ANÁLISE DA LOGÍSTICA REVERSA DE RESÍDUOS DE EQUIPAMENTOS ELETROELETRÔNICOS (COMPUTADORES) COM BASE NA POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS

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1 ANÁLISE DA LOGÍSTICA REVERSA DE RESÍDUOS DE EQUIPAMENTOS ELETROELETRÔNICOS (COMPUTADORES) COM BASE NA POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS Marcelo Almeida (UNB) ADRIANA PORTUGAL PENNA (UNB) MILTON JONAS MONTEIRO (UNB) Simone Borges Simao Monteiro (UNB) Martha M V O C Rodrigues (UNB) marthaveras@unb.br Um dos desafios da sociedade do século XXI é enfrentar a dicotomia - consumo em massa versus sustentabilidade ambiental. Para amenizar o impacto degradante dos produtos ao meio ambiente, em particular dos produtos de pós-consumo, as sociedaades têm desenvolvido várias legislações e conceitos de responsabilidade empresarial, para adequação do crescimento econômico às variáveis ambientais. Alinhado a essas tendências, instituiu-se no Brasil a Lei nº /2010, que passou a regular a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), instrumento normativo que contemplou a logística reversa, como um recurso para promoção do desenvolvimento econômico e social. Diante da instituição da PNRS, suas implicações e do impacto que os equipamentos eletroeletrônicos representam ao meio ambiente, em razão de suas características, como o alto grau de obsolecência e a clara tendência a descartabilidade, propõe-se com este estudo exploratório, apresentar uma proposta de estruturação da cadeia logística reversa, aplicável aos Resíduos de Equipamentos Elétricos e Eletrônicos (REEE). Para atender os objetivos propostos, utilizou-se como estratégia de pesquisa o levantamento bibliográfico, permitindo identificar a situação do país com relação à logística reversa em resíduos de equipamentos eletroeletrônicos e, como técnica para coleta de dados a análise documental da própria lei e consultas aos acervos científicos. Palavras-chaves: Legislação Ambiental, Logística Reversa, Equipamentos Eletroeletrônicos.

2 1. Introdução Com o advento da sustentabilidade ambiental, a logística reversa ganha importância em diversas áreas de pesquisa e desperta a atenção da sociedade e dos governos. Destacam-se como iniciativas a reciclagem de produtos pós-uso e a criação de legislação que impõe às empresas uma destinação correta dos produtos especiais, como é o caso dos Resíduos de Equipamentos Eletroeletrônicos (REEE). Uma tendência desse posicionamento é o crescimento de leis e normas voltadas à regulação do descarte de materiais nocivos ao meio ambiente, como as iniciativas e diretrizes ambientais da Resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) nº 401, de 2008, que regula o descarte de pilhas e baterias, representando um avanço para a legislação de responsabilidade ambiental. Outro exemplo de instrumento normativo com repercussão nacional é a Lei nº /2010, que regulamenta a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) no Brasil. As empresas que participam do processo reverso no Brasil pertencem desde o setor automobilístico, até o de exploração do petróleo, dentre outros. Estas empresas, porém, não têm dado prioridade às políticas de retorno e de proteção ao meio ambiente, sendo que as que fazem uso desta estratégia, geralmente atuam apenas com serviços de pós-venda, como o retorno de produtos defeituosos (MARTINS e SILVA, 2006). Acosta e Padula (2008) salientam que há um número acelerado de inovações no mercado de produtos de informática. Isso gera alto grau de obsolecência e a clara tendência à descartabilidade, seja por moda, status ou tecnologia. Taboada e Cavallazzi et al. (2010) destacam que criou-se um verdadeiro círculo vicioso: quanto mais compra-se, mais a indústria quer participação no mercado, assim oferece mais produtos, aumentando a expectativa de consumo. Para manterem-se no mercado, as empresas encorajam consumidores a comprar novos produtos. Os produtos, por consequência, têm seus ciclos de vida encurtados provocando o aumento de descartes. A Tabela 1 apresenta uma breve representatividade do crescimento da escala de produção de computadores, dentre outros ítens, para os quais em razão de suas especificidades há necessidade de estruturação de uma cadeia logística reversa própria para garantia de sustentabilidade na cadeia de suprimentos. 2

