chuva, registro pessoal. Quanto à parte da pintura, apesar de já ter certa afinidade com pinceis e tintas, nesta segunda produção encontramos dificuldades para trabalhar com a tinta de tecido que tem uma secagem rápida e pode ir desgrudando da lona conforme o contato com o pincel (Imagem 8). As várias linhas retas que do desenho, como as janelas dos prédios, por exemplo, exigiu trabalharmos sempre com pinceis extremamente pequenos e precisos com bastante calma. Como o trabalho foi muito detalhado optamos por adiantar algumas partes em casa onde pudemos pintar com mais tempo e concentração. Terminada a pintura, chegou a hora de colocarmos a lona de volta na armação do guarda-chuva. Felizmente foi mais fácil do que imaginávamos. Demos os pontos que prenderam a lona na armação reforçando ainda mais outros pontos do guarda-chuva. O resultado final ficou um pouco diferente dos esboços, porém, ficamos bastante satisfeitos já que em alguns momentos cogitamos que não conseguiríamos nem mesmo concluí-lo a tempo ou colocar a lona de volta na armação. (Imagem 9) Podemos dizer que aparentemente quiçá a nossa releitura lembre ou se remeta a obra original, O Falso espelho, de Magritte. O trabalho final apresenta poucos elementos visuais

9 da obra que o inspirou, sendo que a parte que faz maior referência é o olho com o exterior refletido ainda que isso tenha sido pintado de maneira e com cores diferentes da obra de Magritte. A partir disso, pudemos experimentar em nosso próprio fazer artístico que, mesmo que uma releitura apresente poucos elementos compatíveis ou que nos remeta a obra original, ainda assim é uma releitura já que foi elaborada a partir das interpretações leituras, críticas e transposições de uma obra já existente, neste caso O Falso espelho, de Magritte. Figura 9 Obra terminada, registro pessoal. INSPIRAÇÕES PARA AS CRIAÇÕES: CONHECENDO RENÉ MAGRITTE Neste momento, apresentamos nossa pesquisa teórica a respeito da vida e produção artística de René Magritte. Para fazer uma releitura precisamos, primeiramente, fazer uma leitura, o que implica identificar as principais características do artista e do movimento que este representa e compreender o contexto social, econômico e cultural onde ele viveu. Magritte nasceu em 21 de novembro de 1898 na Bélgica e cresceu em uma cidade ao sul do país chamada Charleroi. Magritte relata uma de suas lembranças de infâncias que foi seu primeiro contato com a arte. Ele conta que gostava de brincar com uma amiga no cemitério da cidade. Certo dia estava brincando por entre os túmulos quando se deparou com um artista que pintava a paisagem caótica do local. Aquela cena o inquietou e ele relata ter visto aquele artista como uma pessoa dotada de poderes superiores (PAQUET, 2006). Em 1912 sua mãe se suicidou, atirando-se no rio Sambra. Magritte e seus dois irmãos mais novos viveram com o pai em Charleroi, onde desenvolveram um interesse pelo cinema e principalmente pelos filmes de Fantômas e Le Robert Louis Stevenson, Edgar Allan Poe, Maurice Leblanc e Pierre Leroux. (PAQUET, 2006) Em 1916 Magritte frequentou a Universidade Academie des Beaux-Arts em Bruxelas.

10 Passado algum tempo sua família se mudou para Bruxelas. Após a primeira Guerra Mundial, Magritte adotou uma posição política de esquerda e disseminou ideias dadaístas no país por meio de uma revista na qual participou da equipe de edição elaborada por ele e pelo grupo dadaísta da região. Depois da segunda Guerra Mundial, René Magritte aderiu ao partido comunista. (PAQUET, 2006). Todos os seus cartazes foram rejeitados pelo partido. O artista e poeta René Magritte desaprovava a ideia de que sua arte fosse restringida por ideologias de um partido, ainda que ele pertencesse ao mesmo. Magritte sempre teve uma tendência de pintar o incomum. Os elementos surreais sempre estiveram presentes em suas obras. Porém, antes de descobrir seu estilo surrealista, Magritte teve influências cubistas e futuristas. (PAQUET, 2006) Em 1948 Magritte pintou a primeira obra que ele mesmo aplicou o rotulo de surrealista, O Jóquei perdido (Figura 10). Figura 10 (O jóquei perdido (1926), de René Magritte, PAQUET, 2006, p.16). No ano de 1922, René Magritte reencontrou Georgette Berger que havia conhecido quando tinha apenas 15 anos. Em 1920 Magritte e Georgette se casam. Ela tornou-se também sua modelo. Nesta época ele ganhou a vida fazendo cartazes e trabalhando como desenhista têxtil. Em 1927 o artista realizou a sua primeira exposição individual na galeria Le Centaure. Nesta fase Magritte já possui um trabalho extensivo de mais de 60 quadros em um ano. (PAQUET, 2006) Magritte buscou certa liberdade em suas obras onde a temática e elementos são completamente descompromissados com a realidade. Suas obras apresentam contrastes e contradições surreais que provocam inquietação no espectador. As obras de René Magritte têm um caráter misterioso. Paquet descreve o pintor da seguinte forma: Em vez de procurar uma maneira mais ou menos nova de pintar ou de inventar novas técnicas preferia chegar ao fundo das coisas, usar a pintura

