Manual do Revisor Oficial de Contas IPSAS 26 IMPARIDADE DE ACTIVOS GERADORES DE CAIXA

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1 IPSAS 26 IMPARIDADE DE ACTIVOS GERADORES DE CAIXA Reconhecimento Esta Norma Internacional de Contabilidade do Sector Público é principalmente extraída da Norma Internacional de Contabilidade IAS 36, Imparidade de Activos publicada pelo International Accounting Standards Board (IASB). São reproduzidos extractos da Norma Internacional de Contabilidade IAS 36 nesta publicação do International Public Sector Accounting Standards Board da International Federation of Accountants, com a permissão da International Accounting Standards Committee Foundation (IASCF), O texto aprovado da Norma Internacional de Contabilidade do Sector Público (IFRS) é o publicado pelo IASB em língua inglesa, e podem ser obtidas cópias directamente do IASCF Publications Department, 30 Cannon Street, London EC4M 6XH, United Kingdom publications@iasb.org.uk Internet: IFRS, IAS, IASB, IASCF, Normas Internacionais de Contabilidade e Normas Interncionais de Relato Financeiro so a marcas comerciais da IASCF e não devem ser usadas sem a aprovação da IASCF. 1

2 IPSAS 21 - IMPARIDADE DE ACTIVOS GERADORES DE CAIXA ÍNDICE Introdução Fevereiro de 2008 Parágrafo IN1-IN4 Objectivo Âmbito Definições Activos Geradores de Caixa Depreciação Imparidade Identificar um Activo que Possa Estar em Imparidade Mensurar a Quantia Recuperável Mensurar a Quantia Recuperável de um Activo Intangível com uma vida Útil Indefinida Justo Valor menos Custos de Vender Valor de Uso Bases para estimativas de Futuros Fluxos de Caixa Composição de Estimativas de Futuros Fluxos de Caixa Moeda Estrangeira de Futuros Fluxos de Caixa Taxa de Desconto Reconhecer e Mensurar uma Perda por Imparidade de um Activo Individual Unidades Geradoras de Caixa Identificar a Unidade Geradora de Caixa a que o Activo Pertence Quantia Recuperável e Quantia Escriturada de uma Unidade Geradora de Caixa Perda de Imparidade de uma Unidade Geradora de Caixa Reversão de uma Perda por Imparidade Reversão da Perda de Imparidade de um Activo Individual Reversão da Perda de Imparidade de uma Unidade Geradora de Caixa Redesignação de Activos Divulgação Divulgação de Estimativas usadas para Mensurar Quantia de Unidades Geradoras de Caixa Contendo Activos Intangíveis com Vida Útil Indefinida Data de Eficácia APÊNDICES A. Uso das Técnicas do Valor Presente para Mensurar o Valor de Uso B. Activos Individuais em Unidades Geradoras de Caixa C. Emendas a Outras Normas Internacionais de Contabilidade do Sector Público Guia de Implementação Bases para Conclusões 2

3 Bases para Conclusões COMPARAÇÃO COM A IAS 36 (2004) Manual do Revisor Oficial de Contas A Norma Internacional de Contabilidade do Sector Público (IPSAS) 26, Imparidade de Activos Geradores de Caixa está apresentada nos parágrafos Todos os parágrafos têm igual autoridade excepto de referido de forma diferente. A IPSAS 26 deve ser lida no contexto do seu objectivo, das Bases para Conclusões, e do Prefácio às Normas Internacionais de Contabilidade do Sector Público. A IPSAS 3 Políticas Contabilísticas, Alterações em Estimativas Contabilísticas e Erros proporciona uma base para seleccionar e aplicar políticas contabilísticas na falta de orientação explícita. 3

4 Introdução IN1. A Norma proporciona os requisitos para a identificação de activos que possam estar com imparidade, o teste da imparidade de activos geradores de caixa e de unidades geradoras de caixa e a contabilização de perdas por imparidade e a reversão dessas perdas. É baseada na IAS 36, Imparidade de Activos. IN2. Um activo gerador de caixa é um activo detido com o objectivo primário de gerar um retorno comercial. A Norma não trata da imparidade de activos não geradores de caixa. Os requisitos para o teste da imparidade, a contabilização das perdas por imparidade e a reversão dessas perdas relativas aos activos não geradores de caixa são proporcionados na IPSAS 21, Imparidade de Activos Não Geradores de Caixa. A Norma e a IPSAS 21 exigem que as entidades divulguem os critérios desenvolvidos para distinguir activos geradores de caixa e activos não geradores de caixa. IN3. Existe uma variedade de exclusões do âmbito. Em particular, os activos fixos tangíveis escriturados segundo o modelo de revalorização da IPSAS 17, Activos Fixos Tangíveis que sejam regularmente revalorizados para o justo valor e goodwill estão fora do âmbito da Norma. IN4. A Norma define uma imparidade como uma pêra nos futuros benefícios económicos ou no potencial de serviço de um activo, durante e para além do reconhecimento sistemático da perda dos futuros benefícios económicos ou potencial de serviço do activo por meio da depreciação. Um activo está em imparidade quando a quantia escriturada excede a sua quantia recuperável. IN5. Com a excepção de activos intangíveis com uma vida útil indefinida ou activos intangíveis que ainda não estão disponíveis para uso, a Norma exige que uma entidade avalie em cada data de relato se existe qualquer indicação de que um activo possa estar em imparidade. Ao avaliar se existe uma indicação de imparidade a Norma exige que uma entidade considere, como mínimo, um determinado número de indicadores especificados. A lista de indicações não é exaustiva e pode haver outras indicações de imparidade para além das listadas. Quando haja uma indicação de imparidade, uma entidade determina a quantia recuperável de um activo, activos intangíveis com uma vida útil indefinida ou activos intangíveis que ainda não estejam disponíveis para uso devem ser testados para imparidade anualmente. IN6. A quantia recuperável é a mais alta entre o justo valor dos activos menos os custos de vender e o seu valor de uso. Quando não houver razão para crer que o valor de uso de um activo excede materialmente o seu justo valor menos os custos de vender, o justo valor de um activo menos os custos de vender pode ser usado como o seu valor recuperável. IN7. A estimação do valor de uso envolve a e estimação dos futuros fluxos de caixa derivados do uso continuado do activo e da sua alienação final e da aplicação de uma taxa de desconto apropriada a esses fluxos de caixa. A taxa de desconto é uma pré taxa que reflecte as avaliações correntes do mercado do valor temporal do dinheiro e dos riscos específicos do activo relativamente aos quais as estimativas de fluxo de caixa não foram ajustadas. IN8. Quando a quantia recuperável de um activo é inferior à sua quantia escriturada, a quantia escriturada do activo é reduzida para a sua quantia recuperável. A quantia dessa redução é uma perda por imparidade e é imediatamente reconhecida na demonstração do desempenho financeiro. IN9. Existem ocasiões em que o valor recuperável de um activo individual não pode ser determinado. Este é o caso em que: (a) O valor de uso do activo não pode ser estimado para ficar próximo do seu justo valor 4

