A implementação de projetos de microbacias hidrográficas no município de Irapuru-SP

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1 A implementação de projetos de microbacias hidrográficas no município de Irapuru-SP Flávio de Arruda Saron 1 Antonio Nivaldo Hespanhol 2 Resumo No período que compreende os anos de 2000 a 2008 foi implementado o Programa de Microbacias Hidrográficas do Estado de São Paulo, resultado de uma parceria entre a Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (CATI) e o Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD). No município de Irapuru foram implementados os projetos de microbacias hidrográficas dos córregos do Patrimônio, Fogo, Paturizinho e Cunha. Apesar de terem sido alocadas significativas somas de recursos nos projetos de microbacias hidrográficas do município e de apresentar bons resultados na captação de recursos do programa de microbacias em comparação a outros municípios, os efeitos na promoção do desenvolvimento rural sustentável são limitados em função da baixa capacidade que os incentivos do programa proporcionam na geração de renda para os pequenos produtores rurais e da resistência dos proprietários rurais em protegerem as áreas de Preservação Permanente (APPs). Palavras chaves: Programa de microbacias, Desenvolvimento Rural Sustentável, município de Irapuru-SP. Introdução Neste texto serão expostos alguns resultados do projeto de pesquisa de iniciação cientifica Os projetos de microbacias hidrográficas no município de Irapuru-SP financiado pelo CNPq/PIBIC. O objetivo da pesquisa é analisar a implementação dos projetos de microbacias hidrográficas no município de Irapuru. Para isso foi realizado trabalho de campo com o levantamento de dados primários através da aplicação de formulários junto aos produtores rurais das microbacias hidrográficas onde foram implementados os projetos, são elas as microbacias hidrográficas dos córregos do 1 Graduando do curso de Geografia da FCT-UNESP campus de Presidente Prudente-SP e membro do Grupo de Estudos Dinâmica regional e Agropecuária (GEDRA). 2 Docente dos cursos de graduação e pós graduação em Geografia da FCT-UNESP campus de Presidente Prudente-SP e líder do GEDRA.

2 Patrimônio, Fogo, Paturizinho e Cunha, obedecendo a um percentual de 15% do número de unidades produtivas existentes nas microbacias, o que totalizou na aplicação de 17 formulários na microbacia do córrego do Patrimônio, 18 formulários na microbacia do córrego do Fogo, 16 e 17 formulários nas microbacias hidrográficas dos córregos do Paturizinho e Cunha 3, respectivamente. Também foram realizadas entrevistas com os técnicos 4 envolvidos nos projetos e com o presidente de uma Associação de produtores rurais. Além disso, foi feito levantamento bibliográfico, levantamento de dados e informações na publicação Levantamento de Unidade de Produção Agropecuária (LUPA) e consultado os sites do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e da Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (CATI). As ações empreendidas nos projetos de microbacias hidrográficas no município de Irapuru decorreram da implementação entre os anos de 2000 a 2008 do Programa Estadual de Microbacias hidrográficas (PEMH), resultado de uma parceria entre a CATI e o Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD). Constatou-se que no município foram alocados considerável soma de recursos nas microbacias hidrográficas onde foram implementados projetos, no entanto, a promoção do desenvolvimento rural sustentável foi pouco significativa. O texto se estrutura em cinco partes, a primeira traz algumas informações referentes a alguns programas de microbacias hidrográficas implementados no Brasil, a segunda aborda os aspectos do PEMH, a terceira faz uma caracterização da região da Nova Alta Paulista e do município de Irapuru onde foram implementados os projetos de microbacias hidrográficas, na quarta parte analisam-se os resultados da pesquisa de campo e na última parte são apresentadas as conclusões. 3 Exceto na microbacia hidrográfica do córrego do Cunha, onde foram aplicados apenas 16 formulários devido ao grande número de produtores rurais que reside fora do município e de produtores que trabalha fora do município. 4 Três técnicos estiveram envolvidos na implementação dos projetos de microbacias hidrográficas, no entanto, um deles não trabalha mais na Casa da Agricultura do município.

3 Os Programas de microbacias hidrográficas no Brasil Os resultados socioambientais negativos da Revolução Verde, baseada no uso intensivo de insumos químicos e mecanização, fizeram com que surgissem novos paradigmas de políticas públicas voltadas ao meio rural que rompessem com produtivismo. No Brasil, dentre outras políticas os programas de microbacias hidrográficas são os principais expoentes desse novo paradigma. Tendo como princípios a gestão descentralizada, participativa e com preocupação ambiental. No Brasil houve programas de microbacias hidrográficas feitos em parceria com o BIRD nos Estados do Rio Grande do Sul, Mato Grosso, e até mesmo um programa de abrangência nacional (HESPANHOL, 2008). No entanto, os programas de microbacias mais importantes localizaram-se nos estados do Paraná e de Santa Catarina. O programa de microbacias hidrográficas pioneiro implementado no Brasil foi o Programa de Manejo das Águas, Conservação dos Solos e Controle da Poluição em Microbacias Hidrográficas, mais conhecido como Paraná Rural, que foi implementado entre os anos de 1989 e 1997 no estado do Paraná, com verba de US$161,87 milhões, sendo US$ 63 milhões do BIRD e o restante do governo do Estado do Paraná (SABANÉS, 2002). O Projeto de Recuperação e Conservação dos Recursos Naturais em Microbacias Hidrográficas mais conhecido como Microbacias, foi inspirado na boa experiência do Paraná Rural e foi implementado entre os anos de 1991 e 1997, o seu orçamento foi de US$ 71,60 milhões, US$ 33 milhões provenientes do Banco Mundial e o restante do governo do Estado de Santa Catarina (SABANÉS, 2002). Em ambos os casos, as ações implementadas por esses programas de microbacias se mostraram muito positivas e resultaram no aumento da produção agropecuária proporcionando o aumento da renda e, conseqüentemente, em melhorias nos níveis de vida da população rural. No entanto, os resultados mais expressivos localizaram-se nas regiões prioritárias dos respectivos programas, onde existia maior dinamismo econômico e o percentual de agricultores

