A Reconstituição Cultural Como Prática Terapêutica Não Alienante: um sinal de resistência no contexto hospitalar

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1 A Reconstituição Cultural Como Prática Terapêutica Não Alienante: um sinal de resistência no contexto hospitalar Eliane Rodrigues da Silva PUC Minas Marcela Alves de Abreu PUC Minas Priscila Souza Vicente Penna PUC Minas Maria Stella Brandão Goulart Profª coord. - PUC Minas goulartstella@yahoo.com.br Resumo O texto que ora apresentamos resulta de consulta ao acervo de documentos e textos sobre a Reforma Psiquiátrica do Laboratório de Psicologia Social e Direitos Humanos (LADHU) do Instituto de Psicologia da PUC Minas. Este acervo foi gerado pelas pesquisas desenvolvidas neste laboratório ( Instituto Raul Soares: o hospital psiquiátrico na Reforma, apoiada pelo FIP/PUC Minas; e As Instituições Universitárias e a Construção da Reforma Psiquiátrica Mineira nas Décadas de 60, 70 e 80, financiada pela FAPEMIG). Foi neste contexto que emergiu uma interessante experiência, que poderia ser enquadrada no modelo de comunidades terapêuticas, chamada de Projeto Guimarães Rosa. Retomar esta experiência, quase trinta anos após o início de sua constituição, nos faz pensar acerca da riqueza e da complexidade do conjunto de esforços empreendidos ao longo da Reforma Psiquiátrica mineira. Esta experiência, plantada nos fundos de um hospital psiquiátrico, com o caráter de uma experimentação marginal e secundária, nos diz muito também sobre o modo como a própria instituição psiquiátrica, em seus bastidores, tateava, em busca de respostas para os problemas que ela mesma gerava, através dos seus dispositivos de segregação. A internação prolongada em hospitais psiquiátricos gerava a exclusão social e comunitária dos portadores de sofrimento mental. E esta não era uma característica dos hospitais mineiros e brasileiros, mas da grande maioria dos hospitais psiquiátricos, sugerindo uma característica estrutural da

2 instituição psiquiátrica. A analogia com uma comunidade terapêutica nos ocorre na medida em que sua estrutura social era caracteristicamente diferente da tradicional organização dos hospitais psiquiátricos. Toda a sua coletividade ou comunidade, constituída de equipe técnica, pacientes e seus parentes estaria envolvida, em diferentes graus e modos, no tratamento e na administração do hospital. As comunidades terapêuticas, em sua origem, davam ênfase à comunicação livre entre equipe e grupos de pacientes e às atitudes permissivas que encorajavam a expressão de sentimentos e implicariam num modo de organização social democrático, igualitário e não num tipo hierárquico tradicional. Prezava-se, portanto, pela democratização das relações institucionais, numa perspectiva anti-tecnicista, marcada pelo incentivo à participação dos usuários na vida do hospital e na construção de projetos de reabilitação social. Não pretendemos afirmar que o Hospital Raul Soares tenha efetivado uma experiência de comunidade terapêutica nos idos dos anos 80. Talvez possamos supor que ele a tenha acolhido sem se dar conta, na medida em que o Projeto significava um espaço paralelo, de certa forma marginal, se tomarmos como referência a rotina institucional. Sabemos que este modelo de comunidade terapêutica inspirou uma miríade de iniciativas, fragmentadas e descontínuas. Tomando a experiência mineira, procuramos resgatar os elementos de uma cultura crítica que se dirigia contra o modelo tradicional de assistência em saúde mental. Neste bojo é que faz sentido falar do Projeto Guimarães Rosa. Ele aproxima a Psicologia e a Psiquiatria do campo da cultura, num desafio ao triste cotidiano do hospital psiquiátrico de então. Tratava-se de um esforço para utilizar a reconstituição cultural como