REPORTAGEM 1 23/07/2013 CABEÇA:

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1 REPORTAGEM 1 23/07/2013 CABEÇA: LOCUTOR 1: O Mapa da Violência 2013: Homicídio e Juventude no Brasil, publicado na última quinta-feira, dia 18, mostra que a violência contra os jovens brasileiros aumentou nas últimas três décadas. Só para se ter uma ideia, entre 1980 e 2011, as mortes não naturais e violentas de jovens como acidentes, homicídio ou suicídio cresceram 207,9%. Se forem considerados só os homicídios, o aumento chega a 326,1%. E esses jovens assassinados em grande parte, são negros, do sexo masculino, com idades entre 14 e 25 anos. LOCUTOR 2: Negros e pardos, que representam mais da metade da população brasileira, são vítimas de 71,4% dos assassinatos no país, enquanto os homicídios entre os indivíduos brancos foram reduzidos até 28,2%. Em 2002, por exemplo, 26 MIL 952 negros e pardos foram assassinados, número que subiu para 35 MIL 207 em 2011, enquanto as mortes entre os brancos apresentaram uma redução de 18 MIL 867 para 13 MIL 895 no mesmo período. Mas o que é feito para reduzir os homicídios entre a juventude negra no Brasil? No Brasil existem políticas publicas voltadas para a juventude negra? Isso é o que você confere a partir de hoje na série de reportagens especiais Pele escura Morte Invisível. A violência contra a juventude negra, que tem produção de Vanessa Bugre. SONORA RAPPER KCROFI 1 O relato é de Wallace Gonçalves, de 29 anos. Rapper KCROFI como é mais conhecido viu de perto a mortes de dezenas de jovens na Vila Ventosa, no Bairro Jardim América, na Região Oeste de Belo Horizonte. Em grande parte, jovens do sexo masculino, negros, com idades entre 12 e 25 anos. Um perfil que também é apontado pelo recente Mapa da Violência 2013: Homicídios e Juventude no Brasil, estudo lançado Centro de Estudos Latino-Americanos. O relatório classificou como negros a soma da população que se declarou preta e parda, fazendo um comparativo por raça e região das vítimas, com base nos dados do Ministério da

2 Saúde. E os índices são alarmantes: Dos 467 MIL e 700 homicídios contabilizados entre 2002 e 2010, 307 MIL e 600, ou seja, quase 66%, foram de negros. Nesse período, houve decréscimo de 26,4% nos casos de homicídios de brancos e acréscimo de 30,6% dos de negros. Nesses mesmos oito anos, foram mais de 231 mil homicídios de jovens, dos quais 122 MIL e 500 eram negros, ou seja, 53,1%. O decréscimo dos casos de pessoas brancas alcançou 39,8% no período, enquanto, entre negros, houve acréscimo de 18,4%. O sociólogo e responsável pelo estudo Mapa da Violência 2013, Julio Jacobo, do Centro Brasileiro de Estudos Latino- Americanos analisa o perfil dos jovens assassinados no Brasil e ressalta que uma característica recorrente entre esses jovens é a falta de acesso aos mínimos serviços sociais. SONORA JULIO JACOBO 2 Ainda segundo o estudo, a situação mais grave é observada em oito estados, onde a morte de jovens negros ultrapassa a marca de 100 homicídios para cada 100 mil habitantes. São eles: Alagoas, que ultrapassa os 200 homicídios por 100mil jovens negros e Espírito Santo, Paraíba, Pernambuco, Mato Grosso, Distrito Federal, Bahia e Pará, cujas taxas estão acima dos 100 homicídios por 100mil jovens negros. A análise por municípios é ainda mais preocupante: em Simões Filho, na Bahia, e em Ananindeua, no Pará, são registrados 400 homicídios de jovens negros por 100 mil habitantes. Segundo Julio Jacobo além da falta de punição ao autor do crime, estes assassinatos são mais recorrentes em regiões periféricas, em que a segurança publica é negligenciada. SONORA JULIO JACOBO 3 Mas existe outro dado alarmante. De acordo com a Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, há evidências de que a sociedade brasileira tolera mais a morte de negros do que de brancos. Uma pesquisa feita pela secretaria em parceria com o DataSenado, em 2012, mostrou que, para quase 56 %) da população, a morte violenta de um jovem negro choca menos a sociedade do que a morte violenta de um jovem branco. Na analise da cientista social e coordenadora do