5 menos os custos de vender (por exemplo, quando os futuros fluxos de caixa do uso continuado do activo não podem ser estimado por serem negligenciáveis); e (b) O activo não gera influxos de caixa que sejam largamente independentes dos de outros activos. Em tais casos, o valor de uso e, por isso, a quantia recuperável apenas pode ser determinado para a unidade geradora de caixa. Uma unidade geradora de caixa é o mais pequeno grupo de activos que inclui o activo e gera influxos de caixa que são largamente independentes dos influxos de caixa provenientes de outros activos ou grupos de activos. As unidades geradoras de caixa são identificadas de forma consistente de período de relato para período de relato, salvo se se justificar uma alteração. Quando tal alteração se realizou, uma entidade faz divulgações relacionadas com a agregação de activos e as razões da alteração. IN10. É reconhecida uma perda por imparidade relativa a um activo gerador de caixa quando a quantia recuperável da unidade é inferior à quantia escriturada da entidade. A perda por imparidade é imputada para reduzir a quantia escriturada do activo da unidade numa base pró rata, com base na quantia escriturada de cada activo na unidade. Porém, ao fazer tal imputação, uma entidade não reduz a quantia escriturada de um activo abaixo do maior de: (a) O seu justo valor menos os custos de vender (se determináveis); (b) O seu justo valor (se determinável); e (c) Zero. IN11. Os activos não geradores de caixa podem contribuir com potencial de serviço para activos geradores de caixa. Em tais casos, uma proporção da quantia escriturada desse activo não gerador de caixa é imputada para a quantia escriturada da unidade geradora de caixa antes da estimação da quantia recuperável da unidade geradora de caixa. A quantia escriturada a unidade geradora de caixa reflecte quaisquer perdas por imparidade à data de relato que tenham sido determinadas segundo os requisitos da IPSAS 21. A imputação de qualquer perda por imparidade relativa à unidade geradora de caixa é em seguida feita numa base pró rata para os activos geradores de caixa na unidade geradora de caixa. O activo não gerador de caixa não está sujeito a uma nova perda por imparidade para além da que foi determinada de acordo com a IPSAS 21. IN12. Exige-se que uma entidade avalie em cada data de relato se há qualquer indicação de que uma perda por imparidade reconhecida num período de relato anterior relativa a um activo individual ou a uma unidade geradora de caixa possa deixar de existir ou possa ter diminuído. Ao fazer esta avaliação, a Norma exige que uma entidade considere, como mínimo, um dado número de indicadores especificados. Estes indicadores reflectem os relativos à identificação de uma perda por imparidade potencial. IN13. Quando a quantia potencial de um activo aumentou desde a última perda por imparidade, e houve uma alteração nas estimativas usadas para determinar a quantia recuperável do activo desde essa perda por imparidade, existe uma reversão dessa perda por imparidade e a quantia escriturada do activo é aumentada para a sua quantia recuperável. A quantia escriturada aumentada do activo élimitada à quantia escriturada que teria sido determinada (líquida de amortização ou depreciação) caso não tivesse sido reconhecido perda por imparidade em anos anteriores. A quantia da reversão é reconhecida imediatamente na demonstração do desempenho financeiro. Os requisitos para reversão de perdas por imparidade de unidades geradoras de caixa seguem um processo similar ao dos activos individuais. A quantia da reversão é imputada aos activos da unidade geradora de caixa pró rata com a quantia escriturada desses activos. Nenhuma parte da quantia dessa reversão é imputada a um activo não gerador de caixa que contribua com potencial de serviço para uma unidade geradora de 5

6 6 caixa. IN14. Uma redesignação de um activo de um activo gerador de caixa para um activo não gerador de caixa, sóé feita quando existe evidência clara que tal redesignação é apropriada. Na data de relato subsequente após uma redesignação, uma entidade revê, como mínimo, os indicadores listados aplicáveis ao activo após a redesignação. NORMA INTERNACIONAL DE CONTABILIDADE DO SECTOR PÚBLICO IPSAS 26 IMPARIDADE DE ACTIVOS GERADORES DE CAIXA Objectivo 1. O objectivo desta Norma é o de prescrever os procedimentos que uma entidade aplica para determinar se um activo gerador de caixa está em imparidade e assegurar que as perdas por imparidade sejam reconhecidas. Esta Norma também especifica quando uma entidade deve reverter uma perda por imparidade e prescreve divulgações. Âmbito 2. Uma entidade que prepare e apresente demonstrações financeiras de acordo com o regime de contabilidade do acréscimo deve aplicar esta Norma na contabilização de imparidade em activos geradores de caixa, excepto em: (a) Inventários (ver IPSAS 12, "Inventários"); (b) Activos provenientes de contratos de construção (ver IPSAS 11, "Contratos de Construção"); (c) Activos financeiros que estejam incluídos no âmbito do IPSAS 15, "Instrumentos Financeiros: Divulgação e Apresentação"; (d) Propriedades de Investimento que sejam mensuradas pelo justo valor (ver IPSAS 16, "Propriedades de Investimento"); (e) Activos Fixos Tangíveis geradores de caixa que sejam mensurados por quantias revalorizadas (ver IPSAS 17, "Activos Fixos Tangíveis"); (f) Activos por impostos diferidos (ver a norma internacional ou nacional de contabilidaderelevante que trata de activos por impostos diferidos); (g) Activos decorrentes de benefícios de empregados (ver IPSAS 25, Benefícios de Empregados ); (h) Activos Intangíveis que sejam regularmente revalorizados pelo justo valor; (i) Goodwill; (j) Activos biológicos relacionados com a actividade agrícola sejam mensurados pelo justo valor menos custos estimados no ponto de venda (ver a norma internacional ou nacional que trata de activos agrícolas; (k) Custos de aquisição diferidos, e activos intangíveis, decorrentes dos direitos contratuais de uma seguradora dentro do âmbito da norma internacional ou nacional de contabilidade que trata de contratos de seguro; (l) Activos não correntes (ou grupos para alienação) classificados como detidos para venda que sejam mensurados ao mais baixo da quantia escriturada e do justo valor

