PREFEITURA MUNICIPAL DE SOROCABA INVENTÁRIO DE GASES DO EFEITO ESTUFA DO MUNICÍPIO DE SOROCABA

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1 PREFEITURA MUNICIPAL DE SOROCABA INVENTÁRIO DE GASES DO EFEITO ESTUFA DO MUNICÍPIO DE SOROCABA RELATÓRIO FINAL ELABORADO POR: SOROCABA 2014

2 INFORMAÇÕES GERAIS IDENTIFICAÇÃO DO OBJETO Inventário de Gases do Efeito Estufa do Município de Sorocaba no Estado de São Paulo, Brasil. IDENTIFICAÇÃO DO ÓRGÃO PUBLICO Prefeitura de Municipal Sorocaba CNPJ / Avenida Eng. Carlos Reinaldo Mendes, 3041 Alto da Boa Vista Sorocaba - SP I CEP: Fone I Fax: INVENTÁRIO DE GASES DO EFEITO ESTUFA DO MUNICÍPIO DE SOROCABA RELATÓRIO FINAL EXECUÇÃO In Natura Tecnologia e Soluções Ambientais LTDA - ME. Rua José Sgoda, 408/ Ch 15 Santa Gema Colombo/PR I CEP: Fone: contato@innaturasa.com.br COORDENAÇÃO E ELABORAÇÃO: Marcus Vinicius Facin Brisolla TECNÓLOGO EM QUÍMICA AMBIENTAL CRQ/PR EQUIPE TÉCNICA: Bernardo Calisto TECNÓLOGO EM QUÍMICA AMBIENTALCRQ/PR Airton Dieguez Brisolla -ENGENHEIRO AGRÔNOMO CREA/SP /D Bruno Victor Kobiski TECNÓLOGO EM QUÍMICA AMBIENTALCRQ/PR Bruno Cezar DacolKaram - TECNÓLOGO EM PROCESSOS AMBIENTAIS Elisa Gasparini de Moraes - TECNÓLOGO EM QUÍMICA AMBIENTALCRQ/PR.

3 COLABORADORES SECRETÁRIA DE MEIO AMBIENTE Jussara de Lima Carvalho DIRETOR DE GESTÃO AMBIENTAL E ZOOBOTÂNICA. Vidal Dias da Mota Junior GESTORA DE DESENVOLVIMENTO AMBIENTAL Carolina Barisson M. O. Sodré DEMAIS COLABORADORES José Gustavo Quagliato Pereira Centro de Relações com o Consumidor Antônio Wolcikievicz Edilson Luiz dos Santos Alan Teixeira da Silva Euclides Jutkoski Fernando Santos Escritório de Desenvolvimento Rural de Sorocaba Agência Nacional do Petróleo - ANP Associação Paranaense de Reflorestadores Gás Natural Fenosa Prefeitura Municipal de Sorocaba JW Advocacia Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Sorocaba

4 SUMÁRIO EXECUTIVO A realizou o Inventário de Emissões de Gases do Efeito Estufa do Município de Sorocaba, localizado no estado de São Paulo. Neste sumário, é demonstrado um resumo de informações e resultados a cerca das emissões do município, que ocorreram no período compreendido entre 2002 e Emissão total de GEE do Inventário de Sorocaba: Ao total, entre os anos de 2002 e 2012, foram gerados tCO 2 e. Os setores calculados, em ordem decrescente de representatividade, são: Energia (75,4%), Resíduos (22,0%) e Agricultura, ura, Floresta e Uso do Solo (2,60%). Este resultado torna evidente a relevância do setor transporte e a necessidade de medidas alternativas de uso de combustível. Comparativo de Emissões de GEE entre os Setores (tco2e) 2,60% 22,0% Energia Resíduos 75,4% Agricultura Floresta e Uso do Solo O setor de Agricultura conta com uma emissão total de ,0 tco 2 e, mas o incremento no estoque de carbono causado pela mudança do uso faz com que esse valor fique em tco 2. As porcentagens de emissão dos subsetores da agricultura levará em conta o valor máximo de emissão. As emissões ano a ano apresentaram um perfil crescente, ente, com início em cerca de 801 mil tco 2 e em 2002 e final em cerca de tco 2 e.

5 Emissões tco 2 e Plantação de arroz em sistemas irrigados: através de pesquisas e informações do CATI EDR pode-se concluir que não existe produção de arroz nos anos recentes no município. Por esse motivo a fonte não é passível de cálculo e foi considerada como não aplicável ao Inventário de Sorocaba. Calagem do solo: Conforme informações e estimativa do CATI EDR, no município de Sorocaba é utilizado em média 600 toneladas anuais de calcário dolomítico. No período de 2002 a 2012 o município de Sorocaba emitiu aproximadamente toneladas de CO 2 e no uso de cal para a correção do solo. Dentro do setor Agricultura, Floresta e Uso do Solo (AFOLU) a representatividade da calagem foi de 1,19% das emissões totais e 0,03% em relação à totalidade do inventário. Fermentação entérica de animais: As categorias de animais que constituem a base das atividades de pecuária geradoras de metano por fermentação entérica incluem: bubalinos, ovinos, caprinos, equinos, muares, asininos e suínos. Esses animais foram caracterizados como não principais para fermentação entérica e foram estimados a partir do cálculo tier1, utilizando os fatores de emissões recomendados pelo IPCC. Os dados retirados do IBGE apresentam a população de cada a animal do ano de 2004 a Os dados de 2002 e 2003 foram obtidos através de regressão linear. O valor total de CO 2 equivalente encontrado para essas categorias foi de toneladas. Os rebanhos de bovino de corte e de leite foram caracterizados como principais e tiveram cálculos mais específicos (tier2), resultando

