TEXTO PARA DISCUSSÃO N9 26 A DETERMINAÇÃO DO LUCRO EM KALECKI: A1:'TÁLISE EMPÍRICA DOS ESTADOS UNIDOS I Ednaldo Araquém da Silva

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "TEXTO PARA DISCUSSÃO N9 26 A DETERMINAÇÃO DO LUCRO EM KALECKI: A1:'TÁLISE EMPÍRICA DOS ESTADOS UNIDOS I Ednaldo Araquém da Silva"

Transcrição

1 TEXTO PARA DISCUSSÃO N9 6 A DETERMINAÇÃO DO LUCRO EM KALECKI: A1:'TÁLISE EMPÍRICA DOS ESTADOS UNIDOS I Ednaldo Araquém da Silva Junho de 1986

2 CENTRO DE DESENVOLVIMENTO E PLANEJAMENTO REGIONAL CEDEPLAR A DETERMINAÇÃO DO LUCRO EM KALECKI: ANÁLISE EMPíRICA DOS ESTADOS UNIDOS, Edna1do Araquém da Si1vé Junho de ],.986

3 A DETERMINACAO DO LUCRO EM KALECKI: ANALISE EMPIRICA DOS ESTADOS UNIDOS ~~ Ednaldo Araquém da Silva ** Apesar do ineresse desperado pela macrodinimica de Kaleck i (veja Migl iol i. i985; ~;awyer. (f8~j). o selj modelo de deermina~~q do lucro nao em sido u il izado na análise de dados de conas nacionais. Tenando minimizar esa lacuna. o objeivo dese rabalho e es imal' a func;:ao de lucl'.ode Kaleck í (1983. pp )para os Esados Unidos no PEríodo pcis guerra a Kaleck i d~senvolveu modelos parcimoniosos. conendo rela jvamene poucos par~meros a serem Es imados, embora com elevado poder explicaivo. o lucro bruo em Kaleck i (1983, p.43) é calculado. a parir da igualdade do Produo Nacional Bruo (PNB). es imado ar~vés da despesa n~cional:.. (i ) P NB - C + w C k + Ei + I + B b e aravés da renda nacional~ ( 1.) P NB == W + p' + D + (T - S ) b (*) Agradeço os comenários de Rodolfo Hoffmann e Alk imar Moura. C**) Professor da GraduaE Faculy, New School for Social Research. Nova Iorque. Professor Visiane no CEDEPLAR/UFMG pela Comissao Fulbrigh.

4 onde: c = consumo dos rabalhadores; w c = consumo dos capial iscas; k G = gasos do governo em bens e servi~os~ I = inves imeno,bruo b B = ransa,~es correnes (menos ransferincias unilaerais); W = remunera,io do rabalho; p' = lucro dos cap i al isas; o = deprecia,io de capial fixo T = ribuos indireos; S = subs{dios. b Igualando (1) e (1') e,supondo que os rabalhadores,., nao im poupança (C = W) verifica-se que o lucro é igual ao consumo w dos capial isas e ao inves imeno bruo, acrescido do défici governamenal em bens e serviços e das r~nsa~~es correnes (menos as ransferincias unilaerais). Porano, em-se uma equa~~o r dedefiniçio do lucro bruo para uma economia abera, incluindo, ambém, o seor públ ico: -onde (1' ) p = : c + k I' p = p' + O e I' = I + (G - T + S) + B. b A equaçio Ci,,) levou ao conhecido diado que 05 rabalhadores gasam o que ganham, enquano os capial isas ganham o que gasam.uassim, os capial isas, como um odo, deerminam seus

5 3 próprios lucros, na medida de seus invesimenos e consumo pespessoa l. De cer o modo, eles são os donos de seu pr.ópr.jo des i no", (Kalecki, 1977, p. 40). A e1ria de lucro de Kaleck;j é semelhane ~ eoria de "widow's cruse" (poe da vijva) de Keynes, referene 1 a par~bola do poe inesgo~ve1 da vijva de Sarepa. Ao conr~rio do enfoque do excedene econbmico (Ricardo, Marx), a eoria de disribui,io de renda de Kalecki considera a remunera,io do rabalho, E nio o lucro dos capial isas, como o resíduo nas conas nacionais (veja Kaldor, 1956, pp ). I<alecki (1983, p. 4U posulou que em um dado período, o consulno dos capialisas consise' em uma consane A e em IJma pare proporcional ao lucro defasado de h períodos. Des.a maneira, em-se.uma equa,io de comporameno, esabelecendo a fun- ~io de consumo dos capial isas: onde () c = I< A > 0 A + q P -h e 0 <: q < i. Inroduz indo () em (i"), pode-se observar que o lljcro dos capial isas é deerminado pelo invesimeno correne E pelo lucr~ no empo - h= (3) P = A + q P -h + r' (1) Refere-se a vi~va que ai imenava E1 ias de um poe inesgo~vel (I Reis, ). De acordo com esa eoria, o lucro bruo al.1menar~ por.uma magniude idin ica ao aumeno do consu~o dos capial isas (Keynes, 1930, pp ; Kaldor,1956, pp.94, 96; Kregel, 1971, pp. 10-).

6 4 A vanagem da expressio (3), com a vari~vel endógena defasada, é ql.1ese em uma eql.lac;:ioe:m di ferenç:as de pr i me ira.o,'dem, possibil iando, assim, a anál ise da e:sabilidadedinâmica do lucro bruo (veja Chiang, 198, pp ). Sabe-se que um sisema com a variável enddgema defasada em propriedade dinâmica, porque a variável endógema correne depe:nde nio somene dos parâmeros, variáveis exógenas, e dos disurbios aleaórios, mas, ambém, de sua hisória passada. Porano, o lucro no período -h é deerminado pe:lo inves ime:no no mesmo período e pelo lucro do período - h, e assim por diane: C3a) p = -h A + q P -h + l' -h C3b) P -h = A + q P -3h + l' -h ec. C3c ) Inroduzindo (3a) e C3b) na (3), obem-se: P = A + qa + q A + + I' + q l' +q -h I' + -h C3d) P = ACi + q + q + ) + lo + q I' + q -h I' + -h Sabe-se que com q posiivo e menor do que: i, a série geomérica (1 + q + q + ) é igual a i/c1 - q), como o mulipl icador de: inves imeno de.keynes. Por-ano, a relaç:io "(3d) ransforma-se: (3e) p = A l' + q i - q lo + q -h l' + -h Posulando-se que o inves"im~no se maném esável por n anos, COR10 Kalecki <l983, p. 4), em-se: C3f) I = 1 -h = I -h =.

7 5 Assim, das equa,&es (3e) e (3~) ob~m a equa~io do lucro bruo, em forma reduzida: (4 ) p = ") :.. m (A + I' ) -h onde presume-se que o mul ipl icador do lucro m = 1/(1 - q) enha o seu valor um pouco maior do que a unidade (Kaleck i, 1977, pp ). A defasagem em (4) nio ~ necessariamene igual a defasagem daequaçio (). Em Kalek i (1983, pp.41-4) a defasagem do consumo dos capial isas em rela~io ao lucro bruo real ~ À e a defasagem do lucro buro real em rela,io ao inves imeno bruo acrescido é w Na sua esimaiva emp(rica, Kalecki (1983, P. 44) escolheu w = 1/4. Na equa,io (4) escolhe-se a defasagem h porque sendo q menor que 1, a s~rie de coeficienes (1 + q + q + ) será decrescene; enio, enre I', I', I', ec, somene os coefi -h -h ciene, rela ivamene prdximos no empo, deerminaria o lucro bruo P (Kalecki, 1983, p. 4). A equa,io (4) foi es imada, u il izando-se os dados anuais para os Esados Unidos do per(odo enre 1947 e Os dados relevanes esio reproduzidos no Apêndice. Todos os dados foram -calculados, usando como deflaor o {ndice impl{cjo dos pre~os dos bens de invesimeno (producers' durable equipmen). Assim, o lucro bruo real mede a capacidade dos capial isas de comprar bens de capial. () Rodolfo Hoffmann, em M i 91 i01 i (1983, pp ), dedljz i u (4) sem o aux{l io de (3f).

