MAPEAMENTO DO FLUXO DE VALOR: UMA ABORDAGEM DE MELHORIA CONTÍNUA EM UMA INDÚSTRIA MONTADORA DE COMPUTADORES

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "MAPEAMENTO DO FLUXO DE VALOR: UMA ABORDAGEM DE MELHORIA CONTÍNUA EM UMA INDÚSTRIA MONTADORA DE COMPUTADORES"

Transcrição

1 MAPEAMENTO DO FLUXO DE VALOR: UMA ABORDAGEM DE MELHORIA CONTÍNUA EM UMA INDÚSTRIA MONTADORA DE COMPUTADORES Daniela Nunes dos Santos Ferreira (UESC) Mayesk Alves Rocha (UESC) Vitória Carvalho Lopes (UESC) Railane Oliveira dos Santos (UESC) Jade Oliveira Santos (UESC) O Mapeamento do Fluxo de Valor (MFV) é o ponto incipiente para as empresas que almejam a estruturação e a melhoria da sua produtividade, qualidade, redução de desperdícios, bem como a amortização do lead time. Mapear o fluxo de valor de uma produção consiste em discriminar o que agrega valor ou não ao processo produtivo. Desta forma, propõe-se um estudo de caso, o qual discorre sobre o supracitado, visando à identificação dos gargalos existentes na indústria montadora de computadores (A). Além disso, todo processo foi analisado detalhadamente, visando à identificação das informações necessárias para a exibição do estado atual produtivo da empresa. O método utilizado foi proposto por Rother e Shook (2003) em seu manual de aplicação do MFV. Como resultado, organizou-se um modelo visual do estado futuro, propondo a implementação de possíveis melhorias no processo. Assim, conclui-se que o estudo de caso aplicado foi de caráter satisfatório, pois identificou a problemática no Gemba. Em contrapartida, existe a necessidade de um estudo mais específico para a implementação desta ferramenta, uma vez que tange o limiar da manufatura enxuta de produção. Palavras-chave: Mapeamento do fluxo de valor, manufatura enxuta, melhoria de processos.

2 1. Introdução A multinacionalização da economia ocasionou um aumento significativo na competitividade das empresas e na procura de um espaço no mercado internacional. Na presença dessas circunstâncias, viu-se a obrigação de evoluir os investimentos em tecnologia e em recursos, bem como na redução de custos, na melhoria da qualidade, ocasionando um maior avanço e ampliação da produtividade. Neste cenário, o modelo de maior êxito foi o Sistema Toyota de Produção (STP), no qual se precederam várias ferramentas e metodologias. Este teve como objetivo reduzir as perdas existentes no fluxo de materiais e informações, apoiando-se em melhorias, o que fez deste sistema o mais utilizado nas empresas mundiais. O Sistema Toyota de Produção foi criado após o fim da Segunda Guerra Mundial em que o Japão foi derrotado e consequentemente sua economia prejudicada. Com esse episódio, os japoneses iniciaram esse sistema para concorrer com as empresas norte-americanas no mercado automobilístico e, no panorama internacional. Desta forma, tornou-se umas das principais empresas neste ramo (OHNO, 1997). Em vista destes avanços, uma ferramenta bastante importante incorporada na produção enxuta é o Mapeamento do Fluxo de Valor (Value Stream Mapping). Este instrumento fornece o mapeamento do fluxo do produto e das informações (Input) no processo produtivo, desde a matéria-prima até a entrega do produto ao cliente. Além disso, é considerado um utensílio qualitativo, no qual descreve em detalhes como a unidade produtiva deverá operacionalizar a geração do fluxo. Com a utilização dos dados obtidos na pesquisa, pode-se criar um senso de urgência com medidas e comparações antes/depois. O uso das ferramentas do Mapeamento do Fluxo de Valor (MFV) trará capacidade de enxergar e eliminar os desperdícios, introduzindo, pois, um novo sistema de produção que congrega valor aos produtos, atingindo a satisfação dos clientes. 2. Revisão de literatura 2.1. Mapeamento do fluxo de valor O fluxo de valor é um termo relativamente novo no vocabulário das empresas brasileiras, visto que, tange o limiar de agregação de valor do produto. Segundo Mike Rother e John Shook (2003), um fluxo de valor consiste em toda ação de agregação ou não de valores 2

3 imprescindíveis para apresentar um produto por todos os fluxos eficazes a cada processo, no qual, destacam-se duas categorias, como: (1) o fluxo de produção desde a matéria-prima até a disposição final nos braços dos consumidores e (2) o fluxo do projeto por produto, do engendramento até o lançamento. Compreende-se que, considerar a importância do fluxo de valor significa analisar a produção não só em processos individuais, mas também na observação como um todo, incitando, desta forma, a melhoria no processo produtivo no Gemba. O MFV em empresas que visam à produção enxuta constitui de um caráter fundamental para classificar e entender o fluxo produtivo, pois o mesmo agrupa as informações de cada processo aos fluxos de materiais necessários, com o intuito de reduzir e/ou eliminar fontes de desperdícios. É notável observar que o MFV, utiliza um vocabulário padronizado e tem como instrumentos básicos de mapeamento, o papel e o lápis, no qual o processo produtivo é detalhado. Desta forma, proporciona-se um olhar acentuado do fluxo atual e futuro, facilitando a tomada de decisões. Além disso, essa ferramenta almeja a redução dos desperdícios e estabelece o fomento de um plano de implementação, que coordena as ações transitórias do estado atual para o estado futuro. Em todos os seus enfoques, busca a visão enxuta do processo, funcionando como instrumento qualitativo no qual se armazena em detalhes como deveria e/ou poderia transcorrer os fluxos de processos. O mapa do fluxo de valor aborda de forma simples o fluxo de materiais e informações desde o fornecedor até o cliente final. Sendo assim, para a elaboração deste, existe uma simbologia peculiar, que foi generalizada pelos autores Rother e Shook (2003). Os procedimentos do MFV são descritos na figura abaixo: Figura 1- Passos para o Mapeamento do Fluxo de Valor 3

4 Fonte: Rother e Shook (2003) O ponto incipiente para o MFV consiste em selecionar o produto ou família de produtos a serem mapeados. Rother e Shook (2003) definem família como um grupo de produtos que atravessam etapas similares de processamento, e utilizam instrumentos e/ou equipamentos comuns em seus processos. Elegido o produto ou família, a ser mapeado, o procedimento seguinte é a elaboração do desenho do estado atual, feito na folha A3 de papel branco e a lápis. O mapa do estado atual deve conter todas as informações referentes ao processo, desde o fornecedor até a disposição final com o cliente. Analisa-se, desta forma, o fornecedor, a quantidade de matéria-prima, a frequência das entregas e o cliente final, são analisadas as mesmas informações junto a demanda e o lote de entrega Manufatura enxuta O conceito de manufatura enxuta surgiu no Japão com o Sistema Toyota de Produção (STP), concebido e desenvolvido pela Toyota Motor Corporation após a Segunda Guerra Mundial. O principal objetivo dos japoneses era aumentar a competitividade global, a partir da melhoria em seus processos e produtos. Ou seja, produzir cada vez mais, com menos recursos (ROTONDARO, 2013). Desta forma, entende-se como manufatura enxuta a identificação e a eliminação de todas as fontes de desperdícios. Conforme Onho (1997), engenheiro da Toyota e um dos principais idealizadores do STP, os desperdícios pode ser classificados em 7 tipos: Desperdício de superprodução; Desperdício de tempo disponível (espera); Desperdício em transporte; Desperdício do processamento em si; Desperdício de estoque disponível (estoque); Desperdício de movimento; Desperdício de produzir produtos defeituosos. Assim, Liker (2005) defende a ideia que, para uma indústria ser considerada enxuta, ela precisa pensar na produção, de modo que busque fazer o produto fluir através de processos ininterruptos de agregação de valor (fluxo unitário de peças), visto que um sistema puxado 4

