POLUIÇÃO SONORA: IMPACTOS NA SAÚDE E NO APRENDIZADO

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1 RESUMO POLUIÇÃO SONORA: IMPACTOS NA SAÚDE E NO APRENDIZADO Maria das Graças Silva 1 Sandra dos Santos Conceição¹ Girlene Santos de Souza² O presente trabalho foi elaborado a partir de observações durante o estágio supervisionado I, e II no Centro Educacional de Cruz das Almas nos anos finais do ensino fundamental, tendo a perspectiva de promover a conscientização sobre a poluição sonora em salas de aula, focando na interferência ao aprendizado e os danos à saúde. Estudos Internacionais apontam o impacto do alto nível de barulho à saúde, ocasionando aumento de pressão arterial, maior risco de doenças cardiovasculares, maiores chances de derrame cerebral, estresse, perda de concentração, insônia, irritabilidade e perda de audição. De acordo com a Organização Mundial de Saúde, o limite de barulho suportável para o ouvido humano é de 65 decibéis, acima disso, o organismo começa a sofrer danos. A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), estipula que o limite tolerado é de 40 a 50 decibéis para as salas de aula. No entanto muitas turmas atingem 75 decibéis, principalmente em salas com mais de 25 estudantes. O projeto de intervenção foi aplicado em duas fases: no primeiro momento, utilizou-se cartazes contendo tabelas que apontavam a relação entre a saúde, aprendizado e os riscos decorrentes do ruído excessivo, sendo que os mesmos foram divulgados e explicados em salas.na segunda fase foi feita uma explanação oral, sendo que as explicações foram direcionadas para os discentes do 5º e 6º Ano, culminando com a entrega de folhetos explicativos para fixação do assunto exposto. Durante a apresentação de cartazes sobre o tema, os alunos mantiveram-se em total silêncio, alguns alunos mostram-se surpresos, reflexivos. No geral o projeto teve grande utilidade. Palavras- chave: OMS ABNT- Saúde- Aprendizagem- Barulho. INTRODUÇÃO A disciplina Estágio supervisionado I e II componente curricular do curso de Licenciatura em Biologia da Universidade Federal do Recôncavo Baiano, propõe a 1 Licencianda em Biologia no Centro de Ciências Agrárias, Ambientais e Biológicas CCAAB/UFRB.( gal.ftc@hotmail.com) ¹Licencianda em Biologia no Centro de Ciências Agrárias, Ambientais e Biológicas CCAAB/UFRB.(sandrasc26@hotmail.com) ²Professora Adjunta da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia. (girlene@ufrb.edu.br)

2 aplicação de um projeto de Intervenção após as observações em sala objetivando inserção dos conhecimentos científicos ao cotidiano escolar e vice-versa. O presente trabalho foi realizado no município de Cruz das Almas BA, na escola de ensino fundamental e médio da educação básica, Centro Educacional Cruzalmense (CEC). O projeto foi elaborado durante o Estágio Supervisionado I, em respostas as observações desenvolvidas na escola, sendo que o mesmo foi realizado numa perspectiva de intervenção, ao influenciar e promover conscientização sobre a poluição sonora tão presente nas salas de aula, vinculando saúde e aprendizado. Durante as observações em sala foi verificado a quase impossibilidade para o professor ministrar aulas, em função da emissão de barulho decorrente das conversas paralelas entre os discentes. O barulho era tão intenso que o docente limitou-se a aplicar trabalhos manuais para nortear a atenção dos alunos e promover a concentração dos discentes. Sendo que o mesmo manteve-se praticamente sem expor o assunto de forma oral, fato que se repetiu em quase todas as semanas seguintes. O ruído elevado foi diagnosticado em todas as turmas, do ensino fundamental e também nas turmas de ensino médio, possivelmente devido a grande concentração de alunos em sala (em média 42). Nas semanas subsequentes, o professor fez tentativas de transmitir aulas expositivas, os assuntos foram apresentados em meio a falta de atenção de 97% da turma. As conversas paralelas prevaleciam em detrimento ao som da voz do professor, o qual mesmo tendo uma voz grave e de boa tonalidade era obrigado a competir com o barulho existente na sala. A partir dessas considerações, percepção que a escola na qual foram desenvolvidas as observações do Estágio Supervisionado I, apresentava índices elevados de ruídos. Por isso, foi proposto a elaboração e aplicação de um Projeto de Intervenção com o tema: Poluição Sonora: Impactos na Saúde e Aprendizado. Os problemas decorrentes do ruído elevado na comunidade escolar tem se agravado, ao passo que poucas providências são tomadas, objetivando a transformação do ambiente escolar. Sendo, portanto necessário, investigação e promoção de conscientização direcionada ao assunto, esses elementos foram desenvolvidos a partir de pesquisas, por meio de leitura e acessos a internet, objetivando aporte teórico e aplicação do projeto. POLUIÇÃO SONORA: IMPACTOS NA SAÚDE E APRENDIZADO

