Jorge Amon Filho * Paulo Cesar Alves Fernandes Denesmar Gomes Pimenta FURNAS CENTRAIS ELÉTRICAS S.A.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Jorge Amon Filho * Paulo Cesar Alves Fernandes Denesmar Gomes Pimenta FURNAS CENTRAIS ELÉTRICAS S.A."

Transcrição

1 SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA GAT a 21 Outubro de 2005 Curitiba - Paraná GRUPO IV GRUPO DE ESTUDO DE ANÁLISE E TÉCNICAS DE SISTEMAS DE POTÊNCIA GAT ANÁLISE DA SUPERAÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS NOMINAIS DE EQUIPAMENTOS: MÉTODOS PARA A IDENTIFICAÇÃO DA POSSIBILIDADE DE OCORRÊNCIA E ESTUDO DE SOLUÇÕES DE MITIGAÇÃO FACE AS REGRAS DO ATUAL MODELO DO SETOR ELÉTRICO Jorge Amon Filho * Paulo Cesar Alves Fernandes Denesmar Gomes Pimenta FURNAS CENTRAIS ELÉTRICAS S.A. RESUMO A análise da superação das características nominais de equipamentos pelas solicitações impostas pelo sistema elétrico era matéria de menor prioridade em relação aos demais estudos de planejamento e de operação nas concessionárias brasileiras de energia elétrica. No atual modelo do setor elétrico brasileiro, os agentes de geração são estimulados a instalar geradores próximos aos centros de carga com livre acesso à transmissão o que causa impactos significativos e superações precoces das características nominais de equipamentos pelas solicitações impostas pelo sistema elétrico, exigindo-se a execução de estudos de identificação da superação que utilizem metodologias e critérios bem definidos assim como investigações cíclicas freqüentes com a finalidade da definição de soluções de mitigação. O presente artigo descreve a metodologia praticada por FURNAS Centrais Elétricas S. A. desde a década de 70 para a identificação da possibilidade de ocorrência de superação e para a aplicação de soluções de mitigação dando ênfase às adaptações que se fizeram necessárias em função das regras do atual modelo do setor elétrico. PALAVRAS-CHAVE Característica Nominal, Equipamento, Expansão, Mitigação, Superação INTRODUÇÃO Os equipamentos elétricos de um sistema de potência devem ser especificados para permanecer em serviço por um período de tempo que seja suficiente para compensar os custos de sua aquisição e instalação. Conseqüentemente, devem ser dimensionados para suportar as eventuais ampliações que ocorrerem no sistema, durante esse período de tempo.os estudos de planejamento do sistema fornecem os subsídios necessários para a definição das características nominais desses equipamentos. Entretanto, durante o tempo em que o equipamento estiver em operação, é possível que ocorram mudanças na configuração do sistema que não haviam sido previstas no planejamento original. Por esse motivo, torna-se necessária uma verificação periódica onde são comparadas as solicitações de corrente de carga, corrente de curto-circuito e tensão de restabelecimento transitória do sistema com as características nominais dos equipamentos, dos pára-raios das linhas de transmissão, dos barramentos e das malhas de terra das subestações. (*) Rua Real Grandeza, 219 sala Bloco C CEP Rio de Janeiro, RJ Brasil Tel: (+55 21) Fax:(+55 21) jorgamon@furnas.gov.br

2 2 No caso de ser detetada alguma superação de característica nominal por solicitação do sistema, devem ser estudadas medidas que evitem ou pelo menos adiem a troça do equipamento ou o reforço do barramento ou da malha de terra superados. Num modelo em que as usinas eram planejadas e definidas de modo centralizado era possível a análise da superação em ciclos de planejamento de longo prazo. No atual modelo do setor elétrico brasileiro, os agentes de geração são estimulados pelas regras tarifárias a instalar geradores próximos aos centros de carga, mas rede de transmissão, o que causa impactos significativos e superações precoces. Este fato muda o conceito desta análise, exigindo-se a execução de estudos de identificação da superação que utilizem metodologias e critérios bem definidos assim como investigações cíclicas mais freqüentes. É importante observar aqui que em outros sistemas, como o americano por exemplo, os agentes são estimulados à se conectarem junto aos centros de carga, mas na rede de distribuição e são obrigados à dotarem seus equipamentos de dispositivos que limitem significativamente a contribuição para a corrente de cuto-circuito. Cabe salientar que estudos de superação de equipamentos conduzidos em nível de planejamento consideram o equipamento como sendo ideal durante toda a sua vida útil. O grau de envelhecimento do equipamento e a degradação de suas características elétricas podem ser avaliados através de aplicação de técnicas de engenharia de manutenção, não abordadas no presente artigo. Assim, ficam excluídos da verificação os transformadores de potencial, tanto indutivos quanto capacitivos e os pára-raios, por estarem submetidos apenas à tensão nominal, sempre constante, e às sobretensões, cujas magnitudes podem até diminuir com a expansão do sistema. Uma vez caracterizada a superação de algum equipamento, são estudadas possíveis soluções de mitigação a serem aplicadas à rede existente. Tais soluções de mitigação compreendem desde a revisão das premissas adotadas nos estudos iniciais de acordo com avaliações mais apuradas, passando pela adoção de medidas operativas, tais como o chaveamento seqüencial ou a modificação da configuração da rede próxima à instalação com superação, pela instalação de dispositivos limitadores de curto-circuito até, finalmente, a substituição do equipamento superado por outro de maior capacidade DETEÇÃO DA SUPERAÇÃO Na sistemática adotada são examinados primeiro os cenários de longo prazo verificando os equipamentos superados, que são então reavaliados nos cenários mais próximos identificando-se o ano em que ocorre a superação. 2.1 Por Corrente de Carga Na etapa da identificação da superação por corrente de carga com estudos de fluxo de potência, são examinadas as condições mais severas de emergências que determinam carregamentos mais elevados que possam superar equipamentos terminais das linhas de transmissão. Também deve ser investigada a distribuição das correntes pelos barramentos das subestações para condições da saída de linha e de disjuntores em manutenção, principalmente quando, no tipo de arranjo adotado, seja necessária a abertura de mais de um disjuntor para a manobra de um único circuito. É o caso dos arranjos do tipo "anel" e "disjuntor-e-meio". Nesses casos, é possível a ocorrência de situações em que os valores das correntes, através dos equipamentos e barramentos, sejam superiores aos das correntes nos circuitos. 2.2 Por Corrente de Curto-Circuíto No exame de curto-circuito definem-se as correntes de defeito (valor eficaz) de curta duração nos barramentos para avaliação de disjuntores, secionadores e demais equipamentos associados, utilizando-se como critério para indicar uma possível superação por corrente de curto-circuito o nível de 85% a 90% da capacidade do equipamento. A consideração das condições iniciais para o cálculo das correntes de defeito evita erros consideráveis tanto para mais, quanto para menos, dependendo do ponto de operação da rede e de sua realidade.

3 3 Como a tensão interna da fonte geradora é função do ponto de operação, via de regra ela é maior que a terminal em carga pesada e pode ser menor em carga leve. Assim, os programas que não representam as condições da rede pré-defeito produzem normalmente resultados com níveis menores de corrente. Esta influência, é claro, depende da topologia da rede e da proximidade elétrica das máquinas. As normas IEC indicam que esses valores podem variar da ordem de 10% a 30% entre a hipótese sem carga e a condição real da rede. As solicitações de curto-circuito do sistema devem corresponder às piores condições possíveis, ilustradas na figura 1, conforme segue: a. Curto-circuito máximo na saída de linha com o outro extremo aberto. Neste caso, admite-se que o disjuntor da extremidade B da linha abra antes do disjuntor da extremidade A, seja por falha da proteção primária da extremidade A da linha ou por temporização intencional. Esta condição é conhecida como "line out" e também se aplica a transformadores. Neste caso, o disjuntor da extremidade A deverá interromper a corrente total de curto-circuito. b. A segunda pior condição consiste em uma falta idêntica à da situação anterior, porém estando fechado o disjuntor da extremidade B da linha. Neste caso, o disjuntor da extremidade A deverá interromper a corrente total de curto-circuito, menos a contribuição do próprio circuito. c. O curto na barra da subestação corresponde à pior condição para os barramentos e se o curto for para a terra, também, à pior condição para a malha de terra. FIGURA 1 Condições possíveis para solicitações de curto-circuito 2.3 Por Tensão de Restabelecimento Transitória (TRT) A expansão da rede elétrica acarreta maior distorção e amortecimento das ondas refletidas das solicitações transitórias de manobra, resultando em princípio, em solicitações menos severas para os equipamentos e instalações. Por outro lado, a conseqüente elevação dos níveis de curto-circuito acarreta aumento da severidade da onda incidente da Tensão de Restabelecimento Transitória (TRT) dos disjuntores (1). Portanto, a TRT, bem como a sua taxa de crescimento (TCTR), são grandezas que também devem ser investigadas em decorrência da expansão da rede elétrica e, por inúmeras vezes, podem caracterizar a superação das características nominais de disjuntores. As suportabilidades dos disjuntores à tensão de restabelecimento transitória (TRT) e à taxa de crescimento da TRT (TCTR) devem ser comparadas com os valores fornecidos por estudos de transitórios elétricos devidos a manobras de abertura de correntes de curto-circuito, para configurações futuras. A verificação pode ser feita, de início, empregando-se métodos simplificados e, geralmente conservadores (2). Neste caso, os resultados obtidos serão considerados satisfatórios se demonstrarem a não superação dos disjuntores. Entretanto, a constatação de casos de superação deverá ser comprovada com o emprego de métodos mais sofisticados com uma melhor representação dos elementos da rede estudada, fornecendo, em geral, resultados menos conservadores. Para tal, deve ser utilizado um programa de computador digital para cálculo de transitórios eletromagnéticos (3). Embora a TRT seja função da corrente de curto-circuito, existem casos em que o disjuntor pode estar superado por TRT sem que esteja por corrente de curto-circuito.

