PARTE 3: COMUNICAÇÃO POR SATÉLITE AULA 14: FÍSICA DOS SATÉLITES. Sistemas de Telecomunicações II Prof. Flávio Ávila

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "PARTE 3: COMUNICAÇÃO POR SATÉLITE AULA 14: FÍSICA DOS SATÉLITES. Sistemas de Telecomunicações II Prof. Flávio Ávila"

Transcrição

1 PARTE 3: COMUNICAÇÃO POR SATÉLITE AULA 14: FÍSICA DOS SATÉLITES Sistemas de Telecomunicações II Prof. Flávio Ávila

2 Lista 2 5.1, 5.6, 5.7, 5.8, 5.10, 5.11, 5.12, 5.13, 5.14, 5.15, 5.27, 5.30

3 Referências Dennis Roddy, Satellite Communications, Terceira Edição

4 Referências Dennis Roddy, Satellite Communications, Terceira Edição

5 Evolução dos satélites artificiais 5 Arthur Clarke Órbita geoestacionária 1945

6 Evolução dos satélites artificiais 6 Sputnik 01 URSS Primeiro satélite artificial, 1957 Dados de telemetria Densidade da atmosfera Estudo da ionosfera Três meses em órbita Início da corrida espacial

7 Evolução dos satélites artificiais 7 Score Signal Communications by Orbiting Relay Equipment Primeiro satélite para comunicação Mensagem do presidente Dwight Einsenhower CORE_(satellite) Resposta americana a Sputinik Órbita baixa Experimental

8 Evolução dos satélites artificiais 8 Telstar Telstar 1 e 2 Órbita baixa de 158 min Banda 6 GHz (Uplink) 4 GHz (Downlink) Transmissão de TV, telefone, fax Ainda em órbita AT&T

9 Evolução dos satélites artificiais 9 Syncom Primeiro satélite geoestacionário de comunicações Retransmissão dos jogos olímpicos

10 Evolução dos satélites artificiais 10 ATS Application Technology Satellite Recepção individual de TV Órbita geoestaionária Estabilização por três eixos

11 Evolução dos satélites artificiais 11 Molnyia União Soviética, 1965 Órbita altamente elíptica Transmissão de TV

12 Evolução dos satélites artificiais 12 Iridium Constelação 66 satélites Serviços de telefonia móvel (substitiu celular) 1998, EUA Iridium: elemento químico com número atômico 77 (número previsto de satélites)

13 Física dos satélites 13 Satélite Corpo que gira em torno de outro com massa muito maior Movimento e trajetória determinados pela força de atração gravitacional mútua Órbita Trajetória descrita pelo centro de massa de um satélite Sujeito a forças gravitacionais e corretivas de exercidas por um motor propulsor Em geral eliptica Apogeu Posição de um satélite mais afastada da terra Perigeu Posição do satélite mais próxima da terra quando em órbita elíptica. Inclinação Ângulo entre o plano orbital e o plano equatorial da terra Pode ser praticamente constante ou variável

14 14 Física dos satélites

15 Física dos satélites 15 Primeira lei de Kepler Órbita do planeta em torno do Sol forma uma elipse Sol ocupa um dos focos

16 Física dos satélites 16 Segunda lei de Kepler Planeta descreve áreas iguais em tempos iguais.

17 Física dos satélites 17 Terceira Lei de Kepler Quadrado do período proporcional ao cubo do semieixo da elipse Período orbital semi-eixo maior da elipse Constante de Kepler

18 Órbitas 18 Tipos Elípticas: baixa ou alta Circulares: baixa ou alta Geoestacionárias ou geosíncronas

19 Órbitas 19 GEO (Geosynchronous Earth Orbit): órbita circular equatorial geosíncrona período de revolução: 23 h 56 m 4,091 s altitude média: km LEO (Low Earth Orbit): órbita circular de baixa altitude altitude típica: km período de revolução 1h 30m - 2h MEO (Medium Earth Orbit): órbita circular de altitude média altitude típica: km período de revolução 6 horas HEO (Highly Elliptical Orbit): órbita fortemente elíptica órbita elíptica inclinada perigeu de baixa altitude

20 20 Órbitas

21 21 Órbitas

22 Órbitas 22 Características GEO: o satélite mantém-se fixo em relação à Terra; LEO: o satélite está a uma distância relativamente curta; MEO: o satélite está a uma distância intermédia entre GEO e LEO, permanecendo em visibilidade durante mais tempo do que em LEO; HEO: em baixas latitudes, o satélite apresenta-se próximo do zênite durante um período de tempo apreciável.

23 Órbitas 23 Aplicações GEO: comunicações fixas, difusão, meteorologia; LEO: comunicações móveis, radioamadorismo, observação da Terra e atmosfera; MEO: comunicações móveis, navegação; HEO: comunicações móveis.

24 Órbita geoestacionária 24 Força centrípeta 2 mv F c d = Força gravitacional GMm F 2 d M Para ser geoestacionário 2 Rad/hora R H R + H = d v H=36.000km

25 25 Órbita geoestacionária

26 Órbita LEO 26 Altitude constante e da ordem de centenas de quilômetros Período compreendido entre 1 e 1 1/2 hora Exemplos IRIDIUM GLOBALSTAR ELLIPSO ORBCOMM

27 Órbita MEO 27 Altitude aproximada de quilômetros Período em torno de 6 horas Constelações de 10 a 15 satélites podem realizar cobertura global com comunicações em tempo real

28 Órbitas 28 HEO Plano orbital com ângulo de 64 o Permite cobertura de regiões de elevada latitude Sistema Molniya Período de 12 horas Regiões sobre o apogeu iluminadas por 8 horas. Minimizar efeitos de obstrução Úteis para comunicações móveis

29 Órbitas 29 Qual a melhor órbita? Depende Objetivos do sistema Nível de interferências aceitável Desempenho dos veículos lançadores Extensão e latitude da área a ser coberta Ângulo de elevação Duração e retardo de transmissão Interferência

30 Órbitas 30 Desvios da órbita em relação à elipse kepleriana a Terra não é uma esfera uniforme existem outras forças que atuam sobre o satélite: atração da Lua, do Sol e de outros planetas; campo magnético terrestre pressão da radiação solar atrito na atmosfera (satélites de órbita baixa) causam desvios de ciclo diário, ciclo longo e aperiódicos