3 No Brasil, alguns colégios particulares mostram preocupação com o assunto. No colégio Santo Américo, Morumbi, zona Sul da Capital Paulista, foi oportunizado aos alunos palestras com médicos e fonoaudiólogos trabalhando a temática ecologia sonora. A abordagem do assunto possibilitou que cada classe recebesse um ruidômetro. Desse modo professores e alunos classificaram, numa escala de 0 à 10 a intensidade de ruído produzido pela classe a cada momento, registrando no aparelho o nível atingido. A temática que perpassa, sobre ruídos excessivos nas escolas contemporâneas, demanda reflexão, e desenvolvimento de ações no sentido de minorar o barulho, promover um ambiente saudável favorecendo o bem estar e eventual cuidado pelo ensino de qualidade, conferindo condições ao aprendizado. A equipe de fonoaudiólogos da Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo, na região da Lapa e do Butantã na Zona Oeste, apresentaram dados impressionantes. Durante um intervalo de recreação na escola municipal de ensino fundamental, Amorim Lima. Foram registrados 105 decibéis, durante o horário da recreação, quase o mesmo barulho de um helicóptero (110 decibéis) ao pousar. Mesmo nas salas em que os alunos mantiveram-se em silêncio, o nível de ruído ficou em média, 80 decibéis, em outras escolas da região foi verificado o mesmo problema. No ambiente escolar, a euforia da turma, somada aos ruídos que vem da rua e do trânsito, prejudica o bem estar de todos, comprometendo a audição, a concentração e eventual aprendizado. Pesquisas apontam que o ambiente escolar na zona Urbana está altamente contaminado pelo ruído, como resultado os alunos tem seu processo de aprendizado prejudicado, e os professores ficam expostos a uma carga de estresse adicional resultando na piora da qualidade de ensino. De acordo com a organização Mundial de saúde o limite de barulho suportável para o ouvido humano é de 65 decibéis, acima disso, o organismo começa a sofrer danos. Na comunidade escolar, é verificado que com o passar dos anos, alunos e professores expostos diariamente a sons altos, podem ter a audição comprometida, Jorge Jr. (1995) em sua tese de doutorado explica que a perda auditiva induzida por ruído (PAIR) tem efeito cumulativo. Quanto maior a frequência a ambientes barulhentos ao longo da vida, maiores são as chances de danos. Verifica-se que o barulho em sala de aula é reclamação de muitos professores, considerado como natural e integrante ao cotidiano escolar,

4 podendo, todavia, apresentar, ou esconder sérios problemas. Os danos à audição, que podem se manifestar apenas na idade adulta, pode ter início nos primeiros anos de escola. Ao longo dos anos, ocorreram mudanças nas escolas e nos processos educativos, essas mudanças configura atualmente a sala de aula num espaço menos rígido e mais participativo, possibilitando a interação entre alunos, alguns ambientes com a devida orientação, favorece essa interação de modo a ocorrer de forma apropriada. As inferências restringem-se a momentos propícios, na participação à construção do conhecimento previamente planejado e orientado pelo educador. Entretanto, em outros ambientes, a interação construtiva, tornou-se uma verdadeira farra e são comuns informações sobre a extrapolação dos alunos na sala. O barulho durante a aula é reclamação de muitos professores, considerado muitas vezes como natural e integrante ao cotidiano escolar pode apresentar, ou esconder um sério problema. Os danos à audição, que podem se manifestar apenas na idade adulta, tem início nos primeiros anos de escola. Com o passar dos anos, alunos e professores, expostos diariamente a sons altos, podem ter a audição comprometida. Além disso, Santos (l994) afirma a ocorrência de outros problemas graves de saúde, em decorrência de ruídos extremos e habituais, pesquisas informam também os vínculos íntimos entre perdas no aprendizado e ruídos extremos. Os transtornos causados ao organismo pelo excesso de ruídos,podem ser temporários ou definitivos, refere-se ao acometimento do órgão sensório da audição, ou seja; o ouvido interno.o ruído demasiado é lesivo as células sensoriais do órgão de corti, parte integrante do sistema auditivo, pode levar ao dano definitivo dessas células e acarretar a perda da capacidade auditiva. Santos ( l994). Cerca de 10% da população Mundial sofre com perda de audição. No Brasil, estatísticas não oficiais, porém relevantes, norteiam que aproximadamente 15 milhões de pessoas são portadoras de deficiência auditiva, e que há em torno de 350 mil surdos no País. O ruído excessivo alarga as estatísticas e preocupa autoridades. A organização Mundial de Saúde (OMS) classifica como nocivos, os ruídos constantes acima de 55 decibéis durante o dia e 40 durante a noite. Estudos Internacionais apontam o impacto do alto nível de barulho á saúde, contribuindo para o aumento de pressão arterial, maiores riscos de doenças cardiovasculares, maiores

