A PARTICIPAÇÃO DO CAPITAL RISCO NO DESENVOLVIMENTO DA PEQUENA EMPRESA NO BRASIL

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1 ANAIS DO II EGEPE, p , Londrina/PR, Novembro/2001 (ISSN ) A PARTICIPAÇÃO DO CAPITAL RISCO NO DESENVOLVIMENTO DA PEQUENA EMPRESA NO BRASIL Ana Maria Ribeiro (UFSC) Neiva Teresinha Badin (UFSC) Resumo Iniciada no Brasil na década de 70, a atividade de capital de risco vem se desenvolvendo de forma lenta. Entretanto, em decorrência do processo de globalização e do desenvolvimento da tecnologia da informação, tem demonstrado nos últimos anos um incremento da sua participação no capital de empresas de pequeno porte, principalmente as de base tecnológica. Esse tipo de financiamento destaca-se das demais fontes de recursos por participar tanto pelo fornecimento de recursos financeiros quanto pela participação na gestão da organização. Essa característica torna o financiamento de capital de risco viável às pequenas empresas brasileiras que desejam se desenvolver, contribuindo com o desenvolvimento regional, decorrente da influência da pequena empresa como geradora de emprego e renda. Dessa forma, o presente artigo tem como objetivo apresentar algumas considerações sobre o desenvolvimento do setor de venture capital no país, bem como demonstrar a participação do capital de risco no desenvolvimento de pequenas empresas brasileiras. Palavras-chave: capital de risco, pequenas empresas. I - INTRODUÇÃO O avanço do processo de globalização da economia mundial levou as organizações a enfrentarem os efeitos do aumento da concorrência e as constantes mudanças ocorridas no cenário global, alterando as relações entre países, empresas e indivíduos. Para Motta (1998), esse processo corresponde à integração do mercado mundial, caracterizado pela desregulamentação do comércio entre regiões e pela livre circulação de pessoas e capital. Diante do processo de transformação econômico-social por que passa a sociedade, as empresas brasileiras, em especial as de pequeno porte, têm buscado obter os recursos necessários à maximização do seu grau de competitividade, como forma de manter a sua sobrevivência.

2 2 Tradicionalmente, as pequenas empresas brasileiras, apesar de representarem um estrato importante da economia nacional, atuando como geradoras de emprego e renda, apresentam limitações quanto à obtenção dos recursos diversos, o que ocasiona uma retração no seu desenvolvimento, não conseguindo assim atingir um padrão de desempenho satisfatório, porque não possuem capital para investimento. Portanto, não acompanham o atual processo de desenvolvimento tecnológico e gerencial necessários a manutenção da competitividade, corroborando para que não se adequem em capacidade produtiva e gerencial, às exigências do mercado (Silva, 1998). Nesse sentido, dentre os vários problemas que afetam as pequenas empresas brasileiras, os mais impactantes estão relacionados à sua incapacidade de autofinanciamento quando do estágio de expansão, e a ausência de habilidades gerenciais do empreendedor, que geralmente não consegue alavancar o desenvolvimento organizacional. Esse fato faz com que as empresas que necessitam adquirir um bem ou que queiram expandir sua planta ou impulsionar o giro de suas atividades recorram, entre outros, ao capital dos acionistas, às instituições financeiras públicas ou privadas e ao mercado financeiro em busca de recursos que financie suas necessidades. Entretanto, em geral as fontes de financiamentos mais comuns exigem uma série de garantias ou, oneram a operação de financiamento com a cobrança de altos juros que se tornam inviavéis. Surgida no Brasil em meados dos anos 70, a atividade de Capital de Risco (Venture Capital), representa uma das recentes fontes de recursos que pode satisfazer as necessidades das pequenas empresas, relacionadas à gestão e à obtenção de recursos financeiros de longo prazo para financiamento de suas atividades (Emrich&Baêta, 2000). Com base nisso, o presente artigo tem como objetivo apresentar algumas considerações sobre o desenvolvimento do setor de venture capital no país, bem como demonstrar a participação do capital de risco no desenvolvimento de pequenas empresas brasileiras. II - A IMPORTÂNCIA DAS PEQUENAS EMPRESAS NO BRASIL Considerado um dos segmentos mais importantes no desenvolvimento regional por contribuir com a geração de emprego e renda, as pequenas empresas brasileiras são responsáveis por 67% do valor bruto da produção e 79% dos empregos gerados em todo o setor industrial (Villela,1994). Para efeito deste trabalho, será utilizado o critério quantitativo do faturamento para definir pequena empresa. De acordo com o artigo 2º da Lei nº 9.841/99 que instituiu o estatuto da microempresa e empresa de pequeno porte, a microempresa corresponde à pessoa jurídica e a firma mercantil individual que tiver receita bruta anual igual ou inferior a R$ ,00 (duzentos e quarenta e quatro mil reais); e a empresa de pequeno porte, a pessoa jurídica e a firma mercantil individual que, não enquadrada como microempresa, tiver receita bruta anual superior a R$ ,00 (duzentos e quarenta e quatro mil reais) e igual ou inferior a R$ ,00 (um milhão e duzentos mil reais). Segundo Silva (1998), o retrato do Brasil, quanto à classificação das empresas por porte e setor é o seguinte: na indústria, o percentual de micro e pequenas empresas é de