31 Órbitas 31 Efeitos do Sol e da Lua sobre um satélite geoestacionário órbita inclina-se com o decorrer do tempo; desvios da ordem de 1 grau por ano são possíveis; medidas de correção: satélite executa manobras de correção Norte-Sul, com motores de gás; satélite lançado numa órbita ligeiramente inclinada, de sentido contrário ao futuro desvio Vida útil do satélite: combustível esgota-se

32 Órbitas 32 A inclinação do plano da órbita de um satélite geoestacionário Variação na direção de visibilidade do satélite na estação terrestre

33 Órbitas 33 Efeitos da Terra Terra é achatada ao longo do equadro há uma tendência não controlada de deslocamento para 75 o E e 105 o W medidas de correção: manobras com motores de gás

34 Órbitas 34 Os pontos a 75ºE e 105ºW são pontos de menor energia potencial Necessidade de efetuar correções permanentes Esgotamento do combustível Incapacidade de controlar a órbita

35 Órbitas 35 Efeito Doppler

36 Órbitas 36 Variação do atraso de propagação Satélites não geoestacionários Problema em acesso múltiplo temporal (TDMA) temporização da transmissão é continuamente ajustada Uso de buffers

37 Questionário 1) O que são apogeu e perigeu?

38 Questionário 2) O que significam LEO, MEO e HEO?

39 Questionário 3) Qual a diferença entre órbita geosíncrona e órbita geoestacionária?

40 Questionário 4) O que diz a primeira Lei de Kepler?

41 Questionário 5) O que diz a segund alei de Kepler?

42 Questionário 6) O que diz a terceira Lei de Kepler?

43 Questionário 7) Em qual das órbitas é maior o efeito Doppler? LEO, MEO, GEO.

44 Trabalhos Instruções serão entregues em breve Próxima terça Discussão do trabalho no terceiro tempo Tragam laptops (se possível, um por grupo)

Sistemas de Comunicações por Satélites

Sistemas de Comunicações por Satélites Sistemas de Comunicações por Satélites INATEL - Instituto Nacional de Telecomunicações Carlos Nazareth Motta Marins. Capítulo 1 Introdução Conceitos Básicos 1 Importância 40 anos de evolução tecnológica

Leia mais

Telecomunicações. Prof. André Y. Kusumoto andre_unip@kusumoto.com.br

Telecomunicações. Prof. André Y. Kusumoto andre_unip@kusumoto.com.br Telecomunicações Prof. André Y. Kusumoto andre_unip@kusumoto.com.br Satélites Satélite é o elemento comum de interligação das estações terrenas, atuando como estação repetidora. Devido a sua altitude,

Leia mais

LEO (Low Earth Orbit) Satélites de Baixa Órbita. MEO (Medium Earth Orbit) Satélites de Média Órbita

LEO (Low Earth Orbit) Satélites de Baixa Órbita. MEO (Medium Earth Orbit) Satélites de Média Órbita Comunicações Via Satélite Classificação dos satélite quanto à distância da órbita LEO (Low Earth Orbit) Satélites de Baixa Órbita MEO (Medium Earth Orbit) Satélites de Média Órbita GEO (Geostationary Orbit)

Leia mais

ESCOLA ESTADUAL CRISTO REI GUARAPUAVA 2012

ESCOLA ESTADUAL CRISTO REI GUARAPUAVA 2012 ESCOLA ESTADUAL CRISTO REI GUARAPUAVA 2012 Olimpíadas Brasileira de Astronomia OBA Palestrante: Lohane Tech A CORRIDA ESPACIAL E A GUERRA FRIA EUA X URSS No ano de 1957, a URSS lança o foguete Sputnik

Leia mais

Sistemas de Comunicação Via Satélite

Sistemas de Comunicação Via Satélite Sistemas de Comunicação Via Satélite Seminário ministrado na disciplina. Pós-Graduação em Engenharia Elétrica, Mestrado em Ciência da Computação. Universidade Federal do Maranhão. Setembro / 2003. SUMÁRIO

Leia mais

Camada Física: Meios de transmissão não guiados

Camada Física: Meios de transmissão não guiados Alan Menk Santos alanmenk@hotmail.com www.sistemasul.com.br/menk Camada Física: Meios de transmissão não guiados Em 1945 o escritor Arthur Clarke calculou que um satélite em 35.800 km em órbita circular

Leia mais

Faculdade de Administração e Negócios de Sergipe

Faculdade de Administração e Negócios de Sergipe Faculdade de Administração e Negócios de Sergipe Disciplina: Física Geral e Experimental III Curso: Engenharia de Produção Assunto: Gravitação Prof. Dr. Marcos A. P. Chagas 1. Introdução Na gravitação

Leia mais

Comunicações Móveis por Satélite

Comunicações Móveis por Satélite Satélite Trabalho realizado por: Marco Costa Pedro Sobral Satélite - História Comunicações por Satélite surgiram após a 2ª Grande Guerra; Em 1957 a União Soviética lança o SPUTNIK, em plena guerra fria;

Leia mais

Comunicações móveis por Satélite. slide 1

Comunicações móveis por Satélite. slide 1 Comunicações móveis por Satélite slide 1 Satélite de Comunicações São satélites colocados em órbita da terra com a missão de transportarem repetidores de sinais de telecomunicações. Os satélites podem

Leia mais

Podemos considerar a elipse como uma circunferência achatada. Para indicar o maior ou menor achatamento, definimos a excentricidade:

Podemos considerar a elipse como uma circunferência achatada. Para indicar o maior ou menor achatamento, definimos a excentricidade: Leis de Kepler Considerando um referencial fixo no Sol, por efeito da lei da gravitação universal, o movimento dos planetas ao redor do Sol acontece segundo as três leis de Kepler. Na verdade, as leis

Leia mais

Apostila de Física 28 Gravitação Universal

Apostila de Física 28 Gravitação Universal Apostila de Física 28 Gravitação Universal 1.0 História Astrônomo grego Cláudio Ptolomeu (87-150): Sistema planetário geocêntrico A Terra é o centro do universo. A Lua e o Sol descreveriam órbitas circulares

Leia mais

Unidade IX: Gravitação Universal

Unidade IX: Gravitação Universal Página 1 de 5 Unidade IX: Gravitação Universal 9.1 Introdução: Até o século XV, o homem concebia o Universo como um conjunto de esferas de cristal, com a Terra no centro. Essa concepção do Universo, denominada