3 Fórum da Juventude em Belo Horizonte Áurea Carolina de Freitas, esses dados, expõe o racismo no Brasil. Segundo Áurea a violência contra o jovem negro é a expressão máxima desse preconceito. SONORA ÀUREA CAROLINA DE FREITAS 4 SONORA TRECHO A CARNE ELZA SOARES 5 Banalização que transformam rostos, nomes e histórias em estatísticas. No Estado de Minas no ano de 2011, foram assassinados DOIS MIL 885 jovens negros, já entre os jovens brancos foram MIL 215 homicídios. Ou seja, mais que o dobro de brancos. No estudo Mapa da Violência 2012: A cor dos homicídios no Brasil, é possível ver que Belo Horizonte também não tem motivos para festejar; pelo contrário. Em BH em 2010, foram 653 homicídios de negros contra 189 brancos. Ou seja, para cada pessoa branca que morre assassinado em Belo Horizonte, 3,5 negros são vítimas de homicídio. A taxa de assassinatos por 100 mil habitantes é de 52,5 para negros e 17,2 para brancos. Mas o que pode ser feito para freiar esta violência entre a juventude negra? Na avaliação do sociólogo e cientista político Antonio Flávio Testa, professor da Universidade de Brasília, nos últimos anos o Brasil tem obtido resultados positivos no combate a mortalidade infantil, mas no que diz respeito a políticas públicas voltadas para a juventude negra o país ainda estão engatinhando. SONORA ANTONIO FLÁVIO TESTA 6 Políticas públicas que podem contribuir para reduzir os índices de violência contra a juventude negra e talvez mudar os versos do rapper Kroif da Vila Ventosa, citado lá no inicio da reportagem. SONORA RAPPER KROIF 6 REPORTER VANESSA BUBRE

4 ENCERRAMENTO: Mas afinal, quais são as atuais políticas publicas para a juventude no Brasil e em Minas? Existe alguma política especifica para combater a violência contra a juventude negra? O que é feito para reduzir esses índices alarmantes? Isso é que você confere amanhã na segunda reportagem especial Pele escura Morte Invisível. A violência contra a juventude negra. A série de reportagem especial tem produção de Vanessa Bugre, edição de Vinicius Luiz, coordenação de Paula Alkmin e trabalhos técnicos de Paulo César Ribas. REPORTAGEM 2 24/07/2013 CABEÇA: Quase 66% dos homicídios contabilizados entre 2002 e 2010 foram de negros, de acordo o Mapa da Violência 2013: Homicídios e Juventude no Brasil. Mas será que existem políticas públicas para reduzir esses dados alarmantes? Como anda o combate a violência contra a juventude negra em Minas e no Brasil? Isso é o que você confere na segunda reportagem da série especial Pele escura/morte invisível: A violência contra a juventude negra, que tem produção de Vanessa Bugre. MATÉRIA: DOIS MIL E OITOCENTOS E OITENTA CINCO. Este é o número de jovens negros entre 15 a 24 anos assassinados em Minas Gerais no ano de Já entre a população branca, foram MIL 215 assassinatos no mesmo ano. Ou seja, em Minas, a proporção de jovens negros assassinados é mais que o dobro da de brancos. Esses são dados do Mapa da Violência 2013: Homicídios e Juventude no Brasil, relatório lançado Centro de Estudos Latino-Americanos. O coordenador da Coordenadoria Especial de Políticas Pró-Igualdade Racial de Minas Gerais Cléver Machado, aponta o motivo para os altos índices de assassinatos de jovens negros em Minas.

