11 AÇÃO COLETIVA E MEDIADORES NO ESPAÇO RURAL BRASILEIRO

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1 11 AÇÃO COLETIVA E MEDIADORES NO ESPAÇO RURAL BRASILEIRO AS INTERFERÊNCIAS DA MONOCULTURA DA CANA-DE-AÇÚCAR NOS PROJETOS PAUTADOS NA AGRICULTURA FAMILIAR DA ZONA DA MATA SUL DE PERNAMBUCO MARIA PATRÍCIA CABRAL DA SILVA 1 RESUMO O projeto em questão é o Harmonia-Catende, da antiga usina Catende, situada na Zona da Mata Sul de Pernambuco. A análise se constituiu de um estudo etnográfico, onde pretende responder: quais formas de sociabilidade construída no contexto da zona canavieira interferiram para atual situação do projeto da cooperativa Catende-Harmonia de agricultura familiar? Estarão aqui traçados apontamentos, para o que será uma pesquisa de maior complexidade. PALAVRAS-CHAVE: Trabalhadores Rurais; Agricultura Familiar; Harmonia-Catende. Apresentação O presente escrito resulta de pesquisas realizadas nos últimos dez anos acerca da categoria dos trabalhadores rurais da monocultura da cana-de-açúcar. Com o desenvolvimento da pesquisa, deu-se a necessidade de agregar outra categoria ao estudo, como a de agricultores familiares. A abordagem ocorreu em uma usina de cana-de-açúcar em processo de mudanças para cooperativa de agricultores familiares. 1 MESTRE EM SERVIÇO SOCIAL PELA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO UFPE; PROFESSORA ASSISTENTE DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS UFAL. patriciacabralsilva@yahoo.com.br.

2 A Usina Catende, que está localizada no município de Catende, Zona da Mata Sul de Pernambuco, fundada, em 1890, com o nome de Usina Correia da Silva, em homenagem ao então vice-governador do Estado. Nome esse, nunca consagrado, sendo a usina sempre chamada de Catende. A mesma foi uma das maiores produtoras de açúcar do Nordeste. Entretanto, a crise no setor sucro-alcooleiro que teve seu início a partir da década de 1990, propiciou além do aumento das reivindicações dos movimentos sociais no campo, a falência desta e outras usinas na região (ANDRADE, 2001). A organização dos trabalhadores culminou, através de ordem judicial na saída dos usineiros (donos da empresa), impedindo seu fechamento definitivo e a dilapidação do seu patrimônio e a manutenção de empregos diretos. Logo após o cumprimento dos tramites judiciais, a empresa foi recuperada nos moldes da diversificação industrial e agrícola das culturas com a construção da Companhia Agrícola Harmonia. A pesquisa de campo será realizada no Engenho Boa Vista, comunidade da Usina Catende, no qual residem aproximadamente 80 famílias, divididas entre agricultores familiares e trabalhadores da cana-de-açúcar assalariados. A escolha dessa localidade se deu por dois fatores importantes, que nos chamaram a atenção. No primeiro, observamos que a maioria destes agricultores, que têm acesso à terra, plantam apenas a cana-de-açúcar. No segundo, que os agricultores que plantam a lavoura diversificada não a percebem como produto de comercialização, ou seja, para eles, esses produtos não têm o mesmo valor que a cana. Esse quadro aponta para uma perspectiva de mudança de cenário, ao menos, no contorno em que está inserida a Usina Catende. A perspectiva de mudança nessa região foi gestada na luta dos movimentos sociais, os quais encabeçavam e creditavam suas propostas na melhoria da mudança de vida para o homem do campo. Expressivos movimentos sociais ocorreram ao longo dos anos nos canaviais da Zona da Mata e podem ser analisados em trabalhos de vários autores que trazem a tona o estudo destes movimentos como: Araújo (1987), Dabat (2007), Garcia Jr. (1983), Sigaud (1980), Morandi (1988), entre outros. A pesquisa de campo está fundamentada na abordagem etnográfica, história de vida e observação participante. As realidades sociais, quando estudadas sob a ótica de um sistema considerado padrão, são distorcidas, não levando em consideração as culturas de grupos na construção de seus significados. Segundo Beaud; Weber (2007), a etnografia é como um processo sistemático de observar, detalhar, descrever, documentar e analisar o estilo de vida ou padrões específicos de uma cultura ou subcultura, para apreender o seu modo de viver no seu ambiente natural.