4 MÉTODOS PARA EVITAR SUPERAÇÃO Quando os estudos de superação demonstrarem a existência numa subestação de equipamentos, barramentos, malha de terra, cabos pára-raios, etc superados, diversos métodos podem ser adotados para evitar a superação. neste item, serão examinados os métodos mais freqüentemente considerados para tal fim. De um modo geral, a aplicação de medidas para evitar superação que não envolvam a instalação de equipamentos é mais econômica do que a substituição de equipamentos superados por outros de maior capacidade. 3.1 Por Corrente de Carga No caso de superação por corrente de carga, também chamada de sobrecarga, não são aplicados métodos propriamente ditos para evitar a superação. O procedimento mais comum é a comprovação ou não da superação detetada pelo refinamento dos resultados, onde os seguintes aspectos devem ser investigados com mais rigor: a. A sobrecarga é detetada para condição de emergência crítica. Isto significa que em condições normais de operação não ocorre superação. b. Para ocorrer superação é necessário haver coincidência de emergência com as condições de carga que tornam essa emergência crítica. Isto significa que a possibilidade de ocorrer sobrecarga é pequena e, caso ocorra sobrecarga, sua duração pode ser por pouco tempo. c. Os equipamentos podem operar com sobrecarga. Alguns deles, como, por exemplo os transformadores de corrente, possuem fator térmico e podem operar continuamente até um certo limite de sobrecarga. Outros podem operar com sobrecarga, porém por tempo limitado, como, por exemplo, os transformadores, os disjuntores, as chaves secionadoras e os próprios transformadores de corrente. 3.2 Por Corrente de Curto-Circuito As soluções (4) mais comuns para limitação dos níveis de curto-circuito são: divisão do sistema de transmissão em subsistemas introduzindo conexões de tensão mais altas (CA ou CC); uso de estratégias complexas tais como de chaveamento seqüencial; introdução de transformadores de impedância mais alta e reatores série e por fim, a substituição dos equipamentos de manobra por outros de maior capacidade. Não obstante estas alternativas podem criar outros problemas como perda de segurança e de confiabilidade, custos altos, e aumento de perdas de potência como é o caso dos reatores série. No caso de ser detetada superação por corrente de curto-circuito de algum equipamento, ou quando o nível de curto-circuito admissível pelos barramentos, rede de terra, cabo pára-raios, etc. for excedido, as seguintes medidas podem ser tomadas para evitar a superação: Secionamento de Barras O efeito desejado com o secionamento de barras é o aumento das impedâncias de seqüência positiva, negativa e zero com a conseqüente redução dos níveis de curtocircuito monofásico e trifásico. O ponto de secionamento de um determinado barramento deve ser, preferencialmente, o vão do disjuntor de interligação, para que este possa ser utilizado em qualquer das duas seções do barramento. A divisão de cargas entre as duas seções do barramento (que já está definida pelo arranjo físico de subestação), é de se esperar um aumento nas perdas com o secionamento.entretanto, é possível reduzir-se consideravelmente as perdas e até, em alguns casos, aumentar-se a confiabilidade desde que se proceda a um remanejamento dos circuitos de modo a obter-se uma simetria entre as duas seções. O secionamento de barras pode ser realizado por meio de: a. Secionadores Com o secionamento, estando o secionador na posição aberta, pode ocorrer redução da confiabilidade, pois as duas seções de barramento podem ficar com tensões diferentes e a carga mais importante poderá não estar na seção mais confiável do barramento. b. Dispositivo limitador de corrente (DLC)

5 5 O secionamento com DLC (5, 6) apresenta vantagens sobre o secionamento com secionadores, pois, presenta baixa impedância durante a operação normal e alta impedância somente para correntes de curto-circuito, limitando-as a um valor predeterminado. Na Figura 2 são mostradas três possibilidades para a aplicação do DLC numa subestação Modificação da Rede de Seqüência Zero do Sistema Em situações onde o curto-circuito monofásico apresenta-se maior que o trifásico, a modificação da rede de seqüência zero do sistema pode ser conveniente. Com este procedimento, evita-se que os equipamentos sejam superados em primeiro lugar pelo curto-circuito monofásico. Observe-se que uma alteração na rede de seqüência zero altera o fator de aterramento do sistema e isto deve ser verificado, com vistas à atuação dos pára-raios. A modificação da rede de seqüência zero do sistema pode ser realizada por meio de: a. Desaterramento de transformadores Ao ser estudada a possibilidade do desaterramento de um transformador ou autotransformador, devem ser examinadas as características de isolamento do terminal de neutro, referente ao enrolamento a ser desaterrado, face a solicitações tanto de surtos de manobra quanto de surtos atmosféricos. A utilização de um pára-raios de valor adequado é a maneira mais eficiente de se conseguir este objetivo. Neste aspecto, os transformadores são mais versáteis que os autotransformadores, uma vez que permitem o desaterramento de apenas um dos enrolamentos. b. Aterramento do neutro do transformador, através de resistores ou reatores Uma outra alternativa, como recurso para a redução da corrente de curto-circuito monofásico, é a de efetuar o aterramento do neutro, através de uma impedância. Como vantagem, esta alternativa apresenta a possibilidade de amarrar a tensão sustentada imposta ao neutro do transformador, com o valor da impedância de aterramento a ser utilizada, embora esta solução envolva maiores custos do que o simples desaterramento do neutro. c. Alteração da ligação delta do enrolamento terciário Uma terceira alternativa, ainda, seria a abertura do delta do enrolamento terciário dos transformadores, como recurso para a redução da corrente de curto-circuito monofásico. Neste caso, devem ser analisadas as conseqüências da circulação de correntes de seqüência zero, de 3 harmônico, e o problema de transferência de surto Chave de Aterramento Rápido Se nenhum dos métodos abordados nos itens anteriores for satisfatório, outra alternativa que pode ser examinada é o emprego da chave de aterramento rápido.

6 6 A utilização desta chave está condicionada à situação em que a corrente de curto-circuito monofásico é bem maior que a corrente de curto-circuito trifásico, não havendo superação de equipamentos para este último tipo de falta. Esta condição está ligada à operação de chave, que provoca um curto-circuito trifásico, logo após a deteção do defeito, levando o disjuntor a interromper uma corrente dentro de sua capacidade. Alguns fabricantes propõem o uso de cartuchos explosivos como mecanismo de operação necessário à obtenção de um tempo de fechamento inferior à operação de abertura dos disjuntores, que se encontram com sua capacidade de interrupção superada pelo curto monofásico. Estes cartuchos, normalmente importados e custosos, devem ser adquiridos num determinado número suficiente para reposição. Além do custo envolvido, a dificuldade na aplicação desta solução é a confiabilidade, ou seja, a garantia da operação devida quando da ocorrência de falta Chaveamento Seqüencial Uma alternativa para se evitar a operação de disjuntores para curtos-circuitos superiores à sua capacidade nominal é a abertura seqüencial dos disjuntores, de forma que aquele que estiver com sua capacidade superada atue, somente, após a abertura de outro equipamento. Desta forma, a operação do disjuntor com capacidade superada se daria com um nível de curtocircuito mais baixo Transformador de Maior Reatância No caso de instalação de uma nova transformação, pode-se cogitar do emprego de transformadores com reatâncias maiores que as usuais, para limitar as correntes de curto-circuito. No caso de transformação já existente, a colocação de um novo transformador com reatância diferente dos já instalados apresenta o problema de circulação decorrente. A norma NBR 5356 recomenda as seguintes variações máximas na impedância para transformadores em paralelo: - transformadores de dois enrolamentos: 7,5% - transformadores com três ou mais enrolamentos: 10% - transformadores com enrolamentos em ziguezague: 10% - autotransformadores: 10% Em bancos monofásicos, tem-se que considerar, ainda, o problema da reserva já existente que, ao ser colocado num banco com unidades diferentes, causará desequilíbrio entre as fases "By-pass" de Linhas nas SE's Em subestações em que a configuração física e a confiabilidade o permitem, pode ser verificada a possibilidade de, às custas de redução da confiabilidade, "by-passar" um ou mais pares de circuitos, reduzindo, assim, o nível de curto-circuito no barramento (7) Recursos Finais No caso de não ser possível a aplicação de nenhuma dessas medidas, restam os seguintes recursos para solucionar o problema: a. Permuta dos disjuntores A troca de equipamentos pode ser feita na própria subestação, quando se verificar a existência de disjuntores que sofrem diferentes solicitações. Na maioria dos casos, pode-se dizer que os disjuntores de linha sofrem maiores solicitações que os dos transformadores. É importante, contudo, enfatizar que a permuta de disjuntores deve ser acompanhada de cuidadosos estudos de curto-circuito que demonstrem a viabilidade da solução, dentro de um prazo adequado.