3 Fonte: Leite (2009). Tabela 1 - Aumento da produtividade de bens e serviços no Brasil, entre os anos de 1994 e 2006 A logística, enquanto ciência vem evoluindo com inovações originadas em pesquisas científicas e demandas pela sociedade, como qualquer outra ciência. Essa evolução também é impulsionada pela concorrência das empresas que atuam na área de logística e pelo dinamismo do mercado que conduz as empresas aos novos desafios voltados para definir ou consolidar suas participações (HU; SHEU & HUANG, 2002). Nos Estados Unidos, os custos de logística reversa representam aproximadamente um por cento do PIB total. Portanto, a logística reversa torna-se parte integrante das ações empresariais, dos processos produtivos dos diversos setores da economia, que resulta em novas receitas e posição competitiva para todos os envolvidos na cadeia produtiva (HU; SHEU & HUANG, 2002). 2. Metodologia Este trabalho apresenta uma proposta de estruturação da cadeia logística reversa, aplicável aos Resíduos de Equipamentos Elétricos e Eletrônicos (REEE), coerentes com a Lei nº /2010, visto que o problema surge a partir do seguinte questionamento: Como organizar a estrutura da cadeia logística reversa de resíduos de equipamentos elétricos e eletrônicos às exigências estabelecidas pela Política Nacional de Resíduos Sólidos? A PNRS define a logística reversa como um instrumento de desenvolvimento econômico e social caracterizado por um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação final adequada. Diante da instituição da PNRS, suas implicações e do impacto que os equipamentos eletroeletrônicos representam ao meio ambiente, em razão de suas características, entende-se que o tema representa uma oportunidade para a pesquisa científica. Para ilustrar a realidade, pode-se destacar a chegada dos tablets, no início de 2010, oportunidade em que foi lançado o Ipad pela Apple, considerada como um marco da geração pós-pc. Rodrigues, Günther e Vilela (2008) ressaltam que inexiste gestão desses resíduos de pós-consumo no Brasil. 3

4 O estudo exploratório é concernente a um item específico da Lei nº /2010 que trata da logística reversa. Utilizou-se como estratégia de pesquisa o levantamento bibliográfico, permitindo identificar a situação do Brasil com relação à logística reversa em resíduos de equipamentos eletroeletrônicos. Utilizou-se como técnica para coleta de dados a análise documental da própria lei, consultas a acervos científicos, livros e internet. A figura 1 descreve a trajetória da pesquisa estruturada em 3 etapas: abordagem teórica da legislação ambiental aplicável aos Resíduos de Equipamentos Eletroeletrônicos e à logística reversa de pós-consumo de produtos tecnológicos no Brasil; os resultados que consistiu em uma proposta de adequação da cadeia logística reversa aplicável aos computadores e consonante com a legislação ambiental, e por fim, as considerações finais. Figura 1 - Diagrama metodológico 3. Legislação ambiental aplicável aos REEE Um dos desafios da sociedade do século XXI é enfrentar a dicotomia - consumo em massa versus sustentabilidade ambiental. Pesquisas realizadas têm comprovado, principalmente, nos países de primeiro mundo, que o aumento da velocidade de descarte de produtos de utilidade após seu primeiro uso provoca um desequilíbrio entre as quantidades descartadas e as reaproveitadas, gerando um volume considerável de produtos de pós-consumo. Um dos mais graves problemas ambientais urbanos é a dificuldade de disposição dos bens não mais reaproveitáveis, caracterizados como lixo. Essas quantidades tornam-se visíveis em aterros sanitários, locais abandonados, rios ou córregos, ficando pouco visíveis quando são depositados em mares ou quando são simplesmente enterrados para posterior solução. Esses fatores vêm transformando-se em um dos principais motivos para a criação e implementação de canais reversos logísticos eficazes, o que caracteriza melhor sustentabilidade na cadeia de suprimentos. 4