8 6 Os resulados econom~ricos da equa~~o (~) foram es"imados com o m~odo ieraivo de Cochrane-Orcur poi~ as es"im~ivas com o m~odo dos mlnimos q1ladrados ordinários r~ye~aram uma fore auocorrela~io nos res{duos (veja Kmenar1978~ PP >~ Desa formar O n~mero de observa~;es se reduz a - h. Na suposi~io de que h = ir com o coeficiene de auocorrela~ão (p> convergido após see iera~;es r ob~m-se os seguines resulados para a regressao do lucro bruo realr após os imposos direos e indireos (com os erros-padrio es imados enre parêneses): s = i33r ir0676 I' P = 0r631 ". -i (68,485) (0riii97) R = 0r9594 DW = 1,7i onde S denoa os valores ajusados do lucro bruo ~eal após os ". imposos direos e indireos. O coeficiene de regressior mas não o inercepar é significai~amene diferenfe de zero ao nlvel de 5~ enquano querme- dido pelo coeficiene de deermina~ão ou R r 96~ da varia~áo do lucro brio realr em orno de sua m~dia, nos Esados Unidos enre.1947 e 1948r esá sendo explicada pela ~egressão do model~ de Kalecki. Pela equa~ão (4}r o mulipl icador que mede ~ efeio da varia~~o do invesimeno no lucro é ~ = i/(1 - q)r sendo que o coeficiene q indica a propor~ão do aumeno do lucro uilizado para o consumo dos capial isas. O valor de qr obido da re-

9 7 gressio, é baixo, comparado com ouras esimaivas. 3 i/(1 - q) = 1,0676; q = 0,0633 Assim, o coeficiene de regressao indica que o aumeno de 1 bilhio de dólares, a pre~os de 198, no nível de inves imeno bruo, faria aumenar o lucro bruo de 1,0676 bllhao de dólares, e o consumo dos capial isas, em 63,3 milh~es de dólares. Mas se o lucro bruo aumenar de 1067,6 milhaes de dólares o consumo dos capial isas aumenar~ 67,6 milh~es. o Gr~fico 1, que reproduz os dados da regressao, compara o compo'rameno da equaç:ao de lucro' de Kaleck i (4) com a sér ie observada de lucro bruo real nos Esados Unidos enre 19A (além do primeiro ano er sido perdido devido a premissa de que h = 1, o segundo ano foi, ambém, perdido pela es imaiva com o méodo iera ivo de Cochrane-Orcu). Aé 1973, o ano da primeira crise do peróleo, o modelo de Kaleck i expl ica basane bem a evoluç:io do lucro bruo~real. Depois desa daa, o lucro bruo real es imado apresena um desvio médio de 3,4% do lucro bruo r.eal observado. Resumindo os resulado, enou-se mosrar que o lucro bruo real é deerminado pelo inves imeno bruo real ac~escido, como foi demonsrado eórica e empiricamene por Kalecki (1983, (3) Durane ~ Grande Depressao nos Esados Unidos, enre 199 e 1940, Kaleck i (1983, p. 4~) es imou q = 0,487, com h = 0,5. Veja, ambém, da Silva (1986) P. 9).

10 8 pp.41-45). O poder expl ica Ivo do modelo de deermina~io db lucro de Kaleck i pode ser medido pelo elevado grau de exp] ica~io da varia~io do lucro bruo real. ao redor de sua m~dia, apds a corre- ~io da auocorrela~ão nos'resld1los, com o coeficiene de expl ica- ~io chegando a 96%. Al~m de expl icar o comporameno do lacro bruo real nos Esados Unidos enl~e.1947 e 1985, a regressao aqui esimada serve para a previsão ou es ima~ao de novos valores do lucro bruo real. APENDICE ESTATISTICO A es ima;ao do Produo Nacional Bruo nos Esados Unidos, arav~s da renda nacional, inclui o erro esaísico (saisical discrepancy) que represena a diferen~a em rela~ão ao produo es imado, com base na despesa nacional. Seguindo Kalecki (1983, p. 141), o lucro bruo depois dos imposos ~ a dif~ren~a enre o PNB ajusado PE.'~Oerro esaísico, mais o.s sllbsídios. menos a somadria da remunera~io do rabalho, dos ribuos indireos e dos ribuos direos sobre o lucro (corporae profis ax). Ainda seguindo Kalecki (1983, p. 43, 141>, o in.vesimeno bruo ~ acrescido do d~fici governamenal em behs e servi- ~os e da balan~a exerna em bens E servi;os. O d~fici governamenal em bens E servi;os ~ igual aos gasos do governo em bens e servi~os, adicionado aos subsldios, menos os ribuos indireos e merios os ribuos direos sobre o lucro.

11 9 o lucro bruo após os ribuos direos e indireos, S e o inves imeno bruo acrescido, I', foram deflacionados pelo {ndice impl (cio dos pre~os dos bens de inves imeno, com o anobase em 198. Todos os dados esio sazonalmene ajusados e provim da publ icaçio anual, Council of Economic Advisors (CEA), Economic Repor of he Presiden, fevereiro de 1986, que incorpora a r visio das Conas Nacionais dos Esados Unidos, descria na revisa Mensal, Survey of Curren Business, dezembro de 1985.

12 10 ABSTRACT In conras wih he l.lsl..lal e:.:egesis fol.lnd in he lieral..lrer Kalecki's profi modp.l has been eslmaed I..lsingU.S. annual daa beween Assl..lming one-year invesmen lag, Kalecki 's model e:-:plains 96:r. of he variaion in real gross U.S. profis in he period analyzed. According o he esimaed profimul ipl ierr one bill ion i98 dol1ars increase in real gross invesmen (augmen~d by he goyernmen and e~ernal deficis) would increase real gross profis by 1.i bill ion dollars and capial is consump ion by 63.3 mil1 ion dol1ars. However, he esimaed profiml..ll ipl ier is fairly low when compared wih Kalecki's own esimae for he U.S. during.he Grea Depression.

13 11 LUCRO BRUTO APÓS OS IMPOSTOS NOS E.U.A., (A preços de 198) B i h o 1008 e s 908 d e 808 d o a r 508 e s Anos

14 1 LUCRO BRUTO APOS OS IMPOSTOS E INVESTIMENTO BRUTO ACRESCIDO DO DEFICIT GOVERNAMENTAL E DA BALAN;A COMERCIAL NOS ESTADOS UNIDOS, (Bilhies de dólares a preços de 198) _.-._ S Obervado b Es imado I' _..._--_._-_... _ ~~56,0 09, ,7 04, ó0,4 406, 09, 1950 :M6,8 330,5 19, ,5 366,7 93, ,6 451,3 316, ,7 434, j. 319, ,3 40,0 97, ,3 397,1 30, ,5 453,6 37, ,5 44,5 33, , 49,1 311, ,4 4,1 39, ,6 463, 38, ,6' 446,9 344, B8,i 473,3 385, ,7 58,8 401, ~i48, : 53,8 49, , ;.;~ 575,6 474, :3 r 3 638,8 519, ,1 670,1 551, _.._...._ _._

15 13 LUCRO BRUTO APOS OS IMPOSTOS E INVESTIMENTO BRUTO ACRESCIDO DO DEFICIT GOVERNAMENTAL E DA BALANCA C~MERCIAL NOS ESTADOS UNIDOS, (BilhoES de dólares a prp.~os de 198) ObSErvado S',. Es imado I' ,6 (:'76, 560, ,6 671,4 583, ,1 693,9 578, ,1 671,7 599, ,3 70, 653, , 804,1 751, ,7 95,1 737, ,3 831, 665, ,4 756,7 68, ,6 841,8 78, ,5 94,5 804, , ,1 849, , ,6 8, ,6 968,1 866, , 1.059,8 80,1 j ,3 943,7 89, , ,6 96, ,4 1.85, 1.007,3 s = P (1 - Z ), onde P denoa o lucro bruo real E Z denga a axa de incidgncia dos ribuos direos sobre o lucro.