3 3 96,37 %; no comércio, é de 99,2 % e no setor de serviços é de 97,43 %. Em relação à distribuição dos empregos nas micro e pequenas empresas espalhadas pelo país, verifica-se que 33,43 % deles estão no setor industrial; 68,05 % estão no comércio e 36,85 % no setor de serviços. Os resultados de uma pesquisa realizado pelo SEBRAE/SP a partir de dados fornecidos pelo IBGE, FUNCEX, PNAD, e RAIS/TEM referente ao período , sobre participação das Micro e Pequenas empresas na economia brasileira, observa-se a grande importância desse segmento para o desenvolvimento do país, principalmente por contribuir com 59% dos postos de trabalho disponíveis e pela participação em 20% do PIB nacional. Os resultados estão apresentados no quadro 01, a seguir: Quadro 01: Participação das Micro e Pequenas empresas na economia brasileira Variável As MPEs no Brasil (em %) Número de Empresas 98 % Pessoal Ocupado 59% Faturamento 28% PIB 20% Número de Empresas Exportadoras 29% Valor das Exportações 1,7% Fonte: Sebrae São Paulo. O ciclo de vida da pequena empresa é bastante curto. A maioria não consegue alcançar um ano de vida. Para muitos empresários fechamento de suas empresas é atribuído a ausência de uma política de incentivos e a falta de recursos financeiros para investimentos. Por outro lado, a competitividade é mais cruel e a falta de investimentos em tecnologias, os altos custos de produção e falta de experiência gerencial e de mão-de-obra qualificada são fatores que devem ser considerados como responsáveis pela morte de pequenas e médias unidades empresariais (Silva, 2000). Um estudo realizado pelo Sebrae São Paulo, em 1998, com uma amostra de empresas nascidas, entre , constatou que a taxa média de mortalidade das empresas foi de 35 % no primeiro ano, 46 % no segundo ano e 56 % no terceiro ano. Ao contrário das grandes empresas, que possuem acesso ao mercado de capitais para fazer frente ao seu crescimento, no caso das pequenas empresas isso ocorre de maneira muito limitada, especialmente no Brasil, onde a quase a totalidade das negociações em bolsa envolve papéis das grandes empresas. Além disso, são também escassas suas possibilidades de captação de empréstimos no segmento bancário tradicional, principalmente em função de não disporem de garantias em volume compatível com os recursos de que necessitam (Almeida, 2001). Por tais razões, e mesmo quando conseguem captar recursos junto à rede bancária, estas empresas se expõem ao pagamento de juros elevados que ocasionam uma deterioração de suas margens de lucro. Adicionalmente, incertezas de várias naturezas (mudança na conjuntura econômica, insucesso no lançamento de um novo produto, corte súbito de encomendas etc.), que fogem do controle do pequeno empresário, podem comprometer seu

