VISÃO, MISSÃO E VALORES

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2 VISÃO, MISSÃO E VALORES VISÃO E MISSÃO VISÃO_ Posicionar a ANA Aeroportos de Portugal, SA como gestor aeroportuário de reconhecida competência, assegurando um desempenho fundado na confiança dos parceiros e clientes e orientado para a rendibilidade e para a sustentabilidade. MISSÃO_ A ANA Aeroportos de Portugal, SA tem como missão gerir de forma eficiente as infraestruturas aeroportuárias a seu cargo, ligando Portugal ao mundo, e contribuir para o desenvolvimento económico, social e cultural das regiões em que se insere. É ainda objeto da sua missão oferecer aos seus clientes um serviço de elevada qualidade, criando valor para os acionistas e assegurando elevados níveis de qualificação profissional e motivação dos seus colaboradores. DEDICAÇÃO AO CLIENTE_ Toda a atividade da empresa é orientada pelo propósito de servir os clientes atendendo às suas necessidades e preocupações. VALORES RESPONSABILIDADE_ Rigor, profissionalismo e integridade no relacionamento com os clientes, as comunidades nacional e local, os acionistas e os parceiros internos e externos. ESPÍRITO COMPETITIVO E INOVADOR_ Esforço de melhoria contínua assente na abertura de espírito e na criatividade ao nível das práticas de gestão. ESPÍRITO DE EQUIPA_ Comunicar, partilhar, informar, assumir parcerias, entender o trabalho individual como parte do todo. DESENVOLVIMENTO DOS COLABORADORES_ Empenho no crescimento profissional e pessoal próprio e dos demais. ORIENTAÇÃO PARA OS RESULTADOS_ Empenho e diligência na realização de metas ambiciosas.

3 RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 12 ÍNDICE ÍNDICE RELATÓRIO DE GESTÃO Nota: A paginação deste relatório teve preocupações ambientais, procurando minimizar a utilização de papel e de toners numa eventual impressão. O GRUPO ANA UMA SÍNTESE 1. Grupo ANA num relance 6 2. Mensagem do Presidente 9 3. Marcos do ano Principais indicadores do ano 17 PORTFÓLIO DE NEGÓCIOS 5. Estratégia Envolvente económica e regulamentar Evolução dos negócios 34 COMPROMISSO COM A SOCIEDADE 8. Recursos Humanos Investigação, Desenvolvimento e Inovação Sustentabilidade 86 DESEMPENHO ECONÓMICO-FINANCEIRO 11. Investimentos Análise económica e financeira 96 GOVERNO SOCIETÁRIO 13. Governo societário e compliance Cumprimento das obrigações legais 136 PERSPETIVAS FUTURAS 15. Perspetivas para Proposta de aplicação de resultados 148 ANEXOS 151 CONTAS 17. Demonstrações financeiras 164 Notas 169 RELATÓRIOS, OPINIÕES E PARECERES 255

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6 RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 12 GRUPO ANA NUM RELANCE 1. GRUPO ANA NUM RELANCE 6

7 RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 12 GRUPO ANA NUM RELANCE 1_GRUPO ANA NUM RELANCE Se até aqui competia à ANA, S.A. gerir de forma eficaz e eficiente o conjunto de principais aeroportos do País, o processo de privatização, que determinou como condição precedente uma profunda revisão da regulamentação setorial que serviu de suporte à contratualização da concessão que lhe foi atribuída, conduzirá a uma alteração essencial às responsabilidades que lhe são cometidas. Jorge Ponce de Leão, Presidente do Conselho de Administração 1.1_OBJETIVOS E FINS O Grupo ANA desenvolve a sua atividade nos principais aeroportos nacionais ao abrigo de dois contratos de concessão que lhe atribuem a exploração do serviço público aeroportuário de apoio à aviação civil. O Contrato de Concessão da ANA, S.A., celebrado com o Estado Português em 14 de dezembro de 2012, veio formalizar a concessão atribuída através do Decreto-Lei n.º 404/98 e consubstancia-se no direito de prestar as atividades e serviços aeroportuários de apoio à aviação civil por um período de 50 anos nos aeroportos de Lisboa, Porto, Faro, no Terminal Civil de Beja em Portugal Continental e nos aeroportos de Ponta Delgada, Santa Maria, Horta e Flores na Região Autónoma dos Açores. Constituem, ainda, competências da ANA, S.A. no âmbito do Contrato de Concessão: i) O direito exclusivo de apresentar uma proposta para a conceção, construção, financiamento e/ou operação e gestão do Novo Aeroporto de Lisboa (NAL); ii) A exploração, gestão, reabilitação, reconstrução, ampliação, desmantelamento e encerramento de aeroportos; e iii) O desempenho das atividades comerciais que podem ser exercidas nos aeroportos ou em outras áreas afetas à concessão. O Contrato de Concessão da ANAM, S.A., outra empresa do Grupo, foi celebrado com a Região Autónoma da Madeira em 1993 e atribui a esta empresa a gestão dos aeroportos da Madeira e Porto Santo. 1.2_ESTRUTURA DO GRUPO ANA, S.A. 70% 100% ANAM, S.A. PORTWAY, S.A. Consolidação Integral 7