16 14 REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS CHIANG, Alpha, 198. Maemá ica para Economisas, são Paulo, Edi ora da Universidade de sio Paulo. DA SILVA, Ednaldo, MO Modelo de lnves imeno de Kaleck i: Anál ise Empírica dos Esados Unidos, ", Revisa de Economia Pol í ica, 6(), abr i l-junho. KALECKI, Michal, Crescimeno e Ciclo das Economias Capia ~ lisas, sio Paulo, Huciec. KALECKI; Michal, Teoria da Dinámica Econômica, São Paulo, Ed iora Abr i1. KMENTA, Jan, Elemenos de Economeria, são Paulo, Alas _. KALDOR, Nicholas, "Alernaive Theories of Disribuion", Review of Economic Sudies, 3() KEYNES, John, A Trea ise on Money, I, Londres, Macmillan. KREGEL, Jan, Rae,of Profi, Disribu ion and Growh, Chicago, Aldine MIGLIOLI, Jorge, Acumulação de Capial e Demanda Efe Iva são. Paulo, T. Gueiroz, Edior. SAWYER, Malcolm, The Economics of Michal Kalecki, Nova Iorque, M.E. Sharpe, Inc.

1. KALECKI: DEMANDA EFETIVA, CICLO E TENDÊNCIA

1. KALECKI: DEMANDA EFETIVA, CICLO E TENDÊNCIA 1. KALECKI: DEMANDA EFETIVA, CICLO E TENDÊNCIA 1.1. Disribuição, Lucro e Renda Kalecki, TDE, cap. A eoria dos lucros em um modelo simplificado Poupança e invesimeno O efeio do saldo da balança comercial

Leia mais

MACROECONOMIA DO DESENVOLVIMENTO PROFESSOR JOSÉ LUIS OREIRO PRIMEIRA LISTA DE QUESTÕES PARA DISCUSSÃO

MACROECONOMIA DO DESENVOLVIMENTO PROFESSOR JOSÉ LUIS OREIRO PRIMEIRA LISTA DE QUESTÕES PARA DISCUSSÃO MACROECONOMIA DO DESENVOLVIMENTO PROFESSOR JOSÉ LUIS OREIRO PRIMEIRA LISTA DE QUESTÕES PARA DISCUSSÃO 1 Quesão: Um fao esilizado sobre a dinâmica do crescimeno econômico mundial é a ocorrência de divergências

Leia mais

1. KALECKI: DEMANDA EFETIVA, CICLO E TENDÊNCIA

1. KALECKI: DEMANDA EFETIVA, CICLO E TENDÊNCIA PDE: lucro, consumo e invesimeno 1. KLECK: DEMND EFETV, CCLO E TENDÊNC 1.1. Disribuição, Lucro e Renda PDE: lucro, consumo e invesimeno Kalecki, TDE, cap. 3 eoria dos lucros em um modelo simplificado Poupança

Leia mais

4 O Papel das Reservas no Custo da Crise

4 O Papel das Reservas no Custo da Crise 4 O Papel das Reservas no Cuso da Crise Nese capíulo buscamos analisar empiricamene o papel das reservas em miigar o cuso da crise uma vez que esa ocorre. Acrediamos que o produo seja a variável ideal

Leia mais

O efeito multiplicador e a distribuição de renda 2. KALECKI Demanda Efetiva e Distribuição de Renda

O efeito multiplicador e a distribuição de renda 2. KALECKI Demanda Efetiva e Distribuição de Renda 2. KLECK 2.. Demanda Efeiva e Disribuição de Renda Disribuição de Renda e o Efeio Muliplicador Kalecki, TDE, cap. 3 oupança e invesimeno O efeio do saldo da balança comercial e do défici orçamenário Kalecki,

Leia mais

Gráfico 1 Nível do PIB: série antiga e série revista. Série antiga Série nova. através do site

Gráfico 1 Nível do PIB: série antiga e série revista. Série antiga Série nova. através do site 2/mar/ 27 A Revisão do PIB Affonso Celso Pasore pasore@acpasore.com Maria Crisina Pinoi crisina@acpasore.com Leonardo Poro de Almeida leonardo@acpasore.com Terence de Almeida Pagano erence@acpasore.com

Leia mais

1. KALECKI: DEMANDA EFETIVA, CICLO E TENDÊNCIA

1. KALECKI: DEMANDA EFETIVA, CICLO E TENDÊNCIA 1. KALECKI: DEMANDA EFETIVA, CICLO E TENDÊNCIA 1.1. Disribuição, Lucro e Renda Kalecki, TDE, cap. 5 Inrodução Produo nacional, lucros e invesimeno em um modelo simplificado Modificações no invesimeno e

Leia mais

O efeito multiplicador e a distribuição de renda 2. KALECKI Demanda Efetiva e Distribuição de Renda

O efeito multiplicador e a distribuição de renda 2. KALECKI Demanda Efetiva e Distribuição de Renda O efeio muliplicador e a disribuição de renda 2. KLECK 2.. Demanda Efeiva e Disribuição de Renda Disribuição de Renda e o Efeio Muliplicador Kalecki, TDE, cap. 3 oupança e invesimeno O efeio do saldo da

Leia mais

*UiILFRGH&RQWUROH(:0$

*UiILFRGH&RQWUROH(:0$ *UiILFRGH&RQWUROH(:$ A EWMA (de ([SRQHQWLDOO\:HLJKWHGRYLQJ$YHUDJH) é uma esaísica usada para vários fins: é largamene usada em méodos de esimação e previsão de séries emporais, e é uilizada em gráficos

Leia mais

Grupo I (Cotação: 0 a 3.6 valores: uma resposta certa vale 1.2 valores e uma errada valores)

Grupo I (Cotação: 0 a 3.6 valores: uma resposta certa vale 1.2 valores e uma errada valores) INSTITUTO SUPERIOR DE ECONOMIA E GESTÃO Esaísica II - Licenciaura em Gesão Época de Recurso 6//9 Pare práica (quesões resposa múlipla) (7.6 valores) Nome: Nº Espaço reservado para a classificação (não

Leia mais

Motivação. Prof. Lorí Viali, Dr.

Motivação. Prof. Lorí Viali, Dr. Moivação rof. Lorí Viali, Dr. vialli@ma.ufrgs.br hp://www.ma.ufrgs.br/~vialli/ Na práica, não exise muio ineresse na comparação de preços e quanidades de um único arigo, como é o caso dos relaivos, mas

Leia mais

Modelos de Crescimento Endógeno de 1ªgeração

Modelos de Crescimento Endógeno de 1ªgeração Teorias do Crescimeno Económico Mesrado de Economia Modelos de Crescimeno Endógeno de 1ªgeração Inrodução A primeira geração de modelos de crescimeno endógeno ena endogeneiar a axa de crescimeno de SSG

Leia mais

Expectativas, consumo e investimento CAPÍTULO 16. Olivier Blanchard Pearson Education Pearson Education Macroeconomia, 4/e Olivier Blanchard

Expectativas, consumo e investimento CAPÍTULO 16. Olivier Blanchard Pearson Education Pearson Education Macroeconomia, 4/e Olivier Blanchard Expecaivas, consumo e Olivier Blanchard Pearson Educaion CAPÍTULO 16 16.1 Consumo A eoria do consumo foi desenvolvida na década de 1950 por Milon Friedman, que a chamou de eoria do consumo da renda permanene,

