CIRCULAR INFORMATIVA Abril/2016
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- Victor Raphael Andrade Batista
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1 Lei 7/2009, 12 de Fevereiro Código do Trabalho O Código de Trabalho obriga a alguns documentos estarem afixados. Por esse motivo, a HS2, Lda informa aos seus clientes, de acordo com a tabela constante na página da internet da ACT Autoridade para as Condições de Trabalho, quais os documentos, momento da afixação, responsabilidade e a legislação de base. Aproveitamos ainda, para enviar em anexo uma nota informativa referente à legislação referente ao direito de parentalidade e aos direitos e deveres em matéria de igualdade e não discriminação, que também deve estar afixada. Estas informações poderão ser consultadas na página da internet da ACT: Menu INFORMAÇÕES > Afixações Obrigatórias Documento Responsabilidade Momento da Afixação Legislação Afixação de mapas de horário de trabalho das empresas, estabelecimentos ou serviços que desenvolvam, simultaneamente, atividade no mesmo local de trabalho Alteração do horário de trabalho (se for de duração superior a 1 semana) Caderno eleitoral - eleição dos representantes dos trabalhadores para SST Caderno eleitoral para constituição e aprovação dos estatutos de comissão de trabalhadores Comunicados das listas candidatas - eleição dos /titular das instalações /titular das instalações Trabalhadores Durante a vigência Com antecedência de 7 dias (3 para as micro empresas) Imediatamente após a entrega pelo EE Imediatamente após a entrega pelo empregador Listas candidatas Conteúdo do regulamento interno de empresa Convocatória para reunião de trabalhadores no local de trabalho Convocatórias, comunicações ou outras informações relativos à vida sindical e aos interesses socioprofissionais dos trabalhadores Correções nos cadernos eleitorais - eleição dos Data da eleição dos representantes dos trabalhadores para SST Despacho e decisão do tribunal arbitral que definem os serviços mínimos, a assegurar em período de greve Comissão de trabalhadores Delegado sindical Antecedência de 48 horas Quando considerar oportuno 10 dias após apresentação das reclamações Imediatamente após receber a comunicação da data da eleição Após a sua comunicação aos representantes dos trabalhadores e aos empregadores artigo 216.º n.º 2 artigo 217.º n.º 2 artigo 31.º n.º 1 artigo 431.º n.º 2 artigo 30.º n.º 2 d) artigo 99.º n.º 3 artigo 420.º n.º 1 artigo 465.º n.º 1 artigo 32.º n.º 2 artigo 28.º n.º 1 b) artigo 538.º n.º 6
2 Documento Responsabilidade Momento da Afixação Legislação Identidade de cada delegado sindical e dos que fazem parte da comissão sindical ou intersindical, eleitos, destituídos ou que cessaram funções Identificação dos eleitos e ata - eleição dos Direção do sindicato Após o ato respetivo Durante 15 dias a contar da data do apuramento Indicação de IRCT aplicáveis Informação relativa à existência de postos de trabalho permanentes que estejam disponíveis na empresa ou estabelecimento Informação relativa à segurança e saúde no trabalho Informação relativa aos direitos e deveres do trabalhador em matéria de igualdade e não discriminação (*) Informação sobre a legislação referente ao direito de parentalidade (*) Listas admitidas - eleição dos representantes dos trabalhadores para SST Listas de candidaturas - eleição dos Mapa de férias Representantes dos trabalhadores para SST Enquanto houver postos de trabalho permanentes disponíveis na empresa ou estabelecimento Quando considerar oportuno Imediatamente após decisão de admissão , entre 15 de Abril e 31 de Outubro Mapa de horário de trabalho Durante a vigência Período de apresentação de listas de candidaturas - eleição dos representantes dos trabalhadores para SST Resultado da votação e respetiva ata Utilização de meios eletrónicos de vigilância à distância Presidente da comissão eleitoral No prazo de 15 dias a contar da data do apuramento (*) Ver nota informativa em anexo da ACT Autoridade para as Condições de Trabalho artigo 462.º n.º 4 artigo 39.º n.º 1 artigo 480.º n.º 1 artigo 144.º n.º 4 artigo 24.º n.º 2 artigo 24.º n.º 4 artigo 127.º n.º 4 artigo 33.º n.º 5 artigo 30.º n.º 2 c) artigo 241.º n.º 9 artigo 216.º n.º 1 artigo 30.º n.º 1 artigo 432.º n.º 6 artigo 20.º n.º 3