6 em toneladas de CO 2 equivalente. Analisando juntamente os dois níveis de calculo (tier1 e tier 2) chega-se a um resultado total de toneladas de CO 2 e por fermentação entérica. O tier1 contribui com 6% das emissões enquanto o nível mais avançado apresenta 94%. Em relação ao AFOLU a emissão por fermentação entérica foi a mais representativa apresentando-se com 79,07% e, comparando-se com as emissões gerais do inventário 2,1%. Manejo de esterco de animais: Segundo informações do CATI EDR Sorocaba o manejo de dejetos dos rebanhos bovinos é separado basicamente em dois sistemas: manejo livre (90% dos dejetos) e esterqueira (10% dos dejetos). Os bubalinos, ovinos, caprinos, equinos, muares, asininos, suínos e aves não tiveram caracterização do manejo e foram estimados através do tier1. Os cálculos de 2002 a 2012 demonstram que o total de CO 2 equivalente obtido foi de 4956 toneladas. A categoria que mais emitiu CO 2 foi a de aves, com 84,4% do total, devido ao alto número de criação. Para bovino de corte e de leite (calculados por tier2) o total se apresenta com 5103 toneladas de CO 2 equivalente. Somando-se os dos níveis de cálculo temos um total de toneladas de CO 2 equivalente emitidos. A representatividade desse subsetor dentro do setor AFOLU apresenta-se com 4,05% enquanto que a representatividade para o total calculado no inventário 0,11%. As emissões totais de metano pela pecuária foram estimadas em toneladas de CO 2 e, para o período inventariado (2002 a 2012), sendo 95% atribuídos ao processo de fermentação entérica e 5% aos sistemas de manejo de dejetos animais. Fermentação (t) Manejo de dejetos (t) Total (t) Queima de resíduos agrícolas: Foram encontrados dados de produção de cana-de-açúcar nos anos de 2008 a 2011 no município de Sorocaba. A área de produção foi dividida entre área colhida mecanicamente (a qual não apresenta queima) e área colhida manualmente (área queimada). Os valores médios estimados de emissão de gases provenientes da queima de resíduos de cana-deaçúcar foram de 3,0 toneladas de CH 4, 70,3 toneladas de CO, e 0,13 toneladas de NOx. Transformando os valores para toneladas de CO 2 equivalentes, foi obtido um

7 total de 64,24tCO 2 e emitidos. A representatividade para esse subsetor foi considerada baixa, com apenas 0,03% do setor AFOLU e 0,0007% para o total inventariado. Fetilizantes: Para a estimativa de quantidade de fertilizante sintético (FSN) foi informada a quantidade anual utilizada no município de Sorocaba. No período de 2002 a 2012 o município de Sorocaba emitiu aproximadamente toneladas de CO 2 e no uso de fertilizantes sintéticos aplicados ao solo. A representatividade se apresenta com 15,6% para o setor AFOLU e 0,42% para o inventário geral. Setor de uso da terra e florestas: Através de imagens de satélites foram obtidos dados de variação de uso de solo (malha urbana, vegetação rasteira, vegetação arbórea) do ano de 2002 e As emissões antrópicas líquidas totalizaram uma retenção de toneladas de CO 2 e, isto indica que houve remoção de gás carbônico no período analisado, devido ao aumento de reflorestamento no município. Consumo de energia elétrica: Esta fonte de emissão é caracterizada como uma fonte de emissão indireta, pois a responsabilidade pelas emissões de gases do efeito estufa da geração de energia é repassada ao consumidor. Ao todo, o consumo de energia elétrica no município de Sorocaba entre os anos de 2002 e 2012 resultou em uma emissão de ,9 tco 2 e. O setor industrial foi o que teve emissões mais relevantes para este dado, representando mais de 50% das emissões totais para este tipo de fonte. A representatividade de consumo de energia elétrica no setor energia foi de 9,8% enquanto que para o inventário em nível geral representou 7,44%. Combustão Estacionária: As emissões totais de CO 2 e dos combustíveis (GLP, GNV, Óleo diesel e óleo combustível), separados por setor industrial, comercial e residencial,apresentaram no total ,6 tco 2 emitidos. A representatividade desse subsetor no setor de energia apresenta-se com 19,14% e em relação com o inventário geral, 14,43%. Transporte: Nesta categoria, as emissões são classificadas como diretas, pois a geração de gases do efeito estufa se dá através do uso de combustíveis fósseis.

8 Os dados foram fornecidos pela Agência Nacional do Petróleo e se configuram na quantidade de combustível (diesel, álcool e gasolina) vendido ao município. Neste relatório são mostrados os dados de emissão de gases do efeito estufa para o transporte rodoviário da comunidade. Ao todo, entre os anos de 2002 e 2012, foram lançados à atmosfera, ,61 tco 2 e.esse subsetor caracteriza-se com a maior representatividade no inventario, pois apresenta 70,99% em relação ao setor energia e 53,53% em relação ao inventário geral. Emissões (tco 2 e) do Setor Transporte Óleo Diesel Gasolina C Etanol Hidratado Gás Natural Querosene de Aviação Gasolina de Aviação ,943 53% ,38 0,01% 7.583,4 0,15% ,3 0,29% ,4 46% ,7 0,33% ,9 0,22% Disposição de Resíduos em Aterro Sanitário: A quantidade total de lixo que foi lançada no aterro desde o ano de 2002 até o ano de 2012 foi contabilizada considerando o montante já existente no aterro antes dos anos de contabilização. A degradação anaeróbica do resíduo presente no aterro São João de Sorocaba gerou quantidades significativas de gás CH 4, representando um total de tco 2 e. Dentro do setor resíduos, a disposição de resíduos em aterro teve representatividade de 90,75% e em relação ao inventário total, 19,92%. Tratamento de Efluentes: A quantidade total de efluente tratada foi considerada para este cálculo. O modelo considerou que as estações fazem tratamento biológico aeróbico. Entre os anos de 2002 e 2012, foi gerado um

9 montante de tco 2 e. A representatividade para o setor resíduos apresentase nesse subsetor com 9,25% e para o inventário em nível geral, 2,03%. Ano de Referência: A Lei Estadual /09 define como referência o ano de 2005, para uma meta a ser cumprida em Por essa razão, apesar das estimativas da maioria dos setores iniciarem em 2002, o ano de referência do Inventario é Comparativo Cidade-Estado: Visando à comparação das emissões da cidade de Sorocaba com as do Estado de São Paulo, na tabela a seguir são apresentados os resultados das estimativas de GEE para o ano 2005 considerando os diferentes setores: SOROCABA SÃO PAULO SETOR Emissão (GgCO 2 e) Participação (%) Emissão (GgCO 2 e) Participação (%) Energia 568,7 73, ,2 Resíduos 186,6 24, ,7 Agropecuária 20 2, ,3 Processos Industriais ,7 Total 775, No ano de 2005 a cidade de Sorocaba foi responsável por 0,55% dos gases do efeito estufa totais emitidosno Estado de São Paulo. Os valores são correspondentes, se comparados com a população de Sorocaba, no total estadual no ano de 2005, cerca de 1,2%. Sorocaba nesse ano apresentava-se com habitantes, segundo o IBGE, sendo assim dividindo-se o total emitido em 2005 pela população, obtêm-se o valor de 1,37 toneladas de CO 2 e per capita. O gráfico a seguir apresenta a distribuição das emissões de GEE da cidade de Sorocaba e o Estado de São Paulo, onde podem ser observados os setores da economia mais relevantes em nível estadual e municipal. O setor agropecuário foi o que mais diferiu no comparativo, pois cidades com maior área agrícola dentro do estado contribuem para essa emissão.

