Manual de Procedimentos Tributários para o segmento de reforma de pneus
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- Manuella Azevedo Barreto
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1 Manual de Procedimentos Tributários para o segmento de reforma de pneus
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3 Manual de Procedimentos Tributários para o segmento de reforma de pneus 1. ISSQN Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza ICMS Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços Regra específica ICMS/SP para pneumáticos usados PIS, COFINS, IRPJ e CSLL PIS Programa de Integração Social COFINS Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social IRPJ Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas CSLL Contribuição Social sobre o Lucro Líquido Da não incidência IPI - Imposto sobre Produtos Industrializados Da incidência do ISSQN e/ou do IPI Da Escrituração Fiscal Prática Escrituração Fiscal da Prestação de Serviços Escrituração Fiscal Venda Nota Fiscal de Coleta de Pneus
4 Manual de Procedimentos Tributários para o segmento de reforma de pneus 1. ISSQN Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza Incidente na PRESTAÇÃO DE SERVIÇO de Recauchutagem, Recapagem e Recondicionamento de Pneus; Em São Paulo, a alíquota (percentual de retenção sobre o valor do serviço prestado) é de 5%; Observar a alíquota do local onde o serviço é prestado; Incidirá o ISSQN isoladamente (sem o IPI) se o serviço for prestado na residência ou oficina do preparador por encomenda direta do consumidor final sem o intuito de revenda. 2. ICMS Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços Incidente na VENDA de Pneus Recauchutados, Recapados e Recondicionados. Alíquotas praticadas: Nas vendas dentro do Estado de São Paulo para Pessoa Física ou Jurídica com ou sem inscrição estadual ALÍQUOTA DE 18% Nas vendas para fora do Estado de São Paulo destinadas a Pessoas Físicas ou Pessoas Jurídicas sem inscrição estadual ALÍQUOTA DE 18% Nas vendas para Pessoas Jurídicas com inscrição estadual localizadas nos Estados das Regiões Sul e Sudeste ALÍQUOTA DE 12% Nas vendas para Pessoas Jurídicas com inscrição estadual localizadas nos Estados das regiões Norte, Nordeste, Centro Oeste e Espírito Santo ALÍQUOTA DE 7% 4
5 2.1. Regra específica ICMS/SP para pneumáticos usados (Art. 310 RICMS/SP): SE Câmaras de ar, pneumáticos e protetor de borracha; Vendidas para estabelecimento localizado em São Paulo; ENTÃO São responsáveis pela retenção e pagamento do ICMS das subsequentes saídas (nas entradas para integração no ativo imobilizado do estabelecimento destinatário ou para seu uso e consumo): a) o estabelecimento de fabricante, de importador ou de arrematante de mercadoria importada do exterior e apreendida, localizado neste Estado; b) o estabelecimento de fabricante, de importador ou de arrematante de mercadoria importada do exterior e apreendida, localizado em outro Estado; c) o estabelecimento situado em outro Estado que, tendo recebido mercadoria com retenção antecipada do imposto relativo à sua subsequente operação, promover saída diretamente para contribuinte estabelecido no território deste Estado; d) o estabelecimento de indústria fabricante de veículo situado neste ou em outro Estado que, tendo recebido mercadoria, não aplicá-la em seu processo produtivo; e) qualquer estabelecimento que receber mercadoria referida neste artigo diretamente de outro Estado, em hipótese não abrangida pelos incisos anteriores. 3. PIS, COFINS, IRPJ e CSLL 3.1. PIS Programa de Integração Social Base de Cálculo: Faturamento Bruto. Alíquota: 0,65% Recolhimento Mensal Formulário DARF Código Empresas tributadas pelo Lucro Real: Alíquota de 1,65% compensável COFINS Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social Base de Cálculo: Faturamento Bruto. Alíquota: 3% Recolhimento Mensal Formulário DARF Código Empresas Tributadas pelo Lucro Real: Alíquota de 7,6% compensável. 5