uma prática terapêutica não alienante. O Projeto Guimarães Rosa, implantado a partir do ano de 1980, foi uma iniciativa da instituição, após a realização do I Seminário Interno. Resultado da iniciativa da quinta enfermaria e de suas equipes interdisciplinares, que estavam sendo implantadas. Trata-se de um empreendimento que nasceu dentro do Instituto Raul Soares, em Belo Horizonte, caracterizado como um projeto de humanização do hospital psiquiátrico em questão, que era decorrente de um cenário marcado pela emergência de planos de reestruturação da assistência psiquiátrica em Minas Gerais. Nascido em um momento de extrema tensão no cenário da assistência psiquiátrica, este Projeto é uma iniciativa frente à pressão sofrida pelo hospital, em 1979, através de denúncias realizadas pela imprensa, concernentes às condições subumanas dos tratamentos psiquiátricos. Através dele, foi possível uma aproximação entre a comunidade e a instituição

3 psiquiátrica. Isso se viabilizou através do empenho, primordialmente, de representantes da comunidade universitária de Belo Horizonte, imbuídos de espírito crítico e de propostas de renovação do tratamento clínico. Tratava-se de um grupo de professores e alunos do curso de Psicologia da UFMG, que tinham o intuito de dar continuidade à vida", ou seja, resgatar a singularidade, a história dos pacientes, via preservação cultural. Identificou-se, já na época, que boa parte dos internos do hospital era proveniente da zona rural do interior de Minas Gerais. Pretendia-se, frente a este quadro, realizar um resgate da dimensão cultural da vida destes sujeitos. Segundo os implementadores do Projeto, os portadores de sofrimento mental ali internados haviam sofrido uma espécie de decapitação, em função do período longo de internação e, conseqüentemente, perdido suas referências culturais, seus valores vitais e existenciais. Era uma experiência pautada na reconstituição do universo sócio-cultural dos pacientes, através da prática de reconstrução de seus supostos ambientes de origem. A experiência do Projeto iniciou-se concretamente na quarta enfermaria do Instituto Raul Soares, a partir de atividades de arte-terapia. A arte era preconizada como elemento de expressividade do homem, um lugar para se colocar e refletir, como elemento de projeção da vida interior e social do indivíduo. Assim, perseguia-se a possibilidade de reconstituir a sua história guiada pelas suas referências, sobretudo, culturais. Foi um trabalho que envolveu um número superior a 300 internos, numa prática terapêutica que se pretendia não alienante, conforme referências nos relatórios da equipe, e de grande eficácia, na medida em que se constatava, na época, um baixo índice de reinternação entre os integrantes. A repercussão desta experiência junto à comunidade acadêmica bem como no próprio Hospital, o Instituto Raul Soares, resultou, na época, num convite à equipe para debater as questões referentes a este Projeto em outros espaços como as instituições universitárias, congressos, seminários e eventos profissionais e científicos. Nessa etapa de trabalho, os estagiários do Projeto Guimarães Rosa perceberam a necessidade de uma fundamentação teórica e uma maior reflexão da prática desenvolvida. Assim, buscaram apoio institucional na Pró-Reitoria de Extensão da Universidade Federal de Minas Gerais, e apoio teórico no corpo docente da Universidade. Os professores Romualdo Dâmaso e Sônia Marques Cerqueira, do Setor de Psicologia Social da UFMG, e o antropólogo Pierre Sanchis Joseph François do curso de Sociologia da UFMG supervisionaram teoricamente os estudantes da UFMG integrantes do Projeto. A professora Sônia Viegas contribuiu particularmente nos estudos sobre loucura nas obras dos escritores regionalistas brasileiros.