7 7 b. Modificações nos disjuntores A troca ou o acréscimo de câmaras de extinção em disjuntores já instalados é uma solução recomendada pelos fabricantes com o objetivo de elevar sua capacidade de interrupção. Esta solução representa uma grande economia de trabalho e tempo, principalmente se for o caso de disjuntores a grande volume de óleo, para os quais a remoção e ajuste em outra localidade é muito complicada. c. Compra de disjuntores É realmente a última solução a ser adotada, mas que deve ser levada avante se nenhum dos processos vistos, anteriormente, forem viáveis. Entretanto, quando esta decisão for tomada, é importante pensar na utilização dos disjuntores que serão substituídos. Estes poderão ser aproveitados como unidades reservas ou aplicados em subestações em planejamento ou expansão. d. Providências quanto a outros equipamentos A adoção das soluções de permuta, modificação no projeto ou compra é decidida quando o nível de curto circuito na subestação for elevado, pois tais soluções provêm da impraticabilidade das medidas redutoras do nível de curto-circuito. A sobrevivência da SE a um nível mais elevado provoca a necessidade de verificação da superação dos demais equipamentos, principalmente chaves secionadoras, transformadores de corrente, barramentos, cabos pára-raios, etc. Na maioria dos casos, a superação do disjuntor é acompanhada da superação de chaves e TC's; o que significa que as soluções apresentadas nos subitens a) a d) conduzem também à necessidade de troca ou compra de outros equipamentos. Este fato serve para enfatizar a necessidade de um esforço maior na busca das soluções que conduzem a uma redução do nível de curto-circuito. 3.3 Por Tensão de Restabelecimento Transitória (TRT) As providências mais correntes para a correção da superação pela TRT são o acréscimo de capacitores do lado da fonte (caso de faltas terminais) ou do lado da linha (caso de faltas quilométricas) e o acréscimo de resistores de abertura aos disjuntores superados. O acréscimo de capacitores tem efeito apenas sobre a TCTR, que é reduzida com a sua introdução devido à redução da freqüência natural da oscilação transitória da tensão de restabelecimento. 0 valor de pico não é praticamente afetado, podendo ser ligeiramente reduzido ou mesmo aumentado (em função da modificação das condições de reflexão). Quando se decidir instalar capacitores para reduzir a TCTR, em casos de faltas terminais, estes deverão ser de preferência ligados permamentemente às barras, tal como divisores capacitìvos de potencial. Com efeito, seria pouco razoável empregar disjuntores para protegê-los e manobrá-los, uma vez que o acréscimo dos capacitores teria por objetivo evitar a substituição de disjuntores existentes (que, de outra maneira, seriam superados pela TCTR). A ligação dos capacitores às barras, dessa maneira, contribuirá para o aumento da possibilidade de operação da proteção diferencial de barras, quando tal esquema de proteção for empregado CONCLUSÃO Embora os equipamentos elétricos de um sistema de potência sejam dimensionados para suportar as eventuais ampliações que ocorram no sistema no horizonte da sua vida útil, os impactos significativos causados pelos agentes de geração que, no atual modelo do setor elétrico brasileiro, são estimulados a instalar geradores próximos aos centros de carga com livre acesso à transmissão, tornam necessárias verificações periódicas onde são comparadas as solicitações do sistema com as características nominais dos equipamentos e das instalações com a finalidade de identificação de superação e de definição de soluções de mitigação. Uma forma válida de verificação é possível através do monitoramento das solicitações impostas pelo sistema, cujas magnitudes aumentem com a sua expansão, ou seja, correntes de carga, de curto-circuito e tensão de

8 8 restabelecimento transitória, através das quais podem ser secionadores, transformadores de corrente e bobinas de bloqueio. verificadas as superações de disjuntores, Na sistemática adotada são examinados primeiro os cenários de longo prazo verificando os equipamentos superados, que são então reavaliados nos cenários mais próximos identificando-se o ano em que ocorre a superação. Uma vez caracterizada a superação de algum equipamento, são estudadas possíveis soluções de mitigação a serem aplicadas que vão desde a alteração da topologia da rede até a substituição do equipamento superado por outro de maior capacidade REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS (1) Tensão de Restabelecimento Transitória de Disjuntores - Metodologia de Estudo - Amon F.,J. - Dissertação Submetida à Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro para a obtenção do Título de Mestre em Ciências de Engenharia Elétrica, 1986 (2) ANSI C "Application guide for Transient Recovery Voltage for AC High-Voltage Circuit Breakers Rated on a Symmetrical Current Basis" (3) ATP Alternative Transients Program RULE BOOK, 1987 (4) D AJUZ, A. et alii - Equipamentos Elétricos - Especificação a Aplicação em Subestações de Alta Tensão - Cap Superação de Equipamentos - livro técnico publicado por FURNAS/UFF (5) Limitação dos Níveis de Curto-Circuito no Setor de 345 kv da Subestação de Mogi das Cruzes Através do Emprego de Reatores Limitadores de Núcleo de Ar - Amon F.,J, Maldonado, P. M., Peres, L. A. P., Gomes, R., Orçai, J. e outros - VIII ERLAC Ciudad del Este, 1999 (6) Limitação de curto-circuito: Experiência de FURNAS e análise de novas tecnologias existentes e em desenvolvimento, cada vez mais necessárias para viabilizar a conexão de novos produtores independentes à rede básica. - Amon F.,J, - IX ERLAC Foz do Iguaçú, maio de 2001 (7) Recapacitação da Subestação de Mogi 345/230 kv e Adaptação aos Novos Níveis de Curto-Circuito da Rede - Amon F.,J, Peres, L. A. P. - XIV SNPTEE, Belém, DADOS BIOGRÁFICOS Jorge Amon Filho Nascido no Rio de Janeiro, RJ em 08 de agosto de Mestrado (1986) e Graduação (1975) em Engenharia Elétrica: PUC-Rio de Janeiro Empresa: FURNAS Centrais Elétricas, desde 1976 Gerente da Divisão de Estudos de Equipamentos do Departamento de Planejamento de Transmissão Coordenador do Comitê de Estudos A3 do CIGRÉ-Brasil e do Comitê Brasileiro de Usuários do EMTP/ATP Paulo Cesar Alves Fernandes Nascido no Rio de Janeiro, RJ, em 09 de agosto de Mestrado (1975) : PUC-RJ e Graduação (1971) em Engenharia Elétrica: UEG-Rio de Janeiro Empresas: PTEL engenharia Consorcio de ITAIPU( ) FURNAS Centrais Elétricas, desde 1979 Engenheiro da Divisão de Estudos da Transmissão do Departamento de Planejamento de Transmissão Denesmar Gomes Pimenta Nascido em Vitória, ES, em 05 desetembro de Graduação (1996) em Engenharia Elétrica: Universidade Federal do Espírito Santo Empresas: PAG Engenharia Ltda. (1998 a 2002) FURNAS Centrais Elétricas, desde 2002 Engenheiro da Divisão de Estudos de Equipamentos do Departamento de Planejamento de Transmissão

SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA GRUPO VIII GRUPO DE ESTUDO DE SUBESTAÇÕES E EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS

SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA GRUPO VIII GRUPO DE ESTUDO DE SUBESTAÇÕES E EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA GSE 15 14 a 17 Outubro de 2007 Rio de Janeiro - RJ GRUPO VIII GRUPO DE ESTUDO DE SUBESTAÇÕES E EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS CRITÉRIOS DE

Leia mais

1. Introdução ao Estudo de Equipamentos Elétricos Os estudos básicos visando à especificação das características dos equipamentos, realizados na

1. Introdução ao Estudo de Equipamentos Elétricos Os estudos básicos visando à especificação das características dos equipamentos, realizados na 1. Introdução ao Estudo de Equipamentos Elétricos Os estudos básicos visando à especificação das características dos equipamentos, realizados na etapa de detalhamento, consistem no estudo de fluxo de potência,

Leia mais

XVIII Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica. Aplicação de Disjuntores em Geradores de Média Potência

XVIII Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica. Aplicação de Disjuntores em Geradores de Média Potência XVIII Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica Olinda - Pernambuco - Brasil SENDI 2008-06 a 10 de outubro Aplicação de Disjuntores em Geradores de Média Potência Lucilius C. Pinto Marcelo

Leia mais

CURSO A PROTEÇÃO E A SELETIVIDADE EM SISTEMAS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS

CURSO A PROTEÇÃO E A SELETIVIDADE EM SISTEMAS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS CURSO A PROTEÇÃO E A SELETIVIDADE EM SISTEMAS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS WWW.ENGEPOWER.COM TEL: 11 3579-8777 PROGRAMA DO CURSO A PROTEÇÃO E A SELETIVIDADE EM SISTEMAS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS DIRIGIDO A : Engenheiros

Leia mais

Fernando Rodrigues Alves * Fabiana da Silva Leal André Luiz Pereira da Cruz CHESF CHESF CHESF

Fernando Rodrigues Alves * Fabiana da Silva Leal André Luiz Pereira da Cruz CHESF CHESF CHESF SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA GSC - 21 16 a 21 Outubro de 5 Curitiba - Paraná GRUPO X GRUPO DE SOBRETENSÕES E COORDENAÇÃO DO ISOLAMENTO - GSC ESTUDO DA COORDENAÇÃO