7 menos custos de vender de acordo com a norma internacional ou nacional relevante que trata de activos não correntes detidos para venda e unidades operacionais descontinuadas; e (m) Outros activos geradores de caixa a respeito dos quais os requisitos contabilísticas de imparidade estejam incluídos noutra Norma Internacional de Contabilidade do Sector Público. 3. Esta Norma aplica-se a todas as entidades do sector público que não sejam Empresas Comerciais Governamentais (GBEs). 4. As GBEs aplicam a IAS 36, Imparidade de Activos e não estão por isso sujeitas às disposições desta Norma. As entidades do sector público, que não sejam GBEs que detenham activos não geradores de caixa como definido no parágrafo 13 aplicam a IPSAS 21, Imparidade de Activos Não Geradores de Caixa a tais activos. As entidades do sector público, que não sejam GBEs, que detenham activos geradores de caixa aplicam os requisitos desta Norma. 5. Esta Norma exclui do seu âmbito activos intangíveis geradores de caixa que m regularmente revalorizados pelo justo valor. Esta Norma inclui dentro do seu âmbito todos os outros activos intangíveis geradores de caixa (por exemplo, os que sejam contabilizados ao custo menos qualquer amortização acumulada). Esta Norma inclui no seu âmbito os activos intangíveis não geradores de caixa. As entidades aplicam os requisitos desta Norma ao reconhecer e mensurar perdas por imparidade, e reversões de perdas por imparidade, relacionadas com activos intangíveis não geradores de caixa. 6. Esta Norma exclui do seu âmbito o goodwill. As entidades aplicam os requisitos das normas de contabilidade internacionais ou nacionais relevantes que tratam da imparidade do goodwill, da imputação do goodwill a unidades geradoras de caixa e do teste de imparidade de unidades geradoras de caixa com goodwill. 7. Esta Norma não se aplica a inventários e a activos geradores de caixa decorrentes de contratos de construção porque as Normas Internacionais de Contabilidade do Sector Público existentes aplicáveis a estes activos contêm requisitos de reconhecimentos e mensuração destes activos. Esta Norma não se aplica a activos por impostos diferidos, activos relacionados com benefícios dos empregados, ou custos de aquisição diferidos e activos intangíveis decorrentes dos direitos contratuais de uma seguradora segundo contratos de seguro. A imparidade de tais activos é tratada nas normas de contabilidade internacionais ou nacionais relevantes. Além disso, esta Norma não se aplica a activos biológicos relacionados com a actividade agrícola que sejam mensurados pelo justo valor menos determinados custos no ponto de venda e activos não correntes (ou grupos para alienação) classificados como detidos para venda que sejam mensurados ao mais baixo da quantia escriturada e do justo valor menos custos de vender. As normas de contabilidade internacionais ou nacionais relevantes que tratam de tais activos contêm requisitos de mensuração. 8. Esta Norma não se aplica a activos financeiros que estejam incluídos no âmbito da IPSAS 15. A imparidade destes activos será tratada em qualquer IPSAS que o IPSASB desenvolva para tratar do reconhecimento e mensuração de instrumentos financeiros. 9. Esta Norma não exige a aplicação de um teste de imparidade a uma propriedade de investimento que seja escriturada pelo justo valor de acordo com a IPSAS 16. Segundo o modelo do justo valor "Propriedades de Investimento". Isto é assim porque segundo o modelo justo valor da IPSAS 16, uma propriedade de investimento é escriturada pelo justo valor à data de relato e qualquer imparidade será tomada em consideração na valorização. 10. Esta Norma não exige a aplicação de um teste de imparidade a activos geradores de caixa que estejam escriturados por quantias revalorizadas segundo o modelo de revalorização da IPSAS 7

8 17. Segundo o modelo de revalorização da IPSAS 17, oa activos serão revalorizados com regularidade suficiente para assegurar que são escriturados por uma quantia que não seja materialmente diferente dos seus justos valores à data de relato e que qualquer imparidade será tomada em consideração nessa valorização Os investimentos em: (a) Entidades controladas, como definido na IPSAS 6, "Demonstrações Financeiras Consolidadas e Separadas"; (b) Associadas, como definido na IPSAS 7, " Investimentos em Associadas"; e (c) Empreendimentos conjuntos, como definido na IPSAS 8, "Interesses em Empreendimentos Conjuntos"; são activos financeiros que são excluídos do âmbito da IPSAS 15. Quando tais investimentos sejam classificados como activos não geradores de caixa, eles são tratados segundo esta Norma. Quando estes activos sejam da natureza de activos não geradores de caixa, eles são tratados segundo a IPSAS O Prefácio às Normas Internacionais de Relato Financeiro do Sector Público emitido pelo IPASB explica que as Normas Internacionais de Relato Financeiro (IFRSs) são concebidas para serem aplicadas às demonstrações financeiras com finalidade geral de todas as entidades orientadas para a obtenção de lucros. As GBEs são entidades orientadas para a obtenção de lucros. Assim, é exigido que as mesmas cumpram as IFRSs. Definições 13. Os termos seguintes são usados nesta Norma com os significados especificados: Activo gerador de caixa são activos detidos com o objectivo primário de gerar um retorno comercial. Uma unidade geradora de caixa é o grupo de activos identificáveis mais pequeno detido com o objectivo primário de gerara um retorno comercial que produza influxos de caixa a partir do uso continuado que sejam largamente independentes dos influxos de caixa de outros activos ou grupos de activos. Uma perda por imparidade de um activo gerador de caixa é a quantia pela qual a quantia escriturada de um activo excede a sua quantia recuperável. Activos não geradores de caixa são activos que não são activos geradores de caixa. A quantia recuperável de um activo ou de uma unidade geradora de caixa é a mais alta do seu justo valor e do seu valor de uso. Valor de uso de um activo gerador de caixa é o valor presente dos futuros fluxos de caixa estimados a serem obtidos do uso continuado de um activo e da sua alienação no final da sua vida útil. Os termos definidos em outras Normas Internacionaisem outras Normas Internacionais do Sector Público são usados nesta Norma com o mesmo significado que nessas outras Normas, e são reproduzidos no Glossário de Termos Definidos publicado em separado. Activos Geradores de Caixa 14 Activos geradores de caixa são activos detidos com o objectivo primário de gerarem um retorno 8

9 comercial. Um activo gera um retorno comercial quando seja usado de maneira consistente com a adoptada por uma entidade orientada para o lucro. Deter um activo para gerar um "retorno comercial" indica que uma entidade pretende gerar influxos positivos de caixa a partir desse activo (ou da unidade geradora de caixa de que o activo faz parte) e obter um retorno comercial que reflicta o risco envolvido pela detenção do activo. O activo pode ser detido com o objectivo primário de gerar um retorno comercial mesmo que não satisfaça esse objectivo durante um dado período de relato. Inversamente, um activo pode ser um activo não gerador de caixa mesmo que possa ser partido ou gerar um retorno comercial durante um dado período de relato. Salvo declarado em contrário, as referências a um activo nos parágrafos que se seguem desta Norma são referências a activo(s) gerador(es) de caixa. 15 Existe uma variedade de circunstâncias em que as entidades do sector público podem deter alguns activos com o objectivo primário de gerar um retorno comercial, embora a maioria dos seus activos não sejam detidos com essa finalidade. Por exemplo, um hospital pode adoptar um edifício para doentes pagantes. Os activos geradores de caixa de uma entidade do sector público podem operar independentemente dos activos não geradores de caixa da entidade. por exemplo, os serviços notariais podem ganhar comissões de registos de terrenos independentemente do departamento de negócios de terrenos. 16 Em determinados casos, um activo pode gerar fluxos de caixa se bem que seja principalmente detido para fins de serviço. Por exemplo, a alienação segura de uma instalação de desperdícios médicos por hospitais controlados pelo estado mas a instalação também trata um pequeno volume de desperdícios médicos gerados por outros hospitais privados numa base comercial. O tratamento dos desperdícios médicos dos hospitais privados é acessório para as actividades da instalação, e os activos que geram fluxos de caixa não podem ser distinguidos dos activos que não geram fluxos de caixa. 17 Em outros casos um activo pode gerar fluxos de caixa e também ser usado para finalidades não geradoras de caixa. Por exemplo, um hospital público tem dez enfermarias, nove das quais são usadas para doentes pagantes numa base comercial, e a outra é usada para doentes não pagantes. Os doentes de todas as enfermarias usam em conjunto outras instalações do hospital (por exemplo, instalações operacionais). A extensão atéà qual um activo é detido com o objectivo de proporcionar um retorno comercial necessita de ser considerado para determinar se a entidade deve aplicar as disposições desta Norma ou da IPSAS 21. Se, como no exemplo, o componente não gerador de caixa é um componente insignificativo desse arranjo como um todo, a entidade aplica esta Norma, e não a IPSAS Nalguns casos pode não ser claro se o objectivo primário de deter um a activo é o de gerar um retorno comercial. Em tais casos, é necessário avaliar a importância dos fluxos de caixa. Pode ser difícil determinar a extensão gera fluxos de caixa é tão atéà qual o activo é tão significativa que esta Norma é aplicável, e não a IPSAS 21. É necessário julgamento para determinar que Norma aplicar. Uma entidade desenvolve critérios de forma que possa exercer esse julgamento de forma consistente de acordo com a definição de activos geradores de caixa e de activos não geradores de caixa e com a respectiva orientação dos parágrafos O parágrafo 114 exige que uma entidade divulgue os critérios usados ao fazer este julgamento. Porém, dado o objectivo global de maior parte das entidades do sector público que não seja GBEs, a presunção é de que os activos são não geradores de caixa nestas circunstâncias e, portanto, a IPSAS 21 aplicar-se-á. Depreciação 19. A depreciação e amortização são a imputação sistemática da quantia depreciável de um activo durante a sua vida útil. No caso de um activo intangível, o termo "amortização" é geralmente usado em vez de "depreciação". Ambos os termos têm o mesmo significado. 9