4 O psicólogo argentino Alfredo Moffatt chegou a ser citado no material consultado, permitindo a suposição de um vínculo de supervisão com o Projeto Guimarães Rosa. A grande contribuição de Moffatt veio da sua experiência como supervisor da Comunidade Terapêutica Peña Carlos Gardel, no Hospital Nacional Borda, hospício dependente do Instituto Nacional de Saúde Mental (INSN), na Argentina, desenvolvido na década de 70. Fundamentados por essa proposta, a equipe de trabalho do Guimarães Rosa propôs ao CNPq e UFMG a realização de uma pesquisa com o intuito de refletir teoricamente o trabalho realizado até então e também para propor novas frentes de trabalho. A concessão de bolsas de iniciação científica também contribuiria para a diminuição da rotatividade de estagiários no Projeto. O Projeto parece ter encontrado seu fim por falta de apoio institucional, deixando poucas marcas no Hospital. Porém, foi muito importante para a cultura profissional mineira e acreditamos que também tenha sido significativo para a estruturação do Movimento de Reforma Psiquiátrica em Minas Gerais. O Projeto Guimarães Rosa teve vida breve, mas intensa. Sinalizou uma possibilidade de ação e interpretação dos fenômenos relativos ao sofrimento mental bastante singular e que revelava uma perspectiva de trabalho que relacionava a assistência em saúde mental com as dimensões socioculturais inerentes aos usuários e suas problemáticas. Na metáfora da referência à obra de Guimarães Rosa, o que se revelou foi um retorno às raízes concretas do processo que resultava no internamento e exclusão dos então chamados doentes mentais. O Guimarães Rosa deve ser resgatado como uma intervenção de múltiplas faces. Foi um momento de encontro entre o público e o privado. Sinalizou também um encontro rico entre a academia e a prática profissional. O Projeto se traduziu em ações que repercutiram não somente no hospital, mas dentro das instituições de ensino, estimulando o necessário debate. Expressou também uma sutil sintonia latino-americana. A inspiração no trabalho realizado por Alfredo Moffatt teria promovido um reencontro com a cultura local, popular, com a experiência vital e com a dimensão política do trabalho do profissional de saúde mental? Ao recuperar este Projeto, nos perguntamos por aqueles que deles participaram deste esforço não alienante. Perguntamos-nos acerca do que foi feito desta outra clínica. Onde estarão hoje e como a experiência teria repercutido em suas vidas, em seu trabalho, em sua forma de pensar. Nossa pesquisa continua para nós, não se trata apenas de testemunhos e retalhos de práticas descontínuas e pretéritas, mas da construção de uma história, do processo que sustentou e garante, ainda hoje, a Reforma Psiquiátrica mineira.

5 Eixo: Processos Organizativos, Comunidades e Práticas Sociais O texto que ora apresentamos resulta de consulta ao acervo de documentos e textos sobre a Reforma Psiquiátrica do Laboratório de Psicologia Social e Direitos Humanos (LADHU) do Instituto de Psicologia da PUC Minas, lotado no Campus Coração Eucarístico. Este acervo foi gerado na interface de duas pesquisas desenvolvidas neste laboratório: Instituto Raul Soares: o hospital psiquiátrico na Reforma, financiada pelo FIP/PUC Minas; e As Instituições Universitárias e a Construção da Reforma Psiquiátrica Mineira nas Décadas de 60, 70 e 80 1, financiada pela FAPEMIG. Retomar esta experiência chamada Projeto Guimarães Rosa, quase trinta anos após o início de sua constituição, nos faz pensar acerca da riqueza e da complexidade do conjunto de esforços empreendidos ao longo da Reforma Psiquiátrica mineira. Esta que supomos ser uma espécie de comunidade terapêutica, plantada nos fundos do hospital psiquiátrico público, com o caráter de uma experimentação marginal e secundária, nos diz muito também sobre o modo como a própria instituição psiquiátrica, em seus bastidores, tateava em busca de respostas para os problemas que ela mesma gerava, através dos seus dispositivos de segregação. A internação prolongada em hospitais psiquiátricos gerava a exclusão social e comunitária dos portadores de sofrimento mental. Esta não era uma característica dos hospitais mineiros e brasileiros, mas da grande maioria dos hospitais psiquiátricos brasileiros, sugerindo uma característica estrutural da instituição (BASAGLIA, 1985; 2000; GOFFMAN, 2001; GOULART, 2006; MOFFATT, 1980; MOREIRA, 1983). Recordamos que, desde 1953, a Organização Mundial de Saúde, OMS, recomendava a constituição de comunidades terapêuticas como modelo para os diversos países aderentes, por ser um sinônimo de modernização e respeito aos direitos humanos. (AMARANTE, 1998; VASCONCELOS, 2000). As raízes deste tipo de prática remetem ao séc. XIX, na Inglaterra, associadas a iniciativas humanitárias, de proteção aos direitos civis de pessoas internas em hospitais psiquiátricos. Porém, a expressão comunidades terapêuticas, propriamente, foi cunhada por Tom F. Main, em 1946, em referência ao trabalho realizado por Wilfred R. Bion, John Rickman e outros profissionais, no Northfield Hospital, iniciado em 1943 (na Inglaterra). Nesta experiência, ocorrida no contexto da II Guerra, os pacientes (excombatentes da II Guerra) se organizavam de modo comunitário, no enfrentamento do 1 Esta pesquisa é coordenada pela Prof. Maria Stella Brandão Goulart, com a colaboração da Prof. Izabel Friche Passos, e está em fase de conclusão.

