Boletim TB. Município de. São Paulo

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Boletim TB. Município de. São Paulo"

Transcrição

1 Boletim TB 2011 Município de São Paulo

2 BOLETIM TB 2011 Apresentação Entre os objetivos do planejamento do ano de 2011, o Programa de Controle de Tuberculose do Estado de São Paulo elegeu como prioridade a realização de avaliações trimestrais dos indicadores de tuberculose pelos municípios e grupos de vigilância epidemiológica. No dia 24 de março, levando em conta este mote, foram premiados onze Boletins Epidemiológicos que melhor apresentaram a situação da doença. Foram premiados os municípios de: Barueri, Campinas, Cubatão, Diadema, Guarulhos, Jundiaí, Limeira e São Paulo e os GVEs de Botucatu, Campinas e Santos. A arte final dos Boletins teve o apoio do Fundo Global (projeto inovador de monitoria e avaliação) e a impressão dos mesmos foi financiada pelo Centro de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Estadual da Saúde de São Paulo. Este boletim é fruto dessa iniciativa. Dra. Vera Maria Neder Galesi Coordenadora Estadual do Programa de Controle da Tuberculose - SP Divisão de Tuberculose / CVE / CCD / SES SP Prefeito Gilberto Kassab Secretário Municipal de Saúde Januario Montone COVISA Inês Suarez Romano - Coordenadora de Vigilância em Saúde CCD Rosa Maria Dias Nakazaki - Gerente do Centro de Controle de Doenças Elaboração Naomi Kawaoka Komatsu Regina Rocha Gomes de Lemos Sumie Matai de Figueiredo Colaboração Ana Maria Bara Bresolin Eri Ishimoto Rosa Maria Dias Nakazaki Programa Municipal de Controle da Tuberculose Naomi Kawaoka Komatsu - coordenação Cirene Silva Eri Ishimoto Jannete Nassar Mara Cristina Alves dos Santos Maria Helena Leme Ferraz Marta Teresa Maia Necha Goldgrub Neife Zina Regina Rocha Gomes de Lemos Sumie Matai de Figueiredo Tania Mara Sanches de Mattos - equipe técnica 2

3 Município de São Paulo O Programa de Controle da Tuberculose na Cidade de São Paulo O controle da Tuberculose está baseado em duas premissas: diagnosticar casos e curá-los. Detecção de Casos A detecção de casos é agilizada pela busca ativa de Sintomáticos Respiratórios (SR) que é realizada na comunidade, pelos agentes comunitários de saúde (ACS) na visita às famílias; na unidade de saúde, por um profissional da equipe e no sistema prisional, no momento da inclusão, perguntando sobre tosse na sua demanda. Gráfico 1. Sintomáticos Respiratórios examinados e % alcançado da Meta. MSP, 2002 a 2010 nº SR ,4 41,2 52,8 61,6 63,0 66,5 75,0 83,4 69,5 90,0 80,0 70,0 60,0 50,0 40,0 30,0 20,0 10,0 0,0 Percentual da Meta Sintom. resp. exam. % da meta Fonte: LABTB (23/05/2011) Em 2008, com a inclusão da descoberta de SR, como um indicador monitorado e pactuado entre Atenção Básica e os parceiros na estratégia saúde da família (ESF), ocorreu um incremento na atividade (Gráfico 1) refletindo este aumento na descoberta de novos casos especialmente de pulmonares bacilíferos. O sistema de informação laboratorial LABTB, da Secretaria Estadual de Saúde (SES) mostra aumento de cerca de 500% no número de exames realizados de 2002 a 2010 (Gráfico 2). Todos os laboratórios públicos e conveniados com SUS, localizados na cidade, têm sido submetidos ao controle de qualidade, recebendo, pelo menos, uma visita anual com releitura de lâminas (baciloscopias diretas) por amostragem, pelos técnicos responsáveis. A realização de baciloscopia de diagnóstico dos casos novos pulmonares > 15 anos está acima de 90%. A cultura é realizada para 53,5%, dos casos que atendem os critérios estabelecidos: retratamentos, pulmonares com baciloscopia persistentemente negativa, HIV(+), profissionais da saúde e do sistema prisional, instituições fechadas e população em situação de rua, Quadro 1. 3

4 BOLETIM TB 2011 Gráfico2. Nº de baciloscopias e culturas de escarro Baciloscopias Culturas 4 Fonte: LABTB (23/05/2011) Quadro 1. Diagnóstico para Tb em Residentes MSP, 2010 Indicadores * Sintomático Respiratório examinado (LABTB) % examinado da meta 63,0 66,5 75,0 83,4 68,9 Sintomático Respiratório c/ amostra (SINRESP) % SR com amostra ,2 67,5 74,8 Casos novos todas as formas Casos novos Pul (+) esperados Casos Novos Pul(+) identificados % do esperado 69,4 69,2 71,4 72,7 70,8 Bacil realizada casos novos Pulm> 15 anos % baciloscopia realizada 86,1 88,8 91,1 92,5 91,4 em Pulmonares >15a Casos pulmonares c/critério para cultura de escarro Cultura realizada % Cultura realizada 34,9 44,7 51,3 54,7 53,5 Teste anti HIV realizado Casos novos com co-infecção HIV % Casos novos HIV(+) 14,1 13,6 12,7 12,6 12,8 % de testagem HIV 69,3 77,1 80,5 80,4 75,2 Fonte: TBWEB 01/03/2011. * 2010 dados provisórios Os Números da Tuberculose na Cidade de São Paulo O coeficiente de incidência de casos de tuberculose todas formas teve uma redução de 10,2 % nos últimos 10 anos, passando de 59,0 casos novos/100 mil hab. em 1999 para 53,2/100 mil hab. no ano de O aumento das notificações, a partir de 2008, tanto no número de casos todas as formas quanto nos pulmonares bacilíferos (Gráfico 3), provavelmente se deve à implementação da busca de casos ocorrida a partir daquele ano, citado anteriormente. Dentre os pulmonares bacilíferos observa-se que houve aumento no número de casos passando de 2935 para 3159, com a manutenção do coeficiente de incidência de bacilíferos 28,1/100 mil hab e 28,6/100 mil hab, respectivamente nos anos 1999 e Outra hipótese possível, para o incremento do número de doen-

5 Município de São Paulo tes BAAR positivos, poderia ser pela maior realização de exames bacteriológicos, com a melhora na qualidade do diagnóstico e no sistema de informação. Gráfico 3. Números de casos e Coef. Incid./100 mil hab. todas as formas e Pulmonar(+). MSP, 1998 a nº casos Td formas Pulmonar (+) C.I. td formas 54,2 59,0 57,1 54,7 56,5 54,3 55,2 56,3 53,4 52,0 52,8 53,2 53,2 C.I. Pulmonar (+) 27,5 28,1 28,1 26,2 27,3 26,5 26,7 28,1 27,8 27,7 28,6 29,1 28,6 Fonte: TBWEB (01/03/2011) 70,0 60,0 50,0 40,0 30,0 20,0 10,0 0,0 Coef. Incid A incidência de tuberculose por todas as formas não é homogênea entre as CRS de residência, sendo maior na CRS Leste 57,4/100 mil hab. e menor na CRS Sul com 44,1/ 100 mil hab. A CRS Norte tem 52,0, a CRS Sudeste 48,9 e a Centro Oeste 50,2 casos por habitantes. Considerando-se o MSP como um todo a incidência foi de 53,2 por habitantes no mesmo ano de Distribuição por faixa etária Todas as faixas etárias apresentam diminuição dos coeficientes no período de 1999 a 2010 com exceção da faixa de 20 a 29 anos, Gráfico 4. Gráfico 4. Tuberculose: Coef. Incidência/100 mil hab. por faixa etária. MSP, 1999 a a a a a a a 39 Total 60 ou + Fonte: TBWEB (01/03/2011) 5