10 Imparidade 20. Esta Norma define uma "imparidade" como uma perda nos benefícios económicos futuros ou de potencial de serviço de um activo, para além do reconhecimento sistemático da perda dos benefícios económicos futuros do activo ou potencial de serviço por intermédio da depreciação. A imparidade de um activo gerador de caixa, reflecte, por isso, um declínio nos futuros benefícios económicos ou no potencial de serviço incorporado num activo para a entidade que o controla. Por exemplo, uma entidade pode ter uma garagem de parqueamento municipal que seja correntemente usada em 25% da capacidade. É detida para fins comerciais e a gerência estimou que gera uma taxa de retorno quando a utilização atinge 75% da capacidade e acima. O declínio na utilização não foi acompanhado por um aumento significativo nos encargos de parque. O activo é visto como estando em imparidade porque a sua quantia escriturada excede a sua quantia recuperável. Identificação de um Activo que possa estar em Imparidade 21. Um activo está em imparidade quando a quantia escriturada do activo excede a sua quantia de serviço recuperável. Os parágrafos descrevem alguns indicadores de que possa ter ocorrido uma perda por imparidade. Se qualquer desses indicadores estiver presente, é exigido que uma entidade faça uma estimativa formal da quantia de serviço recuperável. Excepto nas circunstâncias descritas no parágrafo 23, esta Norma não exige que uma entidade faça uma estimativa formal da quantia de serviço recuperável se nenhum indicador de perda por imparidade estiver presente. 22. Uma entidade deve avaliar em cada data de relato se há qualquer indicador de que um activo possa estar com imparidade. Se existir qualquer indicador, a entidade deve estimar a quantia recuperável de serviço do activo. 23. Independentemente de existir ou não qualquer indicador de imparidade, uma entidade deve também testar quanto a imparidade anualmente um activo intangível com uma vida útil indefinida ou um activo intangível ainda não disponível para uso comparando a sua quantia escriturada com a sua quantia recuperável. Este teste de imparidade pode ser executado em qualquer altura durante o período de relato, contanto que seja executado na mesma altura todos os anos. Activos intangíveis diferentes podem ser testados por imparidade em diferentes momentos. Porém, se tal activo intangível foi inicialmente reconhecido durante o período de relato corrente, esse activo intangível deve ser testado por imparidade antes do final do período de relato corrente. 24. A capacidade de um activo intangível gerar benefícios económicos futuros ou potencial de serviço suficientes para recuperar a sua quantia escriturada está geralmente sujeita a maior incerteza antes de o activo estar disponível para uso. Por isso, esta Norma exige que uma entidade teste por imparidade, pelo menos anualmente, a quantia escriturada de um activo intangível que ainda não está disponível para uso. 25. Ao avaliar se há qualquer indicador de que um activo possa estar com imparidade, uma entidade deve considerar, como mínimas, os indicadores seguintes: Fontes externas de informação (a) Durante o período, o valor de mercado de um activo declinou significativamente mais do que seria em consequência da passagem de tempo ou do normal uso; (b) Alterações significativas com efeitos adversos na entidade tiveram lugar durante o período, ou terão lugar no futuro próximo, no ambiente tecnológico, de mercado, 10

11 11 Manual do Revisor Oficial de Contas económico ou legal em que a entidade opera ou no mercado a que o activo está dedicado; (c) As taxas de juro de mercado ou outras taxas de mercado de retorno sobre os investimentos aumentaram durante o período, e esses aumentos afectarão provavelmente a taxa de desconto usada no cálculo do valor de uso de um activo e diminuirão materialmente a quantia recuperável do activo. Fontes internas de informação (d) Está disponível evidência da obsolescência ou de danos físicos de um activo; (e) Tiveram lugar durante o período alterações significativas com efeitos adversos na entidade, ou se espera que tenham lugar no próximo futuro, até ao ponto em que, ou de tal maneira que, um activo seja usado ou se espera que seja usado. Estas alterações incluem o activo que se está a tornar ocioso, planos para descontinuar ou reestruturar a unidade operacional a que o activo pertence, ou planos para alienar um activo antes da data previamente esperada, e reavaliar a vida útil de um activo como finita em vez de indefinida; e (f) Está disponível evidência vinda do relato interno que indica que o desempenho económico de um activo é, ou será, pior do que o esperado. 26. A lista do parágrafo 25 não é exaustiva. Uma entidade pode identificar outros indicadores de que um activo podem estar em imparidade e estes podem também exigir que a entidade determine a quantia recuperável do activo. 27. A evidência derivada do relato interno que indique que um activo possa estar com imparidade inclui a existência de: (a) Fluxos de caixa para adquirir o activo, ou necessidades subsequentes de caixa para o operar ou manter, que sejam significativamente mais altas das que originalmente orçamentadas; (b) Fluxos de caixa líquidos reais ou excedente ou défice líquido que flua do activo que sejam significativamente piores que os orçamentados; (c) Um declínio significativo em fluxos de caixa líquidos ou excedente orçamentados ou um aumento significativo em perda orçamentada, fluindo do activo; e (d) Défices ou exfluxos de caixa líquidos do activo, quando as quantias do período corrente são agregadas com quantias orçamentadas relativas ao futuro. (e) Custos de operar ou de manter o activo significativamente elevados comparados com os originalmente orçamentados; e (f) Níveis de produção ou de serviços proporcionados pelo activo significativamente mais baixos comparados com os originalmente esperados devido a fraco desempenho operacional. 28. Como indicado no parágrafo 23, esta Norma exige que um activo intangível com uma vida útil indefinida ou um activo intangível que não esteja ainda disponível para uso sejam testados por imparidade, pelo menos anualmente. Para além da aplicação dos requisitos do parágrafo 23, o conceito de materialidade aplica-se ao identificar se a quantia recuperável de um activo necessita de ser estimada. Por exemplo, se cálculos anteriores mostram que a quantia recuperável de um activo é significativamente maior que a sua quantia escriturada, a entidade não necessita de voltar a estimar a quantia recuperável de um activo se não ocorrera acontecimentos que eliminassem essa diferença. De forma semelhante, análises anteriores