4 organizados em associações e cooperativas era mais elevado que nas demais regiões (SABANÉS, 2002). O Programa de microbacias hidrográficas no Estado de São Paulo As boas experiências do Paraná Rural e Microbacias levaram a CATI, órgão vinculado a Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo (SAA), a solicitar financiamento ao BIRD para implementar o programa de microbacias hidrográficas paulista, adotando os mesmos princípios e diretrizes do Paraná Rural e Microbacias. A primeira proposta do Programa Estadual de Microbacias Hidrográficas foi elaborada pela CATI no ano de 1995, nos quatro anos seguintes o processo tramitou e foi reformulado várias vezes para ser aprovado no final de 1999, o prazo estipulado para a implementação do programa foi do ano de 2000 até o final de 2006, mas com os atrasos na execução o programa foi estendido até julho de 2007 (HESPANHOL, 2008), após julho de 2007 a SAA resolveu injetar recursos no programa, e ele acabou se estendendo até novembro de A meta do programa de microbacias era atingir até novembro de 2007, 4,5 milhões de hectares e 90 mil produtores rurais (30% do total do estado), 85% dos quais possuem áreas inferiores a 100 hectares, contando com orçamento de 124 milhões de dólares, sendo 55% oriundos do BIRD e o restante do governo estadual (HESPANHOL, 2008). No entanto, mesmo com a prorrogação no prazo de encerramento do programa, as metas não foram atingidas. A área coberta pelo programa foi de 4 milhões de hectares espalhadas em 966 microbacias distribuídas em 514 municípios e beneficiando a 70 mil produtores rurais, sendo gastos no programa um volume de recursos total de R$ 173,46 milhões de acordo com a CATI. O teto limite dos incentivos por beneficiários até o ano de 2007 era de U$ 3.000,00, contudo esse valor foi reajustado para U$ 3.750,00, um acréscimo de 25 %, em virtude da desvalorização do dólar no período. O objetivo principal do programa de microbacias é:

5 (...) amenizar e reverter o quadro de degradação do meio ambiente, promovendo técnicas preservacionistas e metodologias que produzam menor impacto sobre os nossos recursos naturais. Ao mesmo tempo, o programa objetiva organizar as comunidades de pequenos produtores, desenvolvendo estratégias que promovam a melhoria do padrão de vida e amenizem o quadro de indigência e marginalização em que convivem anualmente (CATI, 2000, p.1 apud HESPANHOL, 2005, p ). As suas premissas básicas eram:. a definição da microbacia hidrográfica como unidade física de intervenção e análise das ações de desenvolvimento rural, assegurando a eficácia do programa e reduzindo custos de implantação;. a busca da sustentabilidade socioeconômica e ambiental na microbacia;. a participação e o envolvimento da sociedade civil e poder público como continuidade das ações, após a implantação do programa;. a descentralização e a transparência nas ações governamentais, e. a busca de eficiência nas ações do Estado, o que requer esforços para integrar ações intra e interinstitucionais (CATI, 2001, p.4). As microbacias hidrográficas são escolhidas de acordo com critérios técnicos e socioeconômicos, assim foram levados em conta a susceptibilidade a erosão e o índice de pobreza rural medido pelo Instituto de Pesquisas Econômica Aplicada (IPEA) (HESPANHOL, 2005). Assim as regiões agrícolas do Estado de São Paulo também foram divididas em zonas prioritárias como pode ser vista na figura 1. De acordo com essa divisão 70% dos recursos do programa tinham previsão de serem alocados na zona de prioridade 1, assinalada com a cor vermelha na figura, enquanto que as áreas de prioridade 2 e 3 assinaladas com a cor amarela e verde receberam 27% e 3% dos recursos, respectivamente. Os produtores rurais das microbacias hidrográficas escolhidas para intervenção dos projetos foram classificados em três grupos, levando-se em consideração a área das propriedades, a origem da renda e o local de moradia do proprietário. Os grupos de produtores são: a) PEQUENO (PP) área total explorada até 50 ha. E 70% ou mais da renda familiar proveniente da agropecuária e residir na propriedade ou no município onde está localizada a propriedade ou em um município vizinho;