Leia mais

QUESTÕES ANPEC EQUAÇÕES DIFERENCIAIS E EQUAÇÕES DE DIFERENÇAS

QUESTÕES ANPEC EQUAÇÕES DIFERENCIAIS E EQUAÇÕES DE DIFERENÇAS QUESTÕES ANPEC EQUAÇÕES DIFERENCIAIS E EQUAÇÕES DE DIFERENÇAS QUESTÃO Assinale V (verdadeiro) ou F (falso): () A solução da equação diferencial y y y apresena equilíbrios esacionários quando, dependendo

Leia mais

NOTA TÉCNICA. Nota Sobre Evolução da Produtividade no Brasil. Fernando de Holanda Barbosa Filho

NOTA TÉCNICA. Nota Sobre Evolução da Produtividade no Brasil. Fernando de Holanda Barbosa Filho NOTA TÉCNICA Noa Sobre Evolução da Produividade no Brasil Fernando de Holanda Barbosa Filho Fevereiro de 2014 1 Essa noa calcula a evolução da produividade no Brasil enre 2002 e 2013. Para ano uiliza duas

Leia mais

UNIVERSIDADE DA BEIRA INTERIOR FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS DEPARTAMENTO DE GESTÃO E ECONOMIA MACROECONOMIA III

UNIVERSIDADE DA BEIRA INTERIOR FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS DEPARTAMENTO DE GESTÃO E ECONOMIA MACROECONOMIA III UNIVERSIDADE DA BEIRA INTERIOR FACUDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS DEPARTAMENTO DE GESTÃO E ECONOMIA MACROECONOMIA III icenciaura de Economia (ºAno/1ºS) Ano ecivo 007/008 Caderno de Exercícios Nº 1

Leia mais

5 Erro de Apreçamento: Custo de Transação versus Convenience Yield

5 Erro de Apreçamento: Custo de Transação versus Convenience Yield 5 Erro de Apreçameno: Cuso de Transação versus Convenience Yield A presene seção em como objeivo documenar os erros de apreçameno implício nos preços eóricos que eviam oporunidades de arbiragem nos conraos

Leia mais

4 O modelo econométrico

4 O modelo econométrico 4 O modelo economérico O objeivo desse capíulo é o de apresenar um modelo economérico para as variáveis financeiras que servem de enrada para o modelo esocásico de fluxo de caixa que será apresenado no

Leia mais

Séries de Tempo. José Fajardo. Agosto EBAPE- Fundação Getulio Vargas

Séries de Tempo. José Fajardo. Agosto EBAPE- Fundação Getulio Vargas Séries de Tempo Inrodução José Faardo EBAPE- Fundação Geulio Vargas Agoso 0 José Faardo Séries de Tempo . Por quê o esudo de séries de empo é imporane? Primeiro, porque muios dados econômicos e financeiros

Leia mais

Sistemas Energéticos. 3º ano 6º semestre Aula 4

Sistemas Energéticos. 3º ano 6º semestre Aula 4 Sisemas Energéicos 3º ano 6º semesre Aula 4 Aula 4: Poder calorífico, Enalpia da combusão e Temperaura Teórica de combusão 2 Tópicos Poder calorífico Relação enre o Poder Calorífico em Massas Diferenes

Leia mais

3 Metodologia do Estudo 3.1. Tipo de Pesquisa

3 Metodologia do Estudo 3.1. Tipo de Pesquisa 42 3 Meodologia do Esudo 3.1. Tipo de Pesquisa A pesquisa nese rabalho pode ser classificada de acordo com 3 visões diferenes. Sob o pono de visa de seus objeivos, sob o pono de visa de abordagem do problema

Leia mais

P IBpm = C+ I+ G+X F = = b) Despesa Nacional. PNBpm = P IBpm+ RF X = ( ) = 59549

P IBpm = C+ I+ G+X F = = b) Despesa Nacional. PNBpm = P IBpm+ RF X = ( ) = 59549 Capíulo 2 Soluções: Medição da Acividade Económica Exercício 24 (PIB pelaópica da despesa) i. Usando os valores da abela que consa do enunciado, a solução das várias alíneas é imediaa, basando para al

Leia mais

Séries temporais Modelos de suavização exponencial. Séries de temporais Modelos de suavização exponencial

Séries temporais Modelos de suavização exponencial. Séries de temporais Modelos de suavização exponencial Programa de Pós-graduação em Engenharia de Produção Análise de séries de empo: modelos de suavização exponencial Profa. Dra. Liane Werner Séries emporais A maioria dos méodos de previsão se baseiam na

Leia mais

Problema de controle ótimo com equações de estado P-fuzzy: Programação dinâmica

Problema de controle ótimo com equações de estado P-fuzzy: Programação dinâmica Problema de conrole óimo com equações de esado P-fuzzy: Programação dinâmica Michael Macedo Diniz, Rodney Carlos Bassanezi, Depo de Maemáica Aplicada, IMECC, UNICAMP, 1383-859, Campinas, SP diniz@ime.unicamp.br,

Leia mais

FONTES DE CRESCIMENTO DA PRODUÇÃO DE MILHO SAFRINHA NOS PRINCIPAIS ESTADOS PRODUTORES, BRASIL,

FONTES DE CRESCIMENTO DA PRODUÇÃO DE MILHO SAFRINHA NOS PRINCIPAIS ESTADOS PRODUTORES, BRASIL, FONTES DE CRESCIMENTO DA PRODUÇÃO DE MILHO SAFRINHA NOS PRINCIPAIS ESTADOS PRODUTORES, BRASIL, 993-0 Alfredo Tsunechiro (), Vagner Azarias Marins (), Maximiliano Miura (3) Inrodução O milho safrinha é

Leia mais

Módulo de Regressão e Séries S Temporais

Módulo de Regressão e Séries S Temporais Quem sou eu? Módulo de Regressão e Séries S Temporais Pare 4 Mônica Barros, D.Sc. Julho de 007 Mônica Barros Douora em Séries Temporais PUC-Rio Mesre em Esaísica Universiy of Texas a Ausin, EUA Bacharel

Leia mais

Introdução aos multivibradores e circuito integrado 555

Introdução aos multivibradores e circuito integrado 555 2 Capíulo Inrodução aos mulivibradores e circuio inegrado 555 Mea dese capíulo Enender o princípio de funcionameno dos diversos ipos de mulivibradores e esudo do circuio inegrado 555. objeivos Enender

Leia mais

3 Modelo Teórico e Especificação Econométrica

3 Modelo Teórico e Especificação Econométrica 3 Modelo Teórico e Especificação Economérica A base eórica do experimeno será a Teoria Neoclássica do Invesimeno, apresenada por Jorgensen (1963). Aneriormene ao arigo de Jorgensen, não havia um arcabouço

Leia mais

ECONOMETRIA. Prof. Patricia Maria Bortolon, D. Sc.

