UMA PROPOSTA PARA UTILIZAR OS MÉTODOS ESTATÍSTICOS DA QUALIDADE NO AUXÍLIO DA GESTÃO DO CONTROLE DA DENGUE OU DO VETOR.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "UMA PROPOSTA PARA UTILIZAR OS MÉTODOS ESTATÍSTICOS DA QUALIDADE NO AUXÍLIO DA GESTÃO DO CONTROLE DA DENGUE OU DO VETOR."

Transcrição

1 UMA PROPOSTA PARA UTILIZAR OS MÉTODOS ESTATÍSTICOS DA QUALIDADE NO AUXÍLIO DA GESTÃO DO CONTROLE DA DENGUE OU DO VETOR. Edson Kurokawa (*) Engenheiro Civil pela UFG e Mestre em Engenharia de Produção pela UFSC. Trabalha na empresa Saneamento de Goiás S/A, onde atuou como gerente das regionais de Ceres, Porangatu e gerente do distrito de Trindade. Atualmente exerce atividades na supervisão de pitometria e macromedição. Antonio Cezar Bornia Universidade Federal de Santa Catarina. (*) Endereço: rua 236, nº. 375 apto.703 Edifício Júlio Verne. Setor Universitário Goiânia GOIÁS- BRASIL CEP Telefone: 55 (062) e 55 (62) r edsonkurokawa@uol.com.br e kurokawa@saneago.com.br RESUMO Neste artigo é mostrado uma proposta de aplicação dos métodos estatísticos da qualidade para auxílio na gestão pública. Nesse caso, o processo em estudo é o controle da doença (dengue) ou do mosquito transmissor da dengue (aedes aegipty). Para isso, são mostradas duas possibilidades para o levantamento de dados para análise: a doença e o vetor. Estes dados poderão ser analisados com a utilização destas ferramentas estatísticas. Através desta análise, é possível avaliar a gestão do controle da doença e priorizar ações de combate. As principais ferramentas utilizadas nesta proposta são: o Diagrama de Visualização de Defeitos, a Estratificação de Dados, o Controle Estatístico do Processo (CEP) e o Diagrama de Pareto. Palavras-chave: métodos estatísticos da qualidade, gestão de controle, dengue. INTRODUÇÃO Com a chegada do verão do ano de 2002 e o período chuvoso no Brasil, houve um crescente aumento do número de casos de dengue no país. Esta doença é transmitida pelo mosquito Aedes Aegypts e alastrou-se principalmente nas grandes áreas urbanas do país, devido às condições favoráveis de proliferação. Segundo Teixeira et al.(1999) os ambientes urbanos, com sua alta densidade demográfica e condições propícias, favorecem a proliferação do mosquito vetor da doença. Devido a falta de uma estratégia eficaz de combate, além de uma política pública para isso, o vírus da dengue disseminou-se em grandes centros urbanos, constituindo um grave problema de saúde pública. O objetivo deste artigo é propor a utilização dessas ferramentas para auxiliar os gestores das grandes regiões urbanizadas do país através do uso dos métodos estatísticos da qualidade na avaliação e priorização de ações para o combate desta doença. MÉTODOS ESTATÍSTICOS DA QUALIDADE Os principais métodos estatísticos da qualidade são utilizados principalmente em processos industriais para avaliação e análise de problemas na busca de soluções. O presente artigo vai propor a utilização de quatro ferramentas básicas consagradas e utilizadas nos processos industriais para auxílio no gerenciamento do processo de controle do vetor transmissor da dengue. As ferramentas estatísticas a serem utilizadas serão: o Controle Estatístico do Processo (CEP), o diagrama de visualização de defeitos, a estratificação dos dados e o diagrama de Pareto. Será realizada uma pequena revisão teórica sobre essas ferramentas e depois uma proposta para utilização delas como ferramentas de gestão.

2 CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO (CEP) O CEP é um conjunto de técnicas e ferramentas estatísticas organizadas de modo a proporcionar, através da aplicação destas, a manutenção e a melhoria dos níveis de qualidade de um processo (Schissatti, 1998). O CEP foi proposto inicialmente pelo estatístico Walter Shewhart na BELL LABORATORIES. O CEP é utilizado principalmente em processos industriais para análise e busca de correção de problemas. Conforme Ramos (1997), o CEP ainda não foi explorado em todo o seu potencial. Várias outras aplicações, além do ramo industrial são possíveis, tais como em serviços, agricultura, pecuária e gestão pública. Conforme Ramos (1997, p.193), para a geração de um gráfico de controle são necessários os seguintes procedimentos:... na prática, como não se conhece nem o valor da média e nem o do desvio padrão da população, torna-se necessário estimá-los (substituí-los) a partir das estatísticas fornecidas pelas amostras. No cálculo dos limites de controle e obtenção das amostras, as seguintes regras devem ser obedecidas: a) o desvio padrão utilizado deve ser estimado com base na variação dentro da amostra, não se aceitando nenhum outro tipo de estimador; Característica da qualidade avaliada Tempo ou nº de amostras Figura 1 Representação de uma carta de controle genérica. b) os gráficos sempre utilizam limites de controle localizados à distância de três desvios padrão da linha média; c) os dados devem ser obtidos e organizados em amostras (ou subgrupos) segundo um critério racional, visando permitir a obtenção das respostas necessárias; d) O conhecimento obtido através dos gráficos de controle deve ser empregado para modificar as ações conforme adequado. A figura 1 mostra uma representação genérica de uma carta de controle. + 3 sigma + 2 sigma + 1 sigma Média - 1 sigma - 2 sigma ESTRATIFICAÇÃO DE DADOS Vieira (1999) define estratificação como o processo de dividir o todo heterogêneo em subgrupos homogêneos. Em processos industriais, a finalidade da estratificação é poder separar os dados por: grupos de máquinas ou equipamentos, métodos de processamento, operadores ou matérias-primas, em partes, de tal forma que possa ser caracterizado o todo. A figura 2 mostra um exemplo simbólico de estratificação de dados, na qual as figuras representam um conjunto de dados que foram separados (estratificados) por categorias. Estratificação de dados Figura 2 Representação simbólica de uma estratificação de um conjunto de dados. DIAGRAMA DE VISUALIZAÇÃO DE DEFEITOS O diagrama de visualização de defeito é a figura representativa de uma determinada unidade, em várias vistas, com a finalidade de representar o local que apresenta maior quantidade de defeitos e problemas, para que se faça uma posterior análise e se determinem as causas potenciais dos defeitos (Montgomery, 1997). Essa ferramenta foi criada inicialmente para avaliação de causas de defeitos em processos industriais. Segundo Wadsworth (1987), inicialmente eram utilizados croquis em folhas de papel, no qual o responsável marcava os locais onde ocorriam maiores concentrações de problemas. A figura 3 mostra um croqui para levantamento de defeitos utilizado nas fábricas de aviões americanas na 2ª guerra mundial. Nele são mostrados os locais onde ocorriam as maiores quantidades de defeitos. A partir dessa constatação, procurou-se corrigir esses pontos críticos. Figura 3 Diagrama de visualização de defeitos mostrando áreas críticas. Fonte: Wadsworth (1986, p. 298). 1