8 RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 12 GRUPO ANA NUM RELANCE A ANA, S.A. era, em 31 de dezembro de 2012, detida pelo Estado Português através da Direção-Geral do Tesouro e Finanças (31,44%) e da holding estatal Parpública Participações Públicas, SGPS, S.A. (68,56%). A 28 de dezembro de 2012 os 31,44% então detidos pela Direção-Geral do Tesouro e Finanças foram transferidos para a Parpública, tendo o respetivo registo ocorrido a 4 de janeiro de 2013, data a partir da qual esta entidade passou a deter 100% do capital social da ANA, S.A.. A ANA, S.A. detém uma participação de 70% na ANAM, S.A., empresa concessionária da gestão dos aeroportos da Madeira e Porto Santo na Região Autónoma da Madeira. Os restantes 30% são detidos pela Região Autónoma da Madeira (20%) e pelo Estado Português (10%). A ANA, S.A. detém ainda uma participação de 100% do capital da Portway, S.A., a sua filial de handling, atualmente a prestar serviços nos aeroportos de Lisboa, Porto, Faro e Funchal. Na sequência da suspensão do projeto do Novo Aeroporto de Lisboa, foi decidida pela Assembleia Geral da NAER, S.A. a dissolução da sociedade e a sua consequente liquidação. A extinção desta sociedade ocorreu mediante deliberação social unânime, com efeitos a 15 de outubro de 2012, tendo ocorrido a transmissão global do seu património para a ANA, S.A.. No âmbito do preconizado no Programa de Assistência Económica e Financeira celebrado entre o Estado Português, a Comissão Europeia, o Banco Central Europeu e o Fundo Monetário Internacional, a ANA, S.A. encontra-se atualmente em processo de privatização, por via da alienação das ações representativas de 100% do seu capital social. Através da Resolução do Conselho de Ministros n.º 111-F/2012 de 27 de dezembro de 2012, a empresa Vinci Concessions S.A.S. foi selecionada como vencedora do processo de privatização. 1.3_PORTFÓLIO DE NEGÓCIOS O portfólio de negócios do Grupo ANA compreende as áreas de negócios de Aviação e Não Aviação e inclui ainda a prestação de serviços de Segurança Aeroportuária (security) e de Assistência a Pessoas com Mobilidade Reduzida (PMR). O negócio Aviação consiste na gestão de infraestruturas para o tráfego de aeronaves, passageiros e carga, abrangendo ainda a prestação, em terra, de serviços de apoio a aeronaves, passageiros, bagagem, carga e correio (handling). O negócio Não Aviação respeita à exploração de espaços comerciais e publicitários nos aeroportos e na oferta de imóveis (edifícios ligados à operação aeroportuária, edifícios comerciais destinados a escritórios, armazéns e, desde 2012, hotéis), de parques de estacionamento e de espaços para serviços de rent-a-car nas suas imediações. As componentes Segurança Aeroportuária e Assistência a Pessoas com Mobilidade Reduzida respeitam a serviços prestados para a proteção de pessoas e bens contra atos ilícitos e aos serviços de assistência a pessoas com mobilidade reduzida que viajem por via aérea. A contrapartida financeira destes serviços é assegurada através da cobrança de taxas numa base estrita de recuperação dos custos incorridos nestas atividades. A cobrança de taxas destinada a financiar a atividade de security (componente A) tem sido assegurada pelo Instituto Nacional de Aviação Civil (INAC) que posteriormente distribui o produto dessa cobrança pelos operadores aeroportuários na proporção dos serviços prestados por estas entidades. 8

9 RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 12 MENSAGEM DO PRESIDENTE 2. MENSAGEM DO PRESIDENTE 9

10 RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 12 MENSAGEM DO PRESIDENTE 2_MENSAGEM DO PRESIDENTE O exercício de 2012 correspondeu, para as empresas do Grupo ANA, ao fim de mais um ciclo desde que em 1979, ano em que a ANA Aeroportos de Portugal, enquanto Empresa Pública, convertida em Sociedade Anónima em 1998, foi instituída com a missão de gerir a rede dos principais Aeroportos do País. Concluído o processo de privatização do Grupo, na sequência de um processo altamente competitivo e bem sucedido que atraiu a atenção de alguns dos maiores players mundiais do setor, a ANA, S.A. depara-se com novos desafios de dimensão acrescida em relação às responsabilidades decorrentes da razão da sua constituição. Se até aqui competia à ANA, S.A. gerir de forma eficaz e eficiente o conjunto de principais aeroportos do País, o processo de privatização, que determinou como condição precedente uma profunda revisão da regulamentação setorial que serviu de suporte à contratualização da concessão que lhe foi atribuída, conduzirá a uma alteração essencial às responsabilidades que lhe são cometidas. Na verdade, não compete apenas e doravante à ANA, S.A. gerir de forma eficaz e eficiente o conjunto de infraestruturas que lhe foram concessionadas; o modelo de regulação económica que lhe foi imposto induz um novo paradigma de intervenção em que sobreleva o seu papel fundamental na dinamização da economia portuguesa, no desenvolvimento regional e na satisfação do interesse público como condição essencial do seu próprio sucesso financeiro. De facto, a rentabilidade da empresa estará, no futuro, condicionada não só aos requisitos de disponibilidade e qualidade de serviço, a preços competitivos, mas também à sua capacidade de fazer crescer o tráfego de passageiros e carga, fatores decisivos para o crescimento da economia portuguesa, nomeadamente o setor vital do turismo. A mudança de mentalidades e processos que está associada aos novos desafios já constituía, de per si, tarefa de apreciável dificuldade; os ajustamentos organizativos de adaptação da empresa a um novo modo de operação exigirão um enorme esforço de todos os seus quadros e colaboradores que terão que adotar uma atitude de melhoria permanente e de inovação face aos atuais e futuros desafios que se colocam à empresa. A confiança implicitamente depositada na Empresa e nos seus colaboradores para a realização de tal missão não resulta, porém ou apenas, do quadro legal e contratual instituído; foi alvo de um escrutínio de grande dimensão e profundidade a que o processo de privatização a sujeitou. E o resultado final não podia ser mais claro. A valorização atingida num processo exigente e competitivo representou a demonstração objetiva da oportunidade que o novo regime regulatório criou, mas sobretudo a afirmação inequívoca do reconhecimento das capacidades e competências da Empresa para se ajustar ao novo quadro regulatório e dele retirar os benefícios que permitiram justificá-la. 10

11 RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 12 MENSAGEM DO PRESIDENTE Tal não surpreende quem analisar o desempenho da ANA, S.A., quer no exercício findo quer nos anteriores; mesmo sujeita ao congelamento das taxas reguladas desde 2008 a ANA, S.A. foi capaz de traçar uma trajetória de acrescida rentabilidade num quadro de otimização da utilização dos seus recursos; cumprindo os objetivos que lhe estavam fixados, foi ainda capaz de granjear múltiplas menções de reconhecimento, por diversas instituições e organismos acreditados, pelos padrões de qualidade e de excelência atingidos. Estão de parabéns os quadros e colaboradores da ANA, S.A. que viram reconhecida a sua qualidade e competência; continuarão seguramente a colocar o seu talento e esforço ao serviço da Empresa e dos seus objetivos. Está de parabéns o Estado Português e os seus representantes pelos resultados obtidos no processo de privatização e na revisão do enquadramento legal do setor aeroportuário. Está finalmente de parabéns a VINCI CONCESSIONS, empresa que assegurou o controlo de um dos ativos mais interessantes do programa de privatizações do País. Um novo ciclo se inicia na vida da Empresa, que deverá ser encarado com a tranquilidade de quem está consciente das suas capacidades, com a confiança e cooperação dos diversos stakeholders que participam da atividade do Grupo ANA, a quem cumpre igualmente uma palavra de reconhecimento. Mas é para os seus trabalhadores e quadros que dirijo a última palavra: a de estímulo para que encarem este novo ciclo com o sentido que ele comporta: uma enorme oportunidade de realização e crescimento profissional. Que o futuro vos proporcione a satisfação pessoal cuja competência, empenho e dedicação vêm justificando. Jorge Ponce de Leão Presidente do Conselho de Administração 11