ECONOMETRIA. Prof. Patricia Maria Bortolon, D. Sc. ECONOMETRIA Prof. Paricia Maria Borolon, D. Sc. Séries Temporais Fone: GUJARATI; D. N. Economeria Básica: 4ª Edição. Rio de Janeiro. Elsevier- Campus, 2006 Processos Esocásicos É um conjuno de variáveis

Leia mais

3 Modelos de Markov Ocultos

3 Modelos de Markov Ocultos 23 3 Modelos de Markov Oculos 3.. Processos Esocásicos Um processo esocásico é definido como uma família de variáveis aleaórias X(), sendo geralmene a variável empo. X() represena uma caracerísica mensurável

Leia mais

DEMOGRAFIA. Assim, no processo de planeamento é muito importante conhecer a POPULAÇÃO porque:

DEMOGRAFIA. Assim, no processo de planeamento é muito importante conhecer a POPULAÇÃO porque: DEMOGRAFIA Fone: Ferreira, J. Anunes Demografia, CESUR, Lisboa Inrodução A imporância da demografia no planeameno regional e urbano O processo de planeameno em como fim úlimo fomenar uma organização das

Leia mais

Circuitos Elétricos I EEL420

Circuitos Elétricos I EEL420 Universidade Federal do Rio de Janeiro Circuios Eléricos I EEL420 Coneúdo 1 - Circuios de primeira ordem...1 1.1 - Equação diferencial ordinária de primeira ordem...1 1.1.1 - Caso linear, homogênea, com

Leia mais

Prof. Lorí Viali, Dr. UFRGS Instituto de Matemática - Departamento de Estatística

Prof. Lorí Viali, Dr. UFRGS Instituto de Matemática - Departamento de Estatística Conceio Na Esaísica exisem siuações onde os dados de ineresse são obidos em insanes sucessivos de empo (minuo, hora, dia, mês ou ano), ou ainda num período conínuo de empo, como aconece num elerocardiograma

Leia mais

Cálculo do valor em risco dos ativos financeiros da Petrobrás e da Vale via modelos ARMA-GARCH

Cálculo do valor em risco dos ativos financeiros da Petrobrás e da Vale via modelos ARMA-GARCH Cálculo do valor em risco dos aivos financeiros da Perobrás e da Vale via modelos ARMA-GARCH Bruno Dias de Casro 1 Thiago R. dos Sanos 23 1 Inrodução Os aivos financeiros das companhias Perobrás e Vale

Leia mais

CONTABILIDADE DOS CICLOS ECONÓMICOS PARA PORTUGAL*

CONTABILIDADE DOS CICLOS ECONÓMICOS PARA PORTUGAL* CONTABILIDADE DOS CICLOS ECONÓMICOS PARA PORTUGAL* Nikolay Iskrev** Resumo Arigos Ese arigo analisa as fones de fluuação dos ciclos económicos em Porugal usando a meodologia de conabilidade dos ciclos

Leia mais

Modelos Não-Lineares

Modelos Não-Lineares Modelos ão-lineares O modelo malhusiano prevê que o crescimeno populacional é exponencial. Enreano, essa predição não pode ser válida por um empo muio longo. As funções exponenciais crescem muio rapidamene

Leia mais

TIR Taxa Interna de Retorno LCF Economia de Recursos Florestais 2009

TIR Taxa Interna de Retorno LCF Economia de Recursos Florestais 2009 TIR Taxa Inerna de Reorno LCF 685-Economia de Recursos Floresais 2009 TIR: Taxa Inerna de Reorno AT Taxa Inerna de Reorno (TIR)de um projeo é aquela que orna o valor presene das receias menos o valor presene

Leia mais

EAE Modelo EFES

EAE Modelo EFES Modelo EFES Modelo EFES O modelo EFES foi desenvolvido no âmbio do Proeo SIPAPE Sisema Inegrado de Planeameno e Análise de Políicas Econômicas), desenvolvido na FIPE/USP, cuo obeivo geral é a especificação

Leia mais

Instalações Térmicas. 3º ano 6º semestre Aula 4

Instalações Térmicas. 3º ano 6º semestre Aula 4 Insalações Térmicas 3º ano 6º semesre Aula 4 2 Aula 4: Poder calorífico, Enalpia da combusão e Temperaura Teórica de combusão Prof. Douor Engº Jorge Nhambiu Insalações Térmicas Prof. Douor Engº Jorge Nhambiu

Leia mais

EXAME DE ESTATÍSTICA AMBIENTAL 2ª Época (V1)

EXAME DE ESTATÍSTICA AMBIENTAL 2ª Época (V1) Nome: Aluno nº: Duração: horas LICENCIATURA EM CIÊNCIAS DE ENGENHARIA - ENGENHARIA DO AMBIENTE EXAME DE ESTATÍSTICA AMBIENTAL ª Época (V) I (7 valores) Na abela seguine apresena-se os valores das coordenadas

Leia mais

4 Modelagem e metodologia de pesquisa

4 Modelagem e metodologia de pesquisa 4 Modelagem e meodologia de pesquisa Nese capíulo será apresenada a meodologia adoada nese rabalho para a aplicação e desenvolvimeno de um modelo de programação maemáica linear misa, onde a função-objeivo,

Leia mais

O modelo básico de Solow

O modelo básico de Solow O modelo básico de Solow Baseado nos slides do Prof. Fabio Freias para o Curso de Especialização em Desenolimeno Econômico e Social, BNDES-UFRJ e no exo Cesarao, S. e Serrano, F. (2002) "As Leis de Rendimeno

Leia mais

Análise de séries de tempo: modelos de decomposição

Análise de séries de tempo: modelos de decomposição Análise de séries de empo: modelos de decomposição Profa. Dra. Liane Werner Séries de emporais - Inrodução Uma série emporal é qualquer conjuno de observações ordenadas no empo. Dados adminisraivos, econômicos,

Leia mais

Tabela: Variáveis reais e nominais

Tabela: Variáveis reais e nominais Capíulo 1 Soluções: Inrodução à Macroeconomia Exercício 12 (Variáveis reais e nominais) Na abela seguine enconram se os dados iniciais do exercício (colunas 1, 2, 3) bem como as soluções relaivas a odas

Leia mais

Considere uma economia habitada por um agente representativo que busca maximizar:

Considere uma economia habitada por um agente representativo que busca maximizar: 2 Modelo da economia Uilizaram-se como base os modelos de Campos e Nakane 23 e Galí e Monacelli 22 que esendem o modelo dinâmico de equilíbrio geral de Woodford 21 para uma economia abera Exisem dois países:

Leia mais

1 Modelo de crescimento neoclássico, unisectorial com PT e com taxa de poupança exógena 1.1 Hipóteses Função de Produção Cobb-Douglas: α (1.

1 Modelo de crescimento neoclássico, unisectorial com PT e com taxa de poupança exógena 1.1 Hipóteses Função de Produção Cobb-Douglas: α (1. 1 Modelo de crescimeno neoclássico, unisecorial com PT e com axa de poupança exógena 1.1 Hipóeses Função de Produção Cobb-Douglas: (, ) ( ) 1 Y = F K AL = K AL (1.1) FK > 0, FKK < 0 FL > 0, FLL < 0 Função

Leia mais

MÉTODOS PARAMÉTRICOS PARA A ANÁLISE DE DADOS DE SOBREVIVÊNCIA

MÉTODOS PARAMÉTRICOS PARA A ANÁLISE DE DADOS DE SOBREVIVÊNCIA MÉTODOS PARAMÉTRICOS PARA A ANÁLISE DE DADOS DE SOBREVIVÊNCIA Nesa abordagem paramérica, para esimar as funções básicas da análise de sobrevida, assume-se que o empo de falha T segue uma disribuição conhecida

Leia mais

EXAME DE ESTATÍSTICA AMBIENTAL Ano lectivo 2015/16-1ª Época (V1) 18 de Janeiro de 2016

EXAME DE ESTATÍSTICA AMBIENTAL Ano lectivo 2015/16-1ª Época (V1) 18 de Janeiro de 2016 Nome: Aluno nº: Duração: h:30 m MESTRADO INTEGRADO EM ENGENHARIA DO AMBIENTE EXAME DE ESTATÍSTICA AMBIENTAL Ano lecivo 05/6 - ª Época (V) 8 de Janeiro de 06 I (7 valores) No quadro de dados seguine (Tabela

Leia mais

3 Metodologia 3.1. O modelo

3 Metodologia 3.1. O modelo 3 Meodologia 3.1. O modelo Um esudo de eveno em como obeivo avaliar quais os impacos de deerminados aconecimenos sobre aivos ou iniciaivas. Para isso são analisadas as diversas variáveis impacadas pelo