6 BOLETIM TB 2011 Observa-se que a partir de 2008, com a intensificação da busca ativa na comunidade e na demanda das unidades, a faixa de 40 a 49 anos que apresentava o maior coeficiente no município de São Paulo, é ultrapassada pela faixa mais jovem de 20 a 29 anos. Este aumento pode ser real, considerando-se que esta população mais jovem possa estar adoecendo devido a comorbidades, como a drogadição, ou ser efeito de alterações na distribuição por faixa etária, não computada nas estimativas populacionais existentes, devido a vinda de imigrantes jovens da América do Sul, principalmente da Bolívia e/ou de outras regiões brasileiras à procura de oportunidades de emprego. Outro fator, que pode ter contribuído para este incremento, seria a detecção dos casos nesta parcela da população, que não tem o hábito de procurar atendimento nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) e que, portanto, seriam casos que teriam seu diagnóstico postergado para quando houvesse piora do seu quadro e a detecção ser realizada numa internação ou pós óbito ou ainda sem diagnóstico de tuberculose, o que acarreta um subregistro de casos. Há necessidade de um estudo mais aprofundado para explicar estes resultados. Gráfico 5. Nº de óbitos por Tb e Coef Mortalidade/100 mil hab. MSP, 1986 a 2010*. nº óbito C.M óbitos C.M. 4,5 4,6 5,5 5,9 5,6 6,5 5,7 6,3 6,5 5,8 6,5 5,8 5,4 5,8 5,5 4,6 4,1 3,8 3,4 3,1 3,3 3,3 3,1 3,1 2, Fonte: Galesi, V.M.N. (1990 a 1995) PROAIM (1996 a 2010) * 2010 números provisórios Tanto o número de óbitos quanto o coeficiente de mortalidade por tuberculose tem apresentado declínio de cerca de 50% nos últimos 10 anos. Em 1999, ocorreram 595 óbitos com causa básica a tuberculose correspondendo a um coeficiente de mortalidade de 5,8 óbitos/100 mil hab., e em 2009, foram 338 e 3,1 óbitos, respectivamente (computando-se todos os óbitos de residentes ocorridos dentro e fora do MSP), Gráfico 5. A descentralização do diagnóstico e tratamento para praticamente 100% das UBS, a partir de 2004, (sendo que em 1998 era de 57,5%) e a implementação na busca ativa de casos, devem ter contribuído grandemente para a ocorrência desta queda. 6 Populações vulneráveis As populações vulneráveis apresentam um percentual de casos novos sempre inferior aos da população em geral com exceção de

7 Município de São Paulo imigrantes da América do Sul. O percentual de casos de retratamento pós abandono é maior entre os doentes sem residência fixa e as maiores taxas de recidiva e retratamento pós falência são vistas na população do sistema penitenciário, Quadro 2. Quadro 2. Tipos de casos de Tuberculose nas Populações Vulneráveis. Município de São Paulo, 2006 a tipocaso nº % nº % nº % nº % nº % População Geral Novo , , , , ,0 Recidiva 548 7, , , , ,8 Retr Aband 547 7, , , , ,3 Retr Falência 56 0,8 54 0,8 73 1,1 84 1,2 66 1,0 Total Geral , , , , ,0 HIV (+) Novo , , , , ,3 Recidiva ,3 99 9,9 95 9,7 91 9, ,2 Retr Aband , , , , ,7 Retr Falência 7 0,7 10 1,0 10 1,0 12 1,2 8 0,8 Total geral , , , , ,0 Sem Res. Fixa Novo , , , , ,2 Recidiva 20 9, ,5 19 6,3 30 8, ,0 Retr Aband 47 21, , , , ,8 Retr Falência 4 1,8 0,0 3 1,0 1 0,3 4 1,0 Total geral , , , , ,0 Detento Novo , , , , ,2 Recidiva 24 14, , , , ,1 Retr Aband 20 12, , , ,8 29 9,5 Retr Falência 1 0,6 5 2,5 4 1,5 5 2, ,2 Total geral , , , , ,0 Imigrantes Novo , , , , ,8 América do Sul Recidiva 8 4,9 5 3,1 4 2,0 6 2,5 10 3,9 Retr Aband 10 6,2 7 4,3 20 9,8 13 5,5 11 4,3 Retr Falência 2 1,2 0,0 2 1,0 2 0,8 0,0 Total geral , , , , ,0 Fonte: TBWEB (01/03/2011) 7

8 BOLETIM TB 2011 Distribuição da co-infecção HIV por área de residência. A realização do teste sorológico para HIV vem apresentando aumento ano a ano alcançando uma cobertura de 80,4% em 2009 e 75,2% em 2010 (dados provisórios), demonstrando a melhoria tanto no atendimento para a detecção precoce da co-infecção, como na coleta das informações de resultados dos exames, Quadro 1. A taxa de co-infecção TB/HIV, por área de residência dos doentes, é bastante heterogênea, variando de 0,0 % no distrito administrativo DA Marsilac, a 42,0% no DA República. Agrupando as taxas de co-infecções em 2010 por áreas de abrangência das Coordenadorias Regionais de Saúde (CRS) de residência, a Centro Oeste (20,2%) apresenta taxa de co-infecção maior que a média do município (12,8%). As demais CRS apresentam: Sudeste 12,6%; Leste 12,0%, Norte 11,5% e Sul 9,5%. Tratamento Em 2002 foi publicado na imprensa que a taxa de cura do Município de São Paulo referente a 2000, era inferior a 50%, a menor taxa entre os municípios prioritários do estado de São Paulo. Os resultados de tratamento dos casos pulmonares bacilíferos residentes no MSP, estão apresentados no Gráfico 6 e de todas as formas no Quadro 3. Atualmente, os números são melhores do que os publicados naquela época devido à qualidade e agilidade na atualização dos dados, metas estas perseguidas pelas equipes regionais e municipal, porém os indicadores de resultados de tratamento em 2009 atingiram 74,2% de cura forma pulmonar(+) e 73,2% (todas as formas) e a de abandono em torno de 15%. O Quadro 3 apresenta percentual de doentes em tratamento diretamente observado (TDO) de 57,1% em 2010, cujos resultados de tratamento são melhores que os tratamentos auto-administrados aproximando-se das metas do PCT de 85% ou mais de cura. Baciloscopias de controle realizadas foram consideradas quando apresentaram 3 ou mais resultados negativos ou positivos durante o acompanhamento dos casos pulmonares bacilíferos. Observa-se 109,6% de incremento deste exame em 2010 em relação a Gráfico 6. Taxas de cura e abandono de casos novos residentes com Tb pulmonar bacilífera. MSP, 1998 a ,0 70,0 60,0 50,0 40,0 30,0 20,0 10,0 0, Cura 66,0 65,6 66,9 67,4 70,1 73,6 75,4 73,1 75,7 74,2 75,2 74,2 Abandono 20,2 18,5 18,0 16,9 15,6 14,2 12,7 14,0 14,3 16,4 15,5 16,0 Fonte: TBWEB (01/03/2011) 8

9 Município de São Paulo O PCT nas CRS de atendimento O Quadro 4 apresenta as diferenças no desempenho do PCT entre as CRS de atendimento e os tipos de serviços. A CRS Sul tem a melhor cobertura de TDO, com 76% e conseqüentemente as melhores taxas de cura 84,6% e 8,8% de abandono. Na população coinfectada TB/HIV, o desempenho foi melhor nessa região com 88,9 % de cura e 4,4% de abandono. Na CRS Leste, as unidades de ESF chegaram à cobertura de 84,2% de doentes em TDO com a taxa de cura de 86,3%. Na CRS Sudeste destaca-se o sistema prisional com 96,9% de cura sem nenhum caso de abandono, em Resistência medicamentosa A resistência aos medicamentos existentes é hoje uma preocupação mundial. A vigilância desse evento se realiza no MSP pela seguinte estratégia: Monitoramento das resistências - Os resultados dos testes de sensibilidade para M. tuberculosis com algum tipo de resistência são encaminhados ao Programa Municipal de Controle da Tuberculose (PCT) pelos Institutos Adolfo Lutz e Clemente Ferreira. Outra fonte de informação são os s disparados automaticamente quando ocorre a digitação de resistência no banco TBWEB. A partir desses resultados o PCT MSP desencadeia ações, encaminhando as informações para as SUVIS de atendimento e residência dos pacientes, no sentido de verificar se a resistência já é conhecida, se o caso foi avaliado para adequação do esquema terapêutico e se os contatos foram investigados. No ano de 2010 foram detectados 164 casos com resistência a pelo menos uma droga, dos quais 30% são multirresistentes (dados provisórios), incremento de 10,1% na descoberta de casos com alguma resistência, em relação ao ano anterior. Chama atenção o aumento do número de casos identificados entre os residentes da CRS Leste passando de 24 para 35, dos quais 18 (51%) apresentam multirresistência. A maior integração do PCT com o Centro Hospitalar Penitenciário e o CVE tem agilizado o conhecimento do resultado do teste de sensibilidade, possibilitando melhor adequação do esquema terapêutico e do acompanhamento dos casos, também no sistema prisional. Conclusões Uma das metas do milênio propostas pelas Nações Unidas (ONU) em 2000 foi a diminuição de 50% na morbidade e mortalidade causadas pela Aids, Tuberculose e Malária até 2015, tendo o ano de 1990 como base. Portanto as nossas prioridades, dos gestores, dos serviços e da sociedade civil devem estar voltadas para que o município consiga alcançar estes índices. Do ponto de vista da mortalidade, a tendência de queda de 45% do coeficiente, de 1990 a 2009, aponta para a possibilidade desta meta ser atingida. Na questão da morbidade, considerando que em