3 Nesse sentido, predominou o conhecimento da comunidade sobre a realidade de vida em que estiveram inseridos, seus traços característicos, problemas e a concepção destes sujeitos sobre as transformações ocorridas no cotidiano deles nos últimos anos. Uma pergunta geral fundamenta esta análise sociológica: quais formas de sociabilidade construída no contexto da zona canavieira interferiram para atual situação do projeto da cooperativa Catende-Harmonia de agricultura familiar? A sociabilidade construída no cotidiano, no mundo da vida dos trabalhadores rurais assalariados e as interferências na construção e legitimação do Projeto de Agricultura Familiar Catende-Harmonia O processo de povoamento e ocupação de considerável parte Zona da Mata do Nordeste brasileiro foi comandado pela implantação da plantation açucareira, caracterizada pela monocultura, pela escravidão e pelo latifúndio. A forma de organização do espaço açucareiro, sempre esteve relacionada, ora a fatores externos (preço e concorrência internacionais), ora de determinantes internos (mudanças nas relações técnicas e sociais de produção). No entanto, o predomínio dessa monocultura sempre foi uma constante ao longo da história socioeconômica dessa região (LEITE et. al, 2004, p, 52). Dentro deste contexto, a monocultura da cana-de-açúcar apresentava-se como prioridade aos proprietários de terras, comumente conhecidos por senhores de engenho, que detinham o controle absoluto sobre suas propriedades. Para Furtado (2001), a economia açucareira do Nordeste resistiu por mais de três séculos a prolongadas depressões, recuperando-se sempre que as condições do mercado externo permitiam, não sofrendo nenhuma mudança estrutural significativa. Como afirma Garcia Jr (1983, p, 27), em particular, a lavoura canavieira foi predominantemente um cultivo organizado em bases coletivas, estando o processo de trabalho sob o controle do proprietário de terras ou de um preposto. Isto implicava o domínio dos senhores de engenho sob a vida dos que lhe prestavam serviços. A terra era um dos principais instrumentos de produção, e a força de trabalho se apresentava como principal fonte do aumento de capital do senhor de engenho. Dessa maneira, as relações postas e vivenciadas se estabeleciam de várias formas, desde a exploração da força de trabalho à morada de favor 2. 2 A morada de favor envolve uma relação de troca que inclui e ultrapassa o trabalho e as relações de trabalho, já que a concepção de favor, como prestação pessoal, mas, recíproca, envolve não apenas a produção material, mas