Leia mais

O Modelo Linear. 4.1 A Estimação do Modelo Linear

O Modelo Linear. 4.1 A Estimação do Modelo Linear 4 O Modelo Linear Ese capíulo analisa empiricamene o uso do modelo linear para explicar o comporameno da políica moneária brasileira. A inenção dese e do próximo capíulos é verificar se variações em preços

Leia mais

TOMADA DE DECISÃO EM FUTUROS AGROPECUÁRIOS COM MODELOS DE PREVISÃO DE SÉRIES TEMPORAIS

TOMADA DE DECISÃO EM FUTUROS AGROPECUÁRIOS COM MODELOS DE PREVISÃO DE SÉRIES TEMPORAIS ARTIGO: TOMADA DE DECISÃO EM FUTUROS AGROPECUÁRIOS COM MODELOS DE PREVISÃO DE SÉRIES TEMPORAIS REVISTA: RAE-elerônica Revisa de Adminisração de Empresas FGV EASP/SP, v. 3, n. 1, Ar. 9, jan./jun. 2004 1

Leia mais

Cap. 5 - Tiristores 1

Cap. 5 - Tiristores 1 Cap. 5 - Tirisores 1 Tirisor é a designação genérica para disposiivos que êm a caracerísica esacionária ensão- -correne com duas zonas no 1º quadrane. Numa primeira zona (zona 1) as correnes são baixas,

Leia mais

Conceito. Exemplos. Os exemplos de (a) a (d) mostram séries discretas, enquanto que os de (e) a (g) ilustram séries contínuas.

Conceito. Exemplos. Os exemplos de (a) a (d) mostram séries discretas, enquanto que os de (e) a (g) ilustram séries contínuas. Conceio Na Esaísica exisem siuações onde os dados de ineresse são obidos em insanes sucessivos de empo (minuo, hora, dia, mês ou ano), ou ainda num período conínuo de empo, como aconece num elerocardiograma

Leia mais

DEPARTAMENTO DE ESTATÍSTICA - UFSCar 6 a Lista de exercício de Teoria de Matrizes 28/06/2017

DEPARTAMENTO DE ESTATÍSTICA - UFSCar 6 a Lista de exercício de Teoria de Matrizes 28/06/2017 DEPARTAMENTO DE ESTATÍSTICA - UFSCar 6 a Lisa de exercício de Teoria de Marizes 8/06/017 1 Uma pesquisa foi realizada para se avaliar os preços dos imóveis na cidade de Milwaukee, Wisconsin 0 imóveis foram

Leia mais

2 Reforma Previdenciária e Impactos sobre a Poupança dos Funcionários Públicos

2 Reforma Previdenciária e Impactos sobre a Poupança dos Funcionários Públicos Reforma Previdenciária e Impacos sobre a Poupança dos Funcionários Públicos Em dezembro de 998 foi sancionada a Emenda Consiucional número 0, que modificou as regras exisenes no sisema de Previdência Social.

Leia mais

MACROECONOMIA II PROFESSOR JOSE LUIS OREIRO SEGUNDA LISTA DE EXERCÍCIOS

MACROECONOMIA II PROFESSOR JOSE LUIS OREIRO SEGUNDA LISTA DE EXERCÍCIOS MACROECONOMIA II PROFESSOR JOSE LUIS OREIRO SEGUNDA LISTA DE EXERCÍCIOS 1 Quesão: Suponha que um governo de direia decida reduzir de forma permanene o nível do seguro desemprego. Pede-se: a) Quais seriam

Leia mais

Universidade Federal do Rio de Janeiro

Universidade Federal do Rio de Janeiro Universidade Federal do Rio de Janeiro Circuios Eléricos I EEL42 Coneúdo 8 - Inrodução aos Circuios Lineares e Invarianes...1 8.1 - Algumas definições e propriedades gerais...1 8.2 - Relação enre exciação

Leia mais

GERAÇÃO DE PREÇOS DE ATIVOS FINANCEIROS E SUA UTILIZAÇÃO PELO MODELO DE BLACK AND SCHOLES

GERAÇÃO DE PREÇOS DE ATIVOS FINANCEIROS E SUA UTILIZAÇÃO PELO MODELO DE BLACK AND SCHOLES XXX ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO Mauridade e desafios da Engenharia de Produção: compeiividade das empresas, condições de rabalho, meio ambiene. São Carlos, SP, Brasil, 1 a15 de ouubro de

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE DEPARTAMENTO DE ECONOMIA

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE DEPARTAMENTO DE ECONOMIA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE DEPARTAMENTO DE ECONOMIA EAE 206 Macroeconomia I 1º Semesre de 2017 Professor Fernando Rugisky Lisa de Exercícios 3 [1] Considere

Leia mais

Exercícios sobre o Modelo Logístico Discreto

Exercícios sobre o Modelo Logístico Discreto Exercícios sobre o Modelo Logísico Discreo 1. Faça uma abela e o gráfico do modelo logísico discreo descrio pela equação abaixo para = 0, 1,..., 10, N N = 1,3 N 1, N 0 = 1. 10 Solução. Usando o Excel,

Leia mais

3 Fluxos de capitais e crescimento econômico: o canal do câmbio

3 Fluxos de capitais e crescimento econômico: o canal do câmbio 3 Fluxos de capiais e crescimeno econômico: o canal do câmbio Nese capíulo exploraremos as implicações de um imporane canal de ransmissão pelo qual um volume maior de fluxos de capiais exernos enre países

Leia mais

4 Análise dos Resultados

4 Análise dos Resultados 75 4 Análise dos Resulados A verificação empírica consise na aplicação do modelo proposo com os dados das empresas nore-americanas do seor de consumo discricionário, conforme descrio na amosra. A verificação

Leia mais

Universidade do Estado do Rio de Janeiro Instituto de Matemática e Estatística Econometria

Universidade do Estado do Rio de Janeiro Instituto de Matemática e Estatística Econometria Universidade do Esado do Rio de Janeiro Insiuo de Maemáica e Esaísica Economeria Variável dummy Regressão linear por pares Tese de hipóeses simulâneas sobre coeficienes de regressão Tese de Chow professorjfmp@homail.com

Leia mais

4 Metodologia Proposta para o Cálculo do Valor de Opções Reais por Simulação Monte Carlo com Aproximação por Números Fuzzy e Algoritmos Genéticos.

4 Metodologia Proposta para o Cálculo do Valor de Opções Reais por Simulação Monte Carlo com Aproximação por Números Fuzzy e Algoritmos Genéticos. 4 Meodologia Proposa para o Cálculo do Valor de Opções Reais por Simulação Mone Carlo com Aproximação por Números Fuzzy e Algorimos Genéicos. 4.1. Inrodução Nese capíulo descreve-se em duas pares a meodologia

Leia mais

Para Newton, conforme o tempo passa, a velocidade da partícula aumenta indefinidamente. ( )

Para Newton, conforme o tempo passa, a velocidade da partícula aumenta indefinidamente. ( ) Avaliação 1 8/0/010 1) A Primeira Lei do Movimeno de Newon e a Teoria da elaividade esria de Einsein diferem quano ao comporameno de uma parícula quando sua velocidade se aproxima da velocidade da luz

Leia mais

Exportações e Consumo de Energia Elétrica: Uma Análise Econométrica Via Decomposição do Fator Renda.