5 baseia-se na demanda dos clientes, para que o reabastecimento aconteça quando a operação seguinte for consumida em curtos intervalos de tempo, ou seja, é uma cultura empresarial na qual todos os colaboradores estão comprometidos com a melhoria contínua. Ademais, o STP oportuniza a aplicação de filosofias, como: Just-in-Time, Kanban, Jidoka, que assegura, ao processo produtivo, a redução de desperdícios, proporcionando a amortização dos custos e, consequentemente, o aumento da qualidade dos produtos ou serviços ofertados Relação entre o mapeamento do fluxo de valor e outros instrumentos de melhoria na produção O Mapeamento do Fluxo de Valor permite a identificação de lacunas e oportunidades de transformação dos processos no âmbito produtivo. Desta forma, outras ferramentas que atuam em conjunto com o MFV tornam-se imprescindíveis para otimizar todo processo produtivo, dentre elas, destacam-se: Kaizen: Para Gonçalves e Miyake (2003), corresponde a uma filosofia de melhorias estruturadas nas empresas que visam serem enxutas. Sobre esta conjectura, é indiscutível que haja um planejamento, análise e controle no sistema de produção, focalizado no Gemba; Matriz de Resposta da Cadeia de Suprimentos (Supply chain response matrix): É caracterizado como uma técnica que visa identificar as seções de tempo e inventário, esta por sua vez, permite ao gestor analisar a necessidade de estoque dentro do âmbito de lead time de reabastecimento; Cinco S (5S): Falconi (2004) corrobora que o programa 5S é um sistema que visa em sua essência à organização do ambiente, englobando todas as pessoas da organização, ou seja, é um modo participativo e integrado de gerenciamento. Este programa é classificado em 5 sensos: Seiri (eliminação do que é inútil), Seiton (organizar o espaço de trabalho), Seiso ( limpar), Seiketsu (criar normas) e por fim, Shitsuke (criar melhoria contínua); Seis Sigma: é uma abordagem que visa a qualidade através da melhoria contínua presentes nos processos da produção de um projeto. 5

6 A partir das ferramentas supracitadas, delineia-se a o estado atual e posteriormente o estado futuro desejado, exibido no MFV. Para a realização e exibição do mapeamento, utilizam-se alguns ícones universalizados para esta abordagem. A figura 2 mostra os respectivos ícones: Figura 2- Ícones do mapeamento do fluxo de valor Fonte: Rother e Shook (2003) 2.4. Estado atual e futuro O MFV permite realizar uma apreciação do estado da produção a ser pesquisada. Para se obter melhorias implementadas, o mapeamento é inicializado dentro do conceito porta a porta, esboçando os procedimentos de fabricação através do emprego dos itens mostrados na figura 2. Contudo, na abordagem do mapeamento, as variáveis, fluxo de processo e o fluxo de informações devem ser enfatizados com a mesma importância, pois, podem maximizar ou minimizar o valor agregado em cada processo. Para se realizar um excelente mapeamento fazse necessário: 6

7 A coleta de informações do estado atual, tanto dos fluxos de materiais como dos fluxos de informações; Os dados teóricos como Tempo de Ciclo (T/C) que permitem evitar possíveis falhas; A indicação do Set-up (tempo de troca); O uso de operadores e identificação do tempo disponível no turno para cada processo. Durante o mapeamento serão encontrados estoques intermediários. Estes estoques serão examinados e devidamente reparados, pois eles representam dinheiro estacionado. Já com o mapa devidamente pronto, é possível detectar os desperdícios e as melhorias a serem implementadas e exibidas no mapa futuro. Sendo assim, o mapa do estado futuro, mira à instalação de uma cadeia de produção em que os métodos sejam articulados aos seus clientes por meio de fluxo contínuo e puxado, ou seja, produzindo apenas aquilo que os clientes precisam e quando precisam. A exibição do estado futuro será elaborada com a utilização de ícones que delineiam uma nova cadeia de valor esperada, as quais serão planejadas, a partir da identificação dos desperdícios do mapa de estado atual. 3. Método 3.1. Caracterização da empresa estudada Para a identificação de como é realizado o mapeamento do fluxo de valor foi proposto um estudo de caso, no qual o mesmo envolve a empresa (A) no ramo de informática. A empresa é responsável pela montagem de computadores e pela fabricação de placas-mãe. A indústria, no presente estudo, é responsável por um grande varejo em lojas de sua propriedade Indústria montadora de computadores O universo da pesquisa foi a indústria montadora de computadores (A), localizada no Sul da Bahia. A empresa é uma das pioneiras na fabricação de notebooks e net books na região e possui uma estrutura logística amplamente moderna de produção informatizada. Foi realizado um mapeamento na linha de produção da empresa estudada com o objetivo de enxergar todo fluxo de valor no processo. Sobre essa ótica, construíram-se o mapa do estado atual e posteriormente, o mapa do estado futuro, com a indicação das melhorias introduzidas. 7

8 A indústria (A) possui 20 anos de mercado e dispõe de produtos com alto índice de qualidade. A sua excelência está presente em todo processo de fabricação de seus computadores e no atendimento ao cliente, o que, por sua vez, assegura-a as maiores certificações oferecidas às indústrias de informática. Dentre elas destacam-se a ISO 9001, ISO 14001, certificado da Microsoft Gold, entre outros Caracterização da pesquisa Para a identificação de como é executada a produção na linha de montagem, foi realizado um estudo de caso no qual, visa à identificação dos possíveis problemas neste ambiente e suas possíveis soluções. Para fins explicativos, a metodologia de pesquisa adotada foi à pesquisa de campo, de cunho descritivo, pois se efetuou uma visita técnica na própria empresa do estudo de caso. Quanto às informações coletadas, foram obtidas através de observações. Para a elaboração do desenho do MFV e a sua respectiva simulação do chão de fábrica, utilizou-se o Excel. Por meio desta estratificação, o problema foi identificado bem como suas respectivas causas e consequências Métodos de coleta de dados A ferramenta utilizada para auxiliar o estudo de caso foi a visita técnica, realizada na empresa, acompanhada de observações no Gemba. As observações feitas foram úteis para a elaboração do MFV do estado atual e futuro. Através disso, pode-se identificar o Set-up, a disponibilidade da máquina, lote produtivo, tipo de sistema, gargalos, números de estações de trabalho, demanda do cliente e a logística. Além disto, outras fontes secundárias foram utilizadas como: livros e trabalhos acadêmicos sobre o tema para respaldar as informações da revisão da literatura Métodos de análise de dados As respostas obtidas através da visita foram avaliadas e estruturadas através do software Excel Esse software possibilitou a simulação do processo de produção da empresa (A) no estado atual e com isso, podem-se identificar os gargalos inerentes à linha de montagem como: Set-up alto, estoque intermediário pelo fato de constituir um processo na sua maioria manual e lead time alto. Além disto, os processos analisados foram constituídos de forma a detalhar toda atividade. 4. Resultados e discussões 8

9 4.1. Empresa (A) Através da metodologia proposta e execução da pesquisa, pode-se perceber que a construção do estado atual foi de caráter imprescindível para a avaliação das possíveis melhorias a serem propostas para a projeção do estado futuro. A Figura 3 exibirá o desenho da cadeia de fluxo de valor da empresa através do estado atual. Visualizando este desenho, pode-se perceber uma caixa de dados, que assinala a necessidade do cliente como: Demanda diária: Quantidade de produto acabado que deve ser montado e deliberado pela empresa; Número de turnos: Quantidade de horas disponíveis para cada turno de trabalho; Lote: Quantidade de peças contidas em cada lote; Peças produzidas: Quantidade de peças produzidas. Para a elaboração do estado futuro, os pontos observados para as possíveis melhorias foram identificados e exibidos nos balões vermelhos, e os pontos a serem eliminados foram detectados nos círculos vermelhos cortados. Nesta análise, foram utilizadas caixas de dados, nas quais, mostram-se pontos como: Tempo de Ciclo (T/C - intervalo de tempo para a produção de um componente); Set-up (S/T - tempo que leva para modificar a produção de um tipo de produto para outro); Eficiência (Efic. - Capacidade de produção, levando em consideração as suas perdas); e na parte superior da caixa, tem-se a quantidade de operadores necessários para cada estação de trabalho. Para a determinação do tempo de ciclo foi utilizado um cronômetro digital. Para a obtenção de Set-up foram utilizados os apontamentos da produção, agendados em planilhas, em minutos, o mesmo foi feito com relação à eficiência, dada em porcentagem. Durante toda cadeia de valor foi identificado estoques intermediários nas estações de trabalho no estado atual, que são relevantes na análise do estado futuro. É de suma importância relatar que o acompanhamento do fluxo englobou todas as pessoas entre as estações de trabalho e a movimentação de materiais nas mesmas. A empresa faz uso do sistema misto de produção (empurrado-puxado), pois ela atua com pedidos em massa ou pedidos por encomenda. Nesta análise, foi observado apenas o sistema empurrado de produção. Essas observações foram exibidas no mapa do estado futuro, com um sistema puxador, orientando a produção interna (cliente interno) sobre os fluxos. Na parte 9

