Transversal. Saneamento e Educação Ambiental. Guia do profissional em treinamento Nível 2

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1 Transversal Saneamento e Educação Ambiental Guia do profissional em treinamento Nível 2

2 Promoção Rede Nacional de Capacitação e Extensão Tecnológica em Saneamento Ambiental ReCESA Realização Núcleo Regional Nordeste NURENE Instituições integrantes do NURENE Universidade Federal da Bahia (líder) Universidade Federal do Ceará Universidade Federal da Paraíba Universidade Federal de Pernambuco Financiamento Financiadora de Estudos e Projetos do Ministério da Ciência e Tecnologia I Fundação Nacional de Saúde do Ministério da Saúde I Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental do Ministério das Cidades Apoio organizacional Programa de Modernização do Setor de Saneamento PMSS Comitê gestor da ReCESA - Ministério das Cidades; - Ministério da Ciência e Tecnologia; - Ministério do Meio Ambiente; - Ministério da Educação; - Ministério da Integração Nacional; - Ministério da Saúde; - Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social (BNDES); - Caixa Econômica Federal (CAIXA). Comitê consultivo da ReCESA - Associação Brasileira de Captação e Manejo de Água de Chuva ABCMAC - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental ABES - Associação Brasileira de Recursos Hídricos ABRH - Associação Brasileira de Resíduos Sólidos e Limpeza Pública ABLP - Associação das Empresas de Saneamento Básico Estaduais AESBE - Associação Nacional dos Serviços Municipais de Saneamento ASSEMAE - Conselho de Dirigentes dos Centros Federais de Educação Tecnológica CONCEFET - Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia CONFEA - Federação de Órgão para a Assistência Social e Educacional FASE - Federação Nacional dos Urbanitários FNU - Fórum Nacional de Comitês de Bacias Hidrográficas FNCBHS - Fórum Nacional de Pró-Reitores de Extensão das Universidades Públicas Brasileiras FORPROEX - Fórum Nacional Lixo e Cidadania L&P - Frente Nacional pelo Saneamento Ambiental FNSA - Instituto Brasileiro de Administração Municipal IBAM - Organização Pan-Americana de Saúde OPAS - Programa Nacional de Conservação de Energia PROCEL - Rede Brasileira de Capacitação em Recursos Hídricos Cap-Net Brasil Parceiros do NURENE - ARCE Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados do Estado do Ceará - Cagece Companhia de Água e Esgoto do Ceará - Cagepa Companhia de Água e Esgotos da Paraíba - CEFET Cariri Centro Federal de Educação Tecnológica do Cariri/CE - CENTEC Cariri Faculdade de Tecnologia CENTEC do Cariri/CE - Cerb Companhia de Engenharia Rural da Bahia - Compesa Companhia Pernambucana de Saneamento - Conder Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia - EMASA Empresa Municipal de Águas e Saneamento de Itabuna/BA - Embasa Empresa Baiana de Águas e Saneamento - Emlur Empresa Municipal de Limpeza Urbana de João Pessoa - Emlurb / Fortaleza Empresa Municipal de Limpeza e Urbanização de Fortaleza - Emlurb / Recife Empresa de Manutenção e Limpeza Urbana do Recife - Limpurb Empresa de Limpeza Urbana de Salvador - SAAE Serviço Autônomo de Água e Esgoto do Município de Alagoinhas/BA - SECTMA Secretaria de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente do Estado de Pernambuco - SEDUR Secretaria de Desenvolvimento Urbano da Bahia - SEINF Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e Infra-Estrutura de Fortaleza - SEMAM / Fortaleza Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Controle Urbano - SEMAM / João Pessoa Secretaria Executiva de Meio Ambiente - SENAC / PE Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial de Pernambuco - SENAI / CE Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial do Ceará - SENAI / PE Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial de Pernambuco - SEPLAN Secretaria de Planejamento de João Pessoa - SESAN Secretaria de Saneamento do Recife - SUDEMA Superintendência de Administração do Meio Ambiente do Estado da Paraíba - UECE Universidade Estadual do Ceará - UFMA Universidade Federal do Maranhão - UNICAP Universidade Católica de Pernambuco - UPE Universidade de Pernambuco

3 Transversal Saneamento e Educação Ambiental Guia do profissional em treinamento Nível 2

4 EXX Tema Transversais: saneamento e educação ambiental: guia do profissional em treinamento: nível 2 / Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental (org). Salvador: ReCESA, p. Nota: Realização do NURENE Núcleo Regional Nordeste; coordenação de Viviana Maria Zanta, José Fernando Thomé Jucá, Heber Pimentel Gomes e Marco Aurélio Holanda de Castro. 1. Saneamento interfaces. 2. Educação ambiental e saneamento conceitos, histórico e importância. 3. Programa de educação ambiental e mobilização social para o saneamento - PEAMSS. 4. Educação ambiental método, estratégias e instrumentos. 5. Plano de trabalho. I. Brasil. Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental. II. Núcleo Regional Nordeste. CDD XXX.X Catalogação da Fonte: Coordenação Geral do NURENE Profª. Drª. Viviana Maria Zanta Profissionais que participaram da elaboração deste guia Professora Rosa Maria Cortez de Lima Consultoras Maria Carmem Arruda Pinho Hermelinda Maria Rocha Ferreira Raineldes Agda Alves de Melo Créditos Luiz Roberto Santos Moraes Márcia Mara Marinho Silvio Romero de Melo Ferreira NEPHSA (Núcleo de Estudos e Pesquisa em Habitação e Saneamento Universidade Federal de Pernambuco) Central de Produção de Material Didático Patrícia Campos Borja Alessandra Gomes Lopes Sampaio Silva Projeto Gráfico Marco Severo Rachel Barreto Romero Ronconi É permitida a reprodução total ou parcial desta publicação, desde que citada a fonte.

5 Apresentação da ReCESA A criação do Ministério das Cidades no Governo do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2003, permitiu que os imensos desafios urbanos passassem a ser encarados como política de Estado. Nesse contexto, a Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental (SNSA) inaugurou um paradigma que inscreve o saneamento como política pública, com dimensão urbana e ambiental, promotora de desenvolvimento e redução das desigualdades sociais. Uma concepção de saneamento em que a técnica e a tecnologia são colocadas a favor da prestação de um serviço público e essencial. A ReCESA tem o propósito de reunir um conjunto de instituições e entidades com o objetivo de coordenar o desenvolvimento de propostas pedagógicas e de material didático, bem como promover ações de intercâmbio e de extensão tecnológica que levem em consideração as peculiaridades regionais e as diferentes políticas, técnicas e tecnologias visando capacitar profissionais para a operação, manutenção e gestão dos sistemas e serviços de saneamento. Para a estruturação da ReCESA foram formados Núcleos Regionais e um Comitê Gestor, em nível nacional. A missão da SNSA ganhou maior relevância e efetividade com a agenda do saneamento para o quadriênio , haja vista a decisão do Governo Federal de destinar, dos recursos reservados ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), 40 bilhões de reais para investimentos em saneamento. Nesse novo cenário, a SNSA conduz ações de capacitação como um dos instrumentos estratégicos para a modificação de paradigmas, o alcance de melhorias de desempenho e da qualidade na prestação dos serviços e a integração de políticas setoriais. O projeto de estruturação da Rede de Capacitação e Extensão Tecnológica em Saneamento Ambiental ReCESA constitui importante iniciativa nessa direção. Por fim, cabe destacar que este projeto tem sido bastante desafiador para todos nós: um grupo predominantemente formado por profissionais da área de engenharia que compreendeu a necessidade de agregar outros olhares e saberes, ainda que para isso tenha sido necessário "contornar todos os meandros do rio, antes de chegar ao seu curso principal". Comitê Gestor da ReCESA