6 b) MÉDIO (MP) área total explorada maior que 50 ha. até 200 ha. ou área total explorada menor ou igual a 50 ha. e que não atende aos critérios de fonte de renda e/ou local de residência, necessários para a classificação como pequeno produtor; c) GRANDE (GP) área explorada maior que 200 ha. (SEAB Resolução SAA nº 17 de 11 de julho de 2005, p.3 apud HESPANHOL, 2008, p.8). Figura 1. Classificação das regiões agrícolas paulistas, segundo os níveis de prioridade (PEMH). Fonte: FONTES, J.L, Baseado na classificação dos produtores rurais feita pela SAA, o PEMH apoiou os produtores rurais das microbacias hidrográficas do Estado de São Paulo que foram selecionadas para implementação dos projetos de microbacias hidrográficas, as subvenções do programa são individuais e coletivas. Os incentivos individuais consistem na construção de terraços agrícolas para controle de ravinas e voçorocas; construção de faixas de retenção; aquisição de sementes para adubação verde; aquisição de Calcário; cobertura financeira (material e mãode-obra) na construção de cerca de preservação de mananciais, ou Área de Preservação Permanente (APP); doação de mudas para recomposição de mata ciliar e preservação de nascentes; construção de fossa séptica biodigestora;

7 concessão de Kit de cerca elétrica para a implantação de divisão de pastagem, para cerca elétrica e bebedouro para animais (HESPANHOL, 2008). Os incentivos coletivos referem-se a concessão de recursos para a aquisição de implementos agrícolas e outros equipamentos a serem usados por grupos de produtores rurais, e incluem abastecedouro comunitário; escarificador; distribuidor de calcário de tração mecânica e animal; roçadeira de tração mecânica e roçadeira costal; semeadora para plantio direto de tração animal. Para esses incentivos o programa previa o ressarcimento de 80% para grupos com predominância de pequenos produtores, e de 60% para grupos em que o percentual dos pequenos produtores era menor que 60% (HESPANHOL, 2008). Durante a sua fase de implementação o PEMH enfrentou dificuldades decorrentes de problemas ligados ao corpo técnico envolvido no programa, que estava em número insuficiente nos primeiros anos do PEMH, era mal remunerado, e não tinha estabilidade no emprego, decorrentes do processo de municipalização da agricultura paulista. Além disso, os CMDRs são constituídos de maneira apenas formal, ou seja, são constituídos apenas como obrigação burocrática para captação dos incentivos do programa. A participação dos beneficiários como preconiza as premissas do programa é muito baixa ou talvez nula; a falta de confiança dos beneficiários no poder público; a ingerência de interesses políticospartidários; foram outros problemas que limitaram a ação do programa (HESPANHOL, 2005). A CATI estava despreparada para trabalhar com programas dessa natureza. Assim, um dos maiores trunfos que o PEMH alcançou foi a formação de uma cultura organizacional dentro da CATI, que a partir dessa experiência e processo de aprendizagem, está melhor capacitada para gerir com muito mais efetividade, programas dessa natureza. O corpo técnico, com o decorrer do programa mudou a forma de prestar assistência técnica e extensão rural. Antes do PEMH, os técnicos atuavam de uma forma produtivista, mudando agora esta visão para uma atuação participativa (MOREIRA; RASCHIATORE, 2006, p. 524). Outro problema do programa de microbacias foi a sua cotação em dólar, visto que no inicío do programa a moeda norte americana estava valorizada em

8 comparação ao real, e visto que no decorrer do programa o dólar veio se desvalorizando progressivamente, a verba disponível para o programa sofreu limitações no que se refere as aquisições de implementos e contratação de serviços (HESPANHOL, 2008). O município de Irapuru no contexto da ocupação da Região da Nova Alta Paulista O município de Irapuru localiza-se no oeste do Estado de São Paulo e pertence a microregião geográfica de Adamantina, que está inserida na mesoregião geográfica de Presidente Prudente. A ocupação do município inicia-se no ano de 1948, mas sua emancipação ocorre somente no ano de 1953, quando houve o desmembramento de parte do território de Junqueirópolis e Pacaembu para a formação do município, veja o mapa1. A formação do município se insere no contexto da ocupação da região denominada de Nova Alta Paulista, uma das últimas fronteiras de ocupação do território paulista, e está relacionada a expansão da estrada de ferro paulista e da imigração de descendentes europeus e japoneses de segunda e terceira geração das áreas tradicionais na produção cafeeira, e posteriormente de migrantes nordestinos. Nos primeiros anos de ocupação a região era caracterizada por possuir estrutura fundiária baseada na pequena propriedade e a prática da policultura, porém com a predominância do café, definiram a configuração espacial da região (GIL, 2007, p ). Nos anos subsequentes a ocupação da região, as políticas públicas de caráter setorial implementadas no país, privilegiando a industrialização em curso no país aumentou as disparidades entre as regiões que se urbanizavam e industrialzavam e as que permaneciam assentadas sob as bases rurais. Nesse processo, a região da Nova Alta Paulista, que até a década de 1960 vivenciou um perídodo de intenso crescimento econômico e populacional, se firmava como região econômica agropastoril, e viu-se refém da estagnação econômica e do