6 cotidiano do hospital. Dali se desdobraram outras importantes iniciativas de tratamento com grupos terapêuticos de diversas matrizes metodológicas. O termo comunidade terapêutica foi consolidado através do trabalho de Maxwell Jones, em Mill Hill ( ), Dartford (1945), na divisão de reabilitação industrial de Belmont ( ) e no Dingleton Hospital em Melrose (Escócia). Eram trabalhos realizados por psiquiatras que ampliavam os recursos terapêuticos para além, inclusive, da relação médico-paciente, envolvendo os auxiliares médicos e os próprios doentes no trabalho de cura e reabilitação (GOULART, 2004; CAMPLING, 2001). A prática através da modalidade de comunidade terapêutica baseava-se, quando de sua notoriedade na Escócia, com Maxwell Jones, em medidas coletivas, democráticas, onde haveria participação dos pacientes, procurando-se construir o processo terapêutico a partir da transformação da dinâmica institucional. A estrutura social de uma comunidade terapêutica era caracteristicamente diferente da tradicional organização dos hospitais psiquiátricos. Sua coletividade ou comunidade, constituída de equipe técnica, pacientes e seus parentes estaria envolvida, em diferentes graus e modos, no tratamento e na administração do hospital. A ênfase na comunicação livre entre equipe e grupos de pacientes encorajava a expressão de sentimentos e implicaria num modo de organização social democrático, igualitário e não num tipo hierárquico tradicional (JONES, 1972). Prezava-se, portanto, pela democratização das relações institucionais, uma perspectiva anti-tecnicista, marcada pelo incentivo à participação dos usuários na vida do hospital e na construção de projetos de reabilitação social. As experiências internacionais com as comunidades terapêuticas mais conhecidas e discutidas no Brasil talvez tenham sido a ocorrida em Gorizia, Itália, nos anos 60, conduzida por Franco Basaglia e sua equipe; e a implementada por Alfredo Moffatt, na Argentina, nos anos 70. A experiência italiana originou todo o processo de Reforma Psiquiátrica naquele país. Ela tendeu a ser um espaço de fomento da Psiquiatria Democrática que preconizou o fim dos hospitais psiquiátricos, como aparato terapêutico (GOULART, 2004; BASAGLIA, 1981, 1985, 2000). Já a experiência argentina, esta não colheu os frutos políticos de sua implantação. Tendeu ao arrefecimento em função do cenário político argentino na década de 70 e 80. Mas deixou o seu registro como prática libertária e de resgate cultural, que gerou o modelo teórico da Psiquiatria Popular (MOFFATT, 1980). Não pretendemos afirmar que o hospital que abrigou a experiência em questão tenha realizado uma efetiva experiência de comunidade terapêutica nos idos dos anos 80. Permitimos-nos supor que ele a tenha acolhido, sem se dar conta, na medida em que o Projeto

7 significava um espaço paralelo, de certa forma marginal, se tomarmos como referência a rotina institucional. Sabemos que este modelo de comunidade terapêutica inspirou uma miríade de iniciativas, no Brasil, fragmentadas e descontínuas. Retomando a experiência mineira, procuramos resgatar os elementos de uma cultura crítica que se dirigia contra o modelo tradicional de assistência em saúde mental. Neste bojo é que faz sentido falar do Projeto Guimarães Rosa. Ele aproxima a Psicologia e a Psiquiatria do campo da cultura, num desafio ao triste cotidiano do hospital psiquiátrico de então, no início dos anos 80. Tratava-se de um esforço para utilizar a reconstituição cultural como uma prática terapêutica não alienante. O Projeto Guimarães Rosa, implantado a partir do ano de 1980, foi uma iniciativa ocorrida na instituição, após a realização do I Seminário Interno que tinha como objetivo a discussão e planejamento da assistência