12 RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 12 MARCOS DO ANO 3. MARCOS DO ANO 12

13 RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 12 MARCOS DO ANO 3_MARCOS DO ANO JANEIRO _O aeroporto do Porto foi novamente distinguido pelo ACI Airports Council International, desta vez como o 3.º melhor aeroporto europeu em 2011, obtendo o sétimo prémio em seis anos consecutivos, no âmbito do programa Airports Service Quality FEVEREIRO _Foi inaugurada a primeira fase da nova área de retalho na zona restrita das partidas do Terminal 1 do aeroporto de Lisboa, baseada no conceito de walk through _A ANAM, S.A. lançou o novo site dos aeroportos da Madeira (e respetiva versão mobile), que foi reconhecido pela Microsoft como o melhor site do ano MARÇO _Abriu ao público o PARK HOTEL PORTO, o primeiro hotel de aeroporto em Portugal, localizado em frente à aerogare do aeroporto do Porto _Abertura do novo terminal de carga da DHL no aeroporto do Porto 13

14 RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 12 MARCOS DO ANO ABRIL _Inauguração da 23.ª base operacional da easyjet no Terminal 2 do aeroporto de Lisboa _Organização pela ANA, S.A. do seminário técnico TASS uma melhoria significativa para a segurança do aeroporto e da aviação, que contou com a presença de 120 participantes de 60 entidades nacionais e internacionais _Apresentação pela ANA, S.A. dos projetos CRISIS Airport in a Box, projeto DUMBO e SABT Baggage Innovation no Passenger Terminal Expo 2012, realizado em Viena de Áustria MAIO _A ANA, S.A. lançou o Airport Shopping Online, a primeira plataforma de e-commerce do mundo, desenvolvida para os passageiros dos aeroportos, fruto da sua clara aposta na inovação _Sete dos aeroportos geridos pela ANA, S.A. viram a Acreditação de Carbono ao nível do Mapeamento renovada pelo ACI, mantendo-se a ANA, S.A., ainda, como o maior gestor aeroportuário da Europa a acreditar todos os aeroportos sob sua gestão 14

15 RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 12 MARCOS DO ANO JUNHO _A ANA, S.A. lançou a sua primeira App, aplicação para smartphones e tablets, que ajuda o passageiro a preparar a viagem, informar-se sobre o voo ou aproveitar o tempo até ao embarque _Foi inaugurada a Loja do Turismo no aeroporto do Porto, um espaço interativo com 120 m2 JULHO _A Emirates, única companhia aérea do Médio Oriente a operar atualmente em Portugal, inaugura o seu primeiro voo, do Dubai para o aeroporto de Lisboa _Foi inaugurada a estação de Metro do Aeroporto, em Lisboa, constituindo-se assim um importante interface para os passageiros do transporte aéreo e para os trabalhadores da comunidade aeroportuária e área circundante SETEMBRO _Apresentação do Festival Grande Orquestra de Verão, sob direção do Maestro António Vitorino de Almeida, no âmbito do Programa Cultural do aeroporto de Lisboa OUTUBRO _Foi publicado o Decreto-Lei n.º 232/2012 de 29 de outubro, o qual aprova o processo de privatização da ANA, S.A. _Comemoração do 70.º aniversário do aeroporto de Lisboa, assinalada com a exposição fotográfica de António Amado dos Santos O aeroporto na distância de um olhar e o livro Lado ar 15

16 RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 12 MARCOS DO ANO NOVEMBRO _Foi publicado o Decreto-Lei n.º 254/2012 de 28 de novembro, que estabelece o quadro jurídico geral da concessão de serviço público aeroportuário de apoio à aviação civil em Portugal _A ANA, S.A. e a ÁREAS inauguraram, na área restrita do aeroporto de Lisboa a Portfolio Made of Portugal, um inovador espaço comercial que pretende divulgar marcas, produtos e experiências que representem o que de melhor se faz em Portugal DEZEMBRO _Foi assinado entre o Estado Português e a ANA, S.A. o contrato através do qual foi outorgada, pelo prazo de 50 anos, a concessão do serviço público de apoio à aviação civil, relativo aos aeroportos sob gestão desta empresa _O Conselho de Ministros aprovou a RCM 111-F de 27 de dezembro, que selecionou a Vinci Concessions S.A.S. como a proposta vencedora para a aquisição das ações representativas da totalidade do capital social da ANA - Aeroportos de Portugal, S.A., objeto de venda por negociação particular _O aeroporto de Lisboa atingiu pela primeira vez na sua história os 15 milhões de passageiros servidos num ano 16

17 RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 12 PRINCIPAIS INDICADORES 4. PRINCIPAIS INDICADORES 17

18 RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 12 PRINCIPAIS INDICADORES 4_PRINCIPAIS INDICADORES Síntese de indicadores 1 GRUPO ANA Real 2012 Real 2011 Real /2011 OPERACIONAIS Tráfego Número de passageiros ,4 Movimentos de aeronaves (1,6) Carga (toneladas) (4,2) Negócios Volume total de negócios (milhares de euros) ,0 Aviação (% do total) 62,2 62,8 62,4 (0,6) p.p. Não Aviação (% do total) 26,3 25,8 26,3 0,5 p.p. Segurança e PMR 3 (% do total) 11,5 11,4 11,3 0,1 p.p. Pessoal Número de efetivos a 31 dezembro ,1 Número médio de efetivos ,8 Custos com o pessoal (milhares de euros) (1,2) Produtividade Número de passageiros/efetivo ,6 Resultados EBITDA 4 (milhares de euros) (20,7) Margem EBITDA (%) 35,2 47,0 40,4 (11,8) p.p. EBITDA sem IFRIC 12 5 (milhares de euros) (0,7) Margem EBITDA sem IFRIC 12 (%) 47,4 48,2 41,3 (0,8) p.p. EBIT 6 (milhares de euros) (32,2) Margem EBIT (%) 17,6 27,2 22,4 (9,6) p.p. FINANCEIROS Resultados Resultado líquido (milhares de euros) (30,7) Rendimento dos capitais investidos Capital próprio (%) 13,5 21,1 17,0 (7,6) p.p. Capital empregue total (%) 6,2 9,1 7,1 (2,9) p.p. Estrutura financeira Capital próprio (milhares de euros) ,9 Capital alheio (milhares de euros) (10,1) Capital empregue (milhares de euros) (3,8) Alavancagem Rácio de endividamento 7 1,6 1,8 2,0 (11,1) Serviço da dívida EBITDA sem IFRIC/Despesas financeiras 11,1x 10,1x 8,9x 1,0x Cash flow Cash flow operacional (milhares de euros) ,6 Cash flow livre (milhares de euros) ,0 1 A ANA, S.A. adotou em 2012, pela primeira vez, a IFRIC PMR Pessoas com Mobilidade Reduzida 4 EBITDA Earnings Before Interest, Taxes, Depreciation and Amortisation 5 6 EBIT Earnings Before Interest and Taxes 7 Dívida/Capital Próprio 18