3 Com o avanço da informática, essa técnica pode ser adaptada aos tempos atuais, com a utilização de softwares que trabalhem com desenhos ou mapas associados a um banco de dados. Ao invés de trabalhar com croquis de papel, podem ser utilizados mapas temáticos em programas como o Autocad Map ou o Arcview. DIAGRAMA DE PARETO O diagrama de Pareto é a ferramenta utilizada para a determinação de prioridades na resolução de problemas nas organizações. Pareto foi um economista do século XIX que, ao estudar a distribuição de riqueza em sua época, verificou Gráfico de Pareto que poucas pessoas possuíam uma grande porcentagem do total e muitas, uma pequena parte. Segundo Ramos (1997), o diagrama de Pareto tem por finalidade priorizar os problemas de maneira sistemática quando se tem um grande número de problemas e recursos limitados para resolvê-los. Nessa situação, o diagrama indica as áreas mais problemáticas, segundo uma ordem de prioridade. A figura 4 mostra uma representação do diagrama de Pareto. Outro autor, Juran (1995, p.323) afirma, sobre a utilização do diagrama de Pareto, que:...quanto mais numerosas as atividades, maior a tarefa de analisar o que está acontecendo. Nós poderemos fazer uma redução considerável do trabalho envolvido com apenas uma pequena redução no valor da análise. O método consiste em aplicar o princípio de Pareto e se concentrar nos poucos e vitais. PROCESSO DE CONTROLE A B C D E F Causas de perdas Valor Valor percentual 100,00% 80,00% 60,00% 40,00% 20,00% 0,00% Figura 4 Representação do Gráfico de Pareto. O processo de controle proposto neste trabalho é mostrado no fluxograma da figura 5. Nele é feito uma representação simbólica de todas as fases propostas, sendo constituído basicamente de duas etapas principais. A primeira etapa corresponde ao processo de levantamento dos dados e informações nos quais pretende-se avaliar. Para isso, é necessário possuir um mapa digitalizado da área urbana a ser estudada. Este mapa pode ser dividido em setores ou regiões de controle para facilitar o trabalho nas grandes áreas urbanas. O próximo passo seria a montagem de um banco de dados com informações sobre os doentes ou sobre os focos dos vetores da doença. A segunda etapa envolve uma análise das informações geradas na etapa anterior com as ferramentas estatísticas da qualidade. Para isso, pode ser feita uma vinculação no mapa digital com o banco de dados pesquisado através de ferramentas GIS. Através desse modelo de diagrama de visualização de defeitos, pode-se levantar e visualizar as áreas críticas. Pode-se trabalhar com a estratificação dos dados levantados no banco de dados. O CEP pode ser utilizado para avaliar os indicadores de setores de controle. O diagrama de Pareto é utilizado para análise e definição de prioridades de ações. Levantamento de dados e informações Levantamento de dados de focos de larvas de mosquito ou criatórios Análise de Pareto para estabelecimento de prioridades Análise dos dados com utilização das Ferramentas Estatísticas da Qualidade Mapa digitalizado da região em estudo Pesquisa e levantamento do banco de dados - Dados de focos de larvas e/ou - Dados de doentes e tipo Diagrama de visualização de problemas com pontos críticos locados no mapa digital CEP para acompanhamento de dados e indicadores. Banco de dados Levantamento de dados de doentes em postos de atendimento. Estratificação dos dados para melhorar a análise Figura 5 Fluxograma com todas as fases da proposta deste trabalho. 2

4 Levantando mapas digitais de regiões urbanizadas Uma forma atual para utilização do diagrama de visualização de defeitos é através da tecnologia GIS (Geographic Information System). Através dela é possível fazer uma representação gráfica de uma entidade, como por exemplo, uma cidade. Com a utilização dessa tecnologia, é possível georeferenciar informações, ou seja, associar um banco de dados a uma entidade gráfica e que possibilitem a análise de um problema. No caso em estudo, a versão do diagrama de visualização de defeitos é representada através de um mapa digitalizado da área urbana em estudo. A figura 6 mostra um exemplo de representação gráfica de um mapa digital de uma cidade feita no Autocad Map. Através do mapa digital é possível dividir toda a área urbana em regiões menores, ou setores de controle. Cada setor pode envolver unidades administrativas menores. Esse processo facilita a administração do controle, no qual os responsáveis atuarão no processo de gestão através de equipes de combate à doença que atuarão a nível setorial. A figura 6 mostra um exemplo fictício de separação de uma área urbana (mapa digital de uma cidade) em regiões administrativas menores para facilitar o controle por áreas ou divisões. Figura 6 Exemplo de mapa digital mostrando parte da cidade e outro com divisões administrativas. Banco de dados Um banco de dados para fazer um estudo ou análise objetivando um controle do mosquito ou da doença pode ser montado a partir de vários níveis de informações. São colocadas duas sugestões, conforme mostradas a seguir: - Cadastro de doentes a partir de pesquisa em unidades de atendimento a doentes portadores da doença, pode-se levantar, através de questionários, dados e informações da pessoa atendida. Levantaria as seguintes informações: nome, endereço completo de residência, endereço completo do possível local da contaminação, caso seja diferente do local da residência e tipo da doença (dengue simples tipo 1, tipo 2 ou hemorrágica); - Cadastro de focos de larvas do mosquito a partir de pesquisa dos agentes de saúde, levantaria também informações referentes aos focos. A seguir, são mostrados os dados possíveis de serem levantados: endereço, nome do proprietário do terreno ou residência, nível do foco de criação de larvas do mosquito ou do mosquito (baixo, médio ou alto). Este nível poderia ser levantado a partir de critérios objetivos, os quais se classificariam por valores numéricos, através de indicadores de níveis de infestação. Para a montagem de um banco de dados informatizado, podem ser utilizados softwares como o ACCESS da Microsoft. Os bancos de dados gerados através do ACCESS são compatíveis com softwares com ferramentas GIS, tais como o Autocad Map ou o Arcview. 3

5 APLICANDO AS FERRRAMENTAS ESTATÍSTICAS DA QUALIDADE NA ANÁLISE DO PROBLEMA. Vinculando o banco de dados a uma entidade gráfica (Diagrama de visualização de defeitos). Perna et al. (1997) descreve em seu trabalho um modelo de sistema GIS para georeferenciamento de eventos epidemiológicos realizado em dois bairros do Rio de Janeiro. Através de mapas digitalizados em escala 1:2000, esse autor relacionou casos de doenças aos lotes presentes no modelo gráfico. Dessa forma, foi possível uma visualização geográfica e espacial dos casos nesse mapa digital. Para uma visualização gráfica dos pontos pesquisados que foram levantados no banco de dados, é necessário uma linkagem entre o banco de dados e o software. Dessa forma, todos os pontos levantados na pesquisa podem ser visualizados através de mapas. Esse processo é automatizado em softwares, como o Autocad Map ou o Arcview. Esses mapas possibilitam partir para a fase de análise do problema. Através desses mapas urbanos, nos quais são visualizados as maiores infestações, é possível analisar: Locais onde ocorrem maiores incidências de doentes. Locais com maiores incidências de focos Delimitar regiões onde estão ocorrendo maiores infestações do mosquito. Determinar áreas de abrangência dos focos dos mosquitos, pois o mosquito atua em até um determinado raio do seu criadouro. A figura 8 mostra um mapa de dados ilustrativo e fictício de vinculação de um banco de dados de doentes com uma localização geográfica do possível local onde ocorreu a contaminação. Banco de Dados Figura 8 Representação simbólica de vinculação do banco de dados e mapa digitalizado onde mostra os locais onde ocorreram a doença. Análise de Pareto Através da análise de Pareto possibilita que se priorizem ações nos locais mais críticos. Para uma montagem do gráfico de Pareto, podem ser utilizados os seguintes procedimentos: Levantamento de valores quantitativos de casos por regiões ou áreas administrativas de controle. Através desses indicativos setoriais, pode-se levantar os valores percentuais que representam sobre os valores totais de casos. Para uma adequação, pode-se levantar um índice que relacione a quantidade de casos por área de abrangência (casos/área). Outro indicador poderia relacionar (quantidade de casos)/(habitantes) da região de controle. Montagem do gráfico de Pareto para análise das regiões críticas dentro da área urbana. A figura 9 a seguir mostra uma representação gráfica da aplicação do diagrama de Pareto associado a várias regiões de controle da área urbana. 4

6 Região mais crítica Região H Região G Região F Região E Região D Região C Região B Região A Sub-região mais crítica Região A Sub Região A6 Sub Região A5 Sub Região A4 Sub Região A3 Sub Região A2 Sub Região A1 Figura 9 Representação simbólica da análise de Pareto para definição de regiões e sub regiões mais críticas. Neste diagrama fictício são mostrados em ordem decrescente as regiões de maior contaminação ou índice de doentes. O diagrama de Pareto pode ser desdobrado para verificação de sub-setores mais críticos dentro de uma região que apresenta grande índice de doentes. Através deste desdobramento é possível atuar em ações corretivas e controle, priorizando as áreas menores consideradas mais críticas. Desta forma, é possível otimizar a utilização dos escassos recursos (humanos, financeiros, materiais) existentes nas organizações públicas para o combate à doença. CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO O controle Estatístico de Processo pode ser utilizado como uma ferramenta de acompanhamento, monitoramento e controle de casos por região. Através dessa técnica, é possível acompanhar indicadores setoriais (por exemplo: casos da doença por região de controle e/ou quantidade de focos/infestação por regiões de controle). Estes indicadores podem ser levantados pelas informações presentes nos bancos de dados. A figura 10 mostra uma representação simbólica de aplicação do CEP no acompanhamento de indicadores setoriais de controle da doença. 5

