Palavras-chaves: LINHA DE BALANÇO; EFEITO APRENDIZAGEM; PLANEJAMENTO DE CONSTRUÇÕES.

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1 PLANEJAMENTO DE ATIVIDADES REPETITIVAS EM OBRAS DE CONSTRUÇÃO CIVIL UTILIZANDO A TÉCNICA DA LINHA DE BALANÇO E PROGRAMAS DE GERENCIAMENTO DE PROJETOS: UM ESTUDO DE CASO CARLOS LUCIANO SANTANA VARGAS - caluvargas@uepg.br UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA - UEPG LEANDRO MARTINEZ VARGAS - leandro.vargas@uol.com.br UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ - UTFPR Resumo: A TÉCNICA DA LINHA DE BALANÇO LDB É CONHECIDA E APLICADA EM TODO O MUNDO PARA PROGRAMAR ATIVIDADES REPETITIVAS EM VÁRIOS SEGMENTOS INDUSTRIAIS. NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO, A LDB, CONTINUA SENDO POUCO UTILIZADA. NOS CURSOS DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA E ARQUITETURA, A TÉCNICA NÃO É DISSEMINADA ADEQUADAMENTE. A RAZÃO DISSO TALVEZ SEJA POR NÃO EXISTIR UM SOFTWARE CAPAZ DE VIABILIZAR O SEU USO COMPATÍVEL COM OS RECURSOS TECNOLÓGICOS CORRENTES NO SETOR. ESTE TRABALHO TEM A PRETENSÃO DE DAR UMA PEQUENA CONTRIBUIÇÃO PARA INCENTIVAR O USO DA LDB DENTRO DO CONTEXTO DOS MODELOS MAIS CONDIZENTES COM A REALIDADE DOS CANTEIROS. NO BRASIL, O CENÁRIO ESTÁ AMPLAMENTE FAVORÁVEL, TENDO EM VISTA OS VULTOSOS VOLUMES DE INVESTIMENTOS GOVERNAMENTAIS PARA OS PROGRAMAS HABITACIONAIS, QUE SE CONSTITUEM EM ÓTIMOS LABORATÓRIOS PARA A ACADEMIA. ASSIM É PROPOSTO A UTILIZAÇÃO DA LDB COM O USO DE UM PROGRAMA DE COMPUTADOR POPULAR NO MEIO DA INDÚSTRIA E DE ALGUMAS ADAPTAÇÕES NA FORMA COM QUE SÃO FEITAS AS ENTRADAS DE INFORMAÇÕES PARA O PLANEJAMENTO DE ATIVIDADES REPETITIVAS, LEVANDO EM CONSIDERAÇÃO O EFEITO DA APRENDIZAGEM NA EXECUÇÃO DESSES SERVIÇOS. Palavras-chaves: LINHA DE BALANÇO; EFEITO APRENDIZAGEM; PLANEJAMENTO DE CONSTRUÇÕES. Área: 1 - GESTÃO DA PRODUÇÃO Sub-Área: PLANEJAMENTO E CONTROLE DA PRODUÇÃO