10 BOLETIM TB 2011 registrou-se 6382 casos novos todas as formas e coeficiente de incidência de 66,9/100 mil hab. a meta de redução de 50% significaria a cidade apresentar uma taxa de 33,5/100 mil hab. ou 3191 casos novos, em Em 2010 foram notificados 5879 casos novos correspondendo a um coeficiente de 53,2/100 mil hab. É imprescindível a intensificação no ritmo de investimento no PCT para que a melhora no indicador seja acelerada nos próximos anos, visando o alcance da meta. Quadro 3. Tratamento de TB casos residentes. Mun. de São Paulo, 2006 a Indicadores * COBERTURA Casos novos tds TDO formas c/ tratamento % com tratamento 95,3 96,1 97,2 97,0 96,8 Casos novos em TDO % Casos novos em TDO 36,4 39,7 44,4 52,1 57,1 Casos novos Pul(+) c/ tratamento Casos novos Pul(+) em TDO % Casos novos Pul(+) 43,3 46,8 52,0 59,8 65,2 em TDO RESULTADOS Cura CASOS NOVOS % Cura 72,6 73,1 74,6 73,2... TODAS AS Abandono FORMAS % Abandono 14,6 14,5 14,6 14,6... Falencia % Falencia 0,4 0,7 0,7 0,8... Obito NTB % Obito NTB 5,4 5,5 4,7 4,8... Obito TB % Obito TB 3,9 3,5 3,4 3,0... Tr Estado % Tr Estado 0,9 1,4 1,5 1,7... Não encerrado % Não encerrado 2,1 1,2 0,5 2,0... RESULTADOS Cura CASOS NOVOS % Cura 85,2 83,2 83,9 81,8... EM TDO Abandono % Abandono 9,9 9,8 10,3 11,2... Falencia % Falencia 0,7 1,2 0,7 1,0... Obito NTB % Obito NTB 1,5 1,9 1,9 1,9... Obito TB % Obito TB 1,3 1,9 1,5 1,6... Tr Estado % Tr Estado 0,7 1,5 1,3 1,5... Não encerrado % Não encerrado 0,4 0,4 0,1 0,8... Pul(+) Bac Ctrl Pulmonar (+) Pulm (+) c/ bac. controle % Pulm (+) c/ bac. controle 17,6 19,2 26,1 29,9 37,0 10 Fonte: TBWEB 01/03/2011 *2010 dados provisórios

11 Município de São Paulo Quadro 4. Casos Novos de Tb: Resultados de tratamento por CRS de atendimento e tipo de serviço. MSP, CRS/ Serviço Cura Abandono Falencia Obito NTB Obito TB Tr Estado S/Inform Total Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº MSP , ,6 52 0, , , , , CENTRO OESTE ESF , ,7 0 0,0 2 0,6 0 0,0 7 2,2 5 1,6 313 Tradicional* ,6 9 6,6 0 0,0 2 1,5 2 1,5 5 3,7 7 5,1 136 Ref Terciária , ,2 15 4,4 10 2,9 1 0,3 3 0,9 10 2,9 343 Ref HIV 34 66, ,5 0 0,0 3 5,9 0 0,0 2 3,9 0 0,0 51 Sistema Penitenciário 21 70,0 8 26,7 1 3,3 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 30 Hosp/PS , ,4 5 0, ,7 35 6,2 9 1, ,3 566 CENTRO OESTE , ,8 21 1, ,4 38 2,6 26 1,8 86 6, LESTE ESF , ,0 2 0,4 5 1,0 7 1,5 3 0,6 1 0,2 481 Tradicional* , ,7 0 0,0 9 1,5 7 1,1 8 1,3 2 0,3 615 Ref HIV 54 63, ,5 2 2,4 8 9,4 0 0,0 0 0,0 1 1,2 85 Hosp/PS 23 25, ,6 2 2, , ,8 2 2,2 6 6,6 91 LESTE , ,2 6 0,5 46 3,6 32 2,5 13 1,0 10 0, NORTE ESF , ,1 1 0,3 7 1,8 8 2,0 6 1,5 2 0,5 397 Tradicional* , ,5 2 0,5 5 1,2 6 1,5 12 3,0 1 0,2 406 Ref Terciária 21 70,0 0 0,0 7 23,3 1 3,3 0 0,0 0 0,0 1 3,3 30 Ref HIV 39 72,2 8 14,8 0 0,0 5 9,3 0 0,0 1 1,9 1 1,9 54 Sistema Penitenciário 28 66,7 8 19,0 2 4,8 1 2,4 1 2,4 0 0,0 2 4,8 42 Hosp/PS 11 13, ,0 0 0, , ,3 2 2,5 1 1,2 81 NORTE , ,8 12 1,2 38 3,8 46 4,6 21 2,1 8 0, SUDESTE ESF , ,9 3 0,7 5 1,2 5 1,2 15 3,5 1 0,2 425 Tradicional* , ,2 5 0,9 10 1,8 10 1,8 8 1,5 10 1,8 542 Ref HIV 62 59, ,0 0 0, ,1 1 1,0 2 1,9 1 1,0 105 Sistema Penitenciário 31 96,9 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 1 3,1 0 0,0 32 Hosp/PS 61 31, ,3 1 0, , ,8 2 1, ,3 195 SUDESTE , ,2 9 0,7 98 7,5 37 2,8 28 2,2 32 2, SUL ESF ,9 37 5,9 1 0,2 9 1,4 7 1,1 8 1,3 2 0,3 632 Tradicional , ,2 2 0,6 3 0,9 0 0,0 8 2,4 0 0,0 330 Ref HIV 40 88,9 2 4,4 1 2,2 1 2,2 0 0,0 0 0,0 1 2,2 45 Sistema Penitenciário 6 66,7 2 22,2 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 1 11,1 9 Hosp/PS 3 9,4 4 12,5 0 0,0 8 25, ,1 0 0,0 0 0,0 32 SUL ,6 92 8,8 4 0,4 21 2,0 24 2,3 16 1,5 4 0, Fonte: TBWEB 01/03/2011. * Tradicional = UBS tradicional e Ambulatório de especialidade 11

12 Boletim TB 2011

INFORME TUBERCULOSE Nº 09/ CCD/TB

INFORME TUBERCULOSE Nº 09/ CCD/TB INFORME TUBERCULOSE Nº 09/ 2014 - CCD/TB 07/05/2014 Assunto: Investigação de óbitos O CCD recebe mensalmente do PROAIM todas as declarações de óbito (DO) ocorridas no MSP que contenham o diagnóstico de

Leia mais

Estado de S. Paulo 2016

Estado de S. Paulo 2016 Estado de S. Paulo 2016 86% Os 30 países de alta carga para TB, TB/HIV e TB MDR Brasil 89% O Brasil representa 33% da TB nas Américas 67 mil casos novos de TB diagnosticados Cerca de 4,4 mil mortes por

Leia mais

BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO TUBERCULOSE

BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO TUBERCULOSE 22 de março de 2016 Página 1/6 DEFINIÇÃO DE CASO CONFIRMADO Todo indivíduo com diagnóstico bacteriológico (baciloscopia ou cultura para BK ou teste rápido molecular para tuberculose) E indivíduos com diagnóstico

Leia mais

A VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DA TUBERCULOSE E O PROGRAMA SAÚDE DA FAMÍLIA

A VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DA TUBERCULOSE E O PROGRAMA SAÚDE DA FAMÍLIA MINISTÉRIO DA SAÚDE Secretaria de Vigilância em Saúde Área Técnica de Pneumologia Sanitária A VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DA TUBERCULOSE E O PROGRAMA SAÚDE DA FAMÍLIA Brasília, junho de 2004 Evolução da

Leia mais

Boletim TB. Cidade de São Paulo boletim2009.indd :50:20

Boletim TB. Cidade de São Paulo boletim2009.indd :50:20 Boletim TB Cidade de São Paulo 2009 boletim2009.indd 2-3 03.03.10 10:50:20 Apresentação A tuberculose vem acometendo os segmentos mais vulneráveis da população, acentuadamente nos bolsões de pobreza, entre

Leia mais

Vigilância Epidemiológica da Tuberculose

Vigilância Epidemiológica da Tuberculose Vigilância Epidemiológica da Tuberculose Situação no mundo Países prioritários Situação no Brasil 24/3/2017 Desigualdade social Desigualdade social Populações vulneráveis *Fonte: Estimativa baseada nos

Leia mais

Programa Nacional de Controle da Tuberculose

Programa Nacional de Controle da Tuberculose Programa Nacional de Controle da Tuberculose FERNANDA DOCKHORN COSTA CGPNCT / DEVIT Secretaria de Vigilância em Saúde Ministério da Saúde tuberculose@saude.gov.br Julho/ 2016 Tuberculose no Brasil - 2015