6 3.3. IRPJ Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas Lucro Real É o lucro líquido do período de apuração ajustado pelas adições, exclusões ou compensações estabelecidas em nossa legislação. Este sistema é o mais complexo de todos, entretanto, dependendo de uma série de fatores que devem ser avaliados com seu contabilista, o lucro real pode ser a melhor opção para a sua empresa. Para se chegar ao tributo devido, à empresa deverá aplicar a alíquota de 15% sobre a base de cálculo (que é o lucro líquido). Haverá um adicional de 10% para a parcela do lucro que exceder o valor de R$ ,00 multiplicado pelo número de meses do período. O imposto poderá ser determinado trimestralmente ou anualmente. Neste último caso o imposto deverá ser recolhido mensalmente sobre a base de cálculo estimada. Lucro Presumido É o lucro que se presume através da receita bruta de vendas de mercadorias e/ou prestação de serviços. Trata-se de uma forma de tributação simplificada opcional, utilizada para determinar a base de cálculo do Imposto de Renda (IR) e da Contribuição Social sobre o Lucro (CSLL) das pessoas jurídicas que não estiverem obrigadas à apuração do lucro real. No regime do lucro presumido a apuração do imposto é feita trimestralmente. A base de cálculo corresponde a 1,6%, 8%, 16% ou 32% da receita bruta conforme a atividade desenvolvida pela pessoa jurídica. A alíquota é determinada em 15% a ser aplicada sobre a base de cálculo encontrada. Haverá um adicional de 10% para a parcela do lucro que exceder o valor de R$ ,00 multiplicado pelo número de meses do período. Regra para os Reformadores de Pneus: As atividades de recapagem, recauchutagem e recondicionamento de pneus usados realizadas por encomenda aplica-se o percentual de presunção de lucro de 32%, para determinação da base de cálculo do IRPJ, quando houver preponderância do custo dos insumos fornecidos pelo encomendante sobre o custo total dos insumos utilizados no bem produzido por encomenda. Diversamente estão essas atividades sujeitas ao percentual de presunção de 8% quando o custo dos insumos fornecidos pelo encomendante não for preponderantemente, comparado com o custo total dos insumos utilizados no bem produzido por encomenda CSLL Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - Para as empresas que optarem pelo sistema do Lucro Presumido (regra geral): Base de Cálculo: 12% da receita bruta (indústria e comércio). 32% da receita bruta (serviços). Alíquota: 9% Apuração trimestral. Regra para os Reformadores de Pneus: As atividades de recapagem, recauchutagem e recondicionamento de pneus usados realizadas por encomenda aplica-se o percentual de presunção de lucro de 32%, para determinação da base de cálculo da CSLL, quando houver preponderância do custo dos insumos fornecidos pelo encomendante sobre o custo total dos insumos utilizados no bem produzido por encomenda. Diversamente estão essas atividades sujeitas ao percentual de presunção de 12% quando o custo dos insumos fornecidos pelo encomendante não for preponderantemente, comparado com o custo total dos insumos utilizados no bem produzido por encomenda. 6