9 êxodo populacional encabeçado pelos jovens dos municípios que compunham a região (GIL, 2007). A atividade agropecuária, em especial a cafeicultura durante muitos anos constituiu-se na principal atividade econômica do município de Irapuru e da Nova Alta Paulista. No ano de 1975 houve uma grande geada que assolou os cafezais e demais culturas da região e gerou impactos negativos para os municípios da região. A geada de 1975 é considerada o marco da decadência da cafeicultura e da desestruturação da economia regional e da intensificação da evasão populacional. Entretanto a decadência dessa atividade não está associada exclusivamente a esse evento climático, o baixo nível tecnológico, a falta de técnicas adequadas, a exaustão dos solos, o aparecimento de novas pragas, a baixa capitalização e a ausência de políticas públicas de apoio aos cafeicultores afetaram essa atividade (GIL, 2007). Entre os anos de 1970 e 2000 houve a redução de 38,16% da população total e de 74,54% da população rural, de acordo com os Censos Demográficos do IBGE. A crise da cafeicultura fez com que muitos produtores rurais mudassem de atividade, ou até mesmo abandonassem a atividade agropecuária, os produtores mais capitalizados passaram a investir os capitais acumulados da cafeicultura em outros estados da federação, seja na pecuária extensiva, nos estado da região Centro-oeste do Brasil, ou plantando café em outras regiões produtoras do país, outros produtores optaram por se dedicar ao cultivo de frutas como a uva, a acerola, o maracujá, enquanto outros substituíram os cafezais pelas pastagens, em função da reduzida utilização de mão-de-obra. No final da década de 1990 alguns produtores optaram pela reintrodução do café aproveitando os bons preços que este produto alcançou no mercado internacional, só que não alcançando o mesmo nível de décadas passadas (GIL, 2007). De acordo com informações do IBGE atualmente a economia do município de Irapuru gira em torno do setor de serviços, seguido da agropecuária e da indústria. O Levantamento Censitário de Unidades Agropecuárias (LUPA) realizado pela CATI mostra que a estrutura fundiária se mantém desconcentrada, as propriedades com menos de 100 hectares representam 95,19% do número e

10 55,58% da área. As pastagens ocupam 69,01% da área agricultável do município seguida da cana-de-açúcar com 19,17% e do café com 4,41% da área. Mapa 1. Localização do Município de Irapuru-SP na microregião geográfica de Adamantina. Fonte: IBGE,2009. Organização: Flávio de Arruda Saron. A implementação dos projetos de microbacias hidrográficas no município de Irapuru- SP De acordo com o LUPA , no município de Irapuru existem 665 unidades de produção agropecuárias. Desse total, 455 estão distribuídas nas quatro microbacias hidrográficas onde foram implantados os projetos de microbacias hidrográficas. As microbacias hidrográficas onde foram implementados os projetos são as microbacias dos Córregos do Paturizinho,

11 Patrimônio, Fogo e Cunha. Elas compreendem ha, ha, ha e ha., englobando 114, 110, 117 e 114 unidades produtivas, respectivamente., segundo informações da Casa da Agricultura do município. Segundo a CATI até junho de 2008 foram aprovados no município de Irapuru 276 Projetos Individuais de Propriedades (PIP s), estando distribuídos 55 na microbacia hidrográfica do Córrego do Cunha, 35 na microbacia do Córrego do Fogo, 72 na microbacia do Córrego do Patrimônio, 114 na microbacia do Córrego do Paturizinho. Nesses projetos foram alocados cerca de R$ 1.441,595,00, os projetos do município constituem-se no segundo maior volume de recursos investido no ranking do Escritório de Desenvolvimento Rural (EDR) de Dracena, que é o EDR do estado de São Paulo, onde foi alocada a maior quantidade de recursos através do programa de microbacias hidrográficas, segundo informações da Casa da Agricultura do município. Entre os produtores rurais entrevistados nos quatro projetos de microbacias hidrográficas do município, a maioria disse ter recebido pelo menos um tipo de incentivo dos projetos de microbacias hidrográficas. Esse percentual foi de 87,50% na microbacia hidrográfica do córrego do córrego do Patrimônio, 77,84% na microbacia hidrográfica do córrego do Fogo, 75,00% na microbacia hidrográfica do córrego do Paturizinho e 87,50% na microbacia hidrográfica do córrego do Cunha. Dentre esses produtores, a maior parte optou pelos incentivos coletivos, em especial a perfuração de poços artesianos, que em alguns casos chegou a beneficiar grupos com até dez produtores rurais, mas parte significativa dos produtores rurais também foi contemplada com os dois tipos de incentivo do programa. A perfuração dos poços, que proporcionou a muitos produtores o acesso mais fácil a água foi o principal fator citado pelos produtores rurais no que diz respeito aos pontos positivos em suas avaliações sobre os projetos de microbacias do município. Na microbacia hidrográfica do córrego do Patrimônio 50 e 37,50% dos produtores rurais entrevistados avaliaram o programa como ótimo e bom, respectivamente, nas microbacias hidrográficas dos córregos do Fogo, Paturizinho e Cunha esses índices foram de 33,36% e 38,92%, 25,00% e 68,75%,