Leia mais

Vigilância Epidemiológica da Tuberculose

Vigilância Epidemiológica da Tuberculose Vigilância Epidemiológica da Tuberculose Situação no mundo Tendência da incidência de TB no mundo 10 milhões casos 2016 1 milhão casos Mortes por TB, AIDS, e TB-HIV 1,3 milhão mortes 370 mil óbitos por

Leia mais

TUBERCULOSE MUNICÍPIO DE SÃO PAULO MAIO 2004

TUBERCULOSE MUNICÍPIO DE SÃO PAULO MAIO 2004 TUBERCULOSE MUNICÍPIO DE SÃO PAULO MAIO 2004 TUBERCULOSE:Nº DE CASOS E COEFICIENTES DE INCIDÊNCIA: TOTAL DE CASOS E PULMONARES COM BACILOSCOPIA POSITIVA. MUNICÍPIO DE SÃO PAULO, 1990/2003 8000 80,00 7000

Leia mais

Vigilância Epidemiológica da Tuberculose

Vigilância Epidemiológica da Tuberculose Vigilância Epidemiológica da Tuberculose Situação no mundo Tendência da incidência de TB no mundo 10 milhões casos 2017 1 milhão casos 2017 Mortes por TB, AIDS, e TB-HIV 1,3 milhão mortes 370 mil óbitos

Leia mais

SECRETARIA DE SAÚDE. Boletim Epidemiológico - TUBERCULOSE

SECRETARIA DE SAÚDE. Boletim Epidemiológico - TUBERCULOSE SECRETARIA Período DIRETORIA EXECUTIVA DE SAÚDE VIGILÂNCIA À SAÚDE SECRETARIA UNIDADE EXECUTIVA DE VIGILÂNCIA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA À SAÚDE Ano 2018 nº 01 Período de referência: 01/01 a 31/12/2017

Leia mais

A DESCENTRALIZAÇÃO DAS AÇÕES DE CONTROLE DA TUBERCULOSE NO PSF DE PIRIPIRI

A DESCENTRALIZAÇÃO DAS AÇÕES DE CONTROLE DA TUBERCULOSE NO PSF DE PIRIPIRI A DESCENTRALIZAÇÃO DAS AÇÕES DE CONTROLE DA TUBERCULOSE NO PSF DE PIRIPIRI III MOSTRA NACIONAL DE PRODUÇÃO EM SAÚDE DA FAMÍLIA AGOSTO - 2008 DESTERRO PONTES BARROS DIRETORA DO DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA

Leia mais

BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO

BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO 03 de abril de 2017 Página 1/9 DEFINIÇÃO DE A Tuberculose/TB é uma doença infecciosa e contagiosa, causada por um microorganismo denominado Mycobacterium tuberculosis, também denominado de Bacilo de Koch

Leia mais

TUBERCULOSE NA POPULAÇÃO PRIVADA DE LIBERDADE PPL NO MUNICÍPIO DE PORTO ALEGRE

TUBERCULOSE NA POPULAÇÃO PRIVADA DE LIBERDADE PPL NO MUNICÍPIO DE PORTO ALEGRE TUBERCULOSE NA POPULAÇÃO PRIVADA DE LIBERDADE PPL NO MUNICÍPIO DE PORTO ALEGRE Laís Haase Lanziotti Letícia Possebon Müller Enfª da Vigilância Epidemiológica da Tuberculose Patrícia Zancan Lopes Simone

Leia mais

PRIORIDADES AÇÕES PRIORITÁRIAS

PRIORIDADES AÇÕES PRIORITÁRIAS INSTRUTIVO PARA PREENCHIMENTO DA PROGRAMAÇÃO DAS AÇÕES DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE NAS UNIDADES FEDERADAS 2010 2011 TUBERCULOSE 1 INTRODUÇÃO O presente instrutivo tem como objetivo orientar as Secretarias Estaduais

Leia mais

Joseney Santos

Joseney Santos Joseney Santos joseney.santos@saude.gov.br O Brasil está entre os 22 países que concentram 80% dos casos de Tb no mundo. (OMS) Responsável, junto com o Peru por 50% dos Casos nas Américas. (OMS) Média

Leia mais

Vigilância Epidemiológica da Tuberculose

Vigilância Epidemiológica da Tuberculose Vigilância Epidemiológica da Tuberculose TB no mundo 2015 10 Milhões casos novos 1,4 Milhão mortes 1 Milhão casos crianças 11% HIV+ 500.000 casostb-mdr India, Indonesia, China, Nigeria, Paquistão, Africa

Leia mais

ÓBITOS POR TUBERCULOSE NO CEARÁ

ÓBITOS POR TUBERCULOSE NO CEARÁ ÓBITOS POR TUBERCULOSE NO CEARÁ Glaubervania Alves Lima; Idarlana Sousa Silva; Ana Beatriz Silva Viana; Deyse Maria Alves Rocha; Luciano Lima Correia Universidade Federal do Ceará. E-mail: glaubervanialima@hotmail.com

Leia mais

Vigilância Epidemiológica da Tuberculose

Vigilância Epidemiológica da Tuberculose Vigilância Epidemiológica da Tuberculose Brasil incidência 2005-2014 22 países com maior carga de doença 2013 88.000 casos notificados 72.000 novos Sudeste 1994-2014 Estado do RJ - TB e HIV (realizado

Leia mais

Mudança no esquema de tratamento da tuberculose Changes in tuberculosis treatment scheme

Mudança no esquema de tratamento da tuberculose Changes in tuberculosis treatment scheme Informe Técnico Mudança no esquema de tratamento da tuberculose Changes in tuberculosis treatment scheme I. II Laedi Alves Rodrigues dos Santos Vera Maria Neder Galesi I,II Divisão de Controle da Tuberculose,

Leia mais

Descentralização de Programas de Vigilância e Controle de Doenças

Descentralização de Programas de Vigilância e Controle de Doenças Descentralização de Programas de Vigilância e Controle de Doenças Secretaria de Vigilância em Saúde Ministério da Saúde Brasília, 03 de junho de 2004 OBJETIVOS Discutir as principais questões relacionadas

Leia mais

Vigilância Epidemiológica da Tuberculose

Vigilância Epidemiológica da Tuberculose Vigilância Epidemiológica da Tuberculose - 2019 Situação no mundo Tendência da incidência de TB no mundo 10 milhões casos 2017 1 milhão casos 2017 2016-2020 Situação no Brasil Incidência de TB Populações

Leia mais

BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO

BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO 16 de março de 2018 Página 1/11 BRASIL LIVRE DA Em 1993, a tuberculose passou a ser reconhecida, pela Organização Mundial da Saúde (OMS), como uma emergência global. Ela foi inserida nas políticas de saúde

Leia mais

J. Health Biol Sci. 2017; 5(1):31-36 doi: / jhbs.v5i1.902.p

J. Health Biol Sci. 2017; 5(1):31-36 doi: / jhbs.v5i1.902.p J. Health Biol Sci. 2017; 5(1):31-36 doi:10.12662/2317-3076jhbs.v5i1.902.p.31-36.2017 ARTIGO ORIGINAL Jéssica Chaves 1, Betânia Andres Tomilin 1, Davi Brun 1 1 1, Karine Pilletti 1, Maria Luiza Krummenauer

Leia mais

Influenza A Novo subtipo viral H1N1, MSP

Influenza A Novo subtipo viral H1N1, MSP Nº1 - Agosto de 2009 Influenza A Novo subtipo viral H1N1, MSP O início da primeira pandemia do século XXI, desencadeada pela circulação entre os seres humanos de um novo vírus da influenza A (H1N1) foi

Leia mais

O Tratamento na População Carcerária. Dr. Lindomar Antonio Possa Médico responsável pelo Programa de Tuberculose do PCPA/AHVN

O Tratamento na População Carcerária. Dr. Lindomar Antonio Possa Médico responsável pelo Programa de Tuberculose do PCPA/AHVN O Tratamento na População Carcerária Dr. Lindomar Antonio Possa Médico responsável pelo Programa de Tuberculose do PCPA/AHVN Histórico O Presídio Central, inaugurado em 1959 no bairro Partenon, está localizado

Leia mais

Fórum Sintomáticos Respiratórios (SR) Encontro Nacional de Infecções Respiratórias e Tuberculose 03/07/2012. Goiânia 28 a 30 de junho de 2012

Fórum Sintomáticos Respiratórios (SR) Encontro Nacional de Infecções Respiratórias e Tuberculose 03/07/2012. Goiânia 28 a 30 de junho de 2012 Fórum Sintomáticos Respiratórios (SR) Encontro Nacional de Infecções Respiratórias e Tuberculose Goiânia 28 a 30 de junho de 2012 Josué Lima Programa Nacional de Controle da Tuberculose - MS Tuberculose

Leia mais

I Encontro Nacional sobre Tuberculose em Hospitais

I Encontro Nacional sobre Tuberculose em Hospitais I Encontro Nacional sobre Tuberculose em Hospitais PROJETO FUNDO GLOBAL Agosto, 2007 São Paulo HISTÓRICO Década de 70-80: 1. Tratamento com esquema de curta duração de elevada eficácia (cura > 95%) 2.