6 NURENE Os Guias O Núcleo Regional Nordeste (NURENE) tem por objetivo o desenvolvimento de atividades de capacitação de profissionais da área de saneamento, em quatro estados da região Nordeste do Brasil: Bahia, Ceará, Paraíba e Pernambuco. O NURENE é coordenado pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), tendo como instituições co-executoras a Universidade Federal do Ceará (UFC), a Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). O NURENE espera que suas atividades possam contribuir para a alteração do quadro sanitário do Nordeste e, consequentemente, para a melhoria da qualidade de vida da população dessa região marcada pela desigualdade social. Coordenadores Institucionais do NURENE A coletânea de materiais didáticos produzidos pelo NURENE é composta de 19 guias que serão utilizados nas Oficinas de Capacitação para profissionais que atuam na área de saneamento. Quatro guias tratam de temas transversais, quatro abordam o manejo das águas pluviais, três estão relacionados aos sistemas de abastecimento de água, três são sobre esgotamento sanitário e cinco versam sobre o manejo dos resíduos sólidos e limpeza pública. O público alvo do NURENE envolve profissionais que atuam na área dos serviços de saneamento e que possuem um grau de escolaridade que varia do semi-alfabetizado ao terceiro grau. Os guias representam um esforço do NURENE no sentido de abordar as temáticas de saneamento segundo uma proposta pedagógica pautada no reconhecimento das práticas atuais e em uma reflexão crítica sobre essas ações para a produção de uma nova prática capaz de contribuir para a promoção de um saneamento de qualidade para todos. Equipe da Central de Produção de Material Didático CPMD

7 Apresentação da área temática Tema transversal A natureza das ações de saneamento ambiental exige um pensar que ultrapasse a visão disciplinar e fragmentada, herdada do pensamento ocidental. Com esse intuito, o NURENE incorporou a transversalidade às temáticas das oficinas de capacitação. Desse modo, busca-se um espaço para a reintegração de aspectos que ficam isolados uns dos outros em decorrência do tratamento disciplinar. Assim, questões como a saúde do trabalhador, as políticas e os planos de saneamento, o saneamento integrado, as tecnologias apropriadas e os projetos de captação de recursos passam a constituir temas que possibilitam uma abordagem mais integral e ampla do saneamento. Equipe da Central de Produção de Material Didático CPMD

8 SUMÁRIO Apresentação Dinâmica de interação ReCESA, objetivos e estrutura da oficina Introdução Saneamento e suas interfaces Conceito e importância da Educação Ambiental nas ações de saneamento Breve histórico da evolução do conceito de Educação Ambiental Programa de educação ambiental e mobilização social para o saneamento - PEAMSS.. 26 Educação Ambiental e saneamento: conceito, princípios e desafios Método, estratégias e instrumentos de educação ambiental para o saneamento Método Atores envolvidos nas ações de educação ambiental para o saneamento Estratégias para educação ambiental Instrumentos educativos Encerramento Referências... 68

9 Apresentação A educação ambiental, por sua natureza complexa e interdisciplinar, constitui-se em uma importante ferramenta para se refletir sobre aspectos da vida cotidiana, valores que norteiam práticas coletivas e formas de pensar e agir sobre o meio ambiente. diversos atores sociais inseridos nesta problemática, assim como possibilitar a produção de conhecimentos sustentáveis e integrados no sentido de contribuir para a universalização dos serviços de saneamento com qualidade. De acordo com a Lei Federal de Educação Ambiental n /99 é o [...] processo por meio do qual o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade (BRASIL, 1999, p.1). Para este fim, constitui-se em um instrumento indispensável para o planejamento, a execução e a prestação dos serviços de saneamento. Portanto, a temática desta oficina de educação ambiental voltada para o saneamento está inserida nos temas transversais definidos pela ReCESA, uma vez que seus conteúdos devem estar presentes como uma ferramenta a ser utilizada em todas as atividades técnicas, principalmente, naquelas que se encontram em relação direta com os usuários dos serviços. Este guia é dirigido para profissionais que atuam no planejamento e na execução de ações de educação ambiental voltadas para o desenvolvimento de projetos / programas de saneamento. É composto de textos, atividades e informações relevantes que pretendem contribuir para a qualificação e a atualização profissional. Espera-se que a sua participação propicie a troca de experiências e a compreensão do papel de educador que cada um de nós, como profissionais de diversas áreas técnicas, possuímos, tendo como objetivo contribuir para a construção de ambientes saudáveis. Esse desafio é posto nesse material didático e traduzido no seu conteúdo, na sua forma e linguagem, de modo a possibilitar: a reflexão dos problemas ambientais, especialmente aqueles vinculados à problemática dos serviços de saneamento; a complexidade presente na atuação dos Guia do profissional em treinamento ReCESA 9

10 OBJETIVOS - Apresentação dos participantes. - Compartilhar as expectativas quanto à oficina. - Apresentar a ReCESA. - Apresentar e pactuar a dinâmica da oficina e das atividades. DINÂMICA DE INTERAÇÃO 1) Neste primeiro momento vamos conhecer a ReCESA (Rede Nacional de Capacitação e Extensão Tecnológica em Saneamento Ambiental), seus objetivos e as atividades em desenvolvimento, como, por exemplo, esta atividade de capacitação. 2) Também é o momento para conhecermos nosso grupo e os profissionais envolvidos nesta atividade, assim como a expectativa de cada um de nós quando decidimos participar desta oficina. Identificação do Participante Núcleo Regional Nordeste da Rede 3) Solicitamos o preenchimento das informações contidas no crachá e a apresentação de cada participante. Nacional de Capacitação e Extensão Tecnológica em Saneamento Ambiental Oficina: Saneamento e Educação Ambiental 4) Em seguida, o instrutor realizará a exposição dos objetivos e da metodologia proposta para a oficina. Nome: Município: Instituição em que trabalha: Função: Realizando minhas atividades profissionais desempenho papel de educador quando Complete a frase a partir da sua compreensão sobre educação ambiental na área do saneamento e vivência profissional. Guia do profissional em treinamento ReCESA 10

11 ReCESA, objetivos e estrutura da oficina Assistindo à exposição a ser realizada vamos conhecer o que é a ReCESA, seus objetivos e as atividades de capacitação em desenvolvimento. O objetivo da nossa oficina de saneamento e educação ambiental é sensibilizar e qualificar os profissionais que atuam em serviços, programas e projetos de saneamento, em nível municipal e estadual. Para esse fim, a compreensão histórica dos problemas ambientais, da complexidade presente na atuação dos diversos atores sociais e da importância de ações educativas continuadas como ferramenta indispensável para a sustentabilidade dos serviços de saneamento, constitui-se um elemento fundamental para o exercício da prática profissional. Os temas são abordados partindo do conhecimento existente de cada participante, vivenciado a partir da sua prática profissional e de suas vivências cotidianas como cidadão. Posteriormente, os participantes, juntamente com o instrutor, revisitarão os conteúdos agregando aos mesmos os novos conhecimentos adquiridos a partir das exposições dos conteúdos e/ou das discussões nos grupos de trabalho. Ao final, os grupos formularão um plano de trabalho de Mobilização Social e Educação Ambiental voltados a uma ação de saneamento. 1º DIA 2º DIA RESUMO DA PROGRAMAÇÃO DA OFICINA Apresentação do grupo Conceitos (saneamento, saúde, meio ambiente, educação ambiental), legislações e princípios a serem considerados na educação ambiental para o saneamento. Método, estratégias e instrumentos de educação ambiental para o saneamento. Elaboração de plano de trabalho. Encerramento. Guia do profissional em treinamento ReCESA 11

12 Introdução O conjunto de textos e atividades contidos nesse guia foi concebido no sentido de exercitar, com os profissionais em treinamento, uma reflexão pedagógica sobre a temática de educação ambiental para o saneamento. Para melhor compreensão didática, os textos e as atividades estão organizados em capítulos que serão trabalhados incorporando os conhecimentos e as experiências trazidos pelos participantes sobre suas práticas profissionais, intermediados pelo diálogo permanente, estabelecendo relações entre as teorias propostas e a prática cotidiana dos envolvidos. Segundo Paulo Freire (2004), o processo de ensino aprendizagem exige respeito aos saberes dos educando (FREIRE, 2004, p.30). Entendemos que esse respeito se materializa no exercício de uma aprendizagem em que ocorre uma troca de saberes entre o educador e o educando, através do diálogo permanente: [...] é pensando criticamente a prática de hoje ou de ontem que se pode melhorar a próxima prática. O próprio discurso teórico necessário à reflexão crítica tem de ser de tal modo concreto que quase se confunda com a prática. (FREIRE, 2004, p. 39). Partindo dessa concepção, a metodologia proposta para essa atividade de capacitação parte do resgate das experiências de cada participante como cidadão e profissional, bem como dos saberes acumulados compreendidos como importantes referências para a reflexão crítica. O guia está estruturado em 3 capítulos: o Capítulo 1 Saneamento e suas interfaces o Capítulo 2 - Conceito e importância da Educação Ambiental nas ações de saneamento o Capítulo 3 - Método, estratégias e instrumentos de educação ambiental. Guia do profissional em treinamento ReCESA 12