12 e 37,50 e 43,75%, respectivamente, foram poucos os produtores que avaliaram o programa de microbacias como regular, ruim ou péssimo, assim como aqueles produtores que desconheciam o programa. Outro motivo para a boa avaliação do programa por parte dos produtores rurais, deve-se ao fato do programa ser uma das poucas políticas que prioriza os pequenos produtores rurais. Os produtores rurais são procurados pelos técnicos da Casa da Agricultura do município, isso gera um sentimento de valorização de sua importância, uma vez que eles se sentem desvalorizados socialmente em virtude dos vários anos de trabalho penoso e dificuldades econômicas oriundas da baixa rentabilidade das atividades agrícolas e excluídos das políticas governamentais. Analisando o perfil dos produtores rurais dos projetos de microbacias hidrográficas, observa-se que no município se confirmam algumas tendências apontadas para o meio rural brasileiro no período atual como o envelhecimento da população rural apontados por Abramovay; Camarano (1999). A média de idade dos produtores rurais entrevistados nas quatro microbacias é alta, sendo que nas microbacias hidrográficas dos Córregos do Patrimônio, Fogo, Paturizinho e Cunha as médias de idades são de 64,19; 54,61; 67,18 e 61,30 anos, respectivamente. Observa-se também sérios problemas no que diz respeito a sucessão hereditária da propriedade, que foi provocado pelo êxodo dos jovens da região como ressaltou Gil (2007), em boa parte dos casos verificou-se que os filhos dos produtores rurais procuraram alternativas de inserção produtiva fora da propriedade rural, o que reflete nas baixas perspectivas de permanência no meio rural, apenas 6,25%, 5,56%, 25% e 6,25% dos filhos dos produtores rurais entrevistados das microbacias hidrográficas dos córregos do Patrimônio, Fogo, Paturizinho e Cunha, respectivamente, pretendem continuar residindo no meio rural. Entre os produtores rurais as perspectivas de permanência no meio rural são maiores, em função da idade elevada para desempenhar atividades produtivas, a falta de qualificação profissional para desempenhar atividades urbanas, e a segurança financeira garantida pela previdência social rural são fatores que inibem a troca da zona rural pela zona urbana.

13 Em relação a previdência social rural, constatou-se que ela é muito importante no conjunto dos produtores rurais, traduzido em números, verifica-se que 93,75%, 50,00%, 82,25% e 93,75% dos produtores rurais das microbacias hidrográficas dos córregos do Patrimônio, Fogo, Paturizinho e Cunha, respectivamente, são ou possuem familiares aposentados. Notou-se também, que é expressivo o número de produtores rurais que residem na zona urbana, com exceção da microbacia hidrográfica do Fogo, onde 55,56% residem na zona rural. Nas microbacias hidrográficas dos Córregos do Patrimônio, Paturizinho e Cunha 50,00%, 68,75% e 50,00%, respectivamente, dos produtores entrevistados residem na zona urbana. Há casos, em que os produtores possuem residência urbana e rural, mas na maioria das vezes a residência urbana é a mais importante. Isso mostra a grande importância que as atividades não agrícolas desempenham junto aos produtores rurais dos projetos de microbacias hidrográficas do município. É expressivo o número de produtores rurais que desenvolvem atividades fora da propriedade, cerca de 31,25%, 44,48%, 50% e 56,25% dos produtores rurais entrevistados das microbacias hidrográficas dos Córregos do Patrimônio, Fogo, Paturizinho e Cunha, respectivamente, desenvolvem ou possuem membros da família que desenvolvem atividades fora da propriedade. Na verdade, para muitos produtores a propriedade representa apenas uma fonte de renda secundária, e a renda gerada pelas atividades agropecuárias não é significativa no orçamento familiar 5, optamos por chamar esses produtores de neorurais para utilizar o termo adotado por Graziano da Silva (1999) ao abordar a importância das atividades não agrícolas no meio rural. 5 O Sr Ademar Galegão, farmacêutico e dono de uma farmácia na cidade, que possui propriedade na microbacia hidrográfica do Córrego do Cunha e o Sr. Arcanjo Santin dono de um escritório na cidade, possuindo uma propriedade em regime de sociedade com seu irmão se encaixam no perfil descrito. São produtores com características diferentes daqueles que tiveram trajetórias de vida associada às atividades agropecuárias. De modo geral eles possuem elevado nível de escolaridade, geralmente ensino superior e não necessitam dos rendimentos gerados na atividade agropecuária para compor a renda familiar, o que explica o fato de que eles fiquem com a propriedade, mesmo quando esta traz prejuízo, como eles próprios afirmam, obrigando-os a sanar os encargos da propriedade com recursos provenientes de suas atividades urbanas. Graziano da Silva (1999) denomina os produtores rurais com essas características como neorurais, em que a função produtiva não é a principal função da propriedade rural, as funções lazer, turismo, moradia, dentre outros, tem papel destacado no espaço rural. Em outro trabalho chegou-se a mesma constatação no município de Martinópolis-SP (SARON; HESPANHOL, 2008).