Leia mais

Sífilis Congênita no Recife

Sífilis Congênita no Recife Secretaria de Saúde do Recife Diretoria Executiva de Vigilância à Saúde Unidade de Vigilância Epidemiológica Setor de Infecções Sexualmente Transmissíveis/HIV/AIDS e HV Boletim Epidemiológico N 1/ Jan

Leia mais

TUBERCULOSE NA POPULAÇÃO EM SITUAÇÃO DE RUA PSR NO MUNICÍPIO DE PORTO ALEGRE

TUBERCULOSE NA POPULAÇÃO EM SITUAÇÃO DE RUA PSR NO MUNICÍPIO DE PORTO ALEGRE TUBERCULOSE NA POPULAÇÃO EM SITUAÇÃO DE RUA PSR NO MUNICÍPIO DE PORTO ALEGRE Laís Haase Lanziotti Letícia Possebon Müller Enfª da Vigilância Epidemiológica da Tuberculose Patrícia Zancan Lopes Simone Sá

Leia mais

CoinfecçãoTB-HIV no Brasil:

CoinfecçãoTB-HIV no Brasil: CoinfecçãoTB-HIV no Brasil: Panorama epidemiológico e atividades colaborativas Patricia Werlang CGPNCT / DEVIT Secretaria de Vigilância em Saúde Ministério da Saúde tuberculose@saude.gov.br 27/06/2018

Leia mais

Programa Nacional de Controle da Tuberculose CGPNCT / DEVEP Secretaria de Vigilância em Saúde Ministério da Saúde

Programa Nacional de Controle da Tuberculose CGPNCT / DEVEP Secretaria de Vigilância em Saúde Ministério da Saúde Programa Nacional de Controle da Tuberculose CGPNCT / DEVEP Secretaria de Vigilância em Saúde Ministério da Saúde tuberculose@saude.gov.br Julho/ 2016 Tuberculose no Mundo Um terço da população está infectada

Leia mais

Visita de Monitoramento ao estado de Santa Catarina

Visita de Monitoramento ao estado de Santa Catarina Ministério da Saúde Secretaria de Vigilância em Saúde Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis Programa Nacional de Controle da Tuberculose Visita de Monitoramento ao estado de Santa Catarina

Leia mais

ANÁLISE DESCRITIVA DA SITUAÇÃO DE ENCERRAMENTO DOS CASOS DE TUBERCULOSE NO MUNICÍPIO DE CAMPINA GRANDE - PB ( )

ANÁLISE DESCRITIVA DA SITUAÇÃO DE ENCERRAMENTO DOS CASOS DE TUBERCULOSE NO MUNICÍPIO DE CAMPINA GRANDE - PB ( ) ANÁLISE DESCRITIVA DA SITUAÇÃO DE ENCERRAMENTO DOS CASOS DE TUBERCULOSE NO MUNICÍPIO DE CAMPINA GRANDE - PB (2010-2012) Rosiane Davina da Silva UEPB rosianedavina@hotmail.com Fernanda Darliane Tavares

Leia mais

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA LEPTOSPIROSE NO ESTADO DE SÃO PAULO NO PERÍODO DE 2007 A 2011

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA LEPTOSPIROSE NO ESTADO DE SÃO PAULO NO PERÍODO DE 2007 A 2011 PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA LEPTOSPIROSE NO ESTADO DE SÃO PAULO NO PERÍODO DE 2007 A 2011 Márcia Regina Buzzar Divisão de Zoonoses CVE SES-SP mbuzzar@saude.sp.gov.br INTRODUÇÃO A Leptospirose é doença infecciosa

Leia mais

Tuberculose no Brasil 2016 e 2017

Tuberculose no Brasil 2016 e 2017 Tuberculose no Brasil 2016 e 2017 69 mil casos novos de TB diagnosticados Cerca de 4,5 mil mortes por tuberculose em 2016 De acordo com a nova classificação da OMS 2016-2020, o Brasil ocupa a 20ª posição

Leia mais

Painel de Indicadores Estratégicos de Vigilância em Saúde

Painel de Indicadores Estratégicos de Vigilância em Saúde Painel de Indicadores Estratégicos de Vigilância em Saúde - 2018 Histórico Painel criado em 2015 para análise de indicadores estratégicos para a vigilância em saúde do Ceará. Monitorado quadrimestralmente

Leia mais

Gilberto Kassab. Prefeito. Januário Montone. Ailton de Lima Ribeiro. Secretário Adjunto de Saúde. Moisés Queiróz Moreira.

Gilberto Kassab. Prefeito. Januário Montone. Ailton de Lima Ribeiro. Secretário Adjunto de Saúde. Moisés Queiróz Moreira. III MOSTRA NACIONAL DE PRODUÇÃO EM SAÚDE DA FAMÍLIA Implantação do Sistema de Monitoramento e Avaliação da Estratégia Saúde da Família- ESF no Município de São Paulo Autores: Silva, EMB; Pinto,JC.; Figueiredo,MTCPL.;Amaral,ML.;

Leia mais

B O L E T I M EPIDEMIOLÓGICO SÍFILIS ano I nº 01

B O L E T I M EPIDEMIOLÓGICO SÍFILIS ano I nº 01 B O L E T I M EPIDEMIOLÓGICO SÍFILIS 2 012 ano I nº 01 2012. Ministério da Saúde É permitida a reprodução parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte. Expediente Boletim Epidemiológico - Sífilis

Leia mais

JOVENS RAÇA COR EPIDEMIA CONCENTRADA. HIV e Aids no Município de São Paulo Resumo da Epidemia

JOVENS RAÇA COR EPIDEMIA CONCENTRADA. HIV e Aids no Município de São Paulo Resumo da Epidemia RAÇA COR EPIDEMIA CONCENTRADA JOVENS Versão preliminar publicada em 30 de Novembro de 2015 HIV e Aids no Município de São Paulo Resumo da Epidemia Números: (MSP)91.733 Casos de aids no Município de São

Leia mais

Histórico - Epidemiologia

Histórico - Epidemiologia Zarifa khoury Histórico - Epidemiologia ü 1º. Caso de aids em criança descrito em 1982 18 meses após primeiros casos descritos em adultos. TV pode ocorrer durante a gravidez, parto ou amamentação CARGA

Leia mais

Fortalecimento da Vigilância em Tuberculose ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE REPRESENTAÇÃO NO BRASIL

Fortalecimento da Vigilância em Tuberculose ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE REPRESENTAÇÃO NO BRASIL ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE REPRESENTAÇÃO NO BRASIL Doenças Transmissíveis e Análise de Situação Saúde MINISTÉRIO DA SAÚDE Secretaria de Vigilância em Saúde/Coordenação

Leia mais

Sífilis Congênita DADOS EPIDEMIOLÓGICOS NACIONAIS

Sífilis Congênita DADOS EPIDEMIOLÓGICOS NACIONAIS Sífilis Congênita DADOS EPIDEMIOLÓGICOS NACIONAIS Uma boa assistência médica à população e, especificamente, a garantia de acesso e frequência ao cuidado pré natal de qualidade, são necessidades e direitos

Leia mais

Indicadores para Diagnóstico de Saúde da Cidade de São Paulo

Indicadores para Diagnóstico de Saúde da Cidade de São Paulo Indicadores para Diagnóstico de Saúde da Cidade de São Paulo CEInfo Coordenação de Epidemiologia e Informação 03 Apresentação Os indicadores de saúde são importantes para apoiar à gestão e análise da situação

Leia mais

Notificações de Tuberculose no Estado do Rio de Janeiro Dados básicos. Notas Técnicas. Origem dos dados

Notificações de Tuberculose no Estado do Rio de Janeiro Dados básicos. Notas Técnicas. Origem dos dados Notificações de Tuberculose no Estado do Rio de Janeiro Dados básicos Notas Técnicas Origem dos dados Os dados disponíveis são oriundos do Sistema de Informação de Agravos de Notificação Sinan, que é alimentado

Leia mais

Boletim Epidemiológico. de Aids. HIV e DST do Município de São Paulo. Ano XVIII - N o 17 - Junho 2014 SAÚDE