5 Para amenizar o impacto degradante dos produtos ao meio ambiente, as sociedades têm desenvolvido várias legislações e conceitos de responsabilidade empresarial, para adequar o crescimento econômico às variáveis ambientais. O conceito de desenvolvimento sustentável, cujo objetivo é o crescimento econômico com o mínimo de impactos ambientais, tem sido utilizado, com o sentido de atender as necessidades do presente, sem comprometer as gerações futuras no atendimento às suas necessidades. Nesse contexto, cresce no Brasil e no mundo, legislações que regulamentam o retorno de produtos, tanto daqueles que ainda não foram usados, ou com pouco uso, quanto daqueles que já foram usados e precisam ter a destinação adequada. Legislações sobre as condições de retorno e de responsabilidades dos agentes da cadeia de suprimentos em relação ao cliente final, sob a denominação de legislações de proteção ao consumidor, atuam no sentido de obrigar os agentes destas cadeias a organizar retornos por meio da Logística Reversa. Neste artigo será destacada a Lei nº /2010. Essas legislações envolvem diferentes aspectos do ciclo de vida útil de um produto, que vai desde a fabricação, uso de matérias-primas até sua disposição final. As mesmas, regulamentam a produção e o uso de selos verdes para identificar produtos amigáveis ao meio ambiente, como os produtos de pós-consumo que podem ou não ser depositados em aterros sanitários, bem como o uso de produtos como matérias-primas secundárias. Entre as legislações no cenário mundial, uma das mais significativas é a diretriz Waste, Electrical and Electronic Equipment de 2002 da União Européia, que gerou a diretriz ambiental Restriction on the use of Hazardous Substances. Esta, estabelece as quotas de recuperação de produtos e redução na quantidade de lixo eletrônico que chega aos aterros, bem como regulamenta as diversas fases da logística reversa, além de propor a diminuição da quantidade de produtos tóxicos e metais pesados presentes nos produtos eletroeletrônicos em geral. (WEEE, 2004) e (ROHS, 2004). No segmento industrial, existem setores à frente no processo de logística reversa. A cadeia reversa dos metais em geral, apresenta excelentes níveis de reintegração de seus materiais ao ciclo produtivo, enquanto a cadeia reversa de plásticos, por exemplo, mesmo com tecnologia de reciclagem acessível, encontra dificuldade para se estruturar. Alguns produtos como o aço, ferro e alumínio são exemplos que justificam, de forma econômica, o canal de distribuição reverso de produtos de pós-consumo, pois representam cerca de 32% da cadeia produtiva direta de um computador, conforme levantamento feito pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente PNUMA representado na Tabela 2. Fonte: Leite (2009). Tabela 2 - Composição de resíduos de computadores 5

6 Segundo a Lei nº /2010, existe responsabilidade compartilhada para estruturar e implementar sistemas de logística reversa, o que representa uma oportunidade, conforme tipificado no Art.33 do mencionado dispositivo legal: São obrigados a estruturar e implementar sistemas de logística reversa, mediante retorno dos produtos após o uso pelo consumidor, de forma independente do serviço público de limpeza urbana e de manejo dos resíduos sólidos, os fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes de:... VI - produtos eletroeletrônicos e seus componentes o Sem prejuízo de exigências específicas fixadas em lei ou regulamento, em normas estabelecidas pelos órgãos do Sisnama e do SNVS, ou em acordos setoriais e termos de compromisso firmados entre o poder público e o setor empresarial, cabe aos fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes dos produtos a que se referem os incisos II, III, V e VI ou dos produtos e embalagens a que se referem os incisos I e IV do caput e o 1 o tomar todas as medidas necessárias para assegurar a implementação e operacionalização do sistema de logística reversa sob seu encargo, consoante ao estabelecido neste artigo, podendo, entre outras medidas: I - implantar procedimentos de compra de produtos ou embalagens usados; II - disponibilizar postos de entrega de resíduos reutilizáveis e recicláveis;... Ainda sobre os produtos eletroeletrônicos e seus componentes, a Associação Brasileira de Normas Técnicas ABNT trata da classificação de Resíduos Sólidos por meio da Norma Brasileira de Referência (NBR) nº O Anexo I, da referida resolução, estabelece como equipamentos informáticos pessoais: (i) Computadores pessoais (CPU, mouse, monitor e teclado incluídos); (ii) Computadores portáteis - laptops (CPU, mouse, monitor e teclado incluídos); (iii) Computadores portáteis (notebook) e (iv) Computadores portáteis (notepad). O Decreto nº 7.404/2010 foi regulamentado para apoiar a estruturação e implementação da PNRS, por meio da articulação dos órgãos e entidades governamentais, de modo a possibilitar o cumprimento das determinações e metas previstas na Lei nº /2010. Uma das principais deliberações do Grupo Técnico de Assessoramento foi a criação de cinco Grupos Temáticos, sendo um deles voltado para Eletroeletrônico. Este Grupo tem por objetivo promover ampla discussão sobre modelos de logística reversa, com a participação dos setores público e privado, ligados à cadeia produtiva e ao processamento de resíduos ligado ao tema, a fim de subsidiar aquele Grupo Técnico nas tomadas de decisões. Este assunto ficou sob a coordenação do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Com pragmatismo, o decreto deposita confiança nos atores das cadeias produtivas diretas e reversas na implantação da logística reversa. Os projetos e as operações envolvidas no processo reverso terão desde fabricantes, passando pelos consumidores, chegando até os prestadores de serviço de captação, transporte e remanufatura, além das consultorias necessárias em cada projeto. Um dos principais aspectos de um programa de implantação de Logística Reversa é a definição de produtos e embalagens objeto; participação dos diversos elos da cadeia produtiva inclusive do consumidor; informações necessárias ao longo dos processos; coletas, 6