13 QUESTÕES PARA REFLEXÃO E DISCUSSÃO Atividade em grupo Você e seus colegas formarão grupo de 05 pessoas para refletirem e responderem as questões colocadas abaixo. Como você define saneamento básico? A instituição que você trabalha atua com quais componentes do saneamento? No seu trabalho você desenvolve atividades integradas com outras equipes da área do saneamento ou áreas afins? Se sim, quais? Se não, você considera necessário? Por quê? Quais são os atores sociais que no seu entendimento podem contribuir para dotar toda a população com os serviços de saneamento de qualidade na nossa cidade? Por quê? Guia do profissional em treinamento ReCESA 13

14 Cada grupo deverá montar um painel que chamaremos: Estado atual da arte do saneamento. Para montarmos este painel, os grupos utilizarão tarjetas contendo palavras chave que serão fixadas obedecendo às colunas propostas abaixo: Modelo para o painel Painel: Estado atual da arte do saneamento Grupos Definição de Saneamento Componentes Interfaces Importância Atores Sociais Agora o instrutor, a partir do painel construído pelos grupos, fará uma síntese das conclusões expostas. Guia do profissional em treinamento ReCESA 14

15 Saneamento e suas interfaces Neste momento o instrutor, utilizando como material didático aula expositiva com slides, abordará com vocês algumas questões importantes acerca dos conceitos e da visão integrada dos serviços de saneamento, considerando os aspectos preconizados nas Leis vigentes em nosso país. Para facilitar nosso debate, ao final da exposição, faça suas anotações na sua apostila ao lado de cada slide apresentado. OBJETIVOS Discutir os conhecimentos prévios dos profissionais sobre o conceito de saneamento e suas interfaces com as demais políticas setoriais. Refletir sobre as questões relacionadas ao saneamento, contextualizando com o desenvolvimento das cidades; Conhecer e discutir os conceitos e as visões acerca do saneamento e da educação ambiental a partir das leis vigentes. CONCEITO SAÚDE É a sensação de completo bem-estar físico, mental e social e não apenas a ausência de doença ou enfermidade (OMS). CONCEITO SAÚDE E PÚBLICA Saúde Pública são a ciência e a arte de prevenir a doença, prolongar a vida e promover saúde e eficiência física e mental, através esforços organizados da comunidade para o saneamento do meio, o controle das doenças infecto-contagiosas, a educação do indivíduo em princípios de higiene pessoal, a organização dos serviços médicos e de enfermagem para o diagnóstico precoce e tratamento preventivo das doenças e o desenvolvimento da maquinaria social de modo a assegurar a cada indivíduo da comunidade um padrão de vida adequado à manutenção da saúde. (WINSLOW, 1920). Guia do profissional em treinamento ReCESA 15

16 CONCEITO SANEAMENTO Controle de todos os fatores do meio físico do Homem que exercem ou podem exercer efeito deletério, sobre o bem-estar físico, mental ou social. (OMS) CONCEITO SANEAMENTO BÁSICO Conjunto de serviços e instalações operacionais de: Abastecimento de água potável: constituídos pelas atividades, infra-estruturas e instalações necessárias ao abastecimento público de água potável, desde a captação até as ligações prediais e respectivos instrumentos de medição; Esgotamento sanitário: constituído pelas atividades, infra-estruturas operacionais de coleta, transporte, tratamento e disposição final dos esgotos sanitários, desde as ligações prediais até o seu lançamento final no meio ambiente; Limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos: conjunto de atividades, infra-estruturas e instalações operacionais de coleta, transporte, transbordo, tratamento e destino final do lixo doméstico e do lixo originário da varrição e limpeza de logradouros e vias públicas; Drenagem e manejo das águas pluviais urbanas: conjunto de atividades, infraestruturas e instalações operacionais de drenagem urbana de águas pluviais, de transporte, detenção ou retenção para amortecimento de vazões de cheias, tratamento e disposição final das águas pluviais drenadas nas áreas urbanas. (Lei nº /07, Art. 3º, 1 ) Guia do profissional em treinamento ReCESA 16

17 CONCEITO SANEAMENTO AMBIENTAL Conjunto de ações técnicas e socioeconômicas entendidas fundamentalmente como de saúde pública, tendo por objetivo alcançar níveis crescentes de salubridade ambiental compreendendo: O abastecimento de água em quantidade e dentro dos padrões de potabilidade vigentes; O manejo de esgotos sanitários; O manejo dos resíduos sólidos e emissões atmosféricas; A drenagem de águas pluviais; O controle ambiental de vetores e reservatórios de doenças; A promoção sanitária e o controle ambiental do uso e ocupação do solo; A preservação e controle do excesso de ruídos, tendo como finalidade promover e melhorar as condições de vida urbana rural. Fonte: Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental, SANEAMENTO E INTERSETORIALIDADE As ações de saneamento exigem a relação com vários outros setores : o saneamento se relaciona com a infra-estrutura, com o desenvolvimento urbano, mas também com a saúde pública e com o meio ambiente, contribuindo com a qualidade de vida da população e a proteção ambiental. Guia do profissional em treinamento ReCESA 17

18 QUANDO FALAMOS EM INTERSETORIALIDADE... Estamos falando de justaposição de dois ou mais setores, característica da multisetorialidade. Falamos da conduta institucional que parte da capacidade dos técnicos, gestores, lideranças e sociedade de perceber que os problemas que estão formulados pelas demandas sociais são de ordem complexa e precisam ser vistas de forma integrada, para que haja compreensão de sua globalidade e efetividade nas ações especializadas (OPAS, 2003). Preconiza o diálogo. Portanto, a comunicação é um importante instrumento. ASPECTOS POSITIVOS A PARTIR DA INTERSETORIALIDADE É fundamental para tratar a relação saúde, meio ambiente e saneamento ambiental, posto que a realidade em que operam as políticas públicas é complexa. As áreas de atividades ( setores ), instituições e os arcabouços legais foram historicamente constituídos de forma especializada e possuem códigos/linguagens próprios e herméticos uns aos outros. Planejar e atuar de forma intersetorial pressupõe a criação de uma nova dinâmica para a execução das ações públicas. Guia do profissional em treinamento ReCESA 18

19 OBSTÁCULOS PARA A INTERSETORIALIDADE Fragmentação do conhecimento e das práticas é uma forte limitante da intersetorialidade. Para Minayo (2002, p.175) uma das dificuldades para novas abordagens refere-se a necessidade de [... ] juntar disciplinas e articular teoria e prática; e colocar à mesma mesa, cientistas, atores do mundo da vida, gestores do Estado. A complexidade e controvérsias do enfoque sistêmico, devido a sua imprecisão, sua forma difusa e sua tendência a ser mais uma retórica que uma ação consciente tanto na teoria como na prática. A INTERSETORIALIDADE PRESENTE NA LEGISLAÇÃO A Lei nº /2001, Art. 2º. Estatuto das Cidades. I garantia do direito a cidades sustentáveis, entendido como direito à terra urbana, à moradia, ao saneamento ambiental, à infra-estrutura urbana, ao transporte e aos serviços públicos, ao trabalho e ao lazer, para as presentes e futuras gerações. Lei 8.080, de 19/09/90 (Lei Orgânica da Saúde) Art.3 A saúde tem como fatores determinantes e condicionantes, entre outros, a alimentação, a moradia, o saneamento básico, o meio ambiente, o trabalho, a renda, a educação, o transporte, o lazer e o acesso aos bens e serviços essenciais; os níveis de saúde da população expressam a organização social e econômica do País. Guia do profissional em treinamento ReCESA 19

20 Agora com base nas anotações individuais vamos discutir no grande grupo. Ao final vamos observar o nosso Painel Estado atual da arte do saneamento e complementá-lo a partir das nossas discussões acerca das novas informações trazidas. Guia do profissional em treinamento ReCESA 20