5 SONORA CLEVER MACHADO 1 Para reverter esse quadro a Coordenadoria Especial de Políticas Pró-Igualdade Racial de Minas Gerais elaborou no ano passado a primeira proposta de plano de combate à violência contra a juventude negra no estado. A proposta foi apresentada ao Conselho Estadual de Promoção da Igualdade Racial de Minas. Segundo o Conselho, no mês que vem o plano intitulado Violência tem cor e idade - Minas contra a violência da juventude negra vai passar pela ultima avaliação do Conselho e deve entrar em vigor ainda este ano. Mas se em Minas os índices de violência contra a juventude negra são alarmantes, em Belo Horizonte as estáticas são bem piores. Para cada pessoa branca que morre assassinado na capital mineira, 3,5 negros são vítimas de homicídio, de acordo com "Mapa da Violência Segundo o estudo, em 2010 na capital mineira, 653 negros foram assassinados, enquanto os brancos foram 189. A taxa de homicídios por 100 mil habitantes é de 52,5 para negros e 17,2 para brancos. Ainda de acordo com o levantamento, o perfil das pessoas assassinadas é de: sexo masculino, negros, entre 15 e 29 anos. Apesar dos dados alarmantes, as políticas públicas para a juventude na capital mineira são quase inexistentes. É o que avalia a cientista social e coordenadora do Fórum da Juventude em BH Áurea Carolina de Freitas. SONORA ÁUREA CAROLINA DE FREITAS 2 Segundo o gerente de Intercâmbio de Políticas para a Juventude em Belo Horizonte, Mauro Rodrigues, no município existem de mais 50 programas que atendem diretamente e indiretamente os jovens na capital mineira, como o Programa Melhor Emprego, Pro-Jovem e Fica Vivo, que tem por objeto controlar e prevenir a ocorrência de homicídios dolosos em áreas com altos índices de criminalidade violenta em Minas Gerais, tendo os jovens como principal publico. Mas Mauro Rodrigues reconhece que até o momento, não existem políticas publicas voltadas para os jovens negros em Belo Horizonte. SONORA MAURO RODRIGUES 3

6 De acordo com o gerente de Intercâmbio de Políticas para a Juventude em Belo Horizonte, Mauro Rodrigues, o Barreiro foi à região escolhida para receber o Projeto Estação Juventude, já que é uma região tem altos índices de vulnerabilidade dos jovens em BH. Ainda segundo o gerente, não há uma data definida para a implantação do projeto, mas ele vai priorizar a juventude negra. A ideia é oferecer atividades culturais e profissionais para esse público. O Projeto Estação Juventude é vinculado ao Plano Nacional de Prevenção à Violência contra a Juventude Negra, intitulado Juventude Viva. O plano foi lançado em setembro do ano passando em Maceió, em Alagoas, estado que ultrapassa os 200 homicídios por 100mil jovens negros. O objetivo do projeto de iniciativa federal é reduzir o elevado índice de homicídios que atingem os jovens negros em todo o país, com maior gravidade em 132 municípios brasileiros, que vão ter prioridade na execução do Plano. Esta é a primeira iniciativa voltada para implementação de políticas públicas para a juventude negra, no âmbito nacional, o que mostra que, assim como ocorre em Belo Horizonte e Minas Gerais, no país como um todo também há ainda um longo caminho a ser percorrido para que os jovens negros deixem de ser alvos da violência. É o explica a coordenadora do Plano Juventude Viva, na Secretaria Nacional de Juventude Fernanda Papa. SONORA FERNANDA PAPA 4 A criação do Juventude Viva se arrastou por quatro anos, já que o Plano é o resultado de uma demanda apresentada pelos jovens que participaram da primeira e segunda Conferência Nacional de Juventude, realizadas em 2008 e Na análise do coordenador do Juventude Viva na Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial Felipe Freitas, promover o debate sobre a violência contra a juventude negra por meio do Plano pode ser um primeiro passo para que a barreira da omissão seja superada. SONORA FELIPE FREITAS 5