Boletim Epidemiológico. de Aids. HIV e DST do Município de São Paulo. Ano XVIII - N o 17 - Junho 2014 SAÚDE Boletim Epidemiológico de Aids HIV e DST do Município de São Paulo Ano XVIII - N o 17 - Junho 2014 SAÚDE Prefeitura da Cidade de São Paulo Fernando Haddad Secretário Municipal da Saúde José de Filippi

Leia mais

Indicadores de Monitoramento: INVIG e PQA-VS

Indicadores de Monitoramento: INVIG e PQA-VS Indicadores de Monitoramento: e PQA-VS Herbert Charles S. Barros Gerente de Informação e Análise da Situação de Saúde Proporção de óbitos registrados no SIM em até 60 dias da ocorrência Meta: mínimo de

Leia mais

PORTA DE ENTRADA DOS CASOS NOVOS DE TUBERCULOSE NO MUNICÍPIO DE PORTO ALEGRE

PORTA DE ENTRADA DOS CASOS NOVOS DE TUBERCULOSE NO MUNICÍPIO DE PORTO ALEGRE PORTA DE ENTRADA DOS CASOS NOVOS DE TUBERCULOSE NO MUNICÍPIO DE PORTO ALEGRE - 16 Laís Haase Lanziotti Letícia Possebon Müller Enfª da Vigilância Epidemiológica da Tuberculose Patrícia Zancan Lopes Simone

Leia mais

Sugestões para o controle e eliminação da tuberculose. Roberto Luiz Targa Ferreira CREMERS

Sugestões para o controle e eliminação da tuberculose. Roberto Luiz Targa Ferreira CREMERS Sugestões para o controle e eliminação da tuberculose Roberto Luiz Targa Ferreira CREMERS 10887 rtargaferreira@gmail.com Procedência Nº % POA 114 70 Alvorada 26 16 Cachoeirinha 5 3 Gravataí 7 4 Viamão

Leia mais

TÍTULO: ESTUDO DE ADESÃO À TERAPÊUTICA DA TUBERCULOSE NO MUNICÍPIO DE ITANHAÉM - SP

TÍTULO: ESTUDO DE ADESÃO À TERAPÊUTICA DA TUBERCULOSE NO MUNICÍPIO DE ITANHAÉM - SP TÍTULO: ESTUDO DE ADESÃO À TERAPÊUTICA DA TUBERCULOSE NO MUNICÍPIO DE ITANHAÉM - SP CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: FARMÁCIA INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SANTOS

Leia mais

Briefing. Boletim Epidemiológico 2011

Briefing. Boletim Epidemiológico 2011 Briefing Boletim Epidemiológico 2011 1. HIV Estimativa de infectados pelo HIV (2006): 630.000 Prevalência da infecção (15 a 49 anos): 0,61 % Fem. 0,41% Masc. 0,82% 2. Números gerais da aids * Casos acumulados

Leia mais

31º Congresso de Secretários Municipais de Saúde do Estado de São Paulo

31º Congresso de Secretários Municipais de Saúde do Estado de São Paulo 31º Congresso de Secretários Municipais de Saúde do Estado de São Paulo Curso: Vigilância em Saúde planejamento e organização da gestão municipal e regional para o enfrentamento das arboviroses Tema: Gestão

Leia mais

Ano 8, nº 05, 03 de Abril/2013. Indicadores para Diagnóstico Sintético da Saúde

Ano 8, nº 05, 03 de Abril/2013. Indicadores para Diagnóstico Sintético da Saúde Ano 8, nº 05, 03 de Abril/2013 Indicadores para Diagnóstico Sintético da Saúde Cidade de São Paulo 2004 - Indicadores para Diagnóstico Sintético da Saúde 03 Sumário Apresentação Quadro 1 - Relação de

Leia mais

Hepatites e Infecção pelo HIV

Hepatites e Infecção pelo HIV Hepatites e Infecção pelo HIV Sirlene Caminada Programa Estadual de Hepatites Virais- Centro de Vigilância Epidemiológica Prof. Alexandre Vranjac Coordenadoria de Controle de Doenças- SES-SP HEPATITE C

Leia mais

É Possível avaliar se a Saúde de Assis vem melhorando, a partir da análise do Orçamento e do Planejamento?

É Possível avaliar se a Saúde de Assis vem melhorando, a partir da análise do Orçamento e do Planejamento? É Possível avaliar se a Saúde de Assis vem melhorando, a partir da análise do Orçamento e do Planejamento? COLEGIADO TÉCNICO DE GESTÃO RELATÓRIO DE GESTÃO RESULTADOS PROGRAMAÇÃO ANUAL DE SAÚDE 1 2 3 COBERTURA

Leia mais

METAS PACTUADAS DOS INDICADORES DE PACTUAÇÃO TRIPARTITE E BIPARTITE PARA O ANO DE 2017

METAS PACTUADAS DOS INDICADORES DE PACTUAÇÃO TRIPARTITE E BIPARTITE PARA O ANO DE 2017 METAS PACTUADAS DOS INDICADORES DE PACTUAÇÃO TRIPARTITE E BIPARTITE PARA O ANO DE 2017 MARÇO/2017 Resolução CIT nº 8 de 24 de Novembro de 2016 Dispõe sobre o processo de pactuação interfederativa de indicadores

Leia mais

Boletim semanal de Vigilância da Influenza/RS Semana epidemiológica 37/2016

Boletim semanal de Vigilância da Influenza/RS Semana epidemiológica 37/2016 Boletim semanal de Vigilância da Influenza/RS Semana epidemiológica 37/2016 A vigilância da Influenza é realizada por meio de notificação e investigação de casos de internações hospitalares por Síndrome

Leia mais

MORBIDADE E MORTALIDADE POR CÂNCER DE MAMA E PRÓSTATA NO RECIFE

MORBIDADE E MORTALIDADE POR CÂNCER DE MAMA E PRÓSTATA NO RECIFE SECRETARIA DE SAÚDE DO RECIFE SECRETARIA EXECUTIVA DE VIGILÂNCIA À SAÚDE GERÊNCIA DE EPIDEMIOLOGIA RECIFE DEZEMBRO DE 218 MORBIDADE E MORTALIDADE POR CÂNCER DE MAMA E PRÓSTATA NO RECIFE Secretaria de Saúde

Leia mais

Busca de sintomáticos respiratórios

Busca de sintomáticos respiratórios Busca de sintomáticos respiratórios Trata-se de uma atividade de saúde pública orientada para identificar precocemente pessoas com tosse por tempo igual ou superior a três semanas chamado de sintomático

Leia mais

INDICADORES EPIDEMIOLÓGICOS

INDICADORES EPIDEMIOLÓGICOS EXERCÍCIO: As informações a seguir referem-se ao Distrito Federal em 1991: POPULAÇÃO em 01/07/1991: 1.596.274, sendo 766.043 homens e 830.231 mulheres; NASCIDOS VIVOS: 39.103; ÓBITOS Total de óbitos no

Leia mais

Tópicos que serão apresentados

Tópicos que serão apresentados 23/03/2016 Tópicos que serão apresentados Situação Influenza no mundo Situação Influenza Brasil Situação no Estado de SP Situação MSP Ações Tópicos que serão apresentados Situação Influenza no mundo Situação

Leia mais

Anais do Conic-Semesp. Volume 1, Faculdade Anhanguera de Campinas - Unidade 3. ISSN

Anais do Conic-Semesp. Volume 1, Faculdade Anhanguera de Campinas - Unidade 3. ISSN Anais do Conic-Semesp. Volume 1, 2013 - Faculdade Anhanguera de Campinas - Unidade 3. ISSN 2357-8904 TÍTULO: ADESÃO AO TRATAMENTO DE TUBERCULOSE EM PACIENTES CO-INFECTADOS PELO HIV E NÃO INFECTADOS EM

Leia mais

ENFERMAGEM DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS. TUBERCULOSE Aula 5. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS. TUBERCULOSE Aula 5. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS TUBERCULOSE Aula 5 Profª. Tatiane da Silva Campos VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA TUBERCULOSE Objetivos - O principal objetivo da vigilância epidemiológica é identificar

Leia mais

27/04/2016. GeneXpert no diagnóstico da tuberculose: como interpretar os resultados. GeneXpert no diagnóstico da tuberculose:

27/04/2016. GeneXpert no diagnóstico da tuberculose: como interpretar os resultados. GeneXpert no diagnóstico da tuberculose: GeneXpert no diagnóstico da tuberculose: como interpretar os resultados. Dra. Tatiana Galvão Doutora e Pneumologista pela UFBA Professora Adjunta EMSP/UNIFACS 21 de abril 2016 INTRODUÇÃO DESCRIÇÃO TÉCNICA

Leia mais

ANEXO I - Situação da circulação do vírus Ebola.