21 Conceito e importância da educação ambiental nas ações de saneamento Breve histórico da evolução do conceito de educação ambiental Abordamos anteriormente o conceito de saneamento e suas interfaces com as demais políticas públicas. Agora vamos ver como a Educação Ambiental foi conceituada ao longo da história e de que forma ela se apresenta hoje como instrumento da política de saneamento no nosso país. Podemos compreender a evolução dos conceitos atribuídos a Educação Ambiental a partir da análise dos fatores econômicos, políticos, sociais, culturais, entre outros, e suas inter-relações, as quais em um determinado contexto histórico determinam o modelo de desenvolvimento sócio-econômico adotado na sociedade. Portanto, ao longo da história da civilização, a compreensão, a prática Refletir sobre a importância do processo educativo nas ações de saneamento. Abordar e Refletir sobre o processo de mobilização social como ferramenta indispensável para a mudança coletiva e individual de atitudes. Analisar um problema simples do cotidiano profissional que tenha relação direta com a participação do cidadãousuário, refletindo sobre os impactos da ação educativa sobre o problema. e a ênfase dada às ações de Educação Ambiental sofreram alterações, também observadas em outros conceitos vigentes como: meio ambiente, saúde, saneamento. OBJETIVOS Você Sabia? De acordo com Borja e Moraes, no que se refere aos conceitos atribuídos ao saneamento, ora ele se encontra vinculado à infra-estrutura das cidades, voltada para o mercado e focalizada na alocação de recursos financeiros; ora ele se aproxima do campo da saúde pública, enquanto política social, a qual preconiza o direito e o empoderamento dos agentes sociais (Borja e Moraes). Essas diferentes abordagens também vão refletir sobre a compreensão e o enfoque dado às ações de educação ambiental, conferindo a ela maior ou menor ênfase nas intervenções em saneamento. Vamos ver quais forma os principais acontecimentos registrados e quais as premissas e ações desencadeados por eles, iniciando um pouco antes da década de 70. Guia do profissional em treinamento ReCESA 21

22 Royal Society of London: o conceito de Educação Ambiental foi associado à preservação dos sistemas vivos e, posteriormente, na década de 70, a União Internacional de Conservação da Natureza (UICN) associou o mesmo à conservação da biodiversidade. A percepção de uma educação baseada no paradigma do Conservacionismo dos meios naturais considerava o meio ambiente, sobretudo em seus aspectos biológicos e físicos, assumindo um caráter basicamente Naturalista. Este enfoque não propunha "[...] apreciar as interdependências, nem a contribuição das consciências sociais à compreensão e melhoria do meio ambiente humano". (DIAS, 1992, pp. 64,65) Estocolmo (Suíça): Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente Humano. A educação ambiental passa a ser considerada um campo de ação pedagógica, adquirindo relevância e vigência internacional. O debate em torno dos problemas ambientais no mundo pautou a discussão dos impactos negativos sobre o meio ambiente ocasionado pelo crescimento econômico. Nesse momento, o tema da educação ambiental se amplia como uma ferramenta para o esclarecimento da população mundial acerca dos agravos cometidos contra o meio ambiente, suas causas e conseqüências. A educação ambiental é entendida como um meio para: [...] formar uma população mundial consciente e preocupada com ambiente e problemas com ele relacionados, e que possua os conhecimentos, as capacidades, as atitudes, a motivação e o compromisso para colaborar individual e coletivamente na resolução de problemas atuais e na prevenção de problemas futuros (UNESCO, 1976, p.2). Observa-se, no entanto, que o foco das discussões para os países em desenvolvimento encontrava-se no crescimento econômico tendo como objetivo a redução da pobreza e distribuição mais justas dos bens socialmente construídos. (MALHEIROS e PHILLIPPI, 2005). É também nessa década que surge o Ecodesenvolvimento, propondo um modelo de desenvolvimento que considere as relações econômicas e o bem-estar das sociedades a partir da discussão racional do uso dos recursos naturais. Essa discussão se contrapõe ao discurso desenvolvimentista da época com limites não só econômicos como também sociais, ambientais e ético-culturais (LIMA, 2003; SORRENTINO, 2003) Jammi (Finlândia): Seminário realizado pela Comissão Nacional Finlandesa para a UNESCO. As discussões em relação à natureza da educação ambiental passaram a ser desencadeadas e os acordos foram reunidos nos Princípios de Educação Ambiental, considerando que a Educação Ambiental permite alcançar os objetivos de proteção ambiental e que não se trata de um ramo da ciência ou uma matéria de estudos separada, mas de uma educação integral permanente Organização para a Educação, a Ciência e a Cultura das Nações Unidas (UNESCO) e o Programa das Nações Unidas pra o Meio Ambiente (PNUMA): Seminário Internacional de Educação Ambiental, resultando na Carta de Belgrado. Nessa carta, observa-se que o Guia do profissional em treinamento ReCESA 22

23 debate holístico em torno da educação ambiental continua presente: Nós necessitamos de uma nova ética global - uma ética que promova atitudes e comportamentos para os indivíduos e sociedades, que sejam consoantes com o lugar da humanidade dentro da biosfera; que reconheça e responda com sensibilidade às complexas e dinâmicas relações entre a humanidade e a natureza, e entre os povos. Mudanças significativas devem ocorrer em todas as nações do mundo para assegurar o tipo de desenvolvimento racional que será orientado por esta nova idéia global - mudanças que serão direcionadas para uma distribuição eqüitativa dos recursos da Terra e para atender mais às necessidades dos povos" Tiblisi (URSS): Primeira Conferência Intergovernamental sobre Educação Ambiental (UNESCO/PNUMA) Meio Ambiente composto pelo meio físico-biótico + meio social e cultural. Relaciona os problemas ambientais com os modelos de desenvolvimento adotados pelo homem. Porém, é a partir da Conferência de Tiblisi, em 1977 (UNESC0), que se registra um enfoque mais ampliado do conceito de educação ambiental. Ele passa a incorporar os aspectos econômicos e socioculturais e as correlações entre todos esses aspectos e os anteriormente enfatizados. Ao adotar um enfoque mais global e interdisciplinar, a educação ambiental passa a ser compreendida como um processo alicerçado nas inter-relações entre os seres humanos, suas culturas e seus meios físicos, buscando não só o desenvolvimento de habilidades como também a tomada de atitudes necessárias para contribuir positivamente na qualidade de vida, da saúde e do meio ambiente. O enfoque dado à educação ambiental baseado na interdisciplinaridade reconhece a existência da interdependência do meio natural com o meio construído, dos atos presentes com o futuro, bem como a interdependência entre os povos dos diferentes continentes. Essa compreensão da educação ambiental voltada aos interesses dos cidadãos, onde o meio ambiente (e sua degradação) é reflexo das relações históricas e não apenas do aspecto naturalizado lançam as bases para a reorientação da produção do conhecimento na área, agora preconizada pela interdisciplinaridade e continuidade Moscou ou (URSS): Congresso Internacional sobre a Educação e Formação relativas ao Meio Ambiente - gerou o documento Estratégia Internacional em Matéria de Educação e Formação Ambiental para a Década de 90: Relatório Bruntland (conhecido como Nosso futuro comum ). Publicado pela Comissão Mundial sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento, esse relatório apresentava o conceito de Desenvolvimento Sustentável, reorientando as necessárias relações entre economia, tecnologia, sociedade e política, reforçando uma nova postura ética em relação à preservação do meio ambiente, apontando para o desafio do desenvolvimento humano, tanto entre as novas gerações, quanto entre os integrantes da sociedade da época (JACOBI, 2003; LIMA, 2003; MALHEIROS e PHILIPPI, 2005; SORRENTINO, 2005). De acordo com LIMA (2003), as propostas representadas pelo ecodesenvolvimento foram suplantadas pela busca de Guia do profissional em treinamento ReCESA 23