Leia mais

ANÁLISE DE SUPERAÇÃO DE DISJUNTORES QUANTO A CURTO CIRCUITO E TENSÃO DE RESTABELECIMENTO TRANSITÓRIA NO PLANEJAMENTO CHESF

ANÁLISE DE SUPERAÇÃO DE DISJUNTORES QUANTO A CURTO CIRCUITO E TENSÃO DE RESTABELECIMENTO TRANSITÓRIA NO PLANEJAMENTO CHESF SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA GSC - 05 16 a 21 Outubro de 2005 Curitiba - Paraná GRUPO X GRUPO DE SOBRETENSÕES E COORDENAÇÃO DO ISOLAMENTO - GSC ANÁLISE DE SUPERAÇÃO

Leia mais

SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA GRUPO VIII GRUPO DE ESTUDO DE SUBESTAÇÕES E EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS - GSE

SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA GRUPO VIII GRUPO DE ESTUDO DE SUBESTAÇÕES E EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS - GSE SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA GSE 14 14 a 17 Outubro de 2007 Rio de Janeiro - RJ GRUPO VIII GRUPO DE ESTUDO DE SUBESTAÇÕES E EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS - GSE SUPERAÇÃO

Leia mais

SCN Q. 06 Cj A Bl. B sala 1007 Ed. Venâncio 3000 Brasília, DF. TEL: (0xx61) , FAX: ,

SCN Q. 06 Cj A Bl. B sala 1007 Ed. Venâncio 3000 Brasília, DF. TEL: (0xx61) , FAX: , GSC/012 21 a 26 de Outubro de 2001 Campinas - São Paulo - Brasil GRUPO X ESTUDO DE SOBRETENSÕES E COORDENAÇÃO DE ISOLAMENTO O IMPACTO DOS ESTUDOS TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS NA ESPECIFICAÇÃO E NA VERIFICAÇÃO

Leia mais

SOLUÇÕES EM QUALIDADE DE ENERGIA Soluções em média e alta tensão

SOLUÇÕES EM QUALIDADE DE ENERGIA Soluções em média e alta tensão SOLUÇÕES EM QUALIDADE DE ENERGIA Soluções em média e alta tensão 2 Moving together 1. PAINÉIS METÁLICOS, FILTROS DE HARMÔNICOS E BANCOS DE CAPACITORES 1. PAINÉIS METÁLICOS, FILTROS DE HARMÔNICOS E BANCOS

Leia mais

Diagnóstico das condições operativas de disjuntores alimentadores de bancos de capacitores com a termografia infravermelha

Diagnóstico das condições operativas de disjuntores alimentadores de bancos de capacitores com a termografia infravermelha alimentadores de bancos de capacitores com a termografia infravermelha Alexsandro Teixeira Gomes PN/MT Gerência de Planejamento e Engenharia de Manutenção da Transmissão ICON Curso de Gerenciamento de

Leia mais

PROCESSO DE PROJETO E CONSTRUÇÃO SUBPROCESSO DE INSTALAÇÃO ELÉTRICA DE CONSUMIDOR

PROCESSO DE PROJETO E CONSTRUÇÃO SUBPROCESSO DE INSTALAÇÃO ELÉTRICA DE CONSUMIDOR PROCESSO DE PROJETO E CONSTRUÇÃO SUBPROCESSO DE INSTALAÇÃO ELÉTRICA DE CONSUMIDOR 1. OBJETIVO Estabelecer critérios para projeto de melhoria do fator de potência nas instalações elétricas das unidades

Leia mais

Avaliação de sobretensões em subestações isoladas a SF6 interconectadas por cabos

Avaliação de sobretensões em subestações isoladas a SF6 interconectadas por cabos 38 Capítulo XII Avaliação de sobretensões em subestações isoladas a SF6 interconectadas por cabos Por Rafael Azevedo, José Geraldo de Andrade e Marta Lacorte* A expansão do sistema elétrico para atendimento

Leia mais

SISTEMAS ELÉTRICOS. Introdução. Jáder de Alencar Vasconcelos

SISTEMAS ELÉTRICOS. Introdução. Jáder de Alencar Vasconcelos SISTEMAS ELÉTRICOS Introdução Jáder de Alencar Vasconcelos Sistemas Elétricos de Potência Introdução Aula 2 Transmissão em corrente alternada Fig. 1 Para sistemas de transmissão, o fluxo de potência ativa

Leia mais

Décimo Quinto Encontro Regional Ibero-americano do CIGRÉ Foz do Iguaçu-PR, Brasil 19 a 23 de maio de 2013

Décimo Quinto Encontro Regional Ibero-americano do CIGRÉ Foz do Iguaçu-PR, Brasil 19 a 23 de maio de 2013 DETERMINAÇÃO DOS PARÂMETROS DO CIRCUITO PRINCIPAL DE COMPENSADORES ESTÁTICOS INSTALADOS PARA INTEGRAÇÃO AO SISTEMA INTERLIGADO BRASILEIRO DE PARQUES EÓLICOS: O EXEMPLO DO CE EXTREMOZ Manfredo Correia Lima

Leia mais

CONVERSÃO ELETROMECÂNICA DE ENERGIA

CONVERSÃO ELETROMECÂNICA DE ENERGIA Autotransformadores Pode-se observar, na figura a seguir, que dois enrolamentos normais podem ser conectados de forma que um deles é comum a ambos os circuitos do primário e do secundário. 1 Autotransformadores

Leia mais

LABORATÓRIO DE SISTEMAS DE POTÊNCIA EXPERIÊNCIA: CURTO-CIRCUITO RELATÓRIO. Alunos: 1)... 2)... Professor:... Data:...

LABORATÓRIO DE SISTEMAS DE POTÊNCIA EXPERIÊNCIA: CURTO-CIRCUITO RELATÓRIO. Alunos: 1)... 2)... Professor:... Data:... LABORATÓRIO DE SISTEMAS DE POTÊNCIA EXPERIÊNCIA: CURTO-CIRCUITO - 2013 RELATÓRIO NOTA... Alunos: 1)... 2)... Professor:... Data:..... 1. OBJETIVOS DA EXPERIÊNCIA Aplicação de programas de curto-circuito;

Leia mais

Aula 07 Elevação e Desequilíbrio de Tensão

Aula 07 Elevação e Desequilíbrio de Tensão Aula 07 Elevação e Desequilíbrio de Tensão Prof. Heverton Augusto Pereira Prof. Mauro de Oliveira Prates Universidade Federal de Viçosa - UFV Departamento de Engenharia Elétrica - DEL Gerência de Especialistas

Leia mais

GRUPO X SOBRETENSÕES, COORDENAÇÃO DE ISOLAMENTO E INTERFERÊNCIAS (GSI)

GRUPO X SOBRETENSÕES, COORDENAÇÃO DE ISOLAMENTO E INTERFERÊNCIAS (GSI) GSI/ 08 17 a 22 de outubro de 1999 Foz do Iguaçu Paraná Brasil GRUPO X SOBRETENSÕES, COORDENAÇÃO DE ISOLAMENTO E INTERFERÊNCIAS (GSI) AVALIAÇÃO DA TENSÃO DE RESTABELECIMENTO TRANSITÓRIA (TRT) PARA DISJUNTORES

Leia mais

Transformadores trifásicos

Transformadores trifásicos Transformadores trifásicos Transformadores trifásicos Transformadores trifásicos Por que precisamos usar transformadores trifásicos Os sistemas de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica

Leia mais

COMPARAÇÃO TÉCNICA E ECONÔMICA DE SOLUÇÕES PARA COLAPSO TRANSITÓRIO DE TENSÃO NA INTERLIGAÇÃO NORTE/NORDESTE

COMPARAÇÃO TÉCNICA E ECONÔMICA DE SOLUÇÕES PARA COLAPSO TRANSITÓRIO DE TENSÃO NA INTERLIGAÇÃO NORTE/NORDESTE SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA GAT - 29 16 a 21 outubro de 2005 Curitiba - Paraná GRUPO IV GRUPO DE ESTUDO DE ANÁLISE E TÉCNICAS DE SISTEMAS DE POTÊNCIA - GAT COMPARAÇÃO

Leia mais

Análise das solicitações impostas ao banco de capacitores devido à energização e manobras dos disjuntores

Análise das solicitações impostas ao banco de capacitores devido à energização e manobras dos disjuntores Análise das solicitações impostas ao banco de capacitores devido à energização e manobras dos disjuntores Este Relatório Técnico apresenta os estudos das solicitações impostas ao banco de capacitores 88/138

Leia mais

Transitórios Por Gilson Paulillo, Mateus Duarte Teixeira e Ivandro Bacca*

Transitórios Por Gilson Paulillo, Mateus Duarte Teixeira e Ivandro Bacca* 42 Capítulo XI Transitórios Por Gilson Paulillo, Mateus Duarte Teixeira e Ivandro Bacca* O termo transitório tem sido aplicado à análise da tensão e/ou corrente, sendo unidirecional na sua das variações

Leia mais

TE 131 Proteção de Sistemas Elétricos. Capitulo 9 Proteção de Banco de Capacitores e Motores

TE 131 Proteção de Sistemas Elétricos. Capitulo 9 Proteção de Banco de Capacitores e Motores TE 131 Proteção de Sistemas Elétricos Capitulo 9 Proteção de Banco de Capacitores e Motores 1. Proteção de Motores Os estudos do IEEE e EPRI indicam que, em média, 33% das falhas em motores são elétricas,