4 O processo de transformação dos engenhos em engenhos centrais e, logo após, em usina de fabricação de açúcar, ocorreu com a interferência de diversos elementos. Entre eles, a proliferação de mercados da produção de açúcar em outros países, como por exemplo, em Cuba, que em 1880 havia elevado sua participação para 48% do mercado internacional com o açúcar de beterraba (WANDERLEY, 1978, p, 39). Essas modificações ocorreram no sentido de reestruturar os processos de produção da cana-de-açúcar. Os problemas inseridos nessa região açucareira são de ordens cada vez mais crescentes e sua legitimação se dá pelo aumento da miséria e a constante ausência de qualidade de vida para os que trabalham na monocultura da cana-de-açúcar. Dentro dessa perspectiva, a monocultura envolve diversas categorias de análise como: morada de favor, foreiros, pequenos produtores, trabalhadores assalariados e agricultores familiares. As duas últimas categorias estão presentes em nossa pesquisa. O espaço social que ocupam os atores sociais do nosso estudo passou por diversas modificações nos últimos vinte anos. Trata de um local que durante décadas predominou o cultivo da monocultura da canade-açúcar. Para Silva, Em Catende, a partir de 1993, se repete um fato muito comum na atualidade, quando empresas entram em crise: a demissão em massa de mais de trabalhadores rurais de uma só vez, acompanhada da retomada das casas e da destruição de sítios, que só foi atenuada graças à articulação dos sindicatos. Os anos seguintes foram marcados por uma intensa mobilização dos trabalhadores, tanto do campo quanto da indústria. Esse fato ocorreu porque, em dezembro de 1994, os patrões deixam de pagar também aos trabalhadores ativos, iniciando-se o ano de 1995 com uma greve geral que se encerra em com uma intervenção consentida na empresa, sendo eleito como síndico da empresa o senhor Mário Borba (SILVA, 2008, p, 44). Com as mudanças estabelecidas no contexto social em que estão inseridos os trabalhadores rurais, é criada uma cooperativa de agricultura familiar, a Cooperativa Catende-Harmonia, que tem a sua frente algumas das representações das associações de trabalhadores e que tem como finalidade organizar a produção do campo do Projeto. O empreendimento passou por um processo de separação entre a massa falida e os quarenta e cinco engenhos do projeto coletivo. Engenhos que formaram a Cooperativa Catende-Harmonia que foi administrada por várias representações políticas locais, entre eles, Helenildo Correia Pena, presidente; Joel Clemente Oliveira diretor agrícola e José Manoel a própria lealdade das partes: a defesa de supostos direitos de propriedade de um fazendeiro, bem como o abrigo e proteção ao camponês contra a perseguição policial por um crime cometido, etc. (MARTINS, 1995: 36).

5 Flor Filho, diretor comercial. Cada engenho tem uma associação representada por um presidente que respondia pelas necessidades da comunidade na reunião do conselho gestor. Esta divisão ocorreu, segundo Helenildo Correia Pena, no dia 14 de agosto de 2009, quando o Sr. Antônio Carlos Fernandes Ferreira, assumiu como novo síndico da Usina Catende, por ordem da Justiça do Trabalho. O mesmo não aceitou que a massa falida e os engenhos fizessem parte da mesma estrutura, implantando assim uma divisão entre as partes, massa falida e engenhos. A proposta do projeto Harmonia-Catende, segundo o presidente Helenildo Correia Pena, era o de atender as cerca de famílias no campo, onde deveriam produzir cana-deaçúcar, mandioca, banana, café, entre outros, como também a criação de gado, ovelhas etc. Ainda segundo o presidente, a empresa fortaleceu uma produção diversificada nos moldes da agricultura familiar, amenizando os impactos do período da entressafra e tendo como perspectiva a entrada no mercado de excedentes. Neste sentido, poderíamos identificar o projeto como de agricultores familiares, pois, conforme Wanderley, A agricultura familiar pode ser entendida como aquela em que a família, ao mesmo tempo em que é proprietária dos meios de produção, assume o trabalho no estabelecimento produtivo. É importante insistir que esse caráter familiar não é um mero detalhe superficial e descritivo, ou seja, o fato de uma estrutura produtiva associar família-produção-trabalho tem consequências fundamentais para a forma como ela age econômica e socialmente (WANDERLEY, 1999, p, 25). Esses atores sociais estariam de certa forma, como trabalhadores rurais assalariados e agricultores familiares inseridos no projeto da Cooperativa Catende-Harmonia. Nesse sentido, eles se encontraram como agricultores familiares, uma vez que, estavam exercendo uma produção camponesa com o acesso à terra. Ainda segundo Wanderley (1999, p, 26), ao campesinato corresponde uma destas formas particulares da agricultura familiar, que se constitui enquanto um modo específico de produzir e de viver em sociedade. Vale salientar que a estrutura reconstruída a partir da saída dos usineiros, continuou a beneficiar a monocultura da cana-de-açúcar. Ou seja, com a divisão das terras para os trabalhadores do campo e a criação da Cooperativa Catende-Harmonia, esses trabalhadores foram incentivados e optaram por plantar a monocultura da cana-de-açúcar nas terras que passaram a ter acesso. Esse fato, também ocorreu nas terras que estão sob o domínio da Cooperativa. Segundo Wanderley (1982, p, 83), a permanência no meio rural, implica, frequentemente, em escolhas-complexas, sem dúvida que envolvem os projetos familiares e