prestada no hospital psiquiátrico. Era um resultado do investimento da chamada 5ª. enfermaria e de suas equipes interdisciplinares, que estavam sendo implantadas na ocasião. Trata-se de um empreendimento que nasceu como um dos projetos de humanização do hospital psiquiátrico em questão, que era decorrente de um cenário marcado pela emergência de planos de reestruturação da assistência psiquiátrica em Minas Gerais. Nascido em um momento de extrema tensão no cenário da assistência psiquiátrica, este Projeto é uma iniciativa frente à pressão sofrida pelo hospital, em 1979, através de denúncias realizadas pela imprensa (FIRMINO, 1982; GOULART, 2006), concernentes às condições subumanas dos tratamentos psiquiátricos. Através dele, foi possível uma aproximação entre a comunidade circunvizinha e a instituição psiquiátrica. Isso se viabilizou através do empenho, primordialmente, de representantes estudantes imbuídos de espírito crítico e de propostas de renovação. Posteriormente, tomou a forma de um grupo de professores e alunos que tinham o intuito de dar continuidade à vida, ou seja, resgatar a singularidade, a história dos pacientes, via preservação cultural. Foi nesse cenário que nasceu, também, a Associação dos Voluntários do Instituto Raul Soares AVIRS, que está na gênese do Projeto Guimarães Rosa, fundada a partir da iniciativa de um pequeno grupo de funcionários da referida instituição e de estudantes universitários oriundos, especialmente, do curso de Psicologia da UFMG. Procuravam suprir as necessidades urgentes de mudança e também contribuir para a humanização do hospital. Identificou-se, já na época, que boa parte dos internos do hospital era proveniente da zona rural do interior de Minas Gerais. Pretendia-se, frente a este quadro, realizar um resgate da dimensão cultural da vida destes sujeitos. Segundo os implementadores do Projeto, os

8 portadores de sofrimento mental ali internados haviam sofrido uma espécie de decapitação, em função do período longo de internação. Haviam perdido suas referências culturais, seus valores vitais e existenciais. Era uma experiência pautada na reconstituição do universo sóciocultural dos pacientes, através da prática de reconstrução de seus supostos ambientes de origem. Oferecia-se a possibilidade de reelaboração de seus valores subjetivos e sociais. A recuperação da identidade dos portadores de sofrimento mental e a reconstituição de sua história eram dois aspectos enfocados por esta prática. A experiência do Projeto iniciou-se concretamente, a partir de atividades de arteterapia. Depois se estendeu para a formação de outros grupos de trabalho. A arte era preconizada como elemento de expressividade do homem, um lugar para se colocar e refletir, como elemento de projeção da vida interior e social do indivíduo. Assim, perseguia-se a possibilidade de reconstituir a sua história guiada pelas suas referências, sobretudo, culturais. A ausência de recursos financeiros, materiais e humanos caracterizava-se como os principais impasses para a viabilização do Projeto Guimarães Rosa, resultando em grande rotatividade de estudantes e voluntários. A fim de solucionar esses problemas, a equipe de estudantes buscou uma integração com as equipes multidisciplinares do Instituto Raul Soares e puderam então contar com um maior apoio institucional. Outra atividade de grande relevância para o Projeto Guimarães Rosa foi a Rocinha. Esta foi construída, em 1981, em uma área inicialmente ociosa do hospital, visando propiciar uma prática terapêutica que estivesse associada à realidade rural característica de muitos dos pacientes. Pretendia-se, assim, possibilitar a reconstrução da identidade sócio-cultural, através da simulação do retorno ao espaço vital, o espaço rural do qual