7 - Para as empresas que optarem pelo sistema do Lucro Real: Base de Cálculo: Lucro líquido. Alíquota: 9%, podendo a apuração ser trimestral ou anual. No caso de apuração anual a empresa recolherá com base em estimativa Da não incidência O pagamento de serviços de recondicionamento e recauchutagem de pneus prestados entre pessoas jurídicas de direito privado não está sujeito à incidência de PIS, COFINS e CSLL na fonte. 4. IPI Imposto sobre Produtos Industrializados Para o estabelecimento executor sob encomenda de reforma de pneus usados ser considerado contribuinte de IPI, é necessário que as encomendas provenham de terceiros estabelecidos com o comércio desses produtos, com intuito de revenda. O IPI dos insumos que ingressarem no estabelecimento industrial acompanhados das respectivas notas fiscais pode ser aproveitado como crédito na operação, por um prazo prescricional de até 5 (cinco) anos. Alíquotas do IPI Código NCM Descrição Produto Alíquota do IPI Pneumáticos recauchutados ou usados, de borracha; protetores, bandas de rodagem para pneumáticos e flaps, de borracha Pneumáticos recauchutados: Dos tipos utilizados em automóveis de passageiros (incluídos os veículos de uso misto ( station wagons ) e 0 os automóveis de corrida) Ex 01 Remoldados Dos tipos utilizados em ônibus e caminhões Ex 01 Remoldados Dos tipos utilizados em veículos aéreos Outros 0 0 Ex 01 Remoldados, exceto para máquinas e tratores 15 agrícolas Ex 02 Remoldados, para máquinas e tratores agrícolas 2 Pneumáticos usados Outros 0 Flaps Outros Detalhamento da Regra: SE Pessoa Jurídica Recauchuta, Recapa ou Recondiciona Pneus sob encomenda de pessoa física ou jurídica com o intuito de revenda ENTÃO Está caracterizada a industrialização. Incide IPI na operação. 7
8 5. Da incidência do ISSQN e/ou do IPI É possível ser cobrado concomitantemente o ISSQN e o IPI nos serviços de Recauchutagem, Recapagem e Recondicionamento. Vistas as hipóteses de cobrança isolada do ISSQN ou do IPI acima, tem-se que a concomitância na cobrança deve observar: Hipótese prática 1 SE SERVIÇO PRESTADO POR PESSOA JURÍDICA (que não oficina) PARA ENCOMEN- DANTE NÃO REVENDEDOR (para uso próprio). ENTÃO INCIDÊNCIA DE ISSQN E IPI SOBRE O VALOR DO ATO/ PRODUTO. Hipótese prática 2 SE SERVIÇO PRESTADO POR PESSOA FÍSICA OU OFICINA PARA ENCOMEN- DANTE NÃO REVENDEDOR (para uso próprio). ENTÃO INCIDÊNCIA DE ISSQN SOBRE O VALOR DO ATO. Hipótese prática 3 SE SERVIÇO PRESTADO POR PESSOA JURÍDICA (que não oficina) PARA ENCO- MENDANTE REVENDEDOR. ENTÃO INCIDÊNCIA DE ICMS E IPI SOBRE O VALOR DO ATO/ PRODUTO. 6. Da Escrituração Fiscal Prática 6.1. Escrituração Fiscal da Prestação de Serviços Para facilitar a emissão de Notas Fiscais de Serviços (ao lado), apresentamos a seguir um roteiro básico de preenchimento dos diversos campos que compõem os modelos padrão de notas de serviços. 1. Tomador do Serviço Deve ser preenchido com o nome do tomador do serviço, se pessoa física, ou com a razão social, se pessoa jurídica. 2. Endereço Deve ser informado além da rua ou avenida, o complemento, como nº do estabelecimento, Bairro ou Distrito. 3. Cidade Informar a cidade do tomador do serviço. 4. Estado Informar o estado do tomador do serviço. 8
9 IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA (Nome, Endereço, Número de Cnpj) NOTA FISCAL DE SERVIÇOS (Imposto sobre serviços de qualquer natureza) MOD.4 Validade: / / Nº 0001 Tomador do Serviço 1 Endereço Cidade 2 3 Estado 4 CNPJ/CPF 5 Insc. Mun. 6 Data de Emissão / / 7 Quant. 8 Unid. 9 Descrição dos Serviços 10 Preço Unit. 11 Total Recauchutagem Pneu ,00 280,00 (-) ISSQN 5% 14 14,00 (-) IRRF 15 (-) PIS/COFINS/CSLL I VALOR TOTAL DOS SERVIÇOS 13 II RETENÇÃO DO ISSQN NA FONTE 14 III OUTRAS RETENÇÕES 15 IV VALOR A PAGAR I (II + III) ,00 5. CNPJ / CPF Preencher corretamente com o número do CNPJ, se pessoa jurídica, ou com o número do CPF, se pessoa física. 6. Inscrição Municipal Deverá ser informado neste campo o número da Inscrição Municipal do Tomador do Serviço. 7. Data de Emissão Preencher com o DIA, MÊS e ANO correspondentes à emissão da nota fiscal. 8. Quantidade Se o serviço for prestado usando-se como forma de medição a quantidade, este campo deverá ser utilizado para informar a quantidade do serviço prestado. 9