24 ecologizar a economia, através de um discurso que preconizasse a busca pela harmonia entre o crescimento econômico e a preservação da natureza, representada pelo termo Desenvolvimento Sustentável Rio (Brasil): Conferência Mundial sobre Meio Ambiente (Rio 92) criação da Carta Brasileira de Educação Ambiental. Esse encontro contou com a participação de vários países e pautou de forma intensa a discussão sobre o desenvolvimento sustentável e alguns compromissos internacionais, entre eles a Declaração do Rio de Janeiro e a Agenda 21 Global (MALHEIROS e PHILIPPI, 2005; JACOBI; 2003). Nesse encontro, foi formulada a Carta da Terra (documento aprovado pelo Fórum Internacional de Organizações Não-Governamentais), a qual reconhece o papel central da educação na formação de valores e na ação social para criar sociedades sustentáveis e eqüitativas (socialmente justas e ecologicamente equilibradas) e considera que a educação ambiental deve se dar através de um processo continuado e permanente, alicerçado na responsabilidade individual e coletiva de cada região e país. Considera [...] que a preparação para as mudanças necessárias depende da compreensão coletiva da natureza sistêmica das crises que ameaçam o futuro do planeta. As causas primárias de problemas como o aumento da pobreza, da degradação humana e ambiental e da violência pode ser identificado no modelo de civilização dominante, que se baseia em superprodução e superconsumo para uns e em subconsumo por parte de grande maioria" (OVALLES e VIEZZER, 1995, p. 30). A educação ambiental é direcionada para a tomada de uma consciência mais abrangente sobre a forma de perceber o que é o meio ambiente e o que significa educação para preservá-lo. Considera a inter-relação da ética, da política, da economia, da ciência, da cultura, da tecnologia e da ecologia para uma prática da educação ambiental voltada para a mudança do comportamento do indivíduo e da coletividade enquanto agente transformador Joanesburgo (Rio+10): Encontro Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável. De acordo com Jacobi (2005), os objetivos preconizados pelo desenvolvimento sustentável não foram aprofundados e não houve avanços significativos nem no plano teórico, nem em acordos a nível global. Percebemos ao longo dos últimos períodos de desenvolvimento das nações que apesar dos inúmeros avanços registrados - na medicina, indústria, tecnologia, transporte, educação etc. a maioria da população encontra-se excluída dos seus benefícios; assim como tais avanços vem ocasionando seqüelas graves para o meio ambiente. Estes fatos trazem para a ordem do dia o debate em torno do modelo de desenvolvimento atual e tem exigido a reflexão sobre as práticas econômicas e sociais que afetam a maioria da população e o meio ambiente. Este modelo de desenvolvimento é apontado por Guimarães (2001, apud JACOBI 2005) como [...] ecologicamente predador, socialmente perverso, politicamente injusto, culturalmente alienado e eticamente repulsivo (p. 235). Guia do profissional em treinamento ReCESA 24

25 O debate proposto para a construção de uma sociedade sustentável propõe referendar como de fundamental importância as práticas educacionais baseadas na ética e na consciência coletiva acerca do uso equilibrado dos recursos naturais disponíveis e da inclusão social como ferramentas indispensáveis para o crescimento comprometido com as gerações futuras. QUESTÕES PARA REFLEXÃO E DISCUSSÃO Atividade em grupo Vamos formar grupo de cinco pessoas e vamos refletir sobre a questão sugerida abaixo, podendo o grupo utilizar-se de exemplos para esclarecer suas reflexões. 1. O que é uma visão holística de educação ambiental e de que forma ela orienta o planejamento e a implantação de ações educativas voltados para o saneamento? Guia do profissional em treinamento ReCESA 25

26 Programa de Educação Ambiental e Mobilização Social para o Saneamento - PEAMSS A Educação Ambiental voltada para as ações de saneamento estiveram, ao longo da história, atreladas a um fazer pontual, orientado para Programas e Projetos de saneamento específicos, desarticulados, fragilizados diante da inexistência de um arcabouço legal e institucional que promovesse o planejamento, a integração, a continuidade e a orientação conceitual e programática. Poucas foram às experiências de planejamento e atuação continuada, a exemplo do Programa de Educação em Saúde (FUNASA) voltado para projetos de saneamento em sua área específica de atuação. Com a discussão e posterior aprovação da política de saneamento (2007) para o país, tornouse imprescindível a construção de um Programa Nacional de Educação Ambiental com o objetivo de definir conceitos gerais e propor orientações de uma prática voltada para o saneamento, tendo como objetivos fortalecer as articulações e a integração das políticas (principalmente aquelas afins ao saneamento) e fomentar a participação da sociedade na gestão local e controle social sobre as políticas públicas. Nesse momento histórico, a educação ambiental torna-se parte constituinte da concepção política federal de saneamento, a qual a percebe como um importante instrumento de gestão dos programas e investimentos na área, buscando o envolvimento dos diversos atores sociais para, a partir de uma reflexão crítica e da construção coletiva de valores e práticas, contribuir para a formação de sociedades mais justas. Esse esforço é materializado na constituição de um grupo de trabalho interinstitucional responsável pela condução do processo de construção do PEAMSS e na inclusão do tema na pauta das atividades de capacitação continuada, a exemplo da ReCESA. Nesse momento vamos conhecer os fundamentos legais e o que preconiza o PEAMSS. Para isso, propomos a leitura individual do texto apresentado a seguir e em seguida, a realização de atividade em grupo. Marco Legal O marco legal do PEAMSS, dado o seu perfil interdisciplinar e caráter de articulação de diferentes políticas, é representado por seis eixos principais e um transversal. O primeiro eixo, a Política Ambiental holística, foi instituído pela Lei nº , de 31 de agosto de 1981 (PNMA). O segundo decorre da Lei nº , de 27 de abril de 1999, que instituiu a Política Nacional de Educação Ambiental (PNEA); outro é representado pela Lei nº , de 05 de janeiro de 2007, que instituiu a Política Federal de Saneamento Básico (PFSB), e, além desses, temos a Política Nacional de Recursos Hídricos (Lei nº , de 08 de janeiro de 1997), o Estatuto das Guia do profissional em treinamento ReCESA 26

27 Cidades (Lei nº , de 10 de julho de 2001) e as políticas públicas para a Saúde. Eles são ligados transversalmente pela participação da comunidade, devidamente informada e mobilizada para desempenhar seu papel de ator social consciente. Desde a instituição da PNMA, a educação ambiental está prevista em todos os níveis de ensino, bem como a capacitação da comunidade para participação ativa na defesa do meio ambiente. Pensar os direitos fundamentais garantidos pela Constituição de 1988 é primordial para situar o marco legal do que se denomina educação ambiental e mobilização social em saneamento. O primeiro e mais importante desses direitos é a VIDA, seguido de medidas que garantam a saúde integral. As Constituições anteriores disciplinaram a saúde como um direito do trabalhador, num conceito de assistência sanitária, hospitalar, médico-preventiva e de contraprestação devida pelo Poder Público para aqueles que contribuíssem para a previdência social. Esse paradigma mudou em 1988 com a adoção do princípio da dignidade e da promoção do bem de todos, num conceito muito mais amplo, agora ligado a quaisquer interesses que a coletividade possa ter em relação ao seu bem-estar. Assim, políticas públicas de saúde e educação ambiental devem servir de instrumento para que a cidade atinja sua função social e seja o palco do pleno desenvolvimento humano, fazendo a integração dos eixos do PEAMSS. A Educação Ambiental é imprescindível para o êxito de uma Política de Meio Ambiente. Conforme a Lei nº /99, esta é um componente essencial e permanente na educação nacional, devendo estar presente, de forma articulada, em todos os níveis e modalidades do processo educativo, em caráter formal e não formal. A Lei nº /99 foi regulamentada pelo Decreto nº /2002, que definiu, entre outras coisas, a criação do Órgão Gestor da Política Nacional de Educação Ambiental, composto pelo Ministério do Meio Ambiente e pelo Ministério da Educação. Com base nos princípios da Política Nacional de Educação Ambiental e sintonizado com o Tratado de Educação Ambiental para Sociedades Sustentáveis e Responsabilidade Global, em 2003 o Órgão Gestor da Política Nacional de Educação Ambiental elaborou o Programa Nacional de Educação Ambiental (ProNEA), estabelecendo diretrizes, princípios e linhas de ações para que os projetos de educação ambiental de todos os segmentos da sociedade possam ser Guia do profissional em treinamento ReCESA 27

28 desenvolvidos de forma coordenada. Esse programa foi submetido a uma consulta pública em 2004 envolvendo mais de 800 educadores ambientais de 22 unidades federativas do país. Objetivando uma estruturação sistêmica da gestão da PNEA e do ProNEA, desde 2006 vem sendo construído o Sistema Nacional de Educação Ambiental (SISNEA). A Política Nacional de Educação Ambiental define um formato de gestão minimamente estruturado, apresentando uma lógica que pode servir de base para uma proposta mais orgânica e participativa das competências político-administrativas e das atribuições formadoras dos entes, instituições e organizações que atuam no caminho da educação ambiental no país. A Política Federal de Saneamento Básico (PFSB), como um dos eixos do PEAMSS, merece algumas reflexões. O saneamento deve ser trabalhado de forma holística e global, posto que se trata de um tema plural conforme a multiplicidade de aspectos que envolve. A PFSB determina que a União, ao estabelecer sua política de saneamento básico, tenha como diretriz a necessária articulação com as políticas de desenvolvimento urbano e regional, habitação, combate e erradicação da pobreza, proteção ambiental, promoção da saúde e outras, de relevante interesse social, voltadas para a melhoria da qualidade de vida. O acesso ao saneamento básico, sem dúvida, integra a estratégia para atingir a meta da plena cidadania. O eixo legal do saneamento é preenchido, portanto, pela Lei nº /2007, que determina ainda que o saneamento básico englobe serviços, infra-estruturas e instalações operacionais de: a) abastecimento de água potável; b) esgotamento sanitário; c) limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos; e d) drenagem e manejo das águas pluviais urbanas. No que diz respeito a recursos hídricos, temos também uma legislação com um perfil altamente democrático e participativo. A Política Nacional de Recursos Hídricos (Lei 9.433/97) estabelece um marco legal para a gestão compartilhada das coleções hídricas, baseando-se na descentralização e na participação cidadã, superando a utilização corporativa e particularista da água, assegurando o seu uso múltiplo e afirmando o preceito constitucional que a define como bem público. Com a criação do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos (SINGREH), o Brasil hoje reúne em um mesmo fórum, o Conselho Nacional de Recursos Hídricos, os mais diversos setores da sociedade, representativos de um tripé que incorpora o poder público, os usuários do setor econômico e a sociedade civil organizada, com a capacidade de dialogar, negociar e deliberar sobre os rumos da Política de Águas do país. Tal estrutura está reproduzida também nos conselhos estaduais de recursos hídricos e comitês de bacia, garantindo a descentralização e participação efetiva. Guia do profissional em treinamento ReCESA 28