10 SOROCABA Estado de São Paulo 2,60% 24,1% 73,3% Energia Agropecuária Resíduos 21% 7% 15% 57% Energia Resíduos Agropecuária Processos Industriais Comparando as emissões de GEE e o PIB de Sorocaba e do Estado de São Paulo, conclui-se que a economia de Sorocaba é responsável por 0,9% do PIB estadual e por 0,55% das emissões totais do estado. Conclui-scada mil reais produzidos no estado são emitidos 0,14tCO 2 2e.Em Sorocaba, a mesma produção corresponde a 0,086 tco 2 e, o que equivale a 6,1% do indicador então, que para estadual. Estado de SP Sorocaba Emissão de GEE PIB Intensidade de emissão 10 9 tco 2 e 10 9 (1000 R$) tco 2 2e.(1000R$) 0,14 1,00 0,14 0, ,009 0,086 Saindo do Estado de São Paulo para exibir comparação a nível nacional, observou-se o inventário de Belo Horizonte, MG, ano base Enquanto Sorocaba emitiu tCO 2 e, Belo Horizonte ultrapassou os tco 2 e, resultado esperado visto que a população da capital mineira é cerca de 5 vezes a da cidade paulista.

11 SUMÁRIO INTRODUÇÃO INFORMAÇÕES ADMINISTRATIVAS E GEOGRÁFICAS DE SOROCABA INFORMAÇÕES SOBRE O PERFIL SOCIOECONÔMICO DE SOROCABA REFERENCIAIS EMISSÕES SETORIAIS DO MUNICÍPIO DE SOROCABA SETOR AGRICULTURA, FLORESTA E USO DO SOLO PLANTAÇÕES DE ARROZ EM SISTEMAS IRRIGADOS CALAGEM DO SOLO GESTÃO DE REBANHO E MANEJO DE ESTERCO DE ANIMAIS EMISSÃO DE CH 4 PELA FERMENTAÇÃO ENTÉRICA EMISSÃO DE CH 4 PELO MANEJO DE ESTERCO MANEJO DO SOLO AGRÍCOLA QUEIMA DE RESÍDUOS AGRÍCOLAS MUDANÇA DO USO DO SOLO EMISSÕES E REMOÇÕES ANTRÓPICAS PARA AS VARIAÇÕES ANALISADAS SETOR ENERGIA COMBUSTÃO MÓVEL COMBUSTÃO MÓVEL PREFEITURA COMBUSTÃO ESTACIONÁRIA CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA DO MUNICÍPIO CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA PELA PREFEITURA SETOR INDUSTRIAL SETOR RESÍDUOS ELIMINAÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS TRATAMENTO DE EFLUENTES COMPARATIVO DE EMISSÕES AVALIAÇÃO CRÍTICA... 78

12 4.1 SETOR AGRICULTURA, FLORESTA E USO DO SOLO SETOR ENERGIA RESÍDUOS COMPARAÇÃO ENTRE SETORES EMISSÕES GERAIS PREVISÃO DE EMISSÕES PARA PRÓXIMOS ANOS ANÁLISE DAS INCERTEZAS DAS ESTIMATIVAS DE EMISSÃO REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANEXO I EMISSÕES TOTAIS DE CO 2 SETOR ENERGIA. TRANSPORTE ANEXO II EMISSÕES DE GEE DO SETOR ENERGIA. COMBUSTÃO ESTACIONÁRIA POR FONTE ANEXO III EMISSÕES DE GEE DO SETOR ENERGIA. COMBUSTÃO ESTACIONÁRIA POR SETOR ANEXO IV CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA E EMISSÕES ASSOCIADAS ANEXO V EMISSÕES DE GEE DO TRATAMENTO DE EFLUENTES ANEXO VI EMISSÕES DE GEE DA DISPOSIÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS ANEXO VII EMISSÕES DE CADA SETOR E CATEGORIA (ANO A ANO) ANEXO VIII TABELA INFORMACIONAL DE FONTE DE DADOS E CONSULTA ANEXO VIII CERTIFICADO DE ANOTAÇÃO DE FUNÇÃO TÉCNICA (CAFT)

13 Lista de Figuras FIGURA 1 - CURVA DE KEELING: VARIAÇÃO DA CONCENTRAÇÃO DE CO 2 NA ATMOSFERA A PARTIR DA DÉCADA DE FIGURA 2 - VARIAÇÃO DA CONCENTRAÇÃO DE CO 2 NA ATMOSFERA A PARTIR DE 1750 E VARIAÇÃO DAS EMISSÕES DE CO 2 ANTROPOGÊNICAS NO MESMO PERÍODO FIGURA 3: REGIÃO ADMINISTRATIVA DE SOROCABA FIGURA 4: LOCALIZAÇÃO DO MUNICÍPIO DE SOROCABA FIGURA 5: RIO SOROCABA FIGURA 6: LOCALIZAÇÃO DE SOROCABA NO RELEVO DO ESTADO FIGURA 7: GRÁFICO REPRESENTATIVO DA QUANTIDADE DE HABITANTES DO MUNICÍPIO DE SOROCABA REGISTRADA NOS ANOS DE 1991, 1996, 2000, 2007 E FIGURA 8: GRÁFICO REPRESENTATIVO DO PIB DE SOROCABA DIVIDIDO ENTRE AGROPECUÁRIA, INDÚSTRIA E SERVIÇOS FIGURA 9 FLUXOGRAMA DE ENTRADA, PROCESSAMENTO E SAÍDA DE DADOS FIGURA 10 - ÁREA TOTAL DE PRODUÇÃO DE ARROZ NO ESTADO DE SÃO PAULO, TENDO COMO REFERÊNCIA O ANO DE FIGURA 11 - PROPORÇÕES DA POPULAÇÃO ANIMAL DA CIDADE DE SOROCABA DO ANO DE 2007 COM BASE NOS DADOS DO IBGE FIGURA 12 - PROPORÇÕES DA POPULAÇÃO ANIMAL DA CIDADE DE SOROCABA DO ANO DE 2011 COM BASE NOS DADOS DO IBGE FIGURA 13 - EMISSÕES DE CO 2 E PARA FERMENTAÇÃO ENTÉRICA TIER FIGURA 14 - EMISSÕES (GADO DE LEITE) DE CO 2 EQ PARA FERMENTAÇÃO ENTÉRICA TIER FIGURA 15 - EMISSÕES (GADO DE CORTE) DE CO 2 E PARA FERMENTAÇÃO ENTÉRICA TIER FIGURA 16 - COMPARATIVO DE EMISSÕES POR FERMENTAÇÃO ENTÉRICA (TIER 1 E TIER 2) FIGURA 17- EMISSÕES ANUAIS TONELADAS CH 4 POR MANEJO DE DEJETOS FIGURA 18 - COMPARATIVO DE EMISSÕES DE TCO 2EQ PARA MANEJO TIER FIGURA 19 - COMPARATIVO DE EMISSÕES DE CH 4 DEVIDO A FERMENTAÇÃO ENTÉRICA E MANEJO DE DEJETOS