7 Índice de avaliação + 3 sigma Médi a Carta de controle onde mostra os índices setoriais estão estáveis. Tempo Índice de avaliação + 3 sigma Médi a Índice de avaliação Carta de controle onde mostra os índices setoriais estão fora da região de controle. É necessário investigar as causas. + 3 sigma Médi a Índice de avaliação Tempo + 3 sigma Médi a Carta de controle onde mostra os índices Tempo setoriais estão abaixo da região de controle. Pode ser resultados de ações realizadas, sendo necessário investigar as causas que estão ocasionando a melhora. Tempo Carta de controle onde mostra os índices setoriais saíram fora e retornaram para a região de controle. Pode ser resultados de ações realizadas, sendo necessário investigar as causas Figura 10 Representação simbólica de aplicação do CEP para controle setorial. Através da interpretação dos gráficos e resultados mostrados pela carta de controle, é possível o gestor avaliar e acompanhar os indicadores de doenças e/ou infestação. Também é possível procurar e identificar as causas que ocasionam estes pontos fora da região de controle e/ou avaliar ações que estão gerando resultados no processo. Além dos possíveis exemplos mostrados, existem outros padrões de anormalidades que são levantados na teoria do CEP. Para estes outros exemplos é necessário pesquisas para determinar possíveis causas que poderiam gerar estes padrões de anormalidades aplicados a esta situação. Fitzsimmons (2000) coloca que o CEP é uma ferramenta de avaliação de desempenho de um serviço. Neste caso, o serviço possível de ser avaliado por parte da saúde pública, é o de controle de doenças ou os focos do mosquito transmissor. Quando o responsável detectar pela carta, que existe degradação dos serviços de controle (aumento do caso de doenças ou número de focos) em um determinado setor que está sendo avaliado, é necessário agir para corrigir a situação de anormalidade detectada. ESTRATIFICAÇÃO DE DADOS A estratificação de dados permite que se analise por categorias. Pires (2000) coloca que, através da estratificação, cria-se classes de dados mais significativos que direcionam as ações de controle e a melhoria de um processo. Um exemplo de estratificação é a separação de tipos de casos de doença. Dessa forma quando se analisa os dados plotados no mapa digitalizado, como por exemplo os locais ou tipos de doença que foram identificados, pode-se procurar padrões. Nesses possíveis padrões que poderiam existir, pode-se avaliar: locais de maior incidência de determinados tipos da doença, características físicas, sócios econômicas ou culturais de determinadas regiões que podem estar contribuindo para a propagação da doença. A figura 11-a mostra um exemplo fictício de mapa digitalizado no qual foram plotados os locais 6

8 onde ocorreram casos da doença. A figura 11-b mostra o mesmo mapa digitalizado, no qual foram plotados os pontos com os dados de doença estratificados. Nesse caso, podem ser separados os casos de doenças por categorias. Estes dados foram estratificados a partir das informações presentes nas pesquisas e que constam no banco de dados. Figura 11 Mapa fictício que mostra locais que ocorreram casos da doença com e sem estratificação. Através da análise estratificada, é possível analisar como está a distribuição da doença por categorias ou tipos existentes. Dessa forma, avalia-se a existência de padrões de contaminação ou se a contaminação é aleatória. Outro possível exemplo de estratificação seria o controle de focos ou concentração do mosquito transmissor. Quando se separa ou se classifica os níveis de focos, pode-se analisar, juntamente com os locais mostrados, quais fatores que podem estar contribuindo para que ocorra os níveis existentes. CONCLUSÃO O problema de controle epidemiológico de doenças como a dengue é uma situação de alta complexidade e de difícil solução que está presente nos grandes centros urbanos do país. Os responsáveis pelo controle da doença enfrentam sérias dificuldades no combate e na tentativa de erradicar a doença no país, tais como: falta de recursos (humanos, materiais e financeiros), falta de conscientização da população, falta de informações e outras. Nessas condições de enfrentar um grave problema, com poucos recursos, é necessário que eles sejam otimizados. Dessa forma, é possível obter os melhores resultados dentro das limitações. Os métodos estatísticos da qualidade podem ajudar o gestor nesta tarefa. O objetivo deste trabalho é auxiliar os gestores que atuam no combate deste problema existente no país com subsídios e propostas na gestão do processo de controle. Para isso, propõe-se a utilização de ferramentas gerenciais consagradas que são os métodos estatísticos da qualidade. Embora essas ferramentas tenham aplicação clássica nos processos industriais, nos quais foram comprovadas a sua eficiência, elas podem ser utilizadas na gestão pública. Dessa forma, através desse artigo, são colocadas algumas propostas de utilização destas ferramentas para este problema da saúde pública. Várias outras aplicações, além das mostradas, são possíveis de serem utilizadas. Nesse caso, são necessários mais estudos e pesquisas voltadas para o desenvolvimento das aplicações neste setor. BIBLIOGRAFIA E REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ESRI. Welcome to basics of ArcGis. Disponível em: FITZSIMMONS, James A., FITZSIMMONS, Mona J. Administração de Serviços. 2. Ed. Porto Alegre: Bookman, 2000, 537 p. GÓES, Kátia. AutoCad Map Explorando as ferramentas de mapeamento. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2000, 193 p. JURAN, J. M. Juran Planejando a Qualidade. 3. ed., São Paulo: Pioneira, 1995, 394 p. KUME, Hitoshi. Métodos Estatísticos para Melhoria da Qualidade. 10 ed., São Paulo: Gente,1993, 241 p. KUROKAWA, Edson. Sistemática para Avaliação de Dados e Indicadores de Perdas em Sistemas de Distribuição de Água. Florianópolis, Dissertação (Mestrado em Engenharia de Produção) - Programa de Pós Graduação em Engenharia de Produção, UFSC, 2001, 192 p. MONTGOMERY, Douglas C. Introduction Statistical Quality Control. 3th ed. EUA : John Wiley, p. PERNA, Marco Antonio L., MOREIRA, Alexandre J. da R., NORONHA, Cláudio P. Um GIS com georeferenciamento de eventos epideomiológicos em escala cadastral na UEPA42 (Freguesia e Pechinha) no município do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, 1997, 9 p. PIRES, Márcio de Souza. Gestão Estratégica da Qualidade. Florianópolis: UFSC, 2000, 122p. SANEAGO. Mapa digital da região metropolitana de Goiânia. VIEIRA, Sonia. Estatística para a Qualidade. 1. ed. Rio de Janeiro : Campus, 1999, 198 p. TEIXEIRA, Maria da Glória, BARRETO, Maurício Lima, GUERRA, Zoraide. Epidemiologia e Medidas de Prevenção do Dengue. Salvador: UFBA, 2001, 29 p. WADSWORTH, Harrison M.; STEPHENS, Kenneth S.; GODFREY, A. Blanton. Modern Methods for Quality Control and Improvement. EUA: John Wiley, 1986, 690 p. 7

UTILIZANDO O HISTOGRAMA COMO UMA FERRAMENTA ESTATÍSTICA DE ANÁLISE DA PRODUÇÃO DE ÁGUA TRATADA DE GOIÂNIA

UTILIZANDO O HISTOGRAMA COMO UMA FERRAMENTA ESTATÍSTICA DE ANÁLISE DA PRODUÇÃO DE ÁGUA TRATADA DE GOIÂNIA UTILIZANDO O HISTOGRAMA COMO UMA FERRAMENTA ESTATÍSTICA DE ANÁLISE DA PRODUÇÃO DE ÁGUA TRATADA DE GOIÂNIA Edson Kurokawa (*) Engenheiro Civil pela UFG e Mestre em Engenharia de Produção pela UFSC. Trabalha

Leia mais

O CENSO 2010: BREVE APRESENTAÇÃO E RELEVÂNCIA PARA A GEOGRAFIA

O CENSO 2010: BREVE APRESENTAÇÃO E RELEVÂNCIA PARA A GEOGRAFIA O CENSO 2010: BREVE APRESENTAÇÃO E RELEVÂNCIA PARA A GEOGRAFIA BRUNO DE OLIVEIRA SOUZA 1 e RÚBIA GOMES MORATO 2 brunooliveira_souza@hotmail.com, rubiagm@gmail.com 1 Aluno do curso de Geografia Unifal-MG

Leia mais

I-123 - SISTEMA GERENCIADOR DE REDES COLETORAS DO PROJETO TIETÊ

I-123 - SISTEMA GERENCIADOR DE REDES COLETORAS DO PROJETO TIETÊ I-123 - SISTEMA GERENCIADOR DE REDES COLETORAS DO PROJETO TIETÊ Julio Casarin (1) Engenheiro Civil pela Escola Politécnica da USP. Pós-Graduação em Estruturas e Patologia das Estruturas. Gerente de Divisão

Leia mais

ANEXO X DIAGNÓSTICO GERAL

ANEXO X DIAGNÓSTICO GERAL ANEXO X DIAGNÓSTICO GERAL 1 SUMÁRIO DIAGNÓSTICO GERAL...3 1. PREMISSAS...3 2. CHECKLIST...4 3. ITENS NÃO PREVISTOS NO MODELO DE REFERÊNCIA...11 4. GLOSSÁRIO...13 2 DIAGNÓSTICO GERAL Este diagnóstico é

Leia mais

Qualidade é o grau no qual um conjunto de características inerentes satisfaz a requisitos. ISO 9001:2008