6 as relações que se estabelecem entre a sociedade mais ampla e a vida local e que traduzem as expectativas geradas e as possibilidades efetivas de emprego, de educação para os filhos, de acesso aos bens e serviços básicos, etc. Esta afirmação se configura na entrevista a um trabalhador de um dos engenhos da cooperativa, o Boa Vista, realizada durante estudo exploratório 3, quando o mesmo afirma: Nunca pensei em sair daqui, um lugar que nasci e me criei. Eu gosto bastante daqui, só saio quando não der mais, com coração partido. Eu sou Boavisteiro, não desisto nunca (C. J. S, 36 anos). O engenho Boa Vista é lugar de vida e de trabalho para este agricultor familiar que trabalha com a família na monocultura da cana-de-açúcar. Nesse sentido, observamos a representação deste espaço social, como de significações importantes. A diferença deste espaço rural que estamos analisando, para os demais situados nesta Zona da Mata Canavieira é o acesso a terra e a inserção do projeto de agricultura familiar. Este acesso, no entanto, não possibilitou que estes agricultores familiares, que já se encontraram, e alguns ainda se encontram como trabalhadores rurais assalariados optassem por outros tipos de agricultura. A desigualdade social e a busca por melhoria na qualidade de vida estão de forma substancial no cotidiano dos trabalhadores rurais da zona canavieira. Segundo Heller (2000), a vida cotidiana não está fora da história, mas no centro do acontecer histórico: é a verdadeira essência da substância social. Nesse sentido, vale salientar, que as formas de sociabilidade construídas dentro deste contexto estão pautadas em relações de exploração, desigualdade social, falta de acesso à moradia e qualidade de vida, altos índices de analfabetismo, reivindicações por direitos e vários outros. A análise deste mundo da vida está fundamentada pela teoria da fenomenologia social, compreendendo o contexto dessa pesquisa a partir do mundo cotidiano, que conforme Schutz; Luckmann, Desde el comienzo, mi mundo cotidiano no es mi mundo privado, sino mas bien un mundo intersubjetivo; la estructura fundamental de su realidad consiste en que es compartido por nosostros.tal como me resulta evidente, dentro de la actitud natural, que hasta cierto punto puedo obtener conocimiento de lãs experiências vividas por mis semejantes p.ej., de los motivos de SUS actos -, así también presumo que lo mismo ES válido recíprocamente para ellos con respecto a mí (SCHUTZ; LUCKMANN, 2009). 3 Os estudos exploratórios permitem ao investigador aumentar sua experiência em torno de determinado problema. O pesquisador parte de uma hipótese e aprofunda seu estudo nos limites de uma realidade específica, buscando antecedentes, maior conhecimentos para, em seguida, planejar uma pesquisa descritiva ou de tipo experimental. TRIVIÑOS, Augusto Nibaldo Silva (1987).