19 RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 12 PRINCIPAIS INDICADORES Síntese de indicadores 1 Real 2012 ANA, S.A. Real 2011 Real /2011 OPERACIONAIS Tráfego Número de passageiros ,9 Movimentos de aeronaves (1,2) Carga (toneladas) (4,3) Negócios Volume total de negócios (milhares de euros) ,8 Aviação (% do total) 56,3 57,0 57,0 (0,7) p.p. Não Aviação (% do total) 30,9 30,3 30,6 0,6 p.p. Segurança e PMR 3 (% do total) 12,8 12,7 12,4 0,1 p.p. Pessoal Número de efetivos a 31 dezembro (2,7) Número médio de efetivos (4,3) Custos com o pessoal (milhares de euros) (6,7) Produtividade Número de passageiros/efetivo ,5 Resultados EBITDA 4 (milhares de euros) (23,8) Margem EBITDA (%) 37,4 52,9 45,8 (15,5) p.p. EBITDA sem IFRIC 12 5 (milhares de euros) (0,2) Margem EBITDA sem IFRIC 12 (%) 51,9 52,9 45,8 (1,0) p.p. EBIT 6 (milhares de euros) (37,1) Margem EBIT (%) 18,3 31,0 26,3 (12,7) p.p. FINANCEIROS Resultados Resultado líquido (milhares de euros) ,0 Rendimento dos capitais investidos Capital próprio (%) 12,8 6,0 12,9 11,6 p.p. Capital empregue total (%) 5,3 8,7 7,3 (3,4) p.p. Estrutura financeira Capital próprio (milhares de euros) ,4 Capital alheio (milhares de euros) (10,6) Capital empregue (milhares de euros) (2,1) Alavancagem Rácio de endividamento 7 1,0 1,1 1,1 (9,1) Serviço da dívida EBITDA sem IFRIC 12/Despesas financeiras 12,3x 11,4x 10,5x 0,9x Cash flow Cash flow operacional (milhares de euros) ,9 Cash flow livre (milhares de euros) (6.204) 139,6 1 ANA, S.A. adotou em 2012, pela primeira vez, a IFRIC PMR Pessoas com Mobilidade Reduzida 4 EBITDA Earnings Before Interest, Taxes, Depreciation and Amortisation 5 6 EBIT Earnings Before Interest and Taxes 7 Dívida/Capital Próprio 19

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22 RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 12 ESTRATÉGIA 5. ESTRATÉGIA 22

23 RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 12 ESTRATÉGIA 5_ESTRATÉGIA A indústria da aviação constitui hoje um dos motores de desenvolvimento das economias e, em especial, das regiões onde se localizam os aeroportos. O conceito de transporte aéreo tem vindo a evoluir ao longo das últimas décadas. O aumento das ligações aéreas entre diferentes pontos do globo tem contribuído para o desenvolvimento das economias, na medida em que promove a criação de emprego direto e indireto, a captação de investimento estrangeiro e o aumento das exportações, entre outros. Os aeroportos são hoje confrontados com o desafio de garantir, por um lado, a capacidade necessária para que as suas infraestruturas possam acomodar a evolução prevista para o tráfego e, em simultâneo, responderem de forma competitiva às necessidades dos clientes, oferecendo serviços capazes de garantir a sua sustentabilidade a longo prazo. A visão estratégica definida pelo Governo Português para o setor do transporte aéreo, em Portugal, assume as seguintes prioridades: Garantir a coesão social, permitindo a ligação entre o continente e as regiões autónomas; Fomentar o desenvolvimento da economia, nomeadamente no que respeita ao desenvolvimento do turismo, representando este uma parcela importante do PIB português; Consolidar a posição estratégica de Portugal, através da ligação a rotas estratégicas como as da Europa, América do Sul e África. As orientações estratégicas para o Grupo ANA refletem estas prioridades, visando o reforço da conectividade internacional dos aeroportos, uma melhor utilização da capacidade das infraestruturas existentes e o desenvolvimento do capital humano. Enquanto parte integrante do Setor Empresarial do Estado (SEE), o Grupo vem dando cumprimento às orientações estratégicas que lhe são dirigidas e que constam do Plano Estratégico dos Transportes (PET) , do Documento de Estratégia Orçamental e dos ajustamentos decorrentes do Plano de Assistência Económica e Financeira, expressos no Memorando de Entendimento celebrado entre o Estado Português e a União Europeia (UE), o Banco Central Europeu (BCE) e o Fundo Monetário Internacional (FMI). 5.1_CONCESSÃO DO SERVIÇO PÚBLICO AEROPOR- TUÁRIO A exploração do serviço público aeroportuário nos aeroportos do continente e Região Autónoma dos Açores foi estatutariamente atribuída à ANA, S.A., através do Decreto-Lei n.º 404/98 de 18 de dezembro. O ano de 2012 ficou marcado pela aprovação do quadro jurídico geral da concessão de serviço público aeroportuário de apoio à aviação civil em Portugal e pela celebração, no passado dia 14 de dezembro, do Contrato de Concessão entre o Estado Português e a ANA, S.A.. A concessão agora atribuída à empresa tem uma duração de 50 anos e o seu objeto compreende a prestação de atividades e serviços aeroportuários do território nacional (Lisboa, Porto, Faro, Ponta Delgada, Santa Maria, Horta, Flores e Beja), assim como a prestação das atividades de conceção, projeto, construção, reforço, reconstrução, extensão, desativação e encerramento de aeroportos, nos termos do referido contrato. Para além dessas atividades, o objeto da concessão engloba ainda as atividades comerciais que possam ser desenvolvidas nos aeroportos ou noutras áreas afetas à concessão. O presente contrato confere uma maior transparência à prestação do serviço público em geral, e à atividade da ANA, S.A. em particular, na medida em que se verifica uma clarificação e sistematização de conceitos 23