10 inferior do mapa, foi desenhada a linha do tempo, para registrar o lead time e o tempo de processamento da produção. Neste caso, o estado atual é visualizado na Figura 3: Figura 3 - Mapa do Fluxo de Valor Atual - Indústria Montadora (A) Fonte: Autoria própria O valor agregado ao processo é descrito na equação abaixo: Var TP LT (%) (Equação 1) Sendo o valor agregado do Estado atual de 129,47%. Onde: TP- Tempo de Processamento LT- Lead Time As observações realizadas na indústria foram de grande relevância para a busca por um processo padronizado. Desta forma, para uma possível padronização dos processos, calcula-se o Takt Time, que é o tempo disponível para produzir os produtos. Ele será o tempo utilizado para harmonizar a produção. A equação a seguir demonstra o cálculo do Takt Time: 10

11 Tempode trabalho disponivel por turno Takt Time (Equação 2) Quantidade de peças produzidas por turno Desta forma, o tempo de parada para almoço/lanche é de 90 minutos, sendo 3 turnos de trabalho como 6 horas por cada turno. Assim, o valor encontrado do Takt Time é 241,79s Mapa do estado futuro Através dos resultados encontrados na observação da linha de produção da Montadora, elaborou-se o mapa do estado futuro exibido na figura 4: Figura 4 - Mapa do Fluxo de Valor Futuro - Indústria Montadora (A) Fonte: Autoria própria No mapa do estado futuro, os processos como supermercados foram abordados, dimensionando somente o necessário para cada estação. Introduziu-se também a melhoria contínua, através do Kaizen e o sistema puxador para a melhor ordenação do fluxo. Quanto ao tempo de ciclo e de set-up, reduziu-se, para uma maior produtividade visando á amortização da ociosidade. A eficiência foi levada em consideração, no que tange a eficiência de cada operador, pois o processo em sua maioria é manual. O lead time e o tempo de processamento foram reduzidos, objetivando atender o ritmo de produção, juntamente com a demanda do cliente. No estado futuro, o cálculo do valor agregado foi dado pela equação 1. 11

12 Var (%) 193,33% Comparando os valores agregados obtidos, no estado atual e futuro, tem-se que as possíveis melhorias implementadas no chão de fábrica, resultam em uma maior eficiência na produção Relatório A3 na indústria montadora de computadores Com a análise do tópico 4.2 elaborou-se o Relatório A3 com as possíveis melhorias introduzidas no chão de fábrica. A figura 5 apresenta esse processo: Figura 5 - Relatório A3 da Indústria Montadora (A) Fonte: Autoria própria O relatório A3 é uma ferramenta da manufatura enxuta, no qual, os problemas e ações corretivas são explicitados em uma folha de papel A Plano do fluxo de valor 12

13 Através da introdução do Kaizen, no estado atual, podem-se identificar os desperdícios de tempo e movimento de materiais na linha de montagem. Posteriormente, no estado futuro, projetou-se a eliminação desses desperdícios e estoques intermediários no processo. A ferramenta do mapeamento do fluxo de valor se mostrou eficiente no que tange os aspectos de fluxo contínuo de materiais e informações na linha de montagem e assegurou excelentes resultados para esta análise como corrobora a figura Considerações finais Este trabalhou enfatizou aspectos que tange o limiar de um sistema enxuto de produção em uma montadora de computadores (A) no Sul da Bahia. Sobre essa abordagem, tornou-se plausível o desenvolvimento de um mapeamento do fluxo de valor no Gemba, objetivando a identificação de possíveis desperdícios, envolvendo tanto materiais como informações. Desta forma, busca-se nesta pesquisa, contribuir para a área, a partir da verificação da temática do mapeamento do fluxo de valor na montadora (A). Tendo em vista que esta abordagem constitui-se de caráter pioneiro na região, permitindo assim, incitar maiores estudos sobre este tema. A análise ocorreu com a visualização do mapa atual, e com as respectivas melhorias a serem introduzidas no mapa futuro. Ressalta-se que, a apreciação teórica suscitou todos os pontos de desperdícios a serem eliminados na empresa estudada. Com relação ao desenvolvimento da pesquisa, foi de caráter satisfatório, todo embasamento teórico foi encontrado através da literatura e os dados coletados foram devidamente obtidos através da visita técnica a empresa. Referências CAMPOS, Vicente Falconi. TQC: Controle da Qualidade total (no estilo japonês). 8 ed. Nova Lima. INDG: tecnologia e serviços Ltda, GONÇALVES, M. S.; MIYAKE, D. I. Fatores Críticos para a Aplicação do Mapeamento do Fluxo de Valor em Projetos de Melhorias. Boletim Técnico da Escola Politécnica da USP. São Paulo: EPUSP, LIKER, Jeffrey K. O modelo Toyota: 14 princípios de gestão do maior fabricante do mundo. Trad. Lene Belon Ribeiro. Porto Alegre: Bookman, OHNO, Taiich. O Sistema Toyota de Produção: Além da produção em larga escala. Editora Bookman, Porto Alegre, ROTHER, Mike e SHOOK, John. Aprendendo a Enxergar. Parte I. São Paulo: Lean Institute Brasil, ROTONDARO, Roberto G. (Org.). Seis Sigma: estratégia gerencial para a melhoria de processos, produtos e serviços. 1. Ed. São Paulo: Atlas,

DEFINIÇÃO DE LEAN MANUFACTURING

DEFINIÇÃO DE LEAN MANUFACTURING MANUFATURA ENXUTA DEFINIÇÃO DE LEAN MANUFACTURING A ORIGEM DA PALAVRA LEAN O termo LEAN foi cunhado originalmente no livro A Máquina que Mudou o Mundo de Womack, Jones e Roos, publicado nos EUA em 1990.

Leia mais

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO DE CADEIAS PRODUTIVAS

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO DE CADEIAS PRODUTIVAS PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO DE CADEIAS PRODUTIVAS 2ª OFICINA MAPEAMENTO DO FLUXO DE VALOR Lean Manufacturing é a busca da perfeição do processo através da eliminação de desperdícios Definir Valor Trabalhar

Leia mais

LEAN APLICADO À CADEIA DE SUPRIMENTOS

LEAN APLICADO À CADEIA DE SUPRIMENTOS LEAN APLICADO À CADEIA DE SUPRIMENTOS INTRODUÇÃO AO LEAN MANUFACTURING SUPPLY CHAIN (INCLUI LOGÍSTICA) 2 2 INTRODUÇÃO AO LEAN MANUFACTURING 3 INTRODUÇÃO AO LEAN MANUFACTURING Pensar fora da caixa... Lean

Leia mais

Gestão da Qualidade por Processos

Gestão da Qualidade por Processos Gestão da Qualidade por Processos Disciplina: Gestão da Qualidade 2º Bimestre Prof. Me. Patrício Vasconcelos adm.patricio@yahoo.com.br Gestão da Qualidade por Processos Nas empresas, as decisões devem