29 É necessário mencionar ainda o Plano Nacional de Recursos Hídricos (PNRH), que se constitui em um dos principais instrumentos da Lei das Águas. Ele define como objetivos estratégicos a melhoria da disponibilidade hídrica em quantidade e qualidade, a redução dos conflitos pelo uso da água e a percepção da conservação da água como valor socioambiental relevante. O PNRH busca difundir uma nova cultura das águas, apregoa e coloca em prática os valores e os princípios ecológicos, culturais, sociais e econômicos referidos por nossa Lei das Águas e pela Política Ambiental. Ao tratar de políticas correlatas, o plano alerta como imprescindível que as políticas públicas específicas do setor saneamento não fiquem restritas aos limites da infraestrutura e da visão segmentada e pontual, e que adotem o mesmo modelo de gestão dos recursos hídricos, do planejamento e da intervenção integrada conforme as bacias hidrográficas. Em verdade saneamento e recursos hídricos, com políticas e titularidade distintas, exigem ações e planejamentos integrados, sendo a bacia hidrográfica a unidade de referência. Também com impacto importante na definição das políticas públicas para o saneamento, existe a Lei nº /2001, conhecida como o Estatuto da Cidade. Ela inova ao falar em saneamento ambiental ao invés do tradicional saneamento básico. Nela está instituída a cooperação entre os governos, a iniciativa privada e os demais setores da sociedade no processo de planejamento e gestão urbana, em atendimento ao interesse social. A criação do Ministério das Cidades, em 2002, com o objetivo de articular as políticas públicas urbanas específicas, que estavam fragmentadas, também é um marco a ser destacado na questão do saneamento. Visou à melhoria das condições de vida para os menos favorecidos. Sua função é planejadora, normativa e articuladora, com a formulação de Planos Nacionais e criação de um sistema permanente de dados sobre a questão urbana e habitacional. No campo das políticas públicas para saúde, a Lei nº , de 19 de setembro de 1990, estabelece que a saúde tem como fatores determinantes e condicionantes, entre outros, a alimentação, a moradia, o saneamento básico, o meio ambiente, o trabalho, a renda, a educação, o transporte, o lazer e o acesso aos bens e serviços essenciais. Está incluída ainda, no campo de atuação do Sistema Único de Saúde (SUS), a participação na formulação da política e na execução de ações de saneamento básico. A participação da comunidade constitui uma das diretrizes previstas no artigo 198 da Constituição Federal para as ações e serviços públicos de saúde e os serviços privados contratados ou conveniados que integram o SUS. À direção estadual do SUS compete participar da formulação da política e da execução de ações de saneamento básico. A Norma Operacional Básica do SUS 01/96 prescreve a implementação de mecanismos visando à integração das políticas e das ações de relevância para a saúde da população, de que são exemplos aquelas relativas a saneamento, recursos hídricos, habitação e meio ambiente. Guia do profissional em treinamento ReCESA 29

30 Diante disso, saneamento e saúde constituem um binômio de conceitos e ações indissociáveis. A participação e o controle social funcionam como um eixo transversal ligando a Educação Ambiental e o Saneamento. A Lei n /2007 expressamente previu o controle social ligando-o às políticas e ações de saneamento. Ela o define como conjunto de mecanismos e procedimentos que garantem à sociedade informações, representações técnicas e participações nos processos de formulação de políticas, de planejamento e de avaliação relacionados aos serviços públicos de saneamento básico (art. 3º, inciso IV). Determina ainda que serviços públicos de saneamento básico sejam prestados com base, entre outros, no controle social. O controle social é uma forma de participação que só ocorre mediante o acesso à informação, e a educação ambiental é um elemento facilitador desse processo. O acesso às informações relativas ao saneamento é previsto por meio da obrigatoriedade de ampla divulgação dos editais de licitação e das minutas dos contratos de concessão de serviços, assim como das propostas dos planos de saneamento básico e dos estudos que as fundamentam, inclusive com a realização de audiências ou consultas públicas, amplamente divulgadas. Além disso, a Lei nº /2007 indica como canal para participação e controle social dos serviços públicos de saneamento básico o Conselho Consultivo, composto por representantes dos usuários, entidades técnicas, organizações da sociedade civil e de defesa do consumidor, titulares dos serviços, órgãos governamentais relacionados ao setor e prestadores de serviços públicos de saneamento básico. No entanto, é importante frisar que este não é obrigatório e, portanto, a mobilização da sociedade é fundamental para que tal instância participativa seja de fato implementada. No Estatuto da Cidade, o controle social é previsto de forma mais explícita no Art. 4º, 3º. Os instrumentos previstos nesse artigo demandam dispêndio de recursos por parte do Poder Público municipal e devem ser objeto de controle social, garantida a participação da comunidade, movimentos e entidades da sociedade civil. O Estatuto da Cidade ainda estabelece que, para garantir a gestão democrática da cidade, devem ser utilizados, entre outros: a participação em colegiados, debates, audiências públicas e consultas públicas; conferências sobre assuntos de interesse urbano, além da iniciativa popular de projeto de lei e de planos, programas e projetos de desenvolvimento urbano. Esses instrumentos ainda não estão completamente implementados e coordenados, pois a lei previu o prazo de cinco anos para que os municípios elaborassem seus planos diretores. Guia do profissional em treinamento ReCESA 30

31 Na construção deste processo, vale ressaltar a elaboração e realização de Campanha dos Planos Diretores Participativos, que intensificou a efetiva participação da comunidade na gestão da cidade, extrapolando a simples e formal realização das audiências públicas previstas na lei. Com estas ações governamentais, a participação na Política Urbana saiu do papel para a realidade. A Conferência da Cidade, realizada nos níveis municipal, estadual e federal, é um exemplo do empenho público de tornar reais as previsões legais. No processo de elaboração ou revisão dos Planos Diretores, os gestores municipais foram provocados a promover ampla discussão com a comunidade em audiências públicas, garantindo-lhes a participação. No Estatuto da Cidade é prevista também a gestão orçamentária participativa, ou seja, a participação da sociedade se inicia desde a discussão do orçamento. A consolidação do marco legal, após a promulgação da Lei nº /2007, deverá considerar a contextualização exposta, incluindo obrigatoriamente as ações de Educação Ambiental e Mobilização Social. O artigo 52 observa que o Ministério das Cidades coordenará a elaboração do Plano Nacional de Saneamento Básico PNSB. As Diretrizes, Princípios, Estratégias do PEAMSS devem contribuir e ser aperfeiçoados no processo de elaboração do Plano. Desse conjunto de reflexões legais abordadas, podemos concluir que o impulsionamento da educação ambiental nos programas de saneamento está dado, cabendo apenas a regulamentação, através de Resolução, Portarias ou Instruções Normativas, para assegurar a inserção e o aperfeiçoamento das ações de Educação Ambiental e Mobilização Social no âmbito das políticas públicas do Governo Federal para o saneamento, em consonância com as diretrizes gerais do PEAMSS. (Brasília, 2007, pp Documento. Versão em consulta). * Documento Oficial do PEAMSS, disponível em: < Guia do profissional em treinamento ReCESA 31