24 RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 12 ESTRATÉGIA técnicos, operacionais, jurídicos e financeiros (entre outros), e a delimitação do conteúdo da prestação do serviço público aeroportuário de apoio à aviação civil atribuída à ANA, S.A., bem como os termos e regras para a sua prossecução, elencando o acervo de direitos e obrigações de ambas as partes. O modelo de regulação económica e o regime de qualidade de serviço aeroportuário, previstos no Contrato de Concessão, são peças fundamentais na definição de uma estratégia suportada numa cadeia de valor que integra a sustentabilidade económica, a qualidade de serviço, o desenvolvimento dos colaboradores e a responsabilidade ambiental e social. O Contrato de Concessão define igualmente o quadro de relacionamento entre a concessionária e o concedente no que respeita ao desenvolvimento futuro do Novo Aeroporto de Lisboa e/ou à expansão da capacidade aeroportuária na região de Lisboa (para mais informações consultar Institucional/SobreANA/SobreANA/Contrato-de- Concessao/Paginas/Contrato-de-Concessao.aspx 8). A exploração do serviço público aeroportuário nos aeroportos da Região Autónoma da Madeira foi atribuída à ANAM, S.A., através de Contrato de Concessão celebrado em 1993, conforme atrás referido. 5.2_PROCESSO DE PRIVATIZAÇÃO No âmbito do Programa de Assistência Económica e Financeira, o Estado Português comprometeu-se a executar um programa de privatizações, no qual se destacava o compromisso de proceder à alienação das ações da ANA, S.A. até ao final de Em virtude do compromisso assumido, o Conselho de Ministros aprovou a 30 de agosto de 2012 o processo de privatização da empresa, mediante a alienação das ações representativas de até 100% do seu capital social. O processo de venda, dada a relevância e especificidade das infraestruturas em causa, foi organizado em diferentes fases, incluindo uma fase preliminar de recolha de intenções de aquisição junto de potenciais investidores qualificados. É de salientar a atratividade gerada pelo processo de privatização da ANA, S.A. junto de inúmeros investidores de referência, tendo sido apresentadas a 24 de outubro de 2012 oito manifestações de interesse na compra da empresa, das quais 5 passaram a uma 2.ª fase. Durante o processo foram disponibilizados aos potenciais investidores documentos, dos quais foram objeto de visualização. É de referir ainda que na fase de data room foram concedidos 487 acessos às equipas de assessoria dos investidores. A qualidade dos ativos e dos recursos humanos da empresa suscitaram enorme interesse nos investidores, bem patente nos movimentos de recomposição e reforço dos agrupamentos apurados para a 2.ª fase da negociação com investidores oriundos de agrupamentos não selecionados na 1.ª fase. A escolha de um proponente ficou decidida em 27 de dezembro p.p., com a seleção da empresa Vinci Concessions S.A.S. para proceder à aquisição das ações do capital social da ANA, S.A.. 5.3_CUMPRIMENTO DOS OBJETIVOS As orientações estratégicas dirigidas às equipas de gestão das empresas do SEE têm vindo a ser materializadas num quadro de objetivos anuais e plurianuais, contratualizados para cada mandato, que constituem as coordenadas essenciais da ação dos gestores. O ano de 2012 foi um ano de transição entre o modelo de contratualização dos objetivos com o acionista público e a privatização da empresa, não tendo por isso sido formalizados objetivos de gestão e respetivas metas. Contudo, em 2012 a ANA, S.A. desenvolveu as suas ações tendo em vista o cumprimento de um conjunto de indicadores específicos de performance, alinhados com os objetivos de rendibilidade, crescimento e produtividade e materializados nos instrumentos previsionais de gestão da empresa. 24

25 RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 12 ESTRATÉGIA Os resultados de 2012 excederam, globalmente, os objetivos anuais estabelecidos e, individualmente, apenas não foi conseguida a realização do plano de investimentos como se vê no quadro a seguir (para mais detalhe ver capitulo 11 Investimentos). Estes resultados foram conseguidos num contexto económico particularmente difícil, quer na Europa, onde se localizam os nossos principais mercados, quer no país onde se registou uma forte contração da economia. ANA, S.A. Realizado (*) Objetivo Cumprimento ROCE 8,3% 7,5% 111% Margem EBITDA 51,9% 51,1% 102% Evolução tráfego de passageiros 1,9% 0,9% 214% Peso dos proveitos não aviação 35,5% 34,5% 103% Produtividade (WLU/Efetivos médios ao serviço) 27,0 mil 26,1 mil 103% Grau de cumprimento do Plano de Investimentos 69% 100% 69% Grau de cumprimento da performance orçamentada EBITDA 103% 100% 103% Capacidade de Endividamento (EBITDA/Despesas financeiras) 12,4 11,8 105% Prazo médio de pagamentos a fornecedores (dias) % (*) Indicadores calculados sem aplicação da IFRIC _ESTRATÉGIA DE INTERNACIONALIZAÇÃO A política de internacionalização prosseguida pela ANA, S.A. respeita essencialmente à prestação de serviços de Aviação ou Não Aviação, com base na sua vasta experiência, diversificada e multicultural ao nível dos mercados onde tem atuado. A empresa posiciona- -se a este nível como player aeroportuário de média dimensão e privilegia como mercados alvo os Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa, o Brasil e a América Latina. Atendendo ao atual contexto de privatização e até à definição de objetivos estratégicos por parte do novo acionista, a empresa tem apresentado propostas de prestação de serviços em mercados internacionais que excluam compromissos financeiros. Neste sentido, ao longo de 2012, a ANA, S.A. realizou diversas ações de prospeção, acompanhamento de projetos em curso, apresentação de candidaturas a concursos públicos e por convite, das quais se destacam: Moçambique Na sequência dos contactos efetuados com a ADM Administração dos Aeroportos de Moçambique, EP e recorrendo às vias habituais de informação sobre projetos em fase de lançamento, a ANA, S.A. apresentou quatro propostas de prestação de serviços relativas aos seguintes temas: - Assistência Técnica para a Melhoria do Controlo Interno e da Qualidade das Demonstrações Financeiras. Esta proposta foi apresentada em conjunto com a Leadership Business Consulting; - Consultoria para Assessoria de Direção ao Aeroporto Internacional do Maputo 1 ; - Realização de Auditoria Interna no âmbito do Sistema de Gestão da Qualidade aos aeroportos de Maputo, Beira e Nampula 1 ; - Participação em consórcio concorrente ao projeto 1 Proposta apresentada unicamente pela ANA. 25