haviam sido afastados em função da internação prolongada. A Rocinha constituía-se em duas hortas, uma casa equipada com cozinha, fogão a lenha, galinheiro e oratório. Ali eram plantados fumo, cana, mandioca, feijão, milho, melancia, abóbora, beterraba, alface, rabanete, repolho. Este se tornou um espaço cultural e social para os internos. Desenvolvia-se também a relação com os funcionários do hospital. O Projeto Guimarães Rosa foi um trabalho que envolveu, a partir da implantação da Rocinha, um número superior a 300 internos, numa prática terapêutica que se pretendia não alienante, conforme referências nos relatórios da equipe, e de grande eficácia, na medida em que se constatava, na época, um baixo índice de reinternação entre os integrantes. A repercussão desta experiência junto à comunidade acadêmica bem como no próprio Hospital, o Instituto Raul Soares, resultou, na época, num convite à equipe para debater as

9 questões referentes a este Projeto em outros espaços como as instituições universitárias, congressos, seminários e eventos profissionais e científicos. Nessa etapa de trabalho, os estagiários do Projeto Guimarães Rosa perceberam a necessidade de uma fundamentação teórica e uma maior reflexão da prática desenvolvida. Assim, buscaram apoio institucional na Pró-Reitoria de Extensão da Universidade Federal de Minas Gerais, e apoio teórico no corpo docente da Universidade. Os professores Romualdo Dâmaso e Sônia Marques Cerqueira, do Setor de Psicologia Social da UFMG, e o antropólogo Pierre Sanchis Joseph François do curso de sociologia da UFMG supervisionaram teoricamente os estudantes da UFMG integrantes do Projeto. A professora Sônia Viegas contribuiu particularmente nos estudos sobre loucura nas obras dos escritores regionalistas brasileiros. O Psicólogo argentino Alfredo Moffatt chegou a ser citado no material consultado, permitindo a suposição de um vínculo de supervisão com o grupo do Projeto Guimarães Rosa. A grande contribuição de Moffatt estaria relacionada à sua experiência como supervisor da Comunidade Terapêutica Peña Carlos Gardel, no Hospital Nacional Borda, hospício dependente do Instituto Nacional de Saúde Mental (INSN), na Argentina, desenvolvido na década de 70. O Projeto Guimarães Rosa foi concebido pela proposta de comunidade terapêutica adaptada à realidade brasileira mineira, através da socialização dos indivíduos envolvidos nas atividades propostas. (...) a nossa proposta terapêutica que em última instância é baseada na formação de uma comunidade terapêutica, que auxilia o interno a reestabelecer os seus vínculos afetivos, sociais, laborativos numa grande família sem conviver realmente com seus conflitos na fonte. Assim ele tem a oportunidade de refletir os seus conflitos e ganhar uma estrutura interna mais consistente que o auxilia a refazer a sua postura diante das dificuldades subjetivas e objetivas de sua vida. (PROJETO GUIMARÃES ROSA, 1982, p. 3) Fundamentados por essa concepção, a equipe de trabalho do Guimarães Rosa propôs ao CNPq e UFMG a realização de uma pesquisa 2 com o intuito de refletir teoricamente o trabalho realizado até então e também para propor novas frentes de trabalho. A concessão de bolsas de iniciação científica também contribuiria para a diminuição da rotatividade de estagiários no Projeto. A partir da efetivação da proposta de pesquisa, no ano de 1982, as seguintes atividades 2 A equipe que participou do planejamento da pesquisa era constituída pelos seguintes nomes: Aparecida Rosângela Silveira, Itacir Manuel Carlos do Nascimento, Elizabeth Melo Vilela, Kátia Maria da Silva Maia, Murilo Cássio Xavier Fahel, Maria Margareth Mendes, Maria Aparecida Lopes Neves, Domingos Sávio Lage Guerra, Rosalina Martins, Firma Francisca de Melo Dias.

