TECNOLOGIA DE BAIXO IMPACTO PARA ESCAVAÇÃO DE TÚNEIS EM CENTROS URBANOS. Márcio Pellegrini Ribeiro- Consórcio Via Amarela

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1 TECNOLOGIA DE BAIXO IMPACTO PARA ESCAVAÇÃO DE TÚNEIS EM CENTROS URBANOS Márcio Pellegrini Ribeiro- Consórcio Via Amarela

2 A CONSTRUÇÃO DA LINHA 4 DO METRÔ CENÁRIO EXISTENTE VIAS ARTERIAIS DE TRÁFEGO INTENSO. REGIÕES URBANAS DENSAMENTE OCUPADAS. EXTENSA MALHA DE REDES DE UTILIDADES. DESAFIOS EXECUTAR UMA LINHA DE METRÔ SOB AS CONDIÇÕES ACIMA. MINIMIZAR OS IMPACTOS DE UMA OBRA SUBTERRÂNEA NO DIA-A-DIA DA SOCIEDADE (TRÁFEGO PESADO NAS VIAS, RUÍDO, POEIRA). EVITAR IMPACTOS NO FUNCIONAMENTO DAS REDES DE UTILIDADES. EVITAR IMPACTOS AMBIENTAIS. EVITAR IMPACTOS AOS MORADORES DA REGIÃO.

3 O TRECHO EM SHIELD DA LINHA 4 LINHA 2 VERDE LINHA 3 VERMELHA 9 NATM Estação Faria Lima R. dos Pinheiros 1 Ventilação Cunha Gago 2 Estação Fradique Coutinho Brasil 3 Av. Rebouças Incor Estação Oscar Freire 4 Estação Paulista José Eusébio 5 Roosevelt Estação Higienópolis Rio Branco Estação República R. da Consolação Av. Ipiranga João Teodoro Estação Luz LINHA 1 AZUL

4 1. BAIXA COBERTURA SOB GALERIA M1 a M5: marcos superficiais. T1 a T4: tassômetros.

5 2. PROXIMIDADE LATERAL COM FUNDAÇÃO DE EDIFÍCIO BANCO ITAÚ CORTINA DE JG INCLINADO AV. REBOUÇAS

6 3. COBERTURA DE ARGILA ORGÂNICA ALUVIÃO VSE BRASIL AV. BRASIL

7 4. TRAVESSIA SOB LINHA 2 INSTRUMENTAÇÃO LINHA 2 Nível hidráulico de precisão. Recalque máximo na Linha 2: ~1,5mm

8 5. COMPLEXO VIÁRIO ROOSEVELT COMPLEXO 3,12 VIÁRIO ROOSEVELT LIGAÇÃO LESTE-OESTE 6,44 4,00 12,00 4,00 6,44 3,12 LIGAÇÃO LESTE/OESTE VSE ROOSEVELT 6,13 6,39 EIXO DO "SHIELD" EIXO ENTREVIA SEÇÃO DE PROJETO

9 6. EDIFÍCIO COPAN Construção em Início do monitoramento de recalques em Recalques acumulados em até 380mm, aproximadamente.

10 7. BAIXA COBERTURA COM INTERFERÊNCIAS ESTAÇÃO REPÚBLICA

11 8. PASSAGEM SOB FUNDAÇÃO DE EDIFÍCIO ED. STA ROSÁRIA

12 9. ELEVADA PRESSÃO HIDROSTÁTICA ESTAÇÃO LUZ ESTAÇÃO LUZ

13 CARACTERÍSTICAS DO SHIELD DA LINHA 4 DIÂMETRO DE ESCAVAÇÃO: 9,46 m. DIÂMETRO EXTERNO DOS ANÉIS: 9,13 m. VOLUME TEÓRICO DO ESPAÇO ANELAR: 4,82 m 3 /m. VELOCIDADE MÁXIMA DE AVANÇO: 55 mm/min = 3,3 m/h. TEMPO DE MONTAGEM DOS ANÉIS: ~ 30 min. CAPACIDADE MÁXIMA DA CORREIA TRANSPORTADORA: 630 m 3 /h. PESO DO SHIELD: 1050 tf. PESO DA RODA DE CORTE: 300 tf. COMPRIMENTO DO SHIELD: 11,50 m. POTÊNCIA TOTAL INSTALADA: KVA. POTÊNCIA DA RODA DE CORTE: 3680 KW. PRESSÃO MÁXIMA DE FRENTE: 5 bar (50mca). TORQUE MÁXIMO DA RODA DE CORTE: KNm. FORÇA MÁXIMA DE AVANÇO: KN. PESO DO BACKUP: 800 tf. COMPRIMENTO DO BACKUP: 63,50 m.