14 Em relação aos produtores rurais cujas trajetórias estão inteiramente atreladas as atividades agropecuárias, observa-se que seu nível escolar é baixo, não ultrapassando o Ensino fundamental, a atividade pecuária, principalmente a de corte, e as lavouras, geralmente o café, são praticadas nos moldes tradicionais, com baixa produtividade e, consequentemente, com reduzido retorno financeiro, o que é agravado pelos baixos preços desses produtos no mercado. Nota-se também que entre esses produtores há aqueles com maior nível de tecnificação e de capitalização, que puderam ser obtido nas épocas áurea do café no município e na região. Na grande maioria dos casos, esses produtores estão em idade avançada e são aposentados, e seus herdeiros não pretendem continuar residindo na propriedade rural, muito menos desenvolvendo a atividade agropecuária com o intuito de viver da renda gerada por essa atividade, verificou-se que nas microbacias hidrográficas dos córregos do Patrimônio, Fogo, Paturizinho e Cunha cerca de 75,00% 61,18%, 68,75% e 75,00% dos filhos dos produtores rurais, respectivamente, residem na cidade, e em boa parte dos casos fora do município, em centros maiores como São Paulo, Campinas, Presidente Prudente, Dracena e etc. Até mesmo esses produtores rurais, em considerável parcela, já não residem na zona rural. Segundo um dos técnicos envolvidos nos projetos de microbacias hidrográficas no município, todas as subvenções concedidas pelo programa foram aproveitadas pelos produtores rurais. Entretanto, as ações empreendidas pelos projetos de microbacias não são suficientes para solucionar os desafios enfrentados pelos produtores rurais, em especial aqueles que possuem maior dependência das atividades agropecuárias. Sem dúvida as ações empreendidas nos projetos de microbacias hidrográficas do município são muito positivas, e são bem vista pelos produtores rurais, no entanto, são insuficientes para alcançar os objetivos do desenvolvimento rural sustentável presente no discurso da CATI. De acordo com Navarro (2001), entende-se que o desenvolvimento rural, consiste em ações direcionadas pelo Estado a fim de proporcionar a melhoria do bem estar da população rural, a inserção do termo sustentável no

15 desenvolvimento rural deriva da expressão do desenvolvimento sustentável, e diz respeito as dimensões ambientais do desenvolvimento rural. Para Navarro (2001), as discordâncias acerca do desenvolvimento rural dizem respeito ao questionamento de quais estratégias devem ser adotas para o desenvolvimento rural, assim acreditou-se que a modernização produtiva dos anos 1970 levaria ao desenvolvimento rural, no entanto sabe-se que gerou exclusão social e impactos ambientais. Assim, considera-se que o desenvolvimento rural sustentável consiste na combinação de qualidade de vida para as populações rurais e padrões agrícolas não agressivos ao meio ambiente. Dessa forma, as ações dos projetos de microbacias hidrográficas restringem-se a dotar a propriedade de melhor infra-estrutura, com alguns implementos agrícolas, fossas sépticas, curvas de nível, entre outros, e principalmente no que se refere a perfuração de poços artesianos, o que não contribui de maneira efetiva para um significativo incremento na geração de renda. Entende-se que a geração de renda é um dos fatores que proporciona a melhoria do bem estar da população rural situadas nas microbacias hidrográficas do município onde houve a implementação de projetos. Boa parte dos produtores rurais entrevistados está descapitalizada e não dispõe de recursos financeiros para realizar investimentos em novas culturas, tecnologias, nem para agregar valor aos produtos e para buscar outras alternativas que poderiam proporcionar geração de renda. Além disso, os baixos preços dos produtos agrícolas decorrentes das condições macroeconômicas adversas a pequena produção e a existência de poucas políticas públicas desestimulam os produtores que dispõem de algum capital para investir na propriedade. A idade avançada que muitos se encontram aliados a ausência de um sucessor também são fatores que inibem os produtores rurais a se esforçarem para tentar obter maior renda nas propriedades. No que se refere a algumas das dimensões ambientais do desenvolvimento rural nos projetos de microbacias hidrográficas do município, observa-se que as ações dos projetos não têm resultado em mudanças significativas na preservação dos mananciais. Segundo Hespanhol (2008) cada propriedade rural situada na microbacia escolhida para intervenção de projetos foi