14 FIGURA 20 - MAPA DE USO DO SOLO FIGURA 21 - MAPA DE USO DO SOLO FIGURA 22- EMISSÃO E REMOÇÃO DE CO 2 ( ) FIGURA 23 PERFIL DE EMISSÕES DA CATEGORIA TRANSPORTE FIGURA 24 - PARCELA DE CADA COMBUSTÍVEL EM RELAÇÃO AO TOTAL DE EMISSÕES DE COMBUSTÃO MÓVEL DA PREFEITURA FIGURA 25 - PARTICIPAÇÕES DOS SETORES NAS EMISSÕES DE GEE POR COMBUSTÃO ESTACIONÁRIA FIGURA 26 - CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA SOROCABA FIGURA 27 - PERFIL DO CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA EM SOROCABA FIGURA 28 - CONSUMO MÉDIO, SETOR INDUSTRIAL FIGURA 29 - CONSUMO MÉDIO, SETOR RURAL FIGURA 30 - CONSUMO MÉDIO, SETOR RESIDENCIAL FIGURA 31 - CONSUMO MÉDIO, SETOR DE ILUMINAÇÃO E SERVIÇOS PÚBLICOS FIGURA 32 - CONSUMO MÉDIO, SETOR COMÉRCIO E SERVIÇOS FIGURA 33 - COMPARATIVO DE EMISSÕES ENTRE SETORES DE CONSUMO DE ENERGIA.ELÉTRICA FIGURA 34 - REPRESENTATIVIDADE DAS EMISSÕES DE ENERGIA ELÉTRICA DA PREFEITURA EM RELAÇÃO AO TOTAL DO MUNICÍPIO FIGURA 35 - EMISSÕES DO SETOR DE AGRICULTURA, FLORESTA E USO DO SOLO (AFOLU)79 FIGURA 36 - EMISSÕES DO SETOR DE ENERGIA FIGURA 37 - EMISSÕES DO SETOR RESÍDUOS FIGURA 38 - COMPARAÇÃO DE EMISSÕES DE GEE ENTRE OS SETORES FIGURA 39 - EMISSÕES TOTAIS ANO A ANO FIGURA 40 - TOTAL DE EMISSÕES DE GASES DO EFEITO ESTUFA DO SETOR DE AGRICULTURA. MUNICÍPIO DE SOROCABA FIGURA 41 - TOTAL DE EMISSÕES DE GASES DO EFEITO ESTUFA DO SETOR DE RESÍDUOS. MUNICÍPIO DE SOROCABA FIGURA 42 - TOTAL DE EMISSÕES DE GASES DO EFEITO ESTUFA DO SETOR DE RESÍDUOS. MUNICÍPIO DE SOROCABA FIGURA 43 PERCENTUAL RELATIVO DE EMISSÕES DE CADA SETOR PARA O ANO DE

15 Lista de Tabelas TABELA 1 - QUANTIDADE ANUAL DE CALCÁRIO DOLOMÍTICO TABELA 2 - FATOR DE EMISSÃO CALCÁRIO DOLOMÍTICO TABELA 3 - EMISSÕES DE CO 2 (T) CALAGEM TABELA 4 - POPULAÇÕES DE ANIMAIS NA CIDADE DE SOROCABA NO PERÍODO DE 2002 A TABELA 5- FATOR DE EMISSÃO DEFAULT PARA FERMENTAÇÃO ENTÉRICA (TIER 1) TABELA 6 - TOTAL DE CABEÇAS DE GADO DE LEITE E GADO DE CORTE TABELA 7 - DADOS DAS CARACTERÍSTICAS DO REBANHO FORNECIDOS PELO CATI EDR TABELA 8 - FATORES DE EMISSÕES ENCONTRADOS PARA GADO DE LEITE E DE CORTE TABELA 9 - EMISSÕES DE CH 4 E CO 2 E FERMENTAÇÃO ENTÉRICA TABELA 10 - EMISSÕES DE CO 2 E (TIER 2) TABELA 11 - FATOR DE EMISSÃO DEFAULT PARA MANEJO (TIER 1 ) TABELA 12 - FATORES DE EMISSÕES PARA GADO EM SISTEMA DE MANEJO SIMPLES TABELA 13 - FATORES DE EMISSÕES PARA GADO EM SISTEMA DE ESTERQUEIRA TABELA 14- EMISSÃO DE CH 4 E CO 2 E POR MANEJO PARA CADA CATEGORIA DE ANIMAL TABELA 15 EMISSÕES DE CH 4 PARA CADA SISTEMA DE MANEJO PARA GADO DE LEITE E DE CORTE TABELA 16 - EMISSÕES DE CO 2E PARA CADA SISTEMA DE MANEJO PARA GADO DE LEITE E DE CORTE TABELA 17 EMISSÃO TOTAL DE TCO 2 E DO SETOR PECUÁRIA TABELA 18 - QUANTIDADE FERTILIZANTES SINTÉTICOS(T) TABELA 19 - FATOR DE EMISSÃO N 2 O PARA FERTILIZANTES TABELA 20 - EMISSÃO DE N 2 O E CO 2E PELA UTILIZAÇÃO DE FERTILIZANTES TABELA 21 PRODUÇÃO ANUAL DE CANA-DE-AÇÚCAR TABELA 22 DADOS DE BIOMASSA SECA, FRAÇÃO DA BIOMASSA OXIDADA E RELAÇÃO PRODUÇÃO PALHIÇA/PRODUÇÃO DE COLMOS DA CANA DE AÇÚCAR TABELA 23 - EVOLUÇÃO DA ÁREA DE CANA-DE-AÇÚCAR COLHIDA MECANICAMENTE E MANUALMENTE DO EM SOROCABA NO PERÍODO DE 2008 A