2 PLANNING REPETITIVE ACTIVITIES FOR CIVIL CONSTRUCTION WORKS USING THE BALANCE LINE TECHNIQUE AND PROJECT MANAGEMENT PROGRAM: A CASE STUDY. Abstract: THE BALANCE LINE TECHNIQUE LDB IS KNOWN AND APPLIED IN ALL OVER THE WORLD TO PROGRAM REPETITIVE ACTIVITIES IN SEVERAL INDUSTRIAL SEGMENTS. AT THE CONSTRUCTION INDUSTRY, THE LDB, CONTINUES BEING LITTLE USED. IN THE GRADUATION COURSES IN ENGGINEERING AND ARCHITECTURE, THE TECHNIQUE IS NOT DISSEMINATED APPROPRIATELY. THE REASON OF THIS OCCURS BY THE FACT THAT THERE IS NOT SOFTWARE THAT IS ABLE TO ENABLE ITS USE COMPATIBLE WITH THE CURRENT TECHNOLOGICAL RESOURCES. THIS PAPER HAS THE PRETENSION OF GIVING A LITTLE CONTRIBUTION TO ENCOURAGE THE USE OF THE LDB INSIDE OF THE CONTEXT OF THE MODELS MOST CONSISTENT WITH THE REALITY OF THE BEDS. IN BRAZIL, THE SCENARIO IS WIDELY FAVORABLE, HAVING IN VIEW OF SUBSTANTIAL VOLUMES OF GOVERNMENT INVESTMENTS TO HABITATION PROGRAMS THAT ARE CONSTITUTED IN EXCELLENT LABORATORIES TO THE ACADEMY. THUS IS PROPOSED THE UTILIZATION OF THE LDB WITH THE USE OF A POPULAR COMPUTER PROGRAM IN THE INDUSTRIAL ENVIRONMENT AND OF SOME ADAPTATIONS IN THE WAY THAT THE ENTRIES OF INFORMATION ARE DONE TO THE PLANNING OF REPETITIVE ACTIVITIES, TAKING INTO ACCOUNT THE LEARNING EFFECT IN THE PERFORMANCE OF THESE SERVICES. Keyword: LINE OF BALANCE TECHNIQUE; LEARNING EFFECT; CONSTRUCTION PLANNING. 2

3 1. Introdução XIX SIMPÓSIO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO Pouca ou nenhuma importância é dada ao efeito aprendizagem por ocasião do planejamento de atividades repetitivas na construção civil, o que pode ser extremamente danoso ao se considerar sua influência nos prazos, produtividade e qualidade das obras. Atualmente, com a grande quantidade de obras que envolvem a programação de tarefas organizadas em seqüências repetitivas, muito semelhantes aos processos de fabricação em linha, como por exemplo, conjuntos habitacionais, edifícios com múltiplos pavimentos, canalizações etc., é cada vez mais necessário conhecer de que forma as características implícitas nos processos produtivos dessas construções, caso sejam consideradas, possam melhorar o desempenho em termos de produtividade e qualidade. O objetivo deste trabalho é apresentar uma alternativa para a programação de atividades repetitivas com a técnica da Linha de Balanço e com o uso de programas de gerenciamento de projetos que leve em consideração o efeito da aprendizagem, continuidade, concentração etc. A utilização de um software com grande aceitação no mercado poderá facilitar a incorporação desses efeitos combinados, desde que a alternativa proposta seja razoavelmente amigável, para a programação e reprogramação, fornecendo informações sem a necessidade de expertise em linguagem de programação. O método proposto alia o uso de softwares populares com uma teoria do efeito aprendizagem já consolidada sobre o comportamento dos recursos humanos, quando do desempenho de tarefas que se repetem. Com uma breve revisão dos conceitos da técnica da linha de balanço, de um modelo matemático que explica o efeito aprendizagem em tarefas repetitivas e a adoção de uma técnica de simulação da linha de balanço em software de gerenciamento, realizou-se um estudo de caso para desenvolver o planejamento da construção de um condomínio horizontal com a execução de 90 casas populares. 2. Planejamento de obras com a técnica da Linha de Balanço A técnica da Linha de Balanço foi introduzida na década de 40 do século passado pela Goodyear e pela Marinha Americana para planejar e controlar atividades repetitivas em processos de desenvolvimento de novos produtos e armas, recebendo o nome genérico de LOB (Line of Balance Technique). Posteriormente, a LOB foi amplamente utilizada na indústria de manufatura, recebendo variadas nomenclaturas, tais como: LSM Linear Scheduling Method; VP Velocity Diagrams; CPT Construction Planning Technique; VPM Vertical Producion Method; e muitos outros. Segundo Ardit et al. (2001), embora a técnica LOB tenha sido bastante utilizada nos Estados Unidos na indústria de manufaturas para planejar e controlar a produção em sistemas produtivos lineares, ela foi pouco explorada pelo ramo da construção em razão da grande popularidade das técnicas de programação em redes, tais como CPM - Critical Path Method. Para esse autor, pouco importou o fato da LOB ter sido criada antes das técnicas de redes, pois ela somente foi empregada em planejamento de projetos de redes de captação de água, revestimento de rodovias e outros. No setor da construção civil a técnica foi adaptada para programar a construção de conjuntos habitacionais, principalmente na Europa onde havia necessidade da otimização na construção de moradias nas cidades devastadas pela guerra. No Brasil, nas décadas de 70 e 80, a técnica foi utilizada também no planejamento de conjuntos habitacionais populares. Atualmente, os esforços de pesquisa estão direcionados para a utilização da Linha de Balanço LdB na programação de edifícios altos. Para Mendes JR (1999), a designação correta para a 3