16 credenciada a receber 5 mil de árvores para plantio nas APPs, sendo que depois do período de um ano o produtor seria remunerado em U$0,17 por muda desenvolvida. Nas microbacias hidrográficas dos Córregos do Patrimônio, Fogo, Paturizinho e Cunha o percentual de produtores que cercou a APP é de 12,50%, 11,12%, 5,8% e 31,25%, respectivamente. Há que se ressaltar que algumas propriedades não são cortadas por curso d água e em outras não há pastagens na área APP, o que não exige o cercamento da APP em função de não haver animais degradando a área de APP, mesmo assim é baixo o índice de produtores que cercou a área de APP, do mesmo modo que é baixo também o percentual de produtores que estão reconstituindo a área de APP por meio do replantio de mudas, que é de apenas 25,00% 11,12%, 11,76% e 25% nas microbacias hidrográficas dos Córregos do Patrimônio, Fogo, Paturizinho e Cunha. Apesar do programa conter ações que incentivem a recuperação das áreas de APP degradadas, os produtores rurais entrevistados dos projetos de microbacias hidrográficas do município não se sentem estimulados a tomar iniciativas para proteger os córregos, apesar de declararem que estão preocupados com esse aspecto. Os principais fatores apontados pelos produtores rurais para o não cercamento e constituição das áreas de APP referem-se a reduzida dimensão das propriedades rurais para dispor de área para APP, aos custos para a formação da área de APP, a falta de incentivos financeiros por parte do Estado e a inexistência de legislação ambiental que obrigue o cercamento e reconstituição de APP. Para alguns produtores é difícil a mudança de cultura veiculada pelo programa de microbacias, uma vez que em muitos casos seus pais e eles próprios foram estimulados pelo Estado a devastarem as matas da região e agora se vêem com a missão de recompor a vegetação. O fato é que além das dificuldades financeiras existentes para a implantação de área de APP, os produtores rurais não vislumbram possibilidades de retorno financeiro com a APP, o que explica a falta de interesse em reconstituir as áreas de APPs.

17 Segundo Hespanhol (2008), o sucesso dos projetos de microbacias depende em grande parte da organização, articulação e envolvimento dos produtores rurais e da atuação dos técnicos extensionistas. O programa de microbacias tem como princípio básico a gestão descentralizada e participativa, com esse intuito, o programa requer que os produtores estejam organizados em torno de Associações de Produtores Rurais e dos Conselhos Municipais de Desenvolvimento Rurais. No município de Irapuru foi criada no ano de 2000 a Associação dos Agropecuaristas de Irapuru, que segundo seu presidente foi criada com o objetivo de captar recursos do programa de microbacias hidrográficas e de possíveis outras políticas, contando com cerca de 100 produtores rurais associados pertencentes aos quatro projetos de microbacias hidrográficas e produtores de outras microbacias hidrográficas onde não foram implementados projetos. Analisando a participação dos produtores rurais do município nessa associação, verifica-se que o nível de envolvimento é baixo. Observa-se que o nível de desinformação a respeito da associação é grande, e em relação a participação na associação é maior ainda. Cerca de 37,50%, 55,60%, 47,60% e 68,75% dos produtores rurais das microbacias hidrográficas dos Córregos do Patrimônio, Fogo, Paturizinho e Cunha, respectivamente, têm conhecimento da existência da Associação dos Agropecuaristas de Irapuru, e apenas 6,25%, 16,60%, 23,53% e 12,50% dos produtores rurais das microbacias hidrográficas dos Córregos do Patrimônio, Fogo, Paturizinho e Cunha, respectivamente, são membros da associação. Nota-se que a associação atua em caráter formal, em função das exigências burocráticas do programa de microbacias para a concessão de subvenções e recursos, não há atividades de produção e comercialização conjuntas. A associação, em grande parte, é dependente da prefeitura do município, que através de convênio com a prefeitura mantém alguns funcionários e os serviços de motomecanização coletiva, sob responsabilidade da associação pagos pela prefeitura. O envolvimento dos produtores rurais junto aos projetos de microbacias hidrográficas ocorreu de forma mais efetiva através do contato do

18 produtor com o corpo técnico do que com a associação. Em relação ao CMDR a situação é mais desfavorável ainda, atualmente encontra-se desestruturado, sem presidente e sem diretoria, havendo a necessidade de eleições para a ocupação desses cargos. No que se refere ao capital humano disponível pela Casa da Agricultura para executar os projetos 6, constata-se que há bom número de técnicos, tendo uma atuação ativa nos projetos, através da divulgação do programa segundo relato dos produtores rurais das microbacias hidrográficas escolhidas para os projetos. Conclusões As ações empreendidas nos projetos de microbacias hidrográficas no município de Irapuru foram positivas, principalmente por priorizar os pequenos produtores rurais, justamente os mais carentes. No município de Irapuru foram alocados recursos expressivos nos projetos de microbacias hidrográficas em comparação com outros municípios. No entanto, as ações empreendidas nas microbacias hidrográficas onde foram executados projetos não foram suficientes para promover o desenvolvimento rural sustentável, baseado no bem estar da população rural e na preservação/conservação dos recursos naturais. As ações dos projetos restringem-se a dotar as propriedades rurais com infra-estrutura e não contribuíram significativamente para ampliar a rentabilidade dos produtores rurais, um dos elementos que leva o bem estar da população rural. Isso se deve não apenas as limitações dos incentivos do programa de microbacias hidrográficas, mas principalmente as condições macroeconômicas desfavoráveis e a ausência de políticas públicas que evitassem a pauperização dos pequenos 6 Um dos técnicos entrevistados afirma que o município de Irapuru está em posição confortável no que diz respeito ao número de técnicos extensionistas envolvidos nos projetos de microbacias hidrográficas em relação a outros municípios, durante a implementação dos projetos de microbacias hidrográficas, a Casa da Agricultura local dispôs de três técnicos responsáveis pelos quatro projetos de microbacias hidrográficas, o que, segundo ele, é um número significativo considerando a área territorial do município. No EDR de Dracena, a qual pertence a Casa da Agricultura local, apenas no município de Junqueirópolis, onde foi concedido o maior número de subvenções do programa de microbacias é que teve mais técnicos trabalhando em projetos de microbacias hidrográficas. Em outro trabalho verificamos que no município de Martinópolis, com área territorial muito superior a Irapuru, foram implantados três projetos de microbacias e havia apenas uma técnica responsável pelos projetos (SARON; HESPANHOL, 2008).