7 armazenamento, transportes, reaproveitamentos e destinações finais; e penalizações, entre outros detalhamentos. O sistema Regulamento expedido por decreto do Poder Público é uma iniciativa do governo e os Termos de Compromisso são acordos específicos que podem ser considerados casos de exceções de acordos setoriais. Outra demonstração de prioridade do assunto para o Governo Federal, coerente com a visão estratégica de crescimento do país, foi o lançamento de um Programa para o ciclo orçamentário do Plano Plurianual voltado aos Resíduos Sólidos. 4. Logística Reversa A logística era uma atividade que apresentava pouca importância no meio empresarial até meados do século XX. Porém, a necessidade de atuar em mercados distantes, o aumento da competitividade, novos sistemas de gestão e o redesenho constante dos processos, tornou a logística um diferencial significativo e um fator de sucesso no meio empresarial. Ela ganhou uma nova dimensão e envolveu a integração de todas as atividades ao longo da cadeia produtiva: da geração de matérias-primas à entrega do produto ao cliente final, interligando todos os atores rede de produção. Sendo assim, deixou de ter um enfoque operacional para adquirir um caráter estratégico nas organizações. Segundo o Conselho de Administração Logística (Council of Logistics Management CLM), cuja missão é divulgar e promover o intercâmbio de conceitos e idéias afins, o conceito aplicado às empresas pode ser definido como: Logística Empresarial é o processo de planejamento, implementação e controle de fluxo e armazenagem eficientes e de baixo custo de matériasprimas, estoque em processo, produto acabado e informações relacionadas, desde o ponto de origem até o ponto de consumo, com o objetivo de atender aos requisitos dos clientes (BALLOU, 2001, p.21). O desenvolvimento e a importância da logística empresarial tornaram-se evidentes a partir da década de 1990, com o aumento das importações devido às mudanças econômicas ocorridas no país. Novos padrões surgiram gradativamente no mercado, e com isso, a busca de novas práticas para diferenciarem-se dos concorrentes exigiu que as empresas brasileiras se tornassem mais eficientes para amenizar as perdas em relação aos produtos e serviços de empresas estrangeiras. A estabilização da moeda o real gerou aumento nas transações empresariais, percepção dos valores de estoque envolvidos, operadores logísticos internacionais no Brasil e privatizações realizadas nas áreas de ferrovias, portuária e hidroviária. Segundo Leite (2009): A logística reversa é uma área da logística empresarial que planeja, opera e controla o fluxo e as informações logísticas correspondentes, do retorno dos bens de pós-venda e de pós-consumo ao ciclo de negócio ou ao ciclo produtivo, por meio dos canais de distribuição reversos, agregando-lhes valor de diversas naturezas: econômico, ecológico, legal, logístico, de imagem corporativa, entre outros. No entanto, a logística reversa tem sido estudada e implementada em empresas somente na última década, principalmente em virtude do aumento das quantidades e variedades de produtos que vão para o mercado e da redução do ciclo de vida dos produtos em geral, que ampliam a tendência ao descarte dos materiais que não tem mais uso. (LEITE, 2009). 7