Leia mais

REDUZINDO AS QUEBRAS ATRAVÉS DA MANUTENÇÃO PROFISSIONAL

REDUZINDO AS QUEBRAS ATRAVÉS DA MANUTENÇÃO PROFISSIONAL REDUZINDO AS QUEBRAS ATRAVÉS DA MANUTENÇÃO PROFISSIONAL Luiz Rodrigo Carvalho de Souza (1) RESUMO O alto nível de competitividade exige que as empresas alcancem um nível de excelência na gestão de seus

Leia mais

Planejamento da produção

Planejamento da produção Planejamento da produção Capítulo 3, parte B Sumário Capacidade de produção Elaboração do plano de produção Just-in-time Capacidade de produção O que é capacidade de produção? Capacidade de produção O

Leia mais

22/02/2009. Supply Chain Management. É a integração dos processos do negócio desde o usuário final até os fornecedores originais que

22/02/2009. Supply Chain Management. É a integração dos processos do negócio desde o usuário final até os fornecedores originais que Supply Chain Management SUMÁRIO Gestão da Cadeia de Suprimentos (SCM) SCM X Logística Dinâmica Sugestões Definição Cadeia de Suprimentos É a integração dos processos do negócio desde o usuário final até

Leia mais

Estruturando o Fluxo Puxado - Sistema Puxado e Nivelado

Estruturando o Fluxo Puxado - Sistema Puxado e Nivelado 1 SÍNTESE E CONCLUSÃO Como acoplar ou integrar gerencialmente uma cadeia de valor (ou etapas de um processo produtivo) no âmbito da filosofia Lean? SISTEMA PUXADO NIVELADO SISTEMA PUXADO NIVELADO: É o

Leia mais

1. Introdução. 1.1 Apresentação

1. Introdução. 1.1 Apresentação 1. Introdução 1.1 Apresentação Empresas que têm o objetivo de melhorar sua posição competitiva diante do mercado e, por consequência tornar-se cada vez mais rentável, necessitam ter uma preocupação contínua

Leia mais

Unidade IV ADMINISTRAÇÃO DE. Profa. Lérida Malagueta

Unidade IV ADMINISTRAÇÃO DE. Profa. Lérida Malagueta Unidade IV ADMINISTRAÇÃO DE PRODUÇÃO E OPERAÇÕES Profa. Lérida Malagueta Planejamento e controle da produção O PCP é o setor responsável por: Definir quanto e quando comprar Como fabricar ou montar cada

Leia mais

Otimização do tempo de setup na operação gargalo de uma indústria gráfica utilizando o Sistema de Troca Rápida de Ferramentas

Otimização do tempo de setup na operação gargalo de uma indústria gráfica utilizando o Sistema de Troca Rápida de Ferramentas Otimização do tempo de setup na operação gargalo de uma indústria gráfica utilizando o Sistema de Troca Rápida de Ferramentas Jonas Alves de Paiva (UFPB) jonas@ct.ufpb.br Thiago Miranda de Vasconcelos

Leia mais

Definição. Kaizen na Prática. Kaizen para a Administração. Princípios do Just in Time. Just in Time 18/5/2010

Definição. Kaizen na Prática. Kaizen para a Administração. Princípios do Just in Time. Just in Time 18/5/2010 Uninove Sistemas de Informação Teoria Geral da Administração 3º. Semestre Prof. Fábio Magalhães Blog da disciplina: http://fabiotga.blogspot.com Semana 15 e 16 Controle e Técnicas de controle de qualidade

Leia mais

CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: ENGENHARIAS E ARQUITETURA SUBÁREA: ENGENHARIAS INSTITUIÇÃO: FACULDADE DE ENGENHARIA DE SOROCABA

CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: ENGENHARIAS E ARQUITETURA SUBÁREA: ENGENHARIAS INSTITUIÇÃO: FACULDADE DE ENGENHARIA DE SOROCABA TÍTULO: UTILIZAÇÃO DE SOFTWARES DEDICADOS PARA O DESENVOLVIMENTO E ELABORAÇÃO DO MAPEAMENTO DO FLUXO DE VALOR (MFV) EM SISTEMAS DE PRODUÇÃO ENXUTA LEAN PRODUCTION CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: ENGENHARIAS

Leia mais

Logística Lean para a Eliminação do Warehouse

Logística Lean para a Eliminação do Warehouse Logística Lean para a Eliminação do Warehouse Nelson Eiji Takeuchi Uma cadeia logística convencional é composta por logística inbound, logística outbound, warehouse e movimentação interna. Fala-se que

Leia mais

MRP MRP. Módulo 5 MRP e JIT. Demanda de produtos e serviços. Fornecimento de produtos e serviços

MRP MRP. Módulo 5 MRP e JIT. Demanda de produtos e serviços. Fornecimento de produtos e serviços Módulo 5 MRP e JIT Adm Prod II 1 MRP Fornecimento de produtos e serviços Recursos de produção MRP Decisão de quantidade e momento do fluxo de materiais em condições de demanda dependente Demanda de produtos

Leia mais

Logística e Administração de Estoque. Definição - Logística. Definição. Profª. Patricia Brecht

Logística e Administração de Estoque. Definição - Logística. Definição. Profª. Patricia Brecht Administração Logística e Administração de. Profª. Patricia Brecht Definição - Logística O termo LOGÍSTICA conforme o dicionário Aurélio vem do francês Logistique e significa parte da arte da guerra que

Leia mais

COMO MELHORAR O DESEMPENHO DAS LINHAS DE. Edson Donisete da Silva, Carlos Roberto Sponteado Aquarius Software

COMO MELHORAR O DESEMPENHO DAS LINHAS DE. Edson Donisete da Silva, Carlos Roberto Sponteado Aquarius Software COMO MELHORAR O DESEMPENHO DAS LINHAS DE PRODUÇÃO Edson Donisete da Silva, Carlos Roberto Sponteado Aquarius Software Objetivo Apresentar conceitos e ferramentas atuais para melhorar eficiência da produção

Leia mais

Planejamento da produção. FATEC Prof. Paulo Medeiros

Planejamento da produção. FATEC Prof. Paulo Medeiros Planejamento da produção FATEC Prof. Paulo Medeiros Planejamento da produção O sistema de produção requer a obtenção e utilização dos recursos produtivos que incluem: mão-de-obra, materiais, edifícios,

Leia mais

Prof. Marcelo Mello. Unidade III DISTRIBUIÇÃO E

Prof. Marcelo Mello. Unidade III DISTRIBUIÇÃO E Prof. Marcelo Mello Unidade III DISTRIBUIÇÃO E TRADE MARKETING Canais de distribuição Canal vertical: Antigamente, os canais de distribuição eram estruturas mercadológicas verticais, em que a responsabilidade

Leia mais

PLANEJAMENTO DA MANUFATURA

PLANEJAMENTO DA MANUFATURA 58 FUNDIÇÃO e SERVIÇOS NOV. 2012 PLANEJAMENTO DA MANUFATURA Otimizando o planejamento de fundidos em uma linha de montagem de motores (II) O texto dá continuidade à análise do uso da simulação na otimização

Leia mais

Mapeamento do Fluxo de Valor

Mapeamento do Fluxo de Valor Mapeamento do Fluxo de Valor O que é Fluxo de Valor É um conjunto de ações as que agregam valor, bem como as que não agregam valor necessárias para viabilizar o produto: da concepção ao lançamento do produto

Leia mais

Considerações sobre a Parte I - Histórico e componentes do lean, 74

Considerações sobre a Parte I - Histórico e componentes do lean, 74 Sumário Prefácio, xi Introdução, 1 Parte I - HISTÓRICO E COMPONENTES DO LEAN, 5 1 Conceito Enxuto: das Origens à Consolidação, 6 As indústrias da produção em massa, 8 Crise na indústria automobilística

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA 553 A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA Irene Caires da Silva 1, Tamires Fernanda Costa de Jesus, Tiago Pinheiro 1 Docente da Universidade do Oeste Paulista UNOESTE. 2 Discente

Leia mais

17/02/2015 JIT KANBAN. Uma técnica que se utiliza de várias normas e regras para modificar o ambiente produtivo.