26 RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 12 ESTRATÉGIA Elaboração de um plano diretor para subsistemas de tecnologias de informação da ADM Administração dos Aeroportos de Moçambique, EP. Esta proposta foi apresentada em conjunto com a HITACHI e a TeleConsultores (empresa moçambicana). Argélia A ANA, S.A. participou como subcontratada da PROFABRIL XXI no consórcio concorrente ao projeto de Conceção de um novo terminal de passageiros no aeroporto de Argel designado por Aérogare Ouest, lançado pela SGSIA Société de Gestion des Services et Infrastructures Aéroportuaires d Alger, tendo este consórcio ficado classificado em segundo lugar. Cabo Verde Resultante dos contactos iniciados em 2011 com a AAC Autoridade de Aviação Civil de Cabo Verde, a ANA, S.A. apresentou em abril de 2012 uma proposta de serviços denominada Otimização da Capacidade Aeroportuária dos aeroportos de Cabo Verde Coordenação de Slots. Angola Na sequência do convite efetuado pelo Banco BPI, foi apresentada pela ANA, S.A. uma proposta técnica com vista à participação da empresa na qualidade de consultor técnico, num importante projeto a ser lançado brevemente neste país. 26

27 RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 12 ENVOLVENTE ECONÓMICA E REGULAMENTAR 6. ENVOLVENTE ECONÓMICA E REGULAMENTAR 27

28 RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 12 ENVOLVENTE ECONÓMICA E REGULAMENTAR 6_ENVOLVENTE ECONÓMICA E REGULAMENTAR 6.1_ENVOLVENTE ECONÓMICA 6.1.1_O cenário macroeconómico No final do ano de 2011, as perspetivas apontavam para uma expansão da economia mundial em 2012 na ordem dos 3,5%, para a qual viriam a contribuir positivamente as denominadas economias emergentes e as principais economias europeias Alemanha e França. Porém, devido ao abrandamento a que se assistiu, sobretudo a partir do segundo trimestre, o crescimento da economia global deverá ter-se situado nos 3,2% em 2012, de acordo com as últimas estimativas do Fundo Monetário Internacional (FMI). Este crescimento mantém-se díspar entre as diferentes economias: entre as principais economias avançadas, os Estados Unidos da América (EUA) apontam para uma expansão com crescimento de 2,3%, muito semelhante ao que é perspetivado para o Japão (associado à recuperação após o terramoto ocorrido em 2011), enquanto na zona euro se verifica uma contração de 0,4%. As economias emergentes continuaram a registar níveis de crescimento bastante mais fortes (5,1%), apesar do abrandamento registado ao nível dos BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China), resultante da conjuntura internacional. De facto, a crise económica que afeta a zona euro e a consequente incerteza no futuro têm sido apontadas como as maiores causas para o abrandamento da economia mundial. O enfraquecimento da atividade económica a que se assistiu em 2012 reflete, em grande parte, uma contração do consumo privado e do investimento, em consequência de: Níveis baixos de confiança dos empresários; Acesso limitado ao crédito bancário; Níveis de desemprego que atingiram os valores mais elevados desde a entrada no euro, com efeito direto nos níveis de rendimento disponível e de confiança dos consumidores. Por outro lado, a crise da dívida soberana da zona euro já se alastrou a mais economias, como Espanha, Chipre e Itália, tendo os governos de Chipre e Espanha solicitado auxílio externo, com o objetivo de recapitalizar o setor bancário. Durante o segundo semestre, a agência Standard & Poors decidiu rever em baixa o rating atribuído à dívida soberana do governo espanhol para BBB- (grau médio baixo). Crescimento do PIB (%) E Economia Mundial 3,9 3,2 Economias Avançadas 1,6 1,3 EUA 1,8 2,3 Zona Euro 1.4 (0,4) Alemanha 3,1 0,9 França 1,7 0,2 Itália 0,4 (2,1) Espanha 0,4 (1,4) Japão (0,6) 2,0 Reino Unido 0,9 (0,2) Canadá 2,6 2,0 Outros 3,3 1,9 Economias Emergentes 6,3 5,1 Rússia 4,3 3,6 China 9,3 7,8 Índia 7,9 4,5 Brasil 2,7 1,0 Médio Oriente e Norte de África 3,5 5,2 Fonte: FMI Global Outlook (janeiro 2013) 28

29 RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 12 ENVOLVENTE ECONÓMICA E REGULAMENTAR Assim, as dúvidas sobre a viabilidade do euro e a capacidade dos países europeus (sobretudo da periferia) de tomar medidas de caráter fiscal e estrutural que lhes permitam combater os défices públicos, continuam a ensombrar os mercados financeiros. Portugal, em 2012, prosseguiu a implementação das políticas acordadas no Programa de Ajustamento Económico e Financeiro (PAEF) acordado em 2011 com a Comissão Europeia (CE); Banco Central Europeu (BCE) e FMI, tendo os limites impostos para o défice orçamental sido revistos durante o quinto exame de avaliação, para 5% do PIB em 2012, em alternativa aos 4,5% anteriormente previstos. Esta alteração implicou o adiamento, por um ano, do cumprimento do limite de 3% para o défice orçamental. Apesar deste adiamento, nos últimos meses de 2012, as taxas de juro da dívida pública portuguesa registaram as maiores quedas desde dezembro de 2010, podendo indiciar a retoma de confiança por parte de alguns investidores. (ver gráfico abaixo). No entanto, as medidas de austeridade adotadas têm tido um efeito mais negativo que o esperado e, em 2012, Portugal deverá registar uma recessão superior a 3%, fundamentalmente explicada pela contração da procura interna e pela ausência de investimento. Os níveis de desemprego do país têm sido preocupantes, atingindo 16,3% em novembro de 2012, enquanto a inflação e os salários decresceram, quer pela contenção da despesa do setor público, através de cortes salariais, quer pelo aumento de impostos sobre o rendimento. Estes fatores, aliados à diminuição da concessão de crédito têm contribuído para a diminuição do rendimento disponível das famílias e para a diminuição do nível de confiança dos diversos agentes económicos, que atingiu um novo mínimo em dezembro de _O setor do transporte aéreo O desempenho do transporte aéreo é fortemente influenciado por fatores externos, nomeadamente pelo desempenho da economia mundial, o que tem despoletado alterações na estrutura deste setor. Para além da elevada pressão sobre os custos, nomeadamente ao nível do preço dos combustíveis, as companhias aéreas têm vindo a operar num contexto cada vez mais competitivo, em que se assiste ao aumento da quota de mercado das companhias de baixo custo, cujo modelo de negócio lhes permite TAXAS DE JURO DOS TÍTULOS DE DÍVIDA PÚBLICA (%) junho Espanha Itália França Alemanha Set