3 Alterações Introduzidas ao Código de Trabalho Lei 7/2009, 12 de Fevereiro (até 1/) Declaração de retificação n.º 21/2009, 18 de março, que retifica a Lei n.º 7/2009,, que aprova a revisão do Código do Trabalho Lei n.º 105/2009, 14 de setembro, que regulamenta e altera o Código do Trabalho, aprovado pela Lei n.º 7/2009, de 12 de fevereiro, e procede à primeira alteração da Lei n.º 4/2008, de 7 de fevereiro Lei n.º 53/2011, 14 de outubro, que procede à segunda alteração ao Código do Trabalho, estabelecendo um novo sistema de compensação em diversas modalidades de cessação do contrato de trabalho, aplicável apenas aos novos contratos de trabalho Lei n.º 23/2012, 25 de junho, que procede à terceira alteração ao Código do Trabalho, aprovado pela Lei n.º 7/2009, (Com as alterações introduzidas pelas Leis n. os 48-A/2014, de 31 de julho, e 69/2013, de 30 de agosto, e retificada pela Declaração de Retificação n.º 38/2012, de 23 de julho) Lei n.º 47/2012, 29 de agosto, que procede à quarta alteração ao Código do Trabalho, aprovado pela Lei n.º 7/2009,, por forma a adequá-lo à Lei n.º 85/2009, de 27 de agosto, que estabelece o regime da escolaridade obrigatória para as crianças e jovens que se encontram em idade escolar e consagra a universalidade da educação pré-escolar para as crianças a partir dos 5 anos de idade Lei n.º 69/2013, 30 de agosto, que procede à quinta alteração ao Código do Trabalho, aprovado pela Lei n.º 7/2009,, ajustando o valor da compensação devida pela cessação do contrato de trabalho Lei n.º 27/2014, de 8 de maio, que procede à sexta alteração ao Código do Trabalho, aprovado pela Lei n.º 7/2009, Lei n.º 55/2014, 25 de agosto, que procede à sétima alteração ao Código do Trabalho, aprovado pela Lei n.º 7/2009, Lei n.º 28/2015, 14 de abril, que consagra a identidade de género no âmbito do direito à igualdade no acesso a emprego e no trabalho, procedendo à oitava alteração ao Código do Trabalho, aprovado pela Lei n.º 7/2009, de 12 de fevereiro Lei n.º 120/2015, 1 de setembro, que procede à nona alteração ao Código do Trabalho, aprovado pela Lei n.º 7/2009,, reforçando os direitos de maternidade e paternidade, à terceira alteração ao Decreto-Lei n.º 91/2009, de 9 de abril, e à segunda alteração ao Decreto-Lei n.º 89/2009, de 9 de abril Lei n.º 8/2016, 1 de abril, que procede à décima alteração ao Código do Trabalho, aprovado pela Lei n.º 7/2009, de 12 de fevereiro, restabelecendo feriados nacionais Para mais informações, por favor consulte as páginas de internet: ou os seguintes contactos: hs2@hs2.pt
4 AFIXAÇÃO NAS INSTALAÇÕES DA EMPRESA INFORMAÇÃO SOBRE A LEGISLAÇÃO REFERENTE AO DIREITO DE PARENTALIDADE E AOS DIREITOS E DEVERES EM MATÉRIA DE IGUALDADE E NÃO DISCRIMINAÇÃO Face à obrigação decorrente da recente alteração do Código do Trabalho, operada pela Lei n.º 120/2015, de 1 de setembro, que aditou o n.º 4 ao artigo 127.º, bem como a obrigatoriedade decorrente do n.º 4 do artigo 24.º do mesmo diploma, considera-se como parâmetros mínimos de cumprimento dos referidos normativos o seguinte: DIREITOS E DEVERES EM MATÉRIA DE IGUALDADE E NÃO DISCRIMINAÇÃO O/a trabalhador/a tem direito à igualdade de oportunidades e de tratamento no emprego, na formação, na promoção da carreira e nas condições de trabalho, não podendo ser beneficiado/a, prejudicado/a, nomeadamente por causa da idade, sexo, nacionalidade, orientação sexual, deficiência, doença crónica, raça, língua, religião, convicções políticas ou ideológicas e filiação sindical artigo 24.º e 25.º do Código do Trabalho (CT). PRINCIPAIS DIREITOS/DEVERES DOS TRABALHADORES/AS - Igualdade em ação de formação profissional artigo 30.º n.º 3 do CT. - Igualdade de condições de trabalho em particular quanto à retribuição para a realização de trabalho igual ou de valor igual, o salário deve ser igual - artigo 31.º do CT. - Proteção na parentalidade (maternidade e paternidade) direitos na atribuição de licenças, dispensas e faltas, que não podem justificar diferenças na remuneração e ainda a especificidades quanto ao tempo de trabalho, proteção da segurança e saúde e proteção em caso de despedimento artigo 33.