5 chances de derrame cerebral, estresse, perda de concentração, insônia, irritabilidade e perda de audição. Além de evidente prejuízo a saúde, o barulho excessivo oferece riscos para transtornos de aprendizagem. Segundo um estudo de Cohen, Glass e Singer (apud Santos 2008) crianças moradoras dos andares inferiores de um complexo de apartamentos e devido a esse fator, mais expostas ao tráfego intenso, apresentaram índices de leitura deficientes em relação às crianças moradoras do mesmo local porém em andares superiores. É importante que, para atingir o grau de compreensão necessário, haja uma diferença considerável entre o volume da fala do professor e o ruído causado pelos alunos. Um estudo realizado nas escolas de ensino fundamental em Santa Catarina concluiu que o nível máximo de inteligibilidade alcançada foi de 80% para os alunos que estavam a um metro de distância do professor. Outros estudos mostram que a quatro metros de distância do professor, o aluno entende 55% do que ele diz, e a oito metros (no final da sala) compreende apenas 36% de sua fala. Para serem entendidos, os professores teriam que emitir um sinal de 90 decibéis, ou seja: teriam que gritar. (Santos, 2008). POLUIÇÃO SONORA E APRENDIZADO Além do evidente prejuízo à saúde, o barulho em excesso oferece riscos para transtornos de aprendizagem. Segundo um estudo de Cohen, Glass e Singer (apud Santos 2008) crianças moradoras dos andares inferiores de um Complexo de Apartamentos e devido a esse fator, mais expostas ao tráfego próximo. Apresentaram índices de leitura piores do que as crianças moradoras do mesmo local, porém em andares superiores. Outros estudos apontam a correlação entre o ruído doméstico, desenvolvimento cognitivo e a linguagem das crianças. Em uma pesquisa de alta relevância para educadores, Bronzaft e McCarthy (apud Santos 2008), demonstraram que turmas de estudantes que estudavam numa ala mais ruidosa da escola, as turmas da 6 a série, as mesmas apresentaram atraso acadêmico de um ano em relação ás que estudavam do outro lado da escola numa ala silenciosa. Posteriormente, com adequação e isolamento acústico das salas, os alunos de ambos os lados apresentaram desempenho equivalente. Assim sendo, o nível de ruído

6 da sala de aula interfere significativamente na aprendizagem. Droessi (2003) comprovou que salas em que o ruído era superior aos níveis recomendados, às crianças apresentavam maiores erros nas tarefas de leitura e interpretação de textos. Martins (2005) observou que em ambientes barulhentos, as crianças apresentam maiores trocas de fonemas. Foi relatado no estudo de Vallet que aproximadamente 3 meses de trabalho escolar são perdidos em função do ambiente ruidoso. Santos, (2008). O ruído interno das salas prejudica significativamente o desempenho dos alunos, o ruído interfere na emissão e sonorização da fala do professor, enquanto o nível da fala diminui com a distância, (os alunos da frente ouvem melhor) os últimos da sala ouvem em condições menos favoráveis, uma vez que o som da fala se mantém uniforme por todo o ambiente. É importante que, para atingir o grau de compreensão necessário, haja uma diferença considerável entre o volume da fala do professor e o ruído causado pelos alunos. Outros estudos mostram que a 4 metros do professor, o aluno entende 55% do que ele diz, e a 8 metros, o final da sala, compreende apenas 36% de sua fala. Para serem compreendidos os professores teriam de emitir um sinal de 90 decibéis, ou seja precisariam gritar. Santos, (2008). Diante disso, qual medida aconselhável adotar? O professor não deve gritar, além de não ser uma atitude apropriada, o grito além de oferecer riscos a voz do educador e a audição do aluno, prejudica ainda mais. O ideal é que a escola desenvolva um trabalho com o objetivo de diminuir o barulho. Em novas estruturas convém utilizar materiais que facilitam o isolamento acústico. Porém em estruturas já existentes torna-se mais complicado. É fundamental estabelecer um ambiente em que o ruído interno seja o mínimo possível, e é neste ponto que se faz necessária a ação disciplinar coordenada por parte da escola. A direção da escola, assim como os professores, precisa discutir e garantir através de normas, que a saúde de todos, seja respeitada e um ambiente propício ao ensino e aprendizado seja cultivado, desenvolvendo medidas favoráveis ao aprendizado. APLICAÇÃO e RESULTADOS O Projeto de intervenção foi aplicado em duas fases: na primeira fase, utilizou-se cartazes explicativos contendo tabelas que apontavam a relação entre a Saúde e os