8 A cadeia reversa inicia-se na coleta dos produtos junto aos clientes em diferentes elos da cadeia de suprimento, seguindo-se a fase de inspeção ou testes realizada no local da coleta ou no centro de consolidação de recebimentos. Em seguida, a decisão de destino a ser dada ao produto retornado, que apresenta diversas possibilidades hierárquicas de recaptura de valor. A Figura 2 ilustra os canais utilizados na Logística Reversa. Fonte: Leite (2009). Figura 2- Canais de distribuição diretos e reversos Alguns aspectos condicionam os processos e recursos utilizados no gerenciamento dos fluxos reversos como: interesse econômico na recaptura; quantidades; tipo de produto; localização das fontes de pós-consumo; sistemas de informação; imprevisibilidade de retorno financeiro, faz com que o retorno destes produtos, geralmente heterogêneo em sua natureza, qualidade, forma e embalagem, tenha relações entre peso x volume e preço x peso geralmente baixas. Além disso, as fontes de coleta, dispersas, necessitam de consolidação para o adensamento de carga. Enfim, condições que exige gerenciamento especializado (LEITE, 2009). A inclusão da Logística Reversa em capítulos específicos da Lei nº /2010 demonstra a importância dada à operacionalização e equacionamento logístico deste retorno, revelando complexidade e tornando-a parte integrante dos diversos Planos de Resíduos a serem editados pelas diversas esferas governamentais e empresas envolvidas na geração dos mesmos. Leite (2009) define as duas categorias de canais de distribuição reversos, os de pós-consumo e os de pós-venda. O primeiro diz respeito aos bens industriais descartados pela sociedade, que tem ciclos de vida de dias ou até mesmo anos, que após o uso pelo primeiro consumidor, tornam-se produtos de pós-consumo que ao atingirem o fim do seu ciclo podem ser revalorizados de duas formas: remanufatura ou reciclagem. O mesmo autor considera que a remanufatura é o canal reverso no qual os produtos podem ser reaproveitados em suas partes essenciais, mediante a substituição de alguns componentes complementares reconstituindo-se um produto com a mesma finalidade e natureza do original. Já a reciclagem é definida como o canal reverso de revalorização em que os materiais constituintes dos produtos descartados são extraídos industrialmente, transformando-se em matérias-primas secundárias ou recicladas, que serão reincorporadas à fabricação de novos produtos. O canal reverso de pós-venda, que 8