Qualidade é o grau no qual um conjunto de características inerentes satisfaz a requisitos. ISO 9001:2008 1 Sumário 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. Introdução...3 Ferramentas da Qualidade...4 Fluxograma...5 Cartas de Controle...7 Diagrama de Ishikawa...9 Folha de Verificação...11 Histograma...13 8. 9. 10. Gráfico de

Leia mais

GARANTIA DA QUALIDADE DE SOFTWARE

GARANTIA DA QUALIDADE DE SOFTWARE GARANTIA DA QUALIDADE DE SOFTWARE Fonte: http://www.testexpert.com.br/?q=node/669 1 GARANTIA DA QUALIDADE DE SOFTWARE Segundo a NBR ISO 9000:2005, qualidade é o grau no qual um conjunto de características

Leia mais

Projeto de Sistemas I

Projeto de Sistemas I Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo Projeto de Sistemas I Professora: Kelly de Paula Cunha E-mail:kellypcsoares@ifsp.edu.br Requisitos: base para todo projeto, definindo o

Leia mais

VIGILÂNCIA SOCIAL E A GESTÃO DA INFORMAÇÃO: A IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO, MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO

VIGILÂNCIA SOCIAL E A GESTÃO DA INFORMAÇÃO: A IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO, MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO VIGILÂNCIA SOCIAL E A GESTÃO DA INFORMAÇÃO: A IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO, MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO CONCEITUANDO... Vigilância Social : Produção e sistematização de informações territorializadas sobre

Leia mais

Gerenciamento de Problemas

Gerenciamento de Problemas Gerenciamento de Problemas O processo de Gerenciamento de Problemas se concentra em encontrar os erros conhecidos da infra-estrutura de TI. Tudo que é realizado neste processo está voltado a: Encontrar

Leia mais

MODELO CMM MATURIDADE DE SOFTWARE

MODELO CMM MATURIDADE DE SOFTWARE MODELO CMM MATURIDADE DE SOFTWARE O modelo CMM Capability Maturity Model foi produzido pelo SEI (Software Engineering Institute) da Universidade Carnegie Mellon (CMU), em Pittsburgh, EUA, por um grupo

Leia mais

Ligação Nova Baixa Tensão com Agendamento. Roland Artur Salaar Junior

Ligação Nova Baixa Tensão com Agendamento. Roland Artur Salaar Junior XIX Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica SENDI 2010 22 a 26 de novembro São Paulo - SP - Brasil Ligação Nova Baixa Tensão com Agendamento Roland Artur Salaar Junior Companhia Paulista

Leia mais

SISTEMA DE INFORMAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO CORPORATIVA

SISTEMA DE INFORMAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO CORPORATIVA SISTEMA DE INFORMAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO SISTEMA DE INFORMAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO CORPORATIVA SISTEMA DE INFORMAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO SISTEMA DE INFORMAÇÕES Um Sistema de Informação não precisa ter essencialmente

Leia mais

T- 072 FERRAMENTAS PARA DETERMINAÇÃO DO PADRÃO DE CONSUMO RESIDENCIAL DE ÁGUA

T- 072 FERRAMENTAS PARA DETERMINAÇÃO DO PADRÃO DE CONSUMO RESIDENCIAL DE ÁGUA T- 072 FERRAMENTAS PARA DETERMINAÇÃO DO PADRÃO DE CONSUMO RESIDENCIAL DE ÁGUA FERRAMENTAS PARA DETERMINAÇÃO DO PADRÃO DE CONSUMO RESIDENCIAL DE ÁGUA Tema I: Abastecimento de Água Autores: Jennifer Conceição

Leia mais

Tema I: Abastecimento de Água

Tema I: Abastecimento de Água 1 CONTROLAR PARA NÃO PERDER ÁGUA: O USO DO CONTROLE ESTATÍSTICO DE PROCESSOS NO INCREMENTO DA QUALIDADE DA OPERAÇÃO DE SISTEMAS E COMERCIALIZAÇÃO DE SERVIÇOS Tema I: Abastecimento de Água Arthur Pereira

Leia mais

1 INTRODUÇÃO. 1.1 Motivação e Justificativa

1 INTRODUÇÃO. 1.1 Motivação e Justificativa 1 INTRODUÇÃO 1.1 Motivação e Justificativa A locomoção é um dos direitos básicos do cidadão. Cabe, portanto, ao poder público normalmente uma prefeitura e/ou um estado prover transporte de qualidade para

Leia mais

RELATÓRIO SOBRE A GESTÃO DE RISCO OPERACIONAL NO BANCO BMG

RELATÓRIO SOBRE A GESTÃO DE RISCO OPERACIONAL NO BANCO BMG SUPERINTENDÊNCIA DE CONTROLE GERÊNCIA DE CONTROLE DE TESOURARIA ANÁLISE DE RISCO OPERACIONAL RELATÓRIO SOBRE A GESTÃO DE RISCO OPERACIONAL NO BANCO BMG Belo Horizonte 01 de Julho de 2008 1 SUMÁRIO 1. Introdução...02

Leia mais

DESENVOLVIMENTO DE UM SOFTWARE NA LINGUAGEM R PARA CÁLCULO DE TAMANHOS DE AMOSTRAS NA ÁREA DE SAÚDE

DESENVOLVIMENTO DE UM SOFTWARE NA LINGUAGEM R PARA CÁLCULO DE TAMANHOS DE AMOSTRAS NA ÁREA DE SAÚDE DESENVOLVIMENTO DE UM SOFTWARE NA LINGUAGEM R PARA CÁLCULO DE TAMANHOS DE AMOSTRAS NA ÁREA DE SAÚDE Mariane Alves Gomes da Silva Eliana Zandonade 1. INTRODUÇÃO Um aspecto fundamental de um levantamento

Leia mais

Introdução Visão Geral Processos de gerenciamento de qualidade. Entradas Ferramentas e Técnicas Saídas

Introdução Visão Geral Processos de gerenciamento de qualidade. Entradas Ferramentas e Técnicas Saídas Introdução Visão Geral Processos de gerenciamento de qualidade Entradas Ferramentas e Técnicas Saídas O que é qualidade? Qualidade é a adequação ao uso. É a conformidade às exigências. (ISO International

Leia mais

CONCEITOS E MÉTODOS PARA GESTÃO DE SAÚDE POPULACIONAL

CONCEITOS E MÉTODOS PARA GESTÃO DE SAÚDE POPULACIONAL CONCEITOS E MÉTODOS PARA GESTÃO DE SAÚDE POPULACIONAL ÍNDICE 1. Introdução... 2. Definição do programa de gestão de saúde populacional... 3. Princípios do programa... 4. Recursos do programa... 5. Estrutura

Leia mais

SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005

SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005 SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005 ÍNDICE Introdução...3 A Necessidade do Gerenciamento e Controle das Informações...3 Benefícios de um Sistema de Gestão da Albi Informática...4 A Ferramenta...5

Leia mais

Governança de TI. ITIL v.2&3. parte 1

Governança de TI. ITIL v.2&3. parte 1 Governança de TI ITIL v.2&3 parte 1 Prof. Luís Fernando Garcia LUIS@GARCIA.PRO.BR ITIL 1 1 ITIL Gerenciamento de Serviços 2 2 Gerenciamento de Serviços Gerenciamento de Serviços 3 3 Gerenciamento de Serviços

Leia mais

cada fator e seus componentes.

cada fator e seus componentes. 5 CONCLUSÃO Conforme mencionado nas seções anteriores, o objetivo deste trabalho foi o de identificar quais são os fatores críticos de sucesso na gestão de um hospital privado e propor um modelo de gestão

Leia mais

REDUZINDO AS QUEBRAS ATRAVÉS DA MANUTENÇÃO PROFISSIONAL

REDUZINDO AS QUEBRAS ATRAVÉS DA MANUTENÇÃO PROFISSIONAL REDUZINDO AS QUEBRAS ATRAVÉS DA MANUTENÇÃO PROFISSIONAL Luiz Rodrigo Carvalho de Souza (1) RESUMO O alto nível de competitividade exige que as empresas alcancem um nível de excelência na gestão de seus

Leia mais

ANÁLISE DA INSPEÇÃO DA LARGURA DOS TECIDOS DE POLIPROPILENO DA INDÚSTRIA TÊXTIL OESTE LTDA

ANÁLISE DA INSPEÇÃO DA LARGURA DOS TECIDOS DE POLIPROPILENO DA INDÚSTRIA TÊXTIL OESTE LTDA ANÁLISE DA INSPEÇÃO DA LARGURA DOS TECIDOS DE POLIPROPILENO DA INDÚSTRIA TÊXTIL OESTE LTDA ORIENTADORA: Dra. Maria Emília Camargo - UNISC - kamargo@zaz.com.br CO-ORIENTADORA: Dra. Suzana Leitão Russo -