10 9. Unidade Habitualmente este campo não é preenchido, já que em casos de serviços que são calculados por hora, este dado vem especificado no próximo campo Discriminação do Serviço, porém, em caso de necessidade deve ser informada a unidade de medida (horas, metros, quilômetros, etc.). 10. Descrição dos Serviços Quadro destinado à descrição do serviço, permitindo uma perfeita identificação do mesmo, sempre de acordo com o Contrato firmado entre prestador e Tomador dos serviços. (Veja ainda observação no final desta orientação). 11. Preço Unitário Deverá ser informado o preço de venda unitário do serviço, caso haja esta condição. 12. Total Deverá ser informado o valor total, ou seja, o valor unitário multiplicado pela quantidade. 13. Valor Total dos Serviços Será preenchido com a soma de todos os totais dos serviços prestados. 14. Retenção de ISS na Fonte Vários serviços estão sujeitos ao ISS na Fonte, cabendo ao tomador do serviço a retenção e recolhimento do valor devido. Para preenchimento deste campo é necessário consultar a legislação vigente, além do Contrato de Prestação de Serviços onde deverá constar expressamente a obrigatoriedade ou não da referida retenção. 15. Outras Retenções Deverá ser informado neste campo o somatório das outras retenções que o serviço está sujeito, tais como IRRF (1,0% ou 1,5%), PIS / COFINS / CSLL (4,65%), Cauções, IRPJ / CSLL / PIS / COFINS no caso de Órgão Público, etc. Caso haja retenção do INSS, o valor do mesmo deverá ser informado no corpo da nota fiscal, abaixo da Descrição dos Serviços. 16. Valor a Pagar I (II + III) Deverá ser informado o valor líquido da Nota Fiscal de Serviço. Observação Devem ser observadas as legislações que tratam destas retenções (RIR / 99 / Lei /2003, art. 30 / Lei 9.430/96, art. 64 / Lei /2003, art. 34 / Instrução Normativa nº. 03 INSS / Códigos Tributários Municipais). Importante Ao emitir a Nota Fiscal deve-se antes de mais nada, acessar o site e verificar a situação cadastral do cliente junto a Receita Estadual. Caso o mesmo esteja em situação irregular, a operação não poderá ser realizada. 10
11 6.2. Escrituração Fiscal Venda Para os estabelecimento localizados em São Paulo deve-se observar os regramentos da Secretaria da Fazenda quanto a emissão da Nota Fiscal Paulista. NOTA FISCAL MODELO 1 As notas fiscais de operações mercantis foram uniformizadas, valem para o ramo comercial ou industrial e servirão para serem utilizadas tanto para operações de entrada como de saída. Hoje são as denominadas modelo 1 ou 1A. Esses modelos, poderão ser desmembrados em sub séries, mediante aprovação prévia do fisco e estas poderão ser utilizadas para fins específicos, como por exemplo para Entradas, uma sub série 1, para Importação, uma sub série 2 e assim por diante. ARQUIVAMENTO Talões: Arquivá-los em lugar seguro, mantendo o talão utilizado intacto e à disposição do fisco por no mínimo 5 (cinco) anos a partir do mês seguinte ao de emissão da última nota fiscal do talão. CANCELAMENTO Talões: Arquivar todas as vias junto à via fixa, grampeando-as. 1. PREENCHIMENTO DE NOTA FISCAL MODELO 1 (talão grande) Todos os campos devem ser preenchidos de forma correta, legível e sem rasuras, sendo que as vias subsequentes à 1ª devem ser carbonadas. 2. NOTA FISCAL DE VENDA À CONSUMIDOR (talão pequeno) Talão de notas de venda para consumidores finais, que retiram ou consomem a mercadoria no local. Devem ser emitidos em ordem sequencial crescente de data e sem rasuras. A via fixa (2ª via) deve ser carbonada e não pode ser arrancada do talão. Documento fiscal utilizado apenas por empresas varejistas não obrigadas ao uso de ECF (Equipamento Emissor de Cupom Fiscal). 