9 não se enquadrará no escopo deste estudo, diz respeito aos bens que são devolvidos às empresas por algum motivo, seja falha na garantia, fim do ciclo de vida ou validade, apresentação de defeitos, dentre outras possibilidades, sejam elas de natureza comercial ou legal, não guardando relação direta com a problemática do lixo eletrônico (KRIKKE, 1998). Blumberg (2005) cita características importantes da logística reversa: (i) aprimoramento do valor do produto: o processo reverso envolve a necessidade de maximizar o valor do produto a ser retornado para recondicionamento e a revenda; (ii) flexibilidade: requer grande flexibilidade com relação às facilidades de armazenamento, processamento e transporte para maximizar o retorno de materiais; (iii) gerenciamento múltiplo: necessidade de intercâmbio entre as partes para garantir eficiência máxima; (iv) incerteza do abastecimento de suprimentos: normalmente os compradores não sabem quando um item será retornado, nem em quais condições este item se encontrará. Gomes & Tortato (2010), em uma perspectiva mais atual e completa, consideram que a logística tradicional faz parte de um conceito mais amplo de Supply Chain Management (SCM). A SCM trata da integração holística dos processos de negócios abrangendo a gestão de toda a cadeia produtiva de uma forma estratégica e integrada, abrangendo a logística tradicional e também o conceito de logística reversa. 5. Resíduos de Equipamentos Elétricos e Eletrônicos Em face da preocupação ambiental e maximização do uso dos produtos pós-venda, amparada no conceito de logística reversa, um grave problema começa a ganhar espaço nas discussões: o destino do chamado lixo eletrônico. Este lixo geralmente contém metais pesados como o mercúrio, chumbo, cádmio e cromo, gases de efeito estufa, dentre outros metais não ferrosos especificados no Quadro 1. No mundo são mais de 130 milhões de computadores produzidos por ano e o descarte pode chegar a 315 milhões (Programa TI Verde, 2011). Leite (2009) afirma que em 1994 o Brasil não produzia celulares e hoje são mais de 190 milhões de unidades, da mesma forma hoje entram no mercado por ano, mais de 14 milhões de computadores portáteis ou pessoais, lembrando ainda que só 1% dos celulares e 5% dos computadores retornam aos fabricantes. Materiais usados na fabricação de um computador típico Aço Estrutural, Magnetividade; Plásticos vidro, componentes de estado sólido, CRT (tubo de raios catódicos); Co (Cobalto) Pigmentos, Agente de Formação de Liga; Óxido de Silício (SiO2) Estrutural; Ti (Titânio) Condutividade Térmica; Pd (Paládio) Componentes de transistores; Be (Berilio) Capacitores; Suprimento de energia; As (Arsênio) Semicondutores; Ta (Tântalo) Condutividade; conector; Ga (Gálio) Retificadores; Ag (Prata) Condutividade; conector; Se (Selênio) Circuitos Resistivos; Mn (Manganês) CRT (tubo de raios catódicos); Ru (Rutênio) Conectores; Ba (Bário) Au (Ouro) Transistores, Retificadores; Ni (Niquel) CRT (tubo de raios catódicos); In (Indio) Semicondutores; Sn (Estanho) Bateria, emissor de fósforo; Ge (Germânio) Batteries, switches, gabinete; Zn (Zinco) Juntas metálicas, Blindagem/filtro de radiação; Mercúrio (Hg) Decorativo, Endurecedor (Aço); Pb (Chumbo) CRT (tubo de raios catódicos); Cr (Cromo) Filmes; Cu (Cobre) Gabinete, conectores; Bi (Bismuto) Bateria, Fósforo Verde, CRT; Al (Alumínio) Estrutura metálica, aço; Cd (Cádmio) Diodo/Caixa, CRT (tubo de raios catódicos); Fe (Ferro) Gabinete, componentes plásticos; Sb (Antimônio) Quadro 1 - Materiais utilizados na fabricação de um computador 9

10 Fonte: Compromisso Empresarial de Reciclagem (CEMPRE, 2011) Estruturar a cadeia reversa de resíduos de eletroeletrônicos é diferente de montar uma recicladora de PET, papel ou plástico flexível. Ela envolve, conhecimentos avançados sobre, poluentes, separação de ligas, formação de resíduo tóxico, em outras palavras, química, por disporem de componentes considerados resíduos perigosos. Essa característica é um entrave para a operação de empresas que queiram executar a logística reversa de REEE. Diante das considerações apresentadas, e consoante com a norma que regulou a PNRS, propõe-se um fluxograma de processamento reverso aplicável aos REEE, que pode ser visualizado na Figura 3. O relacionamento dos atores que integram a etapa denominada Origem, inclui aqueles definidos pela Lei nº /2010 e empresas montadoras de computadores. Existe também a origem clandestina de equipamentos e componentes, que dificulta a responsabilização do elo da cadeia com base no princípio ambiental do poluidor pagador, e pode ser representada no fluxograma por descaminhos. A etapa denominada Coleta / Seleção estabelece os primeiros pontos de triagem priorizados para o reaproveitamento dos computadores pelos Centros de Recondicionamento de Computadores vinculados ao governo, com o objetivo à viabilização de equipamentos de informática em plenas condições operacionais, para os tele-centros comunitários, bibliotecas e informatização de escolas públicas (Projeto Computadores para Inclusão, 2011). O restante deve ser encaminhado ao mercado secundário a fim de atender a população de baixa renda. O segundo ponto de triagem segue a mesma linha de raciocínio anterior, no que se refere aos componentes. 10

11 Figura 3 Fluxo do processo de reciclagem de REEE Fonte: Os autores, 2011 Com base na natureza dos resíduos (metais ferrosos, vidro, plástico, metais não ferrosos e placas eletrônicas) dá-se um tratamento específico (logística reversa) para destinação final, seja ela em empresas de reciclagem ou aterros sanitários, respeitando a legislação estadual quanto à origem, ao volume, à caracterização e às formas de destinação e disposição final adotadas. 11

