DAS TIAS DO PÁTIO DO TERÇO A NOITE DOS TAMBORES SILENCIOSOS: ESPETACULARIZAÇÃO DOS XANGÔS DO RECIFE PELOS MARACATUS E AFOXÉS

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1 DAS TIAS DO PÁTIO DO TERÇO A NOITE DOS TAMBORES SILENCIOSOS: ESPETACULARIZAÇÃO DOS XANGÔS DO RECIFE PELOS MARACATUS E AFOXÉS Zuleica Dantas Pereira Campos Universidade Católica de Pernambuco Zuleica@unicap.br Introdução Este trabalho objetiva discorrer a relação existente entre o Xangô do Recife (religião de tradição africana) e o carnaval, através da Noite dos Tambores Silenciosos. É importante ressaltas que consideramos este texto como uma produção interdisciplinar localizado nos liames tênues da Antropologia das Populações Afro-Brasileiras e da História das Religiões, ambas inclusas nas Ciências da Religião, área de difícil localização na produção do conhecimento humano uma vez que envolve grande número de especializações e saberes. Delimitá-la de forma mais específica seria colocá-la em uma camisa de força o que aqui não é o caso. As religiões afro-brasileiras em Pernambuco sempre foram conhecidas pelo apego às tradições. A originalidade dos cultos, das vestimentas, dos rituais no sentido de preservarem e perpetuarem através da tradição oral, passada de gerações mais velhas às mais novas, os ensinamentos trazidos para o Brasil pelos seus ancestrais africanos. Na concepção de seus praticantes, religião e carnaval não são atividades excludentes como acontece nas religiões de tradição cristã de forma geral. Ao contrário, diríamos inclusive que em alguns momentos se complementam. O afoxé é um exemplo. Festa semireligiosa que sai de um terreiro para a festa pública do carnaval, após seus membros terem cumprido certas obrigações religiosas. No Brasil, o que mais caracteriza a festa popular é o carnaval. Ocasião especial em que as pessoas param de trabalhar e se dedicam exclusivamente a bebida, a dança, a música e a inverter uma série de valores cotidianos (PEREIRA, 1993). Como afirma Da Matta: No Brasil, sabemos que o carnaval é uma festa especial e também uma trapalhada, uma confusão, uma bagunça. Um momento onde as regras, rotinas e procedimentos são modificados, reiterados a livre expressão dos

2 sentidos e das emoções, quando todos se podem manifestar individualmente, ou seja, seria uma ocasião de êxtase e libertação (Da MATTA, 1990, p. 127). A fusão de elementos religiosos e carnavalescos pode ser compreendida através da concepção dos praticantes das religiões afro-brasileiras com relação a ambos os fenômenos. A religião afro descendente tem um aspecto festivo, o contato com o sobrenatural se dá de forma alegre, através de processos de transe, possessões e assemelhados. E algumas vezes pelo caráter orgiástico. A afetividade predomina sobre a racionalidade do comportamento. Mariz (1988) ao refletir sobre o tema acrescenta que A presença de elementos religiosos nos grupos carnavalescos só é possível ocorrer em religiões que enfatizem aspectos emocionais da experiência religiosa...estas observações sugerem que os adeptos desse tipo de religiosidade, que se expressa no carnaval, teria uma concepção diferente, sobre orgias, religião, sobre moral, e sobrenatural, daquela compartilhada sobre a tradição cristã (protestante e católica) (MARIZ, 1988, p. 9). Acreditamos que as tradições religiosas afro-brasileiras, não só incentivam a realização do carnaval, como constituem uma das bases principais sobre as quais se desenvolveu em Pernambuco com seus Maracatús, Caboclinhos, Reisado, Frevo e outros elementos documentados por Katarina Real (1990). Pedindo permissão para abrir os caminhos: a metodologia O procedimento metodológico que deu origem ao presente artigo teve início com a pesquisa bibliográfica. Num segundo momento, realizamos pesquisas no Pátio do Terço, localizado no bairro de São José no Recife. Foram objetos de nossa pesquisa de campo, o Baile Perfumado e a Noite dos Tambores Silenciosos, ambos os eventos realizados defronte a casa de Badia, personagem que desempenhou, quando viva, papel importante na manutenção e perpetuação do evento, objeto de nossas reflexões. Também realizamos entrevista com Tata Raminho de Oxossi, babalorixá que dirige o ritual da segunda- feira de carnaval no Pátio do Terço cuja trajetória como sacerdote tem origem no local.