Leia mais

APLICACAÇÃO DE METRICAS E INDICADORES NO MODELO DE REFERENCIA CMMI-Dev NIVEL 2

APLICACAÇÃO DE METRICAS E INDICADORES NO MODELO DE REFERENCIA CMMI-Dev NIVEL 2 APLICACAÇÃO DE METRICAS E INDICADORES NO MODELO DE REFERENCIA CMMI-Dev NIVEL 2 Renan J. Borges 1, Késsia R. C. Marchi 1 1 Universidade Paranaense (UNIPAR) Paranavaí, PR Brasil renanjborges@gmail.com, kessia@unipar.br

Leia mais

Eduardo J. A. e SILVA 2 Camilla P. BRASILEIRO 3 Claudomilson F. BRAGA 4 Universidade Federal de Goiás, Goiânia, GO

Eduardo J. A. e SILVA 2 Camilla P. BRASILEIRO 3 Claudomilson F. BRAGA 4 Universidade Federal de Goiás, Goiânia, GO Estudo da proporção e o nível de conhecimento dos alunos de graduação do período vespertino do Campus II da UFG sobre o Programa Coleta Seletiva Solidária 1 Eduardo J. A. e SILVA 2 Camilla P. BRASILEIRO

Leia mais

Estratégia de Manutenção em Oficinas utilizando Caminho Critico

Estratégia de Manutenção em Oficinas utilizando Caminho Critico SEGeT Simpósio de Excelência em Gestão e Tecnologia 1 Estratégia de Manutenção em Oficinas utilizando Caminho Critico RESUMO Entre as estratégias gerenciais em empresas de médio e grande porte existe o

Leia mais

IMPLANTAÇÃO DE UM SISTEMA DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO NA UFG

IMPLANTAÇÃO DE UM SISTEMA DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO NA UFG IMPLANTAÇÃO DE UM SISTEMA DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO NA UFG Rosângela da Silva Nunes 1 Centros de Recursos Computacionais - CERCOMP Universidade Federal de Goiás UFG Campus II, UFG, 74000-000, Goiânia

Leia mais

CURSO: GESTÃO AMBIENTAL

CURSO: GESTÃO AMBIENTAL CURSO: GESTÃO AMBIENTAL OBJETIVOS DO CURSO Objetivos Gerais O Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental tem por objetivo formar profissionais capazes de propor, planejar, gerenciar e executar ações

Leia mais

Gestão da Qualidade. Gestão da. Qualidade

Gestão da Qualidade. Gestão da. Qualidade Gestão da Qualidade Gestão da Qualidade 1621131 - Produzido em Abril/2011 Gestão da Qualidade A Gestão da Qualidade é um modelo de mudança cultural e comportamental, através de uma liderança persistente

Leia mais

NÚCLEO DE EDUCAÇÃO MATEMÁTICA E ENSINO DE FÍSICA E AS NOVAS TECNOLOGIAS NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES

NÚCLEO DE EDUCAÇÃO MATEMÁTICA E ENSINO DE FÍSICA E AS NOVAS TECNOLOGIAS NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES NÚCLEO DE EDUCAÇÃO MATEMÁTICA E ENSINO DE FÍSICA E AS NOVAS TECNOLOGIAS NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES Edson Crisostomo dos Santos Universidade Estadual de Montes Claros - UNIMONTES edsoncrisostomo@yahoo.es

Leia mais

Estratégias para a implantação do T&V

Estratégias para a implantação do T&V 64 Embrapa Soja, Documentos, 288 Estratégias para a implantação do T&V Lineu Alberto Domit 1 A estratégia de ação proposta está baseada na experiência acumulada na implantação do sistema T&V no estado

Leia mais

CAPÍTULO 2 OPERAÇÃO E CONTROLE

CAPÍTULO 2 OPERAÇÃO E CONTROLE 2.1 Operação e Controle CAPÍTULO 2 OPERAÇÃO E CONTROLE Este capítulo é composto por quatro ferramentas: O foco principal do Leankeep é facilitar os processos para os operadores e mantenedores dos sistemas.

Leia mais

Abordagem de Processo: conceitos e diretrizes para sua implementação

Abordagem de Processo: conceitos e diretrizes para sua implementação QP Informe Reservado Nº 70 Maio/2007 Abordagem de Processo: conceitos e diretrizes para sua implementação Tradução para o português especialmente preparada para os Associados ao QP. Este guindance paper

Leia mais

PRÓ-MATATEMÁTICA NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES

PRÓ-MATATEMÁTICA NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES PRÓ-MATATEMÁTICA NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES Regina Luzia Corio de Buriasco * UEL reginaburiasco@sercomtel.com.br Magna Natália Marin Pires* UEL magna@onda.com.br Márcia Cristina de Costa Trindade Cyrino*

Leia mais

PLANEJAMENTO URBANO E DE TRANSPORTES BASEADO EM CENÁRIO DE MOBILIDADE SUSTENTÁVEL O CASO DE UBERLÂNDIA, MG, BRASIL

PLANEJAMENTO URBANO E DE TRANSPORTES BASEADO EM CENÁRIO DE MOBILIDADE SUSTENTÁVEL O CASO DE UBERLÂNDIA, MG, BRASIL PLANEJAMENTO URBANO E DE TRANSPORTES BASEADO EM CENÁRIO DE MOBILIDADE SUSTENTÁVEL O CASO DE UBERLÂNDIA, MG, BRASIL Thiago Silva Pereira José Aparecido Sorratini PLANEJAMENTO URBANO E DE TRANSPORTES BASEADO

Leia mais

SISTEMAS DE INFORMAÇÃO NA GESTÃO HOSPITALAR: ESTUDO DE CASO NO HOSPITAL SÃO LUCAS

SISTEMAS DE INFORMAÇÃO NA GESTÃO HOSPITALAR: ESTUDO DE CASO NO HOSPITAL SÃO LUCAS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO NA GESTÃO HOSPITALAR: ESTUDO DE CASO NO HOSPITAL SÃO LUCAS Renata Pinto Dutra Ferreira Especialista Administração de Sistemas de Informação Instituto Presidente Tancredo de Almeida

Leia mais

PLANEJAMENTO E CONTROLE DA MANUTENÇÃO (PCM) Parte 1

PLANEJAMENTO E CONTROLE DA MANUTENÇÃO (PCM) Parte 1 1 INTRODUÇÃO PLANEJAMENTO E CONTROLE DA MANUTENÇÃO (PCM) Parte 1 Luiz Carlos Dorigo Até a Segunda Guerra Mundial as atividades de Manutenção Industrial eram fundamentalmente atividades de Manutenção Corretiva.

Leia mais

NOME COMPLETO DA SUA INSTITUIÇÃO. Nome completo do integrante A Nome completo do integrante B Nome completo do integrante C

NOME COMPLETO DA SUA INSTITUIÇÃO. Nome completo do integrante A Nome completo do integrante B Nome completo do integrante C NOME COMPLETO DA SUA INSTITUIÇÃO Nome completo do integrante A Nome completo do integrante B Nome completo do integrante C TÍTULO DO TRABALHO: subtítulo, se houver Santa Rita do Sapucaí 2015 Nome completo

Leia mais

Controle de Indicadores por Setor de Manobra Ferramenta para o Gerenciamento de Redes

Controle de Indicadores por Setor de Manobra Ferramenta para o Gerenciamento de Redes Controle de Indicadores por Setor de Manobra Ferramenta para o Gerenciamento de Redes JOÃO RICARDO LETURIONDO PUREZA jpureza@comusa.com.br Responsável pelo setor de operação da Companhia, Eng Civil formado

Leia mais

SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL ABNT NBR ISO 14001

SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL ABNT NBR ISO 14001 SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL ABNT NBR ISO 14001 Prof. Eduardo Lucena Cavalcante de Amorim INTRODUÇÃO A norma ISO 14001 faz parte de um conjunto mais amplo de normas intitulado ISO série 14000. Este grupo

Leia mais

2. Função Produção/Operação/Valor Adicionado

2. Função Produção/Operação/Valor Adicionado 2. Função Produção/Operação/Valor Adicionado Conteúdo 1. Função Produção 3. Administração da Produção 1 Bibliografia Recomenda Livro Texto: Introdução à Administração Eunice Lacava Kwasnicka - Editora

Leia mais

ANÁLISE DA ATUAÇÃO DO LÍDER NO SETOR DE SERVIÇO SOCIAL DA UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO CONCHECITA CIARLINI MOSSORÓ/RN

ANÁLISE DA ATUAÇÃO DO LÍDER NO SETOR DE SERVIÇO SOCIAL DA UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO CONCHECITA CIARLINI MOSSORÓ/RN 25 a 28 de Outubro de 2011 ISBN 978-85-8084-055-1 ANÁLISE DA ATUAÇÃO DO LÍDER NO SETOR DE SERVIÇO SOCIAL DA UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO CONCHECITA CIARLINI MOSSORÓ/RN Paula Gurgel Dantas 1, Andréa Kaliany

Leia mais

POLÍTICA DE RESPONSABILIDADE SOCIAL DAS EMPRESAS ELETROBRAS. Política de Responsabilidade Social das Empresas Eletrobras

POLÍTICA DE RESPONSABILIDADE SOCIAL DAS EMPRESAS ELETROBRAS. Política de Responsabilidade Social das Empresas Eletrobras Política de Responsabilidade Social das Empresas Eletrobras Versão 1.0 18/08/2014 1 Sumário 1. Objetivo... 3 2. Conceitos... 3 3. Diretrizes... 3 3.1. Diretrizes Gerais... 3 3.2. Diretrizes Específicas...