12 6. Considerações Finais Segundo Ballou (2007), o emprego da logística tende a otimizar os fluxos de materiais e informações desde o ponto de origem (fornecedor) até o ponto de destino final (consumidor) buscando proporcionar níveis de serviço satisfatórios e adequados às necessidades dos clientes/fornecedores a um custo competitivo. Seguindo essa premissa, as escalas econômicas que advirão desta legislação permitirão novas e grandes oportunidades de negócios empresariais para todos os prestadores de serviços de logística reversa. As empresas, na busca da sustentabilidade na cadeia de suprimentos, são desafiadas a concretizar a logística reversa dos REEE e devem atentar-se aos fatores como os custos de reprocessamento, grau de periculosidade dos resíduos, barreiras sanitárias de operação, manipulação e transporte, aliados às restrições proporcionadas pelas legislações estaduais. O modelo proposto para o processo de Reciclagem de Resíduos de Equipamentos Eletroeletrônicos apresenta-se de forma estruturada e foi baseado em pesquisas bibliográficas e especificamente na Lei nº /2010, no quesito que tange à logística reversa de produtos eletroeletrônicos. Segundo a Política Nacional de Resíduos Sólidos, as empresas devem focar sua atenção às atividades de logística reversa, com foco na sustentabilidade na cadeia e o desenvolvimento de novos produtos eletroeletrônicos adequados aos processos de reciclagem específicos do mercado. Referências ACOSTA, B.; PADULA, A.D. Logística reversa como mecanismo para redução do impacto ambiental originado pelo lixo informático. Revista Eletrônica de Ciência Administrativa RECADM. v.7, n.1, p.1-12, maio, BALLOU, R. Logística Empresarial: Transporte, administração de materiais e distribuição física. São Paulo, Atlas, BALLOU, Ronald H. Gerenciamento da cadeia de abastecimento: planejamento, organização e logística empresarial. 4. ed. Porto Alegre: Bookman, BLUMBERG, Introduction to management of reverse logistics and closed loop supply chain processes. N.W. Corporate Blvd., Boca Raton, Florida. v. 20, Issue: 2, p.141, BRASIL, Lei , de 2 de Agosto de Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos; altera a Lei no 9.605, de 12 de fevereiro de 1998 e dá outras providências. Lex: coletânea de legislação e jurisprudência: legislação federal e marginalia, São Paulo, v. 74, p , ago CEMPRE. Compromisso Empresarial de Reciclagem - Entrevista com acessado em 12/04/11. André Vilhena. disponível em GOMES, F. P. & TORTATO, U. Planejamento e Gestão da Logística Reversa no Setor de Energia Elétrica Um Estudo de Caso. Revista Gestão Industrial HU, T. L.; SHEU, J. B.; HUANG, K. H. A reverse logistics cost minimization model for the treatment of hazardous wastes. Transportation Research Part E, vol. 38: p , KRIKKE, H. Recovery strategies and reverse logistics network design. Holanda: BETA- Institute for Business Engineering and Technology Application, LAMBERT, D. M. Administração estratégica da logística. São Paulo: Vantine, LEITE; P. R. Logística Reversa: Meio Ambiente e competitividade. São Paulo: Pearson Prentice Hall, MARTINS, M.; SILVA, G. Logística Reversa no Brasil: Estado das Práticas.XXVI ENEGEP, Fortaleza, outubro,

13 Programa TI Verde, disponível em acessado em 15/07/11. Projeto Computadores para Inclusão, disponível em acessado em 23/07/11. Projeto Computadores para Inclusão, disponível em acessado em 18/04/12. RODRIGUES, A. C. ; GÜNTHER, W. M. R. ; VILELA, R. A. G. Resíduos dos Equipamentos Elétricos e Eletrônicos no Brasil: Configuração da Cadeia Pós-Consumo. In: XXXI Congreso Interamericano de Ingeniería Sanitaria y Ambiental AIDIS, 2008, Santiago do Chile. Congresso AIDIS. São Paulo : sociación Interamericana de Ingeniería Sanitaria y Ambiental AIDIS, v. Único. p ROHS Restriction on the use of Hazardous Substances Recuperado em: < de 28 set TABOADA, Carlos.; CAVALLAZZI, João Eugênio. A Logística Reversa e o Meio Ambiente: O Caso da Indústria de Computadores. Revista Mundo Logística. N.16, p , mai/jun, WEEE, Waste from electrial and electronic equipment Recuperado em: < de 20. ago

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