7 riscos decorrentes do ruído excessivo, os cartazes foram divulgados e explicados em salas, com o apoio e algumas falas também do professor regente das turmas. Na segunda fase foi utilizado o data-show para apresentação de slides e explicações do tema proposto, nesse segundo momento as explicações foram direcionadas para o público do 5º e 6º anos respectivamente, culminando com a entrega de folhetos explicativos para fixação do assunto exposto. A conscientização em forma de projeto poluição sonora e efeitos, de modo singular foi recepcionado no CEC, apesar das limitações existentes, pois não houve acesso ao ruidômetro que seria de grande utilidade na verificação dos índices de barulho na escola, no entanto o consenso é geral de que há na escola um percentual altíssimo de ruídos, fator que muito interfere na atuação docente e compromete o desempenho dos discentes. Foi muito proveitoso as intervenções e auxílio do professor Renivaldo Cavalcanti (regente das turmas), durante as explicações sobre os impactos da poluição sonora, além de apoiar a explanação das estagiárias o professor aproveitou o momento para fazer colocações adequadas e apresentou exemplos dos resultados desastrosos dos ruídos excessivos em sala, Alertando também os alunos no sentido de manterem cuidados ao aparelho auditivo, pois é hábito dos alunos ouvir som em níveis elevados e de durante as aulas manterem fones de ouvido com som ligado, sendo também do conhecimento do educador que muitos alunos dormem com fone no ouvido. Durante a apresentação de cartazes sobre o tema, os alunos mantiveram-se em total silêncio, fato jamais presenciado durante as aulas, provavelmente devido o fato de o tema ser do interesse deles, ao se tratar das doenças provenientes dos ruídos excessivos, alguns alunos mostram-se surpresos, reflexivos e outros aproveitaram para contribuir com comentários proveitosos. As turmas de 5º e 6º Ano também apresentaram interesse apesar de menor concentração, para essas turmas houve apresentação de slides com imagens, contendo os índices admitidos pela Organização Mundial de Saúde e pela Associação Brasileira de Normas Técnicas, no geral o projeto teve grande utilidade, e foi feito um compromisso com os alunos de manterem a partir dos conhecimentos adquiridos sobre o tema, adotarem uma nova postura com a saúde e com o aprendizado.

8 CONSIDERAÇÕES FINAIS O assunto selecionado para projeto de intervenção no Centro Educacional Cruzalmense, deu-se em resultado de o assunto ser fonte de problemas em diversos ambientes educativos, nota-se que com as transformações almejadas na Educação tem apresentado e preservado grandes falhas até o momento não corrigidas. Entre essas falhas encontra-se a dificuldade de no ambiente de ensino promover critérios básicos para o aprendizado, critérios esses que favoreçam a concentração e retenção dos conteúdos. É fato que o número de professores que não sabem mais quais medidas adotarem para manter em sala, ambiente propício ao aprendizado. Nessa luta percebe-se que o educador prossegue solitário sem os devidos aparatos para exercer sua profissão de modo digno, ao passo que nas escolas, os dirigentes ausentam-se quando se trata de estabelecer normas e regras, ou as regras existentes são ineficazes, a escola segue sem inovações, sem captação de recursos adequados e a educação, ou ausência da mesma, prossegue ultrapassada, sem correções, sem melhorias e o barulho assume proporções lamentáveis. Com a aplicação desse projeto a nossa esperança é que os alunos por vontade própria contribuam para o avanço da educação na escola em que estudam, independentemente de critérios estabelecidos ou não pelo grupo escolar, mas que retenham e utilizem para o favor próprio e do grupo a experiência que adquiriram em função do projeto de Intervenção Poluição Sonora: impactos na saúde e aprendizado. REFERÊNCIAS JORGE JR., J.J. & ALEGRE, A.C.M. - A audição dos jovens e sua relação com hábitos de exposição à música eletronicamente amplificada. Introdução ao tema e uma revisão bibliográfica. Rev. Bras. de otorrinolaring., v. 1, n.1, p:7-12, SANTOS, Teresa Maria Momensohn. Ruído na escola e sua influência na aprendizagem das crianças. In: Aprendizagem, linguagem e pensamento. Rio de Janeiro: Wak, DREOSSI, Raquel Cecília Fischer e SANTOS, Teresa Maria Momensohn. A interferência do ruído na aprendizagem. Rev. Psicopedagogia, v. 21, n. 64, p , 2004.

9 SOUZA, Arinelson Machado; A Poluição Sonora no ambiente escolar, Niterói 2005, Disponível em <> Acesso em: 10 maio de LAY-ANG,Giorgia, Poluição sonora, SP 2008 Disponível em:<> Acesso em: 10/05/2013 SANTOS, Maria Tereza Momensolma, Poluição sonora na escola, efeitos sobre professor e aluno, SP 2005 Disponível em: Acesso em 11 maio de 2013.