Leia mais

Unidade IX: Gravitação Universal

Unidade IX: Gravitação Universal Colégio Santa Catarina Unidade IX: Gravitação Universal 143 Unidade IX: Gravitação Universal 9.1 Introdução: Até o século XV, o homem concebia o Universo como um conjunto de esferas de cristal, com a Terra

Leia mais

Leis de Newton e Forças Gravitacionais

Leis de Newton e Forças Gravitacionais Introdução à Astronomia Leis de Newton e Forças Gravitacionais Rogério Riffel Leis de Newton http://www.astro.ufrgs.br/bib/newton.htm Newton era adepto das ideias de Galileo. Galileo: Um corpo que se move,

Leia mais

Sistemas Wireless: Comunicação via satélite. Prof. Armando Martins de Souza E-mail: armandomartins.souza@gmail.com

Sistemas Wireless: Comunicação via satélite. Prof. Armando Martins de Souza E-mail: armandomartins.souza@gmail.com Sistemas Wireless: satélite. Prof. Armando Martins de Souza E-mail: armandomartins.souza@gmail.com Satélite Aspectos Gerais Os satélites de comunicação: Surgiram na década de 60. Contendo características

Leia mais

EXERCÍCIOS GRAVITAÇÃO

EXERCÍCIOS GRAVITAÇÃO EXERCÍCIOS GRAVITAÇÃO TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: Em setembro e 010, Júpiter atingiu a menor istância a Terra em muitos anos. As figuras abaixo ilustram a situação e maior afastamento e a e maior aproximação

Leia mais

Exercícios de Física Gravitação Universal

Exercícios de Física Gravitação Universal Exercícios de Física Gravitação Universal 1-A lei da gravitação universal de Newton diz que: a) os corpos se atraem na razão inversa de suas massas e na razão direta do quadrado de suas distâncias. b)

Leia mais

GRAVITAÇÃO. 1. (Ufmg 2012) Nesta figura, está representada, de forma esquemática, a órbita de um cometa em torno do Sol:

GRAVITAÇÃO. 1. (Ufmg 2012) Nesta figura, está representada, de forma esquemática, a órbita de um cometa em torno do Sol: GRAVIAÇÃO 1. (Ufmg 01) Nesta figura, está representada, de forma esquemática, a órbita de um cometa em torno do Sol: Nesse esquema, estão assinalados quatro pontos P, Q, R ou S da órbita do cometa. a)

Leia mais

Exercícios de Física Gravitação Universal

Exercícios de Física Gravitação Universal Exercícios de Física Gravitação Universal 1-A lei da gravitação universal de Newton diz que: a) os corpos se atraem na razão inversa de suas massas e na razão direta do quadrado de suas distâncias. b)

Leia mais

Redes de Satélites. Rafael Misoczki

Redes de Satélites. Rafael Misoczki Redes de Satélites Rafael Misoczki Departamento de Ciência da Computação -- Instituto de Matemática e Estatística Universidade de São Paulo (USP) São Paulo -- SP Brasil 1. Introdução misoczki@linux.ime.usp.br

Leia mais

GA119 MÉTODOS GEODÉSICOS

GA119 MÉTODOS GEODÉSICOS Universidade Federal do Paraná Curso de Engenharia Cartográfica e de Agrimensura GA119 MÉTODOS GEODÉSICOS Profa. Regiane Dalazoana 4 Métodos baseados em Geodésia Espacial 4.1 Métodos Celestes da Geodésia

Leia mais

Introdução a Propagação Prof. Nilton Cesar de Oliveira Borges

Introdução a Propagação Prof. Nilton Cesar de Oliveira Borges Introdução a Propagação Prof. Nilton Cesar de Oliveira Borges Como a luz, uma onda de rádio, perderia-se no espaço, fora do nosso planeta, se não houvesse um fenômeno que provocasse sua curvatura para

Leia mais

O que são satélites? Existem 2 tipos de satélite, são os satélites naturais e satélites artificiais.

O que são satélites? Existem 2 tipos de satélite, são os satélites naturais e satélites artificiais. O que são satélites? Existem 2 tipos de satélite, são os satélites naturais e satélites artificiais. Satélites naturais são: a Lua que gravita em torno da Terra. Satélites artificiais são: dispositivos,

Leia mais

ENSINO MÉDIO 01 - PLANETA TERRA FORMA E MOVIMENTO

ENSINO MÉDIO 01 - PLANETA TERRA FORMA E MOVIMENTO ENSINO MÉDIO 01 - PLANETA TERRA FORMA E MOVIMENTO QUESTÃO 01 - Sobre as características gerais dos movimentos terrestres, julgue os itens: a) É incorreto dizer que o Sol nasce a leste e se põe a oeste,

Leia mais

= R. Sendo m = 3,3. 10 27 kg, V = 3,0. 10 7 m/s e R = 0,45m, calcula-se a intensidade da força magnética. 3,3. 10 27. (3,0. 10 7 ) 2 = (N) 0,45

= R. Sendo m = 3,3. 10 27 kg, V = 3,0. 10 7 m/s e R = 0,45m, calcula-se a intensidade da força magnética. 3,3. 10 27. (3,0. 10 7 ) 2 = (N) 0,45 37 a FÍSICA Em um cíclotron tipo de acelerador de partículas um deutério alcança velocidade final de 3,0 x 10 7 m/s, enquanto se move em um caminho circular de raio 0,45m, mantido nesse caminho por uma

Leia mais

www.enemdescomplicado.com.br

www.enemdescomplicado.com.br Exercícios de Física Gravitação Universal 1-A lei da gravitação universal de Newton diz que: a) os corpos se atraem na razão inversa de suas massas e na razão direta do quadrado de suas distâncias. b)

Leia mais

ESTUDO DO DESEMPENHO DOS DIFERENTES SISTEMAS PROPULSIVOS PARA A TRANSFERÊNCIA DE UM SATÉLI- TE PARA UMA ÓRBITA GEOESTACIONÁRIA

ESTUDO DO DESEMPENHO DOS DIFERENTES SISTEMAS PROPULSIVOS PARA A TRANSFERÊNCIA DE UM SATÉLI- TE PARA UMA ÓRBITA GEOESTACIONÁRIA ESTUDO DO DESEMPENHO DOS DIFERENTES SISTEMAS PROPULSIVOS PARA A TRANSFERÊNCIA DE UM SATÉLI- TE PARA UMA ÓRBITA GEOESTACIONÁRIA FÁBIO A. S. MOTA 1, JOSÉ N. HINCKEL 2. 1 Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais,