4 técnica deveria ser Linha de Balanceamento, pois traduziria mais fielmente os princípios do método quando de sua criação pela indústria bélica e manufatureira. Mahdi (2004) confirma as opiniões de Ardit, Lutz e Hijazi (1993) e de Lutz, Halpin e Wilson (1994), quando abordam as técnicas de planejamento de atividades repetitivas, de que essas técnicas não se popularizaram, principalmente devido à ampla disponibilidade comercial de software para programação usando os métodos CPM e PERT. No seu estudo, Mahdi (2004) propõe o uso de planilha eletrônica, no caso, o MS Excel, para ajudar no agendamento de recursos idênticos (repetitivos) em conjuntos habitacionais, apresentando soluções para a estimativa de recursos (equipes e equipamentos). De forma semelhante, Mendes JR (1995 e 1996) adota planilhas eletrônicas e propõe a utilização de sistemas especialistas para o detalhamento da técnica da linha de balanceamento. A Técnica da Linha de Balanço é um método de programação essencialmente gráfico derivada do cronograma de barras (Gráfico de Gantt), indicada para projetos com atividades repetitivas e baseada no fato de que toda construção tem um ritmo natural e que qualquer desvio nesse ritmo provoca perdas de recursos e tempo. As atividades são mostradas num diagrama de espaço versus tempo. O eixo vertical representa as unidades de repetição a serem executadas e na horizontal a duração das atividades. O comportamento das linhas resultantes indica o ritmo de conclusão das unidades de repetição. O desejado é que o balanceamento seja dado por ritmos constantes. Na figura 1, é mostrado os tempos considerados e as fórmulas básicas no cálculo da LdB: Sendo: FIGURA 1 Formulário básico da Linha de Balanço. a) Unidade de repetição (n): a definição da unidade de repetição é uma decisão estratégica que depende de vários fatores, tais como: tipo de obra, tipo de tecnologia a ser empregada, disponibilidade de mão-deobra e equipamentos, possibilidade de agregar atividades afins, etc.; b) Duração Total (DT): a duração total do empreendimento pode ser oriunda de imposições políticas, comerciais ou técnicas; c) Tempo de Mobilização (tm): é o tempo necessário para executar os serviços preliminares não repetitivos, tais como: fundações, pilotis e térreo; d) Tempo de Base (tb): é o tempo necessário para a execução de uma unidade; e) Tempo de Ritmo (tr): é tempo necessário para a execução de todas as unidades de repetição (menos a primeira); 4