Leia mais

Aplicação dos princípios de gestão da manutenção em uma fábrica de colchões

Aplicação dos princípios de gestão da manutenção em uma fábrica de colchões Aplicação dos princípios de gestão da manutenção em uma fábrica de colchões 1 Laureilton José Almeida BORGES; 1 Débora Cristina de Souza RODRIGUES; 1 Warley Alves Coutinho CHAVES; 1 Caroline Passos de

Leia mais

PORTAL EAD.SEDUC MANUAL DO USUÁRIO

PORTAL EAD.SEDUC MANUAL DO USUÁRIO PORTAL EAD.SEDUC MANUAL DO USUÁRIO Versão 1.1 Apresentação Seja-bem vindo ao EAD.SEDUC, o Portal de Educação a Distância da Secretaria da Educação do Ceará. Criado para concentrar as ações de formação

Leia mais

Descrição do processo de priorização para tomada de tempos: Pesquisa ação em uma empresa job shop de usinados aeronáuticos.

Descrição do processo de priorização para tomada de tempos: Pesquisa ação em uma empresa job shop de usinados aeronáuticos. Descrição do processo de priorização para tomada de tempos: Pesquisa ação em uma empresa job shop de usinados aeronáuticos. Tatiana Sakuyama Jorge Muniz Faculdade de Engenharia de Guaratingüetá - Unesp

Leia mais

Diagnóstico e proposta de avanços para construção do Diretório de Meios de Hospedagem e Ocupação Hoteleira

Diagnóstico e proposta de avanços para construção do Diretório de Meios de Hospedagem e Ocupação Hoteleira Diagnóstico e proposta de avanços para construção do Diretório de Meios de Hospedagem e Ocupação Hoteleira Palestrante: Pedro Aranzabal (Consultor Consórcio FGV/FIPE) Apresentação Objetivos: Diagnosticar

Leia mais

Projeto Disciplinar de Infra-Estrutura de Software FARMAINFOR - GERENCIAMENTO DA FARMACIA

Projeto Disciplinar de Infra-Estrutura de Software FARMAINFOR - GERENCIAMENTO DA FARMACIA 1 Projeto Disciplinar de Infra-Estrutura de Software FARMAINFOR - GERENCIAMENTO DA FARMACIA PATRÍCIA LIMA 1, ALEXANDRE ALMEIDA, 2, LAÉCIO 3, OTAVIO 4,, PEDRO HENRIQUE 5, DAIRO 6,EDUARDO RADICHHI 7 LUA

Leia mais

Referências internas são os artefatos usados para ajudar na elaboração do PT tais como:

Referências internas são os artefatos usados para ajudar na elaboração do PT tais como: Plano de Teste (resumo do documento) I Introdução Identificador do Plano de Teste Esse campo deve especificar um identificador único para reconhecimento do Plano de Teste. Pode ser inclusive um código

Leia mais

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS APRESENTAÇÃO ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS Breve histórico da instituição seguido de diagnóstico e indicadores sobre a temática abrangida pelo projeto, especialmente dados que permitam análise da

Leia mais

Eixo Temático ET-04-005 - Gestão Ambiental em Saneamento PROPOSTA DE SANEAMENTO BÁSICO NO MUNICÍPIO DE POMBAL-PB: EM BUSCA DE UMA SAÚDE EQUILIBRADA

Eixo Temático ET-04-005 - Gestão Ambiental em Saneamento PROPOSTA DE SANEAMENTO BÁSICO NO MUNICÍPIO DE POMBAL-PB: EM BUSCA DE UMA SAÚDE EQUILIBRADA 225 Eixo Temático ET-04-005 - Gestão Ambiental em Saneamento PROPOSTA DE SANEAMENTO BÁSICO NO MUNICÍPIO DE POMBAL-PB: EM BUSCA DE UMA SAÚDE EQUILIBRADA Marcos Antônio Lopes do Nascimento¹; Maria Verônica

Leia mais

O USO DO SIG NA ADMINISTRAÇÃO E AVALIAÇÃO DE IMÓVEIS DA COMPANHIA IMOBILIÁRIA DE BRASÍLIA TERRACAP

O USO DO SIG NA ADMINISTRAÇÃO E AVALIAÇÃO DE IMÓVEIS DA COMPANHIA IMOBILIÁRIA DE BRASÍLIA TERRACAP O USO DO SIG NA ADMINISTRAÇÃO E AVALIAÇÃO DE IMÓVEIS DA COMPANHIA IMOBILIÁRIA DE BRASÍLIA TERRACAP Thais Borges Sanches Lima e Bruno Tamm Rabello Setembro/2012 Introdução 1. Experiência de um grupo de

Leia mais

OBSERVAÇÃO DOS CONHECIMENTOS E PRÁTICAS DA POPULAÇÃO, DE UMA MICROÁREA DE UM BAIRRO DO RECIFE-PE SOBRE DENGUE

OBSERVAÇÃO DOS CONHECIMENTOS E PRÁTICAS DA POPULAÇÃO, DE UMA MICROÁREA DE UM BAIRRO DO RECIFE-PE SOBRE DENGUE OBSERVAÇÃO DOS CONHECIMENTOS E PRÁTICAS DA POPULAÇÃO, DE UMA MICROÁREA DE UM BAIRRO DO RECIFE-PE SOBRE DENGUE TEIXEIRA, A.Q. (¹) ; BRITO, A.S. (²) ; ALENCAR, C.F. (2) ; SILVA, K.P. (2), FREITAS, N.M.C.

Leia mais

ISO/IEC 12207: Gerência de Configuração

ISO/IEC 12207: Gerência de Configuração ISO/IEC 12207: Gerência de Configuração Durante o processo de desenvolvimento de um software, é produzida uma grande quantidade de itens de informação que podem ser alterados durante o processo Para que

Leia mais

QFD: Quality Function Deployment QFD: CASA DA QUALIDADE - PASSO A PASSO

QFD: Quality Function Deployment QFD: CASA DA QUALIDADE - PASSO A PASSO QFD: CASA DA QUALIDADE - PASSO A PASSO 1 - INTRODUÇÃO Segundo Akao (1990), QFD é a conversão dos requisitos do consumidor em características de qualidade do produto e o desenvolvimento da qualidade de

Leia mais

PLANEJAMENTO OPERACIONAL: RECURSOS HUMANOS E FINANÇAS MÓDULO 16

PLANEJAMENTO OPERACIONAL: RECURSOS HUMANOS E FINANÇAS MÓDULO 16 PLANEJAMENTO OPERACIONAL: RECURSOS HUMANOS E FINANÇAS MÓDULO 16 Índice 1. Orçamento Empresarial...3 2. Conceitos gerais e elementos...3 3. Sistema de orçamentos...4 4. Horizonte de planejamento e frequência

Leia mais

UNIVERSIDADE PAULISTA

UNIVERSIDADE PAULISTA UNIVERSIDADE PAULISTA CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA Projeto Integrado Multidisciplinar III e IV Recursos Humanos Manual de orientações - PIM Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos 1.