Leia mais

APOSTILA DE GRAVITAÇÃO. Johannes Kepler (1571-1630)

APOSTILA DE GRAVITAÇÃO. Johannes Kepler (1571-1630) APOSTILA DE GRAVITAÇÃO Johannes Kepler (1571-1630) Astrônomo alemão, publicou sua primeira obra, "Mysterium Cosmographicum", em 1596, na qual se manifesta pela primeira vez a favor da teoria heliocêntrica

Leia mais

Lista Gravitação. Lista de Física

Lista Gravitação. Lista de Física ALUNO(A): COLÉGIO PEDRO II UNIDADE ESCOLAR SÃO CRISTÓVÃO III Lista Gravitação SÉRIE: 1ª TURMAS COORDENADOR: Eduardo Gama PROFESSOR(A): Lista de Física 1) Um satélite artificial S descreve uma órbita elíptica

Leia mais

Sistemas de redes sem fio são classificadas nas categorias de móveis ou fixas:

Sistemas de redes sem fio são classificadas nas categorias de móveis ou fixas: Redes Sem Fio Sistemas de redes sem fio são classificadas nas categorias de móveis ou fixas: Redes sem fio fixa são extremamente bem adequado para implantar rapidamente uma conexão de banda larga, para

Leia mais

SISTEMA SOLAR TERRA, SOL E LUA

SISTEMA SOLAR TERRA, SOL E LUA SISTEMA SOLAR TERRA, SOL E LUA Apresentado por Thays Barreto Março de 2014 TERRA TERRA Terceiro planeta do Sistema Solar, pela ordem de afastamento do Sol; Diâmetro equatorial: 12.756 Km; Diâmetro polar:

Leia mais

Posicionamento por Satélite. Tecnologia em Mecanização em Agricultura de Precisão Prof. Esp. Fernando Nicolau Mendonça

Posicionamento por Satélite. Tecnologia em Mecanização em Agricultura de Precisão Prof. Esp. Fernando Nicolau Mendonça Posicionamento por Satélite Tecnologia em Mecanização em Agricultura de Precisão Prof. Esp. Fernando Nicolau Mendonça O Sistema GPS - Características Básicas O sistema GPS é composto por três segmentos:

Leia mais

SENSORES REMOTOS. Daniel C. Zanotta 28/03/2015

SENSORES REMOTOS. Daniel C. Zanotta 28/03/2015 SENSORES REMOTOS Daniel C. Zanotta 28/03/2015 ESTRUTURA DE UM SATÉLITE Exemplo: Landsat 5 COMPONENTES DE UM SATÉLITE Exemplo: Landsat 5 LANÇAMENTO FOGUETES DE LANÇAMENTO SISTEMA SENSOR TIPOS DE SENSORES

Leia mais

Prof. Dr. Ronaldo Rodrigues Pelá. 4 de junho de 2013

Prof. Dr. Ronaldo Rodrigues Pelá. 4 de junho de 2013 GRAVITAÇÃO Mecânica II (FIS-26) Prof. Dr. Ronaldo Rodrigues Pelá IEFF-ITA 4 de junho de 2013 Roteiro 1 Lei da Universal Roteiro Lei da Universal 1 Lei da Universal Motivação Lei da Universal Movimento

Leia mais

OBA Conteúdos das Avaliações Data: 15/5/2015 (6ª feira)

OBA Conteúdos das Avaliações Data: 15/5/2015 (6ª feira) OBA Conteúdos das Avaliações Data: 15/5/2015 (6ª feira) Constituição da Avaliação 5 perguntas de Astronomia; 3 perguntas de Astronáutica; 2 perguntas sobre Energia. Perguntas Práticas e/ou Observacionais

Leia mais

COMUNICAÇÕES VIA SATÉLITE

COMUNICAÇÕES VIA SATÉLITE COMUNICAÇÕES VIA SATÉLITE Fernando Pereira Paula Queluz Instituto Superior Técnico Estrutura de um Sistema de Comunicação Via Satélite Estação de Terra Estação de Terra Interface Terrestre Rede Terrestre

Leia mais

Introdução À Astronomia e Astrofísica 2010

Introdução À Astronomia e Astrofísica 2010 CAPÍTULO 3 ESTAÇÕES DO ANO E INSOLAÇÃO SOLAR. Movimento Anual do Sol e as Estações do Ano. Estação em diferentes latitudes. Insolação Solar. Recapitulando a aula anterior: Capítulo 2 Trigonometria Esférica

Leia mais

Redes de Comunicações Via Satélite. Prof. Gilson Alves de Alencar

Redes de Comunicações Via Satélite. Prof. Gilson Alves de Alencar Redes de Comunicações Via Satélite Prof. Gilson Alves de Alencar Mercado de Comunicações Via Satélite Fonte: Satellite Communications Timothi Pratt Charles Bostian Jeremy Allnutt Potencial Mercadológico

Leia mais

Aula 04: Leis de Newton e Gravitação Tópico 05: Gravitação

Aula 04: Leis de Newton e Gravitação Tópico 05: Gravitação Aula 04: Leis de Newton e Gravitação Tópico 05: Gravitação Lei da Gravitação http://www.geocities.com/capecanaveral/hangar/6777/newton.html Era um tarde quente, no final do verão de 1666. Um homem jovem,

Leia mais

Fundamentos da física - Ramalho, Nicolau e Toledo Edição Histórica - vestibular ITA. SUA BUSCA Assunto: Gravitação

Fundamentos da física - Ramalho, Nicolau e Toledo Edição Histórica - vestibular ITA. SUA BUSCA Assunto: Gravitação Fundamentos da física - Ramalho, Nicolau e Toledo Edição Histórica - vestibular ITA SUA BUSCA Assunto: Gravitação RESULTADO 1. (ITA -1969) Sabendo-se que a massa da Terra é aproximadamente 80 vezes a da

Leia mais

Movimento Anual do Sol, Fases da Lua e Eclipses

Movimento Anual do Sol, Fases da Lua e Eclipses Elementos de Astronomia Movimento Anual do Sol, Fases da Lua e Eclipses Rogemar A. Riffel Sol, Terra e Lua Movimento Diurno do Sol Relembrando a aula passada De leste para oeste; O círculo diurno do Sol