12 podem mostrar que a quantia recuperável de um activo não é sensível a uma (ou mais) dos indicadores listados no parágrafo Como ilustração do parágrafo, se as taxas de juro do mercado ou outras taxas de mercado de retorno sobre o investimento aumentaram durante o período, não se exige que uma entidade faça uma estimativa formal da quantia recuperável de um activo nos casos seguintes: (a) Se a taxa de desconto usada ao calcular o valor de uso do activo é provável não ser afectada pelo aumento nessas taxas de mercado. Por exemplo, aumentos em taxas de juro de curto prazo podem não ter um efeito material na taxa de desconto usada para um activo que tem uma longa vida útil remanescente. (b) Se a taxa de desconto usada ao calcular o valor de uso de um activo é provável ser afectada pelo aumento nestas taxas de mercado mas as anteriores análises de sensibilidade da quantia recuperável mostram que: (i) é improvável que haverá uma diminuição material na quantia recuperável porque os futuros fluxos de caixa vão também provavelmente aumentar (por exemplo, em alguns casos uma entidade pode ser capaz de demonstrar que ajusta os seus réditos (principalmente réditos cambiais) para compensar qualquer aumento nas taxas de mercado); ou (ii) a diminuição na quantia recuperável não é provável que resulte num perda por imparidade material. 30. Se existir um indicador de que um activo possa estar em imparidade, tal pode indicar que a vida útil remanescente, o método de depreciação (amortização) ou o valor residual do activo necessitam de ser revistos e ajustados de acordo com a Norma aplicável ao activo, mesmo que não seja reconhecida qualquer perda por imparidade do activo. Mensurar a Quantia Recuperável 31. Esta Norma define quantia recuperável como a mais alta do justo valor de um activo menos os custos de vender e o seu valor de uso. Os parágrafos estabelecem os requisitos para mensurar a quantia de serviço. Estes requisitos usam o termo um activo mas aplicam-se igualmente a um activo individual ou a uma unidade geradora de caixa. 32. Não é sempre necessário determinar quer o justo valor do activo menos os custos de vender quer o seu valor de uso. Se uma destas quantias exceder a quantia escriturada do activo, o activo não está em imparidade e não é necessário estimar a outra quantia. 33. Pode ser possível determinar o justo valor menos os custos de vender, mesmo se um activo não for negociado num mercado activo. Porém, algumas vezes não será possível determinar o justo valor menos os custos de vender porque não há base para fazer uma estimativa fiável da quantia a obter da venda do activo numa transacção em que o mesmo possa ser trocado entre partes conhecedoras e dispostas a isso e em que não haja relacionamento entre elas. Neste caso, a entidade pode usar o valor de uso do activo como a sua quantia recuperável. 34. Se não houver razão para crer que o valor de uso de um activo excede materialmente o seu justo valor menos os custos de vender, o justo valor do activo menos os custos de vender pode ser usado como a sua quantia recuperável. Isto será muitas vezes o caso de um activo que seja detido para alienação. Tal será muitas vezes o caso de um activo que é detido para alienação. Isto é porque o valor de uso de um activo detido para alienação consistirá principalmente dos proventos líquidos da alienação, dado que os futuros fluxos de caixa provenientes do uso continuado do activo atéà sua alienação são provavelmente negligenciáveis.. Porém, para muitos activos não geradores de caixa do sector público que sejam detidos numa base de 12

13 continuidade para proporcionar serviços especializados ou bens públicos à comunidade, o valor de uso do activo é provavelmente maior do que o seu justo valor menos os custos de vender. 35. A quantia recuperável é determinada para um activo individual, salvo se o activo não gerar influxos de caixa que sejam grandemente independentes dos de outros activos ou grupos de activos. Se for este o caso, a quantia recuperável é determinada relativamente à unidade geradora de caixa a que o activo pertence (ver parágrafos 85-90), salvo se ou: (a) O justo valor do activo menos custos de vender for superior à sua quantia escriturada; ou (b) O activo fizer parte de uma unidade geradora de caixa mas é capaz de gerar fluxos de caixa individualmente, o valor de uso do activo pode ser estimado próximo do seu justo valor menos custos de vender e o justo valor do activo menos custos de vender pode ser determinado. 36. Em alguns casos, estimativas, médias e procedimentos de cálculo curtos podem proporcionar aproximações razoáveis dos cálculos pormenorizados para determinar o justo valor menos os custos de vender ou o valor de uso. Mensurar a Quantia Recuperável de um Activo Intangível com uma Vida Útil Indefinida 37. O parágrafo 23 exige que um activo intangível com uma vida útil indefinida seja testado por imparidade anualmente comparando a sua quantia escriturada com a sua quantia recuperável, independentemente de haver ou não qualquer indicador de que possa estar em imparidade. Porém, o mais recente cálculo pormenorizado de tal quantia recuperável feito em período precedente pode ser usado no teste de imparidade relativo a esse activo no período corrente, desde que sejam satisfeitas todos os critérios seguintes: (a) Se o activo intangível não gerar fluxos de caixa provenientes do uso continuado que sejam grandemente independentes dos de outros activos ou grupos de activos e por isso testados por imparidade como parte da unidade geradora de caixa a que ele pertence, os activos e passivos que constituem essa unidade nãos se alteraram significativamente desde o mais recente cálculo da quantia recuperável; (b) O mais recente cálculo da quantia recuperável resultou numa quantia que excedeu a quantia escriturada do activo por uma margem substancial; e (c) Com base na análise dos acontecimentos que ocorreram e as circunstâncias que se alteraram desde o mais recente cálculo da quantia recuperável, é remota a probabilidade de que uma determinação corrente da quantia recuperável fosse inferior à quantia escriturada do activo. Justo Valor menos Custos de Vender 38. A melhor prova do justo valor menos os custos de vender de um activo é um preço num acordo de venda vinculativo numa transacção entre partes conhecedoras e dispostas a isso e em que não haja relacionamento entre elas, ajustado de custos incrementais que devam ser directamente atribuíveis à alienação do activo. 39. Se não houver acordo de venda vinculativo mas um activo é negociado num mercado activo, o justo valor menos custos de vender é o preço de mercado do activo menos os custos de alienação. O preço de mercado apropriado é geralmente o preço corrente de proposta. Quando não estiverem disponíveis preços correntes de oferta, o preço da transacção mais recente pode proporcionar uma base a partir da qual estimar o justo valor menos custos de vender, desde que não tenha havido uma alteração significativa nas circunstâncias económicas entre a data da 13