3 As técnicas utilizadas foram à observação participante, entrevista semiestruturada e o uso do diário de campo. Muitas informações aqui contidas foram extraídas de pesquisas anteriores realizadas por nós nos últimos vinte anos. Trabalhamos principalmente com a etnografia. O observar e descrever os acontecimentos, movimentos, os fuxicos (fundamentais no mundo religioso afrobrasileiro), as observações e explicações fornecidas informalmente pelos integrantes dos terreiros mais famosos e tradicionais do Recife, presidentes de Maracatus e Afoxés possibilitaram uma descrição sem a qual este trabalho não teria sido realizado. As conversas informais, as anotações rápidas numa pequena caderneta, o dito que não pode ser atrelado a quem o diz, os desabafos são fundamentais para coleta de informações. Como afirma Canclini: Divididos entre a lealdade à sociedade estudada e as exigências do conhecimento das instituições em que ensinamos, entre o saber dos nativos e o pensamento científico, não é fácil construir discursos que lancem pontes entre ambos (CANCLINI, 2005, p. 129). As ferramentas de trabalho, contaram com a ajuda da história, principalmente no que se refere à história e memória. A entrevista foi transcrita na íntegra. Optamos posteriormente por editá-la organizando a narrativa em blocos temáticos, tentando na medida do possível, retirar as perguntas e repetições. Os relatos nem sempre obedeceram a uma cronologia, nem tampouco as narrativas formaram um discurso lógico e coerente. As marcas de memória do entrevistado se apresentaram de forma fragmentada, percorrendo trilhas que perpassavam por variadas experiências de vida, ressaltando mais e, muitas vezes, repetindo constantemente determinados acontecimentos. Após a pesquisa, supridos da entrevista devidamente autorizada para utilização no trabalho, somada aos diversos materiais que foram colhidos no decorrer do processo, passaremos agora a apresentar os resultados colhidos, narrados e analisados. A segunda-feira de carnaval: religião e espetacularização

4 Falar em carnaval e religião no Recife é também falar de um ritual que ocorre na segunda-feira de carnaval, defronte a casa de Badia, no Pátio do terço: A Noite dos Tambores Silenciosos. Esse ritual é dirigido atualmente pelo Babalorixá Tata Raminho de Oxossi 1. Este, em entrevista esclarece que Ali na frente, onde faz os tambores silenciosos, era onde parava os barcos dos negros pra vender e ali morria muito, porque o mar quebrava ali... É. O mar quebrava ali, o mar quebrava ali. E ali parava os barcos e vendia os negros, ali morria negro. Aí eles faziam tambores silenciosos era meia hora de, de, de, como é que chama... de calma... pra os negros. Pronto silêncio e fazia aquela reza africana que eu faço hoje. E ficaram fazendo e passando de gente a gente. Foi lindo. Quando eu morrer, não sei quem vai fazer.... Não, quem começou a fazer foi a minha, minha mãe de santo. Não, não tem nada da Prefeitura. Já passou por uns dez africanos aquilo ali. O... depois que elas morreram, porque Badia se deu mais com a Prefeitura. Aí começou fazer amizade, amizade, amizade... Que ela levantou.... E outra coisa, eu levantei aquilo ali porque o..., dava meia-noite, aí os tios saia, porque ali só morava africano, naquele bairro. Aí eles chegaram cantando Banzo è, banzo á/kerè nu panzuelè/ Krê no seduwa/ Banzo è, banzo á/kerè nu panzuelè/ Krê no seduwa. Depois cantavam pra Egun. Cantavam, cantavam. Só eles ali. Dez, doze, quinze, vinte. Depois foi levantando, levantando, fui levantando que hoje é aquele escândalo todo né?...arrepia né? (R. 2010). Tivemos a oportunidade de assistir ao espetáculo em Grande palco, jogo de luzes, gelo seco, som, uma verdadeira multidão concentrada num espaço que provavelmente comportaria com conforto metade dela. Hoje é um evento cultural e turístico. O espetáculo se prolonga chegando, inclusive em determinadas horas, a se transformar em algo monótono. Porém a louvação aos eguns (ancestrais) parte mais esperada por todos os presentes se processa de forma breve. Participaram os Maracatús Povo de Ogunté e Raízes do Pai Adão, com os representantes do Ilê Obá Ogunté; O Terreiro de Pai Ivo de Xambá 2, prestigiava a noite 1 Tata Raminho de Oxossi é personagem bastante polêmico e controvertido no mundo afro- brasileiro do Recife. Criado desde a infância na casa das tias do Pátio do Terço, hoje é sacerdote do seu próprio terreiro, a Roça Oxum Opará Oxossi Ibualama. Terreiro cuja espetacularização dos rituais ocorre com o mesmo sucesso com que dirige a oração na segunda-feira de carnaval relembrando os antepassados africanos mortos. 2 O Culto Xambá foi trazido de Alagoas para Pernambuco pelo Babalorixá Artur Rosendo Pereira, por volta de De acordo com Alves (2007), o culto do Xambá não chegou ao Brasil pelas mãos de Artur Rosendo. Ele levou o culto para Pernambuco no período da repressão aos terreiros em Maceió. Hoje é