5 f) Ritmo (R): é taxa de produção ou razão de execução definido em números unidades por tempo ou tempo necessário para cada unidade de repetição; g) Tempo para imprevistos: numa obra real é necessário considerar tempos para absorção de atrasos, como por exemplo: chuvas, baixa produtividade, esperas por materiais, flexibilidade etc. Esses tempos podem ser considerados diretamente no tempo de base ou ser acrescentado na duração total. 3. O efeito da aprendizagem nas atividades repetitivas Lam, Lee e Hu (2001) observaram que a produtividade não é constante ao longo da construção, variando nas diferentes fases e que, compreender os efeitos da aprendizagem e do esquecimento contribui para a maior precisão do planejamento e controle das obras, reduzindo o prazo da obra, custos e otimizando os recursos. No estudo realizado por esses pesquisadores, a aplicação dos efeitos de aprendizagem e esquecimento combinado com a técnica da linha de balanço, no planejamento de diferentes atividades, estabelecendo-se esperas (buffer) controladas entre as tarefas reduziu os conflitos (risco de coincidência nas atividades subseqüentes). Constataram também, ao considerar o efeito da aprendizagem e do esquecimento no planejamento das atividades dos subempreiteiros de mão de obra, uma melhor definição das datas de entrega dos materiais no canteiro com significativa redução do tempo de estoque e de perdas, menor tempo de utilização de equipamentos alugados, assim como, a possibilidade de programar o pagamento dos fornecedores de forma mais adequada ao fluxo de caixa. Heineck (1991) verificou a boa correlação do efeito aprendizagem na execução de serviços de alvenaria, concluindo que a aprendizagem se faz presente nas atividades repetitivas e deve ser levada em conta no planejamento e programação de obras. Os ganhos de produtividade podem chegar a 50%, quando considerados a aprendizagem, a concentração e a continuidade, características inerentes às atividades repetitivas. Para Wong et al. (2010) não se pode ignorar que o desempenho de um empreiteiro encontra respaldo em alguma curva de aprendizagem (THOMAS, 1986; EVERETT; FARGHAL, 1994; FARGHAL; EVERETT, 1997). Os autores realizaram um estudo envolvendo mais de cinqüenta projetos residenciais aprovados pelo poder público de Hong Kong, utilizando cinco modelos de curva de aprendizagem. Os empreiteiros foram divididos em grupos em função do grau de interesse ou da experiência prévia com o objetivo de verificar as mudanças de atitudes por parte desses obreiros. Verificou-se a existência de diferenças de comportamento na execução de tarefas repetitivas e que os operários em sua maioria foram enquadrados na categoria de otimizadores, pois responderam positivamente com mais e melhor desempenho. Uma minoria ficou indiferente, ou seja, não melhoraram o seu desempenho nas atividades repetitivas. Assim, concluem de que não se pode desprezar o efeito da aprendizagem no planejamento de atividades da construção. Já nos estudos de Everett e Farghal (1994) e Couto e Teixeira (2005) sustentam a teoria de melhoria de produtividade proporcionada pela aprendizagem em decorrência da execução de trabalho repetitivo, corroborando, assim, com os modelos matemáticos das curvas de aprendizagem. 4. Materiais e Métodos 4.1. Modelo matemático adotado Na revisão da literatura sobre curvas de aprendizagem realizada por Leite (2002) foram apresentadas as mais variadas formulações para explicar o fenômeno da aprendizagem 5

6 em atividades repetitivas, pois esse tema tem sido objeto de interesse do sistema produtivo, com o objetivo de melhor entender o que de fato ocorre nos processos e viabilizar formas de se antecipar na fase de planejamento. Os trabalhos científicos referenciados por diversos autores apresentam os modelos mais apropriados para cada situação. Neste trabalho optou-se por adotar o modelo explorado na década de 30 do século passado pelo precursor nos estudos sobre o efeito da aprendizagem nas atividades repetitivas, o Engenheiro Aeronáutico americano T.S. Wrigth, apresentado a seguir: sendo: C x = F. X - n n = log S log 0,5 Fonte: Wright (1936) C X tempo necessário para executar uma unidade qualquer (xésima); F tempo necessário para executar a primeira unidade; X é a unidade (xésima) que está sendo executada/planejada; n índice de aprendizagem (inclinação da curva); S taxa de aprendizagem (%) 4.2. Local do estudo Condomínio de 90 casas A obra objeto deste estudo de caso é uma adaptação de empreendimentos de engenharia comuns em várias cidades brasileiras, devido ao recente aporte de recursos federais para financiamento de moradias populares, como o Programa Minha Casa Minha Vida, que pretende viabilizar, em parceria com os estados e municípios perto de um milhão de novas residências, entre casas e apartamentos, para famílias com renda mensal de até dez salários mínimos. Trata-se de um condomínio com 90 casas com 37 metros quadrados, localizado no município de Ponta Grossa, construído de acordo com as exigências do referido programa federal. Para alcançar os objetivos traçados, foram destacadas as atividades repetitivas, conforme mostrado no quadro 1, a seguir: Nº Código Atividades repetitivas Duração (dias) 1 F Fundação 2 2 A Alvenaria 4 3 C Cobertura 3 4 I Instalações 1 5 R Revestimento 7 6 P Piso 2 7 Ca Caixilho 2 8 Pi Pintura 4 QUADRO 1 Atividades repetitivas da obra 90 casas. Fonte: autoria própria 6