14 transacção e a data em que a estimativa é feita. 40. Se não houver qualquer acordo de venda vinculativo ou mercado activo de um activo, o justo valor menos custos de vender é baseado na melhor informação disponível que reflicta a quantia que uma entidade pode obter, à data de relato, a partir da alienação do activo numa transacção entre partes conhecedoras e dispostas a isso e em que não haja relacionamento entre elas, após dedução de custos de alienação. Ao determinar esta quantia uma entidade considera o desfecho de transacções recentes de activos semelhantes adentro do mesmo sector. O justo valor menos custos de vender não reflecte uma venda forçada. 41. Os custos de alienação, qu não sejam os que tenham sido reconhecidos como passivos, são deduzidos ao determinar o justo valor menos custos de vender. Exemplos de tais custos são os custos legais, imposto de selo e impostos sobre transacções similares, custos de remoção do activo e custos incrementais directos para colocar um activo em condições para a sua venda. Porém, benefícios de cessação de emprego e custos associados com a redução ou reorganização d e um negócio no prosseguimento da alienação de um activo não são custos incrementais directos para a alienação do activo. 42. Algumas vezes, a alienação de um activo exigirá que o comprador assuma um passivo e apenas um único justo valor menos custos de está disponível tanto para o activo como para o passivo. O parágrafo 89 explica como tratar de tais casos. Valor de Uso 43. Os elementos seguintes devem ser reflectidos no cálculo do valor de uso de um activo: (d) Uma estimativa dos futuros fluxos de caixa que a entidade espera obter a partir do activo; (e) As expectativas acerca de possíveis variações na quantia ou tempestividade desses futuros fluxos de caixa; (f) O valor temporal do dinheiro, representado pela taxa de juro corrente do mercado isenta de risco; e (g) Outros factores, tais como falta de liquidez, que os participantes do mercado reflectiriam ao apreçarem os futuros fluxos de caixa que a entidade espera obter a partir do activo. 44. A estimativa do valor de uso de um activo envolve os seguintes passos: (a) Estimar os futuros influxos e exfluxos de caixa a serem obtidos a partir do uso continuado do activo e da sua alienação final; e (b) Aplicar a taxa de desconto apropriada a esses futuros fluxos de caixa. 45. Os elementos identificados nos parágrafos 43(b), (d) e (e) podem ser reflectidos quer como ajustamentos aos futuros fluxos de caixa quer como ajustamentos à taxa de desconto. Qualquer que seja a abordagem que uma entidade adopte para reflectir expectativas acerca de possíveis variações na quantia e tempestividade de futuros fluxos de caixa, o resultado deve ser reflectir a valor presente esperado dos futuros fluxos de caixa, i.e., a média ponderada de todos os possíveis desfechos. O Apêndice A proporciona orientação adicional sobre o uso de técnicas do valor presente na mensuração do valor de uso. Bases para Estimativas de Futuros Fluxos de Caixa 46. Ao mensurar o valor de uso uma entidade deve: 14

15 (a) Basear as projecções de fluxos de caixa em pressupostos razoáveis e suportáveis que representem a melhor estimativa da gerência do intervalo de condições económicas que existirão durante a vida útil remanescente do activo. Deve ser dada maior ponderação à evidência externa; (b) Basear as projecções de fluxos de caixa nos mais recentes orçamentos/previsões aprovados pela gerência, mas deve excluir quaisquer futuros influxos ou exfluxos de caixa estimados que se esperem decorrer de futuras reestruturações ou da melhoria ou do aumento de desempenho do activo. As projecções baseadas nestes orçamentos/previsões devem cobrir um período máximo de cinco anos, salvo se puder ser justificado um período mais longo; e (c) Estimar ss projecções de fluxos de caixa para além do período coberto pelos mais recentes orçamentos/previsões extrapolando as projecções baseadas nos orçamentos/previsões usando uma taxa de crescimento estável ou em declínio para os anos subsequentes, salvo se puder ser justificada uma taxa crescente. Esta taxa de crescimento não deve exceder a taxa de crescimento média a longo prazo dos produtos, sectores ou país ou países em que a entidade opera, ou relativamente ao mercado em que o activo é usado, salvo se puder ser justificada uma taxa maior. 47. A gerência valia a razoabilidade dos pressupostos em que se baseiam as suas projecções de fluxos de caixa correntes examinando as causas de diferenças entre projecções de fluxos de caixa passadas e projecções de fluxos de caixa reais. A gerência deve assegurar que os pressupostos em que se baseiam os seus fluxos de caixa correntes são consistentes com desfechos reais passados, desde que os efeitos de acontecimentos ou circunstâncias que não existiam quando esses fluxos de caixa reais foram gerados tornem tal apropriado. 48. Não estão geralmente disponíveis orçamentos/previsões financeiras pormenorizadas, explícitas e fiáveis para períodos superiores a cinco anos. A gerência pode usar projecções de fluxos de caixa baseadas em orçamento/previsões financeiras durante um período mais longo do que cinco anos se estiver confiante de que estas projecções são fiáveis e pode demonstrar a sua capacidade, baseada na experiencia passada, de prever fluxos de caixa com rigor durante esse período mais longo. 49. As projecções de fluxos de caixa até o final da vida útil de um activo são estimadas extrapolando as projecções de fluxos de caixa baseadas em orçamento/previsões financeiras usando uma taxa de crescimento para os anos subsequente. Esta taxa é estável ou em declínio, salvo se um aumento na taxa corresponde informação objectiva acerca de modelos para o produto ou para o ciclo de vida do sector. Se apropriado, a taxa de crescimento é zero ou negativa. 50. Quando as condições são favoráveis, podem entrar concorrentes no mercado e restringir o crescimento. Por isso, as entidades terão dificuldade em exceder a taxa de crescimento média histórica durante o longo prazo (digamos, vinte anos) dos produtos, sectores, ou país ou países em que a entidade opera, ou relativamente ao mercado em que o activo é usado. 51. Ao usar informação de orçamentos/previsões, uma entidade considera se a informação reflecte pressupostos razoáveis e suportáveis e representa a melhor estimativa da gerência do conjunto de condições económicas que existirão ao longo da vida útil remanescente do activo. Composição de Estimativas de Futuros Fluxos de Caixa 52. As estimativas de futuros fluxos de caixa devem incluir: (a) Projecções de influxos de caixa provenientes do uso continuado do activo; 15