17/02/2015 JIT KANBAN. Uma técnica que se utiliza de várias normas e regras para modificar o ambiente produtivo. ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO JIT KANBAN - JIT Uma técnica que se utiliza de várias normas e regras para modificar o ambiente produtivo. Técnica voltada para a otimização da produção. PODE SER APLICADA TANTO

Leia mais

PLANEJAMENTO E CONTROLE DA PRODUÇÃO

PLANEJAMENTO E CONTROLE DA PRODUÇÃO Universidade Federal do Rio Grande FURG Universidade Aberta do Brasil UAB Curso - Administração Administração da Produção I Prof.ª MSc. Luciane Schmitt Semana 7 PLANEJAMENTO E CONTROLE DA PRODUÇÃO 1 PLANEJAMENTO

Leia mais

Planejamento logístico,

Planejamento logístico, gestão empresarial - Gerenciamento de Ferramentas Planejamento logístico, ótimo caminho para a redução de custos AB Sandvik Coromant Fundamental para a redução dos custos de estoque e de produção, processo

Leia mais

MRP II. Planejamento e Controle da Produção 3 professor Muris Lage Junior

MRP II. Planejamento e Controle da Produção 3 professor Muris Lage Junior MRP II Introdução A lógica de cálculo das necessidades é conhecida há muito tempo Porém só pode ser utilizada na prática em situações mais complexas a partir dos anos 60 A partir de meados da década de

Leia mais

(LOQ4208) Processos da Indústria de Serviços 05 Lean Office

(LOQ4208) Processos da Indústria de Serviços 05 Lean Office Processos da Indústria de Serviços (LOQ4208) 5 Lean Office Isto não é... LEAN OFFICE 1 Aqui parece ser... LEAN OFFICE Lean Thinking: Os 5 Princípios Fundamentais 1. Definir o que é VALOR sob a ótica do

Leia mais

Conectando a Montagem aos Processos em Lotes através de Sistemas Puxados Básicos

Conectando a Montagem aos Processos em Lotes através de Sistemas Puxados Básicos Conectando a Montagem aos Processos em Lotes através de Sistemas Puxados Básicos Art Smalley Tradução: Diogo Kosaka Sistemas puxados são uma parte fundamental da manufatura lean e freqüentemente são mal

Leia mais

GESTÃO DA QUALIDADE. Palavras-chave: Qualidade. Gestão da Qualidade. Definições da Qualidade.

GESTÃO DA QUALIDADE. Palavras-chave: Qualidade. Gestão da Qualidade. Definições da Qualidade. GESTÃO DA QUALIDADE Luiz Antonio Bertoli de Oliveira Prof. Pablo Rodrigo Bes Oliveira Centro Universitário Leonardo Da Vinci UNIASSELVI Bacharelado em Administração (ADG 0257)- Módulo I 08/11/2012 RESUMO

Leia mais

Departamento de Engenharia. ENG 1090 Introdução à Engenharia de Produção

Departamento de Engenharia. ENG 1090 Introdução à Engenharia de Produção Pontifícia Universidade Católica de Goiás Departamento de Engenharia Curso de Graduação em Engenharia de Produção ENG 1090 Introdução à Engenharia de Produção Prof. Gustavo Suriani de Campos Meireles Faz

Leia mais

LOGO. Sistema de Produção Puxada

LOGO. Sistema de Produção Puxada LOGO Lean Manufacturing Sistema de Produção Puxada Pull Production System 1 Conteúdo 1 Definição 2 Objetivo 3 Sistema Empurrado 4 Sistema Empurrado X Puxado 2 Lean Manufacturing Conteúdo 5 Sistema de Produção

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO I. Família Pai, mãe, filhos. Criar condições para a perpetuação da espécie

ADMINISTRAÇÃO I. Família Pai, mãe, filhos. Criar condições para a perpetuação da espécie 1 INTRODUÇÃO 1.1 ORGANIZAÇÃO E PROCESSOS A administração está diretamente ligada às organizações e aos processos existentes nas mesmas. Portanto, para a melhor compreensão da Administração e sua importância

Leia mais

ANEXO X DIAGNÓSTICO GERAL

ANEXO X DIAGNÓSTICO GERAL ANEXO X DIAGNÓSTICO GERAL 1 SUMÁRIO DIAGNÓSTICO GERAL...3 1. PREMISSAS...3 2. CHECKLIST...4 3. ITENS NÃO PREVISTOS NO MODELO DE REFERÊNCIA...11 4. GLOSSÁRIO...13 2 DIAGNÓSTICO GERAL Este diagnóstico é

Leia mais

GESTÃO ESTRATÉGICA DA CADEIA LOGÍSTICA

GESTÃO ESTRATÉGICA DA CADEIA LOGÍSTICA http://www.administradores.com.br/artigos/ GESTÃO ESTRATÉGICA DA CADEIA LOGÍSTICA DIEGO FELIPE BORGES DE AMORIM Servidor Público (FGTAS), Bacharel em Administração (FAE), Especialista em Gestão de Negócios

Leia mais

Como agregar valor durante o processo de auditoria

Como agregar valor durante o processo de auditoria QSP Informe Reservado Nº 55 Fevereiro/2006 Como agregar valor durante o processo de auditoria Tradução para o português especialmente preparada para os Associados ao QSP. Este guindance paper foi elaborado

Leia mais

Portfólio de Treinamentos. Exo Excelência Operacional // 2014

Portfólio de Treinamentos. Exo Excelência Operacional // 2014 Portfólio de Treinamentos Exo Excelência Operacional // 2014 Treinamentos Exo Excelência Operacional A Exo Excelência Operacional traz para você e sua empresa treinamentos fundamentais para o desenvolvimento

Leia mais

Técnicas de Logística Enxuta [6 de 11]

Técnicas de Logística Enxuta [6 de 11] Técnicas de Logística Enxuta [6 de 11] Introdução Rogério Bañolas ProLean Logística Enxuta No artigo anterior, vimos uma seqüência recomendada para implementação, bem como uma explicação sucinta de como

Leia mais

Governança de TI. ITIL v.2&3. parte 1

Governança de TI. ITIL v.2&3. parte 1 Governança de TI ITIL v.2&3 parte 1 Prof. Luís Fernando Garcia LUIS@GARCIA.PRO.BR ITIL 1 1 ITIL Gerenciamento de Serviços 2 2 Gerenciamento de Serviços Gerenciamento de Serviços 3 3 Gerenciamento de Serviços

Leia mais

FTAD Formação Técnica em Administração de Empresas. Módulo: Administração de Materiais. Profª Neuza

FTAD Formação Técnica em Administração de Empresas. Módulo: Administração de Materiais. Profª Neuza FTAD Formação Técnica em Administração de Empresas Módulo: Administração de Materiais Profª Neuza AULA ANTERIOR: Compras O que é??? É uma atividade de aquisição que visa garantir o abastecimento da empresa

Leia mais

Guia de recomendações para implementação de PLM em PME s

Guia de recomendações para implementação de PLM em PME s 1 Guia de recomendações para implementação de PLM em PME s RESUMO EXECUTIVO Este documento visa informar, de uma forma simples e prática, sobre o que é a gestão do ciclo de vida do Produto (PLM) e quais

Leia mais

SGQ 22/10/2010. Sistema de Gestão da Qualidade. Gestão da Qualidade Qualquer atividade coordenada para dirigir e controlar uma organização para:

SGQ 22/10/2010. Sistema de Gestão da Qualidade. Gestão da Qualidade Qualquer atividade coordenada para dirigir e controlar uma organização para: PARTE 2 Sistema de Gestão da Qualidade SGQ Gestão da Qualidade Qualquer atividade coordenada para dirigir e controlar uma organização para: Possibilitar a melhoria de produtos/serviços Garantir a satisfação

Leia mais

ISO 9001. As três primeiras seções fornecem informações gerais sobre a norma, enquanto as cinco últimas centram-se na sua implementação.