16 TABELA 24 - TAXAS DE EMISSÃO DE GASES LIBERADOS DURANTE A QUEIMA DE RESÍDUOS AGRÍCOLAS E FATORES DE CONVERSÃO PARA O CÁLCULO DAS EMISSÕES TABELA 25 EMISSÕES DE GEE PROVENIENTES DA QUEIMA DE RESÍDUOS DE CANA-DE- AÇÚCAR NO MUNICÍPIO DE SOROCABA (2008 A 2011) SEGUNDO MÉTODO DO IPCC TABELA 26 - VARIAÇÕES USO DO SOLO, TABELA 27 - VARIAÇÕES USO DO SOLO, TABELA 28 - COMPARAÇÃO USO DO SOLO (2002 E 2012) TABELA 29 - FONTES AVALIADAS. TRANSPORTE TABELA 30 - QUANTIDADE DE COMBUSTÍVEL CONSUMIDA NO MUNICÍPIO DE SOROCABA ENTRE OS ANOS DE 2002 E TABELA 31 FATORES DE EMISSÃO DA GASOLINA, DIESEL E DO ÁLCOOL TABELA 32 CARACTERÍSTICAS DE CADA COMBUSTÍVEL TABELA 33 - EMISSÕES DE TRANSPORTE TABELA 34 - CONSUMO DE COMBUSTÍVEIS (EM LITROS) PELA PREFEITURA DE SOROCABA TABELA 35 - EMISSÕES EM TCO 2 E COMBUSTÃO MÓVEL PREFEITURA TABELA 36 - TIPOS DE FONTES CONSIDERADAS PARA COMBUSTÃO ESTACIONÁRIA TABELA 37 DENSIDADE E PODER CALORÍFICO DOS COMBUSTÍVEIS ANALISADOS TABELA 38 - FATORES DE EMISSÃO DOS COMBUSTÍVEIS ANALISADOS TABELA 39 - EMISSÕES DO - COMBUSTÃO ESTACIONÁRIA TABELA 40- FATORES DE EMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA TABELA 41 - EMISSÕES DE GEE (TCO 2 E) SETOR INDUSTRIAL TABELA 42 - EMISSÕES DE GEE(TCO 2 E) SETOR RESIDENCIAL TABELA 43 - EMISSÕES DE GEE(TCO 2 E) SETOR DE COMÉRCIOS E SERVIÇOS TABELA 44 - EMISSÕES DE GEE(TCO 2 E) SETOR RURAL TABELA 45 - EMISSÕES DE GEE(TCO 2 E) TOTAIS DA COMUNIDADE POR CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA TABELA 46 CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA, FATORES DE EMISSÃO E EMISSÕES RESPECTIVAS DA PREFEITURA DE 2002 A TABELA 47: QUANTIDADES DE RESÍDUO DEPOSITADAS NO ATERRO SÃO JOÃO DE SOROCABA NOS ANOS DE 1985 ATÉ O ANO DE

17 TABELA 48 EMISSÕES PROVINDAS DO DEPÓSITO DE RESÍDUOS NO ATERRO SANITÁRIO DE SÃO JOÃO DE SOROCABA TABELA 49 - EMISSÕES DO TRATAMENTO DE EFLUENTES LÍQUIDOS DO MUNICÍPIO DE SOROCABA TABELA 50 - TOTAL DE EMISSÕES ANO A ANO TABELA 51 - PREVISÕES DE EMISSÃO DE GASES DO EFEITO ESTUFA PARA OS PRÓXIMOS 15 ANOS TABELA 52 - PREVISÕES DE EMISSÃO DE GASES DO EFEITO ESTUFA PARA OS PRÓXIMOS 15 ANOS TABELA 53 - PREVISÕES DE EMISSÃO DE GASES DO EFEITO ESTUFA PARA OS PRÓXIMOS 15 ANOS TABELA 54 - ANÁLISE DE INCERTEZAS SETOR AFOLU TABELA 55 - ANÁLISE INCERTEZAS SETOR ENERGIA

18 Lista de siglas GEE IPCC IBGE CATI EDR PIB HFC PFC GWP GPC ABNT NBR IEA LSPA INPE SP ABRAF ANP GNV GN GLP MCT ETE EMBRAP A SAAE F.E Gases do Efeito Estufa Intergovernamental Panel on Climate Change Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística Coordenadoria de Assistência Técnica Integral Escritório de Desenvolvimento Rural Produto Interno Bruto Hidroclorofluorcarbono Perclorofluorcarbono Global Warming Power Global Protocol for Community Scale Associação Brasileira de Normas Técnicas Norma Brasileira Instituto de Economia Agrícola Levantamento Sistemático de Produção Agrícola Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais São Paulo Associação Brasileira de Produtores de Florestas Plantadas Agência Nacional do Petróleo Gás Natural Veicular Gás Natural Gás Liquefeito do Petróleo Ministério da Ciência e da Tecnologia Estação de Tratamento de Esgoto Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Serviço Autônomo de Água e Esgoto Fator de Emissão

19 INTRODUÇÃO O efeito estufa é um processo natural no qual gases presentes na atmosfera impedem que parte do calor absorvido pela Terra seja dissipado para o universo, agindo como um isolante térmico que mantém a temperatura em uma faixa determinada e estável, o que possibilitou o desenvolvimento de vida neste planeta. Porém, a partir da Revolução Industrial, as emissões provenientes de atividades humanas (antrópicas) elevaram-se de tal maneira devido principalmente à emissão de CO 2 oriundo da queima de combustíveis fósseis e também devido ao desmatamento - que o impacto sobre o efeito estufa (aumento da temperatura média global) tornou-se visível e mensurável, a ponto de alterar a ocorrência de chuvas, o tempo de estações secas, o fluxo das massas de ar e também gerando fenômenos tais como ciclones, furacões e tempestades. A energia solar é transmitida por irradiação, na qual ondas eletromagnéticas de baixo comprimento de onda e de alta energia (que possuem estas características devido à alta temperatura solar) incidem sobre a Terra e são absorvidas, gerando um aumento da temperatura superficial da mesma. A Terra, por sua vez, também emite radiação, porém de comprimento de onda maior e de menor energia, principalmente na região do infravermelho, que vibra em frequências próximas às dos gases de efeito estufa e por isso entram em ressonância com os mesmos, quando isto ocorre essa radiação permanece na atmosfera. Este é o motivo pelo qual grande parte da radiação solar não ser refletida pela atmosfera na incidência e sim, quando proveniente da Terra este calor tende a ficar aprisionado, gerando o efeito similar ao de uma estufa. (AYOADE, J.O) O aumento das emissões antrópicas, segundo o Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática - IPCC, foi de 70% entre 1970 e 2004 (deste total, 77% foram de CO 2 ), sendo mais abrupto entre 1995 e 2004, e os setores que tiveram maior participação neste acréscimo foram os setores de energia, transporte e indústria. Caso a concentração de dióxido de carbono chegue ao valor de 550ppm (partes por milhão) na atmosfera, o IPCC afirma que a temperatura média global seria elevada em 3 C, o suficiente para extinguir a lgumas espécies de animais e plantas, derreter geleiras em montanhas e comprometer o suprimento de água 19