5 com a sua presença e a de outros integrantes do terreiro uma vez que a expressão cultural religiosa do povo do Xambá é o grupo de coco Bongá. Por fim, Tata Raminho de Oxossi impecavelmente vestido de túnica à moda africana conduz a louvação aos eguns à meia noite. O babaloriaxá não se estende muito. Reza cantando em língua ioruba por cerca de vinte minutos. Em seguida os Maracatús e afoxés voltam a desfilar pelo Pátio do Terço. Assim é que em frente à casa de Badia aglutina-se a espetacularização afro religiosa do Recife com os elementos mais significativos da cultura negra no carnaval de Pernambuco - os maracatus e afoxés. Figura 1- Noite dos Tambores Silenciosos- Rei e Rainha do Maracatú (foto da autora) A Noite dos Tambores Silenciosos era o local onde os negros se reuniam na segunda-feira de carnaval para saudar os eguns 3, os escravos mortos ao chegarem nos navios da África. Hoje, onde fica localizado o Pátio do terço e consequentemente a casa de Badia, era parte do porto do Recife. Lugar extremamente pobre, morada de negros escravos e ex-escravos. Com relação a sua organização: ponto de referência ao se falar nas três grandes tradições afro religiosas encontradas no Recife. São elas: Nagô, Jêje e Xambá.(Mais informações vide Campos, 2010). 3 Espíritos, almas dos mortos ancestrais que voltam a terra em determinadas cerimônias rituais (CACCIATORE, 1988, p. 108).

6 É sabido que as primeiras organizadoras da Noite dos Tambores Silenciosos faziam parte da Congregação de São Bartolomeu que tinha como sede a Igreja do Terço. Embora seja uma confraria que continua possuindo um bom número de adeptos do Candomblé, não encontramos nenhuma relação direta entre essa corporação religiosa e a Noite dos Tambores Silenciosos, fato que encontrou consonância na fala de uma das depoentes e de uma componente atual de tal confraria. (SILVA JÚNIOR, 2009, p. 17). O local é denominado por Brandão; Motta (2002) como espaço onde ocorreu a pré-história dos Xangôs pernambucanos. Como assinalam: O Pátio do Terço, onde estava situada a casa das Tias, das quais Badia foi sucessora, fica numa das partes mais antigas do Recife, o bairro de São José, que divide com o bairro de Santo Antônio a ilha de Antônio Vaz, correspondendo esses dois bairros muito aproximadamente a cidade Maurícia do tempo da ocupação holandesa, que contrastava com o Recife propriamente dito (BRANDÃO; MOTTA, 2002, p. 63). Segundo os autores, Eugênia Duarte Rodrigues foi à primeira das Tias conhecidas. Ao casar-se com Joaquim Duarte Rodrigues, teve duas filhas. Vivina Rodrigues Braga, primogênita e conhecida como Sinhá, era filha de Xangô. Nascida em 1867 e falecida em A segunda, Emília Duarte Rodrigues, Yayá. Era filha de Oxum, nasceu em 1870 e morreu em Badia, Maria de Lourdes da Silva, sucessora das Tias Sinhá e Yayá, nasceu em e não era parenta consanguínea de ambas. Ao que parece, esse fato lhe negava a condição de Tia (BRANDÃO; MOTTA, 2002, p. 62). Mas, como essas senhoras, negras, pobres, adquiriram tanto prestigio no bairro? Brandão; Motta (2002) acreditam que Badia e, antes dela, as Tias, Sinhá e Yayá eram grandes especialistas em formas de aconselhamento com forte conteúdo mágico. Sem contar que Badia, ao suceder as Tias, depreendeu uma sutil liderança no bairro de São José, exercida entre os comerciantes, proprietários e gerentes de hotéis e de pensões, sem falar nas agremiações carnavalescas. Raminho de Oxossi nos informou, em entrevista, que as atividades na casa de Badia se processava da seguinte forma: 4 Vale destacar que os autores afirmam que estas datas foram colhidas de relatos de entrevistas realizadas na década de 1970.