ISO 9001. As três primeiras seções fornecem informações gerais sobre a norma, enquanto as cinco últimas centram-se na sua implementação. ISO 9001 A ISO 9001 é um Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ) standard que exige que uma dada organização satisfaça as suas próprias exigências e as dos seus clientes e reguladores. Baseia-se numa metodologia

Leia mais

Marketing. Gestão de Produção. Gestão de Produção. Função Produção. Prof. Angelo Polizzi

Marketing. Gestão de Produção. Gestão de Produção. Função Produção. Prof. Angelo Polizzi Marketing Prof. Angelo Polizzi Gestão de Produção Gestão de Produção Objetivos: Mostrar que produtos (bens e serviços) consumidos, são produzidos em uma ordem lógica, evitando a perda ou falta de insumos

Leia mais

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Este material resulta da reunião de fragmentos do módulo I do Curso Gestão Estratégica com uso do Balanced Scorecard (BSC) realizado pelo CNJ. 1. Conceitos de Planejamento Estratégico

Leia mais

5 Análise dos resultados

5 Análise dos resultados 5 Análise dos resultados Neste capitulo será feita a análise dos resultados coletados pelos questionários que foram apresentados no Capítulo 4. Isso ocorrerá através de análises global e específica. A

Leia mais

Lean manufacturing ou Toyotismo. Lean manufacturing

Lean manufacturing ou Toyotismo. Lean manufacturing ou Toyotismo Resultados impressionantes 1 Trimestre 2007 Toyota supera GM como líder mundial em vendas Vendas Mundiais 1º Trimestre Nº Carros Toyota 2.348.000 GM 2.260.000 2007 termina empatado tecnicamente

Leia mais

Lean Seis Sigma e Benchmarking

Lean Seis Sigma e Benchmarking Lean Seis Sigma e Benchmarking Por David Vicentin e José Goldfreind O Benchmarking elimina o trabalho de adivinhação observando os processos por trás dos indicadores que conduzem às melhores práticas.

Leia mais

POLÍTICA DA QUALIDADE POLÍTICA AMBIENTAL POLÍTICA DE SEGURANÇA, SAÚDE E BEM ESTAR NO TRABALHO

POLÍTICA DA QUALIDADE POLÍTICA AMBIENTAL POLÍTICA DE SEGURANÇA, SAÚDE E BEM ESTAR NO TRABALHO POLÍTICA DA QUALIDADE POLÍTICA AMBIENTAL POLÍTICA DE SEGURANÇA, SAÚDE E BEM ESTAR NO TRABALHO Política da QUALIDADE A satisfação do cliente está na base das operações do Grupo Volvo. A Qualidade é um pré

Leia mais

GESTÃO DE ESTOQUES. Gestão Pública - 1º Ano Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais Aula 4 Prof. Rafael Roesler

GESTÃO DE ESTOQUES. Gestão Pública - 1º Ano Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais Aula 4 Prof. Rafael Roesler GESTÃO DE ESTOQUES Gestão Pública - 1º Ano Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais Aula 4 Prof. Rafael Roesler Sumário Gestão de estoque Conceito de estoque Funções do estoque Estoque de segurança

Leia mais

IMPLANTAÇÃO DOS PILARES DA MPT NO DESEMPENHO OPERACIONAL EM UM CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO DE COSMÉTICOS. XV INIC / XI EPG - UNIVAP 2011

IMPLANTAÇÃO DOS PILARES DA MPT NO DESEMPENHO OPERACIONAL EM UM CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO DE COSMÉTICOS. XV INIC / XI EPG - UNIVAP 2011 IMPLANTAÇÃO DOS PILARES DA MPT NO DESEMPENHO OPERACIONAL EM UM CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO DE COSMÉTICOS. XV INIC / XI EPG - UNIVAP 2011 Rogério Carlos Tavares 1, José Luis Gomes da Silva² 1 Universidade de

Leia mais

Modelo de Redução de Custos em TI. Marcelo Udo Diretor de Operações BlackBelts S.A. marcelo_udo@blackbelts.com.br

Modelo de Redução de Custos em TI. Marcelo Udo Diretor de Operações BlackBelts S.A. marcelo_udo@blackbelts.com.br Modelo de Redução de Custos em TI Marcelo Udo Diretor de Operações BlackBelts S.A. marcelo_udo@blackbelts.com.br NA VERDADE... A Empresa MAS ANTES, UM POUCO DE LEMBRANÇA...... O profissionais de TI eram/são

Leia mais

Curso de Graduação em Administração. Administração da Produção e Operações I

Curso de Graduação em Administração. Administração da Produção e Operações I Curso de Graduação em Administração Administração da Produção e Operações I 22º Encontro - 11/05/2012 18:50 às 20:30h COMO SERÁ NOSSO ENCONTRO HOJE? - ABERTURA - CAPACIDADE E TURNOS DE TRABALHO. 02 Introdução

Leia mais

Quais estratégias de crédito e cobranças são necessárias para controlar e reduzir a inadimplência dos clientes, na Agroveterinária Santa Fé?

Quais estratégias de crédito e cobranças são necessárias para controlar e reduzir a inadimplência dos clientes, na Agroveterinária Santa Fé? 1 INTRODUÇÃO As empresas, inevitavelmente, podem passar por períodos repletos de riscos e oportunidades. Com a complexidade da economia, expansão e competitividade dos negócios, tem-se uma maior necessidade

Leia mais

Aplicando lean em indústrias de processo

Aplicando lean em indústrias de processo Aplicando lean em indústrias de processo Alexandre Cardoso* Os setores de alimentos, químico, farmacêutico e de cosméticos, que na sua essência são indústrias de processo, têm obtido sucesso na aplicação

Leia mais

OS IMPACTOS DA FILOSOFIA JIT SOBRE A GESTÃO DO GIRO FINANCIADO POR CAPITAL DE TERCEIROS

OS IMPACTOS DA FILOSOFIA JIT SOBRE A GESTÃO DO GIRO FINANCIADO POR CAPITAL DE TERCEIROS http://www.administradores.com.br/artigos/ OS IMPACTOS DA FILOSOFIA JIT SOBRE A GESTÃO DO GIRO FINANCIADO POR CAPITAL DE TERCEIROS DIEGO FELIPE BORGES DE AMORIM Servidor Público (FGTAS), Bacharel em Administração

Leia mais

Lean manufacturing ou Toyotismo

Lean manufacturing ou Toyotismo ou Toyotismo Gestão da Qualidade Resultados impressionantes 1 Trimestre 2007 Toyota supera GM como líder mundial em vendas Vendas Mundiais 1º Trimestre Nº Carros Toyota 2.348.000 GM 2.260.000 2007 termina

Leia mais

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS APRESENTAÇÃO ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS Breve histórico da instituição seguido de diagnóstico e indicadores sobre a temática abrangida pelo projeto, especialmente dados que permitam análise da

Leia mais

Disciplina: Suprimentos e Logística II 2014-02 Professor: Roberto Cézar Datrino Atividade 3: Transportes e Armazenagem

Disciplina: Suprimentos e Logística II 2014-02 Professor: Roberto Cézar Datrino Atividade 3: Transportes e Armazenagem Disciplina: Suprimentos e Logística II 2014-02 Professor: Roberto Cézar Datrino Atividade 3: Transportes e Armazenagem Caros alunos, Essa terceira atividade da nossa disciplina de Suprimentos e Logística

Leia mais

Curso superior de Tecnologia em Gastronomia

Curso superior de Tecnologia em Gastronomia Curso superior de Tecnologia em Gastronomia Suprimentos na Gastronomia COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS 1- DEFINIÇÃO Engloba todos os estágios envolvidos, direta ou indiretamente, no atendimento de

Leia mais

Tecnologia da Informação: Otimizando Produtividade e Manutenção Industrial

Tecnologia da Informação: Otimizando Produtividade e Manutenção Industrial Tecnologia da Informação: Otimizando Produtividade e Manutenção Industrial Por Christian Vieira, engenheiro de aplicações para a América Latina da GE Fanuc Intelligent Platforms, unidade da GE Enterprise

