SUGESTÕES DA REUNIÃO DO CONSELHO DE REPRESENTANTES

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1 Ajustes Finais da BNCC Profa. Dra. Maria Inês Fini OBSERVATÓRIO DA EDUCAÇÃO DE CAMPINAS

2 UNDIME X BCN SUGESTÕES DA REUNIÃO DO CONSELHO DE REPRESENTANTES 1. Quanto à estrutura (formato) do documento, 2. Quanto ao conteúdo do documento, 3. Sugere a elaboração de um documento orientador que: "Discuta e indique a importância da formação continuada dos professores, bem como a necessidade de mudança nos currículos de formação inicial nas licenciaturas, a fim de se garantir o cumprimento dos objetivos propostos na Base; Oriente os sistemas de ensino e escolas para a elaboração de uma proposta curricular que contemple a BNCC e a complemente com a parte diversificada, bem como questões metodológicas e de avaliação. 02/03/2016 3

3 Questões estruturais e conceituais da base a serem ainda monitoradas 60/40 não vai funcionar. Temos que ter a coragem de fazer 100% básico, comum a todos os brasileiros. Compreender que a base nacional não é o currículo estadual, municipal ou da escola. É o minimo a ser garantido a todos e que deve estar contemplado nos currículos. Cada sistema enriquecerá com a contextualização que fará dos conhecimentos propostos. Isso só se realiza num currículo organizado por competências e não por conteúdos, traduzidos hoje ainda como objetivos. 02/03/2016 4

4 Questões estruturais e conceituais da base a serem ainda monitoradas É preciso esclarecer mais os conceitos fundamentais da psicologia do desenvolvimento e da estrutura das Ciências, da Matemática e das Linguagens utilizados para explicar construção gradativa de conhecimentos. Dar ao texto geral comum a todas as áreas uma formatação mais fortalecida que envolva uma concepção mais clara e objetiva, e até mais simples dos direitos de aprendizagem dos alunos em cada ano de escolaridade, usando linguagem que todos entendem sobre o que deve ser aprendido para que seja possível inferir como tem que ser ensinado e como vai ser avaliado. 02/03/2016 5

5 Questões estruturais e conceituais da base a serem ainda monitoradas É no texto geral que se anunciam valores e princípios, tais como: inclusão dos diferentes, das minorias, sustentabilidade, competências transdisciplinares, competências socioemocionais, com as quais a sociedade brasileira já se comprometeu respeitar e promover. É no texto das áreas e dos componentes específicos que as constituem que se aplicam esses princípios para que se concretizem na aprendizagem. É preciso eliminar a pirataria semântica" e o viés ideológico dos textos da base, por exemplo: Objetivos gerais são competências? Objetivos específicos são habilidades? Competências ou capacidades? São descritores? São verbos de ação + conteúdos? São expectativas de aprendizagem?

6 A Base está pronta, e agora? Formação e carreira dos professores É necessária uma ação forte e bem estruturada para a formação inicial e continuada de professores e para suas condições de trabalgo com carreira e remuneração. São eles que vão tirar a base nacional do papel ou não e transformá-la em trajetórias reais para os alunos modernos. Precisam dominar novas formas de aprender para poder ensinar de tal forma que os alunos desenvolvam as habilidades ou os objetivos específicos esperados. 7

7 Articulação entre BCN e Avaliações 1. Quem manda na avaliação é o currículo, implicito ou explicito, 2. Referências curriculares claras nas matrizes das avaliações apoiam fortemente o trabalho do professor, 3. É preciso saber diferenciar objetivos, metodologias e resultados das avaliação em larga escala da avaliação processual formativa.

8 BCN E AS AVALIAÇÕES Nacional Estadual Municipal Sala de aula QUEM FAZ O QUÊ? COM QUAIS REFERÊNCIAS? Todo mundo não pode fazer a mesma coisa Não é só dinheiro e tempo que se perde com essa confusão DE PAPÉIS.

9 Avaliação em Larga Escala É a que se organiza em categorias mais sintéticas e estruturantes do processo de construção de conhecimentos. Aplica-se em universos bem maiores que a sala de aula e permitem o monitoramento do rendimento geral de um sistema ou rede de ensino e seus resultados também são úteis para a construção de indicadores, combinados com outras variáveis educacionais ou sociais avaliadas. Podem ser estudos populacionais ou amostrais. (SAEB/Prova Brasil, PISA). O uso dos resultados das avaliações em larga escala por professores nas escolas sem a devida contextualização e sem referência à uma matriz de avaliação processual tem ocasionado muitos problemas à escola brasileira.

10 Avaliação da Aprendizagem processual e formativa É diferente da avaliação em larga escala, consequentemente suas referências devem ser construídas com a indicação detalhada de todas as habilidades envolvidas no processo de construção de um determinado conhecimento. Uma matriz processual assim construída serve ao professor no seu dia a dia que poderá utilizar-se de diferentes instrumentos para acompanhar o desenvolvimento de seus alunos.

11 A Base está pronta, e agora? Em relação à Avaliação em larga escala Nunca esquecer que a avaliação em larga escala é um recorte do currículo. Ajuste nas Matrizes de Referência dos sistemas nacionais de avaliação, SAEB/Prova Brasil, incluindo o novo ENEM,( respeitando os textos da reforma deste nível de ensino), para estarem a serviço dessas novas bases curriculares, USANDO A MESMA GRAMATICA CONCEITUAL da Base.

12 A Base está pronta, e agora? Em relação às matrizes da avaliação processual: Cada rede de ensino, ao definir seus currículos, deverá definir suas Matrizes de Referência das Avaliações Processuais, por componente curricular e por ano de escolaridade. Definir os objetivos (habilidades) específicos que sustentam a construção dos conceitos estruturantes e que refletem o trabalho cotidiano de professores e alunos. Todos em articulação com as Matrizes de Referência das Avaliações Nacionais.

13 Ponderações Finais A Undime defende que essa adequação, complementação da Base deverá ser feita de maneira articulada entre professores, escolas e redes de ensino, por meio das Diretrizes Curriculares Municipais e dos PPPs." As escolas e redes deverão cuidar da contextualização "Para a etapa posterior à aprovação da BNCC, é necessário propor a elaboração de um documento orientador que: discuta e indique a importância da formação continuada dos professores, bem como a necessidade de mudança nos currículos de formação inicial nas licenciaturas, a fim de se garantir o cumprimento dos objetivos propostos na Base; oriente os sistemas de ensino e escolas para a elaboração de uma proposta curricular que contemple a BNCC e a complemente com a parte diversificada, bem como questões metodológicas e de avaliação. Esse não é mais papel do MEC. A UNDIME deveria fazer essa tarefa para a educação infantil e ensino fundamental e o CONSED para o Ensino Médio

14 OBRIGADA, 02/03/

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