Leia mais

LOGO FQA. Unidade 1 de FQA Nível 2. GPS e MCU. Satélites e Movimento Circular Uniforme. Marília Peres e Rosa Pais

LOGO FQA. Unidade 1 de FQA Nível 2. GPS e MCU. Satélites e Movimento Circular Uniforme. Marília Peres e Rosa Pais LOGO FQA Unidade 1 de FQA Nível 2 GPS e MCU Satélites e Movimento Circular Uniforme Marília Peres e Rosa Pais Índice 1 GPS - Sistema de Posicionamento Global 2 3 Coordenadas e Relógios Satélites Geoestacionários

Leia mais

COMUNICAÇÕES VIA SATÉLITE. Prof. MSc. Sandro M Malta

COMUNICAÇÕES VIA SATÉLITE. Prof. MSc. Sandro M Malta COMUNICAÇÕES VIA SATÉLITE Prof. MSc. Sandro M Malta Satélite Definição É chamado de satélite todo objeto que gira em torno de outro objeto. Ele é classificado em dois tipos: satélite natural satélite artificial.

Leia mais

GNSS: CONCEITOS, MODELAGEM E PERSPECTIVAS FUTURAS DO POSICIONAMENTO POR SATÉLITE

GNSS: CONCEITOS, MODELAGEM E PERSPECTIVAS FUTURAS DO POSICIONAMENTO POR SATÉLITE GNSS: CONCEITOS, MODELAGEM E PERSPECTIVAS FUTURAS DO POSICIONAMENTO POR SATÉLITE Prof. Dra. Daniele Barroca Marra Alves Departamento de Cartografia SUMÁRIO Posicionamento Sistemas de Posicionamento GPS,

Leia mais

TECNOLOGIAS DE RASTREAMENTO DE VEÍCULOS. PTR5923 Prof. Flávio Vaz

TECNOLOGIAS DE RASTREAMENTO DE VEÍCULOS. PTR5923 Prof. Flávio Vaz TECNOLOGIAS DE RASTREAMENTO DE VEÍCULOS PTR5923 Prof. Flávio Vaz flaviovaz@usp.br 09/11/15 PTR5923 - Tecnologias de Rastreamento de Veículos 2 Componentes do Sistema Sistemas Posicionamento Comunicação

Leia mais

Sistemas de Comunicação por Satélite

Sistemas de Comunicação por Satélite Conceitos básicos Órbita dos satélites Ligações por satélite Acesso a satélites Segmento do satélite Segmento terrestre Séries de satélites Mário Jorge M Leitão Neste capítulo faz-se o estudo de sistemas

Leia mais

Redes Satélites.

Redes Satélites. angela@cba.inpe.br hermann@cba.inpe.br Breve Histórico 1. Idéia original de Arthur C. Clarke: : colocação em órbita de 3 repetidores separados a 120 o sob a linha do equador a 36000 km de altitude (Geo(

Leia mais

Licenciatura em Engenharia de Telecomunicações e Informática. 1ª Parte Frequência

Licenciatura em Engenharia de Telecomunicações e Informática. 1ª Parte Frequência ISCTE Ano Lectivo 2005/2006 Licenciatura em Engenharia de Telecomunicações e Informática Física Frequência / 2º Teste Duração: Frequência 3h, Teste 1h 30min. Não é permitido o uso de telemóveis durante

Leia mais

GPS (Global Positioning System) Sistema de Posicionamento Global

GPS (Global Positioning System) Sistema de Posicionamento Global GPS (Global Positioning System) Sistema de Posicionamento Global 1 Sistema de Posicionamento Global é um sistema de posicionamento por satélite que permite posicionar um corpo que se encontre à superfície

Leia mais

REDES SATÉLITE. Universidade do Algarve Faculdade Ciências e Tecnologia. Redes Sem Fios 2004/2005. Realização:

REDES SATÉLITE. Universidade do Algarve Faculdade Ciências e Tecnologia. Redes Sem Fios 2004/2005. Realização: REDES SATÉLITE Universidade do Algarve Faculdade Ciências e Tecnologia Redes Sem Fios 2004/2005 Realização: Diogo Lobo Carlos Dias Roland Martins Nº:18011 Nº:18013 Nº:18656 Resumo Breve cronologia dos

Leia mais

Movimento Annual do Sol, Fases da Lua e Eclipses

Movimento Annual do Sol, Fases da Lua e Eclipses Movimento Annual do Sol, Fases da Lua e Eclipses FIS02010 Professora Ana Chies Santos IF/UFRGS https://anachiessantos.wordpress.com/ensino/fis02010/ Facebook #AstroUFRGS Relembrando... Sistemas de Coordenadas

Leia mais

ESCOLA SECUNDÁRIA DE CASQUILHOS

ESCOLA SECUNDÁRIA DE CASQUILHOS ESCOLA SECUNDÁRIA DE CASQUILHOS FQA Ficha 3 - Forças fundamentais, leis de Newton e Lei da gravitação universal 11.º Ano Turma A e B 1 outubro 2014 NOME Nº Turma 1. Associe um número da coluna 1 a uma

Leia mais

NÍVEL II OLIMPÍADA BRASILEIRA DE FÍSICA 2013. Ensino Médio - 1ª e 2ª séries. 1ª FASE 18 de maio de 2013

NÍVEL II OLIMPÍADA BRASILEIRA DE FÍSICA 2013. Ensino Médio - 1ª e 2ª séries. 1ª FASE 18 de maio de 2013 OLIMPÍADA BRASILEIRA DE FÍSICA 2013 1ª FASE 18 de maio de 2013 NÍVEL II Ensino Médio - 1ª e 2ª séries O UNIVERSO EM ESCALA PLANETÁRIA LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES ABAIXO: 01) Esta prova destina-se exclusivamente

Leia mais

Prof. Franco Augusto

Prof. Franco Augusto Prof. Franco Augusto Astros São corpos que giram no espaço, classificados de acordo com a luminosidade. Iluminados ou opacos não possuem luz própria, recebendo luz das estrelas. São os planetas, asteroides,

Leia mais

Agrupamento de Escolas Anselmo de Andrade Avaliação Sumativa - Ciências Físico - Químicas 11.º Ano - Ano Lectivo 09/10