ANEXO I - Situação da circulação do vírus Ebola. ANEXO I - Situação da circulação do vírus Ebola. ANEXO II Credenciamento/ Descredenciamento/Teto Financeiro. ANEXO III - Pactuação das metas para 2014 das diretrizes, objetivos e indicadores

Leia mais

Vigilância de Influenza no Município de São Paulo

Vigilância de Influenza no Município de São Paulo Vigilância de Influenza no Município de São Paulo A atividade do vírus da Influenza pode ser variável e imprevisível. No município de São Paulo (MSP), nos últimos anos, o maior número de casos de Síndrome

Leia mais

Pactuação de Diretrizes, Objetivos, Metas e Indicadores

Pactuação de Diretrizes, Objetivos, Metas e Indicadores Pactuação de Diretrizes, Objetivos, Metas e Indicadores - 24 Estado: SANTA CATARINA Status: Pactuação Homologada Ano de Referência: 24 Município: SAO JOSE DO CEDRO Data: /6/27 Hora: 6:52 Região de Saúde:

Leia mais

TUBERCULOSE NA TERCEIRA IDADE NO BRASIL

TUBERCULOSE NA TERCEIRA IDADE NO BRASIL TUBERCULOSE NA TERCEIRA IDADE NO BRASIL Ana Elisa P. Chaves (1), Kleane Maria F. Araújo (2) Maria Luísa A. Nunes (3),Thainá Vieira Chaves (4), Lucas Chaves Araújo (5) 1 Docente Saúde Coletiva-UFCG e-mail:

Leia mais

TUBERCULOSE NO RIO GRANDE DO SUL: PANORAMA EPIDEMIOLÓGICO MAURÍCIO VIEIRA RODRIGUES

TUBERCULOSE NO RIO GRANDE DO SUL: PANORAMA EPIDEMIOLÓGICO MAURÍCIO VIEIRA RODRIGUES TUBERCULOSE NO RIO GRANDE DO SUL: PANORAMA EPIDEMIOLÓGICO MAURÍCIO VIEIRA RODRIGUES PROGRAMA ESTADUAL DE CONTROLE DA TUBERCULOSE PECT/RS HOSPITAL SANATÓRIO PARTENON Julho - 2016 Lucia Mardini DVAS Histórico

Leia mais

Epidemiologia da TUBERCULOSE no Rio Grande do Sul

Epidemiologia da TUBERCULOSE no Rio Grande do Sul Epidemiologia da TUBERCULOSE no Rio Grande do Sul Carla Jarczewski Médica Pneumologista Mestre em Pneumologia UFRGS Coordenadora do PECT-RS Diretora Técnica do HSP 23 de outubro de 2018 Três listas de

Leia mais

PROTOCOLO ROTINA DE INTERNAÇÃO PARA SUSPEITA DE TUBERCULOSE BACILÍFERA

PROTOCOLO ROTINA DE INTERNAÇÃO PARA SUSPEITA DE TUBERCULOSE BACILÍFERA PROTOCOLO ROTINA DE INTERNAÇÃO PARA SUSPEITA DE TUBERCULOSE BACILÍFERA ADMISSÃO HOSPITALAR PARA PACIENTE COM SUSPEITA DE TUBERCULOSE PULMONAR A tuberculose é transmitida por via aérea em praticamente

Leia mais

O TRATAMENTO DA TUBERCULOSE EM MUNICÍPIOS DE PEQUENO PORTE

O TRATAMENTO DA TUBERCULOSE EM MUNICÍPIOS DE PEQUENO PORTE O TRATAMENTO DA TUBERCULOSE EM MUNICÍPIOS DE PEQUENO PORTE *Liliane de Almeida Cardoso¹, Kevin Fontelles Morais², Tânia Maria Ribeiro Monteiro de Figueiredo³. 1 - Discente do terceiro período de Enfermagem

Leia mais

Tuberculose 22 de março de 2018

Tuberculose 22 de março de 2018 Tuberculose 22 de março de 2018 Tuberculose Benefício individual do doente Diagnóstico célere Benefício da comunidade risco de transmissão Tratamento adequado Identificação da população em risco mortalidade

Leia mais

Prestação de Contas 1º trimestre Indicadores de Saúde

Prestação de Contas 1º trimestre Indicadores de Saúde Prestação de Contas 1º trimestre 2012 es de Saúde Cenário atual Transição... Publicação do Decreto nº 7.508, de 28/06/, regulamentando a Lei nº 8.080. Novas regras para os processos operacionais do SUS

Leia mais

Programa Nacional de Luta Contra a Tuberculose. Ponto da Situação Epidemiológica e de Desempenho. Stop TB 2012

Programa Nacional de Luta Contra a Tuberculose. Ponto da Situação Epidemiológica e de Desempenho. Stop TB 2012 Programa Nacional de Luta Contra a Tuberculose Ponto da Situação Epidemiológica e de Desempenho Stop TB 2012 D I A M U N D I A L D A T U B E R C U L O S E DIA MUNDIAL DA TUBERCULOSE 24 de março de 2012

Leia mais

Propomos o Protocolo Para Internação em Hospitais Estaduais de Referência Terciária para Tuberculose

Propomos o Protocolo Para Internação em Hospitais Estaduais de Referência Terciária para Tuberculose Considerando: O Manual Técnico de Controle da Tuberculose do Ministério da Saúde 2010; As Normas de Biossegurança constantes do Manual Técnico de Controle para Tuberculose MS 2010; O perfil Institucional

Leia mais

CVE - DIVISÃO DE TUBERCULOSE AV. DR. ARNALDO 351 6º ANDAR SALA 19 FONE/FAX:

CVE - DIVISÃO DE TUBERCULOSE AV. DR. ARNALDO 351 6º ANDAR SALA 19 FONE/FAX: CVE - DIVISÃO DE TUBERCULOSE AV. DR. ARNALDO 351 6º ANDAR SALA 19 FONE/FAX:3082-2772 DIVISÃO DE TUBERCULOSE E OUTRAS PNEUMOPATIAS TRATAMENTO SUPERVISIONADO Tuberculose Autoras: Claudia Valência Montero

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE SANTO ANTÔNIO DE JESUS SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE PLANO MUNICIPAL PELO FIM DA TUBERCULOSE COMO PROBLEMA DE SAÚDE PÚBLICA

PREFEITURA MUNICIPAL DE SANTO ANTÔNIO DE JESUS SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE PLANO MUNICIPAL PELO FIM DA TUBERCULOSE COMO PROBLEMA DE SAÚDE PÚBLICA PREFEITURA MUNICIPAL DE SANTO ANTÔNIO DE JESUS SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE PLANO MUNICIPAL PELO FIM DA TUBERCULOSE COMO PROBLEMA DE SAÚDE PÚBLICA Santo Antônio de Jesus, Dezembro de 2018. Prefeitura

Leia mais

Descentralização do Programa de Tuberculose para as Unidades de Saúde da Família. Gonzaguinha INTRODUÇÃO

Descentralização do Programa de Tuberculose para as Unidades de Saúde da Família. Gonzaguinha INTRODUÇÃO 1 Descentralização do Programa de Tuberculose para as Unidades de Saúde da Família CARNEIRO, M. V. J. L*... A gente quer do bom e do melhor... A gente quer carinho e atenção A gente quer calor no coração

Leia mais

Prefeitura Municipal de Santo Antônio de Jesus publica:

Prefeitura Municipal de Santo Antônio de Jesus publica: Prefeitura Municipal de Santo Antônio de Jesus 1 Quinta-feira Ano Nº 5351 Prefeitura Municipal de Santo Antônio de Jesus publica: Plano Municipal pelo Fim da Tuberculose como Problema de Saúde Pública.