32 QUESTÕES PARA REFLEXÃO E DISCUSSÃO Atividade em grupo Formando grupos de cinco participantes vamos identificar a partir da leitura do texto realizada anteriormente: 1. Com quais políticas públicas e seus respectivos marcos legais o PEAMSS se articula? 2. Nas atividades de educação ambiental desenvolvidas em sua instituição esta articulação está presente? Em ações práticas? Nos conteúdos abordados? 3. Quais as leis existentes em seu município que trata da Educação Ambiental? Aborda especificamente as ações voltadas ao saneamento? Nesse momento vamos apresentar nossas reflexões para o grande grupo. Guia do profissional em treinamento ReCESA 32

33 Contribua com a sua experiência. Individualmente, vamos refletir sobre as questões colocadas abaixo. É importante fazer estas reflexões para que possamos confrontar, discutir e consolidar valores, uma vez que estes determinam à forma como vemos, sentimos e atuamos como cidadãos e profissionais. 1. Como você define Educação Ambiental? 2. Para você a Educação Ambiental é um componente importante para a efetividade das ações de saneamento? Por quê? Guia do profissional em treinamento ReCESA 33

34 Educação ambiental e saneamento: conceito, princípios e desafios Conceito Os problemas ambientais decorrentes da crise da civilização moderna remetem para a urgente necessidade de que ao se refletir sobre ela, sejam construídos modelos de intervenção que possam orientar à prática profissional e social, no sentido de responder ao desafio da ampliação da cidadania. No campo do saneamento experimentamos ao longo das últimas décadas a desarticulação das ações entre os diversos atores institucionais atuando segundo concepções próprias e muitas vezes contraditórias entre si. Em grande parte esse fato se deu em virtude da inexistência de uma política de saneamento que orientasse a atuação das instituições através da coordenação de programas, projetos e investimentos. Essas ações desarticuladas levaram a realização de ações de saneamento pontuais que não alcançaram seus objetivos de elevar a qualidade de vida dos sujeitos beneficiados e do seu entorno. Outros fatores também devem ser considerados para a análise do déficit que o País apresenta: a falta de investimentos em programas e projetos de saneamento em larga escala; a falta de planejamento; o uso de tecnologias inadequadas; assim como a falta de uma cultura que considerasse a participação e a educação ambiental como elementos indispensáveis para a construção e consolidação de ações sustentáveis. A partir da aprovação da Lei do Estatuto das Cidades fruto do Movimento Nacional pela Reforma Urbana que estabeleceu no cenário nacional o conceito de gestão democrática da cidade, a integração das políticas urbanas e a instituição de espaços participativos, como as conferências e os conselhos, passam a constituir um novo arcabouço legal, repercutindo na ampliação de outros conceitos e novas práticas sociais. Nesse cenário, é criado o Ministério das Cidades, integrando as políticas de desenvolvimento urbano, e também é iniciada a discussão e elaboração de um conjunto de normas e leis que vão orientar o novo marco regulatório para o saneamento básico no Brasil. Essa concepção da Política de Saneamento defende a promoção de ações permanentes e continuadas de educação ambiental e mobilização social que visem à adoção de novos valores e práticas individuais e coletivas; bem como se constitui em uma ferramenta de fortalecimento do controle social na gestão da política de saneamento. O desafio nesse momento é estabelecer as bases para o modelo de educação ambiental que pretendemos construir. A concepção de educação do professor Paulo Freire, nos remete a possibilidade de agregar à nossa prática profissional e social, ferramentas necessárias para o enfrentamento dessa Guia do profissional em treinamento ReCESA 34

35 realidade, a exemplo da ética, expressa nas lutas de resistência em favor da causa ambiental e legitimada a partir do final da década de 90, pela Política Nacional de Educação Ambiental. No seu artigo 4º Inciso IV aponta como um dos princípios básicos a vinculação entre ética, a educação, o trabalho e as práticas sociais (Lei nº. 9795/99). Uma das ferramentas igualmente importante na busca de soluções para os problemas ambientais refere-se à Educação Ambiental, que visa fomentar a mobilização e participação dos diversos agentes sociais presentes, no sentido de responder aos problemas sanitários e ambientais vivenciados cotidianamente pelo conjunto da população. Portanto, a educação ambiental se apresenta como um recurso necessário para a reflexão crítica do modelo de sociedade em construção e seus rebatimentos no ambiente e natural construído. Constitui-se se uma ferramenta de sensibilização e empoderamento da população, que possibilita a construção de valores e práticas individuais e coletivas, visando a mudanças culturais, políticas e sociais necessárias à construção de uma sociedade mais justa. Segundo o PEAMSS (2007) Programa Nacional de Educação Ambiental e Mobilização Social em Saneamento destacamos três principais funções da mobilização social e educação ambiental para o saneamento: A primeira aponta para a formação de cidadãos conscientes, comprometidos com a vida, com o bem-estar de cada um e da coletividade, e que comuniquem por meios dos seus atos e atitudes preocupações com os problemas ambientais, buscando promover a saúde pública e a salubridade ambiental para a melhoria da qualidade de vida da população. A segunda, igualmente importante, é fortalecer e qualificar o exercício do controle social sobre os serviços de saneamento quanto aos aspectos relacionados à qualidade, equidade e universalidade dos serviços de saneamento. E a terceira refere-se ao comprometimento coletivo com os investimentos realizados, contribuindo com medidas preventivas para conservação e adequado funcionamento dos sistemas e serviços disponíveis. Guia do profissional em treinamento ReCESA 35

36 Você sabia? Nos financiamentos e convênios firmados pelo Governo Federal com estados e municípios são investidos recursos em educação ambiental nas ações de saneamento. Dessa forma, pode-se dizer que a educação ambiental representa um instrumento da gestão muito importante para os programas, os projetos e as ações nessa na área. A mobilização social, por sua vez, se constitui em um movimento organizativo enquanto agrega, discute coletivamente soluções para os problemas da comunidade, como também contribui para a formação de sujeitos capazes de interagir, dialogar uns com os outros. Fortalecer e capacitar os cidadãos possibilita a definição de estratégias eficazes e o controle social da prestação dos serviços públicos, conferindo as ações de saneamento qualidade. Nesse sentido, as ações de educação ambiental se apresentam como um instrumento importante para o fomento à mobilização social e à qualificação da participação social. Essa participação não deve ser eventual, nem fragmentada. Ao contrário, deve estar alicerçada em conhecimentos apropriados a partir da reflexão crítica e do embate entre os conflitos existentes, contribuindo dessa forma para avançar na implementação de direitos sociais, a exemplo do Estatuto da Cidade. Guia do profissional em treinamento ReCESA 36

37 QUESTÕES PARA REFLEXÃO E DISCUSSÃO Contribua com a sua experiência. O ato de mobilizar implica em envolver pessoas, convocar vontades para desenvolver uma ação. Você poderia elencar situações em que houve a mobilização de pessoas em torno de um objetivo comum? No bairro em que você mora existe uma Associação Comunitária? Você participa? Você tem conhecimento de alguma ação positiva realizada através dela para a sua comunidade? Qual? A efetividade das políticas públicas depende do envolvimento do usuário cidadão para o qual se destinam. Portanto, uma campanha de vacinação, desratização, depende do envolvimento dos cidadãos-usuários, assim como, a manutenção sustentável dos serviços de saneamento seja: limpeza de canais e rede de drenagem de águas pluviais, limpeza e desobstrução de rede de coleta dos esgotos etc., também necessitam da participação dos usuários. Você poderia elencar uma situação em que a ação do cidadão-usuário pode comprometer ou contribuir para a sustentabilidade dos serviços de saneamento? Que impacto ações de EA poderiam ter sobre esta situação? Guia do profissional em treinamento ReCESA 37

38 Princípios Os princípios que orientam as ações de educação ambiental para o saneamento encontram-se em discussão no PEAMSS (2007) e baseiam-se na Política Federal de Saneamento Básico e na Política Nacional de Educação Ambiental. São eles: Transversalidade e Intersetorialidade Para o alcance de suas funções, as ações de Educação Ambiental votadas para o saneamento necessitam ser planejadas e desenvolvidas de forma transversal, intersetorial e interdisciplinar através da cooperação e participação conjunta dos vários atores sociais e institucionais envolvidos nas questões sanitárias e ambientais. Essa ação intersetorial promove a interlocução entre as políticas públicas afins, no sentido de gerar um novo fazer coletivo, potencializando as práticas específicas dos atores institucionais e sociais em resposta à visão fragmentada dos serviços públicos no processo de urbanização. Portanto, a mobilização social e a educação ambiental, enquanto processos a serem promovidos, incentivados e valorizados, devem por um lado ser compreendidos como um processo contínuo, permanente e de longo prazo e, por outro lado, devem abandonar a visão setorial e fragmentada presente no fazer saneamento e atuar intersetorialmente, promovendo a transdisciplinaridade e buscando incorporar as dimensões presentes na promoção da qualidade de vida e da saúde da população diante dos problemas sanitário. Você sabia? Atualmente nove órgãos desenvolvem ações de saneamento. São eles: Ministério das Cidades, do Turismo, do Meio Ambiente, da Integração Nacional, da Saúde, da Defesa e do Desenvolvimento Agrário, a Caixa Econômica Federal e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social. Transparência e Diálogo O acesso à informação e a participação na definição de prioridades e rumos na gestão e aplicação dos recursos são essenciais para a democratização das políticas públicas. Essa premissa é de fundamental importância, uma vez que contribui para o empoderamento dos sujeitos sociais no processo de transformação e construção de uma sociedade de direitos, constituindo-se seu poder emancipatório. Guia do profissional em treinamento ReCESA 38