7 O Plano Juventude Viva apresenta 4 eixos: o fim da Cultura de Violência; Inclusão, Emancipação e Garantia de Direitos; Transformação de territórios; e Aperfeiçoamento institucional. De acordo com o coordenador do Juventude Viva na Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial Felipe Freitas, nas próximas semanas São Paulo, Bahia e Paraíba vão receber oficiosamente o Plano Juventude Viva. Até o final do ano é a vez de Pará, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Espírito Santo. Ainda segundo Felipe Freitas, ainda não há uma data definida para a implantação do Plano em Minas. Mas qualquer município do país pode aderir voluntariamente ao Plano. No entanto para o diretor de Comunicação da UNEGRO, União de Negros Alexandre Braga, com a criação do Juventude Viva e de outras políticas publicas voltadas para a população negra o desafio agora é tirar todos esses projetos do papel. SONORA ALEXANDRE BRAGA 6 A Política Nacional de Saúde Integral da População Negra foi criada em Já a lei que estabelece que as escolas públicas devem receber livros didáticos sobre a história e a cultura africana e afro-brasileira entrou em vigor no ano passado. REPORTER VANESSA BUGRE ENCERRAMENTO: De acordo com o Mapa da Violência, em 2010, morreram 48% mais mulheres negras do que brancas vítimas de homicídio, diferença que vem se mantendo ao longo dos anos. Isso é o que você confere amanhã na terceira reportagem da série especial Pele escura Morte Invisível. A violência contra a juventude negra. A série tem produção de Vanessa Bugre, edição de Vinicius Luiz, coordenação de Paula Alkmin e trabalhos técnicos de Paulo César Ribas. REPORTAGEM 3 25/07/2013 CABEÇA:

8 LOCUTOR 1: Hoje é Dia Internacional da Mulher Negra Latino-americana e Caribenha. A escolha da data aconteceu no primeiro Encontro das Mulheres Negras da América Latina e do Caribe, realizado na República Dominicana, em Estiveram presentes mulheres negras de mais de setenta países, com o objetivo de dar visibilidade à sua presença nessas regiões. No evento foi criada a Rede de Mulheres Negras da América Latina e do Caribe, para trocar informações, estreitar o relacionamento e realizar ações em conjunto. LOCUTOR 2: Mas fulano... As mulheres negras, em especial as jovens negras, não têm muito que comemorar. De acordo com o Mapa da Violência, em 2010, morreram 48% mais mulheres negras do que brancas vítimas de homicídio, diferença que vem se mantendo ao longo dos anos. Além de encarar a violência física, essas jovens negras também enfrentam diferentes desigualdades sociais. Isso é o que você confere na terceira reportagem especial Pele escura, Morte Invisível - a violência contra a juventude negra", que tem produção de Vanessa Bugre. MATÉRIA: As mulheres são mais da metade da população brasileira, alcançando a marca de CEM MILHÕES E QUINQUENTAS MIL. E as negras são metade das brasileiras: com 50 MILHÕES E DUZENTAS MIL, de acordo do IBGE. Mas além do peso do estigma sexista, elas, suportam também o peso da herança escravista. No cotidiano, acabam tendo que lidar com diferentes formas de agressões e desrespeitos... Mulher, negra e jovem, Lauana Nara de 29 anos, assistente social e integrante da Organização de Mulheres Negras ATIVAS em BH sabe bem como é ter que lidar com o preconceito. SONORA LAUANA NARA 1 A violência contra as jovens negras ultrapassa a linha da agressão psicológica, como a narrada por Lauana, e chega a tristes estatísticas de agressões físicas.