º e seguintes do CT. PRINCIPAIS DIREITOS E DEVERES DOS PAIS E DAS MÃES TRABALHADORES/AS - A mãe e o pai trabalhadores têm direito por nascimento de filho, a licença parental inicial, cujo gozo podem partilhar após o parto. A mãe tem que gozar obrigatoriamente seis semanas de licença a seguir ao parto artigo 40.º do CT. - No caso da partilha do gozo da licença, a mãe e o pai, devem informar os respetivos empregadores, até sete dias após o parto, do início e fim dos períodos a gozar por cada um, entregando para o efeito declaração conjunta - artigo 40.º n.º 4 do CT. - Caso a licença não seja partilhada pela mãe e pelo pai, o progenitor que gozar a licença (que pode ser o pai) informa o respetivo empregador sete dias após o parto da duração da licença e do início do respetivo período, juntando declaração do outro progenitor do qual conste que o mesmo exerce atividade profissional e que não goza a licença parental inicial artigo 40.º n.º 5 do CT. - Períodos da licença parental dias pagos a 100 % da remuneração; 150 dias pagos a 80 %, mas se a mãe e o pai gozarem cada um/a, em exclusivo, pelo menos 30 dias consecutivos, ou dois períodos de 15 dias consecutivos, o montante é igual a 100 %. 1
5 - A licença parental inicial de 150 dias consecutivos, pode ter a duração de 180 dias consecutivos, se a mãe e o pai gozarem cada um/a, em exclusivo, pelo menos 30 dias consecutivos, ou dois períodos de 15 dias consecutivos, após o período de gozo obrigatório pela mãe de seis semanas, pagos a 83% da remuneração de referência artigo 40.º n.º 2 do CT. - Dispensa de trabalho - para amamentação (pela mãe) e aleitação (pela mãe ou pai) de dois períodos distintos, com a duração máxima de uma hora cada, devendo ser comunicadas ao empregador com a antecedência de 10 dias artigos 47.º e 48.º do CT. - Faltas: - 30 dias por ano para assistência, em caso de doença ou acidente, a filho/a menor de 12 anos e 15 dias por ano, para assistência, a filho/a com 12 ou mais anos de idade - as faltas são justificadas, podendo o empregador exigir ao trabalhador prova da justificação. O montante diário dos subsídios é igual a 65 % da remuneração de referência - artigos 49.º n.ºs 2 e 5 do CT; - até quatro horas, uma vez por trimestre, para se deslocar à escola - as faltas são justificadas e não determinam perda de retribuição artigo 249.º, n.º 2, al. f) e artigo 255.º, n.º 1 do CT. Proteção no despedimento A trabalhadora grávida, em gozo de licença parental inicial ou que amamente o/a filho/a ou de trabalhador no gozo da licença parental inicial (pode ser o pai) têm direito à proteção no despedimento, sendo obrigatória a solicitação de parecer prévio pela entidade empregadora à Comissão para a Igualdade no Trabalho e no Emprego (CITE), que o deverá emitir em 30 dias artigo 63.º do CT. - Direitos exclusivos do pai trabalhador A licença parental inicial exclusiva do pai tem a duração total de 20 dias úteis, dos quais 10 são de gozo obrigatório e os outros 10 de gozo facultativo pagos a 100% da remuneração de referência. Os 10 dias úteis obrigatórios devem ser gozados nos 30 dias seguintes ao nascimento do/a filho/a, sendo os primeiros 5 dias gozados de modo consecutivo, imediatamente a seguir ao nascimento. Os 10 dias úteis facultativos podem ser gozados após os primeiros 10 dias obrigatórios, de modo consecutivo ou interpolado, em simultâneo com a licença parental inicial por parte da mãe. - Assédio É proibido o assédio moral e sexual. O assédio é um comportamento indesejado (gesto, palavra, atitude) nomeadamente baseado nalgum fator discriminatório (por ex. sexo, nacionalidade, deficiência etc.) e praticado com algum grau de repetição com o objetivo ou o efeito de afetar a dignidade da pessoa ou criar um ambiente intimidativo, hostil, degradante, humilhante ou desestabilizador. Nota: Os direitos de parentalidade não se esgotam na presente informação, pelo que sempre que se justifique a mesma deve ser complementada com a consulta da legislação que regula a matéria. 2
A mãe e o pai trabalhadores têm direito, por nascimento de filho a uma licença parental inicial, nos seguintes termos:
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