7 Ela cultuava o mês de Maria... Tinha. O mês de maio. Santo Antonio. São João e tinha a..., São Bartolomeu. São Bartolomeu era um santo que ela tem um quadro, dia vinte e quatro de agosto ela levava o quadro pra igreja, faz uma missa e volta, faz uma obrigação (R., 2010). Badia fazia parte da Sociedade de São Bartolomeu que se reunia periodicamente em sua casa e é descrita com minúcias de detalhes por Brandão; Motta (2002). Pessoas das mais altas patentes da sociedade pernambucana estavam presentes, principalmente políticos e grandes comerciantes e empresários. A festa era composta de três partes: a missa, realizada na Igreja do Rosário dos Pretos; a ladainha e o Banquete, momento da participação dos membros mais ilustres da sociedade. Não havia toques na casa de Badia. Não no sentido das festas públicas realizadas ao som dos ilús (atabaques) como é de comum conhecimento aos praticantes dessas religiões. Xirê... Tinha. Tinha em outubro. Era. A gente fazia em outubro. A festa La. Era tudo lá era uma festa feita todo mundo junto de um lado só. Em outubro fazia aquela festa toda. Do tempo das tias né? No tempo de Badia toda vida, uma vez no ano a gente fazia no mês de outubro. Era...(Era pra que orixá?) Todos. De.., ali atrás naquele salão de trás porque tinha um corredor, né? Que a gente entrava aí lá atrás. Pronto, pronto, é ali (R., 2010). Provavelmente, pelo que Raminho nos descreveu, o toque era cantado baixo. Ou seja, sem a utilização de instrumentos. Apenas as toadas ao som das batidas nas mãos fazendo o ritmo. Brandão; Motta (2002) afirmam: Não havia toques em casa de Badia, nem, que nos lembremos, acompanhamento com ilus daquilo que se cantava e evidentemente se cantava muito, pois nada se faz sem canto no xangô. Quando então terminava o ciclo de outubro, com ebori 5, amassi 6, matança, banquete, podia haver toque na casa de algum pai-de-santo ou mãe-de-santo amiga da ialorixá, mas não se entendia que se fizesse parte ou representasse complemento necessário do ciclo de outubro em casa de Badia (BRANDÃO; MOTTA, 2002, p. 66). Ainda segundo os autores, outubro era o mês que se realizava a grande festa anual, coincidindo com a festa do inhame da tradição Nagô. Era durante esse mês que Badia oferecia seu Bori (ou ebori) e patrocinava os grandes sacrifícios. Tudo realizado na maior reserva, na presença de dois ou três babalorixás distintos e de mais umas 5 Cerimônia ritual de dar de comer à cabeça tem a finalidade de fortificar o fiel para receber o orixá (CACCIATORE, 1988, p.68). 6 Ritual de banhar a cabeça com uma mistura de água e plantas maceradas.

8 poucas pessoas íntimas e consideradas especialíssimas. Tanto que os pesquisadores que relataram esta passagem eram dois dos poucos escolhidos para participar de ato tão solene e discreto (BRANDÃO; MOTTA, 2002). Badia gostava de ser conhecida na hierarquia religiosa afro-brasileira como zeladora dos orixás. Certamente pela ausência ou quase ausência de toques em sua casa. Porém não era só conhecida no Recife pelas atividades religiosas, tanto afrobrasileiras como Católicas. Também exercia atividades como carnavalesca. Desde os doze anos, dedicava-se ao carnaval do bairro de São José, costurando roupas 7. Aliás, ficou conhecida por confeccionar fantasias de roupas usadas em desfiles. Ajudou a fundar troças e clubes famosos como Saberé, Vassourinhas, Lavadeiras, Lenhadores e Verdureiros de São José, do qual foi presidente. Foi homenageada em 1985, pela Prefeitura da Cidade do Recife com o Carnaval Badia (PEREIRA, 1993). 7 Em entrevista realizada por nós, em , ela confidenciou que quando as Tias eram vivas mantinham uma tinturaria funcionando na casa.