Agrupamento de Escolas Anselmo de Andrade Avaliação Sumativa - Ciências Físico - Químicas 11.º Ano - Ano Lectivo 09/10 Agrupamento de Escolas Anselmo de Andrade Avaliação Sumativa - Ciências Físico - Químicas 11.º Ano - Ano ectivo 09/10 Duração da Actividade: 90 minutos Data: 04/ 12 / 09 Responda com clareza às questões

Leia mais

Horário solar aparente Horário solar aparente tempo solar aparente

Horário solar aparente Horário solar aparente tempo solar aparente Horário solar aparente Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. http://pt.wikipedia.org/wiki/hor%c3%a1rio_solar_aparente Acesso em 15 de novembro de 2011 Horário solar aparente, ou tempo solar aparente,

Leia mais

Docente: Prof. Doutor Ricardo Cunha Teixeira Discentes: Carlos Silva Sara Teixeira Vera Pimentel

Docente: Prof. Doutor Ricardo Cunha Teixeira Discentes: Carlos Silva Sara Teixeira Vera Pimentel Docente: Prof. Doutor Ricardo Cunha Teixeira Discentes: Carlos Silva Sara Teixeira Vera Pimentel Sem a Matemática, não poderia haver Astronomia; sem os recursos maravilhosos da Astronomia, seria completamente

Leia mais

Aula 18 Elipse. Objetivos

Aula 18 Elipse. Objetivos MÓDULO 1 - AULA 18 Aula 18 Elipse Objetivos Descrever a elipse como um lugar geométrico. Determinar a equação reduzida da elipse no sistema de coordenadas com origem no ponto médio entre os focos e eixo

Leia mais

Historia dos Satélites

Historia dos Satélites Redes Satélites Historia dos Satélites O primeiro satélite a ser lançado no espaço foi o Sputnik, em Outubro de 1957. O primeiro satélite comercial entrou em órbita em 1965. Hoje, os satélites são meios

Leia mais

Relações Astronômicas Terra - Sol

Relações Astronômicas Terra - Sol Universidade de São Paulo Departamento de Geografia FLG 0253 - Climatologia I Relações Astronômicas Terra - Sol Prof. Dr. Emerson Galvani Laboratório de Climatologia e Biogeografia LCB Radiação Solar -

Leia mais

Redes de Satélites - Iridium e Globalstar

Redes de Satélites - Iridium e Globalstar Monografia de Computação Móvel Redes de Satélites - Iridium e Globalstar Rafael de O. Lopes Gonçalves Segundo Semestre de 2008 1 Sumário 1 Introdução 3 1.1 Rede de constelação de Satélites.................

Leia mais

Camada Física. Bruno Silvério Costa

Camada Física. Bruno Silvério Costa Camada Física Bruno Silvério Costa Sinais Limitados por Largura de Banda (a) Um sinal digital e suas principais frequências de harmônicas. (b) (c) Sucessivas aproximações do sinal original. Sinais Limitados

Leia mais

Introdução À Astronomia e Astrofísica 2010

Introdução À Astronomia e Astrofísica 2010 CAPÍTULO 7 ÓRBITA DOS PLANETAS. LEIS DE KEPLER E DE NEWTON. Movimento dos Planetas. O Modelo Geocêntrico. O Modelo Heliocêntrico. Leis de Kepler. Isaac Newton e Suas Leis. Recapitulando as aulas anteriores:

Leia mais

Forças Gravitacionais Diferenciais e Sistema Solar

Forças Gravitacionais Diferenciais e Sistema Solar Introdução à Astrofísica Forças Gravitacionais Diferenciais e Sistema Solar Rogemar A. Riffel Derivação da força diferencial A força gravitacional diferencial é a diferença entre as forcas exercidas em

Leia mais

Satélite artificial e Satélite Natural

Satélite artificial e Satélite Natural Satélite artificial Satélite artificial e Satélite Natural Até à pouco tempo atrás, os satélites eram dispositivos exóticos e ultra-secretos. Foram usados primeiramente para fins militares, para actividades

Leia mais

CAPÍTULO 4 Sistemas Sensores e Orbitais

CAPÍTULO 4 Sistemas Sensores e Orbitais CAPÍTULO 4 Sistemas Sensores e Orbitais 1.0. Resolução das imagens de sensoriamento remoto a) Resolução espacial: a resolução espacial é determinada pela capacidade do detector em distinguir objetos na

Leia mais

Roteiro para uso da simulador das órbitas planetárias

Roteiro para uso da simulador das órbitas planetárias Roteiro para uso da simulador das órbitas planetárias Evandro da Rosa e Maria de Fátima Oliveira Saraiva A simulação mostra os movimentos dos planetas e permite verificar as três Leis de Kepler. Se você

Leia mais

Lista 13: Gravitação. Lista 13: Gravitação

Lista 13: Gravitação. Lista 13: Gravitação Lista 13: Gravitação NOME: Matrícula: Turma: Prof. : Importante: i. Nas cinco páginas seguintes contém problemas para se resolver e entregar. ii. Ler os enunciados com atenção. iii. Responder a questão

Leia mais

Movimentos da Terra -

Movimentos da Terra - Movimentos da Terra - Orientação e Coordenadas A Terra no Espaço Jonathan Kreutzfeld A Terra é levemente achatada nos pólos, por isso a chamamos de ELIPSÓIDE Diâmetro (km) Equatorial: 12.756 Polar: 12.713

Leia mais

Introdução à Astrofísica. As Leis de Kepler. eclipse.txt. Rogemar A. Riffel

Introdução à Astrofísica. As Leis de Kepler. eclipse.txt. Rogemar A. Riffel Introdução à Astrofísica As Leis de Kepler Rogemar A. Riffel Teoria heliocêntrica A Teoria Heliocêntrica conseguiu dar explicações mais simples e naturais para os fenômenos observados Movimento retrógrado

Leia mais

grandeza do número de elétrons de condução que atravessam uma seção transversal do fio em segundos na forma, qual o valor de?

grandeza do número de elétrons de condução que atravessam uma seção transversal do fio em segundos na forma, qual o valor de? Física 01. Um fio metálico e cilíndrico é percorrido por uma corrente elétrica constante de. Considere o módulo da carga do elétron igual a. Expressando a ordem de grandeza do número de elétrons de condução