Leia mais

Empresa como Sistema e seus Subsistemas. Professora Cintia Caetano

Empresa como Sistema e seus Subsistemas. Professora Cintia Caetano Empresa como Sistema e seus Subsistemas Professora Cintia Caetano A empresa como um Sistema Aberto As organizações empresariais interagem com o ambiente e a sociedade de maneira completa. Uma empresa é

Leia mais

A Organização orientada pela demanda. Preparando o ambiente para o Drummer APS

A Organização orientada pela demanda. Preparando o ambiente para o Drummer APS A Organização orientada pela demanda. Preparando o ambiente para o Drummer APS Entendendo o cenário atual As organizações continuam com os mesmos objetivos básicos: Prosperar em seus mercados de atuação

Leia mais

ENGENHARIA DE SOFTWARE I

ENGENHARIA DE SOFTWARE I ENGENHARIA DE SOFTWARE I Prof. Cássio Huggentobler de Costa [cassio.costa@ulbra.br] Twitter: www.twitter.com/cassiocosta_ Agenda da Aula (002) Metodologias de Desenvolvimento de Softwares Métodos Ágeis

Leia mais

Artigo Lean Seis Sigma e Benchmarking

Artigo Lean Seis Sigma e Benchmarking Artigo Lean Seis Sigma e Benchmarking David Vicentin e José Goldfreind Benchmarking pode ser definido como o processo de medição e comparação de nossa empresa com as organizações mundiais best-in-class.

Leia mais

6 Quarta parte logística - Quarterização

6 Quarta parte logística - Quarterização 87 6 Conclusão A concorrência aumentou muito nos últimos anos e com isso os clientes estão recebendo produtos com melhor qualidade e um nível de serviço melhor. As empresas precisam, cada vez mais, melhorar

Leia mais

Participação de pequenas empresas nos parques tecnológicos

Participação de pequenas empresas nos parques tecnológicos Participação de pequenas empresas nos parques tecnológicos Autor: Katia Melissa Bonilla Alves 1 Co-autores: Ricardo Wargas 2 e Tomas Stroke 3 1 Mestre em Economia pela Universidade do Estado do Rio de

Leia mais

DATA WAREHOUSE NO APOIO À TOMADA DE DECISÕES

DATA WAREHOUSE NO APOIO À TOMADA DE DECISÕES DATA WAREHOUSE NO APOIO À TOMADA DE DECISÕES Janaína Schwarzrock jana_100ideia@hotmail.com Prof. Leonardo W. Sommariva RESUMO: Este artigo trata da importância da informação na hora da tomada de decisão,

Leia mais

Planejando o aplicativo

Planejando o aplicativo Um aplicativo do Visual FoxPro geralmente inclui um ou mais bancos de dados, um programa principal que configura o ambiente de sistema do aplicativo, além de uma interface com os usuários composta por

Leia mais

CAPÍTULO 1 - CONTABILIDADE E GESTÃO EMPRESARIAL A CONTROLADORIA

CAPÍTULO 1 - CONTABILIDADE E GESTÃO EMPRESARIAL A CONTROLADORIA CAPÍTULO 1 - CONTABILIDADE E GESTÃO EMPRESARIAL A CONTROLADORIA Constata-se que o novo arranjo da economia mundial provocado pelo processo de globalização tem afetado as empresas a fim de disponibilizar

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO GERENCIAL PARA AS EMPRESAS

A IMPORTÂNCIA DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO GERENCIAL PARA AS EMPRESAS A IMPORTÂNCIA DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO GERENCIAL PARA AS EMPRESAS Gilmar da Silva, Tatiane Serrano dos Santos * Professora: Adriana Toledo * RESUMO: Este artigo avalia o Sistema de Informação Gerencial

Leia mais

Produção Enxuta. Kanban

Produção Enxuta. Kanban Produção Enxuta Kanban Relembrando Supermercado O Supermercado é onde o cliente pode obter: O que é necessário; No momento em que é necessário; Na quantidade necessária. O supermercado é um lugar onde

Leia mais

Sistemas ERP. Profa. Reane Franco Goulart

Sistemas ERP. Profa. Reane Franco Goulart Sistemas ERP Profa. Reane Franco Goulart Tópicos O que é um Sistema ERP? Como um sistema ERP pode ajudar nos meus negócios? Os benefícios de um Sistema ERP. Vantagens e desvantagens O que é um ERP? ERP

Leia mais

Gestão Estratégica do Suprimento e o Impacto no Desempenho das Empresas Brasileiras

Gestão Estratégica do Suprimento e o Impacto no Desempenho das Empresas Brasileiras RP1102 Gestão Estratégica do Suprimento e o Impacto no Desempenho das Empresas Brasileiras MAPEAMENTO E ANÁLISE DAS PRÁTICAS DE COMPRAS EM MÉDIAS E GRANDES EMPRESAS NO BRASIL Coordenadores Paulo Tarso

Leia mais

Carga Horária :144h (07/04 a 05/09/2014) 1. JUSTIFICATIVA: 2. OBJETIVO(S):

Carga Horária :144h (07/04 a 05/09/2014) 1. JUSTIFICATIVA: 2. OBJETIVO(S): Carga Horária :144h (07/04 a 05/09/2014) 1. JUSTIFICATIVA: Nos últimos anos, o cenário econômico mundial vem mudando significativamente em decorrência dos avanços tecnológicos, da globalização, das mega

Leia mais

Introdução Visão Geral Processos de gerenciamento de qualidade. Entradas Ferramentas e Técnicas Saídas

Introdução Visão Geral Processos de gerenciamento de qualidade. Entradas Ferramentas e Técnicas Saídas Introdução Visão Geral Processos de gerenciamento de qualidade Entradas Ferramentas e Técnicas Saídas O que é qualidade? Qualidade é a adequação ao uso. É a conformidade às exigências. (ISO International

Leia mais

Gerenciamento de estoque de materiais de manutenção em uma indústria de reciclagem de chumbo em Cascavel-PR.

Gerenciamento de estoque de materiais de manutenção em uma indústria de reciclagem de chumbo em Cascavel-PR. Gerenciamento de estoque de materiais de manutenção em uma indústria de reciclagem de chumbo em Cascavel-PR. Barbara Monfroi (Unioeste) bmonfroi@gmail.com Késsia Cruz (Unioeste) kessia.cruz@hotmail.com

Leia mais

PROJETO LEAN SIX SIGMA PARA ADEQUAÇÃO E CONTROLE DE WORK IN PROCESS (WIP) EM UMA INDÚSTRIA ELETROELETRÔNICA DO PÓLO INDUSTRIAL DE MANAUS

PROJETO LEAN SIX SIGMA PARA ADEQUAÇÃO E CONTROLE DE WORK IN PROCESS (WIP) EM UMA INDÚSTRIA ELETROELETRÔNICA DO PÓLO INDUSTRIAL DE MANAUS PROJETO LEAN SIX SIGMA PARA ADEQUAÇÃO E CONTROLE DE WORK IN PROCESS (WIP) EM UMA INDÚSTRIA ELETROELETRÔNICA DO PÓLO INDUSTRIAL DE MANAUS FÁBIO ANDRÉ DE FARIAS VILHENA (UFPA) vilhena.fabio@hotmail.com JOSÉ

Leia mais

Gerenciamento da produção

Gerenciamento da produção 74 Corte & Conformação de Metais Junho 2013 Gerenciamento da produção Como o correto balanceamento da carga de dobradeiras leva ao aumento da produtividade e redução dos custos (I) Pedro Paulo Lanetzki

Leia mais

IDÉIAS SOBRE IMPLANTAÇÃO DE SISTEMAS EMPRESARIAIS INTEGRADOS. Prof. Eduardo H. S. Oliveira

IDÉIAS SOBRE IMPLANTAÇÃO DE SISTEMAS EMPRESARIAIS INTEGRADOS. Prof. Eduardo H. S. Oliveira IDÉIAS SOBRE IMPLANTAÇÃO DE SISTEMAS EMPRESARIAIS INTEGRADOS Introdução Nos últimos seis anos, tem ocorrido no Brasil uma verdadeira revolução na área de gestão empresarial. Praticamente, todas as grandes