3. ERROS EM NOTAS FISCAIS PERCEBIDOS ANTES DA SAÍDA DA MERCADORIA Percebido o erro antes da saída da mercadoria, a nota fiscal emitida irregularmente deverá ser cancelada, devendo o contribuinte emitir novo documento fiscal. A nota fiscal cancelada deve permanecer arquivada, com todas as suas vias, sendo anotada nestas a razão do cancelamento. 4. DOCUMENTO INIDÔNEO É considerado inidôneo para todos os efeitos fiscais o documento que: 1 - omitir indicações; 2 - não seja o legalmente exigido para a respectiva operação; 3 - não cumpra as exigências ou requisitos previstos na legislação; 5 - contenha declarações inexatas, esteja preenchido de forma ilegível ou apresente emendas ou rasuras que prejudiquem a sua clareza. 5. OPERAÇÃO OU PRESTAÇÃO SUJEITA AO RE- COLHIMENTO DO ICMS POR GUIA ESPECIAL Tratando-se de operação ou prestação em que seja exigido o recolhimento do imposto mediante guia de recolhimentos especiais, essa circunstância deverá ser mencionada no documento fiscal, indicando, ainda, o número e a data da autenticação, bem como o nome do banco arrecadador. 11
12 Passo à Passo Obs: os campos sinalizados na Nota Fiscal ao lado (01 a 27) são obrigatórios, menos o campo Colocar Tipo de Nota. Entrada ou Saída. 2. Informar natureza da operação. * Venda * Venda entrega futura (depende da CFOP utilizada) 3. CFOP (código fiscal de operações). * 5102= Venda ao Consumidor de mesmo estado. * 6102= Venda ao Consumidor de fora do estado. 4. Campo utilizado somente em casos especiais. 5. Razão social do comprador ou nome de pessoa física. 6. CNPJ ou CPF do comprador. 7. Data da emissão da nota. 8. Todos os campos numerados 8 correspondem aos dados de endereço do comprador do produto. 9. Este campo corresponde a Inscrição Estadual da empresa, caso não tenha ou seja pessoa física preencher como Isento. 10. Data da Entrada do produto no estabelecimento do cliente ou da retirada do mesmo. 11. Este Campo corresponde a Fatura caso venda um produto faturado para o cliente. 12. Código do Produto - ajuda na orientação para eventuais trocas e auxiliar no controle de estoque em caso de dados informatizados. 13. Descrição do produto. * Deve ser preenchido de forma legível e correta, este campo é utilizado para todas as operações desde a venda é entrada de produtos. 14. Classificação fiscal. * Verificar na contabilidade o código de classificação fiscal. 15. Situação Tributária. * Verificar na contabilidade o código de classificação fiscal. 16. Unidade. * Medida= M2 * Pacote= PC * Peça= PÇ * Unitário= UN * Saco= SC 17. Quantidade. * Quantidade de Produto. 18. Valor Unitario. * Coloque o valor do produto por seu valor unitário. 19. Valor total. * Coloque aqui o valor total dos produtos deste segmento de linha. 20. Alíquotas de ICMS. * Coloque neste campo as alíquotas do produto, ICMS e o IPI deixar em branco caso seja empresa do Simples Nacional. 21. Alíquota IPI. ** Coloque neste campo as alíquotas do produto; ICMS e o IPI deixar em brando caso seja empresa do Simples Nacional. 22. Valor do IPI. * Coloque neste campo os valores de IPI, deixar em branco caso seja empresa do Simples Nacional. 23. Cálculo do Imposto ICMS. * Coloque nestes campos a Base de cálculo e o imposto de ICMS sobre os produtos. 24. Cálculo de Substituição Tributária. *Coloque os valores referentes a impostos de Substituição Tributária sobre produtos com substituição. 25. Valor Total dos Produtos. Valor Total dos Produtos sem impostos de ICMS ou Substituiçao Tributária. 26. Total da Nota. Neste campo se coloca toda soma da nota desde produtos, impostos de ICMS e IPI. 27. Frete. * Dados do frete. Caso frete seja realizado pelo comprador, os dados devem ser preenchidos corretamente e bem legíveis com dados do destinatário. 28. Dados adiconais. * Devem ser colocados aqui dados da compra da venda e situação da empresa; se sua empresa for do Simples Nacional informar conforme portaria. 12