Leia mais

Medidas Corretivas. As medidas corriqueiras são: (i) para redução da potência de curto circuito trifásico ( Pcc3 3 V

Medidas Corretivas. As medidas corriqueiras são: (i) para redução da potência de curto circuito trifásico ( Pcc3 3 V Medidas Corretivas Quando os estudos de curto-circuito, para uma dada configuração de sistema mostram que os níveis de defeito, quer sejam valores de sobretensão ou corrente, se situam acima dos valores

Leia mais

GUIA NBR 5410 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DE BAIXA TENSÃO FASCÍCULO 15:

GUIA NBR 5410 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DE BAIXA TENSÃO FASCÍCULO 15: GUIA NBR 5410 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DE BAIXA TENSÃO FASCÍCULO 15: PROTEÇÃO CONTRA SOBRETENSÕES TRANSITÓRIAS A NBR 5410 apresenta medidas de proteção contra sobretensões transitórias que devem ser consideradas

Leia mais

XVIII Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica. SENDI a 10 de outubro. Olinda - Pernambuco - Brasil

XVIII Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica. SENDI a 10 de outubro. Olinda - Pernambuco - Brasil XVIII Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica SENDI 2008-06 a 10 de outubro Olinda - Pernambuco - Brasil Aplicação de Seccionadoras em Combinação com Fusíveis em Circuitos Alimentadores

Leia mais

Décimo Quinto Encontro Regional Ibero-americano do CIGRÉ Foz do Iguaçu-PR, Brasil 19 a 23 de maio de 2013

Décimo Quinto Encontro Regional Ibero-americano do CIGRÉ Foz do Iguaçu-PR, Brasil 19 a 23 de maio de 2013 UM MÉTODO PRÁTICO PARA REPRESENTAÇÃO DE TRANSFORMADORES DE POTÊNCIA BASEADO EM MEDIÇÕES DE RESPOSTA EM FREQUÊNCIA Rogério Magalhães de Azevedo Marcelo Guimarães Rodrigues Walter Cerqueira CEPEL RESUMO

Leia mais

Mitigação das Causas da Queima de Transformadores de Distribuição Ciclo II

Mitigação das Causas da Queima de Transformadores de Distribuição Ciclo II XVIII Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica SENDI 2008-06 a 10 de outubro Olinda - Pernambuco - Brasil Mitigação das Causas da Queima de Transformadores de Distribuição Ciclo II H. Takayanagi

Leia mais

DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO CONTRA SURTOS - DPS Orientações para Instalação em Entradas de Serviço

DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO CONTRA SURTOS - DPS Orientações para Instalação em Entradas de Serviço 1 Objetivo Orientar os projetistas e construtores quanto a aplicação de Dispositivo de Proteção contra Surtos na elaboração de projetos e execução de instalações elétricas. 2 Disposições Gerais As orientações

Leia mais

Figura Circuito para determinação da seqüência de fases

Figura Circuito para determinação da seqüência de fases A C B R N C R N Figura 4.1 - Circuito para determinação da seqüência de fases Exercício 4.2 No circuito da Figura 4.2, quando ocorre um defeito fase-terra franco na barra P, pede-se determinar: a) a corrente

Leia mais

ANEXO IX Leilão de Energia de Reserva 1º LER/2016 ANEXO IX MINUTA

ANEXO IX Leilão de Energia de Reserva 1º LER/2016 ANEXO IX MINUTA ANEXO IX REQUISITOS TÉCNICOS MÍNIMOS PARA CONEXÃO DE CENTRAIS GERADORAS FOTOVOLTAICAS 1.1 Aspectos gerais 1.1.1 Os requisitos técnicos mínimos estabelecidos neste Anexo são aplicáveis às centrais geradoras

Leia mais

TE 991 Tópicos Especiais em Qualidade de Energia. Cap. 2 Transitórios Eletromagnéticos. Prof. Mateus Duarte Teixeira

TE 991 Tópicos Especiais em Qualidade de Energia. Cap. 2 Transitórios Eletromagnéticos. Prof. Mateus Duarte Teixeira TE 991 Tópicos Especiais em Qualidade de Energia Cap. 2 Transitórios Eletromagnéticos Prof. Mateus Duarte Teixeira 1. Definição Transitórios eletromagnéticos são manifestações ou respostas elétricas locais

Leia mais

3 TRANSFORMADORES DE CORRENTE (TC) E POTENCIAL (TP) PARA PROTEÇÃO

3 TRANSFORMADORES DE CORRENTE (TC) E POTENCIAL (TP) PARA PROTEÇÃO DISCIPLINA: SISTEMAS DE PROTEÇÃO I 1/1 3 TRANSFORMADORES DE CORRENTE (TC) E POTENCIAL (TP) PARA PROTEÇÃO 3.1 TC (a) NORMAS As seguintes normas são comumente utilizadas: NBR 6856 IEEE Std C57.13-1993 IEC

Leia mais

Devido à necessidade da correção

Devido à necessidade da correção INSTALAÇÕES SERVIÇO INDUSTRIAIS Estudo de mitigação de transitórios de chaveamento de capacitores Glássio Costa de Miranda, da Universidade Federal de Minas Gerais, e Henrique Fantoni Primo, da SM&A Sistemas

Leia mais

Luiz Paulo Parente, Agosto de 2015 Automation & Power World Brasil SSVT Transformador de Potencial para Serviços Auxiliares

Luiz Paulo Parente, Agosto de 2015 Automation & Power World Brasil SSVT Transformador de Potencial para Serviços Auxiliares Luiz Paulo Parente, Agosto de 2015 Automation & Power World Brasil SSVT Transformador de Potencial para Serviços Auxiliares August 20, 2015 Slide 1 Conteúdo Introdução A Solução Características Aplicações

Leia mais

As tensões de operação das fontes e aquelas em que as cargas serão alimentadas possuem importância na concepção e de sua definição dependerá:

As tensões de operação das fontes e aquelas em que as cargas serão alimentadas possuem importância na concepção e de sua definição dependerá: Aspectos dos projetos elétricos na alimentação de cargas de missão crítica por UPS fascículo VII. Por: Eng. Jose Starosta, MSc. Diretor de Engenharia da Ação Engenharia e Instalações Ltda jstarosta@acaoenge.com.br

Leia mais

Manual de Procedimentos da Operação Módulo 10 Submódulo Assunto: Instrução de Operação Específica do ONS Número Revisão Localização Vigência

Manual de Procedimentos da Operação Módulo 10 Submódulo Assunto: Instrução de Operação Específica do ONS Número Revisão Localização Vigência MOTIVO DA REVISÃO: Emissão inicial devido à modificação do identificador do documento, passando da Região SE para a Região Sul, conforme a localização física das instalações envolvidas. Este documento

Leia mais

Especificação da Transmissão Unificada ETU Revisão 1.0 Junho/2015

Especificação da Transmissão Unificada ETU Revisão 1.0 Junho/2015 Disjuntor de SE Tensão Nominal 72,5 kv ENERGISA/C-GTCD-NRM/Nº120/2018 Especificação da Transmissão Unificada ETU 103.4 Revisão 1.0 Junho/2015 Apresentação Esta Norma Técnica apresenta os requisitos mínimos

Leia mais

Carregamento e potência nominal dos transformadores

Carregamento e potência nominal dos transformadores 42 Capítulo IV Carregamento e potência nominal dos transformadores A previsão do carregamento dos transformadores é necessária, pois permite, entre outros, verificar a necessidade de substituição das unidades

Leia mais

Capítulo 3. Modelagem da Rede Elétrica Estudada

Capítulo 3. Modelagem da Rede Elétrica Estudada Modelagem da Rede Elétrica Estudada 58 3 MODELAGEM DA REDE ELÉTRICA ESTUDADA. A primeira fase do estudo foi a escolha da subestação e dos alimentadores aéreos primários. A subestação, bem como seus circuitos

Leia mais

SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA GRUPO X GRUPO DE ESTUDO DESOBRETENSÕES E COORDENAÇÃO DE ISOLAMENTO GSC

SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA GRUPO X GRUPO DE ESTUDO DESOBRETENSÕES E COORDENAÇÃO DE ISOLAMENTO GSC SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA GSC 21 14 a 17 Outubro de 7 Rio de Janeiro - RJ GRUPO X GRUPO DE ESTUDO DESOBRETENSÕES E COORDENAÇÃO DE ISOLAMENTO GSC AVALIAÇÃO

Leia mais

Definição de uma Subestação (SE) Classificação das Subestações (SEs) Arranjos de Barramentos de uma SE

Definição de uma Subestação (SE) Classificação das Subestações (SEs) Arranjos de Barramentos de uma SE Definição de uma Subestação (SE) Classificação das Subestações (SEs) Arranjos de Barramentos de uma SE SUBESTAÇÃO ELÉTRICA Conjunto de máquinas, aparelhos e circuitos cuja finalidade é modificar os níveis

Leia mais

Especificação da Transmissão Unificada ETU Revisão 1.0 Junho/2015

Especificação da Transmissão Unificada ETU Revisão 1.0 Junho/2015 Disjuntor de SE Tensão Nominal 36,2 kv ENERGISA/C-GTCD-NRM/Nº119/2018 Especificação da Transmissão Unificada ETU 103.3 Revisão 1.0 Junho/2015 Apresentação Esta Norma Técnica apresenta os requisitos mínimos