10 foram desenvolvidas, segundo as fontes documentais consultadas: o grupo de estudos; o Projeto Porteirinha; a Rocinha; a Comissão de festas; as atividades na biblioteca; as atividades do MOBRAL; a Comissão de esportes; a pesquisa; a constituição de acervo cultural; e a supervisão teórica realizada no Instituto Raul Soares. A prática na Rocinha era realizada por monitores que trabalhavam com grupos de sete pacientes, estimulando a sua vitalidade e criatividade. A comissão de festas se encarregava da organização de eventos comemorativos de datas tradicionais mineiras e datas religiosas. Durante o final de semana aconteciam atividades de lazer, como jogos com baralho, música e, inclusive, a realização de missas aos domingos, que visavam à continuidade do processo terapêutico. O grupo de estudos era semanal e propiciava o aprofundamento teórico da equipe. Na Biblioteca, era incentivada a leitura conjunta entre funcionários e pacientes. O MOBRAL atendia a todas as enfermarias do hospital, sendo que as atividades de alfabetização eram realizadas pelos próprios atendentes. A comissão de Esportes realizava um torneio de futebol de salão que contou com a participação de diversos setores do Hospital. O projeto de pesquisa foi uma tentativa de se conhecer os problemas concretos dos pacientes. Havia, segundo consta, um acervo cultural, onde eram catalogadas músicas, frases, poesias e histórias dos internos que repassavam e conservavam o seu repertório cultural. A supervisão teórica acontecia com a participação de professores do Setor de Psicologia Social da UFMG e da Sociologia. Já o Projeto Porteirinha foi iniciado em janeiro de1982, na região do norte de Minas, em decorrência do alto índice de internações de moradores dessa cidade homônima, no Instituto Raul Soares. Contou, inclusive, com o apoio do prefeito da cidade 3. Tratou-se de uma intervenção realizada na comunidade, buscando conhecer a realidade social dos internos, oriundos desta cidade, para tratamento psiquiátrico no Instituto Raul Soares. Essa experiência se consolidou pela constituição de laços afetivos entre moradores da cidade de Porteirinha e os pesquisadores do Projeto. Conhecer como a loucura era pensada pelos moradores da cidade contribuiu para que a equipe compreendesse como ocorre a produção da loucura a partir do contexto cultural. O Projeto Guimarães Rosa acabou se desestruturando com a mudança de gestão estadual. Segundo o depoimento de um funcionário do Hospital: (...) eles acabaram que ficaram sozinhos... Mas eu acredito que foi mais pela mudança [da diretoria], porque a Lia apoiava esse tipo de coisa, e quando entrou o outro governo, que foi o Newton Cardoso, foi um baque para a saúde, foi um 3 Alcides Mendes.