13 IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA (Nome / Endereço completo) NOTA FISCAL MODELO 1 Saída Entrada CNPJ 1 Nº Natureza da operação venda CFOP utilizar só em casos especiais Inscrição Estadual Subst. Tributária Inscrição Estadual DATA LIMITE PARA EMISSÃO 00/00/00 DESTINATÁRIO / REMETENTE Nome / Razão Social CNPJ / CPF Data da Emissão Endereço Município 8 coloque aqui o endereço completo CEP 8 8 UF Fone / Fax Inscrição Estadual Bairro / Distrito 9 8 Data da Entrada / Saída Hora da Saída 10 FATURA Número Valor Vencimento DADOS DO PRODUTO Código Alíquotas Produto Descrição dos Produtos C.F. S.T. Un. Quantidade Valor Unitário Valor Total Valor do IPI ICMS IPI CÁLCULO DO IMPOSTO Base de cálculo do ICMS 23 Valor do ICMS 23 Base de cálculo ICMS 24 Valor do ICMS Substituição 24 Valor Total dos Produtos 25 Substituição Valor do Frete Valor do Seguro Outras Despesas Acessórias Valor Total do IPI Valor Total da Nota 26 TRANSPORTADOR / VOLUMES TRANSPORTADOS Nome / Razão Social Endereço Frete por conta 1. Emitente 2. Destinatário Próprio 27 1 Município Placa Veículo UF CNPJ / CPF UF Inscrição Estadual Quantidade Espécie Marca Número Peso Bruto Peso Líquido DADOS ADICIONAIS Informações Complementares 28 Reservado ao Fisco Recebi(emos) da NOME DA EMPRESA, os produtos constantes desta Nota Fiscal Data do Recebimento Identificação e Assinatura do Recebedor Nota Fiscal Nº
14 6.3. Nota Fiscal de Coleta de Pneus Muitas empresas de recapagem estão trabalhando à margem da legislação, transportando carcaças sem o devido acobertamento da nota fiscal, seja pessoa física ou jurídica, por não mensurar adequadamente os riscos de penalização por parte do governo. Com a publicação do protocolo 42 de 3 de Julho de 2009, que insistiu a obrigatoriedade do uso da NF-e para o Código Nacional de Atividades Econômicas - CNAE /00 (reforma de pneus usados), que entrou em vigor em 1º de outubro de 2010, muitas reformadoras de pneus se perguntaram qual seria a maneira correta de coletar os pneus dos clientes. De acordo com o protocolo, a obrigatoriedade só não se aplica às operações internas para acobertar o trânsito de mercadoria, em caso de operação de coleta em que o remetente esteja dispensado da emissão de documento fiscal, desde que o documento fiscal relativo à efetiva entrada seja NF-e referencie as respectivas notas fiscais modelo 1 ou 1-A. Dessa forma, em operações realizadas dentro do próprio estado para acobertar o transporte das carcaças até o estabelecimento, as reformadoras poderão emitir nota fiscal modelo 1 ou 1-A, caso o cliente não esteja obrigado à emissão de documento fiscal, desde que no momento da entrada da carcaça no estabelecimento reformador seja feita a NF-e incluindo no campo de informações complementares o número da nota fiscal modelo 1 ou 1-A que originou a coleta. As reformadoras devem estar cientes de que as coletas fora do estado devem ser acobertadas por nota fiscal do Cliente, pois modelos 1 e 1-A servem apenas para operações de coleta dentro do estado. É grande o número de clientes pessoas jurídicas que se recusam a emitir nota fiscal para acobertamento do transporte da carcaça. Esta emissão por parte do cliente é uma obrigação, regulamentada no Art. 96 inciso X da Parte Geral do Regulamento ICMS/2002. O artigo define que é obrigatório emitir e entregar ao destinatário da mercadoria ou do serviço que prestar e exigir, do remetente ou do prestador, o documento fiscal correspondente à operação ou a prestação realizada. 14
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