Exportações e Consumo de Energia Elétrica: Uma Análise Econométrica Via Decomposição do Fator Renda. XVIII Seminário Nacional de Disribuição de Energia Elérica Olinda - Pernambuco - Brasil SENDI 2008-06 a 0 de ouubro Exporações e Consumo de Energia Elérica: Uma Análise Economérica Via Decomposição do

Leia mais

As novas teorias de crescimento econômico

As novas teorias de crescimento econômico As novas eorias de crescimeno econômico Sabino da Silva Poro Júnior 1. Inrodução A eoria de crescimeno 1 de Solow (1956) apresena algumas dificuldades decorrenes, principalmene, da sua persisene incapacidade

Leia mais

Prof. Carlos H. C. Ribeiro ramal 5895 sala 106 IEC

Prof. Carlos H. C. Ribeiro  ramal 5895 sala 106 IEC MB770 Previsão usa ando modelos maemáicos Prof. Carlos H. C. Ribeiro carlos@comp.ia.br www.comp.ia.br/~carlos ramal 5895 sala 106 IEC Aula 14 Modelos de defasagem disribuída Modelos de auo-regressão Esacionariedade

Leia mais

Aplicações à Teoria da Confiabilidade

Aplicações à Teoria da Confiabilidade Aplicações à Teoria da ESQUEMA DO CAPÍTULO 11.1 CONCEITOS FUNDAMENTAIS 11.2 A LEI DE FALHA NORMAL 11.3 A LEI DE FALHA EXPONENCIAL 11.4 A LEI DE FALHA EXPONENCIAL E A DISTRIBUIÇÃO DE POISSON 11.5 A LEI

Leia mais

Lista de Exercícios nº 3 - Parte IV

Lista de Exercícios nº 3 - Parte IV DISCIPLINA: SE503 TEORIA MACROECONOMIA 01/09/011 Prof. João Basilio Pereima Neo E-mail: joaobasilio@ufpr.com.br Lisa de Exercícios nº 3 - Pare IV 1ª Quesão (...) ª Quesão Considere um modelo algébrico

Leia mais

1 Pesquisador - Embrapa Semiárido. 2 Analista Embrapa Semiárido.

1 Pesquisador - Embrapa Semiárido.   2 Analista Embrapa Semiárido. XII Escola de Modelos de Regressão, Foraleza-CE, 13-16 Março 2011 Análise de modelos de previsão de preços de Uva Iália: uma aplicação do modelo SARIMA João Ricardo F. de Lima 1, Luciano Alves de Jesus

Leia mais

Modelo de Solow com Memória

Modelo de Solow com Memória Trabalho apresenado no XXXVII CNMAC, S.J. dos Campos - SP, 217. Proceeding Series of he Brazilian Sociey of Compuaional and Applied Mahemaics Modelo de Solow com Memória João Plínio Juchem Neo 1 Cenro

Leia mais

5 Metodologia Probabilística de Estimativa de Reservas Considerando o Efeito-Preço

5 Metodologia Probabilística de Estimativa de Reservas Considerando o Efeito-Preço 5 Meodologia Probabilísica de Esimaiva de Reservas Considerando o Efeio-Preço O principal objeivo desa pesquisa é propor uma meodologia de esimaiva de reservas que siga uma abordagem probabilísica e que

Leia mais

FINANÇAS EMPRESARIAIS I

FINANÇAS EMPRESARIAIS I 8. Invesimeno em Obrigações 1 8.1. Aspecos gerais 8.2. O cupão 8.3. Reembolso de um emprésimo obrigacionisa Bibliografia: Canadas, Naália (1998), A Maemáica do Financiameno e das Aplicações de Capial,

Leia mais

3 Uma metodologia para validação estatística da análise técnica: a busca pela homogeneidade

3 Uma metodologia para validação estatística da análise técnica: a busca pela homogeneidade 3 Uma meodologia para validação esaísica da análise écnica: a busca pela homogeneidade Ese capíulo em como objeivo apresenar uma solução para as falhas observadas na meodologia uilizada por Lo e al. (2000)

Leia mais

EXAME DE ESTATÍSTICA AMBIENTAL 1ª Época (v1)

EXAME DE ESTATÍSTICA AMBIENTAL 1ª Época (v1) Nome: Aluno nº: Duração: horas LICENCIATURA EM CIÊNCIAS DE ENGENHARIA - ENGENHARIA DO AMBIENTE EXAME DE ESTATÍSTICA AMBIENTAL ª Época (v) I (7 valores) Na abela seguine apresena-se os valores das coordenadas

Leia mais

APLICAÇÃO DO MÉTODO DE HOLT NA PREVISÃO DE DADOS DE ÁGUA DA CIDADE DE RONDONÓPOLIS-MT

APLICAÇÃO DO MÉTODO DE HOLT NA PREVISÃO DE DADOS DE ÁGUA DA CIDADE DE RONDONÓPOLIS-MT APLICAÇÃO DO MÉTODO DE HOLT NA PREVISÃO DE DADOS DE ÁGUA DA CIDADE DE RONDONÓPOLIS-MT Alerêdo Oliveira Curim 1 & Aldo da Cunha Rebouças Resumo - O conhecimeno prévio dos volumes de água de qualquer sisema

Leia mais

Capítulo 2 EFEITOS NO NÍVEL DE PRODUTO DA ECONOMIA CAUSADOS POR ALTERAÇÕES MONETÁRIAS EXÓGENAS

Capítulo 2 EFEITOS NO NÍVEL DE PRODUTO DA ECONOMIA CAUSADOS POR ALTERAÇÕES MONETÁRIAS EXÓGENAS Capíulo 2 EFEITOS NO NÍVEL DE PRODUTO DA ECONOIA CAUSADOS POR ALTERAÇÕES ONETÁRIAS EXÓGENAS 2.. INTRODUÇÃO Nese capíulo analisamos uma economia similar à considerada no capíulo anerior, mas com a diferença

Leia mais

ANÁLISE DE SÉRIES TEMPORAIS NA PREVISÃO DA RECEITA DE UMA MERCEARIA LOCALIZADA EM BELÉM-PA USANDO O MODELO HOLT- WINTERS PADRÃO

ANÁLISE DE SÉRIES TEMPORAIS NA PREVISÃO DA RECEITA DE UMA MERCEARIA LOCALIZADA EM BELÉM-PA USANDO O MODELO HOLT- WINTERS PADRÃO XXIX ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO. ANÁLISE DE SÉRIES TEMPORAIS NA PREVISÃO DA RECEITA DE UMA MERCEARIA LOCALIZADA EM BELÉM-PA USANDO O MODELO HOLT- WINTERS PADRÃO Breno Richard Brasil Sanos

Leia mais

DECOMPOSIÇÃO DO CRESCIMENTO ECONÔMICO BRASILEIRO:

DECOMPOSIÇÃO DO CRESCIMENTO ECONÔMICO BRASILEIRO: FACULDADE DE ECONOMIA E FINANÇAS IBMEC PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA EM ADMINISTRAÇÃO E ECONOMIA DISSERTAÇÃO DE MESTRADO PROFISSIONALIZANTE EM ECONOMIA DECOMPOSIÇÃO DO CRESCIMENTO ECONÔMICO BRASILEIRO:

Leia mais

Universidade Federal de Pelotas UFPEL Departamento de Economia - DECON. Economia Ecológica. Professor Rodrigo Nobre Fernandez

Universidade Federal de Pelotas UFPEL Departamento de Economia - DECON. Economia Ecológica. Professor Rodrigo Nobre Fernandez Universidade Federal de Peloas UFPEL Deparameno de Economia - DECON Economia Ecológica Professor Rodrigo Nobre Fernandez Capíulo 6 Conabilidade Ambienal Nacional Peloas, 2010 6.1 Inrodução O lado moneário

Leia mais

5 Método dos Mínimos Quadrados de Monte Carlo (LSM)

5 Método dos Mínimos Quadrados de Monte Carlo (LSM) Méodo dos Mínimos Quadrados de Mone Carlo (LSM) 57 5 Méodo dos Mínimos Quadrados de Mone Carlo (LSM) O méodo LSM revela-se uma alernaiva promissora frene às radicionais écnicas de diferenças finias e árvores

Leia mais

Física 1. 2 a prova 21/10/2017. Atenção: Leia as recomendações antes de fazer a prova.

Física 1. 2 a prova 21/10/2017. Atenção: Leia as recomendações antes de fazer a prova. Física 1 2 a prova 21/1/217 Aenção: Leia as recomendações anes de fazer a prova. 1- Assine seu nome de forma LEGÍVEL na folha do carão de resposas. 2- Leia os enunciados com aenção. 3- Analise sua resposa.