14 COMPONENTES DO SHIELD Frente de escavação 2 Roda de corte 3 Escudo (Shield) 5 4 Câmara de escavação 5 Câmara hiperbárica 6 Cilindros de avanço 7 Transportador helicoidal Eretor de anéis 9 Anel Alimentador dos segmentos do anel 11 Espaço anelar 6 CABINE DE COMANDO DO SHIELD

15 PRINCIPIO DE FUNCIONAMENTO DO EPB (EARTH PRESSURE BALANCE SHIELD) PRESSÃO DE ÁGUA PRESSÃO DE SUPORTE PRESSÃO DE TERRA

16 GROUTEAMENTO DOS ANÉIS PRINCIPAIS FUNÇÕES DO GROUTEAMENTO: Preenchimento do espaço anelar. Auxílio na estanqueidade dos anéis. Preenchimento de eventuais vazios no maciço. Controle de deformações do maciço vs. Controle de pressão de injeção. PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DO GROUT: Bi-componente: A = calda de cimento e bentonita. B = Silicato de sódio (acelerador). Injeção simultânea com avanço do Shield.

17 CONDICIONAMENTO DO MATERIAL ESCAVADO PRINCIPAIS FUNÇÕES DA ESPUMA: Impermeabilização da frente. Baixa permeabilidade do material para controle de pressões. Homogeneização do material para transporte por correia. Diminuição do desgaste das peças. COMPOSIÇÃO DA ESPUMA: AR ÁGUA ESPUMA TENSOATIVO LIQUIDO POLÍMERO COMPONENTE MATERIAL BIODEGRAVÁVEL

18 TECNOLOGIA DOS ANÉIS geometria ligeiramente cônica para permitir conformação das curvas. 7 segmentos + 1 chave. fck = 45 Mpa. anéis reforçados com fibras metálicas.

19 FUNCIONAMENTO DA FÁBRICA DE ANÉIS área da fábrica = m². instalações = m². pátio de estocagem = m² (1300 anéis, ou ~2000m de túnel).

20 FUNCIONAMENTO DA FÁBRICA DE ANÉIS Depósito Fibra de aço Central Misturadora de Concreto com misturador Central de GLP Baia coberta 3 Silos de Cimento Caldeira para Produção Vapor e Conjunto Compressor + Pulmão + Desumidificador de linha Baia descoberta

21 FUNCIONAMENTO DA FÁBRICA DE ANÉIS Sistema carrossel com 9 estações básicas de trabalho; 4 jogos de formas + 1 forma invert adicional (37 formas); 3 túneis de cura a vapor; Cabine de concretagem da central totalmente informatizada.

22 TRANSPORTE DE MATERIAL ESCAVADO SAÍDA DA BOTA- Média diária CORREIA de material transportado: 2400m³. ESPERA Volume máximo transportado: 3400m³/dia. Capacidade da correia transportadora: 630m³/h. Caminhões carregados diariamente: Média: CORREIA 230 un. TRANSPORTADORA Máximo: 340 un. CARTUCHO DA CORREIA

23 m/dia 25,00 VELOCIDADE DE ESCAVAÇÃO DO SHIELD (m/dia) m/dia 16,00 20,00 12,65 13,86 20,48 13,68 13,73 14,21 14,48 14,00 10,68 11,04 11,22 18,17 17,48 17,82 12,00 15,00 14,50 14,21 10,00 11,66 8,10 12,92 12,39 11,38 8,00 10,00 5,00 3,75 3,75 RECORDE DIÁRIO DE ESCAVAÇÃO: 21 anéis 31,50m (comprimento de túnel) 2215m³ (volume escavado) 6,00 4,00 2,00 0, MESES 0,00 MÉDIA DIÁRIA MÉDIA ACUMULADA

24 TRATAMENTO DE EFLUENTES ESPUMA DE CONDICIONAMENTO DO MACIÇO (BIODEGRADÁVEL). SEDIMENTAÇÃO DE PARTÍCULAS (MATERIAL ESCAVADO). PH BÁSICO (CIMENTO DO GRAUTE).

25 TECNOLOGIA DE BAIXO IMPACTO PARA ESCAVAÇÃO DE TÚNEIS EM CENTROS URBANOS LINHA 4 - ESTAÇÃO HIGIENÓPOLIS LINHA 4 - ESTAÇÃO PAULISTA LINHA 1 DO METRÔ DE SÃO PAULO TRECHO 5 - PARAÍSO

26 CONSÓRCIO VIA AMARELA CHEGADA NA ESTAÇÃO PAULISTA MAIO MUITO OBRIGADO