11 como um instrumento de pensamento e de sabedoria filosófica, como um meio de reconhecimento inseparavelmente ligado aos mistérios e ao inexplicável. (PAQUET, 2006, p. 84). Outra característica percebida nas obras de Magritte era que ele gostava de brincar com os significados das coisas. Misturava imagens e palavras confundindo os seus significados. Segundo a disposição do artista, a realidade pode ser mudada e ser-lhe dada uma manifestação diferente no quadro; do mesmo modo, o artista pode dar as coisas uma logica tal, que contradiga as leis da percepção comum. Magritte jogava interminavelmente com essa possibilidade de divergir da realidade, com esta irrealidade dentro da arte: não se pode fumar o desenho de um cachimbo, nem se pode fazer amor com uma tela. (PAQUET, p. 16, 2006) O quadro A traição das imagens (1928) representa bem a temática surreal das obras de Magritte. Trata-se de uma de suas mais famosas obras. Nela Magritte representa a figura de um cachimbo pintado de maneira realista com uma frase abaixo: Ceci n est pas une pipe. (isto não é um cachimbo, em francês). A obra é um ótimo exemplo do caráter misterioso do trabalho do artista, afinal, parece uma contradição. Faz com que o expectador entre em conflito com o significado antes atribuído tão facilmente para aquela imagem: afinal, trata-se ou não de um cachimbo? Em nossa interpretação, o que Magritte busca tornar evidente com esta obra, é o caráter irreal que a pintura tem. O pintor sempre fez questão de enfatizar o espaço que existe entre a realidade e o a pintura. Paquet (2006) através de seus estudos sobre Magritte afirma que ele não era do tipo de artista que se perdia no seu talento quase acreditando que aquilo que pinta é realidade. Para ele estava bem claro que a pintura esta submetida à representação e nunca a própria realidade O Famoso cachimbo...? Já fui suficientemente censurado por causa dele! E afinal... conseguem enche-lo? Não, é apenas um desenho, não é? Se tivesse escrito por baixo do meu quadro < isto é um cachimbo > estaria a mentir! (PAQUET, 2006, p. 9). Assim suas obras seguem sempre nesta mesma linha, desconstruindo os significados das coisas, evidenciando o irreal. Magritte era um pintor de ideias, de pensamentos, não de assuntos. Estava interessado na semântica e nos significados que as coisas tinham e usava desses significados para tornar visíveis seus pensamentos. CONSIDERAÇÕES FINAIS

12 A releitura enquanto prática de arte-educação pode contribuir muito para o processo criativo do aluno e para aprimorar a sua percepção de mundo. Para isso, contudo, faz-se necessário que esta prática não seja confundida com cópia, uma vez que não reproduz a imagem original em sua integridade, mas a recria. Atribui a ela novos significados, novas interpretações, novos conceitos. No caso das releituras aqui mencionadas, ambas trazem as obras de René Magritte para o contexto atual. Ao realizar trabalhos como esses, levantamos uma questão interessante: O que será que Magritte pintaria se vivesse em nossa época? As releituras aqui apresentadas podem ser vistas como pistas. Aliando teoria e prática, é possível observar que a obra de arte não termina apenas na obra concluída, mas por trás dela estão valores, ideias, conceitos e paradigmas que o artista carrega consigo. Segundo Paquet (2006) Isso aconteceu com Magritte, no momento em que ele retratava os homens de chapéu coco. Para o autor essa era uma maneira dele criticar a massificação em sua época. Também nós em nossas obras baseadas no contexto em que estamos inseridos, problematizamos a massificação e os males da urbanização. REFERÊNCIAS BERNARDO, Valeska. Releitura não é cópia: Refletindo uma das possibilidades do fazer artístico, Florianópolis, CATTANI, Icléa Borsa. Mestiçagem na arte contemporânea. Editora da UFRGS, Porto Alegre, HALL, Stuart. Quem precisa de identidade? in: SILVA, Tomaz Tadeu, Identidade e diferença: A perspectiva dos estudos culturais, 7 edição, editora Vozes, São Paulo, PAQUET, Marcel. René Magritte: O pensamento tornado visível, Editora Paisagem, 2006.

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