7 5. Resultados e discussão XIX SIMPÓSIO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO Para verificar o tempo necessário para executar uma unidade de repetição, considerando o efeito aprendizagem, foi elaborada uma planilha eletrônica com o formato mostrado na tabela 1, a seguir: Tempo necessário para realizar a xésima tarefa considerando o efeito aprendizagem Tempo necessário para realizar a primeira tarefa TABELA 1 Cálculo do efeito aprendizagem. Unidade de repetição Inclinação da curva logarítmica considerando o efeito aprendizagem Taxa de aprendizagem C F (tempo) X n S (%) , Fonte: autoria própria. A partir dos dados das planilhas, obtiveram-se os gráficos com as curvas de aprendizagem, conforme mostrado no gráfico 1, a seguir. No caso, a atividade repetitiva é a fundação das 90 unidades (casas). No planejamento ficou definido que o ritmo seria de uma casa por dia, sendo que a atividade Fundação necessitaria de dois dias para ficar pronta, exigindo, portanto, duas equipes atuando ao mesmo tempo, obtendo-se, 45 repetições, previstas na tabela da figura 2. O prazo de execução inicial foi de 16 horas (2 dias), ou seja, o tempo de base das duas primeiras unidades de repetição e de 9 horas o tempo de base final (últimas duas casas). Assim, foi feito para todas as atividades repetitivas, sempre com a adoção da taxa de aprendizagem de 90%, apropriada, segundo a maioria dos autores referenciados neste artigo, como sendo ideal para a construção civil. 7

8 tempo (horas) XIX SIMPÓSIO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO Tempo necessário para realizar a xésima tarefa considerando o efeito aprendizagem (Fundações) unidades de repetição (casas) GRÁFICO 1 Efeito aprendizagem na atividade: Fundações. Fonte: autoria própria As informações constantes na tabela foram repassadas na tabela de entrada do programa de gerenciamento utilizado, conforme se pode observar na figura 2, obtendo-se os prazos de execução totais de cada uma das atividades repetitivas. Para isso, foi utilizado o recurso de lançar as unidades de repetição em vez das atividades (tarefas) na tabela de entrada, simulando, assim, a Técnica da Linha de Balanço em software de gerenciamento, conforme proposto por Vargas e Coelho (1996). FIGURA 2 Linha de balanço da atividade: Fundações. Planilha do Microsoft Excel Fonte: Autoria própria. 8