7 A análise sociológica permite compreender o cotidiano de famílias que conviveram e convivem sob a miséria reproduzida pelo latifúndio que rodeia a região da Zona da Mata Sul Pernambucana e a relação desses atores com a monocultura da cana-de-açúcar. Os significados que estão presentes na opção por permanecer no cultivo da monocultura da canade-açúcar e suas influências na vida desses trabalhadores rurais e possíveis agricultores familiares, se revelaram nas formas de sociabilidade construídas, vivenciadas e estabelecidas. Assim, definiu Baechler: A sociabilidade se estabelece por redes pelas quais as unidades de atividades, individuais ou coletivas, fazem circular as informações que exprimem os seus interesses, gostos, paixões, opiniões (BAECHLER, 1995, p, 57-95). Como já abordado, os atores sociais desta pesquisa, estão inseridos no mundo da vida cotidiana de grande complexidade. As estruturas externas que influenciam nesse contexto, possibilitam a ação sobre o mundo social a partir de construções subjetivas adquiridas através da experiência individual, coletiva e nos padrões preestabelecidos de relacionamentos sociais. Nesse sentido Schutz; Luckmann (2009), afirmam que debe examinarse cuidadosamente cómo se constituye esta comunidad del mundo de la vida, cuál es su estructura y cuál es su significación para la acción social. Ainda segundo Schutz; Luckmann (2009), cada paso de mi explicitación y comprensión del mundo se basa, em todo momento, em um acervo de experiência previa, tanto de mis propias experiências inmediatas como de las experiencias que me transmiten mis semejantes, y sobre todo mis padres, maestros, etc. O espaço social, por ser uma construção histórica que incorpora diversas dimensões como ambiental, econômica, social, política e cultural, expressa identidade e abrange valores e outros significados compartilhados entre os atores sociais. A permanência no meio rural, no entanto, implica, frequentemente, em escolhas-complexas, sem dúvida que envolvem os projetos familiares e as relações que se estabelecem entre a sociedade mais ampla e a vida local e que traduzem as expectativas geradas e as possibilidades efetivas de emprego, de educação para os filhos, de acesso aos bens e serviços básicos, etc (WANDERLEY,1982, p, 83). Para Wanderley, uma das dimensões mais importantes das lutas dos camponeses brasileiros está centrada no esforço para constituir um território familiar, um lugar de vida e de trabalho, capaz de guardar a memória da família e de reproduzi-la para as gerações posteriores (1999, p, 44).

8 Os atores sociais que compõe o projeto Harmonia-Catende, vislumbram a consolidação de uma qualidade de vida para os espaços sociais de que fazem parte. O mundo da vida cotidiana não somente é tomado como uma realidade certa pelos membros ordinários da sociedade na conduta subjetivamente dotada de sentido que imprimem a suas vidas, mas é um mundo que se origina no pensamento e na ação dos homens comuns, sendo afirmado como real por eles (BERGER; LUCKMANN, 2009, p, 36). A atual situação de insatisfação dos trabalhadores rurais e agricultores familiares do projeto Harmonia-Catende dar-se-á no mundo da vida cotidiana de que fazem parte. A atual situação em que se encontra a Usina Catende, que está dentro do projeto Harmonia-Catende, é a de que operou moendo até a safra , desse período aos dias atuais, a mesma, já passou por cinco tentativas de vendas frustradas por meio de leilões. A qualidade de vida desejada, não se concretizou em nenhuma de suas formas. Trabalhadores em situações tão precárias ou mais que antes, continuam a lutar pelo direito a sobrevivência. Como afirma A. C., eu preferia quando tinha o dono da usina, o dinheiro era certinho, nunca passei fome, agora, vivo nessa situação de fome. O que falam por aí, não existe, a nossa situação é pior agora (A. C. S. 62 anos, trabalhador rural e agricultor familiar Catende). De fato, não se pode existir na vida cotidiana sem estar continuamente em interação e comunicação com os outros. No cotidiano se constrói a existência como percepção da humanidade e como percepção de identidade e da diferença que estabelece com o outro (HELLER, 2000). Os lugares da vida, em que os atores sociais estão inseridos, estão permeados por formas de sociabilidade construídas a partir da monocultura canavieira. Como Mota explicita, a sociabilidade é condição de interação vivenciada pelos trabalhadores rurais, dentro e fora dos lugares de trabalho. Em consequência, as interações vivenciadas nos lugares de habitação tendem a se estender as outras esferas da vida cotidiana, como o trabalho (MOTA, 2003, p, 53). Entender o mundo cotidiano dos trabalhadores e trabalhadoras rurais como eles o percebem e como agem para sua modificação, faz-se relevante. Na vida diária os atores estabelecem normas, padrões, se contradizem, se percebem e percebem ao outro, dando uma dinâmica própria ao mundo da vida. O projeto Harmonia-Catende, vislumbrou estimular a produção de outras culturas, mas, teve como principal elemento a permanência da monocultura implantada há séculos na região. Nesse sentido, introduzir outras formas de cultura em um espaço com predomínio açucareiro, requer uma maior inserção dos agricultores familiares no projeto.