Leia mais

Diego Amaral, 16 de Outubro de 2015 PPHV Para raios Workshop

Diego Amaral, 16 de Outubro de 2015 PPHV Para raios Workshop Diego Amaral, 16 de Outubro de 2015 PPHV Para raios Workshop Conteúdo Treinamento Para raios de Alta Tensão. Overview - O que é? - Para que serve?. Portfólio ABB - Para raios de baixa tensão - Para raios

Leia mais

GABRIEL DEL SANTORO BRESSAN INTRODUÇÃO AOS ESTUDOS DE CURTO-CIRCUITO

GABRIEL DEL SANTORO BRESSAN INTRODUÇÃO AOS ESTUDOS DE CURTO-CIRCUITO GABRIEL DEL SANTORO BRESSAN INTRODUÇÃO AOS ESTUDOS DE CURTO-CIRCUITO SINOP/MT 2016 INTRODUÇÃO O estudo de curtos-circuitos representa vital importância para a proteção de sistemas elétricos, tendo em vista

Leia mais

XX SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

XX SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA XX SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA Versão 1.0 GSE.YY 22 a 25 Novembro de 2009 Recife - PE GRUPO -VIII GRUPO DE ESTUDO DE SUBESTAÇÃO E EQUIPAMENTOS DE ALTA TENSÃO

Leia mais

Capítulo VI. Transformadores de aterramento Parte II Paulo Fernandes Costa* Aterramento do neutro

Capítulo VI. Transformadores de aterramento Parte II Paulo Fernandes Costa* Aterramento do neutro 46 Capítulo VI Transformadores de aterramento Parte II Paulo Fernandes Costa* Nos capítulos anteriores, foram tratados os aspectos relativos ao aterramento do neutro em sistemas elétricos industriais,

Leia mais

Capítulo 4 Proposta para o teste de desempenho de UPS. 4.3 Ensaio da variação da tensão de entrada.

Capítulo 4 Proposta para o teste de desempenho de UPS. 4.3 Ensaio da variação da tensão de entrada. Capítulo 4 Proposta para o teste de desempenho de UPS 4.1 Introdução Após o estudo da norma EB 2175 e das normas que podem ser usadas para completar as condições de teste e valores limites é apresentada

Leia mais

a 11/07/17 SOM DHVL AMP RDA Arquivo. REV. DATA PREP. VERIF. VISTO APROV. DESCRIÇÃO CEMIG GERAÇÃO E TRANSMISSÃO S.A. Sistema Elétrico SE SÃO SIMÃO

a 11/07/17 SOM DHVL AMP RDA Arquivo. REV. DATA PREP. VERIF. VISTO APROV. DESCRIÇÃO CEMIG GERAÇÃO E TRANSMISSÃO S.A. Sistema Elétrico SE SÃO SIMÃO DISTR. QTDE/TIPO ORGÃO DISTRIBUIÇÃO AUTOMÁTICA DE CÓPIAS TOTAL a 11/07/17 SOM DHVL AMP RDA Arquivo. REV. DATA PREP. VERIF. VISTO APROV. DESCRIÇÃO RESERVADO CONT. CLASSIFICAÇÃO ELABORADO POR: VISTO POR:

Leia mais

TRANSITÓRIOS OSCILATÓRIOS E IMPULSIVOS

TRANSITÓRIOS OSCILATÓRIOS E IMPULSIVOS TRANSITÓRIOS OSCILATÓRIOS E IMPULSIVOS Joaquim Eloir Rocha 1 Transitórios - São perturbações de tensão e/ou corrente de duração muito curta (até alguns milissegundos), mas magnitude alta e com um tempo

Leia mais

XVIII Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica. Soluções eletrônicas aplicadas aos circuitos elétricos de Subestações e Usinas.

XVIII Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica. Soluções eletrônicas aplicadas aos circuitos elétricos de Subestações e Usinas. XVIII Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica SENDI 2008-06 a 10 de outubro Olinda - Pernambuco - Brasil Soluções eletrônicas aplicadas aos circuitos elétricos de Subestações e Usinas. Palavras-chave

Leia mais

PEA2502 LABORATÓRIO DE ELETRÔNICA DE POTÊNCIA

PEA2502 LABORATÓRIO DE ELETRÔNICA DE POTÊNCIA EXPERIÊNCIA N o PEA50 LABORATÓRIO DE ELETRÔNICA DE POTÊNCIA RETIFICADORES NÃO CONTROLADOS DE DOIS CAMINHOS W. KAISER 0/009 1. OBJETIVOS Estudo do funcionamento e processo de comutação em retificadores

Leia mais

RECON MT. Até Classe 36,2kV

RECON MT. Até Classe 36,2kV Até Classe 36,2kV INTRODUÇÃO Padronização da configuração de entrada de Clientes Consumidores em Média Tensão. Definições de equipamentos e características eletromecânicas das subestações, tanto para ligações

Leia mais

GRUPO X GRUPO DE ESTUDO DE SOBRETENSÕES E COORDENAÇÃO DE ISOLAMENTO - GSC

GRUPO X GRUPO DE ESTUDO DE SOBRETENSÕES E COORDENAÇÃO DE ISOLAMENTO - GSC SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA GSC - 29 16 a 21 Outubro de Curitiba - Paraná GRUPO X GRUPO DE ESTUDO DE SOBRETENSÕES E COORDENAÇÃO DE ISOLAMENTO - GSC ESTUDO DE

Leia mais

XX SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

XX SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA XX SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA Versão 1.0 XXX.YY 22 a 25 Novembro de 2009 Recife - PE GRUPO -XIII ESTUDO DE TRANSFORMADORES, REATORES, MATERIAIS E TECNOLOGIAS

Leia mais

XX Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica SENDI a 26 de outubro Rio de Janeiro - RJ - Brasil

XX Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica SENDI a 26 de outubro Rio de Janeiro - RJ - Brasil XX Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica SENDI 2012-22 a 26 de outubro Rio de Janeiro - RJ - Brasil Hirofumi Takayanagi Danilo Iwamoto Paulo Rogério Granja Empresa Bandeirante de Energia

Leia mais

Por Eduardo Mendes de Brito, especialista de produto da área de baixa tensão da Siemens

Por Eduardo Mendes de Brito, especialista de produto da área de baixa tensão da Siemens Como proteger o seu equipamento dos raios Por Eduardo Mendes de Brito, especialista de produto da área de baixa tensão da Siemens www.siemens.com.br 1 Quando, durante uma tempestade, ocorre a queima de

Leia mais

Aula 13 Mitigação de Harmônicos

Aula 13 Mitigação de Harmônicos Aula 13 Mitigação de Harmônicos Prof. Heverton Augusto Pereira Prof. Mauro de Oliveira Prates Universidade Federal de Viçosa - UFV Departamento de Engenharia Elétrica - DEL Gerência de Especialistas em

Leia mais

AULA 4 PROTEÇÃO DE GERADORES RAFAEL DE OLIVEIRA RIBEIRO 1

AULA 4 PROTEÇÃO DE GERADORES RAFAEL DE OLIVEIRA RIBEIRO 1 AULA 4 PROTEÇÃO DE GERADORES RAFAEL DE OLIVEIRA RIBEIRO 1 A máquina síncrona, operando como gerador é um equipamento vital ao sistema elétrico. 2 Sua capacidade de geração limita a demanda que pode ser

Leia mais

Proteção de Sistemas de Distribuição de Energia Elétrica

Proteção de Sistemas de Distribuição de Energia Elétrica Proteção de Sistemas de Distribuição de Energia Elétrica Proteção de Sistemas de Distribuição de Energia Elétrica - CÁLCULOS PRELIMINARES- Prof. Dr. Eng. Paulo Cícero Fritzen 1 Correntes de curto-circuito

Leia mais

DESEQUILÍBRIO (DESBALANCEAMENTO) DE TENSÃO Por: Eng Jose Starosta; MSc. Diretor da Ação Engenharia e Instalações e Presidente da ABESCO

DESEQUILÍBRIO (DESBALANCEAMENTO) DE TENSÃO Por: Eng Jose Starosta; MSc. Diretor da Ação Engenharia e Instalações e Presidente da ABESCO DESEQUILÍBRIO (DESBALANCEAMENTO) DE TENSÃO Por: Eng Jose Starosta; MSc. Diretor da Ação Engenharia e Instalações e Presidente da ABESCO 1-Definição: O fenômeno tratado pelo modulo 8 do PRODIST (procedimento

Leia mais

////// SUBESTAÇÕES. Retificador de tração. Fonte de alimentação em CC

////// SUBESTAÇÕES. Retificador de tração. Fonte de alimentação em CC ////// SUBESTAÇÕES Retificador de tração Fonte de alimentação em CC INFORMAÇÕES GERAIS Tendo muitos anos de experiência nesta área, a Sécheron possui uma série confiável e adequada de retificadores para

Leia mais

Prefácio ONS CRITÉRIOS PARA ANÁLISE DE SUPERAÇÃO DE EQUIPAMENTOS E INSTALAÇÕES DE ALTA TENSÃO 2 / 177

Prefácio ONS CRITÉRIOS PARA ANÁLISE DE SUPERAÇÃO DE EQUIPAMENTOS E INSTALAÇÕES DE ALTA TENSÃO 2 / 177 Prefácio Este documento é uma compilação de diversos relatórios técnicos elaborados pelo Grupo de Análise de Superação de Equipamentos (GT-AS) e emitidos pelo ONS. Vide referências abaixo. Tais trabalhos