16 (b) Projecções de exfluxos de caixa que sejam necessariamente incorridos para gerar os influxos de caixa provenientes do uso continuado do activo (incluindo exfluxos de caixa para preparar o activo para uso) e possam ser directamente atribuídos, ou imputados numa base razoável e consistente, ao activo; e (c) Fluxos de caixa líquidos, se existirem, a serem recebidos (ou pagos) pela alienação do activo no final da sua vida útil. 53. As estimativas de futuros fluxos de caixa e a taxa de desconto reflectem pressupostos consistentes acerca de aumentos de preços atribuíveis à inflação geral. Por isso, se a taxa de desconto reflectir o efeito de aumentos de preços atribuíveis à inflação geral, os futuros fluxos de caixa são estimados em termos nominais, se a taxa de desconto excluir o efeito de aumento de preços atribuíveis à inflação geral, os futuros fluxos de caixa são estimados em termos reais (mas incluem aumentos ou diminuições de preços específicos futuros). 54. As projecções de exfluxos de caixa incluem as da manutenção diária do activo bem como futuros gastos gerais que possam ser atribuídos directamente, ou imputados numa base razoável e consistente, ao uso do activo. 55. Quando a quantia escriturada de um activo já não inclui todos os exfluxos de caixa a serem incorridos antes que esteja pronto para uso ou venda, a estimativa de futuros exfluxos de caixa inclui uma estimativa de qualquer adicional exfluxo de caixa que se espera ser incorrido antes de o activo estar pronto para uso ou venda. Por exemplo, este é o caso de um edifício em construção ou de um projecto de desenvolvimento que ainda não está concluído. 56. Para evitar a dupla contagem, as estimativas de futuros fluxos de caixa não incluem: (a) Influxos de caixa provenientes de activos que geram influxos de caixa que são grandemente independentes dos influxos de caixa provenientes do acto sob revisão (por exemplo, activos financeiros tais como contas a receber); e (b) Exfluxos de caixa que se relacionam com as obrigações que foram reconhecidas como passivos (por exemplo, contas a pagar, pensões ou provisões). 57. Os futuros fluxos de caixa devem ser estimados relativamente ao activo na sua condição corrente. As estimativas de futuros fluxos de caixa não devem incluir influxos ou exfluxos futuros de caixa estimados que se espera que surjam de: (a) Uma futura reestruturação para a qual a entidade ainda não está comprometida; ou (b) Melhoria ou aumento do desempenho do activo. 58. Porque os futuros fluxos de caixa são estimados com o activo na sua condição corrente, o valor de uso não reflecte: (a) Os futuros exfluxos de caixa ou respectivas poupanças de custo (por exemplo, reduções em custos de pessoal) ou benefícios que se espera decorrer de uma futura reestruturação relativamente à qual a entidade ainda nãos está comprometida; ou (b) Os futuros exfluxos de caixa que melhorarão ou aumentarão o desempenho do activo ou os respectivos influxos de caixa que se espera decorram de tais exfluxos. 59. Uma reestruturaçao é um programa que é planeado e controlado pela gerência e que altera materialmente quer o âmbito das actividades da entidade ou a maneira pela qual essas actividades são realizadas. A IPSAS 19, Provisões, Passivos Contingentes e Activos Contingentes contém orientação clarificando quando uma entidade está comprometida com 16

17 uma reestruturação. Manual do Revisor Oficial de Contas 60. Quando uma entidade fica comprometida com uma reestruturação, alguns activos são provavelmente afectados pela reestruturação. Assim que a entidade ficar comprometida com a reestruturação: (a) As suas estimativas de futuros influxos de caixa e exfluxos de caixa com a finalidade de determinar o valor de uso reflectem as poupanças de custos e outros benefícios provenientes da reestruturação (baseadas nos orçamentos/previsões mais recentes aprovados pela gerência); e (b) As suas estimativas de futuros exfluxos de caixa relativos à restruturação estão incluídas numa provisão de reestruturação de acordo com a IPSAS Até que uma entidade incorra em exfluxos de caixa que melhorem ou aumentem o desempenho do activo, as estimativas de futuros fluxos de caixa não incluem os futuros influxos de caixa estimados que se espera que decorram do aumento em benefícios económicos ou no potenciam de serviço associado ao exfluxo de caixa esperado. 62. As estimativas de futuros fluxos de caixa incluem exfluxos de caixa necessários para manter o nível de benefícios económicos ou potencial de serviço que se espera que decorram do activo na sua condição corrente. Quando uma unidade consiste de activos com vidas úteis diferentes estimadas, todos os quais são essenciais para a operação continuada da unidade, a substituição de activos com vidas mais curtas considera-se ser parte da manutenção diária da unidade ao estimar os fluxos de caixa futuros associados à unidade. De forma semelhante, quando um único activo consiste de componentes com vidas úteis diferentes esperadas, a substituição de componentes considera-se ser parte da manutenção diária do activo ao estimar os futuros fluxos de caixa gerados pelo activo. 63. As estimativas de futuros fluxos de caixa não incluem: (a) Influxos ou exfluxos de caixa provenientes de actividades de financiamento; ou (b) Recebimentos ou pagamentos de imposto sobre o rendimento. 64. Os fluxos de caixa futuros estimados reflectem pressupostos que são consistentes com a maneira como a taxa de desconto é determinada. De outra forma, o efeito de alguns pressupostos será contado duas vezes ou ignorado. Porque o valor temporal do dinheiro se considera descontando os futuros fluxos de caixa estimados, estes fluxos de caixa excluem influxos ou exfluxos de actividades de financiamento. De forma semelhante, uma vez que a taxa de desconto é determinada numa base pré impostos, os futuros fluxos de caixa são também determinados numa base pré impostos. 65. A estimativa de fluxos de caixa líquidos a serem recebidos (ou pagos) relativos à alienação de um activo no final da sua vida útil deve ser a quantia que uma entidade espera obter da alienação do activo numa transacção sem relacionamentos entre as partes entre partes conhecedoras, dispostas a isso, após a dedução dos custos de alienação estimados. 66. A estimativa de fluxos de caixa líquidos a serem recebidos (ou pagos) pela alienação de um activo no final da sua vida útil é determinada de uma maneira semelhante à do justo valor de um activo menos custos de vender, excepto de que, ao estimar esses fluxos de caixa líquidos: (a) Uma entidade usa os preços predominantes à data da estimativa para activos semelhantes que atingiram o final da sua vida útil, e operaram sob condições similares às daquelas em que o activo será usado; e 17

18 (b) A entidade ajusta esses preços quanto ao efeito não só de futuros aumentos de preços devido à inflação geral como também dos futuros aumentos ou diminuições de preços específicos. Porém, se as estimativas de futuros fluxos de caixa provenientes do uso continuado do activo e da taxa de desconto excluírem o efeito da inflação geral, a entidade também exclui este efeito da estimativa dos fluxos de caixa líquidos à alienação. Fluxos de Caixa Futuros em Moeda Estrangeira 67. Os fluxos de caixa futuros são estimados na moeda em que serão gerados e em seguida descontados usando uma taxa de desconto apropriada para essa moeda. Uma entidade transpõe o valor presente usando a taxa de câmbio à vista à data do cálculo do valor de uso. Taxa de Desconto 68. A(s) taxa(s) de desconto devem ser taxa(s) pré impostos que reflicta(m) avaliações correntes de mercado de: (a) O valor temporal do dinheiro, representado pela taxa de juro corrente isenta de risco; e (b) Os riscos específicos do activo relativamente ao qual as estimativas de futuros fluxos de caixa não foram ajustadas. 69. Uma taxa que reflicta as avaliações correntes do mercado do valor temporal do dinheiro e os riscos específicos para o activo é o retorno que os investidores exigiriam se estivessem para escolher um investimento que gerasse fluxos de caixa de quantias, de tempestividade e de perfil de risco equivalentes aos que a entidade esperar obter do activo. Esta taxa é estimada a partir da taxa implícita em transacções correntes de mercado para activos semelhantes. Porém, a(s) taxa(s) de desconto usadas para mensurar o valor de uso de um activo não devem reflectir riscos relativamente aos quais as estimativas de fluxos de caixa futuros forma ajustadas. De outra forma, o efeito de tais pressupostos seria contado duplamente. 70. Quando uma taxa específica de activo não está directamente disponível no mercado, uma entidade usa substitutos para estimar a taxa de desconto. O Apêndice A proporciona orientação adicional na estimativa da taxa de desconto em tais circunstâncias. Reconhecer e Mensurar uma Perda por Imparidade de um Activo Individual 71. Os parágrafos estabelecem os requisitos para o reconhecimento e mensuração de perdas por imparidade para um activo individual. O reconhecimento e mensuração de perdas por imparidade para unidades geradoras de caixa são tratados nos parágrafos Se, e apenas se, a quantia recuperável de um activo for menor do que a sua quantia escriturada, a quantia escriturada do activo deve ser reduzida para a sua quantia recuperável. Essa redução é uma perda por imparidade. 73. Uma perda por imparidade deve ser reconhecida imediatamente no excedente ou défice. 74. Quando a quantia estimada de uma perda por imparidade for maior do que a quantia escriturada do activo com o qual se relaciona, uma entidade deve reconhecer um passivo se, e somente se, isso for exigido por uma outra Norma. 75. Após o reconhecimento de uma perda por imparidade, o débito de depreciação (amortização) do activo deve ser ajustado em períodos futuros para imputar a quantia 18