Leia mais

ARTIFICIAL SATELLITES: PHYSICAL FOUNDATIONS AND UTILITIES

ARTIFICIAL SATELLITES: PHYSICAL FOUNDATIONS AND UTILITIES SATÉLITES ARTIFICIAIS: FUNDAMENTOS FÍSICOS E UTILIDADES V. H. O. Santos 1 e S. R. Gomes 2 E-mail: tsumoto4@hotmail.com 1 ; Sidney.rocha@ifrn.edu.br 2 RESUMO O presente artigo trata da tecnologia de satélites

Leia mais

Física FUVEST ETAPA. ε = 26 cm, e são de um mesmo material, Resposta QUESTÃO 1 QUESTÃO 2. c) Da definição de potência, vem:

Física FUVEST ETAPA. ε = 26 cm, e são de um mesmo material, Resposta QUESTÃO 1 QUESTÃO 2. c) Da definição de potência, vem: Física QUESTÃO 1 Um contêiner com equipamentos científicos é mantido em uma estação de pesquisa na Antártida. Ele é feito com material de boa isolação térmica e é possível, com um pequeno aquecedor elétrico,

Leia mais

2 Sistemas Via Satélite e VSAT 2.1. Histórico Resumido de Sistemas Via-Satélite

2 Sistemas Via Satélite e VSAT 2.1. Histórico Resumido de Sistemas Via-Satélite 21 2 Sistemas Via Satélite e VSAT 2.1. Histórico Resumido de Sistemas Via-Satélite A idéia dos satélites de telecomunicação apareceu pouco depois da segunda guerra mundial pelo então oficial de radar Arthur

Leia mais

Professora Bruna. Caderno 13 Aula 28. Quem atinge o solo primeiro? Página 291

Professora Bruna. Caderno 13 Aula 28. Quem atinge o solo primeiro? Página 291 Caderno 13 Aula 28 Quem atinge o solo primeiro? Página 291 Quem atinge o solo primeiro? Vimos na aula anterior, que o tempo de queda para um corpo lançado horizontalmente não depende da sua velocidade

Leia mais

Computação Móvel: Sistemas de Satélites e HALO. Mauro Nacif Rocha DPI/UFV

Computação Móvel: Sistemas de Satélites e HALO. Mauro Nacif Rocha DPI/UFV Computação Móvel: Sistemas de Satélites e HALO Mauro Nacif Rocha DPI/UFV 1 Aplicações Comunicações telefonia, TV, dados, radiodifusão. Navegação início de atividades em 1967, quando os E.U.A. lançaram

Leia mais

Ciências Naturais 7º ano

Ciências Naturais 7º ano Veículos colocados em órbita da Terra, ou de outros corpos celestes, que permitem a investigação de inúmeros fenómenos no âmbito da Ciência, das telecomunicações, da meteorologia, da luta contra a poluição,

Leia mais

Movimentos da Terra PPGCC FCT/UNESP. Aulas EGL 2016 João Francisco Galera Monico unesp

Movimentos da Terra PPGCC FCT/UNESP. Aulas EGL 2016 João Francisco Galera Monico unesp Movimentos da Terra PPGCC FCT/UNESP Aulas EGL 2016 João Francisco Galera Monico Terra Movimentos da Terra Cientificamente falando, a Terra possui um único movimento. Dependendo de suas causas, pode ser

Leia mais

UNIDADE III Energia: Conservação e transformação. Aula 12.2 Conteúdo:

UNIDADE III Energia: Conservação e transformação. Aula 12.2 Conteúdo: UNIDADE III Energia: Conservação e transformação. Aula 12.2 Conteúdo: Quantidade de Movimento e Gravitação Universal. Habilidades: Confrontar interpretações científicas com interpretações baseadas no senso

Leia mais

Lista 1_Gravitação - F 228 2S2012

Lista 1_Gravitação - F 228 2S2012 Lista 1_Gravitação - F 228 2S2012 1) a) Na figura a abaixo quatro esferas formam os vértices de um quadrado cujo lado tem 2,0 cm de comprimento. Qual é a intensidade, a direção e o sentido da força gravitacional

Leia mais

Movimentos da Terra e suas consequências

Movimentos da Terra e suas consequências Movimentos da Terra e suas consequências Movimentos da Terra A Terra descreve, como todos os outros planetas principais do Sistema Solar: Movimento de rotação movimento em torno de si própria, em volta

Leia mais

Hoje adota novas tecnologias no posicionamento geodésico, como por exemplo o Sistema de Posicionamento Global (GPS)

Hoje adota novas tecnologias no posicionamento geodésico, como por exemplo o Sistema de Posicionamento Global (GPS) Geodésia A Geodésia é uma ciência que se ocupa do estudo da forma e tamanho da Terra no aspecto geométrico e com o estudo de certos fenômenos físicos relativos ao campo gravitacional terrestre, visando

Leia mais

Problemas de Mecânica e Ondas

Problemas de Mecânica e Ondas Problemas de Mecânica e Ondas (LEMat, LQ, MEiol, MEmbi, MEQ) Tópicos: olisões: onservação do momento linear total, conservação de energia cinética nas colisões elásticas. onservação do momento angular

Leia mais

Física Simples e Objetiva Mecânica Cinemática e Dinâmica Professor Paulo Byron. Apresentação

Física Simples e Objetiva Mecânica Cinemática e Dinâmica Professor Paulo Byron. Apresentação Apresentação Após lecionar em colégios estaduais e particulares no Estado de São Paulo, notei necessidades no ensino da Física. Como uma matéria experimental não pode despertar o interesse dos alunos?

Leia mais

b) Qual deve ser a aceleração centrípeta, para que com esta velocidade, ele faça uma trajetória circular com raio igual a 2m?

b) Qual deve ser a aceleração centrípeta, para que com esta velocidade, ele faça uma trajetória circular com raio igual a 2m? 1 - Dadas as medidas da bicicleta abaixo: a) Sabendo que um ciclista pedala com velocidade constante de tal forma que o pedal dá duas voltas em um segundo. Qual a velocidade linear, em km/h da bicicleta?

Leia mais

ENGENHARIA DE TELECOMUNICAÇÕES DISCIPLINA COMUNICAÇÕES ESPACIAIS

ENGENHARIA DE TELECOMUNICAÇÕES DISCIPLINA COMUNICAÇÕES ESPACIAIS ENGENHARIA DE TELECOMUNICAÇÕES DISCIPLINA 2009.2 Histórico e Introdução O que é um Satélite Um satélite artificial é um sistema que orbita em torno do nosso planeta, com uma altitude e velocidade constante.