Leia mais

II Seminário de Termografia da ELETROSUL. Metodologia de análise de elevação de temperatura em Transformador de Corrente

II Seminário de Termografia da ELETROSUL. Metodologia de análise de elevação de temperatura em Transformador de Corrente II Seminário de Termografia da ELETROSUL Metodologia de análise de elevação de temperatura em Transformador de Corrente Alexsandro Teixeira Gomes PN/MT Gerência de Planejamento e Engenharia de Manutenção

Leia mais

ET720 Sistemas de Energia Elétrica I. Capítulo 4: Transformadores de potência. Exercícios

ET720 Sistemas de Energia Elétrica I. Capítulo 4: Transformadores de potência. Exercícios ET720 Sistemas de Energia Elétrica I Capítulo 4: Transformadores de potência Exercícios 4.1 Um transformador monofásico de dois enrolamentos apresenta os seguintes valores nominais: 20 kva, 480/120 V,

Leia mais

Capítulo 2 - Norma EB 2175

Capítulo 2 - Norma EB 2175 Capítulo 2 - Norma EB 2175 2.1 Introdução Para o teste de sistemas de alimentação ininterrupta de potência, a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) indica a norma EB 2175 (Sistemas de Alimentação

Leia mais

SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA GRUPO VII GRUPO DE ESTUDO DE SUBESTAÇÕES E EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS GSE

SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA GRUPO VII GRUPO DE ESTUDO DE SUBESTAÇÕES E EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS GSE 1 SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA GSE 13 14 a 17 Outubro de 2007 Rio de Janeiro - RJ GRUPO VII GRUPO DE ESTUDO DE SUBESTAÇÕES E EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS GSE SUPERAÇÃO

Leia mais

GERAÇÃO PRÓPRIA Operação em Paralelismo Momentâneo

GERAÇÃO PRÓPRIA Operação em Paralelismo Momentâneo 1. Introdução A unidade consumidora poderá possuir sistema de geração própria, instalado às expensas do consumidor, para operação em regime de emergência ou de geração paralela, com ou sem paralelismo

Leia mais

SERVIçOS EM BUCHAS Trench França THE PROVEN POWER.

SERVIçOS EM BUCHAS Trench França THE PROVEN POWER. SERVIçOS EM BUCHAS Trench França Quem É Trench FranÇA? NOSSA PROPOSTA seu benefício A Trench França tem fabricado buchas e transformadores de corrente por mais de 60 anos. Anteriormente conhecida pelo

Leia mais

INSTRUÇÃO TÉCNICA DE DISTRIBUIÇÃO. Critérios para Dimensionamento e Ajustes da Proteção de Redes Aéreas de Distribuição Classes 15 e 36,2 kv ITD-17

INSTRUÇÃO TÉCNICA DE DISTRIBUIÇÃO. Critérios para Dimensionamento e Ajustes da Proteção de Redes Aéreas de Distribuição Classes 15 e 36,2 kv ITD-17 INSTRUÇÃO TÉCNICA DE DISTRIBUIÇÃO Critérios para Dimensionamento e Ajustes da Proteção de Redes Aéreas de Distribuição Classes 15 e 36,2 kv ITD-17 ÍNDICE SEÇÃO TÍTULO PÁGINA 1. OBJETIVO 1 2. NORMAS E

Leia mais

Proteção e Automação de Sistemas Elétricos de Potência I

Proteção e Automação de Sistemas Elétricos de Potência I Proteção e Automação de Sistemas Elétricos de Potência I Instrumentação Giovanni Manassero Junior Depto. de Engenharia de Energia e Automação Elétricas Escola Politécnica da USP 28 de agosto de 2017 EPUSP

Leia mais

Operação, Manutenção e Ensaios em Subestações. João Carlos Bezerra Sanches Diretor da LPEng Engenharia

Operação, Manutenção e Ensaios em Subestações. João Carlos Bezerra Sanches Diretor da LPEng Engenharia Operação, Manutenção e Ensaios em Subestações João Carlos Bezerra Sanches Diretor da LPEng Engenharia Formação Engenheiro Eletricista Pós Graduação em Administração Experiências ABB LPEng Empresa de Engenharia

Leia mais

A MAIS ALTA TECNOLOGIA EM TRANSFORMADORES

A MAIS ALTA TECNOLOGIA EM TRANSFORMADORES A MAIS ALTA TECNOLOGIA EM TRANSFORMADORES O que é um TPI? É um dispositivo destinado a transformar (reduzir) níveis de potencial(volts), de forma a possibilitar o seu uso por equipamentos de medição e

Leia mais

MANUAL DE INSTRUÇÕES TÉCNICAS

MANUAL DE INSTRUÇÕES TÉCNICAS COPEL DDI DIRETORIA DE DISTRIBUIÇÃO SED SUPERINTENDÊNCIA DE ENGENHARIA DA DISTRIBUIÇÃO DOMS - DEPARTAMENTO DE OPERAÇÃO, MANUTENÇÃO E SERVIÇOS MANUAL DE INSTRUÇÕES TÉCNICAS PASTA : TÍTULO : MÓDULO : OPERAÇÃO

Leia mais

MELHORIA DO DESEMPENHO DE LINHAS DE TRANSMISSÃO ATRAVÉS DA APLICAÇÃO DE PÁRA-RAIOS

MELHORIA DO DESEMPENHO DE LINHAS DE TRANSMISSÃO ATRAVÉS DA APLICAÇÃO DE PÁRA-RAIOS GLT/ 11 17 à 22 de outubro de 1999 Foz do Iguaçu Paraná - Brasil GRUPO III GRUPO DE LINHAS DE TRANSMISSÃO (GLT) MELHORIA DO DESEMPENHO DE LINHAS DE TRANSMISSÃO ATRAVÉS DA APLICAÇÃO DE PÁRA-RAIOS Jorge

Leia mais

Capítulo IV. Por Sérgio Feitoza Costa* coordenação de isolamento e impactos de campos elétricos e magnéticos. Estudos elétricos de sobretensões

Capítulo IV. Por Sérgio Feitoza Costa* coordenação de isolamento e impactos de campos elétricos e magnéticos. Estudos elétricos de sobretensões 48 Capítulo IV Estudos elétricos de sobretensões, coordenação de isolamento e impactos de campos elétricos e magnéticos Nesta série de fascículos são apresentados conceitos de engenharia para o projeto

Leia mais

Página: 1 de 10 INTERCONEXÃO DE GERAÇÃO AO SISTEMA ELÉTRICO DA RGE SUL NTD

Página: 1 de 10 INTERCONEXÃO DE GERAÇÃO AO SISTEMA ELÉTRICO DA RGE SUL NTD Página: 1 de 10 1. Objetivo O presente documento visa estabelecer os requisitos técnicos mínimos necessários para o paralelismo permanente ou temporário de produtores independentes e autoprodutores de

Leia mais

XIV SEMINÁRIO NACIONAL DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

XIV SEMINÁRIO NACIONAL DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA XIV SEMINÁRIO NACIONAL DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA PROTEÇÃO INTEGRADA TRANSFORMADOR RELIGADOR EM SEs 34,5/13,8 KV Arthur Santos Faria Carlos Frederico Fassheber Junior CELESC - Centrais Elétricas

Leia mais

GRUPO V GRUPO DE ESTUDO DE PROTEÇÃO, MEDIÇÃO E CONTROLE EM SISTEMAS DE POTÊNCIA - GPC UTILIZAÇÃO DE PROTEÇÃO MÓVEL PARA LINHAS DE TRANSMISSÃO

GRUPO V GRUPO DE ESTUDO DE PROTEÇÃO, MEDIÇÃO E CONTROLE EM SISTEMAS DE POTÊNCIA - GPC UTILIZAÇÃO DE PROTEÇÃO MÓVEL PARA LINHAS DE TRANSMISSÃO SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA GPC - 06 16 a 21 Outubro de 2005 Curitiba - Paraná GRUPO V GRUPO DE ESTUDO DE PROTEÇÃO, MEDIÇÃO E CONTROLE EM SISTEMAS DE POTÊNCIA

Leia mais

Dimensionamento de Dispositivos de Proteção

Dimensionamento de Dispositivos de Proteção Dimensionamento dos disjuntores termomagnéticos Dimensionamento dos disjuntores termomagnéticos Tipos de Disjuntores. Monopolar Bipolar Tripolar Tetrapolar Dimensionamento dos disjuntores termomagnéticos

Leia mais

Planejamento e projeto das instalações elétricas

Planejamento e projeto das instalações elétricas Planejamento e projeto das instalações elétricas 1) A energia elétrica fornecida aos consumidores residenciais é resultado da conexão do consumidor com: a) Sistema elétrico de geração; b) Sistema de compatibilidade

Leia mais

Campus Curitiba Dimensionamentos Prof. Vilmair E. Wirmond 2012

Campus Curitiba Dimensionamentos Prof. Vilmair E. Wirmond 2012 Dimensionamentos Prof. Vilmair E. Wirmond 2012 Condutores O dimensionamento de um condutor deve ser precedido de uma análise detalhada das condições de sua instalação e da carga a ser suprida. Dimensionar