19 escriturada revista do activo, menos o seu valor residual (se o houver), numa base sistemática durante a sua vida útil remanescente. Unidades Geradoras de Caixa 76. Os parágrafos estabelecem os requisitos para identificar a unidade geradora de caixa a que um activo pertence e determinar a quantia escriturada de unidades geradoras de caixa, e reconhecer as perdas de imparidade das mesmas. Identificar a Unidade Geradora de Caixa a que um Activo Pertence 77. Se existir qualquer indicador de que um activo possa estar em imparidade, a quantia recuperável deve ser estimada para o activo individual. Se não for possível estimar a quantia recuperável do activo individual, uma entidade deve determinar a quantia recuperável da unidade geradora de caixa a que o activo pertence (a unidade geradora de caixa do activo). 78. A quantia recuperável de um activo individual não pode ser determinada se: (a) O valor de uso do activo não pode ser estimado próximo do seu justo valor menos custos de vender (por exemplo, quando os fluxos futuros provenientes do uso continuado do activo não podem ser estimados como negligenciáveis); e (b) O activo não gera influxos de caixa que sejam grandemente independentes dos de outros activos e não seja capaz de gerar fluxos de caixa individualmente. Em tais casos, o valor de uso, portanto, a quantia recuperável, só pode ser determinado para a unidade geradora de caixa do activo. 79. Como definido no parágrafo 13, uma unidade geradora de caixa é o mais pequeno grupo de activos que inclui o activo e gera influxos de caixa que sejam grandemente independentes dos influxos de caixa de outros activos ou grupos de activos. A identificação de um activo gerador de caixa envolve julgamento. Se a quantia recuperável não puder ser determinada para um activo individual, uma entidade identifica o mais baixo agregado de activos que geram influxos de caixa grandemente independentes. 80. Os influxos de caixa são influxos de caixa e de equivalentes de caixa recebidos de partes externas à entidade. Ao identificar se os influxos de caixa de um activo (ou grupo de activos) são grandemente independentes dos influxos de caixa de outros activos (ou grupos de activos), uma entidade considera vários factores incluindo a forma como a gerência monitoriza as operações da entidade (tal como por linhas de produto, negócios, localizações individuais, distritos ou áreas regionais) ou a forma como a gerência toma decisões acerca da continuação ou alienação dos activos e operações da entidade. [O Exemplo Ilustrativo 1 do Guia de Implementação dá um exemplo da identificação de uma unidade geradora de caixa]. 81. Se existir um mercado activo para o output produzido por um activo ou grupo de activos, esse activo ou grupo de activos deve ser identificado como uma unidade geradora de caixa, mesmo algum ou todo o output seja usado internamente. Se os influxos de caixa gerados por qualquer activo ou unidade geradora de caixa forem afectados por preços de transferência internos, uma entidade deve usar a melhor estimativa da gerência de preço(s) futuro(s) que possam ser conseguidos numa transacção entre partes sem relacionamento ao estimar: (a) Os futuros influxos de caixa usados para determinar o valor de uso do activo ou da unidade geradora de caixa; e 19

20 (b) Os futuros exfluxos de caixa usados para determinar o valor de uso de quaisquer outros activos ou unidades geradoras de caixa que sejam afectados por preços de transferência internos. 82. Mesmo que parte ou todo o output produzido por um activo ou grupo de activos seja usado por outras unidades da entidade (por exemplo, produtos numa fase intermédia de um processo de produção), este activo ou grupo de activos constitui uma unidade geradora de caixa separada se a entidade puder vender o output num mercado activo. Isto é porque o activo ou grupo de activos pode gerar influxos de caixa que seriam grandemente independentes dos influxos de caixa provenientes de outros activos ou grupos de activos. Ao usar informação baseada em orçamentos/previsões financeiros que se relaciona com tal unidade geradora de caixa, ou com qualquer outro activo ou unidade geradora de caixa afectado por preços de transferência internos, uma entidade ajusta esta informação se os preços de transferência internos não reflectirem a melhor estimativa da gerência sobre os preços futuros que possam ser conseguidos em transacções entre partes sem relacionamento. 83. As unidades geradoras de caixa devem ser identificadas de forma consistente de período para período quanto aos mesmos activos ou tipos de activos, salvo se se justificar uma alteração. 84. Se uma entidade determinar que um activo pertence a uma unidade geradora de caixa diferente da do período anterior, ou que os tipos de activos agregados relativos à unidade geradora de caixa se alteraram, parágrafo 120 exige divulgações acerca da unidade geradora de caixa, se uma perda por imparidade for reconhecida ou revertida relativamente à unidade geradora de caixa. Quantia Recuperável e Quantia Escriturada de uma Unidade Geradora de Caixa 85. A quantia recuperável de uma unidade geradora de caixa é a mais alta do justo valor menos custos de vender da unidade geradora de caixa e o seu valor de uso. Para a finalidade de determinar a quantia recuperável de uma unidade geradora de caixa, qualquer referência nos parágrafos a um activo deve ser lida como uma referência a uma unidade geradora de caixa. 86. A quantia escriturada de uma unidade geradora de caixa deve ser determinada numa base consistente com a maneira como a quantia recuperável da unidade geradora de caixa é determinada. 87. A quantia escriturada de uma unidade geradora de caixa: (a) Inclui a quantia escriturada de apenas aqueles activos que possam ser atribuídos directamente, ou imputados numa base razoável e consistente, à unidade geradora de caixa e que gerarão os futuros influxos de caixa usados na determinação do valor de uso da unidade geradora de caixa; e (b) Não inclui a quantia escriturada de qualquer passivo reconhecido, salvo se a quantia recuperável da unidade geradora de caixa não puder ser determinada sem a consideração deste passivo. Isto é porque o justo valor menos os custos de vender e o valor de uso de uma unidade geradora de caixa são determinados excluindo fluxos de caixa que se relacionem com activos que não façam parte da unidade geradora de caixa e passivos que tenham sido reconhecidos (ver parágrafos 41 e 56). 20

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