Leia mais

1 a QUESTÃO: (2,0 pontos) Avaliador Revisor

1 a QUESTÃO: (2,0 pontos) Avaliador Revisor 1 a QUESTÃO: (2,0 pontos) Avaliador Revisor A figura abaixo exibe uma fotografia estroboscópica (de exposição múltipla) do movimento de um disco com 2,0 kg de massa sendo puxado por uma força constante

Leia mais

Leis da Gravitação Universal de Newton

Leis da Gravitação Universal de Newton Leis da Gravitação Universal de Newton 1. (Uerj 014) A intensidade F da força de atração gravitacional entre o Sol e um planeta é expressa pela seguinte relação: mm F G r G constante universal da gravitação

Leia mais

Aula 04 Medidas de tempo

Aula 04 Medidas de tempo Aula 04 Medidas de tempo O que é tempo? Os fenômenos astronômicos são periódicos e regulares: tornaram-se os primeiros relógios. E foram os relógios mais precisos até a construção dos relógios atômicos

Leia mais

DADOS KEPLERIANOS OU ELEMENTOS DE KEPLER

DADOS KEPLERIANOS OU ELEMENTOS DE KEPLER DADOS KEPLERIANOS OU ELEMENTOS DE KEPLER O QUE SÃO DADOS DE KEPLER Os Dados de Kepler ou Keplerianos são basicamente números. São dados matemáticos, que nos permitem determinar as órbitas dos satélites

Leia mais

t RESOLUÇÃO COMECE DO BÁSICO

t RESOLUÇÃO COMECE DO BÁSICO t RESOLUÇÃO COMECE DO BÁSICO SOLUÇÃO CB. 01 Dados: n = 4; t = s. Substituindo esses valores na fórmula dada: 4 (360 ) = 70 /s. SOLUÇÃO CB. 0 [D] Dados: = 3,14 e raio da Terra: R T = 6.000 km. O período

Leia mais

Redes de satélites. Dionathan Nakamura. Disciplina de Computação Móvel Prof. Dr. Alfredo Goldman Vel Lejbman

Redes de satélites. Dionathan Nakamura. Disciplina de Computação Móvel Prof. Dr. Alfredo Goldman Vel Lejbman Redes de satélites Dionathan Nakamura Disciplina de Computação Móvel Prof. Dr. Alfredo Goldman Vel Lejbman Roteiro Um pouco de teoria Iridium Globalstar Outros sistemas de importância GNSS - sistema global

Leia mais

Satélites Nacionais de Telecomunicações

Satélites Nacionais de Telecomunicações Seminário: A Tecnologia Espacial e seus benefícios para a Sociedade Brasileira: uma Visão Prospectiva Satélites Nacionais de Telecomunicações Lauro T. G. Fortes Diretor do Departamento de Planejamento

Leia mais

Tânia observa um lápis com o auxílio de uma lente, como representado nesta figura:

Tânia observa um lápis com o auxílio de uma lente, como representado nesta figura: PROVA DE FÍSICA QUESTÃO 0 Tânia observa um lápis com o auxílio de uma lente, como representado nesta figura: Essa lente é mais fina nas bordas que no meio e a posição de cada um de seus focos está indicada

Leia mais

TC1 REVISÃO ENEM MATEMÁTICA ALEXANDRINO

TC1 REVISÃO ENEM MATEMÁTICA ALEXANDRINO TC1 REVISÃO ENEM MATEMÁTICA ALEXANDRINO 1.Considere o seguinte jogo de apostas: Numa cartela com 0 números disponíveis, um apostador escolhe de a 10 números. Dentre os números disponíveis, serão sorteados

Leia mais

Professor : Vinicius Jacques Data: 03/08/2010 EXERCÍCIOS COMPLEMENTARES / LEIS DE NEWTON

Professor : Vinicius Jacques Data: 03/08/2010 EXERCÍCIOS COMPLEMENTARES / LEIS DE NEWTON Aluno (a): N Série: 1º Professor : Vinicius Jacques Data: 03/08/2010 Disciplina: FÍSICA EXERCÍCIOS COMPLEMENTARES / LEIS DE NEWTON 01. Explique a função do cinto de segurança de um carro, utilizando o

Leia mais

Autor: (C) Ángel Franco García. Ptolomeu e Copérnico. Os planetas do Sistema Solar. Os satélites. Atividades

Autor: (C) Ángel Franco García. Ptolomeu e Copérnico. Os planetas do Sistema Solar. Os satélites. Atividades Nesta página eu apenas traduzi podendo ter introduzido, retirado ou não alguns tópicos, inclusive nas simulações. A página original, que considero muito boa é: Autor: (C) Ángel Franco García O Sistema

Leia mais

QUESTÃO 01. a) Qual a temperatura do forno? b) Qual a variação de energia interna do bloco do latão. QUESTÃO 02

QUESTÃO 01. a) Qual a temperatura do forno? b) Qual a variação de energia interna do bloco do latão. QUESTÃO 02 Quando necessário considere: g = 10 m/s 2, densidade da água = 1 g/cm 3, 1 atm = 10 5 N/m 2, c água = 1 cal/g. 0 C, R = 8,31 J/mol.K, velocidade do som no ar = 340 m/s e na água = 1500 m/s, calor específico

Leia mais

O UNIVERSO EM ESCALA PLANETÁRIA

O UNIVERSO EM ESCALA PLANETÁRIA OLIMPÍADA BRASILEIRA DE FÍSICA 2013 1ª FASE 18 de maio de 2013 NÍVEL III Ensino Médio- 3ª série Ensino Técnico- 4ª série O UNIVERSO EM ESCALA PLANETÁRIA LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES ABAIXO: 01) Esta

Leia mais

C A P Í T U L O 1 7 S A T É L I T E S D E C O M U N I C A Ç Ã O E A T E L E V I S Ã O

C A P Í T U L O 1 7 S A T É L I T E S D E C O M U N I C A Ç Ã O E A T E L E V I S Ã O C A P Í T U L O 1 7 S A T É L I T E S D E C O M U N I C A Ç Ã O E A T E L E V I S Ã O S a n d r o E d u a r d o A. S e r e n o T V V a n g u a r d a P a u l i s t a e-mail: ssereno@tvvanguarda.com.br 17-1

Leia mais