Leia mais

INCIDÊNCIA E FATORES DE RISCO PARA A SÍFILIS CONGÊNITA NO ESTADO DA PARAÍBA

INCIDÊNCIA E FATORES DE RISCO PARA A SÍFILIS CONGÊNITA NO ESTADO DA PARAÍBA INCIDÊNCIA E FATORES DE RISCO PARA A SÍFILIS CONGÊNITA NO ESTADO DA PARAÍBA Ana Beatriz Gondim (1), Gustavo Vasconcelos (1), Marcelo Italiano Peixoto (1) e Mariana Segundo Medeiros (1), Ezymar Gomes Cayana

Leia mais

Panorama da Atenção Básica no Estado da Bahia. Salvador, Julho de 2018

Panorama da Atenção Básica no Estado da Bahia. Salvador, Julho de 2018 Panorama da Atenção Básica no Estado da Bahia Salvador, Julho de 2018 Bahia População: 15.344.447 hab. % da população SUS dependente: 89,66 (Setembro/ 2017) Equipes de Saúde da Família: 3.626 (Maio/2018)

Leia mais

Programa de. Controle da Tuberculose

Programa de. Controle da Tuberculose Programa de Controle da Tuberculose Coordenação Estadual: Nardele Maria Juncks Sérgio Adam Mendonça Sônia Maura Coelho Mariana Hoffelder Secretaria de Estado da Saúde EPIDEMIOLOGIA 1/3 população mundial

Leia mais

Algoritmos diagnósticos de tuberculose em PVHA, com Teste Rápido Molecular (TRM-TB)

Algoritmos diagnósticos de tuberculose em PVHA, com Teste Rápido Molecular (TRM-TB) Manejo da Coinfecção TB-HIV Algoritmos diagnósticos de tuberculose em PVHA, com Teste Rápido Molecular (TRM-TB) Professora: Denise Arakaki-Sanchez O Ministério de Saúde, através da Nota Informativa CGPNCT/DEVEP/SVS/MS

Leia mais

RESUMOS SIMPLES...161

RESUMOS SIMPLES...161 Encontro de Ensino, Pesquisa e Extensão, Presidente Prudente, 5 a 8 de outubro, 2009 160 RESUMOS SIMPLES...161 Encontro de Ensino, Pesquisa e Extensão, Presidente Prudente, 5 a 8 de outubro, 2009 161 RESUMOS

Leia mais

TUBERCULOSE ELIANE FONSECA MÉDICA INFECTOLOGISTA PROFESSORA DO MÓDULO DE INTERAÇÃO EM SAÚDE NA COMUNIDADE-CESUPA

TUBERCULOSE ELIANE FONSECA MÉDICA INFECTOLOGISTA PROFESSORA DO MÓDULO DE INTERAÇÃO EM SAÚDE NA COMUNIDADE-CESUPA TUBERCULOSE * ELIANE FONSECA MÉDICA INFECTOLOGISTA PROFESSORA DO MÓDULO DE INTERAÇÃO EM SAÚDE NA COMUNIDADE-CESUPA DECLARAÇÃO DE CONFLITOS DE INTERESSE Participação patrocinada em reunião de atualização

Leia mais

AMANDA DE SOUZA ÁRTHUR UREL ROBINSON SIMÕES JÚNIOR THAÍS RIBEIRO DINI. Acadêmicos da Faculdade Fluminense de Medicina HUAP/UFF

AMANDA DE SOUZA ÁRTHUR UREL ROBINSON SIMÕES JÚNIOR THAÍS RIBEIRO DINI. Acadêmicos da Faculdade Fluminense de Medicina HUAP/UFF UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE (UFF) CENTRO DE CIÊNCIAS MÉDICAS (CCM) HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ANTÔNIO PEDRO (HUAP) FACULDADE FLUMINENSE DE MEDICINA (FFM) INSTITUTO DE SAÚDE COLETIVA (ISC) DEPARTAMENTO

Leia mais

1) Breve revisão de indicadores 2) Incidência 3) Relações entre incidência e prevalência 4) Medidas de incidência

1) Breve revisão de indicadores 2) Incidência 3) Relações entre incidência e prevalência 4) Medidas de incidência Saúde Coletiva e Ambiental Aula 9 Indicadores de Saúde: morbidade I Prof. Ricardo Mattos Bibliografia de Referência: Medronho, 2008 (Cap. 3) UNIG, 2009.1 Sumário da Aula 1) Breve revisão de indicadores

Leia mais

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS PACIENTES DIAGNOSTICADOS COM HIV NO BRASIL NA DÉCADA

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS PACIENTES DIAGNOSTICADOS COM HIV NO BRASIL NA DÉCADA PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS PACIENTES DIAGNOSTICADOS COM HIV NO BRASIL NA DÉCADA 2006-2015. Introdução: João Paulo Teixeira da Silva (1); Augusto Catarino Barbosa (2). (1) Universidade Federal do Rio Grande

Leia mais

Situação da transmissão da Dengue no Município de São Paulo em 2015

Situação da transmissão da Dengue no Município de São Paulo em 2015 Situação da transmissão da Dengue no Município de São Paulo em 2015 Coletiva de imprensa 18/10/2015 Coeficiente de incidência acumulado de dengue, Estado e Município de São Paulo - 2015 Fonte: ESP: CVE

Leia mais

Vigilância = vigiar= olhar= observar= conhecer.

Vigilância = vigiar= olhar= observar= conhecer. Vigilância Epidemiológica Histórico: Antes da primeira metade da década de 60. Observação sistemática e ativa de casos suspeitos ou confirmados de Doenças Transmissíveis. Tratava-se da vigilância de pessoas,

Leia mais

BACILOSCOPIA NEGATIVA NO DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DA TUBERCULOSE E MICOBACTERIOSE EM CENTROS DE DETENÇÃO PROVISÓRIA NA REGIÃO DO ABC PAULISTA

BACILOSCOPIA NEGATIVA NO DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DA TUBERCULOSE E MICOBACTERIOSE EM CENTROS DE DETENÇÃO PROVISÓRIA NA REGIÃO DO ABC PAULISTA BACILOSCOPIA NEGATIVA NO DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DA TUBERCULOSE E MICOBACTERIOSE EM CENTROS DE DETENÇÃO PROVISÓRIA NA REGIÃO DO ABC PAULISTA Cergole-Novella MC 1, Carmo AMS 1, Redondaro AAA 1, Candido

Leia mais

MORBIDADE HOSPITALAR E MORTALIDADE POR DIABETES MELLITUS: RECIFE, 2016 e 2017

MORBIDADE HOSPITALAR E MORTALIDADE POR DIABETES MELLITUS: RECIFE, 2016 e 2017 Prefeitura do Recife Secretaria de Saúde Diretoria Executiva de Vigilância à Saúde Unidade de Vigilância Epidemiologia MORBIDADE HOSPITALAR E MORTALIDADE POR DIABETES MELLITUS: RECIFE, 2016 e 2017 Recife

Leia mais

CENTRO ESTADUAL DE VIGILÂNCIA DIVISÃO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO SOBRE A SITUAÇÃO DA INFLUENZA NO RS 24/06/11

CENTRO ESTADUAL DE VIGILÂNCIA DIVISÃO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO SOBRE A SITUAÇÃO DA INFLUENZA NO RS 24/06/11 BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO SOBRE A SITUAÇÃO DA INFLUENZA NO RS 24/06/11 Em 2009, o mundo enfrentou pandemia de Influenza por um novo subtipo viral, com grande repercussão na saúde das pessoas e sobrecarga

Leia mais

Cadastro metas para Indicadores de Monitoramento e Avaliação do Pacto pela Saúde - Prioridades e Objetivos Estado: GOIAS

Cadastro metas para Indicadores de Monitoramento e Avaliação do Pacto pela Saúde - Prioridades e Objetivos Estado: GOIAS Cadastro metas para Indicadores de Monitoramento e Avaliação do Pacto pela Saúde - Prioridades e Objetivos Estado: GOIAS PACTO PELA VIDA PRIORIDADE: I - ATENCAO A SAUDE DO IDOSO. OBJETIVO: PROMOVER A FORMACAO

Leia mais

03/07/2012. Estratégia SIR(PAL) Curso Nacional de infec e tuberculose-2012

03/07/2012. Estratégia SIR(PAL) Curso Nacional de infec e tuberculose-2012 Estratégia SIR(PAL) Curso Nacional de infec e tuberculose-2012 ACMLemos Prof. Associado da FAMED/UFBA Doutor em Medicina e Saude Chefe Serviço Pneumologia HUPES/UFBA Coordenador do Núcleo de Pesquisa em

Leia mais

CHAMAMENTO PÚBLICO TUBERCULOSE

CHAMAMENTO PÚBLICO TUBERCULOSE CHAMAMENTO PÚBLICO TUBERCULOSE Por que uma chamada para um desafio? Transparência. A oportunidade é amplamente comunicada a todos que possam trazer ideias e possíveis soluções na sociedade. Por que uma

Leia mais

A Transmissão da Tuberculose, a Cobertura da Rede Básica de Saúde e a Sustentação da Endemia no Município do Rio de Janeiro

A Transmissão da Tuberculose, a Cobertura da Rede Básica de Saúde e a Sustentação da Endemia no Município do Rio de Janeiro A Transmissão da Tuberculose, a Cobertura da Rede Básica de Saúde e a Sustentação da Endemia no Município do Rio de Janeiro Cecilia Nicolai 1, Rosanna Iozzi 1, Lucia Santos 2 1 Secretaria Municipal de

Leia mais

Trabalho Final Atividades Integradoras IV. Aline dos Santos Novaes Martins

Trabalho Final Atividades Integradoras IV. Aline dos Santos Novaes Martins Trabalho Final Atividades Integradoras IV Aline dos Santos Novaes Martins Centro de Vigilância Epidemiológica do Estado de São Paulo CVE/SP Missão A missão do Centro de Vigilância Epidemiológica Alexandre

Leia mais