9 Segundo o Mapa da Violência 2010, nos últimos 30 anos mais de NOVENTA MIL mulheres foram assassinadas no Brasil, 43 Mil e quinhentos só na última década. Cerca de 40% das agressões acontecem dentro de casa, e são praticadas pelos seus parceiros. As mulheres negras são as maiores vítimas dessa violência doméstica. De acordo com o Mapa da Violência, em 2010, morreram 48% mais mulheres negras do que brancas vítimas de homicídio, diferença que vem se mantendo ao longo dos anos. Em números absolutos, as mulheres não são as principais vítimas dos homicídios. A estatística é liderada, com folga, por jovens negros de sexo masculino, entre 15 e 24 anos, como aponta o Mapa da Violência 2013: Homicídios e Juventude no Brasil. Segundo o relatório, dos mais de 467 MIL homicídios contabilizados entre 2002 e 2010, cerca de 307 MIL e 600, ou quase 66%, foram de jovens negros. Mas, para a cientista social e coordenadora do Fórum da Juventude em BH, Áurea Carolina de Freitas, mesmo quando a violência é cometida contra os rapazes negros, as jovens negras são atingidas em cheio. SONORA ÁUREA CAROLINA DE FREITAS 2 Só para se ter uma ideia da vulnerabilidade da mulher negra no país, em especial as jovens negras, pesquisa realizada pela UFRJ, Universidade Federal do Rio de Janeiro, sobre violência sexual contra mulheres, revela que de 2009 a 2010, foram denunciados quase 16 MIL casos de violência sexual no Brasil. Entre as denunciantes, 45% eram negras ou pardas; 40%, brancas; e 13% não tiveram a cor declarada na notificação. Ou seja, a cada hora, duas negras ou pardas são submetidas a violência sexual no país. Entre 2009 e 2010, foram 10 MIL 378 vítimas de estupro, sendo 49% de negras ou pardas, 38% de brancas e 12% sem cor declarada. As negras e pardas também formaram a maioria das vítimas de pornografia infantil, com 50,3% e exploração sexual 51,9%. Além disto, a cada dia morrem de 2,6 mulheres pretas ou pardas por complicações na gestação, segundo o Relatório Desigualdades Raciais UFRJ de A coordenadora da ONG Criola Jurema Werneck, destaca que mesmo não sendo o primeiro alvo dos homicídios no Brasil, a jovem negra sofre diferentes tipos de violência no país. SONORA JUREMA WERNECK 3

10 Se não bastasse a violência psicológica e física, as jovens negras também precisam enfrentar as desigualdades sociais. Para se ter uma ideia do tamanho da disparidade, embora representem metade das mulheres brasileiras, em 2012 apenas QUATROCENTAS E NOVENTA E OITO MIL jovens negras tiveram emprego formal, enquanto entre as brancas foram mais 7 milhões e 600 mil, segundo dados do Ministério do Trabalho e Emprego. Além disso, a mulher negra ganha, em média, 790 reais. Enquanto o salário do homem branco chega a MIL.671 reais - mais que o dobro. A coordenadora do Plano Juventude Viva, na Secretaria Nacional de Juventude Fernanda Papa, reconhece que é muito importante criar políticas públicas para as jovens negras, mas admite que até o momento nenhum ação significativa foi realizada no Brasil para atender as jovens negras no país. SONORA FERNANDA PAPA 4 Segundo dados do Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada, as mulheres negras têm um índice maior de desemprego em qualquer lugar do país. A taxa de desemprego das jovens negras chega a 25%. Uma entre quatro jovens está desempregada. O Instituto ainda aponta que 71% das mulheres negras estão nas ocupações precárias e informais; contra 54% das mulheres brancas e 48% dos homens brancos. REPORTER VANESSA BUGRE ENCERRAMENTO: Para os movimentos sociais e especialistas algo imprescindível para reduzir a violência contra a juventude negra é a reformulação das abordagens policiais aos jovens negros. Isso é o que você confere na ultima reportagem da série especial Pele escura, Morte Invisível - a violência contra a juventude negra", que tem produção de Vanessa Bugre, edição de Vinicius Luis, coordenação de Paula Alkmin e trabalhos técnicos de Paulo César Ribas.

11 REPORTAGEM 4 26/07/2013 CABEÇA: Durante toda esta semana você conferiu reportagens sobre o combate a violência contra a juventude negra em Minas e no Brasil. Para muitos especialistas a solução para reverter os altos índices de homicídios e agressão contras os jovens negros é investir em políticas publicas. E os movimentos sociais e especialistas são unânimes em apontar uma questão latente: é imprescindível reformular a abordagem que a Polícia Militar faz aos jovens negros. Isso é o que você confere hoje, na ultima reportagem da série especial Pele escura, Morte Invisível - a violência contra a juventude negra", que tem produção de Vanessa Bugre. MATÉRIA: SONORA FERNANDA PAPA 1 A analogia feita pela coordenadora do Plano Juventude Viva, na Secretaria Nacional de Juventude Fernanda Papa, é triste e alarmente. SONORA TRECHO RAPPA 2 Negros e pardos, que representam mais da metade da população brasileira, são vítimas de 71,4% dos assassinatos no país, enquanto os homicídios entre os indivíduos brancos foram reduzidos até 28,2%, de acordo com o Mapa da Violência 2013, Homicídios e Juventude no Brasil. Entre os jovens, as tendências são similares: os negros e pardos representam 76,9% dos homicídios, enquanto os brancos, em tendência descrescente, 22,8%. SOBE BG Para muitos especialistas a solução para reverter esse quatro é investir em políticas publicas para a juventude negra no país. Mas como já foi possível constatar nesta série de reportagens especiais, no Brasil ainda não existem políticas públicas para