Leia mais

Disjuntor Tripolar a Vácuo de MT Série HAF

Disjuntor Tripolar a Vácuo de MT Série HAF Disjuntor Tripolar a Vácuo de MT Série HAF Tensão Nominal (kv) 7,2 12 15 24 Capacidade de interrupção nominal ka Capacidade de estabelecimento ka 80 100 1 80 100 1 80 100 12,5 16 20 0A HAF10414 HAF10514

Leia mais

SOLICITAÇÕES IMPOSTAS EM DISJUNTORES DE ALTA TENSÃO INSTALADOS PRÓXIMOS A USINAS GERADORAS

SOLICITAÇÕES IMPOSTAS EM DISJUNTORES DE ALTA TENSÃO INSTALADOS PRÓXIMOS A USINAS GERADORAS SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA GSC - 06 16 a 21 Outubro de 2005 Curitiba - Paraná GRUPO X GRUPO DE ESTUDO DE SOBRETENSÕES E COORDENAÇÃO DE ISOLAMENTO - SOLICITAÇÕES

Leia mais

ELETRICIDADE APLICADA PROF. SÉRGIO QUEIROZ. CAPÍTULO II SISTEMA ELÉTRICO BRASILEIRO 2.2 Linhas de Transmissão

ELETRICIDADE APLICADA PROF. SÉRGIO QUEIROZ. CAPÍTULO II SISTEMA ELÉTRICO BRASILEIRO 2.2 Linhas de Transmissão 2.2 Linhas de Transmissão 1 2.2 Linhas de Transmissão Estrutura Básica de um SEE 2 2.2 Linhas de Transmissão Estrutura Básica de um Sistema Elétrico 3 2.2 Linhas de Transmissão 4 2.2 Linhas de Transmissão

Leia mais

AVALIAÇÃO E DETERMINAÇÃO DOS INDICADORES DE QUALIDADE E EFICIÊNCIA DA ENERGIA ELÉTRICA. Lucas Bevilaqua 1 ; Carlos R. P. Oliboni 2

AVALIAÇÃO E DETERMINAÇÃO DOS INDICADORES DE QUALIDADE E EFICIÊNCIA DA ENERGIA ELÉTRICA. Lucas Bevilaqua 1 ; Carlos R. P. Oliboni 2 AVALIAÇÃO E DETERMINAÇÃO DOS INDICADORES DE QUALIDADE E EFICIÊNCIA DA ENERGIA ELÉTRICA Lucas Bevilaqua 1 ; Carlos R. P. Oliboni 2 INTRODUÇÃO O conceito de qualidade de energia está relacionado a um conjunto

Leia mais

CONSTRUÇÃO MECÂNICA E FUNCIONAMENTO DOS FUSÍVEIS SENNER-HH

CONSTRUÇÃO MECÂNICA E FUNCIONAMENTO DOS FUSÍVEIS SENNER-HH INTRODUÇÃO: Seguindo o espírito das publicações anteriores, a SENNER põe mais ênfase na aplicação dos fusíveis em seus catálogos. Fusíveis por si são componentes com especificações bem definidas e internacionalmente

Leia mais

Jorge Amon Filho (*) Karl-Heinz Hartung

Jorge Amon Filho (*) Karl-Heinz Hartung GSE/005 21 a 26 de Outubro de 2001 Campinas - São Paulo - Brasil GRUPO VIII SUBESTAÇÕES E EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS (GSE) APLICAÇÃO DE NOVAS TÉCNICAS DE LIMITAÇÃO DE CURTO-CIRCUITO FACE À CONEXÃO DE PRODUTORES

Leia mais

QUALIDADE DA ENERGIA ELÉTRICA HARMÔNICA NO SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA

QUALIDADE DA ENERGIA ELÉTRICA HARMÔNICA NO SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA QUALIDADE DA ENERGIA ELÉTRICA HARMÔNICA NO SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA Elaboração Professor : Ms Volpiano https://sites.google.com/site/eposlv TIPOS DE CARGAS INDUSTRIAIS Carga Passiva : Cargas RLC Carga

Leia mais

GRUPO X GRUPO DE ESTUDO DE SOBRETENSÕES E COORDENAÇÃO DE ISOLAMENTO

GRUPO X GRUPO DE ESTUDO DE SOBRETENSÕES E COORDENAÇÃO DE ISOLAMENTO GSC/010 21 a 26 de Outubro de 2001 Campinas - São Paulo - Brasil GRUPO X GRUPO DE ESTUDO DE SOBRETENSÕES E COORDENAÇÃO DE ISOLAMENTO UM NOVO CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO DAS SOLICITAÇÕES DIELÉTRICAS ÀS UNIDADES

Leia mais

ESPECIFICAÇÃO DE DISJUNTORES DE ALTA TENSÃO COM BASE NA SUPERAÇÃO POR CURTO-CIRCUITO E TENSÃO DE RESTABELECIMENTO TRANSITÓRIA

ESPECIFICAÇÃO DE DISJUNTORES DE ALTA TENSÃO COM BASE NA SUPERAÇÃO POR CURTO-CIRCUITO E TENSÃO DE RESTABELECIMENTO TRANSITÓRIA UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE ELETROTÉCNICA CURSO DE ENGENHARIA INDUSTRIAL ELÉTRICA/ ELETROTÉCNICA CAIO EDUARDO RABITO RODRIGO RUIZ PALOMA TATIANE DE CARVALHO SILVESTRI

Leia mais

Sumário. CAPÍTULO 1 A Natureza da Eletricidade 13. CAPÍTULO 2 Padronizações e Convenções em Eletricidade 27. CAPÍTULO 3 Lei de Ohm e Potência 51

Sumário. CAPÍTULO 1 A Natureza da Eletricidade 13. CAPÍTULO 2 Padronizações e Convenções em Eletricidade 27. CAPÍTULO 3 Lei de Ohm e Potência 51 Sumário CAPÍTULO 1 A Natureza da Eletricidade 13 Estrutura do átomo 13 Carga elétrica 15 Unidade coulomb 16 Campo eletrostático 16 Diferença de potencial 17 Corrente 17 Fluxo de corrente 18 Fontes de eletricidade

Leia mais

VTCDs. Ride Through System - RTS. Universidade Federal de Itajubá Grupo de Qualidade da Energia - GQEE

VTCDs. Ride Through System - RTS. Universidade Federal de Itajubá Grupo de Qualidade da Energia - GQEE VTCDs Ride Through System - RTS Universidade Federal de Itajubá Grupo de Qualidade da Energia - GQEE Professor: José Maria Carvalho Filho jmaria@unifei.edu.br Mestre: Rodolfo Ribeiro de Oliveira rodolfo.oliveira.eng@gmail.com

Leia mais

Análise das solicitações impostas ao banco de capacitores devido à energização e manobras dos disjuntores

Análise das solicitações impostas ao banco de capacitores devido à energização e manobras dos disjuntores Análise das solicitações impostas ao banco de capacitores devido à energização e manobras dos disjuntores Este Relatório Técnico apresenta os estudos das solicitações impostas ao banco de capacitores 88/138

Leia mais

SEL 329 CONVERSÃO ELETROMECÂNICA DE ENERGIA. Aula 09

SEL 329 CONVERSÃO ELETROMECÂNICA DE ENERGIA. Aula 09 SEL 39 COVERSÃO ELETROMECÂCA DE EERGA Aula 09 Tópicos da Aula de Hoje Polaridade de transformadores Autotransformadores Transformadores Trifásicos Polaridade dos enrolamentos do transformador Dois terminais

Leia mais

PROTEÇÃO CONTRA SURTOS SISTEMAS FOTOVOLTAICO

PROTEÇÃO CONTRA SURTOS SISTEMAS FOTOVOLTAICO PROTEÇÃO CONTRA SURTOS SISTEMAS FOTOVOLTAICO Surtos de Tensão DISTÚRBIOS EM SISTEMAS ELÉTRICOS O surto de tensão caracteriza-se por um grande e repentino aumento de tensão na rede elétrica. Sendo um pulso

Leia mais

2 Estabilidade de Tensão

2 Estabilidade de Tensão 2 Estabilidade de Tensão 2.1 Caracterização do Fenômeno de Estabilidade de Tensão 2.1.1 Introdução Considere que o sistema elétrico apresentado na Figura 2.1 não apresenta qualquer limitação: capacidade

Leia mais

TRANSFORMADORES TRIFÁSICOS

TRANSFORMADORES TRIFÁSICOS TRANSFORMADORES TRIFÁSICOS Prof. ALBERTO WILLIAN MASCARENHAS, Dr. 10 A 5 A 110 V TRANSFORMADOR 220 V PRIMÁRIO SECUNDÁRIO PROFESSOR ALBERTO WILLIAN MASCARENHAS, Dr. 2 Os transformadores monofásicos possuem

Leia mais

Dispositivos de proteção

Dispositivos de proteção Dispositivos de proteção Conceitos básicos e aplicações Giovanni Manassero Junior Depto. de Engenharia de Energia e Automação Elétricas Escola Politécnica da USP 14 de março de 2013 EPUSP Giovanni Manassero

Leia mais

Fascículo. Capítulo VIII. Aterramento híbrido para geradores e fatores de influência na escolha do tipo de aterramento

Fascículo. Capítulo VIII. Aterramento híbrido para geradores e fatores de influência na escolha do tipo de aterramento 46 Curtocircuito para a seletividade Capítulo VIII Aterramento híbrido para geradores e fatores de influência na escolha do tipo de aterramento Aterramento híbrido para geradores Historicamente, o aterramento

Leia mais