11 desastre total. Aí os caras abandonaram [...] então a coisa foi perdendo. Eles saíram e a gente ainda tentou manter [...] mais não tinha mais aquele fogo que tinha quando começou. É para o paciente a melhor coisa que aconteceu assim, diria que até hoje, até hoje foi isso. (informação verbal 4 ) O Projeto Guimarães Rosa teve vida breve, mas intensa. Sinalizou uma possibilidade de ação e interpretação dos fenômenos relativos ao sofrimento mental bastante singular e que revelava uma perspectiva de trabalho que relacionava a assistência em saúde mental com as dimensões socioculturais inerentes aos usuários e suas problemáticas. Na metáfora da referência à obra de Guimarães Rosa, o que se revelou foi um retorno às raízes concretas do processo que resultava no internamento e exclusão dos então chamados doentes mentais. O Guimarães Rosa deve ser resgatado como uma intervenção de múltiplas faces. Foi um momento de encontro entre o público e o privado. Sinalizou também um encontro rico entre a academia e a prática profissional. O Projeto se traduziu em ações que repercutiram não somente no hospital, mas dentro das instituições de ensino, estimulando o necessário debate. Expressou também uma sutil sintonia latino-americana. A inspiração no trabalho realizado por Alfredo Moffatt teria promovido um reencontro com a cultura local, popular, com a experiência vital e com a dimensão política do trabalho do profissional de saúde mental? Ao recuperar este Projeto, nos perguntamos por aqueles que participaram deste esforço não alienante. Perguntamos-nos acerca do que foi feito desta outra clínica. Onde estarão hoje e como a experiência teria repercutido em suas vidas, em seu trabalho, em sua forma de pensar. Nossa pesquisa continua para nós, não se trata apenas de testemunhos e retalhos de práticas descontínuas e pretéritas, mas da construção de uma história, do processo que sustentou e garante, ainda hoje, a Reforma Psiquiátrica mineira. Referências bibliográficas: AMARANTE, P. (Coord). Loucos pela vida: a trajetória da reforma psiquiátrica no Brasil. Rio de Janeiro: FIOCRUZ, BASAGLIA, Franco (Coord). A instituição negada: relato de um hospital psiquiátrico. Rio de Janeiro: Graal, BASAGLIA, Franco. Conferenze brasiliane. Milano: Raffaello Cortina, CAMPLING, Penelope. Therapeutic Communities. Jornal Britânico de Psiquiatria Disponível em < apt.rcpsych.org.cgi/content/full/7/5/365 > Acesso em 03 de março de FIRMINO, Hiram. Nos porões da loucura. Rio de Janeiro:CODECRI, GOFFMAN, Erving. Manicômios, prisões e conventos. São Paulo: Perspectiva, GOULART, Maria Stella B. A construção da mudança nas instituições sociais: a reforma 4 Entrevista realizada com o Eustáquio dos Santos (2006)

12 psiquiátrica. Pesquisas e Práticas Psicossociais, v. 1, n.1, São João Del Rei, jun Consultado em: < GOULART, Maria Stella Brandão. De profissionais a militantes - a luta antimanicomial dos psiquiatras italianos nos anos 60 e 70. Belo Horizonte: UFMG Tese (Doutorado em Ciências Humanas) - Universidade Federal de Minas Gerais, Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, p. JONES, Maxwell. Comunidades Terapêuticas. RJ: Vozes, MOFFATT, Alfredo. Psicoterapia do oprimido: ideologia e técnica da psiquiatria popular. São Paulo: Cortez, p. MOREIRA, Diva. Psiquiatria: controle e repressão social. Petrópolis: Vozes, PROJETO GUIMARÃES ROSA. Proposta de Trabalho: a reconstituição cultural como técnica terapêutica não alienante. Acervo Laboratório de Psicologia Social e Direitos Humanos, LADHU PUC Minas. Belo Horizonte, Relatório das atividades. PROJETO GUIMARÃES ROSA. Relatório Bimestral: Rocinha Núcleo II. Acervo Laboratório de Psicologia Social e Direitos Humanos, LADHU PUC Minas. Belo Horizonte, 12 de Novembro de Relatório das atividades. PROJETO GUIMARÃES ROSA. Relatório de Pesquisa: Projeto Porteirinha. Acervo Laboratório de Psicologia Social e Direitos Humanos, LADHU PUC Minas. Belo Horizonte, 12 de Novembro de Relatório das atividades. SANTOS, Eustáquio dos. História do Instituto Raul Soares. Entrevista concedida a Equipe de Pesquisa Instituto Raul Soares: o hospital psiquiátrico na Reforma. Belo Horizonte: Instituto Raul Soares, (mimeo) VASCONCELOS. Reinvenção da cidadania no campo da saúde mental e estratégia política no movimento de usuários. In: VASCONCELOS, E. M. (Org.). Saúde mental e serviço social: o desafio da subjetividade e da interdisciplinaridade. São Paulo: Cortez, 2000.

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