12 os jovens negros. Ficou claro que o país tem um longo caminho a ser percorrido no combate a violência contra a juventude negra. E nesta caminhada, movimentos sociais e especialistas são unânimes em apontar uma questão latente: é imprescindível reformular a abordagem que a Polícia Militar faz aos jovens negros. A cientista social e coordenadora do Fórum da Juventude em Belo Horizonte Áurea Carolina de Freitas, afirma que é fundamental criar um novo paradigma para a segurança pública no país. SONORA ÁUREA CAROLINA DE FREITAS 3 SONORA TRECHO NATIRUTS 4 A preocupação com a reformulação da abordagem policial não é à toa. Dados da Pesquisa Nacional de Vitimização do Ministério da Justiça mostram que 6,5% dos negros que sofreram uma agressão no ano de 2010 tiveram como agressores policiais ou seguranças privados que, segundo o estudo, muitas vezes são policiais trabalhando nos horários de folga. Entre os brancos, esse percentual cai pela metade: 3,7 por cento. De acordo com o Major Gilmar Luciano Santos, Chefe da Sala de Imprensa da Polícia Militar em Minas Gerais, a PM do estado foi uma das primeiras no país a adotar diretrizes de policiamento de diretos humanos. E a grade curricular da PM traz, inclusive, uma matéria sobre os grupos vulneráveis que trata das diferenças étnicas. O Major é categórico ao afirmar que a cor da pele não determina a forma de abordagem policial aos jovens negro em Minas. SONORA MAJOR GILMAR LUCIANO SANTOS 5 Apesar de negada pelo major da PM em Minas, a abordagem truculenta dos agentes de segurança no país é uma preocupação reconhecida pelo governo no Plano Nacional de Prevenção à Violência contra a Juventude Negra, que inclui a questão como um problema que precisa ser resolvido no combate à violência contra a juventude negra. A coordenadora do Plano Juventude Viva, na Secretaria Nacional de Juventude Fernanda Papa, afirma que a formação dos policiais deve se pautar

13 pelo censo de cidadania e direitos humanos. Mas sobretudo, é preciso que os excessos sejam reconhecidos pelos próprios policias. SONORA FERNANDA PAPA 6 SONORA TRECHO GABRIEL PENSADOR 7 Reconhecer a prática de ações truculentas e investir na formação em direitos humanos dos policiais são apenas uma parte do novelo que precisa ser desatado para conter a violência contra jovens negros. A mudança na forma com que são tratados também passa por um contexto muito mais amplo. É preciso mudar as concepções que a própria população têm do jovem negro. Nesse sentido, para o professor titular da Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Muniz Sodré de Araújo Cabral, o papel dos meios de comunicação é fundamental. SONORA MUNIZ SODRÉ 8 A violência policial contra a juventude negra também é objeto de um projeto de lei que tramita no Congresso Nacional. O PL 4 MIL 471 BARRA 2012 que tem como objetivo criar mecanismos específicos para investigação de mortes resultantes da ação policial. A proposta já foi aprovada na Comissão de Segurança Pública e na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara e aguarda votação no plenário da Casa. REPORTER VANESSA BUGRE ENCERRAMENTO: A série de reportagens especiais Pele escura, Morte Invisível - a violência contra a juventude negra", tem produção de Vanessa Bugre, edição de Vinicius Luiz, coordenação de Paula Alkimim e trabalhos técnicos de Paulo Cesar Ribas. Perdeu alguma reportagem ou quer escutar novamente? Acesse nosso site

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