Leia mais

ACOMPANHAMENTO GERENCIAL SANKHYA

ACOMPANHAMENTO GERENCIAL SANKHYA MANUAL DE VISITA DE ACOMPANHAMENTO GERENCIAL SANKHYA Material exclusivo para uso interno. O QUE LEVA UMA EMPRESA OU GERENTE A INVESTIR EM UM ERP? Implantar um ERP exige tempo, dinheiro e envolve diversos

Leia mais

Estratégia de Operações - Modelos de Formulação - Jonas Lucio Maia

Estratégia de Operações - Modelos de Formulação - Jonas Lucio Maia Estratégia de Operações - Modelos de Formulação - Jonas Lucio Maia Processo de EO Procedimentos que são, ou podem ser, usados para formular as estratégias de operações que a empresa deveria adotar (SLACK,

Leia mais

MRP / MRP II / ERP (capítulos 11 e 12)

MRP / MRP II / ERP (capítulos 11 e 12) MRP / MRP II / ERP (capítulos 11 e 12) As siglas MRP, MRP II e ERP são bastante difundidas e significam: MRP Materials Requirements Planning Planejamento das Necessidades de Materiais; MRP II Resource

Leia mais

Curso Balanced Scorecard como ferramenta de Gestão por Indicadores

Curso Balanced Scorecard como ferramenta de Gestão por Indicadores Curso Balanced Scorecard como ferramenta de Gestão por Indicadores O Planejamento Estratégico deve ser visto como um meio empreendedor de gestão, onde são moldadas e inseridas decisões antecipadas no processo

Leia mais

Maurus Joenk Diretor / Consultor Técnico QUALIDADE COM PRODUTIVIDADE

Maurus Joenk Diretor / Consultor Técnico QUALIDADE COM PRODUTIVIDADE Maurus Joenk Diretor / Consultor Técnico QUALIDADE COM PRODUTIVIDADE QUALIDADE COM PRODUTIVIDADE A ARTPOL Assessoria, Consultoria e Treinamento Empresarial Ltda, atua em empresas transformadoras de plásticos

Leia mais

MATRIZ SWOT VANTAGENS DE SUA UTILIZAÇÃO NO COMÉRCIO VAREJISTA

MATRIZ SWOT VANTAGENS DE SUA UTILIZAÇÃO NO COMÉRCIO VAREJISTA MATRIZ SWOT VANTAGENS DE SUA UTILIZAÇÃO NO COMÉRCIO VAREJISTA Daniela Vaz Munhê 1 Jenifer Oliveira Custódio Camara 1 Luana Stefani 1 Murilo Henrique de Paula 1 Claudinei Novelli 2 Cátia Roberta Guillardi

Leia mais

IETEC Instituto de Educação Tecnológica. Artigo Técnico

IETEC Instituto de Educação Tecnológica. Artigo Técnico IETEC Instituto de Educação Tecnológica Artigo Técnico A Importância Do Desenvolvimento Dos Fornecedores Para A Atividade De Compras Autor: Fernando de Oliveira Fidelis Belo Horizonte MG 11 de Agosto de

Leia mais

Sistemas de Administração da Produção. Sistema produtivo. Sistema produtivo. Estimativas de vendas de longo prazo 24/11/2015

Sistemas de Administração da Produção. Sistema produtivo. Sistema produtivo. Estimativas de vendas de longo prazo 24/11/2015 Sistemas de Administração da Produção Segundo Giannesi & Correia (1993) A sobrevivência e o sucesso das organizações dependem da eficiência com a qual produz seus bens e serviços, sendo os custos determinante

Leia mais

FORMAÇÃO PRÁTICA LEAN

FORMAÇÃO PRÁTICA LEAN TREINAMENTOS PRESENCIAIS PRÁTICOS FORMAÇÃO PRÁTICA LEAN Oportunidade ideal para gerar resultados reais na sua carreira e empresa. Capacitação com implementação prática de projeto KPO Fevereiro 2016 Informações

Leia mais

PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 3 O QUE É PLANEJAMENTO DE VENDAS E OPERAÇÕES?

PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 3 O QUE É PLANEJAMENTO DE VENDAS E OPERAÇÕES? PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 3 O QUE É PLANEJAMENTO DE VENDAS E OPERAÇÕES? Índice 1. O que é planejamento de...3 1.1. Resultados do planejamento de vendas e operações (PVO)...

Leia mais

SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005

SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005 SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005 ÍNDICE Introdução...3 A Necessidade do Gerenciamento e Controle das Informações...3 Benefícios de um Sistema de Gestão da Albi Informática...4 A Ferramenta...5

Leia mais

O sistema Just-In-Time. Professor: Dannilo Barbosa Guimarães

O sistema Just-In-Time. Professor: Dannilo Barbosa Guimarães O sistema Just-In-Time Professor: Dannilo Barbosa Guimarães Introdução ao JIT O Just-In-Time surgiu no Japão na década de 70 na Toyota Motor Company (Taiichi Ohno). O JIT visa o combate ao desperdício

Leia mais

Processos Técnicos - Aulas 4 e 5

Processos Técnicos - Aulas 4 e 5 Processos Técnicos - Aulas 4 e 5 Trabalho / PEM Tema: Frameworks Públicos Grupo: equipe do TCC Entrega: versão digital, 1ª semana de Abril (de 31/03 a 04/04), no e-mail do professor (rodrigues.yuri@yahoo.com.br)

Leia mais

A NECESSIDADE DE UMA NOVA VISÃO DO PROJETO NOS CURSOS DE ENGENHARIA CIVIL, FRENTE À NOVA REALIDADE DO SETOR EM BUSCA DA QUALIDADE

A NECESSIDADE DE UMA NOVA VISÃO DO PROJETO NOS CURSOS DE ENGENHARIA CIVIL, FRENTE À NOVA REALIDADE DO SETOR EM BUSCA DA QUALIDADE A NECESSIDADE DE UMA NOVA VISÃO DO PROJETO NOS CURSOS DE ENGENHARIA CIVIL, FRENTE À NOVA REALIDADE DO SETOR EM BUSCA DA QUALIDADE ULRICH, Helen Departamento de Engenharia de Produção - Escola de Engenharia

Leia mais

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas...

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas... APRESENTAÇÃO O incremento da competitividade é um fator decisivo para a maior inserção das Micro e Pequenas Empresas (MPE), em mercados externos cada vez mais globalizados. Internamente, as MPE estão inseridas

Leia mais

DOW BUSINESS SERVICES Diamond Value Chain Consulting

DOW BUSINESS SERVICES Diamond Value Chain Consulting DOW BUSINESS SERVICES Diamond Value Chain Consulting Soluções personalizadas para acelerar o crescimento do seu negócio Estratégia Operacional Projeto e Otimização de Redes Processos de Integração Eficácia

Leia mais

Teresa Maciel MSC, PhD Candidate. Docente UFRPE tmmaciel@gmail.com

Teresa Maciel MSC, PhD Candidate. Docente UFRPE tmmaciel@gmail.com Teresa Maciel MSC, PhD Candidate Docente UFRPE tmmaciel@gmail.com Sobre a instrutora... Doutoranda em Engenharia de Software (métodos ágeis), Mestre em Engenharia de Software (melhoria de processos de

Leia mais

ANAIS MAPEAMENTO DO FLUXO DE VALOR APLICADO AO SERVIÇO DE PÓS VENDA DE UMA CONCESSIONÁRIA DE AUTOMÓVEIS

ANAIS MAPEAMENTO DO FLUXO DE VALOR APLICADO AO SERVIÇO DE PÓS VENDA DE UMA CONCESSIONÁRIA DE AUTOMÓVEIS MAPEAMENTO DO FLUXO DE VALOR APLICADO AO SERVIÇO DE PÓS VENDA DE UMA CONCESSIONÁRIA DE AUTOMÓVEIS VILMAR NOGUEIRA DUARTE ( vilmarufms@yahoo.com.br ) UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA MARLOS VINICIUS

Leia mais