9 Com a definição das durações totais das atividades repetitivas e com a utilização de uma planilha eletrônica para o cálculo do ponto de balanço (Vargas e Heineck, 1997) foi definido o balanceamento das atividades repetitivas dentro do projeto mãe Condomínio 90 casas, conforme mostrado na tabela 2 e na figura 3, a seguir: Atividade Duração TABELA 2 Cálculo do ponto de balanço. Base inicial Base final (D) (tbi1) (tbf2) (te) (X) Espera Balanço Predecessora (X) adotado 1 Fundações 58,75 2, Alvenaria 65,88 4,00 2,50 0-4,63 4, Cobertura 62,13 3,00 1,75 0 5,50 5, Instalações 52,63 1,00 0, ,0 10, Revestimento 70,5 7,00 4, ,00 7, Piso 58,75 2,00 1, ,88 12, Caixilhos 58,75 2,00 1,13 0 1,13 2, Pintura 65,88 4,00 2,50 0-4,63 4,00 7 Fonte: Autoria própria FIGURA 3 Linha de balanço do Condomínio de 90 casas. Planilha Microsoft Excel Fonte: Autoria própria Analisando os resultados obtidos e comparando com a programação sem que se levasse em consideração o efeito aprendizagem nas atividades repetitivas, constatou-se que a duração total do empreendimento (prazo de execução) sofreu uma redução de 14,74 dias, ou seja, de 13,4% da duração prevista sem o efeito da aprendizagem. Embora essa redução no prazo final seja significativa, é importante verificar o detalhamento em cada uma das atividades. Com um olhar mais atento para os detalhes, pode se observar ganhos importantes para a tomada de decisão em relação aos prazos de compras, entrega de materiais, definição de áreas de estoque, montagem e desmontagem de sistemas de proteção e outras definições no decorrer da obra. Na figura 4, é mostrado o desenho da Linha de Balanço, onde se pode ver claramente que as atividades de ritmo mais lento contribuem mais para a extensão do prazo de execução, 9

10 e que as atividades com ritmo mais acelerado tentam recuperar as demoras provocadas pelas outras. Uma boa decisão aqui seria alocar mais equipes nas atividades alvenaria, revestimento e pintura. No gráfico 2, derivado da linha de balanço é apresentada a agregação de recursos (equipes) planejado para acontecer ao longo da obra e a curva S, que representa os recursos acumuladamente. jul/11 ago/11 set/11 out/11 nov/11 casas jul/11 ago/11 set/11 out/11 nov/11 FIGURA 4 Desenho da Linha de Balanço da obra 90 casas. Fonte autoria própria. 10

11 Equipes XIX SIMPÓSIO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO Curva S Agregação das equipes semanas GRÁFICO 2 Curva S dos recursos humanos (equipes). Fonte: Autoria própria. 6. Considerações finais Embora seja uma técnica conhecida e aplicada, no ramo da indústria da construção, a Linha de Balanço LdB, como é tratada no Brasil, continua sendo pouco utilizada, nos cursos de graduação, em razão de não ser disseminada, e por não existir um software capaz de viabilizar o seu uso compatível com os recursos tecnológicos correntes no setor. O desafio permanece para os pesquisadores da área e este trabalho teve a pretensão de dar uma pequena contribuição para o avanço do conhecimento na área. A compreensão de que diversos fenômenos podem afetar a produtividade na indústria da construção civil e pesada, assim como em outros ramos da indústria, têm ocupado o tempo e a mente dos pesquisadores, numa busca incessante de entendimentos que conduzam a obtenção de métodos e ferramentas que os minimizem. Maior precisão nos prazos e custos irá contribuir para menores taxas de abandono e/ou quebra de contratos, redução de conflitos e de demandas judiciais, ou, ainda, fornecerão mais rapidamente e com maior grau de acerto os parâmetros para resolver tais questões para efeito de indenizações de danos às partes. O efeito da aprendizagem nas atividades repetitivas ocorre quer se queira ou não, pois é da natureza humana aprender a fazer melhor e mais rápido. Não levar isto em consideração pode não ser uma boa estratégia. Portanto, compreender como acontece a aprendizagem das 11