30 RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 12 ENVOLVENTE ECONÓMICA E REGULAMENTAR oferecer tarifas mais baixas e qualidade suficiente para atrair cada vez mais passageiros. Apesar desta tendência, o número de companhias aéreas de baixo custo diminuiu em 2012 (principalmente na Europa), tendo subsistido apenas as companhias mais fortes e que conseguiram, inclusive, melhorar a sua performance. O número de novas companhias aéreas também diminuiu, tendo em conta a crescente dificuldade em obter financiamento para novos investimentos. As designadas companhias tradicionais têm sido obrigadas a responder a estes desafios através de processos de consolidação e incremento do poder negocial das alianças entre si, como são exemplos a fusão Continental-United, a aquisição da BMI (British Midland International) por parte da IAG (International Airlines Group) e, ainda, a possível fusão American Airlines-US Airways. Complementarmente, muitas dessas companhias aéreas têm revisto o seu modelo de negócio, no sentido de ir ao encontro das novas tendências de mercado, e criaram as suas próprias companhias de baixo custo, como são o caso da Lufthansa que detém a Germanwings, a IAG que detém a Vueling e Iberia Express ou o Grupo AF/KLM com a Transavia. Enquanto nos setores de médio curso a maior preocupação das companhias áreas europeias tem sido a concorrência das companhias de baixo custo, no setor do longo curso as pressões também se têm intensificado, após o crescimento exponencial da capacidade oferecida pelas chamadas companhias do Golfo (Emirates, Ethiad e Qatar), que oferecem um produto de qualidade apoiado em fortes estratégias dos seus estados. A consolidação e reestruturação têm sido apontadas como as principais razões para o aumento da eficiência do setor do transporte aéreo e, consequentemente, para a retenção de ganhos que têm permitido fazer face ao aumento dos custos. Assim, a IATA reviu em alta as suas perspetivas para o lucro da indústria mundial de aviação em 2012, prevendo lucros na ordem dos 6,7 mil milhões de dólares, mais do dobro do que antecipava em junho (três mil milhões). Sendo o turismo um dos principais motivos de deslocação do transporte aéreo é igualmente relevante NOVAS COMPANHIAS AÉREAS Fonte: Ascend

31 RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 12 ENVOLVENTE ECONÓMICA E REGULAMENTAR salientar que em 2012, apesar da conjuntura, o turismo internacional ultrapassou os mil milhões de passageiros, o valor mais alto de sempre. De acordo com as estimativas da Organização Mundial do Turismo (OMT), o transporte aéreo internacional deverá apresentar um crescimento de 5% em 2012, fundamentalmente sustentado no crescimento do tráfego Internacional no Médio Oriente e América Latina. O transporte aéreo doméstico deverá decrescer, sendo a China a única economia que continua a ter fortes crescimentos nesse mercado. Já em relação ao transporte de carga aérea os resultados não são tão animadores, dado que registou quebras pelo segundo ano consecutivo. Este comportamento é explicado pelo facto de ser fortemente influenciado pela conjuntura macroeconómica e pela evolução do comércio mundial, agora mais alicerçada nas economias emergentes e não nos EUA ou na Europa. Este contexto de elevada concorrência entre companhias aéreas, associado à alteração dos seus modelos de negócio e alteração das tendências do transporte aéreo, tem originado uma crescente pressão sobre os gestores aeroportuários. A adaptação das infraestruturas aeroportuárias no sentido de se tornarem mais eficientes e terem um custo operacional mais reduzido tem sido uma das exigências do mercado. Um exemplo ilustrativo é a entrada vigorosa das companhias aéreas de baixo custo no mercado, que exigiu que as infraestruturas se adaptassem às suas necessidades, nomeadamente para responder aos tempos reduzidos de rotação das aeronaves que caracterizam a sua operação. Por outro lado, muitas destas companhias optaram por se instalar em aeroportos secundários, ou antigas bases militares, permitindo a entrada no mercado de aeroportos até aí quase desconhecidos, como é o caso do aeroporto de Tampere, na Finlândia, ou o aeroporto de Zaragoza, em Espanha. Deste modo, a concorrência entre aeroportos pela captação de novas rotas e novos fluxos de passageiros tem vindo a aumentar, ao mesmo tempo que se assiste a uma maior pressão por parte das companhias aéreas com vista à redução das taxas aeroportuárias. CRESCIMENTO MUNDIAL DO TRÁFEGO AÉREO E DA CARGA AÉREA Sazonalidade ajustada Fonte: IATA RPKs RPKs por mês (bilião) FTKs FTKs por mês (bilião)