9 Para Matos, a população deve estar organizada para superar suas próprias dificuldades, aproveitando as oportunidades oferecidas pelas políticas públicas. Assim, a criação da cooperativa destes agricultores pode legitimar-se na medida em que a comunidade participe da formulação dos projetos que foram implantados (MATOS, 2004). A Cooperativa Harmonia-Catende, é uma cooperativa de agricultores familiares e que não está voltada apenas para a produção de derivados da cana, mas também, ao desenvolvimento e inclusão social (KLEIMAN, 2008). No entanto, as formas de participação não foram suficientes para que os atores sociais entendessem que o projeto não era apenas a continuação da monocultura da cana-de-açúcar. Mas, um projeto de agricultores familiares autônomos, consequentemente transformadores dos espaços sociais. A implantação de um projeto desse porte na região predominada pela monocultura conflitou com uma sociabilidade fundada nos padrões culturais de subserviência econômica, social, política e cultural. Dessa forma, se faz importante a participação ativa dos atores no projeto, para que os mesmos possam desenvolver sua autonomia que é necessária para atender aos objetivos do projeto. A participação dos atores sociais no processo de construção e legitimação da Cooperativa Harmonia-Catende, de certa forma, esteve atrelada às formas de sociabilidade vivenciada pelos sujeitos. O projeto deveria ser percebido como promovedor de autonomia e não como mais uma forma de dependência ao Estado. Como afirma Matos: O complexo processo de construção da autonomia social de uma comunidade se completa com a capacidade de se apropriar da própria história, o que compreende o domínio sobre os processos de organização social e de relações interpares, sobre a análise e interpretação das instituições que regulam suas vidas. Na prática significa se apropriar do saber, da tecnologia, dos meios de produção e dos recursos necessários para lhes garantir uma condição de vida com cidadania e dignidade (MATOS, 2004, p, 98). O controle do próprio processo de desenvolvimento da organização, frequentemente controlado por especialistas externos à comunidade, baseados num suposto saber que conduz o método passo a passo, sem questionamento dos participantes, que seguem procedimentos sistemáticos nos quais não há espaço para as reflexões sobre os mecanismos de poder embutidos no próprio método (MATOS, 2004). A falta de participação dos agricultores familiares na efetivação do projeto permite o crescimento dos especialistas externos bloqueando sua ascensão. Sendo a sociabilidade formada pela interação dos atores sociais, esta irá se constituir a partir da realidade de cada contexto em que os atores estarão inseridos. Se nos fosse possível

10 observar o processo interativo em câmara lenta, poderíamos perceber o complexo movimento, o complicado vaivém de imaginação, interpretação, reformulação, reinterpretação, e assim sucessivamente, que articula cada fragmentário momento da relação entre uma pessoa e outra e, mesmo, entre cada pessoa e o conjunto dos anônimos que constituem a base de referência da sociabilidade moderna (MARTINS, 2000, p, 60). A participação na organização, no processo de estruturação e na execução do projeto da Cooperativa Harmonia-Catende possibilitaria aos agricultores familiares um maior envolvimento com o projeto. Este envolvimento conflita com as tradicionais formas de implantação, onde os atores sociais não são partícipes. Na busca por mudanças, os atores sociais compartilham de algumas ações próprias baseadas no instante em que se vive e nas condições nas quais se encontram. O estar em comunidade propicia um fortalecimento das relações sociais e consequentemente de ações voltadas para suas melhorias. Dentro deste contexto de interação, as ações estão relacionadas e alicerçadas na sociabilidade, que fazendo parte desse movimento, sofrerá as alterações ocasionadas pelas novas ações dos atores sociais. Nessa conjuntura, a sociabilidade se constitui na interação dos sujeitos inseridos na comunidade e formando o mundo da vida, que, como aponta Luckmann (2009), deve examinar-se cuidadosamente como se constitui esta comunidade do mundo da vida, qual sua estrutura e qual seu significado para ação social.