Leia mais

Information. Séries de Tempo. José Fajardo. EBAPE- Fundação Getulio Vargas. Agosto 2011

Information. Séries de Tempo. José Fajardo. EBAPE- Fundação Getulio Vargas. Agosto 2011 Informaion Séries de Tempo José Faardo EBAPE- Fundação Geulio Vargas Agoso 0 José Faardo Séries de Tempo Prf. José Faardo Informaion Ph. D in Mahemaical Economics (IMPA-Brazil) Mahemaical Finance, Financial

Leia mais

4 Metodologia R P. = cotação da ação i no final da semana t. 1 Maiores detalhes no ANEXO - 1

4 Metodologia R P. = cotação da ação i no final da semana t. 1 Maiores detalhes no ANEXO - 1 4 Meodologia Com o objeivo de se esar reornos anormais de curíssimo prao para o mercado de ações brasileiro (BOVESPA), ese rabalho foi dividido em rês eapas: Na primeira, usou-se a meodologia de De Bond

Leia mais

Características dos Processos ARMA

Características dos Processos ARMA Caracerísicas dos Processos ARMA Aula 0 Bueno, 0, Capíulos e 3 Enders, 009, Capíulo. a.6 Morein e Toloi, 006, Capíulo 5. Inrodução A expressão geral de uma série emporal, para o caso univariado, é dada

Leia mais

5.1. Filtragem dos Estados de um Sistema Não-Linear Unidimensional. Considere-se o seguinte MEE [20] expresso por: t t

5.1. Filtragem dos Estados de um Sistema Não-Linear Unidimensional. Considere-se o seguinte MEE [20] expresso por: t t 5 Esudo de Casos Para a avaliação dos algorimos online/bach evolucionários proposos nese rabalho, foram desenvolvidas aplicações em problemas de filragem dos esados de um sisema não-linear unidimensional,

Leia mais

APLICAÇÕES DAS EQUAÇÕES EM DIFERENÇAS NA SOLUÇÃO DE ALGUNS PROBLEMAS EM CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS

APLICAÇÕES DAS EQUAÇÕES EM DIFERENÇAS NA SOLUÇÃO DE ALGUNS PROBLEMAS EM CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS 3 APLICAÇÕES DAS EQUAÇÕES EM DIFERENÇAS NA SOLUÇÃO DE ALGUNS PROBLEMAS EM CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS Gusavo Baisa de Oliveira (Uni-FACEF) Anônio Carlos da Silva Filho (Uni-FACEF) INTRODUÇÃO A Renda Nacional,

Leia mais

Prof. Lorí Viali, Dr. UFRGS Instituto de Matemática - Departamento de Estatística

Prof. Lorí Viali, Dr. UFRGS Instituto de Matemática - Departamento de Estatística Prof Lorí Viali, Dr viali@maufrgsbr h://wwwmaufrgsbr/~viali/ Moivação Na ráica, não exise muio ineresse na comaração de reços e quanidades de um único arigo, como é o caso dos relaivos, mas sim na comaração

Leia mais

Universidade Federal de Pelotas Departamento de Economia Contabilidade Social Professor Rodrigo Nobre Fernandez Lista de Exercícios I - Gabarito

Universidade Federal de Pelotas Departamento de Economia Contabilidade Social Professor Rodrigo Nobre Fernandez Lista de Exercícios I - Gabarito 1 Universidade Federal de Peloas Deparameno de Economia Conabilidade Social Professor Rodrigo Nobre Fernandez Lisa de Exercícios I - Gabario 1. Idenifique na lisa abaixo quais variáveis são e fluxo e quais

Leia mais

2.6 - Conceitos de Correlação para Sinais Periódicos

2.6 - Conceitos de Correlação para Sinais Periódicos .6 - Conceios de Correlação para Sinais Periódicos O objeivo é o de comparar dois sinais x () e x () na variável empo! Exemplo : Considere os dados mosrados abaixo y 0 x Deseja-se ober a relação enre x

Leia mais

3 O Modelo SAGA de Gestão de Estoques

3 O Modelo SAGA de Gestão de Estoques 3 O Modelo SG de Gesão de Esoques O Sisema SG, Sisema uomaizado de Gerência e poio, consise de um sofware conendo um modelo maemáico que permie fazer a previsão de iens no fuuro com base nos consumos regisrados

Leia mais

Análise econômica dos benefícios advindos do uso de cartões de crédito e débito. Outubro de 2012

Análise econômica dos benefícios advindos do uso de cartões de crédito e débito. Outubro de 2012 1 Análise econômica dos benefícios advindos do uso de carões de crédio e débio Ouubro de 2012 Inrodução 2 Premissas do Esudo: Maior uso de carões aumena a formalização da economia; e Maior uso de carões

Leia mais

Escola de Pós-Graduação em Economia da Fundação Getulio Vargas (EPGE/FGV) Macroeconomia I / Professor: Rubens Penha Cysne. Lista de Exercícios 4

Escola de Pós-Graduação em Economia da Fundação Getulio Vargas (EPGE/FGV) Macroeconomia I / Professor: Rubens Penha Cysne. Lista de Exercícios 4 Escola de Pós-Graduação em Economia da Fundação Geulio Vargas (EPGE/FGV) Macroeconomia I / 207 Professor: Rubens Penha Cysne Lisa de Exercícios 4 Gerações Superposas em Tempo Conínuo Na ausência de de

Leia mais

4 Análise Empírica. 4.1 Definição da amostra de cada país

4 Análise Empírica. 4.1 Definição da amostra de cada país 57 4 Análise Empírica As simulações apresenadas no capíulo anerior indicaram que a meodologia desenvolvida por Rigobon (2001 é aparenemene adequada para a análise empírica da relação enre a axa de câmbio

Leia mais

4 Filtro de Kalman. 4.1 Introdução

4 Filtro de Kalman. 4.1 Introdução 4 Filro de Kalman Ese capíulo raa da apresenação resumida do filro de Kalman. O filro de Kalman em sua origem na década de sessena, denro da área da engenharia elérica relacionado à eoria do conrole de

Leia mais

Reestruturação e Emprego

Reestruturação e Emprego 5 Reesruuração e Emprego O Impaco da Aberura Comercial sobre o Emprego: 1990-1997 Maurício Mesquia Moreira Sheila Najberg Os auores agradecem a Armando Caselar pelos comenários, a Marcelo Ikeda pela inesimável

Leia mais

Cinemática em uma dimensão. o Posição, deslocamento velocidade, aceleração. o Movimento com aceleração constante, o Queda livre

Cinemática em uma dimensão. o Posição, deslocamento velocidade, aceleração. o Movimento com aceleração constante, o Queda livre Cinemáica em uma dimensão o Posição, deslocameno velocidade, aceleração. o Movimeno com aceleração consane, o Queda livre Mecânica( Dinâmica! é! o! esudo! do! movimeno! de! um! corpo! e! da! relação!dese!movimeno!com!conceios!lsicos!como!força!

Leia mais

4. Modelagem (3) (4) 4.1. Estacionaridade

4. Modelagem (3) (4) 4.1. Estacionaridade 24 4. Modelagem Em um modelo esaísico adequado para se evidenciar a exisência de uma relação lead-lag enre as variáveis à visa e fuura de um índice é necessário primeiramene verificar se as variáveis logarimo

Leia mais

Contabilometria. Séries Temporais

Contabilometria. Séries Temporais Conabilomeria Séries Temporais Fone: Corrar, L. J.; Theóphilo, C. R. Pesquisa Operacional para Decisão em Conabilidade e Adminisração, Ediora Alas, São Paulo, 2010 Cap. 4 Séries Temporais O que é? Um conjuno

Leia mais