32 RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 12 ENVOLVENTE ECONÓMICA E REGULAMENTAR Os gestores aeroportuários têm sido forçados a encontrar fatores diferenciadores e a necessidade de prestar maior atenção ao marketing aeroportuário tornou-se uma realidade inquestionável. A adoção de novos serviços e sistemas de apoio ao desenvolvimento de rotas, a atribuição de incentivos às companhias aéreas, o estabelecimento de parcerias com entidades terceiras e o recurso a técnicas de marketing e vendas cada vez mais sofisticadas são atualmente práticas recorrentes. Por outro lado, a pressão sobre os custos tem obrigado os gestores aeroportuários a procurar alternativas que lhes permitam gerar novas de fontes de receitas ou maximização das existentes, sendo a aposta nas áreas comerciais a solução encontrada mais frequentemente. Os gestores aeroportuários deixaram, deste modo, de se focar apenas no cliente companhia aérea, para alargarem a sua atenção às necessidades dos passageiros. Estes, por sua vez, estão mais informados e exigentes, procurando serviços de alta qualidade, maior comodidade e segurança. É nesse sentido que se tem promovido o aumento de áreas comerciais e reformulação dos layouts das infraestruturas aeroportuárias, no sentido de potenciar o consumo, a aposta em marcas de renome, comunicação através de novos meios e, fundamentalmente, a aposta em serviços diferenciadores que potenciem a experiência aeroportuária dos passageiros. Em paralelo, para fazer face a estas novas tendências, o setor tem vindo igualmente a assistir a uma crescente tendência de privatização dos aeroportos. Vários aeroportos têm passado para modelos de gestão privada devido a restrições orçamentais inerentes ao setor público, à necessidade de expansão de infraestruturas para acompanhar o aumento da procura, bem como para introduzir processos mais inovadores e adequados às novas tendências de mercado. 6.2_QUADRO LEGAL E REGULAMENTAR As atividades das empresas do Grupo ANA encontram- -se reguladas pelas leis gerais aplicáveis às sociedades comerciais portuguesas, pelos seus estatutos e por um amplo conjunto de acordos e convenções internacionais, bem como pela legislação nacional e comunitária. O Decreto-Lei n.º 404/98 de 18 de dezembro, representa um dos pilares da atividade da ANA, S.A., na medida em que lhe atribuiu a gestão, a exploração e o desenvolvimento dos aeroportos de Lisboa, Porto, Faro, Ponta Delgada, Santa Maria, Horta e Flores. Posteriormente, o Despacho Conjunto dos Ministérios das Finanças e da Administração Pública, da Defesa Nacional, da Administração Interna e das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, de 1 de junho de 2009, determinou igualmente a inclusão das infraestruturas que constituíam o Terminal Civil de Beja na concessão a outorgar à ANA, S.A., bem como a assunção das competências relativas ao desenvolvimento do terminal que esteve na génese do aeroporto de Beja. Em 2012, o quadro normativo legal aplicável sofreu alterações assinaláveis, na medida em que foi publicado o Decreto-Lei n.º 254/2012 de 28 de novembro, que aprovou as regras aplicáveis ao setor aeroportuário, unificando a legislação que se encontrava dispersa por vários diplomas, ainda que mantendo a estrutura de ocupação e exploração do domínio público anteriormente consagrada na lei. O referido Decreto-Lei veio, assim, regular: o regime de licenciamento do uso privativo de bens de domínio público aeroportuário e do exercício de atividades e serviços nos aeroportos e aeródromos públicos nacionais, bem como as taxas conexas a estas atividades; um conjunto de taxas aplicadas a todos os aeroportos e aeródromos situados em território português, nomeadamente a Taxa de Segurança devida pelos passageiros embarcados; as condições de aplicação do regime jurídico relativo aos direitos das pessoas com deficiência e das pessoas com mobilidade reduzida; as regras e princípios comuns aplicáveis às taxas sujeitas a regulação económica e fixação de indicadores de qualidade de serviço, a observar nos aeroportos e aeródromos situados em território português. 32

33 RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 12 ENVOLVENTE ECONÓMICA E REGULAMENTAR Neste contexto, foram revogados os seguintes diplomas: o Decreto-Lei n.º 102/90 de 21 de março na sua redação atual, o Decreto-Lei n.º 102/91, de 8 de março na sua redação atual, o Decreto-Lei n.º 241/2008, de 17 de dezembro, o Decreto-Lei n.º 217/2009 de 4 de setembro na sua redação atual, o Decreto-Lei n.º 33/2010 de 14 de abril, o Decreto-Lei n.º 86/2011, de 1 de julho e o Decreto-Regulamentar n.º 24/2009, de 4 de setembro. A assinatura do Contrato de Concessão entre o Estado Português e a ANA, S.A., através do qual foi contratualizada pelo prazo de 50 anos a concessão do serviço público aeroportuário de apoio à aviação civil e elencado o acervo de direitos e obrigações de ambas as partes, é outro facto com forte impacto em matéria de enquadramento regulamentar. A legislação suprarreferida e o Contrato de Concessão são elementos essenciais no processo de privatização da empresa, que se iniciou em No âmbito do processo de privatização foi ainda publicada a seguinte legislação: Decreto-Lei n.º 232/2012 de 29 de Outubro, que aprova o processo de privatização do capital social, mediante a alienação das ações representativas de até 100% do seu capital social; Resolução do Conselho de Ministros n.º 94-A/ 2012 de 8 de novembro, que aprova o caderno de encargos do processo de privatização do capital social da ANA, S.A.; Resolução do Conselho de Ministros n.º 96-A/ 2012 de 16 de novembro, que determina a admissão dos potenciais investidores que procederam à apresentação de propostas vinculativas de aquisição de ações na fase subsequente do processo de privatização; Resolução do Conselho de Ministros n.º 101/2012 de 6 de dezembro, que aprova a oferta pública de venda de 5% das ações representativas do capital social da ANA, S.A., para aquisição reservada aos seus trabalhadores, fixando o período de indisponibilidade a que estas ficam sujeitas, assim como as que constituem objeto do processo de venda por negociação particular; Resolução do Conselho de Ministros n.º 111-F/ 2012 de 27 de dezembro, que seleciona o proponente VINCI Concessions S.A.S. para proceder à aquisição das ações representativas de até 100% do capital social da ANA, S.A., que constituem objeto da venda por negociação particular relativa ao processo de privatização. Na condição de membro da União Europeia, Portugal respeita igualmente a legislação e regulamentos comunitários aplicáveis ao setor da aviação civil e, enquanto signatário da ICAO (International Civil Aviation Organization), o Estado Português obedece a várias normas e orientações setoriais impostas por este organismo internacional. No que respeita às empresas participadas, cumpre salientar que, por Decreto Legislativo Regional 8/92/M, de 21 de abril, a Região Autónoma da Madeira concessionou à ANAM, S.A. o direito de promover e executar as obras de ampliação do Aeroporto de Santa Catarina e de desenvolvimento das infraestruturas, bem como o planeamento e a exploração do serviço público de apoio à aviação civil na Região Autónoma da Madeira, nos termos da lei e das cláusulas seguintes. O Contrato de Concessão, inicialmente com a duração de 25 anos e início em 1 de outubro de 1993, foi posteriormente prorrogado, nos termos do Decreto Legislativo Regional 7-A/2000/M, de 15 de março, por períodos de 5 anos até ao limite de 15 anos. É expectável uma prorrogação do prazo de concessão de modo a garantir o respetivo equilíbrio, no âmbito do processo de revisão em análise pela Região Autónoma da Madeira, na qualidade de concedente. A Portway, S.A. exerce a sua atividade no quadro do Decreto-Lei nº 275/99, de 23 de julho, por licenciamento do INAC. 33

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