4 4 fluxo de caixa em períodos mais críticos, fazendo com que a captação de recursos através de financiamento seja menos atraente que o aporte de capital de risco (Burns, 1993). Uma das alternativas colocadas a disposição das PME s são as fontes de capital de risco (Venture Capital), que disponibilizam recursos para investimentos em projetos considerados promissores. Mas o que vem a ser capital de risco? Quais as características das empresas que colocam recursos a disposição de empreendedores? III - CONCEITOS E CARACTERISTICAS DA ATIVIDADE DE CAPITAL DE RISCO A atividade de Venture Capital, expressão traduzida no Brasil para capital de risco, tomou impulso nos EUA com a Revolução Industrial, tornando-se a melhor opção de financiamento para os negócios não cobertos pela atuação dos bancos, porém sendo inicialmente praticada de forma amadora por famílias muito ricas ou capitalistas que financiavam empreendedores amigos (Cabral,2001) O conceito de capital de risco, pode envolver uma série de situações distintas. Segundo Pratt apud Ross et al (1995) a atividade de capital de risco compreende o financiamento inicial de empresas novas e jovens, que desejam crescer de forma rápida (Gorgulho, 1996) e ocorre segundo a aquisição de ações ou outros instrumentos, sem contrapartida de garantias, com a intenção de posterior revenda e, normalmente, com a realização de ganhos expressivos de capital a médio e longo prazos. Entretanto, existe uma diferença fundamental entre as empresas de capital de risco e demais empresas investidoras de capital e que pode ser considerada a grande contribuição para a continuidade do negócio: a participação na gestão do empreendimento. A esse respeito, Degen (1989) afirma que as empresas investidoras de capital de risco assumem uma postura participativa, procurando adicionar valor à organização por meio do envolvimento a longo prazo com o desenvolvimento do negócio da empresa. Essa modalidade de financiamento é bastante utilizada nos EUA, onde segundo dados informados pela empresa Stratus Dabase, o setor vem crescendo de forma vertiginosa, passando de um volume de US$ 7,8 bilhões no início da década de 90, para um montante de US$ 93,5 bilhões em 1999, o que demonstra um acréscimo de aproximadamente 1.100% em uma década.

5 5 Figura 01: Atividades de Investimentos nos EUA Fonte: Stratus Database, Já na Europa, recentemente ocorreu um crescimento expressivo. No período de 1995 à 1998, os investimentos em capital de risco mais que duplicou, representando 7 milhões de euro em 1998, mas ainda permanece abaixo do mesmo tipo de investimento feito nos EUA, avaliado em 12 mil milhões de euro 1. A atividade de Venture Capital, expressão traduzida no Brasil para capital de risco, tomou impulso nos EUA com a Revolução Industrial, tornando-se a melhor opção de financiamento para os negócios não cobertos pela atuação dos bancos, porém sendo inicialmente praticada de forma amadora por famílias muito ricas ou capitalistas que financiavam empreendedores amigos. Segundo Ross et Al (1995), as empresas que constituem o setor americano compreendem grupos formados por famílias ricas e tradicionais, sociedades limitadas e por ações constituídas para esse fim, empresas criadas por organizações industriais ou financeiras, e por participantes no mercado informal de capital de risco. Nesse sentido Martins (1999) discorre sobre os tipos de investidores existentes na indústria de capital de risco: Venture Capitalists - são sociedades participam no capital de outras empresas. Possuem perspectiva de investimento de médio e longo prazo, onde irão obter mais tarde, retorno financeiro com a alienação posterior da participação adquirida. Estas sociedades, além dos meios financeiros que resultam do seu capital social, gerem diversos tipos de fundos especializados. Business Angels - são indivíduos privados que agem normalmente por conta própria. O capital do anjo de negócios consegue complementar a indústria do capital de risco, proporcionando quantias mais baixas de financiamento numa fase mais prematura do que muitas sociedades de capital de risco são capazes de investir, conhecidos como projetos de seed capital e start-ups.

6 6 Segundo a autora, este grupo de investidores pode ser dividido em 4 grupos distintos: angels com experiência profissional; angels guardiões; angels de rendimento financeiro; e angels empreendedores. Corporate Venturing - são empresas, que realizam investimentos em empresas jovens, normalmente nas áreas tecnológicas, que encaixem nas suas estratégias, e que acabarão mais tarde por pertencer aos respectivos conglomerados. Ex: Virgin Group, Olivetti, Microsoft, etc. O quadro 02 a seguir, adaptada de Martins(1999), faz um comparativo entre as principais diferenças entre os investidores business angels e os venture capitalists: Quadro 02: Comparativo entre investidores business angels e os venture capitalists. INVESTIDOR ASPECTOS Business Angels Venture Capitalists Perfil dos Investidores Empreendedores Investidores Características dos Participantes Pequenas empresas que se encontram nas fases start-up e early stage Médias empresas se estão na fase de expansão Due Diligence Mínima Profunda Local de investimento Relevante Irrelevante Contratos Simples Pormenorizados Acompanhamento Hands-on Estratégico Previsão de saída Menor importância Maior importância Fonte: Martins, Lara (1999). Quando um capitalista (ou empresa) de risco analisa o plano de negócios de uma empresa, ele procura identificar nesse instrumento as reais potenciais do negócio, além de considerar a habilidade do empreendedor e o risco de financiar a empresa, em decorrência dos ganhos esperados. Para Longenecker (1997, p. 259) afirma que o fracasso em receber fundos de um capitalista de risco não sugere necessariamente que a oportunidade não seja boa. Freqüentemente, o empreendimento simplesmente não é conveniente para o capitalista de risco. Nesse sentido as empresas de capital de riscos demonstram uma série de características, que para Degen (1989) podem ser descritas conforme relacionado a seguir:

7 7 tradicionalmente formadas por grupos de investidores que visam obter ganhos acima da média principalmente pela participação nos riscos com o empreendedor; gerenciadas por profissionais altamente especializados que atuam no setor a que pertence a organização; formam carteiras de investimentos, procurando diversificar os risco do investimentos de acordo como os setores, tipos de negócios e estágios de crescimento da empresas; têm preferência por empresas que atuam em setores de alta tecnologia, pois as expectativas do surgimento de novas oportunidades de ganhos de capital são maiores; preferem, normalmente, investir em empresas de médio e pequeno portes; geralmente a duração do investimento tem duração de 5 a 10 anos; participam ativamente na gestão das empresas com sua experiência, conhecimento e contatos dentro do setor. Ao considerarmos o produto e o cliente do capital de risco, é necessário considerar que a definição do tipo de investimento a ser realizado numa empresas dependerá das características que ela possuir. Uma das formas mais comuns de classificar essas empresas é considerando o estágio de desenvolvimento em que ela se encontra. Uma estrutura típica de desenvolvimento da indústria é apresentada abaixo 2 : estágio "capital semente" (Seed Capital) e Startups; estágios Iniciais; estágios de expansão; desinvestimento ou saída (Exit). A figura 02, a seguir, demonstra os tipos de investimentos realizados em empresas emergentes, considerando o estágio de desenvolvimento que essas empresas apresentam:

8 8 Figura 02: Modalidades de investimentos considerando o ciclo de vida organizacional Angel Investors Capital de Risco Curva de Crescimento Incubadora - Love Money - DAF - Seed Capital - Start-up - First Stage - Expansion - Mezanine -Desenvolvimento Linhas de Produto de - Expansão das Equipes Mercado Acionário - Concepção do negócio - Determinação do produto - Pesquisa de Mercado - Contratação de RH - Aquisição de Equipamento - Campanha de Marketing de Vendas - Expansão e Marketing da Planta - Desenv. de Novos - Aquisição de produtos Equipamento Adicional - Introdução de Produção em Série Ciclo de Vida das Empresas I. P. O Fonte: Adaptado do Escritório de Desenvolvimento do Centro Técnico-Científico da PUC-Rio. IV - O SETOR DE CAPITAL DE RISCO NO BRASIL A atividade de capital de risco no Brasil teve início na década de 70 com a realização pelo Banco de Desenvolvimento Social (BNDES) e pela Financiadora de Estudos e Pesquisas (FINEP) de projetos voltados ao financiamento de empresas públicas e privadas. (Gorgulho, 1996). Em 1986 as sociedades de capital de risco foram institucionalizadas, através do Decreto-Lei 2.287, de , regulamentado pelas Resoluções e 1.346, de e , respectivamente (Gorgulho,1996). No entanto, estes instrumentos legais apresentaram falhas de concepção, que vieram a inviabilizar o desenvolvimento destas sociedades. Entretanto, foi com a edição da Resolução 299 de , pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) que os investimentos em empresas emergentes pelo capital de risco passou a ser disciplina. Atualmente, essa resolução continua sendo a única regulamentação existente no país (Almeida, 2001). Apesar desse desenvolvimento, foi apenas no ano de 2000 que houve a congregação de algumas empresas de capital de risco para a formação da Associação Brasileira de Capital de Risco (ABCR), representando o primeiro passo dessas empresas em busca da organização do setor.