11 Considerações Finais Nesse sentido, configura-se o cenário de lutas e busca por direitos dos trabalhadores do campo, contrapondo-se a uma estrutura de benefícios aos latifundiários da monocultura da cana-de-açúcar. Dessa forma, os sistemas de classes sociais do meio rural, variam segundo a distribuição da cultura técnica agrícola, como vai apontar Stinchcombe (1979:42), a monocultura da cana-de-açúcar difundida em Pernambuco estabelece um aumento de poder dos proprietários sob os trabalhadores rurais. Alguns dos elementos que norteiam a problemática desse espaço de vida são: a exploração da força de trabalho, ausências de políticas públicas e relações sociais seculares de submissão do trabalhador e da terra ao sistema de plantação de cana-de-açúcar. O controle monopolístico da propriedade fundiária está na base do processo de exclusão social da população rural que, impedida de ter acesso à propriedade da terra, foi levada a se submeter a formas extremas de exploração (LEITE et. al, 2004:52). Apesar das modificações ocorridas ao longo de nossa história, existem ainda relações que não foram extintas e permanecem inalteradas desde o período da colonização como: a pobreza da população trabalhadora rural e a elevada concentração da terra e do poder. O controle monopolístico da propriedade fundiária está na base do processo de exclusão social da população rural que, impedida de ter acesso à propriedade da terra foi levada a se submeter às formas extremas de exploração (LEITE et. al, 2004:52). Estruturas externas influenciam no cotidiano do mundo da vida, possibilitam o agir sobre o mundo social a partir de construções subjetivas adquiridas através da experiência individual e nos padrões preestabelecidos de relações sociais. A sociabilidade, entendida como reverberação da interação dos atores sociais nos espaços em que estão inseridos, tornase categoria importante para análise, uma vez que, a partir dela, pode-se identificar a permanência ou mudança das estruturas dos espaços sociais a partir das ações dos seus atores. No cotidiano, os atores estabelecem normas, padrões, contradizem-se, percebem-se e percebem ao outro, dando uma dinâmica própria ao mundo da vida.

12 Referências Bibliográficas ANDRADE, Manoel Correia de. História das usinas de açúcar de Pernambuco. 2. ed. Recife: Editora Universitária da UFPE, ARAÚJO, Maria Lia. Movimentos de trabalhadores rurais no Nordeste. In: Cadernos de Estudos Sociais. Recife: Fundação Joaquim Nabuco, v. 3, n. 2, dez BAECHLER, J. Grupos e sociabilidade. In: Boudon, R. Tratado de sociologia. Lisboa: Asa, BEAUD, Stéphane; WEBER, Florence. Guia para a pesquisa de campo: produzir e analisar dados etnográficos. Tradução: Sérgio Joaquim de Almeida; Revisão da tradução: Henrique Caetano Nardi. Petrópolis, RJ: Vozes, BERGER, Peter L.; LUCKMANN, Thomas. A construção social da realidade: tratado de sociologia do conhecimento. Tradução de Floriano de Souza Fernandes. Petrópolis: Vozes DABAT, Christine Paulette Yves Rufino. Moradores de engenho: estudo sobre as relações de trabalho e condições de vida dos trabalhadores rurais na zona canavieira de Pernambuco, segundo a literatura, a academia e os próprios atores sociais. Recife: Ed. Universitária da UFPE, GARCIA JR. Afrânio Raul. Terra de trabalho: trabalho familiar de pequenos produtores. Rio de Janeiro: Paz e terra, HELLER, Agnes. O cotidiano e a história. São Paulo: Paz e terra, LEITE, Sérgio; HEREDIA, Beatriz; MEDEIROS, Leonilde (Coord.) et al. Impactos dos assentamentos: um estudo sobre o meio rural brasileiro. São Paulo: Editora UNESP, MARTINS, José de Souza. Os camponeses e a política no Brasil. 5. ed. Petrópolis: Vozes, 1995.

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14 de Pós-Graduação em sociologia Vol. 01, nº 01 (jul.-dez.1982) Campina Grande:UFCG/PPGS, Raízes históricas do campesinato brasileiro. In: TEDESCO, João Carlos. (Org). Agricultura familiar: realidades e perspectivas. Ed. Universitária da UFP, Capital e propriedade fundiária. Rio de janeiro: Paz e Terra, 1978.

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