9 Figura 2 Foto de Badia preservada na sala de estar da sua casa no Pátio do Terço- Foto da autora. Reprodução da original Faleceu a 18 de julho de 1991, aos noventa e seis anos de idade. Houve grande comoção entre os integrantes da comunidade afro-brasileira e carnavalesca do Recife. Os grandes jornais em circulação na cidade deram ampla cobertura ao fato. Em nosso Diário de Campo ficou registrado Ao saber do falecimento de Badia estampado no Jornal do Commercio de hoje, me dirigi por volta das 11:00h da manhã para sua casa. A rua estava interditada. Havia cerca de oito policiais defronte a porta da casa e muitas pessoas ligadas ao povo do santo e ao carnaval em sua casa. Janda, mãe de Papai estava lá e me confidenciou que ontem estava em casa e uma pessoa havia lhe dito que derramasse a água das quartas que Badia havia subido e todos estavam receosos para lhe dá a notícia. Me falou que Papai logo chegaria. Também estava presente Pai João, do Jordão. Pai de santo que eu

10 havia conhecido quando levara, algum tempo atrás, um casal de americanos para fazer fotografia de seu terreiro. Waldeck estava muito deprimido e o Sr. Romildo, que me deu um abraço, pediu-me para ir lá outro dia que ele me contaria com detalhes a morte de Badia, pois ele assistira a tudo. Raminho estava trancado no quarto e eu não pude falar com ele. Badia morreu aos 98 anos. No velório, as conversas giravam em torno da sua importância e que, era ela a responsável pela 1 Ordem de Devoção a São Bartolomeu, tradição que herdara das Tias Sinhá e Yayá. Não permaneci muito tempo, por volta de 30 min. (DIÁRIO DE CAMPO, 18/07/1991). A partir desta descrição fica claro o quanto a ialorixá, ou zeladora dos orixás era famosa e querida pela sociedade. Ao longo do velório, noticiado também pela TV, fomos informados de que muitos políticos importantes estiveram presentes em seu enterro. Brandão; Motta (2002) destacam que Badia não estava à frente propriamente de uma comunidade concreta de terreiro, mas servia a uma clientela mais ou menos abstrata. Ficava mais caracterizada como uma espécie de prestadora de serviços ao público, o que fazia com que sua influência se exercesse muito além dos limites de um terreiro. Depois de sua morte, os orixás da casa foram arriados e despachados 8. Segundo Pai Raminho, dentro do ponto de vista religioso não existe mais nada sagrado na casa. Não, depois da morte não teve mais ritual não... Não. Minha mãe... Minha mãe viva dizia assim a mim: meu filho, quando eu morrer, você pegue tudo o que for meu, de santo, bote num barco e jogue no mar. Ela dizia isso a mim. Tá bom! Quando ela morreu, Badia chorando disse a mim Raminho eu não queria que você botasse, despachasse nada porque Xangô é meu marido, Xangô é tudo pra mim! Eu não queria que despachasse não! Tá bom. Só tem uma coisa, eu ou você, quem morrer primeiro, faz o que ela pediu. Tá certo! Aí Badia morreu. Aí eu fui lá, fiz a obrigação, levei tudo pro alto mar e despachei. Com oito dias me ligaram da África. A tia morreu não foi?. Eu disse: Foi por quê? Os orixás dela já chegaram aqui...hoje, lá, assim, dentro do ponto de vista religioso...não tem mais nada.(r., 2010). Atualmente quem mora na casa é Lúcia, que se não tinha laços de parentesco com Badia, uma vez que esta foi casada, mas não teve filhos, era uma grande amiga e também filha de santo. Nos finais dos anos de 1980 observamos por muitas vezes a presença de Lucia na casa e a intimidade que tinha com a comunidade. Porém, pelos fuxicos dos terreiros, tomamos conhecimento de que muitos reivindicaram a casa 8 Raminho explicou-me que os assentamentos dos orixás encontrados na casa e que haviam pertencido as Tias e depois zelado por Badia foram todos jogados ao mar (RAMINHO, 2010).