9 9 Como em qualquer outro setor da economia, existem alguns fatores que inibem a maior participação de capitalistas de riscos no país. Esses fatores compreendem a imaturidade do mercado de capitais no país, a ausência de transparência dos dados fornecidos pelas empresas e a existência de uma regulamentação excessivamente rígida em relação ao acesso ao mercado de capitais (Somoggi, 1999). De acordo com o que ocorre em outros países, no Brasil os maiores volumes de investimentos de capital de risco são realizados em empresas de base tecnológica, que atuam em setores como biotecnologia, química fina, microeletrônica e informática, que se originam da pesquisa científica desenvolvida em universidades e laboratórios industriais (Emrich e Baêta, 2000). Em recente pesquisa relizada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) para a Associação Brasileira de Capital de Risco (ABCR), no período de 28/11/2000 e 8/12/2000, com o objetivo de mapear o setor de capital de risco no Brasil, constatou-se que o volume informado de recursos disponíveis era de US$ 3,8 bilhões, desse montante, US$ 2,1 bilhões estavam disponíveis para investimentos. O valor dos investimentos realizados no ano 2000, relativo as instituições que declararam terem realizado investimentos no período, foi de US$ 747 milhões. A pesquisa revelou ainda que o setor que mais obteve investimentos de capital de risco foi o de telecomunicações com 34% de participação no investimento total, e que as empresas de software obtiveram apenas 1% dos recursos destinados pelas empresas pesquisadas. Dessas empresas, 78% estavam no estágio de expansão, 15% no estágio semente e 7% no estágio de desenvolvimento, conforme a figura 03, a seguir: Figura 03: Investimento de Capital de Risco por Setor no Brasil Te lecom unicações 34% Novas m ídias 20% Serviços para em presas 16% E-Com m e rce 8% Industrial 5% Publicação/rádio/televisão 4% Serviços financeiros 3% Redes de comunicações 1% Softw are 1% Outros /Não especificados 9% 0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% 35% 40% Fonte: Pesquisa FGV, 2000.

10 10 A pesquisa revelou ainda que 26,2% dos recursos voltados para a internet foram destinados a formação de portais e ao e-commerce (B2B) e que 0,4% dos recursos foram utilizados para melhoria e implementação de sites. Esses dados podem ser observados na figura 04, a seguir: Figura 04: Segmentação dos investimentos voltados à Internet Investimentos no ano Segmentação dos investimentos voltados à Internet Portais 26,2% E-Com m erce - B:B 26,2% Serviços 23,9% E-Com m erce B:C 14,9% Acesso/infraestrutura 7,2% Ferram entas / aplicações 1,3% Conteudo de sites 0,4% Fonte: Pesquisa FGV, ,0% 5,0% 10,0% 15,0% 20,0% 25,0% 30,0% A perspectiva do setor para o ano de 2001 é de crescimento, essa informação decorre da decisão de 45% das empresas participantes da pesquisa em aumentarem o volume de investimentos, que será no primeiro trimestre do ano, num montante de US$ 453 milhões. As áreas descritas como com maior potencial de negócios foram: Internet, telecomunicações, tecnologia da informação (TI) e logística. A figura 05 demonstra as tendências de negócios para o primeiro trimestre de 2001 já definidos pelas empresas participantes da pesquisa (em relação ao mesmo período do ano anterior):

11 11 Figura 05: Perspectiva de investimentos de capital de risco para 2001 Redução 17% Perspectivas para 2001 Indefinido 10% Crescimento 45% Estabilidade 28% Fonte: Pesquisa FGV, De maneira geral, os resultados da pesquisa demonstram que o setor de capital de risco no país continuará crescendo, e que a propósito de países como Estados Unidos, as empresas preferenciais para investimento tem sido as de base tecnológicas. Seus resultados demonstram que, apesar da grandes limitações decorrentes da legislação e da cultura do país, a perspectiva de crescimento para o setor em decorrencia do aprimoramento da capacidade empreendedora das empresas brasileiras e pelo grande potencial de retorno que demonstram. V - CONCLUSÕES No Brasil, a incipiente experiência no setor de capital de risco resulta da instabilidade econômica e das altas taxas de remuneração para investimentos de baixo risco. Além disso, para um crescimento maior de investimentos de capital de risco no Brasil, foram observadas que algumas condições são necessárias, tais como: mudanças na legislação específica para o setor; fortalecimento do mercado de capitais. Estas medidas podem tornar a atividade mais madura, revestindo de uma escala mais apropriada de atuação. A análise da pesquisa feita pela FGV, ainda que pequena, mostra haver uma tendência de crescimento de investimentos no setor, o que demonstra que o Brasil busca formas de melhor tratar as empresas de pequeno e médio porte, em termos de capacitação financeira, o que pode leva-las a otimizar sua capacidade competitiva e de crescimento. E finalmente, a limitada literatura sobre capital de risco no Brasil, impediu que a análise fosse realizada de forma mais profunda. Notas: 1. Texto extraído da Revista Tema em Destaque. Portugal, mar./2000, n. 73.