12 tarefas no canteiro de obras irá viabilizar ações de antecipação amplamente desejáveis ao processo de produção. Obviamente, este estudo não pode ser considerado isoladamente, sem que outras situações já bastante conhecidas sejam também verificadas. Alguns autores já apresentam modelos matemáticos para o efeito esquecimento, provocado por interrupções das obras. Os eventos naturais também influirão nas taxas de aprendizagem, assim como as condições dos equipamentos, uso de tecnologia, ambiente e condições de segurança, programas de incentivos financeiros para ganhos de produtividade e qualidade dos serviços. Por fim, depreende-se existir, ainda, um campo vasto de estudo e que as experiências do setor devam ser aproveitadas para que se possam formular modelos mais condizentes com a realidade dos canteiros. O ramo está em franca ascensão e programas habitacionais são um ótimo laboratório para a academia, a partir de estudos sérios e sistematizados, apresentar soluções coerentes para os problemas inerentes ao setor, fazendo com que melhorias ocorram no planejamento, gestão e processos do ramo da construção civil para os próximos anos, assim como fornecer subsídios práticos para habilitar os estudantes em fase de qualificação nos cursos de graduação em engenharia e arquitetura. Referências ARDIT, David; TOKDEMIR, Onur B.; SUH, Kangsuk. Effect of learning online-of-balance scheduling. International Journal of Project Management, n. 19, p , COUTO, J.P.; TEIXEIRA, J.C. Using linear model for learning curve effect on highrise floor construction. Journal of Construction, Management and Economics, v. 23, n. 4, p , EVERETT, J.G.; FARGHAL, S.H. Learning curve predictors for construction field operations. Journal of Construction Engineering and Management, v. 120, n. 3, p , HEINECK, Luiz F.M. Efeito aprendizagem, efeito continuidade e efeito concentração no aumento da produtividade nas alvenarias. In: Anais do III Simpósio de Desempenho de Materiais e Componentes de Construção Civil, Florianópolis SC, 30 e 31 de outubro, LAM, K.C.; LEE, Donald; HU, Tiesong. Understanding the effect of the learning-forgetting phenomenon to duration of projects construction. International Journal of Project Management, v. 19, p , LEITE, Madalena Osório. A utilização das curvas de aprendizagem no planejamento da construção civil f Dissertação (Mestrado em Engenharia de Produção) Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção, UFSC, Florianópolis, LUTZ, James D.; HALPIN, Daniel W.; WILSON, James R. Simulation of learning development in repetitive constructions. Journal of Construction Engineering and Management, v. 120, n. 4, p , LUTZ, James D.; HIJAZI, Adib. Planning repetitive construction - current practice. Construction Management and Economics, v.11, p , MAHDI, Ibrahim M. A new LSM approach for planning repetitive housing projects. International Journal of Project Management, v. 22, p , MENDES JUNIOR, Ricardo. Um modelo computacional para o planejamento da construção de edifícios com linha de balanço. Brasil - Rio de Janeiro, RJ p. ENTAC 95, Rio de Janeiro, MENDES JUNIOR, Ricardo. Um modelo integrado para o planejamento de edifícios com linha de balanço. Brasil - Piracicaba, SP p. In: Encontro Nacional de Engenharia da Produção, 16º, Piracicaba, SP, MENDES JUNIOR, Ricardo. Programação da produção na construção de edifícios de múltiplos pavimentos Tese (Doutorado em Engenharia de Produção) - Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, THOMAS R.H.; MATHEWS, C.T.; WARD, J.G. Learning curve models of construction productivity. Journal of Construction Engineering and Management, v. 112, n.2, Jun.,

13 VARGAS, Carlos Luciano S.; COELHO, Renato de Q. Utilizando programas de computador de gerenciamento de projetos para estruturar a programação de atividades repetitivas em obras de construção civil com a técnica da linha de balanço. In: Anais do 16º Encontro Nacional de Engenharia de Produção, 1996, Piracicaba/SP, Anais. VARGAS, Carlos Luciano S.; HEINECK, Luiz F. M. Cálculo do balanço entre atividades repetitivas para uso em programas de gerenciamento de projetos. In: Anais do 17º Encontro Nacional de Engenharia de Produção, 1997, (17:1997: Gramado, RS). Resumos p-60. Porto Alegre: UFRGS.PPGEP, CD-ROM:il. WONG, Peter S.P.; CHEUNG, Sai O.; WU, Ray T.H. Learning from project monitoring feedback: a case of optimizing behavior of contractors. International Journal of Project Management, v. 28, p ,

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