Leia mais

INVENTÁRIO DAS FONTES POLUIDORAS/CONTAMINANTES DOS RECURSOS VIVOS MARINHOS DO BRASIL

INVENTÁRIO DAS FONTES POLUIDORAS/CONTAMINANTES DOS RECURSOS VIVOS MARINHOS DO BRASIL INVENTÁRIO DAS FONTES POLUIDORAS/CONTAMINANTES DOS RECURSOS VIVOS MARINHOS DO BRASIL ANTECEDENTES Em continuidade aos trabalhos do Programa Nacional de Gerenciamento Costeiro (GERCO), o Ministério do Meio

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA (TR) GAUD 4.6.8 01 VAGA

TERMO DE REFERÊNCIA (TR) GAUD 4.6.8 01 VAGA INSTITUTO INTERAMERICANO DE COOPERAÇÃO PARA A AGRICULTURA TERMO DE REFERÊNCIA (TR) GAUD 4.6.8 01 VAGA 1 IDENTIFICAÇÃO DA CONSULTORIA Contratação de consultoria pessoa física para serviços de preparação

Leia mais

Profa. Gislaine Stachissini. Unidade III GOVERNANÇA DE TI

Profa. Gislaine Stachissini. Unidade III GOVERNANÇA DE TI Profa. Gislaine Stachissini Unidade III GOVERNANÇA DE TI Information Technology Infrastructure Library ITIL Criado pelo governo do Reino Unido, tem como objetivo a criação de um guia com as melhores práticas

Leia mais

O Acordo de Haia Relativo ao Registro. Internacional de Desenhos Industriais: Principais características e vantagens

O Acordo de Haia Relativo ao Registro. Internacional de Desenhos Industriais: Principais características e vantagens O Acordo de Haia Relativo ao Registro Internacional de Desenhos Industriais: Principais características e vantagens Publicação OMPI N 911(P) ISBN 92-805-1317-X 2 Índice Página Introdução 4 Quem pode usufruir

Leia mais

Comparação do ganho de peso e desempenho de bezerras alimentadas com leite de descarte e leite normal durante a fase de aleitamento

Comparação do ganho de peso e desempenho de bezerras alimentadas com leite de descarte e leite normal durante a fase de aleitamento Comparação do ganho de peso e desempenho de bezerras alimentadas com leite de descarte e leite normal durante a fase de aleitamento Vinicius Emanoel Carvalho 1, Thiago Paim Silva 1, Marco Antônio Faria

Leia mais

Glossário Apresenta a definição dos termos, siglas e abreviações utilizadas no contexto do projeto Citsmart.

Glossário Apresenta a definição dos termos, siglas e abreviações utilizadas no contexto do projeto Citsmart. Apresenta a definição dos termos, siglas e abreviações utilizadas no contexto do projeto Citsmart. Versão 1.6 15/08/2013 Visão Resumida Data Criação 15/08/2013 Versão Documento 1.6 Projeto Responsáveis

Leia mais

Gerenciamento de Configuração de Software

Gerenciamento de Configuração de Software FACULDADE MAURÍCIO DE NASSAU Jessé de Souza da Silva, José Arnaldo de Oliveira Almeida, Gabriel Pereira da Silva Gerenciamento de Configuração de Software Uma Abordagem Conceitual João Pessoa 2015 FACULDADE

Leia mais

Decidir como medir cada característica. Definir as características de qualidade. Estabelecer padrões de qualidade

Decidir como medir cada característica. Definir as características de qualidade. Estabelecer padrões de qualidade Escola de Engenharia de Lorena - EEL Controle Estatístico de Processos CEP Prof. MSc. Fabrício Maciel Gomes Objetivo de um Processo Produzir um produto que satisfaça totalmente ao cliente. Conceito de

Leia mais

OBJETIVO 2 APLICAÇÃO 3 ATRIBUIÇÕES E RESPONSABILIDADES 4 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA 5 TERMINOLOGIA 6 DESCRIÇÃO DO PROCESSO DE GESTÃO DE MUDANÇAS

OBJETIVO 2 APLICAÇÃO 3 ATRIBUIÇÕES E RESPONSABILIDADES 4 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA 5 TERMINOLOGIA 6 DESCRIÇÃO DO PROCESSO DE GESTÃO DE MUDANÇAS Impresso em 26/08/2015 10:31:18 (Sem título Aprovado ' Elaborado por Daniel Trindade/BRA/VERITAS em 01/11/2013 Verificado por Cintia Kikuchi em 04/11/2013 Aprovado por Americo Venturini/BRA/VERITAS em

Leia mais

Software para Controle Estatístico do Processo (CEP)

Software para Controle Estatístico do Processo (CEP) Software para Controle Estatístico do Processo (CEP) A FERRAMENTA CEP: "CEP é uma poderosa ferramenta de monitoramento e controle dos parâmetros vitais de processo e de produto, objetivando buscar a estabilização

Leia mais

ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS

ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS 4ª Série Informática Industrial CST em Mecatrônica Industrial A atividade prática supervisionada (ATPS) é um método de ensinoaprendizagem desenvolvido por meio de um

Leia mais

11 de maio de 2011. Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica

11 de maio de 2011. Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica 11 de maio de 2011 Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica 1 ANÁLISE DOS RESULTADOS DO SPAECE-ALFA E DAS AVALIAÇÕES DO PRÊMIO ESCOLA NOTA DEZ _ 2ª Etapa 1. INTRODUÇÃO Em 1990, o Sistema de Avaliação

Leia mais

Mapeamento de Processos

Mapeamento de Processos Agência Nacional de Vigilância Sanitária Mapeamento de Processos Projeto a ser desenvolvido no âmbito da Gerência de Sistemas/GGTIN Brasília, agosto de 2006. 1. IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO 1.1. Título do

Leia mais

EDITAL SENAI SESI DE INOVAÇÃO. Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui. Complexidade das tecnologias critério de avaliação que

EDITAL SENAI SESI DE INOVAÇÃO. Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui. Complexidade das tecnologias critério de avaliação que ANEXO II Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui registro em base de patentes brasileira. Também serão considerados caráter inovador para este Edital os registros de patente de domínio público

Leia mais

Processo de Implementação de um Sistema de Gestão da Qualidade

Processo de Implementação de um Sistema de Gestão da Qualidade 3 Processo de Implementação de um Sistema de Gestão da Qualidade Não existe um jeito único de se implementar um sistema da qualidade ISO 9001: 2000. No entanto, independentemente da maneira escolhida,

Leia mais

Auditoria e Segurança da Informação GSI536. Prof. Rodrigo Sanches Miani FACOM/UFU

Auditoria e Segurança da Informação GSI536. Prof. Rodrigo Sanches Miani FACOM/UFU Auditoria e Segurança da Informação GSI536 Prof. Rodrigo Sanches Miani FACOM/UFU Aula passada Pergunta É possível saber se as normas, políticas, procedimentos, processos e controles adotados estão funcionando

Leia mais

FERRAMENTAS DE AVALIAÇÃO

FERRAMENTAS DE AVALIAÇÃO FERRAMENTAS DE AVALIAÇÃO Auxiliam no: controle dos processos; identificação os problemas ou desvios; objetivo de avaliar e analisar; Facilitando a tomada de decisão. Coleta de dados confiáveis: a ferramenta

Leia mais

Gerenciamento de Riscos em Segurança da informação. cynaracarvalho@yahoo.com.br

Gerenciamento de Riscos em Segurança da informação. cynaracarvalho@yahoo.com.br $XWDUTXLD(GXFDFLRQDOGR9DOHGR6mR)UDQFLVFR± $(96) )DFXOGDGHGH&LrQFLDV6RFLDLVH$SOLFDGDVGH3HWUROLQD± )$&$3( &XUVRGH&LrQFLDVGD&RPSXWDomR Gerenciamento de Riscos em Segurança da informação cynaracarvalho@yahoo.com.br

Leia mais

Felipe Pedroso Castelo Branco Cassemiro Martins BALANCED SCORECARD FACULDADE BELO HORIZONTE

Felipe Pedroso Castelo Branco Cassemiro Martins BALANCED SCORECARD FACULDADE BELO HORIZONTE Felipe Pedroso Castelo Branco Cassemiro Martins BALANCED SCORECARD FACULDADE BELO HORIZONTE Belo Horizonte 2011 Felipe Pedroso Castelo Branco Cassemiro Martins BALANCED SCORECARD FACULDADE BELO HORIZONTE

Leia mais

ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS

ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS 1ª série Empreendedorismo Administração A atividade prática supervisionada (ATPS) é um método de ensino-aprendizagem desenvolvido por meio de um conjunto de atividades

Leia mais

CES-32 e CE-230 Qualidade, Confiabilidade e Segurança de Software. Conceitos de Qualidade. CURSO DE GRADUAÇÃO e DE PÓS-GRADUAÇÃO DO ITA

CES-32 e CE-230 Qualidade, Confiabilidade e Segurança de Software. Conceitos de Qualidade. CURSO DE GRADUAÇÃO e DE PÓS-GRADUAÇÃO DO ITA CURSO DE GRADUAÇÃO e DE PÓS-GRADUAÇÃO DO ITA 2º SEMESTRE 2002 CES-32 e CE-230 Qualidade, Confiabilidade e Segurança de Software Prof. Dr. Adilson Marques da Cunha Conceitos de Qualidade CES-32 / CE-230

Leia mais

RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO

RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ COORDENAÇÃO DE ENGENHARIA CIVIL CAMPUS CAMPO MOURÃO ENGENHARIA CIVIL CARLOS HENRIQUE FELIPE POÇAS RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO Relatório de Estágio