11 Perguntei sobre o axexê de Badia e ele me respondeu que foi muito bonito. Ele falou da briga pela casa de Badia, que estavam reivindicando a casa a Ordem de São Bartolomeu e o marido de Badia. E que o [...] também iria entrar na briga, pois se precisa de um espaço físico para sua organização. Relatou que as Tias, antes de morrerem, fizeram um testamento passando a casa para a Ordem de São Bartolomeu, após a morte de Badia. Mas com uma condição. A ordem deveria pagar e se responsabilizar pelo enterro dela, fato que não ocorreu. Quem arcou com as despesas do funeral foi a Prefeitura da Cidade do Recife. Portanto, todos os interessados tinham o direito de reivindicar a posse da casa (DIARIO DE CAMPO, 14/11/1991). Com relação às reivindicações não temos conhecimento das resoluções tomadas. O fato é que Lucia mora na casa e tanto no Baile Perfumado, quanto na Noite dos Tambores Silenciosos ela e seu marido estavam vendendo bebidas e refrigerantes, no que antes fora a sala da casa de Badia. A imagem de São Bartolomeu, de Nossa Senhora e algumas fotos antigas de Badia e das Tias ainda estão expostas na sala e no corredor. No nosso entender, se somarmos o depoimento de Tata Raminho de Oxossi, as observações de Brandão; Motta (2002), acerca da Noite de São Bartolomeu e as informações contidas no relato de Silva Júnior (2009), podemos perceber um profundo imbricamento entre os fatos. Considerações finais Para Stuart Hall, as transformações nas relações de forças sociais ao longo da história se revelam nas lutas em torno da cultura, tradições e formas de vida das classes populares. Para o autor, tradicionalismo deve ser entendido como luta e resistência, apropriação e expropriação. Neste sentido, a luta cultural assume formas de incorporação, distorção, negociação, recuperação. Ela surge mais intensamente naquele ponto em que tradições distintas se encontram e se cruzam. Procuram destacar uma forma cultural de sua inserção em uma tradição, conferindo-lhe uma nova ressonância ou validade. Sendo assim, afirma que: As tradições não se fixam para sempre; certamente não em termos de uma posição universal em relação a uma única classe (HALL, 2003, p. 260). As confrarias de negros eram muito fortes no século XIX, sem contar que as Tias e sucessivamente Badia, faziam parte da Congregação de São Bartolomeu. Essa,

12 consistia na maior e mais prestigiada festa do terreiro, contando inclusive com autoridades políticas e ricos comerciantes. Sabemos também que as Congregações eram um dos lugares ou brechas, como assinalam Reis; Silva (2005) em que os negros podiam expressar seu sincretismo afro católico, negociar e barganhar uma série de controle social. Sendo assim, nenhuma dessas informações entra em contradição. Ao contrário, somam-se para ajudar a compreender melhor o fenômeno. Para um entendimento mais contundente da sucessão de protagonistas que atuaram na Noite dos Tambores Silenciosos, Silva Junior (2009) estabelece um cronograma bastante claro para o processo, ou seja, daquilo que num passado foi um simples lamento negro e que hoje se transformou em um grande espetáculo. De uma determinada data, que não se tem informação, até 1962, era o Maracatu de Dona Santa, o Nação Elefante, que fazia a louvação defronte a Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos. De 1963 a 1967, as Tias do Pátio do Terço (Sinhá e Yayá) assumiram a louvação após a morte de Dona Santa, em Realizavam o ritual junto com um pequeno número de fieis, cujo objetivo principal era a oração aos eguns. Nestes cinco anos não participaram Maracatús. A partir de 1968, a louvação começou a ser realizada no Pátio do Terço, cujos principais protagonistas eram: o jornalista Paulo Viana, o advogado Edvaldo Ramos e Badia. A partir daí, centenas de pessoas começaram a participar do evento, com conquista de espaço na imprensa. Nesse ano estão presentes Maracatús, há a participação do Grupo de Teatro Equipe e utilização de sistema de som. Em 1987, assume o papel de protagonista principal Tata Raminho de Oxossi e milhares de pessoas começam a participar e assistir ao evento. A partir do ano 2000, a Prefeitura da Cidade do Recife assume a infra estrutura do acontecimento com a criação do Polo Afro (SILVA JÚNIOR, 2009). Para Canclini enquanto o patrimônio tradicional do Estado, a promoção da cultura moderna é cada vez mais tarefa de órgãos privados. O Estado dá a legitimidade e as empresas constroem imagens nãos interessadas de sua expansão (CANCLINI, 1998). É assim que nas segundas-feiras de carnaval a Noite dos Tambores Silenciosos acolhe em um só movimento manifestações sagradas e profanas em homenagem aos negros e a religião de tradição africana. Elas são imagens de um texto em construção que comunica cenas do passado, em diferentes performances. As perdas das raízes locais foram compensadas, em parte, por uma consciência africana mais geral. As