12 12 2. Texto extraído de um artigo adaptado do projeto "New Venture Financing no Brasil" preparado pelo Escritório de Desenvolvimento do Centro Técnico-Científico da PUC-Rio. Disponível no site: < Acesso em 22.jun BIBLIOGRAFIA ALMEIDA, Ronie Lins. O mercado de capital de risco no Brasil. Conjuntura Econômica. Rio de Janeiro, v.55, n. 3, mar./2001. BRASIL, Lei nº 9.841, de 05 de outubro de Institui o Estatuto da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte, dispondo sobre o tratamento jurídico diferenciado, simplificado e favorecido previsto nos artigos 170 e 179 da Constituição Federal. Diário Oficial [da República Federativa do Brasil], Brasília, 06 de outubro de BURNS, P., DEWHURST, J. Small business and entrepreneurship. London: The Macmillan Press Ltd., DEGEN, Ronald. O empreendedor: fundamentos da iniciativa empresarial. 8 ed. São Paulo: McGraw-Hill, CABRAL, Paulo. Fundos de Risco. Conjuntura Econômica. Rio de Janeiro, v.55, n. 3, mar./2001. EMRICH, G., BAÊTA, A. M. C. Capital de Risco. In: FILION, L. J., DOLABELA, F. Boa Idéia! E agora? São Paulo: Cultura, cap. 15, p ESTUDO da mortalidade da empresas paulistas realizada pelo SEBRA/São Paulo relatório final. Dezembro de Disponível em:< Acesso em 04.jul GORGULHO, L. F. O capital de risco com alternativa de financiamento às pequenas e médias empresas de base tecnológica: o caso do Contec/BNDES Dissertação de Mestrado, Rio de Janeiro, Universidade Federal do Rio de Janeiro. GRIFFITH, Victoria. Private Venture. Latin Finance, n. 78, p , LONGENECKER, J. G., MOORE, C. W., PETTY, J. W. Administração de Pequenas Empresas. São Paulo: Makron Books, MARTINS, Lara C. S. Trabalho final (gestão financeira) sobre capital de risco. Instituto de Estudos Superiores Financeiros e Fiscais Disponível em:< >. Acesso em 18.jun MOTTA, Manoel Fernando Thompson. A Globalização da Economia Brasileira. Carta Mensal, Rio de Janeiro, v. 42, n. 498, p , set. /96.

13 13 PESQUISA realizada pela empresa Stratus Database sobre o setor capital de risco no Brasil na década de 90. Disponível em:< Acesso em 08.jun PESQUISA realizada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) para a Associação Brasileira de Capital de Risco (ABCR), no período de 28/11/2000 e 8/12/2000, com o objetivo de mapear o setor de capital de risco no Brasil. Jan./2001. Disponível em:< Acesso em 27.jun PESQUISA realizado pelo SEBRAE/São Paulo a partir de dados fornecidos pelo IBGE, FUNCEX, PNAD e RAIS/TEM referente ao período , sobre participação das Micro e Pequenas empresas na economia. Disponível em:< Acesso em 04.jun ROSS, S. A, WESTERFIELD, R. W., JAFFE, J. F. Administração Financeira: corporate finance. São Paulo: Atlas, SÁ, Thomás Tosta de. Fundos de investimento em empresas emergentes. In: SÁ, Thomás Tosta de, et al. Empresa emergente: fundo de investimento e capitalização. Sebrae, 1994 (Série Idéias e Propostas). SILVA, Anielson B. da. A pequena empresa na busca da excelência. João Pessoa: Universitária, SILVA, Anielson B. Gestão Empreendedora: uma alternativa para sustentação das pequenas e médias empresas no Brasil. Brasília, Revista Brasileira de Administração, v. 29, p , jul SOMOGGI, Laura. Quem arrisca petisca. São Paulo, Revista Exame, Ed. 700, p , jul VILLELA, André. As micro, pequenas e médias empresas. Rio de Janeiro: BNDES, 1994 (Texto para Discussão, 17).

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