19 produtores rurais, especialmente aqueles exclusivamente ligados as atividades agropecuárias. Programas como o PEMH e outras políticas, que priorizam o pequeno produtor rural e têm preocupação ambiental deveriam ter sido implementados para evitar problemas com a sucessão dos produtores rurais, degradação do solo e dos mananciais como os que ocorrem atualmente nas microbacias hidrográficas onde foram implementados projetos. Em relação as medidas de preservação das áreas de APP, uma das dimensões do desenvolvimento rural sustentável, é preciso que haja políticas de compensação financeira e efetiva fiscalização no cumprimento da legislação. É preciso que as ações nas microbacias hidrográficas onde foram implementados os projetos tenham continuidade com outras políticas, que proporcionem maior geração de renda, e que se torne atrativo para as gerações mais jovens permanecer no campo e desenvolver atividades agropecuárias, mesmo que em regime parcial, e que zelem dos recursos naturais presentes no campo. Referências: ABRAMOVAY, Ricardo; CAMARANO. ÊXODO RURAL, ENVELHECIMENTO E MASCULINIZAÇÃO NO BRASIL: PANORAMA DOS ÚLTIMOS 50 ANOS, Rio de Janeiro. Instituto de Pesquisas Econômica Aplicada (IPEA), texto para discussão nº 621, COORDENADORIA DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA INTEGRAL (CATI). Programa Estadual de Microbacias Hidrográficas. CATI: São Paulo, FONTES, José, Luís. Programa Estadual de Microbacias Hidrográficas (CATI). V Encontro Nacional de Educação Ambiental na agricultura, Instituto Agronômico de Campinas, GIL, Izabel Castanha. Nova Alta Paulista, : entre memórias e sonhos. Do desenvolvimento contido ao projeto político de desenvolvimento regional, FCT-UNESP, Presidente Prudente, 2008, 395 p.(tese de Doutorado). HESPANHOL, Antonio Nivaldo. O Programa Microbacias Hidrográficas e a Questão do Desenvolvimento de Territórios Rurais no Estado de São Paulo Brasil. Anais das 4tas Jornadas Internacionais de Estudios Agrarios e

20 Agroindustrialies. Buenos Aires: Universidad de Buenos Aires - UBA, p HESPANHOL, Antonio Nivaldo. OS PROGRAMAS DE MICROBACIAS HIDROGRÁFICAS NO BRASIL In: Agricultura, Desenvolvimento e Transformações Socioespaciais: Reflexões interistitucionais e constituição de grupos de pesquisa no rural e no urbano. MARAFON, G. J, SALAZAR, V. L (ORGs.). Uberlândia: Ed. UFU, 2008, p MOREIRA, Daniel A; RASCHIATORE, Ricardo A. INOVAÇÕES NA IMPLEMENTAÇÃO DO PROGRAMA ESTADUAL DE MICROBACIAS HIDROGRÁFICAS DO ESTADO DE SÃO PAULO. Gestão & Produção set/nov v.13, nº 3, p NAVARRO, Zander. Desenvolvimento Rural no Brasil: Os limites do passado e os caminhos do futuro. In Estudos Avançados. 15 (43), USP: São Paulo, p SABANÉS, Leandro. Manejo sócio-ambiental de recursos naturais e políticas públicas: um estudo comparativo dos Projetos Paraná Rural e Microbacias p., (Dissertação de Mestrado). Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Rural da UFRGS, Porto Alegre, SARON, Flávio de Arruda; HESPANHOL, Antonio Nivaldo. Políticas públicas e desenvolvimento rural no município de Martinópolis-SP In: cd-rom dos anais do XV Encontro Nacional de Geógrafos. São Paulo: AGB,2008. Referências da Internet: Coordenadoria de Assistência Técnica Integral - CATI. Resultado do Programa Estadual de Microbacias Hidrográficas. Disponível em: < Acesso em 24/03/2009. Coordenadoria de Assistência Técnica Integral - CATI. Levantamento Censitário de Unidades de Produção Agropecuária. Disponível em: < Acesso em 24/03/2009. Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas IBGE. O Brasil por município. Disponível em: < em: 03/04/2009.

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