20 para milhões de pessoas. Portanto, o objetivo é, com medidas de minimização de emissão e compensação de carbono, frear o aumento da concentração de CO 2, fazendo com que este valor não ultrapasse os 450ppm, que resultariam em aproximadamente 2 C de aumento na temperatura média global, minimizando os danos causados pelo excesso de efeito estufa. Apesar de ser comumente noticiado de maneira negativa e relacionado a problemas ambientais, o efeito estufa é um fenômeno natural e fundamental para que tenha havido o desenvolvimento de vida na Terra, visto que a pequena oscilação de temperatura ocasionada por tal fenômeno torna este planeta ideal para o desenvolvimento da fauna e da flora que hoje conhecemos. A atmosfera terrestre é composta basicamente por: 78% N 2 21% O 2 0,93% Ar 0,03995% CO 2 Outros gases em quantidades menores Esta medida de 399,5ppm (partes por milhão) ou 0,03995% de CO 2 na atmosfera foi aferida em maio de 2013 e provém de uma grande ascensão (chamada curva de Keeling, em homenagem ao cientista que a inventou) que será apresentada na figura 1. Já a Figura 2 demonstra claramente a interferência das ações humanas na concentração do CO 2 a partir do século XIX, no qual ocorreu a Revolução Industrial que resultou na substituição da manufatura por maquinários movidos a combustão ou energia elétrica somada ao desenvolvimento dos meios de transporte motorizados, que têm como principal fonte de energia os combustíveis fósseis, cujas combustões resultam em emissões de dióxido de carbono entre outros compostos (FIRMINO, 2013). Este aumento das emissões antrópicas também está relacionado a outros fatores como construção civil, desmatamento, mudanças de uso da terra, emissões de uso de produtos, entre várias outras que foram estimadas através deste inventário. 20

21 Figura 1 - Curva de Keeling: variação da concentração de CO2 na atmosfera a partir da década de 60.Fonte: FIRMINO, Figura 2 - Variação da concentração de CO2 na atmosfera a partir de 1750 e variaçãodas emissões de CO2 antropogênicas no mesmo período. Fonte: IPAM, Neste interim, oinventário de Gases do Efeito Estufa, como o apresentado neste trabalho, é fundamental para que se possam obter dados confiáveis relativos às emissões de gases que gerem tal efeito, sejam de um município, de uma empresa ou qualquer atividade que emita direta ou indiretamente gases de efeito estufa em quantidade considerável. Através do mesmo, obtém-se a representatividade de cada setor de emissão em relação ao todo, o que evidencia as melhores oportunidades de redução e onde os esforços devem ser concentrados para atingir esta redução, bem como mensurar as emissões a fim 21

22 de se obter uma possível compensação proporcional às mesmas (GHG Protocol, 2004). Neste inventário, foram considerados para cálculo os seguintes gases do efeito estufa (GEE): Dióxido de Carbono (CO 2 ), Metano (CH 4 ), Óxido Nitroso (N 2 O), Hidroclorofluorcarbonos (HFC s), Perclorofluorcarbonos (PFC s) e Hexafluoreto de Enxofre (SF 6 ). Estes gases, segundo o IPCC, são os principais gases relacionados ao aquecimento global. Cada gás possui um potencial de aquecimento global (Global Warming Power - GWP) diferente, o qual corresponde ao poder de aquecimento de GEE com relação ao dióxido de carbono. O Quadro 1 a seguir demonstra alguns destes valores: GEE GWP Dióxido de Carbono 1 Metano 21 Óxido Nitroso 310 HFC HFC Hexafluoreto de Enxofre Quadro 1 - Potencial de Aquecimento Global dos GEE. Fonte: Segundo Relatório de Avaliação do IPCC(1995). Ao fim do cálculo, as emissões estão reduzidas a toneladas de carbono equivalente (tco 2 e), para que se tenha uma visão mais agregada da real situação das emissões no município. As emissões em toneladas de carbono equivalente foram calculadas a partir da multiplicação das emissões dos diferentes gases pelo potencial de aquecimento global específico. Além da redução dos dados à tco 2 e, as emissões de GEE também serão demonstradas separadamente para cada tipologia. 22

23 1.1 INFORMAÇÕES ADMINISTRATIVAS E GEOGRÁFICAS DE SOROCABA O Estado de São Paulo localizado na região sudeste do Brasil é dividido em 645 municípios e sua área total abrange ,426 km², o que equivale a 2,91% da superfície do Brasil. Desde 1970, por sucessivas leis estaduais, foram criadas regiões administrativas e regiões de governo, estabelecidas com o objetivo de centralizar a atividades das secretarias estaduais. Dentre essas regiões encontramos a região administrativa de Sorocaba, situada a sudoeste do Estado de São Paulo. Composta por 79 municípios, a área é distribuída em cinco regiões de governo (Avaré, Botucatu, Itapetininga, Itapeva e Sorocaba), as quais ocupam a maior área territorial entre as regiões paulista: km2 ou 16,5% do território estadual (IGC, (IGC, 2009). A Figura 3 a seguir apresenta a região administrativa de Sorocaba: Figura 3:: Região administrativa de Sorocaba. Sorocaba Fonte: IGC Instituto Geográfico e Cartográfico de São Paulo Conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o Município de Sorocaba possui 449,0km2 de área sendo, aproximadamente, ¾ urbana e ¼ rural, numa altitude média de 632m sobre o nível do mar, com Latitude (23,5ºS) e Longitude (47,45ºO). A Figura 4 a seguir registra a localização cartográfica do município. 23

24 Figura 4:: Localização do Município de Sorocaba. Fonte: IBGE, 2010 O rio Sorocaba é considerado o maior afluente da margem esquerda do Rio Tietê, com 180 km de extensão em linha reta, e 227 km, considerando consider seu leito em trajeto natural. O rio, que nasce em Ibiúna (SP), é margeado pelos municípios de Votorantim im, Sorocaba, Iperó, Boituva, Tatuí,, Cerquilho, Jumirim e Laranjal Paulista.. A figura a seguir apresenta a vista do Rio Sorocaba pela Rodovia Castello Branco (capital-interior) (capital (SAAE, 2002). Figura 5: Rio Sorocaba. Fonte: (SAEE Sorocaba) 24