Leia mais

Estudo da linha de produção de uma fábrica de ração

Estudo da linha de produção de uma fábrica de ração Estudo da linha de produção de uma fábrica de ração Laureilton José Almeida BORGES¹; Warley Alves Coutinho CHAVES¹; Júlio César Benfenatti FERREIRA 2 ; Adriana Giarolla VILAMAIOR 2 ¹ Estudante de Engenharia

Leia mais

GUIA DE ARGUMENTOS DE VENDAS

GUIA DE ARGUMENTOS DE VENDAS GUIA DE ARGUMENTOS DE VENDAS O Plano Diretor é uma lei municipal que estabelece diretrizes para a ocupação da cidade. Ele deve identificar e analisar as características físicas, as atividades predominantes

Leia mais

GESTÃO E OTIMIZAÇÃO DE PROCESSOS. Vanice Ferreira

GESTÃO E OTIMIZAÇÃO DE PROCESSOS. Vanice Ferreira GESTÃO E OTIMIZAÇÃO DE PROCESSOS Vanice Ferreira 12 de junho de 2012 GESTÃO E OTIMIZAÇÃO DE PROCESSOS: conceitos iniciais DE QUE PROCESSOS ESTAMOS FALANDO? GESTÃO E OTIMIZAÇÃO DE PROCESSOS: conceitos iniciais

Leia mais

A SECRETARIA DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO, no uso de suas atribuições legais, e

A SECRETARIA DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO, no uso de suas atribuições legais, e PORTARIA SSST Nº 11, de 13/10/1994 "Publica a minuta do Projeto de Reformulação da Norma Regulamentadora nº 9 - Riscos Ambientais com o seguinte título: Programa de Proteção a Riscos Ambientais". A SECRETARIA

Leia mais

Projeto SIGA-EPT. Manual do usuário Módulo Requisição de Almoxarifado SISTEMA INTEGRADO DE GESTÃO ACADÊMICA

Projeto SIGA-EPT. Manual do usuário Módulo Requisição de Almoxarifado SISTEMA INTEGRADO DE GESTÃO ACADÊMICA Projeto SIGA-EPT Manual do usuário Módulo Requisição de Almoxarifado SISTEMA INTEGRADO DE GESTÃO ACADÊMICA Versão setembro/2010 Requisição de Almoxarifado Introdução Requisição é uma solicitação feita

Leia mais

Primeira Pesquisa TecnoAtiva de Segurança da Informação da Bahia e Sergipe 2006

Primeira Pesquisa TecnoAtiva de Segurança da Informação da Bahia e Sergipe 2006 Apresentamos os resultados da Primeira Pesquisa TecnoAtiva de Segurança da Informação da Bahia e Sergipe, realizada com o apoio da SUCESU-BA. O objetivo dessa pesquisa é transmitir aos gestores e ao mercado

Leia mais

Unidade I FINANÇAS EM PROJETOS DE TI. Prof. Fernando Rodrigues

Unidade I FINANÇAS EM PROJETOS DE TI. Prof. Fernando Rodrigues Unidade I FINANÇAS EM PROJETOS DE TI Prof. Fernando Rodrigues Nas empresas atuais, a Tecnologia de Informação (TI) existe como uma ferramenta utilizada pelas organizações para atingirem seus objetivos.

Leia mais

OBSERVATÓRIO DE GESTÃO DA INFORMAÇÃO. Palavras-chave: Gestão da Informação. Gestão do conhecimento. OGI. Google alertas. Biblioteconomia.

OBSERVATÓRIO DE GESTÃO DA INFORMAÇÃO. Palavras-chave: Gestão da Informação. Gestão do conhecimento. OGI. Google alertas. Biblioteconomia. XIV Encontro Regional dos Estudantes de Biblioteconomia, Documentação, Ciência da Informação e Gestão da Informação - Região Sul - Florianópolis - 28 de abril a 01 de maio de 2012 RESUMO OBSERVATÓRIO DE

Leia mais

CENTRO DE ENSINO SUPERIOR FABRA GUIA DE APRESENTAÇÃO DA MATÉRIA ESTÁGIO SUPERVISIONADO DO CURSO SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

CENTRO DE ENSINO SUPERIOR FABRA GUIA DE APRESENTAÇÃO DA MATÉRIA ESTÁGIO SUPERVISIONADO DO CURSO SISTEMAS DE INFORMAÇÃO CENTRO DE ENSINO SUPERIOR FABRA GUIA DE APRESENTAÇÃO DA MATÉRIA ESTÁGIO SUPERVISIONADO DO CURSO SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Serra 2013 SUMÁRIO INTRODUÇÃO... 3 OBJETIVOS DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO.... 4 ACOMPANHAMENTO

Leia mais

O passo a passo da participação popular Metodologia e diretrizes

O passo a passo da participação popular Metodologia e diretrizes O passo a passo da participação popular Metodologia e diretrizes Com o objetivo de garantir a presença da população na construção e no planejamento de políticas públicas, o Governo de Minas Gerais instituiu

Leia mais

Webinário : Os vinte passos da implantação SGQ baseado na ISO 9001 Sistema de gestão qualidade implantado e certificado pela norma NBR ISO 9001:2008

Webinário : Os vinte passos da implantação SGQ baseado na ISO 9001 Sistema de gestão qualidade implantado e certificado pela norma NBR ISO 9001:2008 Sistema de gestão qualidade implantado e certificado pela norma NBR ISO 9001:2008 torna uma necessidade da empresa por: competitividade no mercado interno Competitividade no mercado externo Aumentar a

Leia mais

Sistema de Controle de Solicitação de Desenvolvimento

Sistema de Controle de Solicitação de Desenvolvimento Sistema de Controle de Solicitação de Desenvolvimento Introdução O presente documento descreverá de forma objetiva as principais operações para abertura e consulta de uma solicitação ao Setor de Desenvolvimento

Leia mais

Modelo de Referência. Plano Diretor de Tecnologia da Informação PDTI 2010

Modelo de Referência. Plano Diretor de Tecnologia da Informação PDTI 2010 Modelo de Referência Plano Diretor de Tecnologia da Informação PDTI 2010 Versão 1.0 Premissas do modelo 1. Este modelo foi extraído do material didático do curso Elaboração do Plano Diretor de Tecnologia

Leia mais

ARTIGO TÉCNICO. Os objectivos do Projecto passam por:

ARTIGO TÉCNICO. Os objectivos do Projecto passam por: A metodologia do Projecto SMART MED PARKS ARTIGO TÉCNICO O Projecto SMART MED PARKS teve o seu início em Fevereiro de 2013, com o objetivo de facultar uma ferramenta analítica de confiança para apoiar

Leia mais

MPU 2010 CESPE. Série Provas Comentadas. Cargo 25 Analista de Desenvolvimento de Sistemas

MPU 2010 CESPE. Série Provas Comentadas. Cargo 25 Analista de Desenvolvimento de Sistemas http://rogerioaraujo.wordpress.com Série Provas Comentadas CESPE MPU 2010 Cargo 25 Analista de Desenvolvimento de Sistemas Conceitos de Governança de TI e Escritório de Projetos Rogério Araújo http://rogerioaraujo.wordpress.com

Leia mais

Modelo de Parceria. GSAN Sistema Integrado de Gestão de Serviços de Saneamento

Modelo de Parceria. GSAN Sistema Integrado de Gestão de Serviços de Saneamento Modelo de Parceria GSAN Sistema Integrado de Gestão de Serviços de Saneamento Modelo Proposto Fábrica Código Fonte (correção / Evolução) Documentação, casos de uso e testes Treinamento / Capacitação ao

Leia mais

Palavras-chave: Comportamento, Ambiente Organizacional, Satisfação.

Palavras-chave: Comportamento, Ambiente Organizacional, Satisfação. a 9 de Dezembro Clima organizacional: uma análise comparativa entre a empresa x e a empresa y do setor varejista de eletrodomésticos e móveis, que disputam o mesmo nicho no município de Bambuí-MG Franciele

Leia mais

PLANEJAMENTO DE DESPESAS- CUSTOS INDIRETOS DE PRODUÇÃO,DESPESAS DE VENDAS E ADMINISTRATIVAS VALDIANA SILVEIRA RAFAEL MESQUITA

PLANEJAMENTO DE DESPESAS- CUSTOS INDIRETOS DE PRODUÇÃO,DESPESAS DE VENDAS E ADMINISTRATIVAS VALDIANA SILVEIRA RAFAEL MESQUITA PLANEJAMENTO DE DESPESAS- CUSTOS INDIRETOS DE PRODUÇÃO,DESPESAS DE VENDAS E ADMINISTRATIVAS VALDIANA SILVEIRA RAFAEL MESQUITA PLANEJAMENTO E DESPESAS O controle de custos deve estar associado a programas

Leia mais