39 Esse potencial emancipatório está presente atualmente em alguns instrumentos de formulação e controle social sobre as políticas públicas e que devem se articular, promovendo a apropriação, por parte dos sujeitos sociais, da totalidade da problemática ambiental e suas soluções, considerando as especificidades regionais, étnicas, culturais, sociais e econômicas que promovem a decodificação e a re-significação dos conceitos e práticas sociais coletivas. Continuidade e Permanência As ações de educação ambiental voltadas para o saneamento devem ser sistemáticas e continuadas, buscando imprimir impactos positivos na qualidade e na efetividade do acesso e do direito aos serviços de saneamento. Precisamos superar a lógica das ações educativas planejadas e implementadas atreladas a projetos e programas de saneamento pré-concebidos. Mediante a articulação dos vários segmentos sociais e instituições que atuam na área, precisamos construir uma ação permanente, que tenha raízes na comunidade e, portanto, façam parte do seu cotidiano: na escola, no trabalho, nos lares, nos espaços de lazer etc. Emancipação e Democracia Como vimos acima à ação educativa deve ser pautada pelo diálogo, estimulando a reflexão crítica dos sujeitos sociais, fortalecendo sua autonomia, sua liberdade de expressão e contribuindo para a qualificação e ampliação de sua participação nas decisões políticas. Aqui também se encontra o caráter emancipatório da educação, enquanto instrumento de distribuição de poder. Tolerância e Respeito A ação educativa deve promover o reconhecimento da pluralidade e da diversidade nos meios natural, social, econômico e cultural. Nesse sentido, é importante que sejam considerados os conhecimentos, saberes, ritmos, valores e dinâmicas dos sujeitos sociais envolvidos, buscando ampliar a participação e o acolhimento das diferenças, a fim de atribuir legitimidade aos consensos construídos coletivamente. Guia do profissional em treinamento ReCESA 39

40 QUESTÕES PARA REFLEXÃO E DISCUSSÃO Contribua com sua experiência. Podemos observar que na maioria dos municípios os serviços de saneamento básico são prestados por vários órgãos públicos, seja municipais e estaduais. Individualmente, localize como estão distribuídos os componentes de saneamento básico em seu município. Serviços de Saneamento Manejo de Águas Pluviais Órgãos responsáveis Manejo de Resíduos Sólidos Drenagem Urbana Sistema de Abastecimento de Água Sistema de Esgotamento Sanitário Limpeza Urbana Guia do profissional em treinamento ReCESA 40

41 Desafios Não podemos questionar os avanços obtidos na área da educação ambiental com a criação e a consolidação dos marcos legais citados anteriormente. Na Política de Saneamento também nos deparamos atualmente com um grande desafio que se apresenta para os profissionais da área e que demandam com urgência a apropriação e a sensibilização para um novo fazer. Esses desafios devem ser apresentados não como barreiras, mas como obstáculos que deverão ser superados com solidariedade, dedicação e persistência entre aqueles que continuam acreditando ser possível o diálogo dos saberes e a (re)construção de práticas individuais e coletivas visando ao bem comum. Nesse sentido, apresentamos abaixo alguns obstáculos já explicitados em vários momentos quando da construção do PEAMSS: estágio inicial das ações sistemáticas de educação ambiental no nosso país; dificuldades ainda presentes na construção de ações intersetoriais; conflitos presentes entre os saberes técnicos e comunitários; superar os entraves culturais, sociais e políticos que dificultam a apropriação pela população do seu protagonismo na condução da implementação dos direitos sociais; necessidade de investimentos em capacitação continuada para os atores sociais envolvidos na prática educacional, inserindo também os temas específicos do saneamento; ausência de parâmetros e indicadores de acompanhamento e avaliação de projetos de mobilização social e educação ambiental; insuficiência de recursos financeiros e de mão-de-obra especializada. QUESTÕES PARA REFLEXÃO E DISCUSSÃO Contribua com sua experiência. E você, que outros desafios se apresentam na sua prática profissional para o desenvolvimento das práticas de educação ambiental nos projetos / programas de saneamento? Guia do profissional em treinamento ReCESA 41

42 Método, estratégias e instrumentos de educação ambiental para o saneamento Nesse capítulo vamos discutir os passos metodológicos, as estratégias e os instrumentos de educação ambiental que podemos utilizar para o desenvolvimento das ações e atividades educativas, sempre lembrando a importância da adequação à realidade sócio-econômica e cultural da população atendida. Como exercício da relação teoria e prática, vamos construir um plano de trabalho em grupo a partir da reflexão sobre uma situação-problema escolhida pelos participantes. O exercício é dividido em dois momentos, culminando com a sua apresentação oral. As matrizes serão construídas utilizando papel 40 kg e tarjetas. OBJETIVOS Apresentar e discutir metodologias, estratégias e instrumentos de educação ambiental para o saneamento. Classificar e discutir alternativas para promover ações de educação ambiental nas ações de saneamento. Método Entende-se por método o caminho a ser percorrido para se conseguir atingir determinados objetivos. Todavia, os pressupostos metodológicos atribuídos ao método Paulo Freire ampliam esta concepção, agregando elementos significativos ao processo educativo. Entre eles destacamos: A leitura do contexto em que o educando vive Esta forma de abordagem contribui para que o educando se reconheça como ator dessa realidade, pensando sobre o seu papel na sociedade. Baseia-se na construção e reconstrução permanente do homem consigo mesmo e com a coletividade, através da reflexão que estimula a superação da consciência ingênua para a consciência crítica, levando ao discernimento das possibilidades reais de inferência individual e coletiva. A mediação por meio do diálogo O ato educativo deve se constituir em um encontro de interlocutores que por meio do diálogo procuram no ato de aprender a significação da realidade e na prática o poder de transformá-la. Esses pressupostos se materializam a partir dos seguintes passos metodológicos que se encontram agrupados, para fins didáticos, em momentos que se complementam e realimentam durante o processo. São eles: Guia do profissional em treinamento ReCESA 42

43 1 Momento: Investigação diagnóstica A investigação da realidade ocorre com a construção de um diagnóstico participativo, identificando problemas e potencialidades a serem trabalhadas pela educação ambiental. O conjunto de atores sociais presentes deve ser envolvido; assim, o diagnóstico deve considerar todos os aspectos relacionados à temática do saneamento ambiental. Os dados coletados também irão subsidiar a definição de indicadores que possibilitarão avaliar os impactos na qualidade de vida e saúde da população. Os instrumentos podem ser: observação direta, entrevistas, aplicação de questionários, registro de depoimentos (resgate das histórias de vida), oficinas de pintura e desenho. Fonte: Secretaria de Saneamento da Prefeitura do Recife. Figura 1: Entrevistas realizadas com a comunidade da Mangueira (Recife-PE). Figura 2: Observação direta da situação-problema colocada na comunidade da Mangueira (Recife-PE). Figura 3: Oficina de pintura e desenhos desenvolvida na comunidade de Jacarezinho (Recife-PE). 2 Momento: Sensibilização A sensibilização deve se constituir em um movimento permanente e constante. O envolvimento e a participação da população deverá se dar durante todo o processo educativo, no sentido de despertar para a co-responsabilidade, na busca de soluções para os problemas identificados. 3 Momento: Tematização Consiste na definição de temas, com os sujeitos envolvidos, numa ordenação flexível de acordo com as realidades específicas a serem trabalhadas. Por ser uma construção coletiva, novos conteúdos surgem a partir das contribuições dos sujeitos que vão sendo envolvidos. Guia do profissional em treinamento ReCESA 43

(Publicada no D.O.U em 30/07/2009)

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