25 Em termos geomorfológicos, Sorocaba situa-se se na borda da Depressão Periférica Paulista, na Linha de Queda Apalachiana. Essa configuração deve-se ao fato de Sorocaba situar-se no limite entre o Planalto Atlântico, que compreende domínio de rochas cristalinas, com relevos mais elevados e as rochas da Bacia Sedimentar do Paraná com relevo mais ondulado e altitudes mais baixas. O Rio Sorocaba e sua bacia são responsáveis pela dissecação do relevo. A figura 6 apresenta a representação do relevo do estado de São Paulo, destacando o município de Sorocaba. Figura 6: Localização de Sorocaba no relevo do Estado. Fonte: IBGE Sorocaba apresenta clima subtropical, temperado. Durante o verão os dias são bastante quentes e as noites amenas. O índice pluviométrico fica em torno de milímetros por ano. De acordo com a classificação de Köppen, Sorocaba pode ser classificada com clima dominante do tipo "Cwa", que 25

26 caracteriza clima subtropical quente, com chuvas de verão e temperatura no mês mais quente 22 C. Geadas ocorrem esporadicamente em regiões ma is afastadas do centro e massas de ar polar acompanhadas de excessiva nebulosidade às vezes fazem com que as temperaturas permaneçam baixas mesmo durante a tarde. Segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), a temperatura mínima registrada em Sorocaba foi de -5,4 ºC, ocorrida no dia 15 de agosto de Já a máxima foi de 37,0 ºC, observada dia 31 de outubro de O maior acumulado de chuva registrado na cidade em 24 horas foi de 145,4 mm, em 25 de maio de INFORMAÇÕES SOBRE O PERFIL SOCIOECONÔMICO DE SOROCABA Para propiciar um melhor entendimento das relações entre atividade econômica e emissões de GEE a caracterização do perfil socioeconômico da cidade é indispensável, pois o perfil de emissões de gases de efeito estufa de uma comunidade está diretamente relacionado às atividades econômicas exercidas e também aos padrões de consumo e geração de resíduos e efluentes de sua população. Segundo dados do Censo 2010 do IBGE a população de Sorocaba apresenta habitantes. Houve crescimento de 18,81% em relação ao ano de A densidade demográfica é de 1.305,46 hab./km². As mulheres são maioria em Sorocaba, com 51,1% do total. Há ampla predominância urbana da população em Sorocaba, com apenas 1% da população (5.971 moradores) vivendo na zona rural, contra na zona urbana. A Figura a seguir apresenta a evolução populacional desde o ano

27 Evolução Populacional ano 1991 ano 1996 ano 2000 ano 2007 ano 2010 Figura 7: Gráfico representativo da quantidade de habitantes do município de Sorocaba registrada nos anos de 1991, 1996, 2000, 2007 e (IBGE, 2010) Em relação à economia, Sorocaba registra hoje, uma diversificação raramente vista em outros municípios brasileiros. iros. É a quinta cidade em desenvolvimento econômico do estado de São Paulo, suas indústrias exportam para mais de 115 países gerando impostos da ordem de 370 milhões de dólares por ano. Existem em Sorocaba cerca de indústrias instaladas, pontos os de comércio, prestadores de serviço e trabalhadores autônomos (IBGE,2010). A figura a seguir mostra o Produto Interno Bruto (PIB) de Sorocaba dividido entre agropecuária, indústria e serviços. Produto Interno Bruto R$ R$ R$ Agropecuária Indústria Serviços Figura 8: Gráfico representativo do PIB de Sorocaba dividido entre agropecuária, indústria e serviços. Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 2010). 27

28 2 REFERENCIAIS Para estimar as emissões de GEE no município de Sorocaba, serão utilizados os seguintes referenciais: 2006 IPCC Guidelines for National Greenhouse Gas Inventories; 2000 IPCC Good Practice Guidance and Uncertanty Management in Natural Greenhouse Gas Inventories; ABNT NBR ISO /2006: 1/2006: Gases do Efeito Estufa; ABNT NBR ISO /2007: Gases do Efeito Estufa; Global Protocol for Community-Scale Greenhouse Gas Emissions (GPC) 2012 Para cada setor, de acordo com o tipo de informação disponível, existe a possibilidade de cálculos mais precisos. Os referenciais preconizam que o inventário seja feito da forma mais detalhada possível e o nível de especificidade é definido através de um algoritmo de decisão. Desta forma, a equipe técnica da poderá executar os níveis mais elevados de cálculo caso as informações necessárias estejam disponíveis. Contudo, a indisponibilidade de informações a cerca de quaisquer dados requeridos poderá acarretar a exclusão da fonte emissora ou setor do escopo do inventário de GEE. O fluxograma do processo de entrada, análise e saída de dados se seguirá conforme a Figura 9 a seguir. Entrada de Dados Processamento, análise, cálculo, c omparação e seleção Saída de Dados Figura 9 Fluxograma de entrada, processamento e saída de dados. Fonte: O Autor (2013). 28

29 Por se tratar de um relatório preliminar, alguns setores de emissões já possuem seus cálculos efetuados, bem como as discussões pertinentes. Tanto nestes setores como nos ainda carentes de dados para cálculo, a In Natura aproveitou este relatório para fornecer diretrizes para armazenamento de dados fundamentais para a elaboração do relatório final e dos próximos inventários que venham a ser realizados, de maneira que sejam trabalhos cada vez mais completos, precisos e passiveis de comparação entre si. 3 EMISSÕES SETORIAIS DO MUNICÍPIO DE SOROCABA 3.1 SETOR AGRICULTURA, FLORESTA E USO DO SOLO PLANTAÇÕES DE ARROZ EM SISTEMAS IRRIGADOS O arroz é uma monocotiledônea, pertencente à família Gramineae adaptada ao ambiente aquático devido à presença de um tecido (aerênquima) no colmo da planta, o qual permite a circulação do ar no interior da planta e, consequentemente, trocas gasosas entre a atmosfera e a rizosfera (CETESB, 2009). O total das emissões anuais de metano é calculado como a soma das emissões ocorridas em diferentes condições de cultivo de arroz que se apresenta em determinada região. Com base em dados disponibilizados no site do Instituto de Economia Agrícola (IEA) e no Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a cidade de Sorocaba não apresenta produção de arroz nos anos recentes, como se pode observar na figura a seguir: 29