13 legitimações escritas em detrimento da memória são mudanças de atitude. Refletem a mudança da história escrita, como assinala Burker (2000). Entendemos este trabalho como um olhar, dentre muitos outros que estão sendo produzidos em torno da mesma temática. Aqui não só estão contidos as falas dos nativos e os discursos analíticos da academia. Estão inclusos também, as nossas impressões, sentimentos, habilidades em lidar com o outro, nossas preferências, simpatias e antipatias, fascínio, desdém, nossas subjetividades e principalmente afetividades estabelecidas e construídas em mais de duas décadas 9 de contatos com esses nativos que são: o outro, o diferente, o exótico e que em um mesmo movimento estão perto e longe de mim, seja como pesquisadora, ou simplesmente pessoa comum que vive na mesma sociedade, mas não nos mesmos espaços sociais. Referências ALVES, Marileide. Nação Xambá: do terreiro aos palcos. Olinda: Ed. Do Autor, BRANDÃO, Maria do Carmo; MOTTA, Roberto. Adão e Badia: carisma e tradição no Xangô de Pernambuco. In: Caminho das Almas: memória afro-brasileira. SILVA, Vagner Gonçalves da (org.) São Paulo: Summus, p BURKER, Peter. Variedades de história cultural. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, CACCIATORE, Olga Gudolle. Dicionário de cultos afro-brasileiros. 3ed. Rio de Janeiro: Forense-Universitária, CANCLINI, Nestor García. Culturas híbridas: estratégias para entrar e sair da modernidade. São Paulo: EDUSP CAMPOS, Zuleica Dantas Pereira. Religiosidade popular no Nordeste Oriental do Brasil: os afro-brasileiros no Recife - oralidade, textualidade e imagem f. (Pós-doutorado em Ciências da Religião) Universidade Metodista de São Paulo. São Bernardo do Campo-SP, Diário de campo, Iniciamos nossas pesquisas nos terreiros de Xangôs do Recife no ano de 1988, ainda como aluna de graduação do Curso de Ciências Sociais da Universidade Federal de Pernambuco.

14 Da MATTA, Roberto. Carnavais, malandros e heróis. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara, HALL, Stuart. Notas sobre a desconstrução do popular. In. Da diáspora: identidades e mediações culturais, Liv Sovik (org.). Belo Horizonte: UFMG; Brasília: Representação da UNESCO no Brasil, p MARIZ, Cecilia L. Religião e carnaval: os caboclinhos do Recife. (mimeo)1988. PEREIRA, Zuleica Dantas. As Religiões populares e o carnaval na figura de Badia. Anais da III reunião anual de antropólogos do Norte e Nordeste. Raymundo Heraldo Maués (org.). Vol. 1. Belém: Editora da UFPA, 1993, p REAL, Katarina. O folclore no Carnaval do Recife. 2. ed. Recife: FUNDARJ, Massangana, REIS, João J.; SILVA, Eduardo. Negociação e conflito. A resistência negra no Brasil escravista. 2. ed. São Paulo: Companhia das Letras, SILVA JR., Luiz J. A manifestação do sagrado na noite dos Tambores Silenciosos f. (Mestrado em Ciências da Religião) Universidade Católica de Pernambuco. Recife-PE, Depoimentos orais. SILVA, Maria de Lourdes da. Entrevistada por Zuleica Dantas Pereira Campos, em SILVA, Severino Martiniano da. Entrevistado por Zuleica Dantas Pereira Campos, em

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