30 Sorocaba Figura 10 -Área total de produção de arroz no Estado de São Paulo, tendo como referência o ano de 2008 (IEA 2010). Além das consultas realizadas, o assistente agropecuário José Gustavo do CATI EDR informou através de questionário a não existência da produção de arroz. Por esse motivo a fonte não é passível de cálculo e foi considerada como não aplicável ao Inventário de Sorocaba CALAGEM DO SOLO A aplicação de calcários em solos agrícolas (para corrigir a acidez do solo, fornecer nutrientes para a planta, entre outros efeitos) é uma fonte de emissão de CO 2, pois quando o calcário é dissolvido no solo os cátions Ca ++ e Mg ++ são trocados por íons de hidrogênio (H + ), formando bicarbonato (2HCO 3 ) que decompõe-se em CO 2 (gás estufa) e H 2 O. DADOS Conforme informação do CATI EDR, no município de Sorocaba é utilizado apenas calcário dolomítico na correção dos solos agrícolas. A quantidade de calcário foi estimada em 600 toneladas anuais e foi indicado para todos os anos do período inventariado conforme tabela 1 a seguir: 30

31 Ano Calcário Dolomítico (t) Total: 6600 Tabela 1 - Quantidade anual de calcário dolomítico (CATI EDR, 2013) Na tabela 2 é apresentado o fator de emissão de CO 2 utilizados para estimar a emissão de CO 2 da calagem. Carbonato Fator de emissão Dolomita 0,447tCO2.tdolomita -1 Tabela 2 - Fator de emissão calcário dolomítico (IPCC,2006). RESULTADOS A tabela 3 a seguir apresenta as estimativas das emissões de CO 2, referentes ao processo de calagem em solos agrícolas no município de Sorocaba no período de 2002 a Ano Emissão de CO2 (t/ano) , , , , , ,2 31

32 , , , , ,2 Total: 2950,2 Tabela 3 - Emissões de CO2(t) Calagem Como trata-se de uma estimativa da quantidade de calcário dolomítico consumido, não é possível uma comparação de consumo entre os anos. No período de 2002 a 2012 o município de Sorocaba emitiu aproximadamente toneladas de CO 2 no uso de cal para a correção do solo. Dentro do setor Agricultura, Floresta e Uso do Solo (AFOLU) a representatividade da calagem foi de 1,19% das emissões totais e 0,03% em relação à totalidade do inventário GESTÃO DE REBANHO E MANEJO DE ESTERCO DE ANIMAIS As emissões de metano, produzidas pelo manejo de dejetos, tendem a ser menores que as de fermentação entérica; as emissões mais significativas se associam com operações de gestão de animais confinados, aonde o dejeto se maneja por meio de sistemas de base líquida. Para estimar as emissões, a população do rebanho foi dividida em categorias de animais que refletem as diferentes quantidades de dejeto produzido, assim como a maneira que se maneja o esterco. De acordo com a base de dados da Produção Pecuária Municipal do IBGE (o qual fornece dados de 2004 a 2012), no ano de 2007 os bovinos representavam 78,3%, seguidos dos equinos (10,4%) e suínos (7,7%) em relação ao total da população de animais (não considerando a população de aves). Em 2011 essas proporções foram de 80% bovinos, 4,9% equinos e 9,4% suínos. Os ovinos representavam 3,4% seguido de bubalinos (1,3%), caprinos (0,7%) e muares (0,5%). A quantidade de animais para o ano 2002 e 2003 foram obtidos através de regressão linear de acordo com os dados existentes. Na 32

33 tabela 4 a seguir são apresentados os números de cabeças por ano e por animal: Bovinos Equinos Bubalinos Muares Suínos Caprinos Ovinos Aves Tabela 4 - Populações de animais na cidade de Sorocaba no período de 2002 a (IBGE,2012) As Figuras 11 e 12 a seguir apresentam dois gráficos referentes à representatividade de cada classe de animais nos anos de 2007 e 2011: Equinos 11% Muares Suínos 8% Bubalinos Ovinos 3% 2007 Bovinos 78% Figura 11 - Proporções da população animal da cidade de Sorocaba do ano de 2007 com base nos dados do IBGE (IBGE, 2012). 33

34 Bubalinos 1% Equinos 5% Muares 1% Suínos 9% Ovinos 3% 2011 Bovinos 80% Figura 12 - Proporções da população animal da cidade de Sorocaba do ano de 2011 com base nos dados do IBGE. (IBGE, 2012). O manejo de dejetos é definido pela forma como as fezes e urinas dos animais são coletadas e armazenadas até sua utilização em lavouras e pastagens. agens. Poucas informações sobre manejo de dejetos são disponíveis na literatura estadual e quase nada existe em termos de bases de dados estatísticos para permitir uma caracterização dos sistemas de manejo existentes. Segundo informações do CATI EDR Sorocaba o manejo de dejetos dos rebanhos bovinos é separado basicamente em dois sistemas: Sistema de manejo livre (90% dos dejetos) Neste sistema, fezes e urina são depositadas diretamente em pastagens, ou seja, não existe manejo dos dejetos. Esterqueira (10% dos dejetos) Armazenamento combinado de fezes e urina de animais de maneira confinada. Para as outras categorias de animais não foram encontradas e repassadas informações a respeito do sistema de manejo utilizado. 34

35 EMISSÃO DE CH 4 PELA FERMENTAÇÃO ENTÉRICA De acordo com o Manual de Referência para a elaboração de inventários de emissão de gases de efeito estufa do IPCC de 1996 revisado (IPCC, 1996), as estimativas de metano derivado da fermentação entérica são divididas na forma Tier1 e Tier 2. A metodologia Tier1 foi utilizada para as seguintes categorias (as quais não são consideradas como principais para fermentação entérica): equinos, bubalinos, muares, caprinos, ovinos e suínos. Devido à importância das emissões na fermentação entérica de gado bovino, a população foi dividida em gado de leite e gado de corte, sendo utilizada a metodologia Tier2 para calcular os fatores de emissão. DADOS Para este estudo, foram utilizados os números de efetivos para o período de 2002 a 2012, conforme disponibilizado na tabela 4. Os fatores de emissões, para o cálculo da fermentação entérica por rebanhos caracterizados como Tier1 foram retirados do IPCC, o qual indica uma diferença para países desenvolvidos e países em desenvolvimento devido à ingestão de alimentos e sua característica. Para os países em desenvolvimento são utilizados os seguintes fatores de emissões: CATEGORIA REBANHO F.E. (kg CH4/cab/ano) Equinos 18 Bubalinos 55 Muares 10 Caprinos 5 Ovinos 5 Suínos 1 Tabela 5- Fator de emissão default para fermentação entérica (tier1). (IPCC, 2006) Conforme orientação do Manual de Referência para a Elaboração de Inventários de GEEs do IPCC, um nível de detalhamento maior é desejável para os cálculos de emissões de metano de fontes-chaves, destacando-se assim os 35

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